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<p>2°P. APG S1P1 – Sistema Nervoso</p><p>Aluna: Amanda Martins Costa</p><p>Tema: Potencial de ação do sistema nervoso</p><p>O sistema nervoso é o principal sistema de</p><p>controle e comunicação do corpo. Cada</p><p>pensamento, ação, instinto e emoção refletem</p><p>a sua atividade. Suas células comunicam-se</p><p>por meio de sinais elétricos, que são rápidos e</p><p>específicos e, normalmente, produzem</p><p>respostas quase imediatas.</p><p> Objetivo SN: manter as condições</p><p>controladas dentro de limites que mantêm a</p><p>vida. (endócrino);</p><p> Função SN: regular as atividades do corpo</p><p>por meio de respostas rápidas utilizando</p><p>impulsos nervosos;</p><p> Ligação do SN com o SE: Através dos</p><p>impulsos nervosos do SN o SE libera</p><p>hormônios.</p><p>O SN é organizado em duas partes anatômicas:</p><p>1. sistema nervoso central (SNC);</p><p>2. sistema nervoso periférico (SNP).</p><p>SNC = consiste no encéfalo e na medula espinal.</p><p> Encéfalo = localizado dentro do crânio;</p><p> Medula espinal= localizada dentro do canal</p><p>vertebral formado pelas vértebras.</p><p>O encéfalo está conectado a medula espinal pelo</p><p>forame magno do osso occipital.</p><p>Função: Processar diferentes tipos de informação</p><p>sensitivas, fonte de pensamentos, emoções e</p><p>memórias. E estimular a contração dos músculos e</p><p>a liberação da secreção de glândulas.</p><p>SNP = consiste em todos os tecidos nervosos fora</p><p>do SNC, incluindo receptores sensoriais, nervos,</p><p>gânglios e plexos.</p><p> Receptores sensoriais: são as terminações</p><p>nervosas dos neurônios, ou separadas, células</p><p>especializadas que detectam temperatura, dor,</p><p>tato, pressão, luz, som, odor e outros estímulos.</p><p>Localizados na pele, músculos, articulações,</p><p>órgãos internos e órgãos sensoriais</p><p>especializados, como os olhos e as orelhas</p><p> Nervo: é um feixe de fibras nervosas, chamadas</p><p>axônios, e suas bainhas; conecta o SNC a</p><p>receptores sensoriais, músculos e glândulas.</p><p> Gânglio: é uma coleção de corpos celulares de</p><p>neurônios localizados fora do SNC. que são áreas</p><p>onde os corpos celulares dos neurônios ficam agrupados.</p><p> Plexo: é uma extensa rede de axônios e, em</p><p>alguns casos, corpos celulares de neurônios,</p><p>localizados fora do SNC.</p><p> O SNP está organizado em divisões:</p><p>1. Sensitiva (Sensorial), ou aferente, recebe</p><p>informações (“entrada”), ou seja, transmite</p><p>sinais elétricos (estímulos), chamados potenciais</p><p>de ação, dos receptores sensitivos para o SNC.</p><p>Fornecendo ao SNC informações sensitivas sobre:</p><p>os sentidos somáticos (sensações táteis, térmicas,</p><p>dolorosas e proprioceptivas) e sentidos especiais</p><p>(olfato, paladar, visão, audição e equilíbrio).</p><p>2. Motora ou eferente (“saída”) do SNP transmite</p><p>potenciais de ação (respostas) do SNC para os</p><p>efetores (músculos e glândulas)</p><p> Ou seja, a divisão sensorial do SNP detecta</p><p>estímulo e transmite informação na forma de</p><p>potenciais de ação para o SNC. O SNC receber</p><p>informações, processar e armazenar informações e</p><p>gerar respostas. A divisão motora do SNP conduz</p><p>potenciais de ação do SNC para músculos e</p><p>glândulas.</p><p>A divisão motora é dividida em duas subdivisões:</p><p>1. Sistema nervoso somático (SNS): transmite a</p><p>resposta do SNC apenas para os músculos</p><p>esqueléticos; com respostas motoras controladas</p><p>de forma consciente, a ação dessa parte do SNP é</p><p>voluntária.</p><p>2. Sistema nervoso autônomo (SNA): transmite a</p><p>resposta do SNC para: músculo liso, músculo</p><p>cardíaco e glândulas; nesses casos, como as</p><p>respostas motoras normalmente não estão sob</p><p>controle consciente, a ação do SNA é involuntária.</p><p> SNA é composto de duas partes:</p><p>1. a divisão simpática: é mais ativa durante</p><p>atividade física, ações de emergência - as</p><p>chamadas respostas de " luta ou fuga".</p><p>2. a divisão parassimpática: regula funções em</p><p>repouso, como digestão de alimentos ou</p><p>esvaziamento da bexiga urinária.</p><p>Os efetores recebem inervação de ambas as</p><p>partes e, geralmente, as duas divisões têm ações</p><p>opostas. Por exemplo, os neurônios da parte</p><p>simpática aumentam a frequência cardíaca, e os</p><p>neurônios da divisão parassimpática a diminuem.</p><p> Plexos entéricos são uma terceira parte do</p><p>SNA, que ajudam a regular a atividade do</p><p>músculo liso e das glândulas do sistema</p><p>digestório.</p><p>Sistema nervoso entérico (SNE): consiste em plexos</p><p>dentro da parede do trato digestório. Uma</p><p>característica única dos neurônios entéricos é que</p><p>eles monitoram e controlam o trato digestório</p><p>independentemente do SNC por meio de reflexos</p><p>locais. Entretanto, o SNC pode substituir funções</p><p>entéricas via ações parassimpáticas e simpáticas.</p><p>Por isso, o SNE é uma subdivisão independente do</p><p>SNP que é integrado com o SNA.</p><p>O SN é composto por 2 tipos de células: os</p><p>neurônios e as células de suporte (neuróglia).</p><p>Os neurônios recebem estímulos, conduzem</p><p>potencial de ação e transmitem sinais para</p><p>outros neurônios e órgãos efetores. Fornecendo</p><p>a maioria das funções exclusivas do SN, como</p><p>sentir, pensar, lembrar, controlar a atividade</p><p>muscular e regular as secreções glandulares.</p><p>A neuróglia ou células gliares, auxiliam, apoiam,</p><p>nutrem e protegem os neurônios, além de</p><p>executar outras funções. São menores e mais</p><p>numerosas do que o neurônios, ou seja, tem</p><p>mais neuróglia do que neurônios em várias</p><p>partes do encéfalo. (de 10 a 50 vezes mais)</p><p> Três funções básicas do SN:</p><p>1. Sensitiva (aporte) os receptores sensitivos</p><p>detectam (recebem) estímulos internos (ex.,</p><p>aumento da PA) ou externos (ex., uma gota de</p><p>chuva caindo sobre o braço). Essa informação</p><p>levada ao encéfalo e a medula espinal através</p><p>dos nervos cranianos e espinais.</p><p>2. Integradora (processamento), o SN processa</p><p>informações sensitivas e tomando decisões.</p><p>3. Motora (resposta) “saída”, uma vez que as</p><p>informações são integradas, o SN induzir uma</p><p>resposta, ao ativar os efetores (músculos e</p><p>glândulas) através dos nervos cranianos e</p><p>espinais. Os estímulos dos efetores promovem</p><p>a contração dos músculos e a atividade de</p><p>secreção pelas glândulas.</p><p>A maioria dos neurônios perdeu a capacidade</p><p>de sofrer divisões mitóticas (não se regenera).</p><p>A neuróglia continua a se dividir ao longo da</p><p>vida de um indivíduo.</p><p>(células nervosas)</p><p>apresentam excitabilidade elétrica, ou seja,</p><p>habilidade de responder a um estímulo (impulso</p><p>nervoso) e convertê-lo em um potencial de ação,</p><p>ou seja, um sinal elétrico que se propaga ao</p><p>longo da superfície da membrana de um</p><p>neurônio. Ele começa e se propaga devido ao</p><p>movimento de íons (como sódio e potássio) entre</p><p>o líquido intersticial e o interior do neurônio</p><p>através de canais iônicos específicos em sua</p><p>membrana plasmática. Uma vez iniciado, um</p><p>impulso nervoso propaga-se rapidamente e com</p><p>uma força constante.</p><p> Há três partes de um neurônio:</p><p>1. Corpo celular: também conhecido como soma</p><p>ou pericário.</p><p> Variem o seu tamanho (de 5 a 140 μm de</p><p>diâmetro);</p><p> Contém um núcleo esférico e transparente,</p><p>contendo um nucléolo escuro próximo do seu</p><p>centro (exceto os neurônios menores), cercado por</p><p>citoplasma</p><p> O citoplasma contém todas as organelas</p><p>celulares comuns, como lisossomos, mitocôndrias</p><p>e um complexo de Golgi.</p><p> Consiste em grandes agrupamentos de retículo</p><p>endoplasmático rugoso e ribossomos livres que</p><p>assumem uma cor escura com os corantes</p><p>básicos, denominados corpúsculos de Nissl;</p><p> O citoesqueleto inclui neurofibrilas, compostas</p><p>de feixes de filamentos intermediários que</p><p>fornecem a forma e o suporte da célula, além dos</p><p>microtúbulos, que auxiliam na movimentação de</p><p>substâncias entre o corpo celular e o axônio.</p><p> Membrana plasmática varia de lisa a muito</p><p>irregular (minúsculas projeções da membrana</p><p>plasmática, chamadas espinhos somáticos) que</p><p>age como uma superfície receptora que recebe</p><p>sinais de outros neurônios. Os espinhos somáticos</p><p>aumentam a área de superfície para interações</p><p>com outros neurônios.</p><p> Agrupamentos de corpos celulares chamados</p><p>gânglios (“nós em uma corda”) situam-se ao longo</p><p>dos nervos no SNP (celulares de neurônios fora</p><p>representativo</p><p>chamados de Homúnculo, mostrando</p><p>exatamente qual parte do giro é responsável</p><p>pela informação sensitiva e motora de uma</p><p>parte específica do corpo.</p><p> Ajudam a ter uma ideia da quantidade de</p><p>córtex motor e sensitivo se dedicam a</p><p>cada área do corpo</p><p> Homúnculo Cortical Motor;</p><p>Na parte medial do giro pré-Central, é responsável</p><p>pela inervação motora dos genitais (região</p><p>relativamente pequena) pois são poucos os</p><p>músculos da região genital que tem uma inervação</p><p>motora voluntariam;</p><p>Segundo lateralmente ao longo do giro pré-central,</p><p>encontra-se uma área responsável pela inervação</p><p>do membro inferior: Córtex motos dos dedos do pé;</p><p>córtex motor do tornozelo;</p><p> Córtex motor do joelho (essa região é</p><p>quando o giro está aparecendo na parte superior</p><p>do cérebro),</p><p> Córtex motor do quadril (local onde residem os</p><p>corpos celulares dos neurônios que se comunicam</p><p>com os músculos da região do quadril),</p><p> Córtex motor do tronco (córtex designado para</p><p>ele é pequeno, pois não tem movimentos</p><p>complexos comparados a outros membros)</p><p> Seguindo lateralmente</p><p>alcança os membros da</p><p>parte superior, o primeiro é</p><p> Córtex motos do ombro</p><p>(área pequena),</p><p> córtex motor do cotovelo;</p><p>(área pequena),</p><p> córtex motos do punho (área maior);</p><p> Córtex motor da mão, córtex motor dos dedos,</p><p>(área grande) contendo uma área para cada dedo,</p><p>sendo a do dedão maior que as outras.</p><p> Córtex motor da face (área maior) capaz de</p><p>movimentar os músculos da face de forma bem</p><p>complexa; Córtex motor Fonte (testa); Córtex</p><p>motor sobrancelha, Córtex motor do olho, Córtex</p><p>motor do nariz, Córtex motor dos lábios (maior</p><p>área da face), Córtex motor do queixo, Córtex</p><p>motor da língua, Córtex motor da faringe parte</p><p>mais lateral</p><p> Homúnculo Sensitivo;</p><p>A área do córtex que</p><p>representa uma parte do</p><p>corpo é proporcional à</p><p>complexidade das</p><p>sensações recebidas desse</p><p>órgão.</p><p>Na parte medial do giro prós-</p><p>Central, está a área</p><p>responsável por receber</p><p>informações sensitivas dos</p><p>órgãos genitais (inervação motora</p><p>maior em relação a sensitiva).</p><p> Córtex sensitivo dos genitais.</p><p> Seguindo lateralmente ao longo do giro pós-central,</p><p>áreas do giro responsável por receber informações do</p><p>membro inferiores: córtex sensitivo dos dedos do pé,</p><p>córtex sensitivo pé, perna e da coxa (essa região é</p><p>quando o giro está aparecendo no aspecto superior do</p><p>cérebro) não tem movimentos complexos vindos do</p><p>membros inferiores (área menores). Córtex sensitivo do</p><p>quadril (onde residem os corpos celulares de neurônios</p><p>que recebem informações sensitivas a região do quadril),</p><p>Córtex sensitivo do tronco, pescoço (não tem no motor),</p><p>cabeça, ombro, cotovelo, mão, dedo, face: olho, nariz,</p><p>lábio superior, inferior, queixo, dentes,</p><p>Língua, laringe, faringe, intestino</p><p>2°P. APG S3P2 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: Em movimento/ sistema motor</p><p> O cerebelo, com sua forma de couve-flor, a</p><p>segunda maior parte do encéfalo, conforme</p><p>prosseguimos da direção caudal para a rostral,</p><p>corresponde a até 11% da massa do encéfalo;</p><p> Está situado em posição dorsal à ponte e ao</p><p>bulbo, dos quais está separado pelo quarto</p><p>ventrículo</p><p> Funcionalmente, o cerebelo suaviza e</p><p>coordena os movimentos do corpo que são</p><p>dirigidos por outras regiões do encéfalo, e ajuda</p><p>a manter a postura e o equilíbrio.</p><p> O cerebelo possui três partes:</p><p>1. O vestibulocerebelo controla o equilíbrio e o</p><p>movimento ocular. (lobo floculonodular)</p><p>2. O espinocerebelo possui uma função</p><p>comparadora que corrige discrepâncias entre os</p><p>movimentos pretendidos e os movimentos reais.</p><p>(lobo anterior)</p><p>3. O cerebrocerebelo pode “aprender”</p><p>atividades motoras específicas altamente</p><p>complexas. (lobo posterior)</p><p> O cerebelo consiste em 2 hemisférios</p><p>cerebelares expandidos e conectados</p><p>medialmente pelo verme do cerebelo;</p><p>vSua superfície é dobrada em muitas cristas,</p><p>chamadas folhas, separadas por sulcos</p><p>profundos, denominados fissuras.</p><p> Cada hemisfério cerebelar é subdividido em</p><p>três lobos:</p><p>1. Lobo anterior (grande);</p><p>2. Lobo posterior (grande);</p><p>3. Lobo floculonodular (pequeno).</p><p> Os lobos anterior e posterior coordenam os</p><p>movimentos do tronco e dos membros.</p><p> Lobo floculonodular, anterior ao lobo posterior</p><p>que o encobre (ajusta) a postura para manter o</p><p>equilíbrio e coordena o movimento da cabeça e</p><p>dos olhos.</p><p> Esses lobos são divididos por fissuras:</p><p>1. Fissura prima (que separa os lobos anterior e</p><p>posterior)</p><p>2. Fissura posterolateral (que separa os lobos</p><p>posterior e floculolateral)</p><p> O cerebelo possui três regiões:</p><p> Córtex externo de substância cinzenta;</p><p> Substância branca interna conhecida como árvore</p><p>da vida</p><p>A substância branca é constituída por três grupos de</p><p>fibras: (1) intrínsecas, (2) aferentes e (3) eferentes.</p><p>As fibras intrínsecas não deixam o cerebelo, porém</p><p>conectam diferentes regiões do órgão. Algumas</p><p>interconectam folhas do córtex cerebelar e verme do</p><p>cerebelo no mesmo lado, enquanto outras conectam</p><p>os dois hemisférios do cerebelo.</p><p>As fibras aferentes formam a maior parte da</p><p>substância branca e seguem até o córtex cerebelar.</p><p>Entram no cerebelo principalmente por meio dos</p><p>pedúnculos cerebelares in-ferior e médio.</p><p>As fibras eferentes constituem o impulso eferente do</p><p>cerebelo e começam como axônios das células de</p><p>Purkinje do córtex cerebelar.</p><p> Substância cinzenta profunda que constitui os</p><p>núcleos cerebelares, esses núcleos são o denteado,</p><p>emboliforme, globoso e do fastígio.</p><p> Núcleo denteado é o maior núcleo do cerebelo.</p><p>Possui o formato de um saco amassado, cuja</p><p>abertura é voltada medialmente. O interior do saco é</p><p>preenchido com substância branca, constituída de</p><p>fibras eferentes que deixam o núcleo através da</p><p>abertura para formar grande parte do pedúnculo</p><p>cerebelar superior.</p><p> Núcleo emboliforme é ovoide e situa-se</p><p>medialmente ao núcleo denteado, cobrindo</p><p>parcialmente o seu hilo.</p><p> Núcleo globoso consiste em um ou mais grupos</p><p>de células redondas, que se localizam medialmente</p><p>ao núcleo emboliforme.</p><p> Núcleo do fastígio situa-se próximo à linha</p><p>mediana no verme do cerebelo e próximo ao teto do</p><p>quarto ventrículo; é maior do que o núcleo globoso.</p><p>Os núcleos do cerebelo são compostos de grandes</p><p>neurônios multipolares com dendritos de ramificação</p><p>simples. Os axônios formam o fluxo eferente do</p><p>cerebelo nos pedúnculos cerebelares superior e</p><p>inferior.</p><p> Pedúnculos cerebelares médios conectam a ponte</p><p>ao cerebelo e transmitem informação eferente do</p><p>córtex cerebral e dos núcleos da ponte para o</p><p>cerebelo.</p><p> Pedúnculos cerebelares inferiores surgem no</p><p>bulbo e transportam fibras basicamente aferentes</p><p>dos núcleos vestibulares (equilíbrio) e da medula</p><p>espinal (propriocepção) para o cerebelo.</p><p>Todas as fibras que entram e saem do cerebelo são</p><p>ipsolaterais (ipso = iguais), significando que elas</p><p>vão e vêm do mesmo lado do corpo.</p><p> Pedúnculos cerebelares:</p><p>Os pedúnculos cerebelares superior, médio e</p><p>inferior são tratos espessos que conectam o</p><p>cerebelo ao tronco encefálico. Esses tratos de fibras</p><p>transmitem a informação que entra e sai do</p><p>cerebelo.</p><p> Pedúnculos cerebelares superiores conectam o</p><p>cerebelo ao mesencéfalo, transmitindo instruções</p><p>basicamente eferentes do cerebelo para o córtex</p><p>cerebral.</p><p> A função primária do cerebelo é avaliar como</p><p>os movimentos iniciados nas áreas motoras do</p><p>telencéfalo (cérebro) estão sendo executados.