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-_Aula_3_-_Riscos_Ambientais

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Aula 3. Riscos Ambientais
Julho-agosto/2021
Curso Métodos de Análises de Riscos e Mapa de Riscos
Curso COSAT FAGRO / UFRGS
TRABALHO OPCIONAL
Tipo de Trabalho
Proposta 1: Estrutura Científica
Proposta 2: Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...
Proposta de Calendário
Período de discussão e escrita do Trabalho:
Encaminhamento do Pré Trabalho para contribuições:
Período de redação final do Trabalho:
Entrega e apresentação (opcional) do Trabalho Final:
Trabalho de Conclusão: Opcional
Estrutura Científica: Proposta 1
1. Elementos pré-textuais
1.1 Capa
1.2 Folha de rosto
1.3 Resumo
2. Elementos Textuais
2.1 Introdução
2.2 Desenvolvimento
2.2.1 Capítulo(s) Contextualização
2.2.2 Capítulo(s) temáticos
2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver
2.3 Conclusão
3. Elementos Pós-Textuais
3.1 Referências
3.2 Anexo
* NBR 14724: 2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação
Adaptável ao 
Método de Pesquisa
Métodos de Pesquisa: Proposta 1
Estudo de Caso: pesquisa sobre determinado indivíduo, 
família, grupo ou comunidade, para analisar aspectos 
variados sobre sua vida.
Pesquisa Bibliográfica: estudo de materiais publicadas em 
livros, artigos, dissertações e teses, constituindo-se em uma 
pesquisa descritiva ou experimental.
Pesquisa Descritiva: quando se registra, analisa e 
correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los.
Pesquisa Documental: é realizada uma investigação, por 
meio de documentos, com o objetivo de descrever e 
comparar os costumes, comportamentos, diferenças e 
outras.
Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...: Proposta 2
- Escrita livre, com estrutura e método próprios
- Sem limite para tamanho e forma de apresentação
Riscos Ambientais
Perigo
◼ uma ou mais condições de uma variável 
com potencial necessário para causar 
danos, como: lesões pessoais, danos a 
equipamentos e instalações físicas, danos 
ao meio-ambiente, perda de material em 
processos, perda da capacidade produtiva
◼ é a fonte (agente físico, fator humano, 
situação ou condição) que tem o potencial 
para contribuir ou causar um efeito 
indesejado (lesão, morte ou dano material) 
quando não controlado
Perigo
◼ é uma propriedade inerente de um agente 
físico, químico, biológico, ou conjunto de 
condições que apresentam potencial para 
um acidente
◼ Ex: o transporte rodoviário de uma carga 
inflamável é uma atividade inerentemente 
perigosa. O risco envolvido é expresso em 
termos de Probabilidade x Severidade
◼ Um perigo, assim, pode ser uma causa ou 
um fator que contribui para um risco
Risco
◼ probabilidade de possíveis danos dentro de 
um período específico de tempo, em um 
cenário específico 
❑ probabilidade x gravidade
◼ é a combinação da probabilidade e das 
consequências de ocorrer um evento 
perigoso
❑ o termo risco deve ser entendido como sendo um 
adjetivo que caracteriza o perigo, podendo este 
ter um risco alto ou baixo por exemplo
file:///F:/materiais novos/+ NBR 31000 - Risco.pdf
O QUE É PERIGO:
PERIGO
Situação ou fonte 
potencial de dano 
em termos de 
acidentes pessoais, 
doenças, danos 
materiais e ao meio 
ambiente de 
trabalho, ou a 
combinação dos 
mesmos
PERIGO
Situação ou fonte 
potencial de dano 
em termos de 
acidentes pessoais, 
doenças, danos 
materiais e ao meio 
ambiente de 
trabalho, ou a 
combinação dos 
mesmos
RISCO
Combinação da 
probabilidade e 
gravidade 
(Conseqüência) de 
um determinado 
evento (perigo) 
ocorrer.
O QUE É PERIGO E O QUE É RISCO:
https://www.youtube.com/watch?v=aIjwdWgxbXo
• Antecipação – identificar os potenciais de riscos e perigos à saúde, antes que
um determinado processo industrial/administrativo seja implementado ou
modificado, ou que novos agentes geradores de riscos sejam introduzidos no
ambiente de trabalho.
• Reconhecimento – análise e observação do ambiente de trabalho a fim de
identificarmos os agentes existentes, os potenciais de riscos a eles associados e
qual a prioridade de avaliação e a política existente neste ambiente.
• Avaliação – Designa principalmente as medições e monitorizações que serão
conduzidas no ambiente de trabalho.
• Controle – Está associado a minimização ou eliminação dos potenciais de
exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho.
Princípios para Tratamento de Riscos à Saúde
RISCOS AMBIENTAIS
A verificação das condições ambientais tem
como objetivo antecipar, reconhecer,
avaliar e controlar todos os fatores ou
agentes de RISCO do ambiente de trabalho,
que podem causar danos à saúde do
trabalhador.
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos ambientais são 
fatores ou agentes que, 
dependendo da atividade 
que é desenvolvida nos 
ambientes de trabalho e 
dentro de certas condições 
irão causar danos à saúde 
do trabalhador. 
E não tem nada a ver com 
riscos ao meio ambiente.
Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde
➢ Tempo de exposição
➢ Susceptibilidade do indivíduo
➢ Concentração ou intensidade
➢ Forma do agente
➢ Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos
➢ Falta de sinalização
➢ Falta de treinamento
➢ Desconhecimento dos riscos
➢ Falta de equipamentos de proteção
➢ Inobservância das normas de segurança.
RISCOS AMBIENTAIS 
Classificação do Riscos 
➢ Agentes Físicos
➢ Agentes Químicos
➢ Agentes Biológicos
➢ Agentes Ergonômicos
➢ Agentes de Acidentes
Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências 
Riscos Físicos
Agentes Físicos – Conceitos e Consequências 
Ruído: Barulho ou som indesejável produzidos por
máquinas, equipamentos ou processos.
