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<p>Resumo de Literatura (2° ano)</p><p>Barroco</p><p>Surgimento em Portugal: 1580; domínio espanhol; morte de camões.</p><p>Surgimento no Brasil: 1601; prosopopeia de Bento Manuel Teixeira.</p><p>Movimento cultural e artístico: marca angústia humana atormentado por grandes dúvidas existenciais; mostrar mundo instável (tentavam unir aspectos contraditórios).</p><p>Agente do discurso: circulação dos textos restrita às universidades (centro de saber) e à corte (centro de poder).</p><p>Características: fusionismo (busca aproximar opostos; paradoxos; antíteses); pessimismo (religiosidade acentuada pelas disputas; temática de desengano; vida terrena era associada ao sofrimento; vida celestial era associada à alegria); religiosidade; estilo complicado e ornamental; conflitos (contradições; corpo X alma; prazer X sofrimento; pecado X perdão religioso).</p><p>Aspectos construtivos: culturismo/ gongorismo (jogo de palavras; hipérbatos; uso excessivo de antíteses e paradoxos; labirinto verbal; enigma de palavras; mesma palavra com muitos sentidos); conceptismo/ quevedismo (jogo de ideias; sutileza das idéias; silogismo {antecipa perguntas e recorre a “verdades”}; argumentação elaborada; comparações; exemplos; metáforas; imagens; hipérboles).</p><p>Gregório de Matos Guerra: “boca do inferno” (ofensivo; maldito).</p><p>· “Pequei, Senhor…”: poesia religiosa-sacra; recorre à Bíblia; da mesma forma que Deus deve perdoar, o ser humano deve pecar; chantagem.</p><p>· “Anjo no nome, Angélica na cara!”: poesia amorosa; desejo carnal X elevação espiritual; compara a beleza feminina às maravilhas da natureza; se inspira em Shakespeare e Camões; anjo = mulher intocável e admirada; flor = mulher carnal, a qual pode ser possuída; paradoxo → angélica flor/ anjo florente.</p><p>· “Inconstância das coisas do mundo!”: poesia reflexiva (filosófica); fugacidade; mostra a brevidade da existência; instiga pensamentos sobre como a vida é curta e bela; reflete sobre as incertezas da vida (nada é eterno); nós não damos valor à natureza e às alegrias; “a única coisa certa é a incerteza”.</p><p>· “Que falta nessa cidade… Verdade!”: poesia satírica; critica a corrupção, a decadência da Bahia e a moralidade dos frades.</p><p>· “Triste Bahia! Ó quão dessemelhante!”: poesia satírica; condena a decadência da Bahia e os brichotes exploradores; pede a Deus que retome o juízo e a simplicidade.</p><p>· “Neste mundo é mais rico quem mais rapa!”: poesia reflexiva; usa a disseminação nas rimas com “apa”, “epa”, “ipa”, “opa” e “upa”; critica aquele que enriqueceu de forma imoral, que é calunioso e tem muitos vícios/ falhas; dinheiro compra tudo; conclui que poderia alongar suas críticas, mas não fará isso.</p><p>Padre Antônio Vieira: sermões (peças oratórias), cartas e profecias.</p><p>· Estrutura sermonística: preposição (versículo; frase base do texto); exórdio/ introito (lança as ideias/ perguntas; dissemina aspectos do tema que irá abandonar); invocação (pede inspiração à virgem maria/ aos santos); argumentação (desenvolvimento dos argumentos através de exemplos, parábolas e histórias); peroração (conclusão intencional para levar o fiel a mudar/ cumprir a promessa/ melhorar a conduta).</p><p>· Sermão da sexagésima: arte de pregar; como convencer o fiel; “a semente é a palavra de Deus”; crítica aos excessos cultistas; valoriza o trabalho missionário; existem dois semeadores diferentes (uns saem a semear e há os que semeiam sem sair).</p><p>· Sermão do bom ladrão: furto por poder X necessidade; ganância/ oportunismo X carência/ privação; “Senhor, lembrar-te de mim quando entrares no teu reino, hoje estarás comigo no paraíso”.