</p><p> Quando estes movimentos não estão sendo</p><p>executados corretamente, o cerebelo corrige</p><p>estas discrepâncias.</p><p> A seguir, ele envia sinais de retroalimentação</p><p>para áreas motoras do córtex cerebral por meio</p><p>de conexões com o tálamo.</p><p> Estes sinais ajudam a corrigir os erros, tornam</p><p>os movimentos mais naturais e coordenam</p><p>sequências complexas de contrações da</p><p>musculatura esquelética</p><p> Modulação do movimento pelo cerebelo</p><p>Além de manter a postura e</p><p>o equilíbrio</p><p>adequados, o cerebelo é ativo tanto no</p><p>aprendizado quanto na execução de movimentos</p><p>rápidos, coordenados e altamente qualificados,</p><p>como bater uma bola de golfe, falar e nadar. A</p><p>função cerebelar envolve quatro atividades</p><p>1. Monitoramento das intenções de movimento. O</p><p>cerebelo recebe impulsos nervosos do córtex</p><p>motor e dos núcleos da base através dos núcleos</p><p>da ponte em relação aos movimentos planejados</p><p>(setas vermelhas).</p><p>2. Monitoramento do movimento real. O cerebelo</p><p>recebe os estímulos de proprioceptores nas</p><p>articulações e músculos que revelam o que</p><p>realmente está acontecendo. Esses impulsos</p><p>nervosos percorrem os tratos espinocerebelares</p><p>anterior e posterior. Os impulsos nervosos do</p><p>aparelho vestibular (sensor de equilíbrio) na</p><p>orelha interna e dos olhos também entram no</p><p>cerebelo.</p><p>3. Comparação dos sinais de comando com</p><p>informações sensitivas. O cerebelo compara as</p><p>intenções de movimento com o movimento real</p><p>realizado.</p><p>4. Envio de retroalimentação (feedback) corretiva.</p><p>Se houver uma discrepância entre o movimento</p><p>pretendido e o real, o cerebelo envia o feedback</p><p>aos neurônios motores superiores. Essa</p><p>informação passa do tálamo para os NMSs no</p><p>córtex cerebral, mas vai diretamente para os</p><p>NMSs nos centros motores do tronco encefálico</p><p>(setas verdes). Conforme vão ocorrendo os</p><p>movimentos, o cerebelo vai fornecendo</p><p>continuamente correções de erro aos neurônios</p><p>motores superiores, diminuindo as falhas e</p><p>suavizando o movimento. Também contribui, em</p><p>períodos mais longos, para a aprendizagem de</p><p>novas habilidades motoras.</p><p>Os tratos espinais descendentes transmitem</p><p>instruções (eferências) motoras do encéfalo para</p><p>a medula espinal.</p><p> Cada via contém neurônios motores</p><p>superiores e neurônios motores inferiores.</p><p> Os neurônios motores superiores originam-se</p><p>na substância cinzenta do encéfalo e enviam</p><p>longos axônios por um trato descendente da</p><p>medula espinal. Esses axônios fazem sinapses</p><p>com neurônios motores inferiores no corno</p><p>anterior da medula espinal.</p><p> Os axônios dos neurônios motores inferiores</p><p>saem da raiz anterior da medula espinal e</p><p>inervam os músculos ou glândulas do corpo.</p><p> Os tratos espinais descendentes podem ser</p><p>classificados em dois grupos:</p><p> Vias diretas, que são os tratos piramidais, estão</p><p>envolvidas na manutenção do tônus muscular e</p><p>no controle da velocidade e precisão de</p><p>movimentos especializados, principalmente</p><p>movimentos finos envolvidos com a destreza.</p><p> Vias indiretas, muitas vezes chamadas de</p><p>sistema extrapiramidal, está envolvidas em</p><p>controle menos preciso das funções motoras,</p><p>especialmente aquelas associadas com</p><p>coordenação geral corporal e função cerebelar,</p><p>como a postura</p><p>Via eferente</p><p>Origem no córtex cerebral SNC e o seu término</p><p>no SNP na placa motora.</p><p> Trato Corticoespinal Lateral, fica entre a coluna</p><p>posterior da medula e o trato espinocerebelar;</p><p> Trato Corticoespinal Anterior, fica entre a fissura</p><p>mediana anterior e o trato espinotalamico</p><p>anterior;</p><p>Origem: no córtex e trafega pela medula</p><p> O TCEL e o TCEA representam as Vias</p><p>Piramidais. Pois quando chegam na altura do</p><p>bulbo, o bulbo tem as suas pirâmides bulbares,</p><p>vai ocorrer o seguinte: a maior parte dos feixes</p><p>que trafegam o Trato corticoespinal, quando eles</p><p>chegam nas pirâmides bulbares ele vai cruzar</p><p>para o lado oposto (os feixes que vem do lado</p><p>direito do cérebro vão cruzar nas pirâmides</p><p>bulbares e vão inervar o lado esquerdo do corpo,</p><p>os feixes que se originam do lado esquerdo do</p><p>cérebro eles vão para o lado direito do corpo),</p><p>Quando uma pessoa tem um AVC no córtex</p><p>cerebral direito, paralisa o lado esquerdo. Porque</p><p>os feixes motores que se originam do cérebro</p><p>direito comando o lado esquerdo do corpo (E - D)</p><p>Via eferente</p><p> O cruzamento que está ocorrendo chama</p><p>decussação das pirâmides (cruzamento de fibras,</p><p>sentido obliquo). As fibras que cruzaram elas</p><p>estão formando o TCEL.</p><p> Cerca de 10 a 20% das fibras que tem origem</p><p>no córtex cerebral elas não cruzam formando o</p><p>TCEA (passam direto do lado esquerdo para o</p><p>lado esquerdo)</p><p> As Vias extrapiramidais, são aquelas que não</p><p>passam pelas pirâmides bulbares, elas têm</p><p>origem no Tronco encefálico, são elas:</p><p>1. Trato Vestibuloespinal</p><p>2. Trato Tetoespinal</p><p>3. Trato Rubro espinal</p><p>4. Trato retículo espinal</p><p> Função: Os TCE vão trazer os estímulos do</p><p>córtex, o TCEL o neurônio desce e vai faze</p><p>sinapse com o neurônio motos inferiores que vai</p><p>se comunicar aos músculos. Para fazer o</p><p>movimento é preciso de 2 neurônios um que</p><p>trafega no TCEL e faz sinapse com o neurônio</p><p>inferior na coluna anterior da medula e vai até o</p><p>músculo. Tem seu cruzamento nas pirâmides</p><p>bulbares</p><p>O TCEA apesar que os neurônios que estão</p><p>descendo do mesmo lado, eles vão atravessar</p><p>pela comissura branca para o outro lado da</p><p>medula e vão fazer sinapse com neurônio motor</p><p>da coluna anterior do outro lado da medula, onde</p><p>vai encontra o segundo neurônio (motor) e vai até</p><p>o músculo. Tem seu cruzamento na medula</p><p>espinal</p><p>2°P. APG S4P1– Sistema Nervoso</p><p>Tema: Luta e fuga (SNA/ S. Límbico)</p><p> SNA mantém a homeostase corporal por meio</p><p>da regulação de muitas atividades, como as</p><p>frequências cardíaca e respiratória, a temperatura</p><p>corporal, processos digestórios e funções</p><p>urinárias.</p><p> Contribuição pela resposta a sensações</p><p>viscerais subconscientes e pela excitação ou</p><p>inibição dos músculos lisos, do músculo cardíaco</p><p>e das glândulas.</p><p> Ou seja, controla a maioria das funções</p><p>viscerais do organismo. E ajuda no controle da</p><p>pressão arterial, a motilidade gastrointestinal, a</p><p>secreção gastrointestinal, o esvaziamento da</p><p>bexiga, a sudorese, a temperatura corporal e</p><p>muitas outras atividades</p><p> características mais acentuadas do sistema</p><p>nervoso autônomo é a rapidez e a intensidade</p><p>com que ele pode alterar as funções viscerais.</p><p> O sistema nervoso autônomo é subdividido em</p><p>divisões simpática e parassimpática</p><p>As vias autonômicas</p><p>Todas as vias autonômicas (simpáticas e</p><p>parassimpáticas) são formadas por dois</p><p>neurônios em série;</p><p>1. O primeiro neurônio, chamado de pré-</p><p>ganglionar, sai do SNC e projeta-se para um</p><p>gânglio autonômico, localizado fora do SNC.</p><p>2. No gânglio, o neurônio pré-ganglionar faz</p><p>sinapse com um segundo neurônio, chamado de</p><p>neurônio pós-ganglionar.</p><p>3. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar</p><p>localiza-se no gânglio autonômico, e o seu axônio</p><p>projeta-se para o tecido-alvo.</p><p>(Um gânglio é um conjunto de corpos celulares de</p><p>neurônios localizados fora do SNC. O conjunto</p><p>equivalente localizado dentro do SNC é</p><p>conhecido como núcleo)</p><p> Cada neurônio pós-ganglionar pode inervar um</p><p>alvo diferente, ou seja, um único sinal do SNC</p><p>pode afetar simultaneamente um grande número</p><p>de células-alvo.</p><p> Como as duas divisões autônomas diferem</p><p>anatomicamente?</p><p>As principais diferenças anatômicas são:</p><p>1. o ponto de origem da via no SNC;</p><p>2. a localização dos gânglios autonômicos.</p><p>vias simpáticas</p><p> A maioria das vias simpáticas (em vermelho) tem</p><p>origem nas regiões torácica e lombar da medula</p><p>espinal.</p><p> Os gânglios simpáticos são encontrados</p><p>principalmente em duas cadeias dispostas ao longo</p><p>de ambos os lados da coluna vertebral, com gânglios</p><p>adicionais ao longo da aorta descendente.</p><p> Nervos longos (formados pelos axônios dos</p><p>neurônios pós-ganglionares) projetam-se dos</p><p>gânglios para os tecidos-alvo.</p><p> Tendo em vista que a maior parte dos gânglios</p><p>simpáticos se localiza próximo da medula espinal, as</p><p>vias simpáticas normalmente possuem neurônios</p><p>pré-ganglionares curtos e neurônios pós-</p><p>ganglionares longos.</p><p>vias parassimpáticas</p><p> Muitas vias parassimpáticas (em azul) se originam</p><p>no tronco</p><p>encefálico, e seus axônios deixam o</p><p>encéfalo por vários nervos cranianos.</p><p> Outras vias parassimpáticas se originam na região</p><p>sacral (próxima à extremidade inferior da medula</p><p>espinal) e controlam os órgãos pélvicos.</p><p> Os gânglios parassimpáticos estão localizados</p><p>muito próximos ou sobre a parede dos órgãos-alvo.</p><p> Consequentemente, os neurônios pré-ganglionares</p><p>parassimpáticos possuem axônios longos, ao passo</p><p>que os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos</p><p>possuem axônios curtos.</p><p> A inervação parassimpática direciona-se</p><p>primariamente para a cabeça, o pescoço e os órgãos</p><p>internos. O principal nervo parassimpático é o nervo</p><p>vago (nervo craniano X), o qual contém cerca de 75%</p><p>de todas as fibras parassimpáticas. Esse nervo</p><p>conduz tanto informação sensorial dos órgãos</p><p>internos para o encéfalo, quanto informação</p><p>parassimpática eferente do encéfalo para os órgãos.</p><p> Resumo das divisões simpática e</p><p>parassimpática</p><p>As divisões do sistema nervoso autônomo</p><p>possuem algumas características em comum, mas</p><p>distinguem-se por outras.</p><p>1. Ambas as vias simpática e parassimpática</p><p>consistem em dois neurônios (pré-ganglionar e</p><p>pós-ganglionar) dispostos em série. Uma exceção</p><p>a essa regra é a medula da glândula suprarrenal,</p><p>na qual os neurônios simpáticos pós-ganglionares</p><p>foram modificados, formando um órgão</p><p>neuroendócrino.</p><p>2. Todos os neurônios autonômicos pré-</p><p>ganglionares secretam acetilcolina que se liga a</p><p>receptores nicotínicos. A maioria dos neurônios</p><p>simpáticos secreta noradrenalina sobre receptores</p><p>adrenérgicos. A maioria dos neurônios</p><p>parassimpáticos secreta acetilcolina que se liga a</p><p>receptores colinérgicos muscarínicos.</p><p>3. As vias simpáticas originam-se nas regiões</p><p>torácica e lombar da medula espinal. As vias</p><p>parassimpáticas deixam o SNC pelo tronco</p><p>encefálico e pela região sacral da medula espinal.</p><p>4. A maioria dos gânglios simpáticos localiza-se</p><p>próximo à medula espinal (são paravertebrais). Os</p><p>gânglios parassimpáticos estão localizados</p><p>próximos ou dentro dos órgãos-alvo.</p><p>5. A divisão simpática controla funções</p><p>importantes em situações de estresse ou</p><p>emergência (luta ou fuga). A divisão</p><p>parassimpática predomina durante atividades de</p><p>repouso e digestão.</p><p>Respostas simpáticas e parassimpáticas</p><p>A pesar de as divisões simpática e parassimpática</p><p>normalmente inervarem os mesmos órgãos e</p><p>tecidos, geralmente elas produzem efeitos opostos</p><p>Neurotransmissores</p><p> Os neurônios autônomos são classificados,</p><p>conforme o neurotransmissor liberado, em</p><p>colinérgico ou adrenérgico. Os receptores dos</p><p>neurotransmissores são proteínas integrais de</p><p>membrana localizadas na membrana</p><p>plasmática de um neurônio</p><p>pós-sináptico ou de uma</p><p>célula efetora.</p><p> O sistema límbico é o chamado “cérebro</p><p>emocional”. Ele é responsável pelo impacto</p><p>emocional que as ações, os comportamentos e as</p><p>situações exercem sobre nós (nossos</p><p>“sentimentos”);</p><p> Ele direciona nossa resposta para essas</p><p>emoções e atua na criação, no armazenamento e</p><p>na recuperação das memórias, particularmente as</p><p>que despertam emoções fortes.</p><p> O sistema límbico atua como o elo entre</p><p>funções cognitivas e respostas emocionais. Ele</p><p>inclui a amígdala e o giro do cíngulo, ligados à</p><p>emoção e à memória, e o hipocampo, associado</p><p>à aprendizagem e à memória</p><p> A maior parte da eferência do sistema límbico é</p><p>retransmitida através do hipotálamo e da</p><p>formação reticular (discutida a seguir), que</p><p>controlam as respostas viscerais. É por isso que</p><p>as pessoas submetidas a estresse emocional</p><p>podem sofrer enfermidades viscerais, como</p><p>pressão arterial elevada e azia.</p><p> O sistema límbico também interage amplamente</p><p>com o córtex pré-frontal do cérebro. Desse modo,</p><p>os sentimentos (mediados pelo cérebro</p><p>emocional) interagem estreitamente com os</p><p>pensamentos (mediados pelo cérebro pensante).</p><p>Significa todo o circuito neuronal que controla o</p><p>comportamento emocional e as forças</p><p>motivacionais</p><p> Possui diversas conexões muito importantes</p><p>com a hipófise e produz vários hormônios -</p><p>Situado no meio de todas essas estruturas,</p><p>contém vias bidirecionais de comunicação com</p><p>todos os níveis do sistema límbico.</p><p> O termo límbico era usado para descrever as</p><p>estruturas da borda, ao redor das regiões basais</p><p>do prosencéfalo</p><p> Age como uma ligação entre as funções</p><p>cognitivas superiores, como o raciocínio, e as</p><p>respostas emocionais mais primitivas.</p><p> Circunda a parte superior do tronco encefálico e</p><p>o corpo caloso. Nesta área, existe um conjunto de</p><p>estruturas na face interna do telencéfalo e no</p><p>assoalho do mesencéfalo que forma o sistema</p><p>límbico.</p><p> Parte importante do sistema límbico é o hipotálamo</p><p>e suas estruturas relacionadas</p><p> Atua no controle comportamental e controlando</p><p>condições internas do corpo (funções vegetativas do</p><p>cérebro) em que seu controle está intimamente</p><p>relacionado as emoções.</p><p> Os principais componentes do sistema límbico são</p><p>descritos a seguir. 1. O giro do cíngulo, 2. A formação</p><p>hipocampal; 3. Corpo amigdaloide</p><p>Hiperatividade no corpo amigdaloide e a disfunção no</p><p>córtex pré-frontal medial (área de associação límbica)</p><p>e no hipocampo relacionam-se à resposta exagerada</p><p>à lembrança desencadeada vivida pelos indivíduos</p><p>que sofrem de transtorno de estresse pós- -traumático</p><p>(PTSD)</p><p> Hipotálamo (“abaixo do tálamo”) é a parte inferior</p><p>do diencéfalo e forma as paredes inferolaterais do</p><p>terceiro ventrículo.</p><p> Na face inferior do encéfalo, o hipotálamo está</p><p>situado entre o quiasma óptico (ponto de</p><p>cruzamento dos nervos cranianos II, os nervos</p><p>ópticos) e a margem posterior dos corpos</p><p>mamilares (mamilar = “pequena mama”),</p><p>protuberâncias arredondadas que se projetam no</p><p>assoalho do hipotálamo.</p><p> No lado inferior do hipotálamo, projeta-se a</p><p>hipófise</p><p> O hipotálamo, um agrupamento de núcleos</p><p>cerebrais, é o centro de controle visceral mais</p><p>importante do encéfalo. Ele regula os ciclos de</p><p>sono, a fome, a sede, a temperatura corporal, a</p><p>secreção pela hipófise, o SNA e algumas emoções</p><p>e comportamentos.</p><p>2°P. APG S4P2 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: Cérebro Reptiliano</p><p> O tronco encefálico conecta a medula espinal</p><p>ao restante do encéfalo. conecta a medula</p><p>espinal, estreita, com o prosencéfalo, expandido</p><p> É composto por três partes: o bulbo, a ponte e o</p><p>mesencéfalo</p><p> Onze dos 12 nervos cranianos (números II-XII)</p><p>originam-se ao longo do tronco encefálico. (O</p><p>primeiro nervo craniano, o nervo olfatório, entra</p><p>no prosencéfalo.)</p><p> O tronco encefálico exerce três funções gerais:</p><p>1. atua como conduto para os tratos ascendentes</p><p>e descendentes que conectam a medula espinal</p><p>com as diferentes partes dos centros superiores</p><p>do prosencéfalo;</p><p>2. contém importantes centros reflexos</p><p>associados ao controle da respiração e do</p><p>sistema cardiovascular e ao controle da</p><p>consciência;</p><p>3. contém os núcleos importantes dos NCs III a</p><p>XII.