Efeitos à Audição 
Sensação de Zumbido 
Surdez Temporária 
Ruptura do Tímpano 
Surdez Permanente 
Ruído 
Efeitos no Trabalho
Problemas na comunicação 
Baixa concentração 
Desconforto 
Cansaço 
Nervosismo 
Diminuição da produtividade 
Ruído 
Efeitos ao Organismo
Aumento da pressão 
arterial 
Ansiedade e tensão 
Insônia 
Alterações menstruais 
Impotência sexual 
Desequilíbrio emocional 
Contração dos músculos 
Estreitamento dos vasos 
sangüíneos 
Vibrações 
Vibrações Mecânicas: São oscilações, tremores,
balanços, movimentos vibratórios e trepidações produzidas
por máquinas e equipamentos.
Vibrações Localizadas 
Alterações Neuro-Vasculares 
Problemas nas Articulações 
Osteoporose 
Vibrações 
Vibrações de Corpo Inteiro 
Problemas na coluna vertebral 
Dores lombares 
Lesões nos rins 
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências 
Temperaturas Extremas
São condições térmicas rigorosas
bastante diferentes daquelas a que o
organismo humano está habitualmente
submetido, onde o trabalhador realiza
suas atividades profissionais.
Temperaturas Extremas
Calor Intenso 
Insolação 
Prostração Térmica 
Desidratação 
Queimaduras
Câimbras do calor 
Fadiga
Frio Intenso 
Enregelamento dos 
membros 
Hipotermia 
Ulcerações do frio 
Pressões Anormais 
Pressões Anormais: são as pressões a que estão expostos
trabalhadores que realizam suas atividades abaixo ou
acima do nível do mar.
Intoxicação pelo gás carbônico (CO2) 
Embolia 
Radiações Ionizantes 
Radiações Ionizantes: energia produzida por materiais
artificiais ou naturais que afetam gravemente o organismo
humano como: césio, cobalto, aparelhos de RX, ultra-
sonografia, irídio, etc..
Anemia
Câncer 
Leucemia 
Alterações Genéticas 
Queda de Cabelo 
Etc. 
Radiações não ionizantes
Energia eletromagnética encontrada em diversas formas: 
Radiação Infravermelha -
também chamada de calor
radiante, é bastante
comum em indústrias
siderúrgicas e metalúrgicas.
Radiação Ultravioleta - são encontradas em operações de solda
elétrica, fusão de metais, calor radiante do sol.
Radiações não ionizantes
Radiação a laser - - Encontradas nas atividades de
levantamento topográficos, medicinas, comunicações.
Radiação de microondas - são bastante utilizadas nas
comunicações sendo produzida em instalações de radar e
rádio transmissores.
Queimaduras 
Conjuntivite 
Catarata 
Câncerde pele 
Alterações no SNC 
Sistema Nervoso Central
Riscos Físicos
https://www.youtube.com/watch?v=shSqBTJeBe8
Riscos Químicos
Conceitos
Agentes Químicos 
Conceitos
Agentes Químicos 
São agentes ambientais causadores em potencial de
doenças profissionais devido a sua ação química sobre o
organismo do trabalhador.
Gases
Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso como:
metano, monóxido de carbono, etc.
Agentes Químicos 
Poeira
Partículas sólidas 
em suspensão no 
ar derivadas de 
esmerilhamento, 
trituração, impacto, 
manejo de 
materiais, etc. 
Fumos
Partículas sólidas 
suspensas no ar 
geradas pelo processo 
de condensação de 
vapores metálicos 
como: chumbo, 
antimônio, manganês, 
ferro, etc. 
Agentes Químicos 
Névoas
Agentes Químicos 
Partículas em 
suspensão 
derivadas de: 
pintura por pistola, 
spray, processo de 
lubrificação, etc. 
Neblina São gotículas em suspensão 
formadas pela condensação de 
gás ou vapor, pela dispersão 
de líquido por formação de 
espuma, ou ainda, por 
atomização.
Agentes Químicos 
Vapores 
Fase gasosa de uma 
substancia que nas 
Condições Normais de 
Temperatura e Pressão 
é sólida ou líquida 
como: vapor de 
gasolina, álcool, 
benzeno, etc. 
Agentes Químicos 
Agentes Químicos 
SUBST. COMPOSTOS OU 
PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL
Podem englobar qualquer uma das 
formas de riscos químicos 
apresentadas anteriormente como: 
soda cáustica, ácidos, cálcio, etc. 
Agentes Químicos 
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS 
VIA RESPIRATÓRIA 
Bronquites 
Pneumoconioses 
Asma 
Agentes Químicos 
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS 
VIA CUTÂNEA 
Dermatoses 
Anemia 
Alterações na circulação e 
oxigenação do sangue 
Agentes Químicos 
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS 
VIA DIGESTIVA 
Intoxicação acidental 
Riscos Biológicos
Agentes Biológicos
São microorganismos presentes no ambiente de
trabalho, causadores de doenças com as quais pode o
trabalhador entrar em contato no exercício de suas
atividades profissionais.
Principais agentes biológicos: 
Bactérias 
Parasitas
Vírus 
Bacilos 
Protozoários
Fungos 
Agentes Biológicos
Conseqüências à saúde do trabalhador: 
Tuberculose 
Tétano 
Brucelose 
Febre tifóide 
Gripe 
Malária
Leptospirose
Febre amarela
AIDS
Cólera
Pandemia COVID-19
Riscos Biológicos
https://www.youtube.com/watch?v=Of-Cn7jWNSc
Riscos Ergonômicos
Agentes de Riscos Ergonômicos
São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta de adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas do 
trabalhador.
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do 
ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há 
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão: 
trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas; 
repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e trabalho 
noturno; jornada de trabalho.
Ergonomia - NR 17
Portaria 3214/78 MTE 
Condição de trabalho: carga física, mobiliário, 
postura, exigêncial sensorial e equipamentos.
Condições ambientais de trabalho: (conforto) 
ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade
Organização do trabalho: norma de produção,
modo operatório, exigência de tempo, 
determinação do conteúdo-tempo, ritmo de 
trabalho e o conteúdo das tarefas.
Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na Saúde
Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e 
posições incômodas: 
Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como 
hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, 
acidentes, problemas de coluna, etc.
Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos, 
jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de 
responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade, 
responsabilidade):
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho 
digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na 
vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial, 
taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas, 
tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados.