</p><p>· Sermão do mandato: amor de cristo X amor dos homens; amor de cristo (consciente; entrega-se sem que receba nada em troca; sapiens); amor dos homens (ignorante; interesseiro; ama para que o amem e ama porque o amam; nescis); “remédios” do amor (curam/ eliminam o amor; tempo {faz ver defeitos; tira a novidade; traz o tédio e o cansaço}; ausência {o afastamento físico escurece o amor, pois, ao afastar os corpos, ocorre o resfriamento do sentimento}; ingratidão {criminosa; obriga pel vontade/ entendimento ao desamos}; melhora do objeto {amor é extinto quanto melhor/ mais amor aparece, apagando o menor amor}); apenas o amor de Jesus é verdadeiro (consciente de sua missão, morreu crucificado para salvar os homens).</p><p>Arcadismo/ Neoclassicismo</p><p>Contexto: superada a tensão religiosa (mudança de mentalidade); iluminismo (século das luzes; razão; liberdade; ciência; saber); natureza (único conceito inflexível e universal concreto); Deus (apenas razão superior; o ser humano torna-se senhor do próprio destino); Portugal (pombal; expulsão dos jesuítas → laicização do ensino).</p><p>Aspectos gerais: objetivo de restaurar o estilo dos poetas clássicos-renascentistas (combater o rebuscamento barroco; divulgar as ideias de uma sociedade mais igualitária e mais justa); a intenção é divulgar os textos para mais pessoas.</p><p>Características: inutilia truncat (cortar o inútil do barroco; eliminar o excesso de linguagem desnecessária); mitologia (resgate de temas clássicos; expressam algumas filosofias de vida do mundo antigo); linguagem mais simples/ equilibrada (torna o texto mais acessível aos leitores; quebra a artificialidade do barroco); bucolismo (confere à vida rural o sinônimo de tranquilidade e harmonia; representação idealizada da natureza); desejo de uma vida simples; mimese dos períodos clássicos; racionalidade e equilíbrio; usam pseudônimos pastoris (elimina as marcas de origem nobre ou plebeia; apaga o que se associa a artificialidade da vida da corte).</p><p>Temas.</p><p>· Fugere Urbem: fugir da cidade; o cenário urbano é visto como superficial, pompas (luxuoso desnecessariamente) e sem conteúdo (frivolidade).</p><p>· Locus Amoenus: lugar agradável; cenário junto da natureza.</p><p>· Carpe Diem: aproveite o dia; curtir intensamente o tempo presente (o passar do tempo traz velhice, fragilidade e a morte).</p><p>· Aurea Mediocritas: mediocridade áurea/ dourada; valorização das coisas simples e cotidianas (focalizadas pela razão e bom senso); herói simples (pastor; camponês; serve em sintonia com a natureza).</p><p>Manuel Bocage</p><p>Árcade: “Nos campos o vilão sem susto passa” (tematiza o fugere urbem e valoriza locus amoenus; o nobre vive insatisfeito com os seus luxos desnecessários e sua grande ambição); “Olha, Marília, as flautas dos pastores” (os primeiros versos são árcades, nos quais o eu lírico propõe à Marília que olhe a natureza e aproveite; nos últimos versos, o eu lírico apresenta um olhar pré-romântico, já que submete a beleza da natureza aos seus encontros com a amada; caso não veja Marília, sentirá uma tristeza maior que a morte).</p><p>Pré-romântico: características (autopiedade; emoção; pessimismo; arrependimento; temor da morte; religiosidade); “Meu ser evaporei na lida insana” (arrepende-se das paixões excessivas e loucuras por acreditar ser eterno; inúmeros sóis = dias; pede a Deus para morrer com dignidade, já que sua vida foi imoral).</p><p>Satírica: “Magro, de olhos azuis, carão moreno”; escreveu negativamente sua ganância e conduta (mulherento; odiava religiosos; inconstante; inesquecível).</p><p>Cláudio Costa</p><p>Obras poéticas: 1768; início ao movimento; contraste rústico X civilizado; rústico (sem acesso à cultura; lugar simples; pétreo); civilizado (com acesso à cultura; alma sensível; influência europeia); inserção da cor local (presença de elementos nativa da fauna, flora e cultura); Vila Rica (tentativa de poesia épica; moldes camonianos).</p><p>“Destes penhascos fez a natureza”: cor local = penhascos e penhas; antíteses = penhas duras (rústico) X alma eterna (civilizado).