</p><p> O tronco encefálico contém numerosos grupos</p><p>distintos de corpos de células nervosas, ou</p><p>núcleos. Muitos desses núcleos estão associados</p><p>à formação reticular, uma coleção difusa de</p><p>neurônios que se estendem por todo o tronco</p><p>encefálico. O nome reticular significa “rede” e se</p><p>origina dos entrelaçamentos de axônios que se</p><p>ramificam profusamente para cima, a divisões</p><p>superiores do encéfalo, e para baixo, em direção</p><p>à medula espinal.</p><p> Os núcleos do tronco encefálico estão</p><p>envolvidos em muitos processos básicos,</p><p>incluindo sono e vigília, tônus muscular e reflexos</p><p>de estiramento, coordenação da respiração,</p><p>regulação da pressão arterial e modulação da</p><p>dor.</p><p>FORMAÇÃO RETICULAR</p><p> São aglomerados de corpos celulares neuronais</p><p>(substância cinzenta) dispersos entre pequenos</p><p>feixes de axônios mielinizados (substancia</p><p>branca).</p><p> Se projeta a partir da parte superior da medula</p><p>espinal, atravessa todo o tronco encefálico e</p><p>chega à parte inferior do diencéfalo</p><p> Têm funções ascendentes (sensitivas) e</p><p>descendentes (motoras).</p><p> No tronco encefálico, ocupa uma grande área,</p><p>preenchendo todo o espaço que não é preenchido</p><p>pelos tratos, fascículos e núcleos.</p><p>BULBO</p><p> A medula oblonga muitas vezes chamada apenas</p><p>de bulbo, conecta a ponte, superiormente, com a</p><p>medula espinal, inferiormente;</p><p> Possui aproximadamente 3 cm de comprimento. Ele</p><p>é contínuo com a medula espinal ao nível do forame</p><p>magno do crânio.</p><p> o quarto ventrículo situa-se na posição dorsal à</p><p>metade superior do bulbo;</p><p> Tratos fibrosos de substância branca que conectam</p><p>as regiões mais rostrais do encéfalo com a medula</p><p>espinal precisam passar pelo bulbo, sendo eles: os</p><p>tratos somatossensoriais ascendentes, que levam</p><p>informação sensorial ao encéfalo, e o trato</p><p>corticospinal descendente, que conduz informação</p><p>do cérebro para a medula espinal.</p><p> Cerca de 90% das fibras dos tratos corticospinais</p><p>cruzam a linha média para o lado oposto do corpo, na</p><p>região do bulbo chamada de pirâmides, esse</p><p>cruzamento é denominado decussação das</p><p>pirâmides. Como resultado desse cruzamento, cada</p><p>lado do encéfalo controla o lado oposto do corpo. Os</p><p>tratos fibrosos que se originam em neurônios</p><p>piramidais no cérebro e descem através do tronco</p><p>encefálico e da medula espinal, transmitindo impulsos</p><p>motores voluntários que saem da medula espinal.</p><p> Imediatamente ao lado de cada pirâmide encontra -</p><p>se a oliva. Essa dilatação contém o núcleo olivar</p><p>inferior, uma grande prega ondulada de substância</p><p>cinzenta visível no corte transversal. Esse núcleo</p><p>encefálico é uma estação retransmissora das</p><p>informações sensitivos que seguem para o cerebelo,</p><p>especialmente as informações proprioceptivas que</p><p>sobem da medula espinal. Outros núcleos</p><p>(conhecidos no conjunto como retransmissores)</p><p>também processam e editam as informações antes</p><p>de passá-las adiante.</p><p> Internamente, dois outros núcleos retransmissores</p><p>importantes estão situados na parte caudal: o núcleo</p><p>grácil e o núcleo cuneiforme. As fibras ascendentes</p><p>transmitem a sensibilidade geral discriminativa (tato,</p><p>pressão, propriocepção consciente) da pele e os</p><p>proprioceptores se comunicam por sinapse nesses</p><p>núcleos bulbares ao longo do caminho até o cérebro.</p><p>Por fim, o bulbo contém núcleos associados aos</p><p>seguintes cinco pares de nervos cranianos.</p><p>1.Nervos vestibulococleares (NC VIII), emerge na</p><p>junção do bulbo e da ponte, sendo o nervo</p><p>sensitivo da audição e do equilíbrio. Os núcleos</p><p>vestibular e coclear retransmitem informações</p><p>sensitivas de cada um desses nervos para outras</p><p>regiões do encéfalo. Eles estão localizados na</p><p>parte dorsolateral do bulbo.</p><p>2.Nervos glossofaríngeos (NC IX). inerva parte</p><p>da língua e da faringe. Os núcleos do encéfalo</p><p>associados ao nervo glossofaríngeo, são o núcleo</p><p>ambíguo, que é um núcleo motor, e o núcleo do</p><p>trato solitário, que é um núcleo sensitivo,</p><p>relacionados com o paladar, a deglutição e</p><p>salivação via nervos glossofaríngeos.</p><p>3.Nervos vagos (NC X). Núcleos no bulbo</p><p>recebem impulsos sensitivos (aferentes) da</p><p>laringe e da faringe e de muitas vísceras</p><p>torácicas e abdominais pelos nervos vagos e</p><p>enviam impulsos motores (eferentes) para essas</p><p>mesmas estruturas, também pelos nervos vagos.</p><p>4.Nervos acessórios (NC XI) (parte craniana).</p><p>Essas fibras são, na verdade, parte dos nervos</p><p>vagos (NC X). Núcleos no bulbo são a origem de</p><p>impulsos nervosos que controlam a deglutição via</p><p>nervos vago (parte craniana dos nervos</p><p>acessórios).</p><p>5.Nervos hipoglossos (NC XII). Núcleos no bulbo</p><p>são a origem dos impulsos nervosos que</p><p>controlam os movimentos da língua durante a fala</p><p>e a deglutição via nervos hipoglossos. O núcleo</p><p>do hipoglosso, um núcleo motor, está situado</p><p>dorsomedialmente, logo abaixo do quarto</p><p>ventrículo.</p><p>PONTE</p><p> é uma saliência encravada acima do bulbo e</p><p>abaixo do mesencéfalo;</p><p> Apresenta um comprimento de cerca de 2,5 cm e</p><p>deve o seu nome à sua aparência na face anterior,</p><p>que se assemelha a uma ponte que liga os</p><p>hemisférios do cerebelo direito e esquerdo;</p><p> Por sua função principal de atuar como estação</p><p>retransmissora de informações entre o cerebelo e</p><p>o cérebro, a ponte muitas vezes é agrupada com o</p><p>cerebelo;</p><p> A ponte também coordena o controle da</p><p>respiração junto aos centros do bulbo;</p><p> Vários nervos cranianos conectam-se à ponte</p><p>1. O trigêmeo (nervo craniano V), que inerva a</p><p>pele da face e os músculos da mastigação.</p><p>Núcleos na ponte recebem impulsos sensitivos</p><p>para sensações somáticas da cabeça e da face e</p><p>fornecem impulsos motores que comandam a</p><p>mastigação.</p><p>2. O abducente (nervo craniano VI), Núcleos na</p><p>ponte fornecem impulsos motores que controlam</p><p>o movimento do bulbo do olho via nervos</p><p>abducentes.</p><p>3. O facial (nervo craniano VII),. Núcleos na ponte</p><p>recebem impulsos sensitivos do paladar e</p><p>fornecem impulsos motores para regular a</p><p>secreção de saliva e lágrimas e a contração dos</p><p>músculos da expressão facial via nervos faciais.</p><p>4. Nervos vestibulococleares (NC VIII). Núcleos</p><p>na ponte recebem impulsos sensitivos do</p><p>aparelho vestibular e fornecem impulsos motores</p><p>para o aparelho vestibular via nervos</p><p>vestibulococleares. Esses nervos transmitem</p><p>impulsos relacionados com a sensação de</p><p>equilíbrio.</p><p> Os núcleos da formação reticular na ponte,</p><p>visíveis no corte transversal, são anteriores em</p><p>relação aos núcleos dos nervos cranianos e</p><p>funcionam no controle dos reflexos autônomos</p><p>MESENCÉFALO</p><p> é uma área relativamente pequena, situada entre a</p><p>região inferior do diencéfalo e o tronco encefálico;</p><p> O teto é composto por quatro colículos. Os dois</p><p>colículos inferiores estão relacionados à audição, e os</p><p>superiores, aos reflexos visuais.</p><p> O tegmento contém os tratos ascendentes e o núcleo</p><p>rubro, o qual participa da atividade motora.</p><p> Os pedúnculos cerebrais são a principal via motora</p><p>descendente.</p><p> A substância negra conecta-se com outros núcleos da</p><p>base e participa do controle do tônus muscular e dos</p><p>movimentos.</p><p> A principal função do mesencéfalo é controlar o</p><p>movimento dos olhos, mas ele também retransmite sinais</p><p>para os reflexos auditivos e visuais.</p><p>Existem, ainda, outros núcleos no mesencéfalo que</p><p>estão associados a dois pares de nervos cranianos.</p><p>1.Nervos oculomotores (NC III). Núcleos no</p><p>mesencéfalo fornecem impulsos motores que</p><p>controlam os movimentos do bulbo do olho, enquanto</p><p>núcleos oculomotores acessórios proporcionam</p><p>controle motor dos músculos lisos que regulam a</p><p>constrição da pupila do olho e as modificações no</p><p>formato da lente via nervos oculomotores.</p><p>2.Nervos trocleares (NC IV). Núcleos no mesencéfalo</p><p>proporcionam impulsos motores que controlam os</p><p>movimentos do bulbo do olho via nervos trocleares.</p><p>2°P. APG S5P1 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: Sentidos Especiais</p><p>EMBRIOLOGIA</p><p> O desenvolvimento da orelha começa na 4°</p><p>semana;</p><p> As orelhas são compostas de partes anatômicas</p><p>externa, média e interna. A externa e média se</p><p>origina a partir do 1° e 2° arcos faríngeos, e dos</p><p>sulcos faríngeos, membranas faríngeas e bolsas</p><p>faríngeas intervenientes. A interna, se desenvolve</p><p>a partir de um placoide ótico de derivação</p><p>ectodérmica que aparece a ambos os lados do</p><p>tubo neural à altura da porção caudal do futuro</p><p>rombencéfalo.</p><p> Desenvolvimento das orelhas internas</p><p> são as primeiras das três partes das orelhas</p><p>a se desenvolverem;</p><p>1. No início da 4° semana, se desenvolve a partir</p><p>de um espessamento do ectoderma de superfície</p><p>chamado placoide ótico, que aparece a ambos</p><p>os lados do tubo neural à altura da porção caudal</p><p>do futuro rombencéfalo;</p><p>2. Cada placoide ótico</p><p>invagina e penetra</p><p>profundamente na ectoderme superficial até o</p><p>mesênquima subjacente, formando a fosseta</p><p>ótica (depressão ótica);</p><p>3. As bordas da fosseta se juntam e se fundem</p><p>formando a vesícula ótica, logo perde sua</p><p>conexão com a ectoderme superficial;</p><p>4. Um divertículo cresce a partir da vesícula e se</p><p>alonga formando um apêndice endolinfático, o</p><p>resto da vesícula ótica diferencia-se em uma</p><p>parte superior expandida e uma parte inferior</p><p>inicialmente afilada;</p><p>5. O apêndice endolinfático se alonga durante a</p><p>semana seguinte, e a sua porção distal expande-</p><p>se para formar um saco endolinfático, o qual</p><p>está ligado à parte superior por um delgado</p><p>ducto endolinfático</p><p> Da 4° até a 7° semana:</p><p>5a. A parte superior (utricular) se diferencia para</p><p>formar os três ductos semicirculares anterior,</p><p>posterior e lateral e o utrículo.</p><p>5b. A parte inferior (sacular) se alonga e dá</p><p>origem ao sáculo e se enovela para formar o</p><p>ducto coclear(cóclea).</p><p>Todos esses derivados da vesícula ótica</p><p>coletivamente constituem o labirinto membranoso.</p><p> O placoide ótico também dá origem aos gânglios</p><p>sensitivos do nervo vestibulococlear (ou estato</p><p>acústico) (VIII nervo craniano). Além disso, células da</p><p>crista neural contribuem para a formação do nervo</p><p>vestibulococlear e de suas células gliais, bem como</p><p>melanócitos, os quais invadem o ducto coclear.</p><p> Desenvolvimento das orelhas internas</p><p> A cavidade timpânica, que se origina do endoderma,</p><p>é derivada da primeira bolsa faríngea a qual se se</p><p>alonga para formar o recesso tubotimpânico, alarga-</p><p>se e origina a cavidade timpânica primitiva. A porção</p><p>proximal, por sua vez, permanece estreita, formando</p><p>a tuba auditiva (trompa de Eustáquio), por meio da</p><p>qual a cavidade timpânica se comunica com a</p><p>nasofaringe.</p><p> Três ossículos auditivos, o martelo, a bigorna e o</p><p>estribo, desenvolvem-se no mesênquima adjacente à</p><p>cavidade timpânica. O martelo e a bigorna são</p><p>formados a partir do mesênquima do 1° arco faríngeo,</p><p>ao passo que o estribo é um derivado do 2° arco. No</p><p>último mês de gestação, o mesênquima em torno dos</p><p>ossículos regride e a cavidade timpânica se expande</p><p>para envolver os ossículos.</p><p>1° bolsa faríngea se alarga para formar o recesso</p><p>tubotimpânico (forma a futura tuba auditiva e contribui</p><p>para a cavidade da orelha média), e o 1° sulco</p><p>faríngeo (o futuro meato acústic externo) é</p><p>preenchido com um tampão meatal transitório de</p><p>células ectodérmicas.</p><p> Desenvolvimento das orelhas internas</p><p> A aurícula (ou pavilhão auricular) da orelha externa</p><p>se desenvolve a partir de seis tubérculos auriculares,</p><p>os quais aparecem durante a 6° semana nas bordas</p><p>laterais do 1° e 2°arcos faríngeos.</p><p> O 1° sulco (ou fenda) faríngeo se alonga para formar</p><p>o primórdio do meato acústico externo. O ectoderma</p><p>que reveste o meato subsequentemente prolifera</p><p>para formar um tampão meatal que preenche</p><p>completamente a porção interna do meato.</p><p> O meato definitivo é formado pela recanalização</p><p>desse tampão durante a 26° semana. A membrana</p><p>timpânica deriva da membrana faríngea que separa a</p><p>1° bolsa faríngea do 1° sulco faríngeo. Ela</p><p>desenvolve-se como uma estrutura com três</p><p>camadas, constituída por uma camada externa de</p><p>ectoderma, uma camada intermediária de</p><p>mesoderma derivado a partir das células da crista</p><p>neural, e uma camada interna de endoderma.</p><p> A membrana timpânica definitiva é formada durante</p><p>a recanalização do meato acústico externo.</p><p>MORFOFISIOLOGIA</p><p> Orelha, o órgão receptor para a audição e o</p><p>equilíbrio, possui três regiões principais: a orelha</p><p>externa, a orelha média e a orelha interna. A orelha</p><p>externa e a orelha média participam apenas da</p><p>audição, enquanto a orelha interna atua tanto na</p><p>audição quanto no equilíbrio.</p><p> As partes externa e média regulam a</p><p>transferência das ondas sonoras do exterior para</p><p>as orelhas internas, que convertem as ondas</p><p>sonoras em impulsos nervosos. As orelhas</p><p>internas são responsáveis pela audição e pelo</p><p>equilíbrio.</p><p>ORELHA EXTERNA</p><p> A orelha externa consiste na aurícula e no meato</p><p>acústico externo (canal auditivo). A aurícula é</p><p>efetivamente a orelha, ela consiste principalmente</p><p>em cartilagem elástica coberta por pele;</p><p> a projeção em forma de concha ajuda a captar</p><p>ondas sonoras e direcioná-las para o canal</p><p>auditivo externo.</p><p> A sua maior parte, incluindo a hélice (margem),</p><p>consiste em cartilagem elástica coberta com pele.</p><p> o lóbulo da orelha, carnoso e suspenso, não</p><p>possui cartilagem de sustentação.</p><p> A função da orelha: é reunir e afunilar</p><p>(amplificando, assim) as ondas sonoras que</p><p>entram no meato acústico externo. Além disso, a</p><p>maneira como o som rebate nas suas cristas e</p><p>cavidades fornece pistas para o encéfalo quanto à</p><p>direção do som</p><p> O meato acústico externo (canal auditivo) é um</p><p>tubo curto (aproximadamente 2,5 cm de</p><p>comprimento) que segue medialmente, da orelha</p><p>até o tímpano, ou seja, a orelha externa termina</p><p>medialmente na membrana timpânica, ou tímpano.</p><p> O meato acústico externo (canal auditivo) é</p><p>preenchido com pelos e glândulas ceruminosas, as</p><p>quais produzem o cerume, um sebo modificado</p><p>comumente chamado de cera.</p><p>Os pelos e o cerume (cera de ouvido) ajudam a</p><p>impedir que objetos estranhos atinjam a delicada</p><p>membrana timpânica. A cera de ouvido aprisiona o</p><p>pó e repele os insetos, mantendo-os fora do canal</p><p>auditivo. Porém, a superprodução de cerume pode</p><p>bloquear o canal.</p><p> A membrana timpânica é uma membrana</p><p>aproximadamente oval, semitransparente e fina, que</p><p>separa a orelha externa da orelha média. Ela consiste</p><p>em três camadas: um epitélio cuboide simples na</p><p>superfície interna e um epitélio escamoso</p><p>estratificado sobre a superfície externa, com uma</p><p>camada de tecido conjuntivo entre elas. As ondas</p><p>sonoras que alcançam a membrana timpânica via</p><p>canal auditivo externo provocam sua vibração.</p><p> As ondas sonoras que entram no meato acústico</p><p>externo atingem a fina e transparente membrana</p><p>timpânica (ou tímpano), que forma o limite entre as</p><p>orelhas externa e média. Sua forma é a de um cone</p><p>achatado, com o ápice apontando medialmente para</p><p>a cavidade da orelha média. As ondas sonoras que</p><p>viajam pelo ar fazem que o tímpano vibre, e este, por</p><p>sua vez, transfere as vibrações para ossos</p><p>minúsculos na orelha média</p><p>ORELHA MÉDIA</p><p> A orelha média é uma pequena cavidade dentro do</p><p>osso temporal. Seus limites são o tímpano na lateral,</p><p>a parede óssea da orelha interna no lado medial, um</p><p>teto ósseo, um fino assoalho ósseo, uma parede</p><p>posterior que se abre para o antro mastóideo e uma</p><p>parede anterior que se abre para a tuba auditiva.</p><p> A tuba auditiva (trompa de Eustáquio) liga a orelha</p><p>média à faringe, consiste em osso e cartilagem, e</p><p>equaliza a pressão do ar no tímpano.</p><p> A cavidade timpânica é ocupada pelos três menores</p><p>ossos do corpo, os ossículos da audição (martelo,</p><p>bigorna e estribo), que ajudam a amplificar o som,</p><p>ocupam a cavidade da orelha média e transmitem as</p><p>vibrações sonoras do tímpano para a janela do</p><p>vestíbulo. Os pequenos músculos tensores do</p><p>tímpano e estapédio amortecem as vibrações dos</p><p>sons muito altos.