Principais Fatores Individuais de Riscos Ergonômicos 
Esforço físico intenso 
Imposição de ritmos excessivos 
Levantamento e transporte manual de peso 
Exigência de postura inadequada 
Controle rígido de produtividade 
Jornada de trabalho prolongada 
Trabalho em turno e noturno 
Monotonia e repetitividade 
Equação ligando os diferentes fatores de 
Riscos Ergonômicos(Claudon e Cnocaert, 1994)
REPETITIVIDADE 
DURAÇÃO
ENVELHECIMENTO ESTRESSE
POSTURA 
FUNCIONALCAPACIDADE
SOLICITAÇÃO
RISCO =
ESFORÇO 
ORGANIZAÇÃO
SER HUMANO
CONDIÇÃO
FISICA
EQUAÇÃO 
PESSOAL
Conseqüências à saúde o trabalhador 
Cansaço 
Hipertensão arterialFraqueza 
Alterações do sono 
Alterações da libido e da vida social
Dores musculares 
Taquicardia 
Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.) 
Angina Infarto 
Diabetes DORT
Ergonomia: Multidiciplinariedade no 
Tratamento dos Riscos
Interdisciplinaridade da Ergonomia (Hubault, 1992, modificado por Vidal, 1998)
Ergonomia: Diferentes Dimensões
* Posto de trabalho
** Situação de trabalho
*** Contexto da atividade
(Processo)
Estresse Físico/Psíquico:
Meio Ambiente do Trabalho
Condição de trabalho
Organização do trabalho
Ambiente de trabalho
Sofrimento
Adoecimento
Carga de trabalho
Fatores 
F + P
Capacidade de
Adaptação
+
Suscetibilidade
Individual
Ergonomia:
Condições e Organização do Trabalho
Manter o topo da tela ao nível dos olhos e
distante cerca de um comprimento de braço
Manter a cabeça e pescoço em posição reta,
ombros relaxados;
Manter a região lombar (as costas) apoiada no
encosto da cadeira ou em um suporte para as
costas;
Manter o antebraço,punhos e mãos em linha
teclado;
Manter o cotovelo junto ao corpo;
Manter um espaço entre a dobra do joelho e a
extremidade final da cadeira;
Manter ângulo igual ou superior a 90o para as
dobras dos joelhos e do quadril;
Manter os pés apoiados no chão ou quando
recomendado, usar descanso para os pés.
45 cm ~ 70 cm
Ergonomia: condições de trabalho
Carga Física
Ergonomia: organização do trabalho –
Carga Psíquica
Situação:
- alta rotatividade
- faltas de Pessoal
- falta de condições
- profissionais
estressados
...
61
Ergonomia: organização do trabalho –
Estresse
Soma de respostas físicas 
e mentais causadas por 
determinados estímulos 
externos e processos que 
provocam no indivíduo o 
desgaste físico e mental.
Fatores e co-fatores de risco de 
Problemas Músculo Esqueléticos - PME 
(Aptel 1993)
Indivíduo
Estresse
Organização 
do trabalho
(clima social)
Equação pessoal
(sexo, idade, antecedentes 
médicos ...)
Fatores biomecânicos 
e outros fatores
(repetitividade, esforço, 
posturas, frio, vibrações)
Problemas músculo-esqueléticos
Co-fatores
de risco
Empresa
Fatores
de risco
63
Ergonomia: organização do trabalho –
Transtorno mental 
3ª causa de afastamento 
do trabalho de 2008 para 
cá, é a completa exaustão 
emocional. 
O acometido pela doença
não consegue mais 
exercer o trabalho a que 
antes se dedicava 
arduamente
64Desconfortável
Confortável
Rotinas de Trabalho
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
Condições
Inseguras
Riscos Inerentes ao
Trabalho
POTENCIALIZAÇÃO DOS RISCOS
Atividade Insegura
Falhas, defeitos, irregularidades, carência de 
dispositivos de segurança que põe em risco 
a integridade física e/ou a saúde das 
pessoas ou das instalações e dos 
equipamentos.
Ergonomia: condições de trabalho
Condição insegura leva à perda do 
CONTROLE da situação de risco.
Exemplo:
Corrente elétrica ->risco inerente
Condições inseguras -> instalaçõesmal 
feitas ou improvisadas.
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
◼ Falta de proteção em máquinas e 
equipamentos
◼ Proteções inadequadas ou defeituosas
◼ Deficiência de maquinaria e ferramental
◼ Passagens perigosas
◼ Defeitos nas edificações
◼ Instalações elétricas inadequadas ou 
defeituosas.
◼ Iluminação inadequada
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
◼ Ventilação inadequada
◼ Falta de EPI
◼ Falhas de projetos
◼ Erros ou desvios em instalações
◼ Falta ou falha de manutenção
◼ Desvios ou improvisação nos processos
◼ Desorganização e indisciplina
◼ Falta de verbas
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
◼ Maneira como as pessoas se expõe ao 
perigo.
◼ Conscientes
◼ Inconscientes
◼ Circunstanciais: algo mais forte leva a 
prática do ato inseguro.
EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco.
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
◼ Ficar junto ou sob cargas suspensas
◼ Colocar parte do corpo em lugar perigoso
◼ Usar máquinas sem habilitação ou 
autorização
◼ Imprimir excesso de velocidade ou 
sobrecarga
◼ Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em 
movimento
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
◼ Improvisação ou mau emprego de 
ferramentas manuais
◼ Uso de dispositivos desegurança inutilizados
◼ Não usar proteções individuais
◼ Uso de roupas inadequadas ou acessórios 
desnecessários
◼ Manipulação insegura de produtos químicos
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
◼ Transportar ou empilhar inseguramente
◼ Fumar ou usar chamas em lugares indevidos
◼ Tentativa de ganhar tempo
◼ Brincadeiras e exibicionismo
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
Riscos Ergonômicos
https://www.youtube.com/watch?v=E_6ZmQlajz0
Riscos de Acidentes
Agentes de Acidentes
Agentes de Acidentes
Alguns riscos de acidentes
Arranjo físico inadequado 
Máquinas e equipamentos sem proteção 
Ferramentas inadequadas ou defeituosas 
Iluminação inadequada 
Eletricidade 
Probabilidade de incêndio ou explosão 
Animais peçonhentos 
Armazenamento inadequado 
Outras situações de risco. 