</p><p>Tomás Gonzaga</p><p>Linha do tempo: 1782 → Vila Rica; 1789 → preso inconfidente na Ilha das Cobras (cadeia); 1792 → “expatriação”/ exílio degredo em Moçambique.</p><p>Marília de Dirceu: obra lírica; monólogos; primeira parte é árcade (conquista amorosa otimista; corresponde ao amor do poeta); segunda parte é pré-romântica (corresponde à prisão; antes do degredo/ afastamento em Moçambique).</p><p>Cartas chilenas: 13 cartas, inicialmente, anônimas; Critilo (pseudônimo do autor) envia a Doroteu cartas em forma de poema; satiriza</p><p>o autoritarismo do governador da capitania de Minas Gerais (governador = “Fanfarrão Minésio”).</p><p>Romantismo</p><p>Goethe: Alemanha; “Os sofrimentos do jovem Werther” (caráter epistolar/ cartas).</p><p>Byron: Inglaterra; morte e alívio.</p><p>Hugo: França; preocupação social.</p><p>Características: predomínio da emoção; sentimental; egotismo (presença do “eu”; parece confessar); originalidade (maior liberdade em ser criativo); liberdade formal (não precisa seguir igualzinho uma estrutura); idealização do mundo, da mulher, do homem, do amor e da pátria; nacionalismo; ufanismo (elogiar exageradamente); justo; perfeito; pessimismo, melancolia e soturnidade; escapismo (fuga da realidade; evasão do tempo, do espaço ou da morte {desejada como alívio da existência do sofrimento}); onirismo (imagem de sonho); religiosidade (conforta a dor; satanismo {busca do pacto satânico para o alcance de grandes prazeres}); vícios; poeta incompreendido (sensibilidade extrema o faz estranho ao ambiente); cenário expressivo (natureza expressiva; confirma o sentimento).</p><p>Primeira geração romântica no Brasil: indianista e nacionalista.</p><p>· Gonçalves Dias: Canção de Exílio (indígena é visto como herói nacional; subjetivismo; natureza idealizada; ufanismo); I Juca Pirama (“aquele que deve morrer para provar a bravura”; o tupi confronta outro povo e, assim, se torna prisioneiro; ele pede clemência, já que precisava cuidar da tribo; chorou e, por isso, foi considerado fraco; seu pai o amaldiçoou; o tupi enfrenta os aimés e passa a ser visto como herói; trajetória de superação; caráter épico).</p><p>Segunda geração romântica no Brasil: ultrarromântico e byroniano; emoção; morte; melancolia; amor; idealização da mulher virgem.</p><p>· Álvares de Azevedo: soneto (subjetivismo; onirismo; idealização da mulher inacessível); Lembrança de Morrer (escapismo da vida na morte; contra carpe diem {queria que seus dias acabassem}; pessimismo; idealização da mulher; saudosismo {saudade da sua mãe, do seu pai e de seus amigos}; religiosidade; natureza acolhe o corpo do eu lírico); Namoro a Cavalo (satírico; sai da escola literária romântica; critica o clichê romântico {cavalo alazão do cavaleiro; homem elegante que escrevia cartas autorais; mulher perfeita adorada na sacada; casamento feliz}; dessacraliza a idealização amorosa {casamento é algo engraçado}; devaneio).</p><p>Terceira geração romântica no Brasil: poesia social e hugoana.</p><p>· Castro Alves: poeta dos escravos; defesa de causas humanitárias (abolicionismo e valorização do erotismo, da vida e do progresso); poeta grandiloquente (maneira exagerada e empolgada de se expressar); poeta social, nacionalista e humanitário; preocupação com a injustiça e opressão; “A praça é do povo como o céu é do condor” (lugares devem ser privilégios das pessoas, não só de alguns); Navio Negreiro (poesia abolicionista; mostrou que o tráfico permanecia ocorrendo; uso excessivo de apóstrofes; compara com o inferno de Dante; antíteses; hipérboles; evoca Deus e as forças dos elementos da natureza para afundarem o navio e acabarem com o sofrimento; nação sem pudor que não se indigna com o que acontece).</p><p>Prosa romântica brasileira</p><p>Folhetim: publicações em jornais/ revistas no formato de capítulos; cativa o leitor.</p><p>Romance urbano/ de costume: aborda hábitos da burguesia do Rio de Janeiro.