</p><p> Dois músculos esqueléticos minúsculos ocorrem na</p><p>cavidade da orelha média:</p><p>1. O músculo tensor do tímpano origina-se na parte</p><p>cartilagínea da tuba auditiva e insere-se no martelo.</p><p>2. O músculo estapédio vai da parede posterior da</p><p>orelha média até o estribo.</p><p>Quando as orelhas são invadidas por sons muito</p><p>altos, esses músculos contraem reflexivamente para</p><p>limitar a vibração dos ossículos e, assim, evitar danos</p><p>aos receptores auditivos (discutidos em breve).</p><p>ORELHA INTERNA</p><p> A orelha interna consiste no labirinto ósseo que</p><p>consiste em um sistema de canais tortuosos que</p><p>possuem três partes (canais semicirculares,</p><p>vestíbulo e cóclea), e o labirinto</p><p>membranáceo</p><p>com (ductos semicirculares, utrículo e sáculo e</p><p>ducto coclear), que se encaixam com folga no</p><p>labirinto ósseo e acompanham mais ou menos o</p><p>seu contorno.</p><p> O labirinto membranáceo é preenchido com um</p><p>fluido transparente chamado endolinfa (“água</p><p>interna”), e o labirinto ósseo é preenchido com</p><p>outro fluido transparente chamado perilinfa (“água</p><p>circundante”). A perilinfa é contínua com o fluido</p><p>cerebrospinal que preenche o espaço</p><p>subaracnóideo.</p><p> A parede do labirinto membranáceo — sua</p><p>“membrana” — é uma fina camada de tecido</p><p>conjuntivo revestido por um epitélio escamoso</p><p>simples. Partes desse epitélio são espessadas e</p><p>contêm os receptores para o equilíbrio e audição.</p><p>As partes principais do labirinto são:</p><p>1. Os ductos semicirculares; um dentro de cada</p><p>canal semicircular. Os ductos semicirculares</p><p>contêm os receptores sensitivos para os</p><p>movimentos de virar a cabeça.</p><p>2. O utrículo e o sáculo; ambos no vestíbulo. Os</p><p>receptores sensitivos que monitoram a posição e a</p><p>aceleração linear da cabeça estão situados nessas</p><p>porções do labirinto membranáceo.</p><p>3. O ducto coclear, situado dentro da cóclea. O</p><p>ducto coclear contém os receptores sensitivos</p><p>para a audição.</p><p> A cóclea espiralada é dividida em três partes</p><p>(rampas). Passando pelo seu centro situa-se o</p><p>ducto coclear (rampa média), que contém o órgão</p><p>espiral. Esse ducto é um epitélio situado na</p><p>membrana basilar e que contém as células ciliadas</p><p>(receptores para a audição). As outras duas partes</p><p>da cóclea são a rampa do vestíbulo e a rampa do</p><p>tímpano, que fazem parte do labirinto ósseo.</p><p> O sáculo e o utrículo contêm uma mácula cada, um</p><p>ponto de epitélio receptor que monitora o equilíbrio</p><p>estático e a aceleração linear. Uma mácula contém</p><p>células ciliadas cujos “cílios” estão presos na</p><p>membrana dos estacônios sobrejacente. As forças</p><p>sobre a membrana otolítica, provocadas pela</p><p>gravidade e pela aceleração linear da cabeça, curvam</p><p>os cílios e iniciam impulsos no nervo</p><p> Os ductos semicirculares situam-se em três planos</p><p>do espaço (vertical anterior, vertical posterior e</p><p>horizontal lateral). Suas cristas ampulares contêm</p><p>células ciliadas que monitoram a aceleração</p><p>rotacional. Os “cílios” dessas células estão ancorados</p><p>em uma cúpula ampular sobrejacente. As forças</p><p>sobre a cúpula, provocadas pela aceleração</p><p>rotacional da cabeça, curvam os cílios e iniciam</p><p>impulsos no nervo vestibular.</p><p>A AUDIÇÃO É A PERCEPÇÃO DO SOM</p><p> A audição é a nossa percepção da energia das</p><p>ondas sonoras, que são ondas de pressão com</p><p>picos de ar comprimido alternados com vales,</p><p>onde as moléculas do ar estão mais afastadas;</p><p>Exemplo: A queda da árvore emite ondas sonoras,</p><p>mas não existe som a menos que alguém ou</p><p>alguma coisa esteja presente para processar e</p><p>perceber a energia da onda como um som;</p><p> Som é a interpretação do cérebro da frequência,</p><p>amplitude e duração das ondas sonoras que</p><p>chegam até as nossas orelhas;</p><p> O cérebro traduz a frequência das ondas sonoras</p><p>(o número de picos das ondas que passam em um</p><p>determinado ponto a cada segundo) no tom de um</p><p>som.</p><p> Ondas de baixa frequência são percebidas</p><p>como sons baixos ou graves, como o estrondo de</p><p>um trovão distante.</p><p> Ondas de alta frequência criam sons altos ou</p><p>agudos, como o som de uma unha arranhando um</p><p>quadro negro.</p><p> Frequência da onda sonora é medida em ondas</p><p>por segundo, ou hertz (Hz). A orelha humana pode</p><p>ouvir sons em uma média de frequência de 20 a</p><p>20.000 Hz, sendo a audição mais acurada entre</p><p>1.000 a 3.000 Hz</p><p> A intensidade de uma onda sonora é uma função</p><p>da altura da onda, ou amplitude. A intensidade é</p><p>mensurada em uma escala logarítmica, em</p><p>unidades conhecidas como decibéis (dB). Cada 10</p><p>dB de aumento representa um acréscimo de 10</p><p>vezes na intensidade do som</p><p>Uma conversão normal esta geralmente em um</p><p>nível sonoro de cerca de 60 dB. Os sons de 80 dB</p><p>ou mais podem causar danos nos receptores</p><p>sensoriais da orelha, resultando em perda auditiva</p><p> As células ciliadas internas e externas no órgão</p><p>espiral desempenham funções diferentes.</p><p>1. As células ciliadas internas são responsáveis</p><p>por transmitir as vibrações da membrana basilar</p><p>para o nervo coclear, atuando como verdadeiros</p><p>receptores auditivos.</p><p>2. As células ciliadas externas ajustam a cóclea e</p><p>amplificam o som, recebendo sinais do cérebro</p><p>que causam sua contração e estiramento, o que</p><p>aumenta a sensibilidade das células ciliadas</p><p>internas e amplifica os sons em até 100 vezes.</p><p>Além disso, a mobilidade das células ciliadas</p><p>externas produz emissões otoacústicas,</p><p>utilizadas para testar a audição de recém-</p><p>nascidos.</p><p>MECANISMOS DA AUDIÇÃO</p><p>1. O pavilhão direciona as ondas sonoras para o</p><p>meato acústico externo.</p><p>2. As ondas sonoras alternadas de alta e baixa</p><p>pressão no ar, quando atingem a membrana</p><p>timpânica, fazem com que a membrana vibre para</p><p>frente e para trás. A membrana timpânica vibra</p><p>lentamente em resposta a sons de baixa</p><p>frequência (graves) e rapidamente em resposta a</p><p>sons de alta frequência (agudos).</p><p>3. A área central da membrana timpânica conecta-</p><p>se ao martelo, que vibra com a membrana</p><p>timpânica. Essa vibração é transmitida do martelo</p><p>para a bigorna e depois para o estribo.</p><p>4. À medida que o estribo se move para frente e</p><p>para trás, sua placa basal de formato oval, que é</p><p>fixada por meio de um ligamento à circunferência</p><p>da janela do vestíbulo, faz vibrar essa janela.</p><p>Essas vibrações são cerca de 20 vezes mais</p><p>vigorosas do que as da membrana timpânica,</p><p>porque os ossículos auditivos transformam</p><p>eficientemente pequenas vibrações espalhadas</p><p>por uma grande área de superfície (a membrana</p><p>timpânica) vibrações maiores em uma superfície</p><p>menor (a janela do vestíbulo).</p><p>5. O movimento do estribo na janela do vestíbulo</p><p>estabelece ondas de pressão fluida na perilinfa da</p><p>cóclea. À medida que a janela do vestíbulo se</p><p>projeta para dentro, ela empurra a perilinfa da</p><p>rampa do vestíbulo.</p><p>6. Ondas de pressão são transmitidas da rampa do</p><p>vestíbulo para a rampa do tímpano e,</p><p>eventualmente, para a janela da cóclea, fazendo</p><p>com que ela se projete para fora na orelha média.</p><p>7. À medida que as ondas de pressão deformam</p><p>as paredes da rampa do vestíbulo e da rampa do</p><p>tímpano, elas também empurram a membrana do</p><p>vestíbulo para frente e para trás, criando ondas de</p><p>pressão na endolinfa dentro do ducto coclear.</p><p>8. As ondas de pressão na endolinfa fazem a</p><p>lâmina basilar vibrar, o que move as células</p><p>ciliadas do órgão espiral contra a membrana</p><p>tectória. Isso leva à flexão dos estereocílios e,</p><p>finalmente, à geração de impulsos nervosos em</p><p>neurônios de primeira ordem nas fibras nervosas</p><p>cocleares.</p><p>Ondas sonoras de alta intensidade promovem</p><p>vibrações maiores na lâmina basilar, promovendo</p><p>maior frequência de impulsos nervosos que</p><p>chegam ao encéfalo. Sons mais altos podem</p><p>estimular uma quantidade maior de células ciliadas</p><p>VIA AUDITIVA</p><p> Assim como é o caso de todas as informações</p><p>sensitivas, a informação sobre equilíbrio e audição</p><p>segue para o encéfalo visando ao seu</p><p>processamento e integração;</p><p> A via auditiva ascendente transmite informações</p><p>principalmente auditivas dos receptores cocleares</p><p>das células ciliadas internas para o córtex cerebral;</p><p>O nervo coclear (auditivo) é um ramo do nervo</p><p>craniano VIII, o nervo vestibulococlear.</p><p> Os neurônios auditivos primários projetam-se da</p><p>cóclea para os núcleos cocleares do bulbo. A partir</p><p>dali alguns neurônios projetam-se para os núcleos</p><p>olivares superiores, que se situam na junção do</p><p>bulbo e da ponte.</p><p>(Alguns desses neurônios conduzem informações</p><p>que são processadas na temporização do som, e</p><p>outros conduzem informações que são</p><p>processadas como qualidade do som)</p><p> Do bulbo, os neurônios sensoriais secundários</p><p>projetam-se para dois núcleos superiores, um</p><p>ipsilateral (no mesmo lado do corpo) e outro</p><p>contralateral</p><p>(no lado oposto). A divisão dos sinais</p><p>gerados pelo som em 2 tratos ascendentes</p><p>significa que cada lado do cérebro recebe</p><p>informação de ambas as orelhas;</p><p> Além desse ponto, os axônios sobem no lemnisco</p><p>lateral (um trato de fibras) para o colículo inferior (o</p><p>centro reflexo auditivo no mesencéfalo), que se</p><p>projeta para o núcleo geniculado medial do tálamo.</p><p> Os axônios dos neurônios talâmicos projetam-se</p><p>para o córtex auditivo primário, que proporciona a</p><p>percepção consciente do som;</p><p> A via auditiva é incomum pelo fato de que nem</p><p>todas as suas fibras cruzam para o outro lado do</p><p>encéfalo. Portanto, cada córtex auditivo primário</p><p>recebe impulsos de ambas as orelhas.</p><p>Clinicamente, esse fenômeno dificulta a</p><p>identificação da lesão no córtex auditivo primário,</p><p>pois esse dano produz apenas uma perda de</p><p>audição mínima.</p><p> Os núcleos olivares superiores e o colículo</p><p>inferior não são apenas estações de retransmissão</p><p>ao longo da via auditiva, mas desempenham suas</p><p>próprias funções importantes. Por exemplo, essas</p><p>duas estruturas participam na localização dos sons</p><p>A localização da origem de um som é uma tarefa</p><p>integrada, a qual requer a entrada simultânea dos</p><p>sinais de ambas as orelhas. A não ser que o som</p><p>esteja vindo diretamente da frente da pessoa, ele</p><p>não chegar ao mesmo tempo nas duas orelhas. O</p><p>encéfalo registra a diferença no tempo de chegada</p><p>do som às orelhas e usa uma computação</p><p>complexa para criar uma representação</p><p>tridimensional da origem do som.</p><p> A via do equilíbrio transmite informações sobre a</p><p>posição e os movimentos da cabeça através do</p><p>nervo vestibular para o tronco encefálico.</p><p> O equilíbrio é o único sentido especial para o qual</p><p>a maioria das informações vai para os centros</p><p>encefálicos inferiores — que são centros reflexos</p><p>primários — em vez de seguirem para o córtex</p><p>cerebral “pensante”.</p><p> Essa via reflete o fato de que as respostas a uma</p><p>perda de equilíbrio, como tropeçar, precisam ser</p><p>rápidas e reflexivas: no tempo que levaria para</p><p>você “pensar a respeito” de corrigir uma queda,</p><p>você cairia no chão.</p><p> Os núcleos vestibulares no bulbo são os</p><p>principais centros encefálicos para processar as</p><p>informações sobre equilíbrio. Uma via menos</p><p>importante para o córtex cerebral proporciona</p><p>percepção consciente da posição e dos</p><p>movimentos da cabeça. Nessa via menos</p><p>importante, as fibras do nervo vestibular projetam-</p><p>se para os núcleos vestibulares, depois para o</p><p>tálamo e então para a parte posterior da ínsula do</p><p>cérebro.</p><p>As vias do equilíbrio projetam-se primariamente</p><p>para o cerebelo</p><p> As células pilosas vestibulares, assim como as</p><p>da cóclea, estão tonicamente ativas e liberam</p><p>neurotransmissor nos neurônios sensoriais</p><p>primários do nervo vestibular (um ramo do nervo</p><p>craniano VIII, o nervo vestibulococlear).</p><p> Esses neurônios sensoriais fazem sinapse nos</p><p>núcleos vestibulares do bulbo ou vão, sem fazer</p><p>sinapse, diretamente para o cerebelo, um</p><p>importante local de processamento do equilíbrio.</p><p> Vias colaterais seguem do bulbo para o</p><p>cerebelo ou ascendem através da formação</p><p>reticular e do tálamo.</p><p> Existem algumas vias pouco definidas do</p><p>bulbo para o córtex cerebral, entretanto a maior</p><p>parte da integração do equilíbrio ocorre no</p><p>cerebelo.</p><p> Vias descendentes dos núcleos vestibulares</p><p>seguem para neurônios motores envolvidos com</p><p>a movimentação dos olhos. Essas vias ajudam a</p><p>manter os olhos fixos em um objeto enquanto a</p><p>cabeça gira.</p><p> Os receptores gustatórios estão localizados</p><p>primariamente nos botões gustatórios, agrupados</p><p>na superfície da língua (na mucosa bucal e</p><p>faríngea).</p><p> Um botão gustatório é composto de 50 a 150</p><p>células receptoras gustatórias (CRGs), juntamente</p><p>com células de sustentação e células basais</p><p>regenerativas.</p><p> Os receptores gustatórios também estão</p><p>espalhados em outras regiões da cavidade oral,</p><p>como o palato, nos lábios e na garganta.</p><p> Maioria dos calículos gustatórios ocorre em</p><p>projeções da mucosa da língua, similares a pinos,</p><p>chamadas papilas.</p><p>Os 4 principais tipos de papilas são denominados</p><p>de acordo com seu formato:</p><p>1. filiforme (em formato</p><p>de filamento), são as</p><p>mais numerosas sobre a</p><p>superfície da língua,</p><p>Porém, não possuem</p><p>botões gustatórios.</p><p>Proporcionam uma</p><p>superfície rugosa na</p><p>língua,</p><p>permitindo</p><p>uma manipulação</p><p>mais fácil do alimento</p><p>2. circunvalada (circundada por uma parede), os</p><p>botões gustatórios estão dispostos em V invertido</p><p>perto da parte posterior da língua</p><p>3. folhada (em formato de folha), estão distribuídas</p><p>em dobras na superfície posterolateral da língua e</p><p>contêm os botões gustatórios mais sensíveis.</p><p>4. fungiforme (em formato de cogumelo),</p><p>espalhadas pela superfície da língua, os botões</p><p>gustatórios encontram-se na superfície do ápice</p><p>da língua, aparecendo como pequenos pontos</p><p>vermelhos intercalados entre as papilas</p><p>filiformes, mais numerosas</p><p>Os botões gustatórios</p><p>estão associados com as</p><p>papilas circunvaladas,</p><p>folhadas e fungiformes</p><p>Via da gustação</p><p> Para que uma substância (gustante) seja</p><p>detectada, ela deve primeiro se dissolver na saliva</p><p>e no muco da boca.</p><p> Os ligantes gustatórios dissolvidos interagem</p><p>com uma proteína localizada na membrana apical</p><p>(receptora ou canal) da célula receptora gustatória.</p><p> A interação do ligante gustatório com a proteína</p><p>de membrana inicia uma cascata de transdução de</p><p>sinal, que termina com a liberação de um</p><p>mensageiro químico pela CRG.</p><p> Os sinais químicos liberados das células</p><p>receptoras gustatórias ativam neurônios sensoriais</p><p>primários (neurônios gustatórios), cujos axônios</p><p>seguem nos nervos cranianos VII, IX e X para o</p><p>bulbo, onde fazem sinapse.</p><p> Nervo facial (VII): transmite impulsos dos</p><p>receptores gustatórios nos dois terços anteriores</p><p>da língua.</p><p> Nervo glossofaríngeo (IX): transmite impulsos</p><p>do terço posterior da língua e também dos poucos</p><p>calículos gustatórios na faringe.</p><p> Nervo vago (X): transmite impulsos de paladar</p><p>dos poucos calículos gustatórios na epiglote e na</p><p>parte inferior da faringe.</p><p> Todos os neurônios sensitivos que transmitem</p><p>informações de paladar formam sinapses em um</p><p>núcleo do bulbo, chamado núcleo solitário. A partir</p><p>daí, os impulsos são transmitidos para o tálamo e,</p><p>finalmente, para a área gustatória do córtex</p><p>cerebral no lobo da ínsula.</p><p>Histologia dos botões gustatórios</p><p> Cada botão gustatório é um conjunto globular de</p><p>50 a 100 células epiteliais que lembram um botão</p><p>em uma planta ou uma tulipa fechada.</p><p> As células sensoriais de cada botão consistem</p><p>em cerca de 50 células gustatórias (células</p><p>gustativas). Os outros 2 tipos, não sensoriais, são</p><p>células basais e células de suporte.