Agentes de Acidentes
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde 
Relativas ao Ambiente 
➢Substituição do produto tóxico 
➢Mudança do processo ou equipamentos 
➢Enclausuramento ou confinamento
➢Ventilação
➢Umectação
➢Segregação
➢Manutenção e conservação
➢Ordem e limpeza.
Agentes de Acidentes
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde 
Relativas ao Trabalhador 
Equipamento de proteção individual 
Limite de tolerância 
Vacinação
Controle médico permanente. 
Riscos Acidentes
https://www.youtube.com/watch?v=Rt4FUC5buT4
Riscos Toxicológicos
• Relação Dose-Resposta – Produto da concentração (C) do agente pela
duração de tempo (T) da exposição ao mesmo.
• Vias de Penetração – As principais vias de penetração dos agentes
químicos no organismo são:
- Respiratórias;
- Cutânea;
- Digestiva.
• Tipos de Intoxicações – As intoxicações podem ser:
• Agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em curto
espaço de tempo, por exposição a altas concentrações.
• Crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo, porém a
longo prazo, por exposições contínuas a baixos níveis de concentração.
Riscos Toxicológicos
Tipos de Agentes Tóxicos:
A classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o organismo.
Irritantes: devido a uma ação química ou corrosiva, têm a propriedade de
produzir inflamação nos tecidos com os quais entram em contato. Atuam
principalmente nas mucosas das vias respiratórias, conjuntiva ocular, etc. Ex.:
amoniaco, cloro, ácido sulfúrico.
Asfixiantes: estas podem ser de dois tipos:
- Simples: não interferem nas funções do organismo, mas reduzem a
concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio.
- Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no sangue ou nos
tecidos. Ex.: monóxido de carbono.
Riscos Toxicológicos
Tipos de Agentes Tóxicos:
Classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre
o organismo.
Narcóticos: ação depressiva sobre o sistema nervoso
central, produzindo efeito anestésico, após terem sido
absorvidos pelo sangue. Ex.: éter etílico, acetona.
Intoxicantes Sistêmicos: são compostos que podem
causar tanto intoxicações agudas quanto crônicas em
sistemas do organismo.
Riscos Toxicológicos
Tipos de Agentes Tóxicos:
Riscos Toxicológicos
Material Particulado: são compostos sólidos que se mantêm em
suspensão e podem causar efeitos nocivos.
 Poeiras produtoras de fibrose;
 Poeiras Inertes
 Partículas 
alergizantes e 
irritantes.
Toxicologia Ocupacional
Agrotóxicos
https://www.youtube.com/watch?v=cf6PIyfLmsA
https://www.youtube.com/watch?v=-qiA-5dp6CQ
Estudos de Casos: 
Exposição a Riscos
Exposição a Riscos: Estudos de Casos
Fadiga Visual
Proteção Respiratória
Vibrações
Ruídos
Pressões
MELO, Carlos Haddad de.AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA. Universidade Estadual do Norte 
Fluminense Darcy Ribeiro - Uenf 
http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf - acesso em: 16 out. 2013).
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf - acesso em 16 out. 2013
http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em
frente ao computador. O uso da informática é cada vez
mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico.
Este hábito tem exigido cada vez mais dos olhos
humanos, gerando conseqüências como a Síndrome
Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer
Vision Syndrome).
A síndrome, também conhecida como fadiga visual,
atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os
sintomas são:
➢ Dor de cabeça
➢ Olhos vermelhos
➢ Lacrimejamento em excesso ou olho seco
➢ Sonolência
➢ Vista cansada
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de
12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o
aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças.
Causas:
➢ Quando usamos o micro movimentamos
pouco o globo ocular e piscamos, em
média, cinco vezes menos que o normal.
Isso prejudica a troca do filme lacrimal, uma
película responsável pela umidade na
superfície do globo ocular.
➢ A situação piora para usuários de lentes
de contato, que é hidrofílica. "É como se ela
bebesse água do olho".
➢ Os ambientes refrigerados
também agravam o ressecamento.
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
➢ Outro fator importante são as 16,7 milhões de
cores geradas pelo monitor de vídeo, que
sobrecarregam a musculatura responsável por
regular a entrada de luz até a retina. As imagens
em pixels exigem ajuste de foco milhares de vezes
por dia.
➢ Também se relacionam a esse fato a iluminação
do ambiente e a posição do monitor. Ambientes
excessivamente claros que geram reflexos e o
monitor em uma posição muito alta exigem mais
da visão do usuário.
Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os
problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a
presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima dos
40 anos.
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS
➢ O monitor deve ficar 10° a 20° abaixo do nível dos olhos;
➢ A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de
60 cm;
➢ O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a
luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque
forma sombras e reflexos que usam desconforto;
Leôncio Queiroz ressalta que projetos desenvolvidos no Alabama para
reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade
em 20%. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são:
➢ Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e
luz natural pois as pupilas se contraeme geram
cansaço visual;
➢ Regule sempre a tela com o máximo de
contraste e não de luminosidade;
➢ Mantenha a tela do monitor sempre limpa;
➢ A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos,
saindo de frente do computador;
➢ Lembre-se de piscar voluntariamente quando
estiver usando o micro.
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS
CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES 
ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E 
AMBIENTES INFORMATIZADOS
file:///F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E AMBIENTES INFORMATIZADOS.doc
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Controle dos perigos respiratórios
Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a
avaliação correta do perigo. Isso requer que se conheça o processo, as
matérias primas empregadas, os produtos finais, derivados e outros.
Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade
suficiente de amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as
condições de operação, atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e
níveis de concentração, sejam suficientemente conhecidas para avaliar
a que exposição uma pessoa estará exposta durante o trabalho.
Conhecimento dos perigos respiratórios
Pelas características da formação do corpo humano, os
materiais tóxicos podem penetrar no corpo por 3 (três) diferentes
caminhos:
Sistema Respiratório
Gastro- intestinal
(boca)
Pele
(Poros)
Classificação dos riscos
Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:
• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou 
não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...);
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente 
perigosos à vida, ou não.
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de 
aproximadamente 21% em volume.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são
consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos
nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação
muscular.
Gases imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem estar presentes em
concentrações perigosas, mesmo quando a exposição for por um
período curto.
Gases não imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem ser respirados por um período
curto, sem que ofereçam risco de vida, porém podem causar
desconforto e possivelmente danos quando respirados por um período
longo ou em períodos curtos, mas repetidos muitas vezes.