</p><p>Romance indianista: valorização do nativo; idealização; nacionalismo; natureza bela.</p><p>Romance regionalista: valoriza os tipos humanos e hábitos de diferentes locais.</p><p>Romance histórico: destaca os eventos mais relevantes da história do Brasil.</p><p>Senhora (prosa romântica brasileira)</p><p>Informações gerais: José de Alencar; romance urbano/ de costume; 1875; dividido em algumas partes (preço {Aurélia disputada; oferece dote}; quitação {revela-se a origem humilde de Aurélia}; posse {Fernando está casado com Aurélia}; resgate {vivem um final feliz}).</p><p>Personagens: Aurélia (ama Fernando; convencida de que seus apaixonados a pretendiam pela sua riqueza); tio Lemos (tutor); Firmina (acompanhante de Aurélia); Fernando (ambicioso; busca sempre proteger sua família; troca Aurélia pelo dote de Adelaide).</p><p>Conclusão: na noite de núpcias, Aurélia humilha Fernando (esposo vendido) e, durante 11 meses - é dele Dona/ Senhora; Fernando devolve o dote a Aurélia e, ao final, o amor é regenerado.</p><p>Iracema (prosa romântica brasileira)</p><p>Informações gerais: José de Alencar; romance indianista e histórico; 1865; prosa poética; figuras de linguagem (metáfora; personificação; apóstrofe; comparação; aliteração; anáfora; metonímia).</p><p>Personagens: tabajaras X pitiguaras com portugueses aliados; Iracema (tabajara; guarda o segredo de Jurema); Martim Soares (colonizador português; gavião branco); Araquém (pajé; pai de Iracema); Caubi (guerreiro tabajara; irmão de Iracema); Irapuã (chefe dos tabajaras; inimigo de Martim); Poti (guerreiro pitiguara; aliado de Martim); Maranguab (velho sábio; avô de Poti); Moacir (“filho da dor”; filho de Iracema e Martim); Japi (cão de Martim).</p><p>Enredo: Iracema fere Martim e o hospeda (lei da hospitalidade); ambos se encantam; volta do guerreiro Irapuã ameaça Martim; Iracema se entrega a Martim; Iracema entorpece seus guerreiros com o licor de Jurema; Caubi auxilia Martim a encontrar Poti; tabajaras e pitiguaras guerreiam; Iracema acompanha Martim à tribo pitiguara; fora da tribo, Martim constrói uma cabana para morarem; Poti apresenta o avô Maranguab a Martim (antítese → “gavião branco e narceja”; simboliza o domínio europeu); Iracema engravida; Martim parte para a guerra; Iracema se encontra melancólica e com muita dor; Moacir nasce; Martim volta da guerra; Iracema morre; Martim, Moacir e Japi voltam para a Europa; 4 anos depois, retornam ao Ceará, onde Poti é batizado (mostra o homem branco dominando; Poti passa a ser submetido à cultura europeia).</p><p>Memórias de um sargento de milícias</p><p>Informações gerais: romantismo e realismo; Manuel de Almeida; uma obra peculiar, já que não apresenta um final feliz; romance de costumes e histórico (observa os hábitos da burguesia do RJ); ironia; criticidade; descrição do meio associando com a natureza; novela “picaresca” de um malandro (48 capítulos curtos); “moto-contínuo” (não para; sempre acontece alguma coisa); linguagem (expressões de cunho popular; incorreções; linguajar português; norma culta); Época do Rei (D. João VI veio fugindo das tropas napoleônicas; de malandro a homem casado; enquadrado no sistema); narrado em terceira pessoa.</p><p>Personagens: não idealizados; número ampliado (caráter folhetinesco) de personagens; tipos caricatos; estereotipados; identificados pela função; dialética da ordem e da desordem (fazem o que os favorecem; contradição); Leonardinho (protagonista; vadio que se torna o sargento de milícias); Leonardo (pai de Leonardinho; traído várias vezes); Maria de Hortaliças (camponesa; mãe de Leonardinho; abandona o filho para ficar com outro homem); Barbeiro (padrinho de Leonardinho); Parteira (fofoqueira; madrinha de Leonardinho); Luisinha (primeiro amor); Vidinha (segundo amor); Amásia (terceiro amor); Major Vidigal (ele que impunha a lei de forma exigente).