</p><p> Microvilosidades longas chamadas cílios</p><p>gustatórios projetam-se das células epiteliais</p><p>gustatórias e estendem-se através de um pequeno</p><p>orifício no epitélio, chamado, poro gustatório até a</p><p>superfície do epitélio. Nesse ponto, as</p><p>microvilosidades são banhadas pela saliva</p><p>contendo as moléculas dissolvidas que estimulam</p><p>o paladar.</p><p> Essas moléculas ligam-se à membrana</p><p>plasmática das microvilosidades, induzindo as</p><p>células epiteliais gustatórias a gerarem impulsos</p><p>nas fibras nervosas sensitivas que as inervam.</p><p>A transdução gustatória</p><p>usa proteínas receptoras</p><p>e canais</p><p> Os sabores doce, amargo e umami estão</p><p>associados à ativação de receptores acoplados à</p><p>proteína G.</p><p> Os mecanismos de transdução para o salgado e</p><p>o azedo (ácido), por sua vez, parecem ser</p><p>mediados por canais iônicos.</p><p> Os botões gustatórios possuem 4 tipos celulares</p><p>morfologicamente distintos, denominados I, II e III,</p><p>mais as células basais.</p><p> As células tipo I são células de sustentação do</p><p>tipo glial.</p><p> As células do tipo II, ou células receptoras,</p><p> As células do tipo III, ou células pré-sinápticas,</p><p>são células receptoras gustatórias.</p><p> Os receptores do olfato situam-se em uma lâmina</p><p>de epitélio no teto da cavidade nasal.</p><p>Especificamente, os receptores fazem parte do</p><p>epitélio olfatório que cobre a concha nasal superior</p><p>e a parte superior do septo nasal, sendo ventilados</p><p>pelo ar agitado que foi inalado para dentro da</p><p>cavidade nasal.</p><p> O ato de cheirar traz mais ar para o epitélio</p><p>olfatório e, assim, intensifica o sentido do olfato.</p><p>Epitélio olfatório</p><p> O epitélio olfatório é um epitélio colunar</p><p>pseudoestratificado que contém milhões de</p><p>neurônios bipolares chamados neurônios</p><p>sensitivos olfatórios, que são envoltos por células</p><p>epiteliais de sustentação colunares.</p><p> Na base do epitélio, existem células-tronco</p><p>olfatórias curtas, células neuroepiteliais não</p><p>diferenciadas que formam permanentemente</p><p>novos neurônios sensitivos olfatórios. Desse</p><p>modo, esses neurônios estão entre os poucos</p><p>neurônios no corpo que sofrem reposição por toda</p><p>a vida adulta.</p><p> O epitélio olfatório está situado no teto da</p><p>cavidade nasal.</p><p> O epitélio contém neurônios sensitivos olfatórios,</p><p>células epiteliais de sustentação e células-tronco</p><p>olfatórias.</p><p> Os neurônios sensitivos olfatórios são neurônios</p><p>bipolares ciliados. As moléculas de odor ligam-se</p><p>aos cílios, excitando os neurônios. Os axônios</p><p>desses neurônios formam os filamentos do nervo</p><p>olfatório (nervo craniano I).</p><p> Os axônios do nervo olfatório transmitem</p><p>impulsos para o bulbo olfatório. Aqui, esses</p><p>axônios formam sinapse com as células mitrais nas</p><p>estruturas chamadas glomérulos.</p><p> Após receberem estímulos dos neurônios</p><p>sensitivos olfatórios, as células mitrais enviam</p><p>essa informação olfatória através do trato olfatório</p><p>para o córtex olfatório e para o sistema límbico.</p><p>Vias olfatórias</p><p> O sistema olfatório humano consiste de um</p><p>epitélio olfatório revestindo a cavidade nasal, no</p><p>qual estão inseridos os neurônios sensoriais</p><p>primários, chamados de neurônios sensoriais</p><p>olfatórios.</p><p> Os axônios dos neurônios sensoriais olfatórios</p><p>formam o nervo olfatório, ou nervo craniano I;</p><p> O nervo olfatório faz sinapse com neurônios</p><p>sensoriais secundários no bulbo olfatório,</p><p>localizado na parte inferior do lobo frontal;</p><p> Os neurônios secundários e de ordem superior</p><p>se projetam do bulbo olfatório, através do trato</p><p>olfatório, para o córtex olfatório;</p><p> O trato olfatório, ao contrário da maioria das</p><p>outras vias sensoriais, não passa pelo tálamo.</p><p>ocorre um processamento complexo antes de os</p><p>sinais passarem para o córtex</p><p> A modulação da informação sensorial inicia no</p><p>epitélio olfatório. Um processamento adicional</p><p>ocorre no bulbo olfatório. Algumas vias</p><p>descendentes de modulação provenientes do</p><p>córtex terminam no bulbo olfatório, e existem</p><p>conexões moduladoras recíprocas dentro e entre</p><p>os 2 bulbos olfatórios.</p><p> Vias ascendentes do bulbo olfatório também</p><p>levam à amígdala e ao hipocampo, partes do</p><p>sistema límbico envolvidas na emoção e na</p><p>memória. Um aspecto surpreendente da olfação é</p><p>a sua ligação com a gustação, a memória e a</p><p>emoção.</p><p>Transdução do sinal olfatório</p><p>Vias neurais da olfação</p><p> Os axônios dos neurônios olfatórios formam os</p><p>nervos olfatórios (nervo craniano I), os quais</p><p>entram nos bulbos olfatórios, onde fazem sinapse</p><p>com células mitrais (triangulares) ou células</p><p>tufosas.</p><p> As células mitrais e tufosas transmitem a</p><p>informação olfatória ao encéfalo pelos tratos</p><p>olfatórios e fazem sinapse com células granulares</p><p>no bulbo olfatório.</p><p> Os neurônios do bulbo olfatório também recebem</p><p>informações de processos de células nervosas que</p><p>entram através do encéfalo.</p><p> Como resultado do recebimento de informações</p><p>tanto de células mitrais quanto do encéfalo, esses</p><p>neurônios podem modificar a informação olfatória</p><p>antes que esta deixe o bulbo olfatório. Essa</p><p>modificação aumenta a adaptação que ocorre nos</p><p>receptores de odorantes.</p><p> A olfação é a única sensação principal que é</p><p>transmitida diretamente ao córtex cerebral sem</p><p>passar primeiro pelo tálamo.v</p><p> Cada trato olfatório termina em uma área do</p><p>encéfalo chamada córtex olfatório ou nas áreas</p><p>olfatórias secundárias. O córtex olfatório fica no</p><p>lobo temporal e está envolvido na percepção</p><p>consciente do odor.</p><p> As áreas olfatórias secundárias localizadas no</p><p>lobo frontal incluem as áreas olfatórias medial e</p><p>intermediária. A área olfatória medial é</p><p>responsável pelas reações viscerais e emocionais</p><p>a odores e tem conexões com o sistema límbico,</p><p>pelo qual se conecta com o hipotálamo.</p><p> Axônios estendem-se da área olfatória</p><p>intermediária ao longo do trato olfatório até o bulbo</p><p>e fazem sinapse com os neurônios do bulbo</p><p>olfatório, constituindo um mecanismo importante</p><p>pelo qual a informação sensorial é modulada</p><p>dentro dele.</p><p> A retroalimentação a partir da área olfatória</p><p>intermediária é predominantemente inibidora,</p><p>aumentando, assim, a rápida adaptação do</p><p>sistema olfatório. A adaptação ao nível do receptor,</p><p>ao nível do bulbo olfatório e ao nível do sistema</p><p>nervoso central (SNC) torna o sistema olfatório</p><p>insensível a um odorante após uma breve</p><p>exposição.</p><p>2°P. APG S5P2 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: Vias Óticas</p><p>EMBRIOLOGIA</p><p> Os olhos desenvolvem-se como projeções do</p><p>cérebro.</p><p> Na 4° semana, pares de protuberâncias laterais</p><p>chamadas vesículas ópticas projetam-se do</p><p>diencéfalo;</p><p> Logo, essas vesículas ocas invaginam-se e</p><p>formam os cálices ópticos de paredes duplas;</p><p> As partes proximais das projeções, chamadas</p><p>pedículos ópticos, formam a base dos nervos</p><p>ópticos.</p><p> Depois que uma vesícula óptica em crescimento</p><p>alcança o ectoderma superficial sobrejacente, ela</p><p>sinaliza o ectoderma para engrossar e formar os</p><p>placoides da lente.</p><p> Na 5° semana, esses placoides invaginaram e</p><p>formaram uma vesícula da lente. Logo depois, a</p><p>vesícula da lente contrai-se para dentro do cálice</p><p>óptico, onde se transforma na lente;</p><p> A túnica interna do cálice óptico diferencia-se na</p><p>retina neural, enquanto a camada externa se</p><p>transforma na camada pigmentada da retina;</p><p> A fissura óptica, um sulco no lado de baixo de</p><p>cada pedículo e do cálice óptico, serve como uma</p><p>via direta para os vasos sanguíneos alcançarem e</p><p>irrigarem o interior do olho em desenvolvimento.</p><p>Vias neurais da olfação</p><p> Quando essa fissura se fecha, o pedículo óptico</p><p>se transforma em um tubo, por onde as fibras do</p><p>nervo óptico, provenientes da retina, crescem em</p><p>direção ao centro para alcançar o diencéfalo.</p><p> Os vasos sanguíneos que estavam originalmente</p><p>dentro da fissura óptica agora estão no centro do</p><p>nervo óptico.</p><p> A camada fibrosa, a vascular e o corpo vítreo</p><p>formam-se a partir do mesênquima da cabeça que</p><p>envolve o cálice óptico primordial e invade o interior</p><p>dessa cúpula.</p><p> A parte interior central do bulbo do olho possui um</p><p>rico suprimento sanguíneo durante o</p><p>desenvolvimento, mas esses vasos sanguíneos</p><p>degeneram, restando apenas os que estão na</p><p>túnica vascular e na retina.</p><p> O olho está situado na órbita óssea e é</p><p>protegido por gordura. A órbita cuneiforme</p><p>também contém nervos, vasos e músculos</p><p>extrínsecos do olho.</p><p> O sistema visual inclui olhos (que inclui o</p><p>globo ocular e as lentes), estruturas acessórias,</p><p>nervos ópticos (II) e vias e tratos ópticos.</p><p>ANATOMIA</p><p> ESTRUTURAS ACESSÓRIAS DO OLHO</p><p>1. Supercílios: Os supercílios (sobrancelhas)</p><p>previnem a entrada da transpiração nos olhos (e</p><p>os irrite) e ajudam a formar sombra nos olhos</p><p>(protegem os olhos da luz solar);</p><p>2. Pálpebras: As pálpebras (superior e inferior),</p><p>com seus cílios associados, protegem os olhos</p><p>de objetos estranhos ajudam a lubrificar os</p><p>olhos (através do piscar reflexo), espalhando as</p><p>lágrimas sobre a sua superfície.  As pálpebras</p><p>consistem em 5 camadas de tecido.</p><p> Os músculos nas pálpebras incluem o</p><p>levantador da pálpebra superior, que abre o</p><p>olho, e o orbicular do olho, que fecha o olho.</p><p>3. Túnica conjuntiva: A túnica conjuntiva é uma</p><p>membrana mucosa transparente que cobre a</p><p>superfície interna das pálpebras (conjuntiva</p><p>palpebral) e o branco do olho (túnica conjuntiva</p><p>do bulbo). Seu muco lubrifica a superfície do</p><p>olho.</p><p> Microscopicamente, a túnica conjuntiva</p><p>consiste em um epitélio colunar estratificado</p><p>sustentado por uma delgada lâmina própria de</p><p>tecido conjuntivo frouxo. Seu epitélio contém</p><p>células caliciformes esparsas que secretam um</p><p>muco lubrificante que impede o ressecamento</p><p>dos olhos.</p><p> inflamação da túnica conjuntiva, chamada</p><p>conjuntivite;</p><p>4. Aparelho lacrimal: A glândula lacrimal</p><p>situada na região súperolateral da órbita,</p><p>secreta o fluido lacrimal (lágrimas), que se</p><p>espalha medialmente pela superfície do olho e é</p><p>drenado na cavidade nasal através dos</p><p>canalículos lacrimais, saco lacrimal e ducto</p><p>lacrimonasal.</p><p> A secreção lacrimal é estimulada por</p><p>neurônios parassimpáticos do nervo craniano</p><p>VII</p><p>5. Músculos oculares extrínsecos: Os</p><p>músculos oculares extrínsecos movem o globo</p><p>ocular.</p><p>ANATOMIA DO OLHO</p><p> Olho é um órgão complexo, composto por</p><p>várias partes que, além de proteger e suportar as</p><p>delicadas células fotorreceptoras, ele também</p><p>captam, focam e processam a luz em imagens</p><p>precisas;</p><p> tem o formato de um globo, diz-se que possui</p><p>dois polos: polo anterior, polo posterior;</p><p> Sua parede externa consiste em 3 camadas:</p><p>1. Túnica fibrosa é a camada externa do globo</p><p>ocular. Ela consiste na região posterior da</p><p>esclera e na região anterior da córnea.</p><p> A esclera é um tecido conjuntivo branco que</p><p>mantém o formato do globo ocular e fornece um</p><p>local para a ligação dos músculos. Ela rígida</p><p>protege o olho.</p><p> A córnea é transparente e refrata a luz que</p><p>entra no olho.</p><p>2. Túnica vascular é a camada média do globo</p><p>ocular. Ela consiste em corioide, corpo ciliar e</p><p>íris.</p><p> A corioide fornece nutrientes para os</p><p>fotorreceptores da retina e evita a dispersão da</p><p>luz dentro do olho.</p><p> O corpo ciliar contém músculos ciliares lisos</p><p>que controlam o formato da lente, regulados pelo</p><p>sistema nervoso autônomo. E os processos</p><p>ciliares produz o humor aquoso.</p><p> A íris é um músculo liso regulado pelo sistema</p><p>nervoso autônomo. Ela controla a quantidade de</p><p>luz que entra na pupila (que muda o tamanho da</p><p>pupila).</p><p>3. Túnica nervosa é a camada interna do globo</p><p>ocular e contém neurônios sensíveis à luz. Ela</p><p>consiste na retina e o nervo óptico. (camada</p><p>sensitiva)</p><p> A retina consiste em uma camada pigmentada</p><p>(externa), a qual é composta por epitélio simples</p><p>cuboide pigmentado, e uma camada nervosa ou</p><p>neural (interna), muito mais espesso é uma</p><p>lâmina de tecido nervoso que contém células</p><p>fotorreceptoras (bastonetes e cones) sensíveis à</p><p>luz.</p><p> contém interneurônios, incluindo células</p><p>amácrinas e células horizontais, que processam</p><p>e modificam a informação visual antes de ser</p><p>enviada para centros superiores no encéfalo para</p><p>processamentos posteriores.</p><p> A luz influencia os neurônios fotorreceptores, que</p><p>sinalizam as células bipolares que, por sua vez,</p><p>sinalizam as células ganglionares. Os axônios dos</p><p>neurônios ganglionares seguem ao longo da</p><p>superfície da retina interna na direção do disco do</p><p>nervo óptico, formando o nervo óptico.</p><p>FOTORRECEPTORES: as células</p><p>fotorreceptoras são de dois tipos: bastonetes e</p><p>cones.</p><p>1. Os bastonetes, mais numerosos, são mais</p><p>sensíveis à luz e permitem a visão à meia-luz.</p><p>Como os bastonetes não proporcionam imagens</p><p>nítidas nem visão em cores, as coisas parecem</p><p>cinzentas e indistintas quando visualizadas à meia-</p><p>luz.</p><p>2. Os cones, por outro lado, funcionam melhor à</p><p>luz do dia e permitem visão colorida de grande</p><p>acuidade.</p><p> Os segmentos externos dos bastonetes e cones</p><p>contêm um pigmento que absorve a luz nos discos</p><p>cobertos por membrana. A luz modifica esse</p><p>pigmento para iniciar o fluxo de sinais através da</p><p>via visual.</p><p> Dois pontos importantes na parede posterior da</p><p>retina são:</p><p>1. a mácula lútea com sua fóvea central (área de</p><p>maior acuidade visual),</p><p>2. o disco do nervo óptico (ponto cego), onde os</p><p>axônios das células ganglionares formam o nervo</p><p>óptico.</p><p> O terço externo da retina (fotorreceptores) é</p><p>nutrido pelos capilares na corioide, enquanto os</p><p>dois terços internos são supridos pelos vasos</p><p>centrais da retina.</p><p> CÂMARAS DO OLHO: o globo ocular possui 3</p><p>câmaras: câmara anterior, a câmara posterior e</p><p>a câmara vítrea (câmara postrema)</p><p> As câmaras anterior e posterior são</p><p>preenchidas com humor aquoso, que circula e sai</p><p>via sino venoso da esclera.</p><p> A câmara vítrea é preenchida com humor</p><p>vítreo.</p><p> Ao contrário do corpo vítreo, que se forma no</p><p>embrião e dura a vida toda, o humor aquoso é</p><p>renovado continuamente e está em movimento</p><p>constante, ele ajuda a manter a pressão</p><p>intraocular.</p><p> Humor aquoso, um fluido transparente similar</p><p>ao plasma sanguíneo.</p><p> LENTE: Ela é transparente e biconvexa, ajuda</p><p>a focar a luz.</p><p> A lente é mantida no lugar pelos ligamentos</p><p>suspensores, que estão ligados aos músculos</p><p>ciliares.</p><p> A superfície anterior da lente consiste em uma</p><p>camada de células epiteliais cuboides, e sua</p><p>região posterior contém células epiteliais</p><p>colunares muito longas chamadas fibras da lente.</p><p> As células do epitélio anterior proliferam-se e</p><p>originam as fibras da lente na linha média da</p><p>lente.</p><p> As fibras da lente perdem seus núcleos e outras</p><p>organelas e acumulam um conjunto de proteínas</p><p>chamadas cristalinas. Essa lente cristalina é</p><p>coberta por uma cápsula transparente</p><p>extremamente elástica.</p><p> FUNÇÕES DO OLHO:</p><p>1. A luz é a porção do espectro eletromagnético</p><p>que os seres humanos podem ver.</p><p>2. Quando a luz passa de um meio para o outro,</p><p>ela pode ser refletida ou refratada. A luz incidente</p><p>sobre uma superfície côncava refrata para fora</p><p>(divergência). A luz incidente sobre uma superfície</p><p>convexa refrata para dentro (convergência).</p><p>3. Os raios de luz convergentes unem-se no ponto</p><p>focal e são ditos focalizados.</p><p>4. A córnea, o humor aquoso, a lente e o humor</p><p>vítreo refratam a luz. A córnea é responsável pela</p><p>maior parte da convergência, enquanto a lente</p><p>ajusta o ponto focal pela mudança de formato.