Classes de contaminantes gasosos
Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser 
classificados como:
Inertes
Não são metabolizados pelo organismo
Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono.
• Ácidos
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o 
aparecimento de edemas pulmonares
Ex: Dióxido De Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico.
Classes de contaminantes gasosos
•Alcalinos
Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas.
• Orgânicos
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico. 
Ex: Acetona, Cloreto De Vinila, Etc...
• Organo Metálicos
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos.
Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Efeitos biológicos
Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação
sobre o organismo.
• Irritante
Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto:
pele, olhos, via respiratória.
Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. o ponto de ação
dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade.
• Anestésico
A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade
comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva
sobre o sistema nervoso central.
Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da
sensibilidade, inconsciência e a morte.
Efeitos biológicos
•Asfixiantes
Simples = Nitrogênio.
Químico = “CO “ - Monóxido de carbono.
• Venenos sistêmicos
Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano.
Ex: vapores metálicos de Mercúrio, Arsênio, etc...
Aerodispersóides
• Formação: dispersão de partículas no ar de tamanho
reduzido.
Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua
ação nociva:
• Partículas Tóxicas
Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para
as diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde
(Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores, etc...)
Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido
Crômio, etc...
•Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses
As quais não sendo absorvidas pela corrente sangüínea
permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste
órgão.
Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc...
• Partículas não tóxicas
Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam
fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a
corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões, sem
causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos.
Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc...
“ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser
considerados sempre com muita atenção”.
Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em:
• Névoas ou neblinas
Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a 100 
mícrons.
• Fumos
Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão de 
0,01 a 0,3 mícrons.
• Poeiras
Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, 
esmerilhamento, etc... São encontradas em dimensões perigosas que vão desde 
0,5 a 10 mícrons.
• Vapores Metálicos
Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0,1 a 1 mícron.
• Organismos vivos
Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 mícrons.
* mícron - Unidade de comprimento igual a uma milionésima parte do metro padrão.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Perigos das partículas
As dimensões das partículas expressas em mícrons, são de
suma importância.
As partículas menores de 10 mícrons de diâmetro tem mais
facilidade para penetrar no sistema respiratório.
As partículas menores de 5 mícrons de diâmetro são mais
fáceis de alcançar os pulmões.
Formas de expressão de quantidades de poluentes no ar
• PPM - (partes por milhão)
1 ppm de poluente corresponde a 1 cm3 de poluente por metro
cúbico de ar respirado. Assim, ao constatarmos que determinado
ambiente tem 30 ppm de cloro, estamos respirando 30 cm3 desse gás
por metro cúbico de ar que respiramos.
1 metro cúbico de ar
1 PPM = 1 centímetro
cúbico de ar respirado
• Mg/m3 - Miligramas de poluente por metro cúbico de ar respirado.
• Mg/L - Miligramas de poluente por litro de ar respirado.
• MPPC - Milhões de partículas por pé cúbico de ar.
• outras de menor uso, entre elas a “porcentagem por volume” por
abranger grandes quantidades.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Trabalhos com proteção respiratória
Apesar de todo o esforço realizado, nem sempre será possível
conseguir que certos locais de trabalho estejam livres de contaminantes
que vez e outra ou continuamente excedem os limites de tolerância
previstos. Nestes casos será inevitável um controle contínuo dos
contaminantes.
TRABALHOS
COM
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
ÁREAS
DE
TRABALHO
CONTAMINADAS
ATUAÇÕES
IMPREVISÍVEIS
ABANDONO
EM
PERIGO
EMINENTE
SALVAMENTOS
E
AÇÃO 
DE SOCORRO
Sistemas de equipamentos de proteção respiratória
A variedade de tarefas que são realizadas com proteção
respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal de
equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às inúmeras
tarefas distintas, várias espécies diferentes de proteção respiratória.
Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção
respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos “os
dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e “os
independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar atmosféricoambiental.
DEPENDE
DE AR
DEPENDENTE
AUTÔNOMAAR MANDADO
INDEPENDENTES
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Filtros
Os filtros de respiração retêm os
poluentes do ar respirado, porém não fornecem
oxigênio.
Em decorrência deste fato só poderão
ser usados em atmosferas que contenham no mínimo 19,5% em
volume de oxigênio.
Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas
construtivas.
São concebidos como:
- Filtros de encaixe;
- Filtros de rosca;
- Filtros de cartucho.
Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas
concentrações de contaminantes, é obrigatório o uso de
equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais
como:
- Equipamento de respiração com linha de ar;
- Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido;
- Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio.
DEPENDE
DE AR
Espécies de filtros
Filtros contra gases
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja 
estrutura porosa oferece uma grande superfície.
Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do 
filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande 
superfície do carvão ativo granulado.
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de 
enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a 
impregnação do carvão com produtos químicos de retenção, 
utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos.
• Filtros contra aerodispersóides
Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso 
microscopicamente fino. Partículas sólidas e líquidas são retidas na 
superfície dessas fibras com grande eficiência.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Filtros combinados
Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro
contra aerodispersóides numa mesma unidade filtrante.
Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem
simultaneamente no ambiente.
O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra aerodispersóides que
retêm todas as partículas em suspensão no ar.
• Tempo de uso e saturação
Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de
respiração são capazes de reter uma certa quantidade de
contaminantes. Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se
fechar mais com o uso. A resistência respiratória aumenta.
Observações Necessárias
Quando os filtros contra gases são usados até o limite, 
atingindo sua saturação, o usuário nota-o em geral pela 
percepção do cheiro característico de um gás ou pela irritação 
da mucosa.
No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos 
contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos 
aerodispersóides e assim se notaria uma elevada resistência 
respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante 
gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de 
gás.
Armazenamento
O armazenamento de filtro contra gases ou combinados, novos, 
na embalagem original de fabricação, e acondicionados 
convenientemente à vácuo, é de 3 anos após sua fabricação.
Após o vencimento desse prazo os filtros não devem ser usados.
Filtros contra aerodispersóides podem ser armazenados por 
tempo praticamente ilimitado.
Os filtros uma vez abertos, mesmo que nunca usados, devem ser 
substituídos dentro de um prazo de 6 meses.