</p><p>Enredo: em Portugal, Maria de Hortaliças é seduzida pelo filho do Tenente Coronel e recebe um dote para deixar Lisboa e vir para o Rio; no navio, Leonardo Pataca paquera a mulher e ficam íntimos (pisadelas e beliscões → modo de paquera); chegam ao Rio, moram juntos e nasce Leonardinho ("filho de uma pisadela em beliscão"); Leonardinho é batizado pelo Barbeiro e pela Parteira; Leonardinho cresce fazendo estripulias, alfabetizado até o “p” e era vadio; o garoto foi abandonado pela mãe e expulso de casa pelo pai; Ele vai morar com barbeiro; apaixona-se por Luisinha (sobrinha de Dona Maria), mas a moça se casa com José Manuel; morte do barbeiro; o pai, a Chiquinha e o bebê passam a morar com Leonardinho; brigas e conflitos fazem com que o protagonista seja rejeitado; ele é agregado na casa de Vidinha (prejudicado pelos primas dela); Leonardinho é considerado vagabundo; o protagonista é levado ao Regimento Novo; foge de Major Vidigal; passa a trabalhar na ucharia</p><p>real; envolve-se com a Amásia (o caso com brigas o levam a ser demitido); Vidigal o captura e o torna Granadeiro; constantes desobediências; Leonardinho é condenado a chibatadas; Dona Maria, a Parteira e a Maria Regalada convencem Vidigal a não puni-lo; conclusão feliz (após a viuvez de Luisinha, se casam e ele se torna o Sargento de Milícias).</p><p>Realismo</p><p>Características: busca expressar a realidade como ela realmente é; realizar críticas à burguesia; busca desmascarar a sociedade.</p><p>Madame Bovary: primeiro livro realista na Europa; mulher idealizava o casamento (lia muitos livros românticos), mas não o tem; sente vazio (o preenche com adultérios, comprando e indo em eventos caros); até mesmo o nascimento de sua filha não preenche o vazio que sentia; se mata, já que estava infeliz e com muitas dívidas; seu marido se suicida pela culpa, tristeza e decepção.</p><p>Influências e teorias: evolucionismo (espécies mais aptas evoluem, e as menos aptas são destruídas); anticlericalismo (critica o mau exemplo do clero aos cidadãos); positivismo (lógica científica; a experiência comprovada leva à evolução); socialismo (o bem-estar do proletariado evita a luta de classes); dialética (o pensamento deve ser pautado no tripé tese, antítese e síntese); determinismo (o sucesso do ser humano depende do meio, raça e momento).</p><p>O crime do Padre Amaro (realismo)</p><p>Informações gerais: 1975; comprovação do anticlericalismo; críticas ao clero e à burguesia.</p><p>Personagens: Amaro (padre por vontade da madrinha; desde cedo se atraia por mulheres; se apaixonou por Amélia; não vocacionado); Amélia (filha da dona da pensão em que Amaro ficou; noiva de João Eduardo; se apaixona por Amaro); Cônego Dias (professor de “moral” no seminário; tem um caso; ajuda Amaro a esconder seu envolvimento com Amélia); Senhora Joaneira (mãe de Amélia; embora fosse religiosa, tem um caso com Cônego Dias); João Eduardo (noivo de Amélia; sabe do caso e desperta raiva pelo clero; expõem os padres no jornal); Dionísia (Amaro contrata empregada; ela ajuda a encobrir seus encontros secretos); Dona Josefa (depois da gravidez de Amélia, torna-se a nova cúmplice do casal; acolhe Amélia na fazenda); Dona Carlota (tecedeira dos anjos; deixa bebês sob seu cuidado morrem); Tio Esguelhas (sineiro com filha deficiente, a Totó).</p><p>Enredo: Amaro se torna padre por vontade de sua madrinha (desde pequeno já sentia desejo por mulheres); enviado a Leiria (por conta dos privilégios de ser apadrinhado pela marquesa; hospeda-se em uma pensão, na qual conhece Amélia); Amaro e Amélia vivem um caso de amor em segredo (Amélia se sentia culpada, mas Amaro não compartilha esse sentimento); João Eduardo expõe o clero e aponta suas hipocrisias no jornal (embora anônimo, ele é descoberto e parte para o Brasil; rompe com Amélia); Amélia engravida e é enviada para o interior na casa de Dina Josefa (torna-se sua acompanhante); Amélia morre na noite do nascimento do filho; bebê é levado à Carlota, a tecedeira de anjos/ que mata crianças); Amaro continua sua vida e conclui que deve apenas se relacionar com as casadas.