</p><p> O relaxamento dos músculos ciliares deixa a</p><p>lente achatada na sua condição normal de</p><p>repouso, chamada emetropia.</p><p> A contração dos músculos ciliares torna a lente</p><p>mais esférica. Esta mudança no formato da lente</p><p>permite ao olho focalizar objetos que estão</p><p>próximos, um processo chamado acomodação.</p><p>.</p><p>Funções do olho</p><p>5. O ponto distante da visão é a distância na qual</p><p>o olho não necessita mudar de formato para</p><p>focalizar um objeto. O ponto próximo da visão é</p><p>a menor distância do olho a que um objeto pode</p><p>estar e ainda assim ser focalizado.</p><p>6. A pupila torna-se menor durante a</p><p>acomodação, aumentando a profundidade do</p><p>foco.</p><p>Estrutura e função da retina</p><p>1. A camada pigmentada da retina fornece um</p><p>fundo preto para aumentar a acuidade visual.</p><p>2. Os bastonetes são responsáveis pela visão em</p><p>baixa iluminação (visão noturna).</p><p> Um pigmento chamado rodopsina é quebrado</p><p>em retinal e opsina,</p><p>produzindo hiperpolarização</p><p>no bastonete.</p><p> A adaptação à luz é causada pela redução da</p><p>rodopsina; a adaptação ao escuro é causada</p><p>pela produção de rodopsina.</p><p>3. Os cones são responsáveis pela visão em</p><p>cores e acuidade visual.</p><p>Cones são de três tipos, cada um com um tipo</p><p>diferente de fotopigmento iodopsina. Os</p><p>pigmentos são mais sensíveis às luzes azul,</p><p>vermelha e verde.</p><p> A percepção de muitas cores resulta da mistura</p><p>de proporções de diferentes tipos de cones que</p><p>são ativados em um dado momento</p><p>4. A maioria das imagens visuais é focalizada na</p><p>fóvea central, que possui alta concentração de</p><p>cones. Afastando-se dessa estrutura, poucos</p><p>cones estão presentes; a periferia da retina</p><p>contém principalmente bastonetes.</p><p>5. Os bastonetes e os cones fazem sinapse com</p><p>células bipolares, que, por sua vez, fazem</p><p>sinapse com células ganglionares, as quais</p><p>formam o nervo óptico.</p><p>6. Células bipolares e ganglionares na retina</p><p>podem modificar a informação enviada ao</p><p>encéfalo.</p><p>7. Células ganglionares possuem campos</p><p>receptivoss com centros on ou centros off. Esse</p><p>arranjo aumenta o contraste</p><p>Os bastonetes funcionam na presença de pouca</p><p>luz e são responsáveis pela visão noturna,</p><p>.Os cones são os responsáveis pela visão de alta</p><p>acuidade e pela visão colorida durante o dia,</p><p>quando a quantidade de luz é alta</p><p>Os dois tipos de fotorreceptores possuem a</p><p>mesma estrutura básica:</p><p>(1) um segmento externo, cuja extremidade está</p><p>em contato com o epitélio pigmentado da retina,</p><p>(2) um segmento interno, onde se encontra o</p><p>núcleo da célula e as organelas responsáveis pela</p><p>formação de ATP e pela síntese proteica,</p><p>(3) um segmento basal, com um terminal sináptico</p><p>que libera glutamato para as células bipolares.</p><p> Os pigmentos visuais sensíveis à luz nos</p><p>fotorreceptores convertem a energia luminosa em</p><p>uma mudança no potencial de membrana. O</p><p>pigmento visual nos bastonetes é a rodopsina. Os</p><p>cones possuem três diferentes pigmentos visuais.</p><p> A rodopsina é composta por opsina e retinal. Na</p><p>ausência de luz, o retinal se liga à opsina</p><p> Quando a luz provoca o descoramento da</p><p>rodopsina, o retinal é liberado e a transducina inicia</p><p>a cascata de segundo mensageiro, que</p><p>hiperpolariza o bastonete, o qual libera menos</p><p>glutamato nos neurônios bipolares.</p><p> Os sinais passam dos fotorreceptores para os</p><p>neurônios bipolares e, destes, para células</p><p>ganglionares, onde ocorre modulação das células</p><p>horizontais e amácrinas.</p><p> As células ganglionares, chamadas de células M,</p><p>transmitem informação de movimento. As células</p><p>P ganglionares transmitem sinais relativos à forma</p><p>e à textura dos objetos no campo visual.</p><p> A informação de cada lado do campo visual é</p><p>processada no lado oposto do cérebro. Os objetos</p><p>devem ser vistos por ambos os olhos para que se</p><p>tenha visão tridimensional</p><p>Vias neurais da visão</p><p>1. Os axônios das células ganglionares</p><p>projetam-se para o gânglio geniculado</p><p>lateral do tálamo, onde fazem sinapse. A</p><p>partir daí, neurônios formam as radiações</p><p>ópticas que se projetam para o córtex</p><p>visual.</p><p>2. Neurônios do campo visual nasal (retina</p><p>temporal) de um olho e do campo visual</p><p>temporal (retina nasal) do olho oposto</p><p>projetam-se para o mesmo hemisfério</p><p>cerebral. Axônios da retina nasal cruzam no</p><p>quiasma óptico e axônios da retina temporal</p><p>permanecem ipsilaterais.</p><p>3. A percepção de profundidade é a</p><p>capacidade de avaliar distâncias relativas</p><p>de um objeto a partir dos olhos e é uma</p><p>propriedade da visão binocular. A visão</p><p>binocular ocorre pelo fato de imagens</p><p>levemente diferentes serem vistas por cada</p><p>um dos olhos</p><p>Olho como dispositivo óptico</p><p>1. À medida que entra no olho, a luz sofre refração</p><p>pela córnea e pela lente, sendo focada na retina. A</p><p>córnea contribui para a maior parte da refração,</p><p>mas a lente permite a focalização em objetos</p><p>situados em diferentes distâncias.</p><p>2. O olho em repouso é configurado para a visão a</p><p>distância. O foco nos objetos próximos requer</p><p>acomodação (permitir que a lente assuma uma</p><p>forma redonda à medida que os músculos ciliares</p><p>liberam a tensão na zônula ciliar). As pupilas</p><p>também constringem. Essas duas ações são</p><p>controladas pelas fibras</p><p>parassimpáticas no</p><p>nervo oculomotor.</p><p>3. Os transtornos de</p><p>foco incluem a miopia,</p><p>hiperopia, presbiopia</p><p>(perda de elasticidade</p><p>da lente com a idade) e</p><p>astigmatismo (curvatura</p><p>irregular da córnea ou</p><p>da lente).</p><p>2°P. APG S6P1 – Músculos</p><p>Tema: Limite muscular</p><p> As vias motoras somáticas, que controlam a</p><p>musculatura esquelética, diferem das vias</p><p>autonômicas tanto anatômica quanto</p><p>funcionalmente. Sabe-se que as vias motoras</p><p>somáticas são constituídas por um neurônio único</p><p>que se origina no SNC e projeta seu axônio até o</p><p>tecido-alvo, que é sempre um músculo esquelético</p><p>e são sempre excitatórias. Diferentemente das</p><p>vias autonômicas, que podem ser excitatórias ou</p><p>inibidoras.</p><p> A sinapse entre um neurônio motor somático e</p><p>uma fibra muscular esquelética é chamada de</p><p>junção neuromuscular (JNM).</p><p> Assim como todas as outras sinapses, a junção</p><p>neuromuscular tem 3 componentes:</p><p>1. O terminal axonal pré-sináptico do neurônio</p><p>motor, contendo vesículas sinápticas e</p><p>mitocôndrias;</p><p>2. A fenda sináptica;</p><p>3. A membrana pós-sináptica da fibra muscular</p><p>esquelética.</p><p> No terminal axonal há muitas mitocôndrias que</p><p>fornecem trifosfato de adenosina (ATP), a fonte de</p><p>energia que é usada para a síntese de transmissor</p><p>excitatório: a acetilcolina (ACh).</p><p> O receptor nicotínico da acetilcolina medeia a</p><p>neurotransmissão pós-sináptica na junção</p><p>neuromuscular e nos gânglios autônomos</p><p>periféricos. Sabe-se que o receptor nicotínico no</p><p>adulto é composto por cinco peptíde-os: 2</p><p>peptídeos α,1 peptídeo β, 1 peptídeo γ e 1</p><p>peptídeo δ.</p><p> A ativação de receptor nicotínico causa</p><p>despolarização da célula nervosa ou da membrana</p><p>da placa terminal neuromuscular, devido a ligação</p><p>de 2 moléculas de acetilcolina aos receptores nas</p><p>subunidades α-β e δ-α, o que determina a abertura</p><p>do canal.</p><p> O movimento subsequente de sódio (Na+) e de</p><p>potássio (K+) através do canal está associado a</p><p>uma despolarização graduada da membrana da</p><p>placa motora, sendo essa mudança de voltagem</p><p>denominada potencial da placa motora.</p><p> Se o potencial for pequeno, a permeabilidade e o</p><p>potencial da placa motora normalizam-se, dessa</p><p>forma, não há propagação de um impulso da região</p><p>da placa motora para o restante da membrana</p><p>muscular.</p><p> Entretanto, se o potencial da placa motora for</p><p>grande, a membrana muscular adjacente é</p><p>despolarizada e ocorre propagação de um</p><p>potencial de ação ao longo de toda a fibra</p><p>muscular.</p><p> Em relação aos aspectos quantitativos dos</p><p>potenciais musculares, o potencial de repouso da</p><p>membrana é de cerca de -80 a -90 milivolts nas fibras</p><p>musculares esqueléticas, o mesmo das grandes fibras</p><p>nervosas mielinizadas.</p><p> A duração do potencial de ação é de 1 a 5</p><p>milissegundos no músculo esquelético, cerca de cinco</p><p>vezes mais prolongado que nos grandes nervos</p><p>mielinizados.</p><p> A velocidade de condução é de 3 a 5 m/s, cerca de</p><p>1/13 da velocidade de condução nas grandes fibras</p><p>nervosas mielinizadas que excitam o músculo</p><p>esquelético.</p><p>A magnitude do potencial da</p><p>placa motora está diretamente</p><p>relacionada com a quantidade de</p><p>acetilcolina liberada.</p><p> No músculo esquelético, o influxo resultante de</p><p>sódio (Na+) que despolariza a fibra muscular,</p><p>dispara um potencial de ação que leva à contração</p><p>do SNC).</p><p>A maioria dos neurônios tem dois tipos de</p><p>processos: múltiplos dendritos e um único axônio.</p><p>2. Dendritos: geralmente são curtos, afilados e</p><p>altamente ramificados (processos que se ramificam</p><p>do corpo celular como os galhos de uma árvore).</p><p> Os dendritos funcionam como sítios receptores,</p><p>proporcionando uma grande área de superfície</p><p>para receber sinais de outros neurônios,</p><p>denominados espinhas dendríticas.</p><p> Por definição, os dendritos conduzem sinais</p><p>elétricos na direção do corpo celular.</p><p> Seu citoplasma contém corpúsculos de Nissl,</p><p>mitocôndrias e outras organelas.</p><p>3. Axônio:</p><p> Contém mitocôndrias, microtúbulos e</p><p>neurofibrilas.</p><p> Como o retículo endoplasmático rugoso não</p><p>está presente, não ocorre síntese de proteínas,</p><p>por isso eles precisam receber do corpo celular</p><p>seu componente proteico.</p><p> O citoplasma de um axônio, o axoplasma, é</p><p>circundado por uma membrana plasmática</p><p>conhecida como axolema.</p><p> Ramificações laterais, chamadas axônio</p><p>colaterais, podem se projetar, normalmente em</p><p>um ângulo reto com o axônio.</p><p> O axônio e seus colaterais terminam dividindo-</p><p>se em muitos processos finos, os chamados</p><p>terminais axônicos ou telodendros.</p><p>3. Axônio:</p><p> É uma projeção longa, fina e cilíndrica e</p><p>diâmetro uniforme em sua maioria.</p><p> Surge em uma região cuneiforme do corpo</p><p>celular chamada cone de implantação ou</p><p>proeminência axônica (“pequena colina”).</p><p> Propaga impulsos nervosos em direção a outro</p><p>neurônio, uma fibra muscular ou uma célula</p><p>glandular.</p><p> Por definição, os axônios são geradores e</p><p>condutores de impulso que transmitem os</p><p>impulsos nervosos para longe do seu corpo</p><p>celular.</p><p> A parte do axônio mais próxima ao cone de</p><p>implantação é o segmento inicial.</p><p> Os impulsos nervosos surgem na junção do</p><p>cone de implantação com o segmento inicial,</p><p>uma área chamada zona de gatilho, a partir da</p><p>qual viajam ao longo do axônio até seu destino.</p><p> O local de comunicação entre dois neurônios ou</p><p>entre um neurônio e uma célula efetora é</p><p>denominado sinapse.</p><p> Os botões sinápticos quanto as</p><p>varicosidades contêm vários sacos muito</p><p>pequenos envoltos por membrana, as vesículas</p><p>sinápticas, as quais armazenam uma substância</p><p>química chamado neurotransmissor.</p><p> O neurotransmissor é uma molécula liberada</p><p>de uma vesícula sináptica que excita ou inibe</p><p>outro neurônio, fibra muscular ou célula glandular.</p><p> Transporte axônico lento: transporta o</p><p>axoplasma em apenas uma direção - do corpo</p><p>celular em direção aos terminais axônicos.</p><p> Transporte axônico rápido: move as</p><p>substâncias em ambas as direções – o que</p><p>ocorre na direção anterógrada (para frente)</p><p>move organelas e vesículas sinápticas do corpo</p><p>celular para os terminais dos axônios – O que</p><p>ocorre em uma direção retrógrada (para trás)</p><p>move as vesículas da membrana e outras</p><p>substâncias celulares dos terminais axônicos</p><p>para o corpo celular para serem degradadas ou</p><p>recicladas.</p><p>1. Os neurônios multipolares geralmente têm</p><p>vários dendritos e um axônio. A maioria dos</p><p>neurônios do encéfalo e da medula espinal é</p><p>composta por esse tipo, assim como todos os</p><p>neurônios motores (descritos brevemente).</p><p>2. Os neurônios bipolares têm um dendrito</p><p>principal e um axônio. Eles são encontrados na</p><p>retina, na orelha interna e na área olfatória do</p><p>cérebro.</p><p>3. Os neurônios pseudounipolares ou</p><p>unipolares apresentam dendritos e um axônio</p><p>que se fundem para formar um processo</p><p>contínuo que emerge do corpo celular</p><p>1. Sensitivos ou aferentes (entrada): contêm</p><p>receptores sensitivos em suas extremidades distais</p><p>(dendritos) ou estão localizados logo após os</p><p>receptores sensitivos, que são células separadas.</p><p>Uma vez que um estímulo apropriado, ativa um</p><p>receptor sensitivo, o neurônio sensitivo forma um</p><p>impulso nervoso em seu axônio e esse impulso é</p><p>transmitido para o SNC através dos nervos</p><p>cranianos ou espinais. Estrutura unipolar.</p><p>2. Motores ou eferentes (saída): transmitem os</p><p>impulsos nervosos do SNC para longe do SNC, em</p><p>direção aos efetores (músculos e glândulas), na</p><p>periferia (SNP) através dos nervos cranianos ou</p><p>espinais. Estrutura multipolare.</p><p>3. Interneurônios ou neurônios de associação:</p><p>estão localizados no SNC, entre os neurônios</p><p>sensitivos e os motores. Processam as</p><p>informações sensitivas recebidas dos neurônios</p><p>sensitivos e, em seguida, induzem uma resposta</p><p>motora ativando os neurônios motores apropriados.</p><p>Estrutura multipolar.</p><p> Constitui cerca de metade do volume do SNC;</p><p> Considerada a "cola" que mantinha o tecido</p><p>nervoso unido;</p><p> Não geram ou propagam impulsos nervosos;</p><p> Podem se multiplicar e se dividir no SN maduro;</p><p> Em casos de lesão ou doença, a neuróglia</p><p>multiplica-se para preencher os espaços</p><p>anteriormente ocupados por neurônios.</p><p> Neuróglia do SNC: é dividida em quatro tipos:</p><p>astrócitos, oligodendrócitos, células</p><p>microgliais e células ependimárias.</p><p>1. Astrócitos: forma de estrela apresentam muitos</p><p>processos e são as maiores e mais numerosas da</p><p>neuróglia. Existem dois tipos: os</p><p>protoplasmáticos, que têm muitos processos de</p><p>ramificação curtos; e os fibrosos, que têm muitos</p><p>processos longos não ramificados.</p><p> Funções: 1. Oferecer suporte aos neurônios;</p><p>2.Proteger os neurônios; 3. Regular o crescimento,</p><p>a migração e a interconexão; 4. Manter o ambiente</p><p>químico adequado para a geração de impulsos</p><p>nervosos; 5. Influenciar formação de sinapses.</p><p>2. Oligodendrócitos: Essas células são menores</p><p>e apresentam menos processos.</p><p> Responsáveis pela formação e manutenção da</p><p>bainha de mielina (é um revestimento com</p><p>multicamadas de lipídios e proteínas, que isola e</p><p>aumenta a velocidade de condução dos impulsos</p><p>nervosos) ao redor dos axônios do SNC.</p><p>3. Micróglia: são pequenas e com finos processos</p><p>que emitem numerosas projeções semelhantes a</p><p>espinhos.</p><p> Função: remover os restos celulares formados</p><p>durante o desenvolvimento normal do SN e</p><p>fagocitam os microrganismos e o tecido nervoso</p><p>lesionado. (como fagócitos)</p><p>4. Células ependimárias: São células desde</p><p>cúbicas a colunares dispostas em uma única</p><p>camada, que têm microvilosidades e cílios.</p><p> Revestem os ventrículos do encéfalo e o canal</p><p>central da medula espinal (espaços preenchidos</p><p>com líquido cerebrospinal, o qual protege e nutre o</p><p>encéfalo e a medula espinal).</p><p> Função: produz, monitora e auxilia na circulação</p><p>do líquido cerebrospinal (ou liquor). Elas também</p><p>formam a barreira hematoliquórica.</p><p> Neuróglia do SNP: envolve completamente os</p><p>axônios e os corpos celulares. Os dois tipos são:</p><p>as células de Schwann e as células satélite.</p><p>1. Células de Schwann: Como os</p><p>oligodendrócitos, elas formam a bainha de mielina</p><p>ao redor dos axônios. Um único oligodendrócito</p><p>mieliniza vários axônios, mas cada célula de</p><p>Schwann mieliniza um único. Uma célula de</p><p>Schwann também pode conter até 20 ou mais</p><p>axônios amielínicos, axônios que não dispõem de</p><p>uma bainha de mielina. Função: regeneração dos</p><p>axônios, que é mais facilmente realizada no SNP</p><p>do que no SNC.