• Capacitação e Treinamento
Para usar com segurança qualquer equipamento de proteção 
respiratória, é essencial que o usuário tenha sido instruído 
corretamente sobre a seleção, uso e manutenção.
O treinamento deverá, no mínimo, incluir o seguinte:
- Instrução sobre a natureza dos perigos, bem como, uma 
apreciação do que poderia suceder se não se usasse o 
equipamento correto.
- Comentários sobre o porque esse é o modelo indicado para o 
fim específico.
- Comentários sobre a capacidade e limitações dos dispositivos 
ou equipamentos.
- Instrução e treinamento sobre o seu uso.
- Instrução teórica e pratica para reconhecer e saber enfrentar 
situações de emergência.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Inspeção
Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente,
antes e depois do seu uso.
• Manutenção
Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos
e higienizados depois de cada uso.
• Reparos
A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer
reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória,
deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o
contato com o órgão especializado e competente para tal.
•Método correto de uso
Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método 
padronizado e seguro cujos passos passamos a mostrar:
-Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará 
sempre pronta para o uso;
- Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o 
cuidado de “soltar” totalmente todos os tirantes;
- Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” a máscara totalmente, 
posicionando-a no lugar certo;
- Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha 
autotravantes;
- Faça a mesma operação com os tirantes superiores;
- Da mesma forma ajuste o tirante posicionado sobre o couro cabeludo.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Importante
- Faça o teste de vedação tampando seu bocal ou apertando a
traquéia da mascara.
- Se a máscara estiver bem ajustada, o contorno do equipamento
aderirá fortemente ao rosto, impedindo possíveis infiltrações de gases
para dentro da mascara.
- Se isso não ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo
teste.
Obs.: Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito
com o suprimento de ar fechado . Em seguida deverá ser colocado o
filtro e/ou aberto o suprimento de ar.
Para retirar a máscara, aperte a parte interna da fivela dos tirantes de 
fixação de borracha, fazendo a operação ao inverso:
• Tirante do couro cabeludo;
• Tirantes superiores;
• Tirantes inferiores.
Check List do Programa de Proteção Respiratória 
file:///F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/Check List do Programa de Proteção Respiratória.pdf
122
RUÍDO
É uma sensação sonora desagradável, pode ser
mensurado, não desejado ou inútil.
SOM
É uma variação de pressão sonora capaz de
sensibilizar os ouvidos.
123
Efeitos indesejados causados pelo ruído:
Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica
a concentração, causa irritabilidade e prejudica
o sono.
Deficiências de comunicação: altera o estado
emocional dos interlocutores, prejudica a
qualidade de trabalho.
Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça,
vômitos, diminuição do controle muscular.
RUÍDO
124
Ruídos suportáveis:
•Rádios e televisores em alto volume;
•Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e
•Ruídos provenientes das ruas.
Ruídos que causam perturbações nervosas:
•Buzinas estridentes;
•Alto-falantes;
•Descargas livres de automóveis; e
•Máquinas e motores de indústrias em 
funcionamento permanente.
RUÍDO - FONTES
125
RUÍDO - PREVENÇÃO
Incentivo e conscientização da utilização dos
protetores auriculares.
Programa de manutenção periódica do maquinário,
pois peças gastas, soltas, falta de lubrificação e de
ajustes, e disfunções mecânicas implicam na
geração desnecessária de ruído.
Instalação de barreiras, que são colocadas entre as
fontes de ruído e os trabalhadores, podendo ser
formadas por painéis fixos ou móveis, constituídos
com materiais isolantes, podem minimizar o ruído.
126
Limites de tolerância para ruído contínuo 
ou intermitente – NR-15
Nível de 
Ruído – dB 
(A)
Máxima exposição diária 
permissível
85 8 horas
90 4 horas
100 1 hora
110 15 minutos
115 8 minutos
Procedimento para a elaboração do Documento-base do PCA
file:///F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/Procedimento para a elaboração do Documento.doc
128
PRESSÕES ANORMAIS
EXISTEM DOIS TIPOS DE PRESSÕES
ANORMAIS, CAUSADAS PELA VARIAÇÃO DA
PRESSÃO ATMOSFÉRICA:
•PRESSÃO HIPERBÁRICA
•PRESSÃO HIPOBÁRICA.
129
Riscos físicos
Pressões Anormais
◼Hipobárica: quando o homem está sujeito a 
pressões menores que a pressão atmosférica. 
Estas situações ocorrem a elevadas altitudes. 
(coceira na pele, dores musculares, vômitos, 
hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano)
◼ Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a 
pressões maiores que a atmosférica. 
(mergulho e uso de ar comprimido).
http://www.stockphotos.com.br/grandes/grande.cfm?codigo=3297&catalogo=stock26
http://www.stockphotos.com.br/grandes/grande.cfm?codigo=3490&catalogo=stock26
130
MODELO DE CÂMARA HIPERBÁRICA, QUE PERMITE EQUILIBRAR A 
ADEQUAÇÃO DO CORPO HUMANO À PRESSÃO.
131
OS SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA 
HIPERBÁRICA PODEM SER CLASSIFICADOS 
EM DOIS GRUPOS:
•SISTEMAS MONOPACIENTE
•SISTEMAS MULTIPACIENTES
PRESSÕES ANORMAIS
132
- SISTEMAS MONOPACIENTE
CÂMARAS HIPERBÁRICAS COM CAPACIDADE PARA APENAS
UM PACIENTE, TEM FORMATO CILÍNDRICO, FABRICADO EM
ACRÍLICO TRANSPARENTE PARA PERMITIR AO PACIENTE
UMA VISÃO DESIMPEDIDA DO EXTERIOR, O QUE REDUZ
UMA POSSÍVEL ANSIEDADE MOTIVADA PELO
CONFINAMENTO EM ESPAÇO TOTALMENTE FECHADO.
POSSUEM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO QUE CONTRIBUI
PARA DAR AO PACIENTE SENSAÇÃO DE SEGURANÇA,
POSSIBILIDADE DE OUVIR MÚSICA, ASSISTIR TELEVISÃO
OU SIMPLESMENTE CONVERSAR DURANTE O SEU
TRATAMENTO.