</p><p>Análise: narrador onisciente; crítica a um Portugal Provinciano (atrasado em relação ao restante da Europa); anticlericalismo.</p><p>O Primo Basílio</p><p>Informações gerais: 1878; Eça de Queiroz; retrato fiel da sociedade portuguesa; hipocrisia da classe burguesa; critica do casamento (o tema principal da peça é o adultério).</p><p>Personagens: Luísa (jovem romântica com vida desocupada; casada com Jorge; amante do primo); Basílio (conquistador; tem um caso com Luísa, embora nunca a amou); Jorge (casado com Luísa); Sebastião (amigo íntimo de Jorge; ajuda Luísa); Juliana (empregada de Luísa; chantageia a patroa); Pão-de-queijo (melhor amiga de Luísa; todo mundo come).</p><p>Enredo: Hoje estão casados há quatro anos; ele viajará a trabalho; no domingo anterior a viagem, chamam uns amigos ("cavaqueira" = reunião social); o ex-namorado e primo de Luísa, Basílio, volta para Lisboa e a seduz; ambos se encontram no "Paraíso" (pensão barata); trocam cartas (Juliana pega uma dessas cartas e passa a chantagear a patroa; a carta é a prova do adultério); Luísa pede a Basílio que fujam, mas ele nega e parte para Paris; Precisa de dinheiro e, por isso, pede ao banqueiro; Jorge retorna e questiona o comportamento de Juliana; a empregada é demitida (Luísa era "escrava") e, as chantagens aumentam; Luísa pede ajuda a Sebastião, o qual confronta, com a polícia, Juliana; a empregada morre de susto; Luísa e Jorge ficam alguns dias na casa de Sebastião; Jorge, enganosamente, abre uma carta de Basílio (que estava respondendo sobre o dinheiro) e descobre sobre o adultério; ao ser confrontada, Luísa morre; ao final, Basílio retorna a Lisboa (ao saber da morte de Luísa, lamenta não ter trazido a Alphonsine, sua amante francesa).</p><p>Machado de Assis</p><p>Características machadistas: ruptura do enredo linear; digressão (fuga do enredo); leitor incluso; intertextualidade; metalinguagem; pessimismo; aparência e essência (crítica ao romantismo; ele busca mostrar a realidade pura); ironia/ humor; inovações modernistas (defunto autor; temáticas a frente do seu tempo); dilema ético (precisa se posicionar); realismo psicológico (aspectos psicológicos dos personagens).</p><p>Memórias Póstumas de Brás Cubas</p><p>Informações gerais: 1881; primeira obra realista brasileira; Machado de Assis; defunto autor (narrado em primeira pessoa; realismo fantástico).</p><p>Personagens: Brás Cubas (narrador; irresponsável; egoísta); Virgília (amante de Brás, a qual se casa com Lobo Neves por interesse); Lobo Neves (marido de Virgília; homem sério); Quincas Borba (amigo de escola; mendigo-filósofo-humanitismo; herdeiro); Marcela (segundo amor de Brás Cubas; prostituta de elite; ganhou muitas jóias); Eugênia (menina bela e manca); Dona Plácida (empregada de Virgília; protetora da relação extra conjugal de Virgília).</p><p>Enredo: Cubas, após a morte, decide escrever suas memórias (não precisa mais mentir); conta que morreu de uma ideia (pneumonia), a qual seria criar o emplasto Brás Cubas (para se tornar famoso e não para ajudar as pessoas); adoece, recebe visita de Virgília e tem delírios (pesadelos); na infância, ele era um "menino diabo" (maldoso; Fez um menino escravo da casa como cavalo . e, nunca era punido; sua mãe era burra e o pai não ligava); em uma festa, denunciou o beijo do Dr. Vilaça com a Dona Eusilia (nasce Eugênia, a filha da moite); na juventude, para seduzir Marcela, ele desvia dinheiro do pai e a mantém como amante (prostituta de luxo; “a amou por 15 meses e 11 contos de réis”); Brás vai para Coimbra cursar direito e volta para o Rio de Janeiro antes da morte da mãe; na Tijuca, ele encontra Eugênia, mas duram pouco; Brás Cubas encanta-se por Virgília, mas ela