</p><p>2. Células satélite: Essas</p><p>células planas circundam</p><p>os corpos celulares dos</p><p>neurônios dos gânglios do</p><p>SNP.  Função: fornece</p><p>suporte estrutural, regulam as</p><p>trocas de substâncias entre os</p><p>corpos celulares dos</p><p>neurônios e o líquido</p><p>intersticial.</p><p> Mielinização: Os axônios circundados por</p><p>uma cobertura multicamada de lipídios e</p><p>proteínas, chamada de bainha de mielina,</p><p>são considerados mielinizados.  A bainha</p><p>isola eletricamente o axônio de um neurônio</p><p>e  Aumenta a velocidade de condução do</p><p>impulso nervoso. Os axônios sem essa</p><p>cobertura são considerados amielínicos</p><p> Os corpos celulares neuronais costumam ser</p><p>reunidos em aglomerados.</p><p> Os axônios dos neurônios geralmente são</p><p>agrupados em feixes.</p><p>da célula muscular esquelética.</p><p> A ação da acetilcolina na placa motora terminal</p><p>do músculo esquelético é sempre excitatória,</p><p>produzindo contração muscular. Não há inervação</p><p>antagonista com a função de relaxar os músculos</p><p>esqueléticos.</p><p> Em vez disso, o relaxamento ocorre quando os</p><p>neurônios motores somáticos são inibidos dentro</p><p>do SNC, impedindo a liberação de ACh sobre as</p><p>células musculares esqueléticas.</p><p> A interrupção da transmissão sináptica na junção</p><p>neuromuscular tem efeitos devastadores sobre</p><p>todo o corpo. Sem a comunicação entre o neurônio</p><p>motor e o músculo, os músculos esqueléticos</p><p>responsáveis pelos movimentos e pela</p><p>manutenção da postura enfraquecem, da mesma</p><p>forma que os músculos esqueléticos envolvidos na</p><p>respiração.</p><p>Resumo</p><p>1. Os neurônios motores somáticos ramificam-se</p><p>perto dos seus alvos. Cada ramo divide-se em um</p><p>conjunto de terminais axonais alargados, os quais</p><p>se dispõem sobre a superfície da fibra muscular</p><p>esquelética (FIG. 11.10a).</p><p>2. A sinapse entre um neurônio motor somático e</p><p>uma fibra muscular esquelética é chamada de</p><p>junção neuromuscular (JNM) (Fig. 11.10b).</p><p>3. No lado pós-sináptico da junção neuromuscular,</p><p>a membrana da célula muscular situada em frente</p><p>ao terminal axonal se modifica formando a placa</p><p>motora terminal, uma série de dobras ou sulcos da</p><p>membrana que se parecem com calhas rasas (Fig.</p><p>11.10b, c).</p><p> Ao longo da borda superior de cada dobra, os</p><p>receptores nicotínicos para a acetilcolina (nAChr)</p><p>agrupam-se em uma zona ativa. Entre o axônio e</p><p>o músculo, a fenda sináptica é preenchida com</p><p>uma matriz fibrosa, cujas fibras colágenas mantêm</p><p>o terminal axonal e a placa motora terminal no</p><p>alinhamento adequado. A matriz também contém</p><p>acetilcolinesterase (AChE), a enzima que</p><p>4. Como ocorre em todos os neurônios, os</p><p>potenciais de ação que atingem o terminal axonal</p><p>provocam a abertura de canais de Ca2+</p><p>dependentes de voltagem presentes na membrana</p><p>plasmática.</p><p> O cálcio difunde-se para o interior da célula, a</p><p>favor do seu gradiente eletroquímico,</p><p>desencadeando a liberação da ACh contida nas</p><p>vesículas sinápticas.</p><p> A acetilcolina difunde-se pela fenda sináptica e</p><p>combina-se com os receptores nicotínicos</p><p>(nAChR), que são canais iônicos, presentes na</p><p>membrana da célula muscular esquelética (Fig.</p><p>11.10d).</p><p>5. Os receptores colinérgicos nicotínicos são</p><p>canais iônicos dependentes de ligante (canais</p><p>quimiossensíveis) que possuem 2 sítios de ligação</p><p>para a ACh (Fig. 11.10e).</p><p> Quando a ACh se liga ao receptor, o portão do</p><p>canal abre e permite o fluxo de cátions</p><p>monovalentes através do canal.</p><p> A membrana plasmática de uma fibra muscular é</p><p>chamada de sarcolema, e o citoplasma é chamado</p><p>de sarcoplasma. As principais estruturas</p><p>intracelulares dos músculos estriados são as</p><p>miofibrilas, que são feixes extremamente</p><p>organizados de proteínas contráteis e elásticas</p><p>envolvidas no processo de contração.</p><p> Os músculos esqueléticos também contêm um</p><p>extenso retículo sarcoplasmático (RS). O retículo</p><p>sarcoplasmático é um retículo endoplasmático</p><p>modificado que envolve cada miofibrila e é</p><p>formado por túbulos longitudinais com porções</p><p>terminais alargadas, chamadas de cisternas</p><p>terminais.</p><p> Retículo sarcoplasmático concentra e sequestra</p><p>Ca2+ com o auxílio de uma Ca2+-ATPase presente</p><p>na membrana do RS. A liberação de cálcio do RS</p><p>produz um sinal de cálcio que desempenha um</p><p>papel-chave na contração de todos os tipos de</p><p>músculo.</p><p> As cisternas terminais são adjacentes e</p><p>intimamente associadas a uma rede ramificada de</p><p>túbulos transversos, também chamados de túbulos</p><p>T.</p><p> O conjunto formado por um túbulo T e pelas duas</p><p>cisternas terminais associadas a cada um de seus</p><p>lados, constitui uma tríade. Os túbulos T permitem</p><p>que os potenciais de ação se movam rapidamente</p><p>da superfície para o interior da fibra muscular, de</p><p>forma a alcançar as cisternas terminais quase</p><p>simultaneamente.</p><p> Cada miofibrila é composta por diversos tipos de</p><p>proteínas organizadas em estruturas contráteis</p><p>repetidas, chamadas de sarcômeros.</p><p> As proteínas das miofibrilas incluem a proteína</p><p>motora miosina, que forma os filamentos grossos;</p><p>os microfilamentos de actina, que formam os</p><p>filamentos finos;</p><p> As proteínas reguladoras tropomiosina e</p><p>troponina;</p><p> Duas proteínas acessórias gigantes, a titina e a</p><p>nebulina.</p><p> A miosina é uma proteína motora com</p><p>capacidade de produzir movimento. Há várias</p><p>isoformas de miosina em diferentes tipos de</p><p>músculo, as quais influenciam a velocidade de</p><p>contração do músculo. Cada molécula de miosina</p><p>é composta de cadeias proteicas que se</p><p>entrelaçam, formando uma longa cauda e um par</p><p>de cabeças.</p><p> A cauda do filamento grosso assemelha-se a um</p><p>bastão de consistência rígida, mas as projeções</p><p>que formam as cabeças da miosina possuem uma</p><p>região elástica em dobradiça (móvel), no ponto</p><p>onde as cabeças se unem à cauda. A região em</p><p>dobradiça permite o movimento das cabeças em</p><p>torno do ponto de fixação.</p><p> Cada cabeça de miosina possui duas cadeias</p><p>proteicas: uma cadeia pesada e uma cadeia leve,</p><p>menor. A cadeia pesada é o domínio motor capaz</p><p>de ligar o ATP e utilizar a energia da ligação fosfato</p><p>de alta energia do ATP para gerar movimento.</p><p>Como o domínio motor funciona como uma enzima,</p><p>ele é considerado uma miosina- -ATPase. A cadeia</p><p>pesada também contém um sítio de ligação para a</p><p>actina.</p><p>O músculo estriado esquelético é formado por</p><p>feixes de células cilíndricas multinucleadas e</p><p>muito longas, com estriações transversais.</p><p>Essas células, ou fibras, têm contração rápida e</p><p>vigorosa e estão sujeitas ao controle voluntário  A actina é a proteína que forma os filamentos</p><p>finos da fibra muscular. Uma molécula isolada</p><p>de actina é uma proteína globular (actina G).</p><p> Normalmente, várias moléculas de actina G</p><p>polimerizam para formar cadeias longas ou</p><p>filamentos, chamados de actina F. No músculo</p><p>esquelético, 2 polímeros de actina F enrolam-</p><p>se um no outro, como um colar de contas duplo,</p><p>para formar os filamentos finos da miofibrila.</p><p>As ligações cruzadas têm dois estados: um</p><p>estado de baixa energia (músculos</p><p>relaxados) e um estado de alta energia</p><p>(contração muscular).</p><p> Na maior parte do tempo, os filamentos</p><p>grossos e finos de cada miofibrila, dispostos em</p><p>paralelo, estão conectados por ligações</p><p>cruzadas de miosina, as quais atravessam o</p><p>espaço entre os filamentos. Cada molécula de</p><p>actina G tem um único sítio de ligação à</p><p>miosina. Cada cabeça da miosina tem um sítio</p><p>de ligação à actina e um sítio de ligação ao</p><p>ATP. As ligações cruzadas formam-se quando</p><p>as cabeças de miosina dos filamentos grossos</p><p>se ligam à actina dos filamentos finos.</p><p> Cada sarcômero é constituído pelos seguintes</p><p>elementos: discos Z, banda I, banda A, zona H</p><p>e linha M. Em um arranjo tridimensional, as</p><p>moléculas de actina e de miosina formam uma</p><p>treliça de filamentos finos e grossos dispostos</p><p>em paralelo e sobrepostos. Os filamentos são</p><p>mantidos no lugar por suas ligações às</p><p>proteínas do disco Z (filamentos finos) e da</p><p>linha M (filamentos grossos).</p><p> O alinhamento adequado dos filamentos dentro</p><p>de um sarcômero é assegurado por duas proteínas:</p><p>titina e nebulina. A titina é uma molécula elástica</p><p>muito grande, sendo a maior proteína conhecida,</p><p>composta por mais de 25 mil aminoácidos.</p><p> A titina tem 2 funções:</p><p>1. estabilizar a posição dos filamentos contráteis;</p><p>2. fazer os músculos estirados retornarem ao seu</p><p>comprimento de repouso, o que ocorre devido à sua</p><p>elasticidade.</p><p> A titina é auxiliada pela nebulina, uma proteína</p><p>gigante não elástica que acompanha os filamentos</p><p>finos e se prende ao disco Z.</p><p> A nebulina auxilia no alinhamento dos filamentos</p><p>de actina do sarcômero.</p><p>Mecanismo molecular da contração muscular</p><p> Quando o músculo contrai, os filamentos grossos</p><p>e finos deslizam uns sobre os outros e os discos Z</p><p>aproximam-se à medida que o sarcômero encurta.</p><p>A banda I e a zona H, que são as regiões onde</p><p>não</p><p>há sobreposição de actina e de miosina no estado</p><p>de repouso, praticamente desaparecem.</p><p> Apesar do encurtamento do sarcômero, o</p><p>comprimento da banda A permanece constante.</p><p>Essas modificações são consistentes com o</p><p>deslizamento dos filamentos finos de actina sobre</p><p>os filamentos grossos de miosina, à medida que os</p><p>filamentos finos se movem em direção à linha M,</p><p>no centro do sarcômero. Esse processo deu origem</p><p>ao nome da teoria dos filamentos deslizantes.</p><p> A teoria dos filamentos deslizantes também</p><p>explica como um músculo pode ser capaz de</p><p>contrair e gerar força sem necessariamente</p><p>produzir um movimento.</p><p>De acordo com a teoria dos filamentos deslizantes,</p><p>a tensão gerada em uma fibra muscular é</p><p>diretamente proporcional ao número de ligações</p><p>cruzadas de alta energia formadas entre os</p><p>filamentos finos e grossos. As ligações cruzadas da</p><p>miosina movem os filamentos de actina. O</p><p>movimento das ligações cruzadas da miosina</p><p>fornece a força que move o filamento de actina</p><p>durante uma contração.</p><p>Os principais eventos associados ao início do</p><p>processo de contração muscular esquelética.</p><p>1. Os eventos que ocorrem na junção</p><p>neuromuscular convertem um sinal químico (a</p><p>acetilcolina liberada pelo neurônio motor somático)</p><p>em um sinal elétrico na fibra muscular.</p><p>2. O acoplamento excitação-contração (E-C) é o</p><p>processo pelo qual os potenciais de ação</p><p>musculares produzem um sinal de cálcio, o qual,</p><p>por sua vez, ativa o ciclo de contração-</p><p>relaxamento.</p><p>3. No nível molecular, o ciclo de contração-</p><p>relaxamento é explicado pela teoria dos filamentos</p><p>deslizantes da contração muscular. Nos músculos</p><p>intactos, um único ciclo de contração-relaxamento</p><p>é chamado de abalo muscular.</p><p> O início e a execução da contração muscular</p><p>ocorrem nas seguintes etapas:</p><p>1. os potenciais de ação cursam pelo nervo motor</p><p>até suas terminações nas fibras musculares e em</p><p>cada terminação, o nervo secreta pequena</p><p>quantidade das substâncias neurotransmissora</p><p>acetilcolina. A acetilcolina age em área local da</p><p>membrana da fibra muscular para abrir múltiplos</p><p>canais de cátions.</p><p>2. A abertura dos canais permite a difusão de</p><p>grande quantidade de íons sódio para o lado</p><p>interno da membrana das fibras musculares. Isso</p><p>causa despolarização local que, por sua vez,</p><p>produz a abertura de canais de sódio,</p><p>dependentes da voltagem. Isso desencadeia o</p><p>potencial de ação na membrana.</p><p>3. O potencial de ação se propraga por toda a</p><p>membrana da fibra muscular do mesmo modo</p><p>como o potencial de ação cursa pela membrana</p><p>das fibras nervosas. O potencial de ação</p><p>despolariza a membrana muscular, e grande parte</p><p>da eletricidade do potencial de ação flui pelo centro</p><p>da fibra muscular. Fazendo com que o retículo</p><p>sarcoplasmático libere grande quantidade de íons</p><p>cálcio armazenados nesse retículo.</p><p>4. Os íons cálcio ativam as forças atrativas entre</p><p>os filamentos de misoina e actina, fazendo com</p><p>que deslizem ao lado um do outro, que é o</p><p>processo contrátil. Após fração de segundo, os</p><p>íons cálcio são bombeados de volta para o retículo</p><p>sarcoplasmático pela bomba de Ca+ da</p><p>membrana, onde permanecem armazenados até</p><p>que novo potencial de ação muscular se inicie;</p><p>essa remoção dos íons cálcio das miofribilas faz</p><p>com que a contração muscular cesse.</p><p> Um sinal de cálcio inicia o movimento de força,</p><p>produzido quando as ligações cruzadas da miosina</p><p>mudam de conformação, movendo-se para a frente</p><p>e empurrando os filamentos de actina em direção</p><p>ao centro do sarcômero.</p><p> Ao final do movimento de força, cada cabeça de</p><p>miosina solta-se da actina, inclina-se para trás e</p><p>liga-se a uma nova molécula de actina, ficando</p><p>pronta para dar início a um novo ciclo.</p><p>A energia necessária para a geração do movimento</p><p>de força é obtida através do ATP. A miosina</p><p>converte a energia da ligação química do ATP na</p><p>energia mecânica necessária para o movimento</p><p>das ligações cruzadas. A miosina é uma ATPase</p><p>que hidroliza o ATP, formando ADP e fosfato</p><p>inorgânico (Pi). A energia liberada nesse processo</p><p>é capturada pela miosina e armazenada como</p><p>energia potencial no ângulo formado entre a</p><p>cabeça da miosina e seu eixo longitudinal. Nessa</p><p>posição, diz-se que as cabeças da miosina estão</p><p>“engatilhadas”, ou prontas para disparar o</p><p>movimento de força. A energia potencial</p><p>armazenada nas cabeças engatilhadas</p><p>transforma-se na energia cinética do movimento de</p><p>força que desloca a actina.</p><p> Durante a contração, nem todas as cabeças de</p><p>miosina se soltam ao mesmo tempo. O movimento</p><p>de força se repete muitas vezes ao longo de uma</p><p>contração. As cabeças de miosina ligam-se,</p><p>empurram e soltam as moléculas de actina várias</p><p>vezes, à medida que os filamentos finos se movem</p><p>em direção ao centro do sarcômero.</p><p> O íon cálcio “liga” e “desliga” durante a contração</p><p>muscular através da troponina (TN), um complexo</p><p>ligante de cálcio constituído por 3 proteínas. A</p><p>troponina controla o posicionamento de um</p><p>polímero proteico alongado, a tropomiosina. Em</p><p>um músculo esquelético no estado de repouso, a</p><p>tropomiosina enrola-se ao redor dos filamentos de</p><p>actina e cobre de forma parcial todos os sítios que</p><p>permitiriam a ligação da miosina na actina.</p><p> Essa é a posição de bloqueio da tropomiosina,</p><p>ou posição “desligada”. Ainda podem ocorrer</p><p>ligações actina-miosina fracas, de pouca força,</p><p>porém a miosina fica impedida de completar o seu</p><p>movimento de força. Antes que a contração possa</p><p>ocorrer, a tropomiosina deve ser deslocada para a</p><p>posição “ligada”, o que libera a porção restante do</p><p>sítio de ligação à miosina presente na actina</p><p> A mudança entre os estados “ligado” e</p><p>“desligado” da tropomiosina é regulada pela</p><p>troponina. Quando a contração é iniciada em</p><p>resposta ao cálcio, uma das proteínas do</p><p>complexo – a troponina C – liga-se reversivelmente</p><p>ao Ca+.</p><p> O complexo cálcio-troponina C desloca a</p><p>tropomiosina, afastando-a completamente dos</p><p>sítios de ligação à miosina na actina. Essa posição</p><p>“ligada” permite que as cabeças da miosina</p><p>formem ligações cruzadas fortes, de alta energia,</p><p>e executem o movimento de força, puxando o</p><p>filamento de actina. Esses ciclos de</p><p>contração ficam se repetindo enquanto os</p><p>sítios de ligação estiverem expostos.</p><p> Durante um breve período da fase</p><p>de relaxamento, no qual a actina e a miosina</p><p>não estão ligadas, os filamentos do</p><p>sarcômero deslizam de volta às posições</p><p>originais. Esse processo conta com a ajuda</p><p>da titina e de outros componentes elásticos</p><p>do músculo.