PRESSÕES ANORMAIS
133
PRESSÕES ANORMAIS
134
- SISTEMAS MULTIPACIENTES
CÂMARAS HIPERBÁRICAS TÊM CAPACIDADE PARA O
TRATAMENTO DE DIVERSOS PACIENTES
SIMULTANEAMENTE, E ADICIONALMENTE PERMITEM
QUE O PESSOAL MÉDICO ESTEJA PRESENTE DENTRO
DA CÂMARA.
POR TEREM DOIS COMPARTIMENTOS, ESSAS
CÂMARAS PERMITEM A ENTRADA E SAÍDA DE
PESSOAL ADICIONAL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO A
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO.
PRESSÕES ANORMAIS
135
MERGULHO: Condições Perigosas
Situações em que uma operação de mergulho 
envolva riscos adicionais ou condições 
adversas, tais como:
a) uso e manuseio de explosivos;
b) trabalhos submersos de corte e solda;
c) trabalhos em mar aberto;
Condições Perigosas
d) correntezas superiores a 2 (dois) nós;
e) estado de mar superior a "mar de pequenas 
vagas" (altura máxima das ondas de 2,00 (dois 
metros);
f) manobras de peso ou trabalhos com 
ferramentas que impossibilitem o controle da 
flutuabilidade do mergulhador;
g) trabalhos noturnos;
h) trabalhos em ambientes confinados.;
Obrigações do Empregador
a) garantir que todas as operações de mergulho 
obedeçam a este item;
b) manter disponível, para as equipes de 
mergulho, nos locais de trabalho, manuais de 
operação completos,equipamentos e tabelas de 
descompressão adequadas;
Obrigações do Empregador
c) indicar por escrito os integrantes da equipe e 
suas funções;
d) comunicar, imediatamente, à Delegacia do 
Trabalho Marítimo da região, através de relatório 
circunstanciado, os acidentes ou situações de 
risco ocorridos durante a operação de mergulho;
Obrigações do Empregador
e) exigir que os atestados médicos dos 
mergulhadores estejam atualizados;
f) garantir que as inspeções de saúde e 
propiciar condições adequadas à realização dos 
exames médico-ocupacionais;;
Obrigações do Empregador
g) garantir a aplicação do programa médico aos 
seus mergulhadores, bem como assegurar 
comunicações eficientes e meios para, em caso 
de acidente, prover o transporte rápido de 
médico qualificado para o local da operação;
h) fornecer à equipe de mergulho as provisões, 
roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os 
de proteção individual, necessários à condução 
segura das operações planejadas;
Obrigações do Empregador
i) assegurar que os equipamentos estejam em 
perfeitas condições de funcionamento e tenham 
os seus certificados de garantia dentro do prazo 
de validade;
j) prover os meios para assegurar o umprimento 
dos procedimentos normais e de emergência, 
necessários à segurança da operação de 
mergulho, bem como à integridade física das 
pessoas nela envolvida;
Obrigações do Empregador
l) fornecer, imediatamente, aos órgãos 
competentes, todas as informações a respeito 
das operações, equipamentos de mergulho e 
pessoal envolvidos, quando solicitadas;
m) timbrar e assinar os livros de registro dos 
mergulhadores, referentes às operações de 
mergulho em que os mesmos tenham 
participado;
Obrigações do Empregador
n) guardar os Registros das Operações de 
Mergulho - ROM e outros julgados necessários, 
por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a 
contar da data de sua realização;
o) providenciar, para as equipes, condições 
adequadas de alojamento, alimentação e 
transporte.
Exames Médicos 
a) por ocasião da admissão;
b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em 
efetiva atividade de mergulho;
c) imediatamente, após acidente ocorrido no 
desempenho de atividade de mergulho ou 
moléstia grave;
d) após o término de incapacidade temporária;
e) em situações especiais, por solicitação do 
mergulhador ao empregador.
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
Folha de Registro
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
Tabela de Descompressão, Período de 2 a 2,5 horas
148
A vibração é um movimento oscilatório
de um corpo, devido a forças
desequilibradas de componentes rotativos
e movimentos alternados de uma
máquina ou equipamento.
Como todo corpo com movimento
oscilatório, um corpo que vibra,
descreve um movimento periódico, que
envolve um deslocamento num certo
tempo. Daí resulta a velocidade, bem
como a aceleração do movimento em
questão.
Vibração
149
Outro fator importante é a frequência desse movimento,
isto é, o número de ciclos (movimentos completos)
realizado num período de tempo.
No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade Hertz
(Hz).
Vibração
150
Ao contrário de muitos agentes ambientais, a vibração
somente será problema quando houver efetivo contato
físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no
reconhecimento da exposição.
Vibração
151
VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO
Todo o corpo pode ser interpretado como um
sistema mecânico (massa e mola, por exemplo),
lembrando-se que, na prática, existe também o
amortecimento. Assim, todo corpo possui uma
frequência natural de oscilação, podendo ser
quantificada com um pequeno estimulo no
sistema.
No entanto, este corpo poderá estar sujeito a
forças externas, vibrações de outras fontes que
podem entrar em contato com o mesmo.
152
Para uma melhor compreensão de como o
corpo humano é mais sensível a
determinadas faixas de freqüências de
acordo com os segmentos corporais, utiliza-
se um modelo mecânico simplificado, que
mostra as faixas de freqüências naturais de
partes importantes do corpo, conforme
ilustrado a seguir:
Vibração no corpo humano
153
Vibração
154
Os antecedentes legais e técnicos da exposição
a vibrações se contemplados na Legislação
Brasileira no Anexo 12/83:
As atividades e operações que exponham os
trabalhadores, sem a proteção adequada às
vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão
caracterizadas como insalubres, através de
perícia realizada no local de trabalho.
Vibração
VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos, 
máquinas,...
Posição sentado (reclinado ou não), em pé...
Fatores: tipo de piso, assento, operação e velocidades, 
amortecedores (projeto e manutenção), susceptibilidades individuais, 
aspectos ergonômicos...
156
EFEITOS AO ORGANISMO
Os motoristas de ônibus estão mais predispostos ou
propensos ao desenvolvimento de síndromes dolorosas
de origem vertebral, deformações da espinha,
estiramento e maus-jeitos, apendicites, problemas
estomacais e hemorróidas. Todavia, posturas forçadas,
manuseio de cargas e maus hábitos alimentares não
podem ser descartados como desordens.