acaba se casando com Lobo Neves (os dois vão embora do Rio de Janeiro); o casal retorna ao Rio de Janeiro; Brás e Virgília se reencontram e mantêm o adultério escondido por Dona Plácida; Lobo Neves recebe uma carta anônima denunciando o adultério, mas ele evita confronto (não queria sujar a sua reputação); Lobo Neves é nomeado presidente de um província e, com isso, consegue afastar Virgília de Brás; Lobo Neves morre e Brás se felicita com isso; ele reencontra Quincas Borba, um antigo amigo, que furta seu relógio; Brás fica noivo de Eulália, que morre de febre-amarela; Brás Cubas reclama que em seu próprio enterro foram amigos “fiéis” (eles sabiam que Brás tinha uma grande herança).</p><p>· “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria nas negativas”: se os tivesse, os deixaria na miséria; final pessimista; ele é o grande derrotado (apesar disso, Brás se sente vitorioso, já que morreu).</p><p>Dom Casmurro</p><p>Informações gerais: narrado em primeira pessoa (visão unilateral; fechado; introspectivo; rabugento); título (visão amarga; casmurro é um homem calado e metido consigo mesmo); romance de espelho/ peça de acusação (o julgamento diz mais sobre o leitor do que sobre a obra); predomínio do tempo psicológico (romance memorialista); inspirado em Shakespeare (capítulo “uma ponta de iago”</p><p>mostra como José Dias insinua relacionamento entre Capitu e outro, despertando o ciúmes no Bentinho; da mesma forma que Iago fez com Otelo).</p><p>Personagens: Bento (Dom Casmurro; narrador; fechado; rabugento; negativo; desconfiado); Capitu (amor de Bentinho; vizinha; filha de Pádua e Fortunata); Ezequiel Escobar (amigo de seminário; casa-se com Sandra); Pedro Santiago (pai de Bentinho; deputado; muda-se de Itapuá; morre); Maria Santiago (mãe de Bentinho; viúva); José Dias (agregado; sabia opinar obedecendo); Ezequiel (filho de Bento e Capitu).</p><p>Enredo: Alice, Bento "busca" atar as duas pontas da vida (casa de Engenho Novo similar a de Matacavalos); Dr. Pedro e Dona Glória mudam-se de Itapuá para o Rio de Janeiro; Dr. Pedro morre; os pais de Capitu são os novos vizinhos; Bento está apaixonado, na adolescência, por Capitu; promessa de Dona Glória o obriga a ir ao seminário (José Dias desperta, no seminário, o ciúmes de Bento; “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”); no seminário, conhece Ezequiel (juntos, após um ano, deixam o seminário); Escobar casa com Sancha e eles têm uma filha (a Capitu); Bento, após cursar direito em São Paulo, se casa com Capitu e, juntos, têm um filho (Ezequiel); Escobar morre afogado (no velório, os ciumes de Bento se intensificam); Bento pensa em suicídio, matar Capitu e assassinar Ezequiel; “uma xícara de café” (Bento tenta se suicidar); “Segundo impulso” (criminoso, ele pensa em matar o filho, mas não consegue); Bento e Capitu se separam; ela e Ezequiel partem para a Europa e ela falece; formado em arqueologia, Ezequiel volta para o Rio de Janeiro; Ezequiel decide ir para o Oriente Médio, onde morre de febre-amarela.</p><p>Conclusão: “e bem e o resto”; se a Capitu (casada, que “traiu”) já estava na de Matacavalos (grande amor e amiga de infância); Bento acredita que Capitu e Ezequiel o traíram; “Ela sempre foi uma traidora” (Bento se coloca como vítima).</p><p>Conto pai contra mãe</p><p>Escravidão: castigos brutais; fugas eram comuns; capturas traziam recompensas.</p><p>Enredo: Cândido era ineficiente para empregos; ele se casa com Clara, algo que resulta em uma gravidez; como Cândido não tinha um emprego estável, o dinheiro começou a fazer falta (aluguel atrasado os levou ao despejo); tia de Clara recomenda a roda dos rejeitados; Cândido, no caminho da roda, captura Arminda (uma escrava); ela, que estava grávida, aborta após Cândido gravemente machucá-la; com a recompensa recebida, Cândido pode ficar com o seu filho.</p>

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