VCI
Efeitos à saúde devido a exposição às vibrações de 
corpo inteiro
• Lombalgias
• Efeitos em grupos expostos a condições severas 
citados em literatura:
– Gastrintestinais
– Sistema reprodutivo
– Sistemas visual e vestibular
– Discos intervertebrais
– Degenerações na coluna vertebral
VIBRAÇÃO EM MÃOS E BRAÇOS:Ferramentas elétricas e pneumáticas ⇒marteletes; 
britadores; rebitadeiras; compactadores; politrizes; 
motosserras; lixadeiras, etc.
159
Sistema gastrointestinal
Outros estudos em laboratórios, mostraram
grande relação causal com desordens
gastrintestinais e uma cadeira vibratória, usada
como simulador em testes com motoristas
revelou que a vibração causa desconforto e
pode interferir com a destreza de comando
manual e acuidade visual.
Vibração
160
Atividade muscular/ postura
Na faixa de 1 a 30 Hz, dificuldades para manter a
postura, bem como o aumento de balanço postural.
Há uma tendência à lentidão de reflexos na faixa de
frequência entre 10 a 200 Hz.
Efeito no sistema cardiovascular
Em frequência inferior a 20 Hz, ocorre um aumento
da frequência cardíaca, durante a exposição à
vibração.
Vibração e os efeitos ao organismo
161
Efeitos cardiopulmonares 
Aparentemente existem alterações nas condições 
de ventilação pulmonar e taxa respiratória com 
vibrações de 4,9 mls2 (134 dB), na faixa de 1 a 
10 Hz.
Efeitos metabólicos e endocrinológicos
Foram observados alterações na bioquímica 
urinária e sanguínea, como uma reação genérica.
Vibração
162
Um estudo polonês sobre trabalhadores agrícolas e 
florestais descreveu os efeitos do que se chamou 
“vibration sickness”:
1) o primeiro estágio evidenciou: distensões, 
náuseas, perda de peso, redução visual, cólicas no 
cólon etc; e
2) num segundo estágio as dores se intensificam, 
mais concentradas no sistema muscular e exames 
em trabalhadores revelaram atrofia muscular e 
lesões na pele.
Vibração efeitos ao organismo
163
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
Os primeiros sintomas da síndrome são: formigamentos ou
adormecimentos leves, sendo, intermitente ou ambos, que
são usualmente ignorados por não interferirem no trabalho e
outras atividades.
Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de
branqueamento de dedos confinados, primeiramente às
pontas. Entretanto, com a continuidade da exposição, os
ataques podem se estender à base do dedo.
164
O frio frequente provoca os ataques, mas há outros
fatores envolvidos, como o mecanismo de disparo: a
temperatura central do corpo, taxa metabólica, tônus
vascular (especialmente na manhã) e estado emocional.
Os ataques usualmente duram 15 a 60 minutos, mas nos
caso avançados podem durar 1 ou 2 horas. A
recuperação se inicia com um rubor, uma hipertemia
reativa, usualmente vista na palma da mão, avançando
do pulso para os dedos.
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
165
Nos casos avançados, devido aos repetidos
ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade à
temperatura ficam comprometidos. Há perda de
destreza e incapacidade para a realização de
trabalhos finos. Prosseguindo a exposição, o
número de ataques de branqueamento reduz,
sendo substituído por uma aparência cianótica dos
dedos (acrocianose).
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
166
Estágio Grau Descrição
0 -- Sem ataques
1 Leve Ataques ocasionais, afetando apenas a ponta 
de um ou mais dedos
2 Moderado Ataques ocasionais, afetando as falanges 
dos dedos 
3 Severo Ataques freqüentes afetando todas as 
falanges de um ou mais dedos
4 Muito severo Idem estágio 3, com alterações de tróficas, 
na pele e na ponta dos dedos
167
•Melhora do equipamento, reduzindo a
intensidade das vibrações,
•Instituir períodos de repouso e rotatividade,
evitando exposições contínuas, e
•Após identificar as lesões iniciais deve-se
proceder o rodízio no posto de trabalho.
Vibração - prevenção
Lista de Inspeção em Máquinas
Vibrações
file:///F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/checklist máquinas.pdf
file:///F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/vibrações.doc
“Critério Legal - Anexo 8 / NR15 (Portaria nº 12/83)*
Válido até 13/08/2014
As atividades e operações que exponham os trabalhadores sem proteção
adequada às vibrações localizadas ou de corpo inteiro serão caracterizadas
como insalubres através de perícia realizada no local de trabalho.
A perícia visando à comprovação ou não da exposição deve tomar por base
os limites de exposição definidos pela Organização Internacional para a
Normalização - ISO em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas
substitutas.
A Insalubridade, quando constatada, será de grau médio. Constarão 
obrigatoriamente do Laudo de perícia :
• O Critério Adotado;
• O Instrumental Utilizado;
• A metodologia de Avaliação;
• A descrição das condições de trabalho e do tempo de exposição as vibrações;
• O resultado da avaliação quantitativa;
• As medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade quando 
houver.
*Alterado pela Portaria N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
PORTARIA N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014 (DOU de 14/08/ 
2014 - Seção 1)
ANEXO 8 da NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
Sumário:
1. Objetivos
2. Caracterização e classificação da
insalubridade
1. Objetivos
1.1 Estabelecer critérios para caracterização
da condição de trabalho insalubre 
decorrente da exposição às Vibrações de 
Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo 
Inteiro (VCI).
1.2 Os procedimentos técnicos para a
avaliação quantitativa das VCI e VMB são os
estabelecidos nas Normas de Higiene
Ocupacional da FUNDACENTRO
RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990
Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos
materiais e ao meio ambiente em geral.
Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos:
I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes 
que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. 
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de 
poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais 
e ao meio ambiente em geral. 
Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à 
estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a 
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990
Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos
materiais e ao meio ambiente em geral.
Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos:
I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes 
que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. 
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de 
poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais 
e ao meio ambiente em geral. 
Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à 
estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a 
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
file:///F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/RESOLUÇÃO conama N.docx
◼ Relatório SST, Ambiente e Sanitário Rus
◼ Método: Listas de Verificação I - II - III
file:///C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/+ Relatório RU FINAL - 04_04_16.docx
file:///C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/Lista de Verificação SST.pdf
file:///C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/Lista de Verificação Edificações.pdf
file:///C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/Lista de Verificação - PPCI.pdf

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