</p><p>Para que o relaxamento muscular possa</p><p>ocorrer, as concentrações citoplasmáticas</p><p>de Ca+ precisam diminuir. Pela lei de ação</p><p>das massas, o Ca+ desliga-se da</p><p>troponina quando há uma redução do</p><p>cálcio citosólico.</p><p> Quando a despolarização produzida por um</p><p>potencial de ação alcança um receptor de DHP, o</p><p>receptor sofre uma alteração conformacional. Essa</p><p>alteração conformacional causa a abertura dos</p><p>canais RyR para a liberação de Ca+ do retículo</p><p>sarcoplasmático. O Ca+ armazenado flui para o</p><p>citosol, a favor do seu gradiente eletroquímico,</p><p>iniciando o processo de contração.</p><p> Para finalizar uma contração, o cálcio deve ser</p><p>removido do citosol. O retículo sarcoplasmático</p><p>bombeia o Ca+ de volta para o seu lúmen utilizando</p><p>uma Ca-ATPase. À medida que a concentração</p><p>citosólica de Ca2+ livre diminui, o equilíbrio entre o</p><p>cálcio ligado e o não ligado é alterado, e o cálcio</p><p>desliga-se da troponina. A remoção do Ca+ permite</p><p>que a tropomiosina volte à sua posição inicial e</p><p>bloqueie o sítio de ligação à miosina presente na</p><p>molécula de actina. Com a liberação das ligações</p><p>cruzadas, a fibra muscular relaxa, com a ajuda de</p><p>componentes elásticos do sarcômero e do tecido</p><p>conectivo do músculo.</p><p> A combinação dos eventos elétricos e mecânicos</p><p>que ocorrem em uma fibra muscular é chamada de</p><p>acoplamento excitação-contração (E-C). O</p><p>acoplamento E-C envolve 4 eventos principais:</p><p>1. A acetilcolina (ACh) é liberada pelo neurônio</p><p>motor somático.</p><p>2. A ACh leva à geração de um potencial de ação</p><p>na</p><p>fibra muscular.</p><p>3. O potencial de ação muscular desencadeia a</p><p>liberação de cálcio pelo retículo sarcoplasmático.</p><p>4. O cálcio liga-se à troponina, dando início ao</p><p>processo de contração.</p><p> Quando os canais dependentes de ACh se</p><p>abrem, ocorre o fluxo de Na e K através da</p><p>(membrana plasmática) sarcolema. Entretanto, o</p><p>influxo de Na supera o efluxo de K, pois a força</p><p>matriz do gradiente eletroquímico é maior para o</p><p>Na. A adição efetiva de carga positiva despolariza</p><p>a membrana da fibra muscular, gerando um</p><p>potencial da placa motora (PPM).</p><p> Normalmente, os potenciais da placa motora</p><p>sempre atingem o limiar, levando à geração de um</p><p>potencial de ação muscular. O potencial de ação</p><p>desloca-se pela superfície da fibra muscular, e</p><p>para o interior dos túbulos T, devido à abertura</p><p>sequencial de canais de Na dependentes de</p><p>voltagem.</p><p> No nível molecular, a transdução do sinal elétrico</p><p>em um sinal de cálcio necessita de duas proteínas</p><p>de membrana. A membrana do túbulo T contém</p><p>uma proteína sensível à voltagem, um canal de</p><p>cálcio do tipo, chamado de receptor de di-</p><p>hidropiridina (DHP).</p><p> No músculo esquelético, exclusivamente, esses</p><p>receptores de DHP estão acoplados</p><p>mecanicamente aos canais de Ca+ do retículo</p><p>sarcoplasmático adjacente. Estes canais de</p><p>liberação de Ca+ do retículo sarcoplasmático são</p><p>conhecidos como receptores de rianodina (RyR).</p><p>O processo é similar à condução dos</p><p>potenciais de ação nos axônios, embora</p><p>os potenciais de ação do músculo</p><p>esquelético sejam conduzidos mais</p><p>lentamente do que os potenciais de ação</p><p>dos axônios mielínicos.</p><p>2°P. APG S6P2 – Osso</p><p>Tema: Tecido Ósseo</p><p>FUNÇÕES  Serve de suporte aos tecidos moles e</p><p>protegendo órgãos vitais, como os do crânio e da</p><p>caixa torácica, além da medula espinhal.</p><p> Ele armazena e protege a medula óssea,</p><p>responsável pela produção de células sanguíneas,</p><p>e auxilia na movimentação ao converter</p><p>contrações musculares em movimentos.</p><p> Os ossos também funcionam como depósitos de</p><p>cálcio, fosfato e outros íons, regulando sua</p><p>concentração nos líquidos corporais</p><p>(armazenando-os e liberando-os).</p><p>HISTOLOGIA</p><p> O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido</p><p>conjuntivo, formado por células separadas por um</p><p>material extracelular calcificado, a matriz óssea.</p><p> O osso contém uma pequena quantidade de</p><p>fluido, embora ele contenha menos água do que</p><p>outros tecidos conjuntivos.</p><p> Diferentemente de outros tecidos conjuntivos, o</p><p>osso tem componentes orgânicos e inorgânicos:</p><p>1. Componentes orgânicos são as células, as</p><p>fibras e a substância fundamental.</p><p>2. Componentes inorgânicos são os sais</p><p>minerais que invadem a matriz óssea,</p><p>fazendo que o tecido ósseo se torne mais</p><p>rígido.</p><p> MATRIZ ÓSSEA: a madura é constituída por</p><p>35% componente orgânico e 65% inorgânico.</p><p> A matriz extracelular é composta</p><p>aproximadamente de 15% de água, 30% de fibras</p><p>colágenas e 55% de sais minerais cristalizados.</p><p>Componente Orgânico</p><p> Cerca de 35% do peso da matriz óssea da parte</p><p>orgânica, particularmente o colágeno, contribuem</p><p>para a flexibilidade e resistência à tração,</p><p>permitindo que o osso resista ao estiramento e</p><p>torção. O colágeno é notavelmente abundante no</p><p>tecido ósseo.</p><p> Cerca de 95% da parte orgânica da matriz é</p><p>formada por fibras colágenas constituídas</p><p>principalmente por colágeno do tipo I, e o restante,</p><p>por proteoglicanos e glicoproteínas.</p><p> Dentre as glicoproteínas e sialoproteínas,</p><p>destacam-se a osteonectina, que parece ser</p><p>importante para o mecanismo de calcificação da</p><p>matriz, e a osteopontina.</p><p> Vários fatores de crescimento fazem parte da</p><p>matriz orgânica:</p><p> Proteínas morfogenéticas ósseas (BMP,</p><p>bone morphogenetic proteins),</p><p> Fator de crescimento de fibroblastos (FGF,</p><p>fibroblast growth factor)</p><p> Fator de crescimento derivado de plaquetas</p><p>(PDGF, platelet-derived growth factor).</p><p>Componente Orgânico</p><p> A parte inorgânica representa cerca de 50% do</p><p>peso da matriz óssea. Os íons mais encontrados</p><p>são o fosfato e o cálcio. Há também bicarbonato,</p><p>magnésio, potássio, sódio e citrato em pequenas</p><p>quantidades.</p><p>HIDROXOPATITA: O sal mineral mais encontrado</p><p>é o fosfato de cálcio [Ca3(PO4)2], que se combina</p><p>com outro sal mineral, o hidróxido de cálcio</p><p>[Ca(OH)2], para formar cristais de hidroxiapatita</p><p>[Ca10(PO4)6(OH)2]. Estudos de difração de raios X</p><p>mostraram que os cristais que se formam pelo</p><p>cálcio e pelo fosfato têm a estrutura do mineral</p><p>hidroxiapatita, com a seguinte composição:</p><p>Ca10(PO4)6(OH)2.  No entanto, os cristais de</p><p>matriz óssea mostram imperfeições e não são</p><p>idênticos à hidroxiapatita encontrada em rochas. Os</p><p>íons da superfície do cristal de hidroxiapatita são</p><p>hidratados, existindo, portanto, uma camada de</p><p>água e íons em volta dele, a qual é denominada</p><p>capa de hidratação, que facilita a troca de íons</p><p>entre o cristal e o líquido intersticial.</p><p> A associação de cristais de hidroxiapatita à</p><p>superfície das fibras colágenas é responsável pela</p><p>rigidez e pela resistência mecânica do tecido ósseo.</p><p> Após a remoção do cálcio, os ossos preservam</p><p>sua forma, mas se tornam tão flexíveis quanto os</p><p>tendões. Por outro lado, a destruição da parte</p><p>orgânica, principalmente o colágeno, através da</p><p>incineração, também mantém a forma do osso, mas</p><p>o torna tão quebradiço que é difícil manipulá-lo sem</p><p>que se quebre.</p><p>A estrutura do osso pode ser comparada a concreto</p><p>armado: as fibras de colágeno, assim como as</p><p>hastes de aço, fornecem resistência à tração; os sais</p><p>minerais, assim como a areia e a rocha no concreto,</p><p>fornecem resistência à compressão.</p><p> O osso é mais forte do que o concreto armado para</p><p>resistir à compressão e quase igual na resistência à</p><p>tração. Quanto às forças de torção, nem osso nem</p><p>concreto armado resistem bem a elas, que são a</p><p>causa da maioria das fraturas de ossos.</p><p> Embora a solidez de um osso dependa de sais</p><p>minerais inorgânicos cristalizados, sua flexibilidade</p><p>depende das fibras de colágeno.</p><p>CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO</p><p> 4 tipos de células estão presentes no tecido</p><p>ósseo:</p><p>1. Osteoprogenitoras</p><p>(osteogênicas);</p><p>2. Osteoblastos;</p><p>3. Osteócitos;</p><p>4. Osteoclastos, da linhagem, osteoclástica.</p><p>1.Células osteoprogenitoras(-genicas=produtoras)</p><p> são células-tronco ósseas não especializadas</p><p>derivadas do mesênquima, o tecido do qual quase</p><p>todos os tecidos conjuntivos são formados.</p><p> são as únicas células ósseas a sofrer divisão</p><p>celular; as células resultantes se desenvolvem em</p><p>osteoblastos.</p><p> são encontradas ao longo da camada</p><p>osteogênica interna do periósteo, no endósteo e</p><p>nos canais dentro do osso que contêm vasos</p><p>sanguíneos.</p><p>2. Osteoblastos (-blastos = botões ou brotos)</p><p> Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado</p><p>a lado, em um arranjo que lembra um epitélio</p><p>simples.</p><p> Quando em intensa atividade sintética, os</p><p>osteoblastos são cuboides, com citoplasma muito</p><p>basófilo. Em contrapartida, em estado pouco ativo,</p><p>tornam-se achatados, e a sua basófila</p><p>citoplasmática é pouco intensa.</p><p> são as células que sintetizam a parte orgânica da</p><p>matriz óssea (colágeno tipo I, proteoglicanos e</p><p>glicoproteínas) e fatores que influenciam a função</p><p>de outras células ósseas. Eles são capazes de</p><p>concentrar fosfato de cálcio, participando da</p><p>mineralização da matriz.</p><p> A matriz óssea recém-formada, adjacente aos</p><p>osteoblastos ativos e ainda não calcificada, recebe</p><p>o nome de osteoide.</p><p> Após sintetizar matriz extracelular, o osteoblasto</p><p>é aprisionado pela matriz orgânica recém-</p><p>sintetizada e passa a ser chamado de osteócito.</p><p> A matriz deposita-se ao redor do corpo da célula</p><p>e de seus prolongamentos, passando por</p><p>um processo de mineralização com cálcio.</p><p>Isso resulta na formação de lacunas que abrigam</p><p>os osteócitos e canalículos, que são pequenos</p><p>túneis formados pelos prolongamentos</p><p>celulares</p><p>dos osteócitos.</p><p>Nota: A terminação -blasto no nome de uma célula</p><p>óssea ou qualquer outra célula do tecido conjuntivo</p><p>significa que a célula secreta matriz extracelular.</p><p>3. Osteócitos (-citos = células)</p><p> são células ósseas maduras, são as principais</p><p>células do tecido ósseo e mantêm seu metabolismo</p><p>diário, como a troca de nutrientes e resíduos com o</p><p>sangue.</p><p> são células achatadas encontradas no interior da</p><p>matriz óssea e ocupam espaços denominados</p><p>lacunas;</p><p> não sofrem divisão celular.</p><p> são essenciais para manter a matriz óssea</p><p>saudável (libera fatores de manutenção óssea)</p><p> se os osteócitos morrem ou são destruídos, a</p><p>matriz do osso é reabsorvida.</p><p>Nota: A terminação -cito no nome de uma célula</p><p>óssea ou qualquer outra célula do tecido</p><p>significa que a célula mantém e monitora o tecido.</p><p>4. Osteoclastos (-clasto = quebra ou ruptura)</p><p> Os osteoclastos situam-se na superfície do tecido</p><p>ósseo ou em túneis no interior das peças ósseas.</p><p> são células gigantes, móveis e multinucleadas</p><p>que reabsorvem o tecido ósseo, participando dos</p><p>processos de remodelação dos ossos.</p><p> São derivados de monócitos que, no interior do</p><p>tecido ósseo, fundem-se para formar os</p><p>osteoclastos multinucleados.</p><p> Os osteoclastos convivem com os osteoblastos e</p><p>osteócitos, mas pertencem a uma linhagem celular</p><p>bastante diferente.</p><p> Têm citoplasma de aspecto granuloso (algumas</p><p>vezes contendo vacúolos), fracamente basófilo nos</p><p>osteoclastos jovens e muito acidófilo nos maduros.</p><p>da linhagem</p><p>osteoblástica</p><p>Atividade funcional dos osteoclastos</p><p> Em torno dessa área com prolongamentos há</p><p>uma região de citoplasma, a zona clara, que é</p><p>pobre em organelas, mas contém muitos</p><p>filamentos de actina.</p><p> A zona clara é um local de adesão do osteoclasto</p><p>à matriz óssea e cria um microambiente fechado</p><p>entre a superfície ativa da célula e a superfície</p><p>óssea, no qual ocorre a reabsorção.</p><p> Reabsorção óssea por osteoclastos. Enzimas</p><p>contidas nos lisossomos originados no complexo</p><p>de Golgi são exocitadas para o microambiente</p><p>fechado pela zona clara, onde atuam confinadas</p><p>do restante do tecido.</p><p> Íons H + também produzidos pelo osteoclasto</p><p>são transferidos para o mesmo microambiente,</p><p>acidificando-o.</p><p> O pH ácido promove a dissolução dos minerais</p><p>da matriz e fornece o ambiente ideal para a ação</p><p>das enzimas hidrolíticas dos lisossomos.</p><p> Assim, a matriz é removida e capturada pelo</p><p>citoplasma dos osteoclastos, onde possivelmente</p><p>a digestão continua sendo seus produtos</p><p>transferidos para o exterior do osteoclasto.</p><p>PERIÓSTEO E ENDÓSTEO</p><p> A superfície externa e interna dos ossos é</p><p>recoberta por uma camada composta de tecido</p><p>conjuntivo e de células osteogênicas, constituindo,</p><p>respectivamente, o periósteo e o endósteo.</p><p> A camada mais externa do periósteo contém</p><p>principalmente fibras colágenas e fibroblastos. As</p><p>fibras de Sharpey são feixes de fibras colágenas do</p><p>periósteo que penetram o tecido ósseo e prendem</p><p>firmemente o periósteo ao osso.</p><p> A camada interna do periósteo, justaposta ao</p><p>tecido ósseo, é mais celularizada e apresenta</p><p>células osteoprogenitoras, morfologicamente</p><p>semelhantes aos fibroblastos. Essas células se</p><p>multiplicam por mitose e se diferenciam em</p><p>osteoblastos, desempenhando papel importante no</p><p>crescimento dos ossos por aposição.</p><p> O endósteo reveste as superfícies internas do</p><p>osso e geralmente é constituído por uma delgada</p><p>camada de células osteogênicas achatadas, que</p><p>reveste as cavidades do osso esponjoso, o canal</p><p>medular, os canais de Havers e os de Volkmann.</p><p>TECIDO ÓSSEO COMPACTO (DENSO)</p><p> O tecido ósseo compacto (denso) é uma camada</p><p>externa que parece ser lisa, tem menos espaços</p><p>do que o esponjoso (é um tipo de tecido ósseo</p><p>mais forte)</p><p> É encontrado sob o periósteo de todos os ossos</p><p>e compõe a maior parte das diáfises de ossos</p><p>longos.</p><p> O tecido ósseo compacto fornece proteção e</p><p>apoio e resiste às tensões produzidas pelo peso e</p><p>movimento.</p><p> A diáfise (parte cilíndrica) é quase totalmente</p><p>formada por osso compacto, com pequena</p><p>quantidade de osso esponjoso na sua superfície</p><p>interna, delimitando o canal medular;</p><p> é composto de unidades estruturais repetitivas</p><p>chamadas ósteons ou sistemas haversianos.</p><p> Cada ósteon consiste em lamelas ósseas</p><p>concêntricas dispostas ao redor de um canal</p><p>central</p><p> Canais centrais estão alinhados com o endósteo</p><p>e contêm vasos sanguíneos, nervos e tecido</p><p>conectivo frouxo.</p><p>As superfícies externas do osso compacto são</p><p>formadas por lamelas circunferenciais, que são</p><p>finas placas que se estendem ao redor do osso</p><p> O tecido ósseo esponjoso consiste em hastes ou</p><p>placas de osso interligadas chamadas trabéculas</p><p>não contém ósteons.</p><p> Está localizado no interior de um osso, protegido</p><p>por uma cobertura de osso compacto.</p><p> Entre as trabéculas existe espaço, que são</p><p>preenchidas pela medula óssea vermelha ou</p><p>amarela e vasos sanguíneos</p><p> Nos ossos longos, as extremidades ou epífises</p><p>são formadas por osso esponjoso revestido por</p><p>uma delgada camada superficial de osso compacto</p><p> Os ossos curtos têm o centro esponjoso e</p><p>possuem em toda a sua periferia uma camada de</p><p>osso compacto</p><p> A princípio, as trabéculas do tecido Ósseo</p><p>esponjoso podem parecer menos organizadas que</p><p>os ósteons do tecido Ósseo compacto. Entretanto,</p><p>estão precisamente orientadas ao longo das linhas</p><p>de tensão, uma característica que ajuda os ossos</p><p>a resistir a estresses e transferir forças sem</p><p>quebrar.</p><p>TECIDO ÓSSEO LAMELAR E NÃO LAMELAR</p><p> existem 2 tipos de tecido ósseo:</p><p>1. o imaturo, primário ou não lamelar;</p><p>2. o maduro, secundário ou lamelar.</p><p>Ambos contêm os mesmos tipos celulares, e os</p><p>constituintes da matriz são muito semelhantes.</p><p>1. O tecido primário (não lamelar) é sempre o</p><p>primeiro a ser formado, tanto no desenvolvimento</p><p>embrionário como na reparação das fraturas</p><p> É um tecido temporário e substituído por tecido</p><p>secundário.</p><p> as fibras colágenas se dispõem irregularmente,</p><p>sem orientação definida</p><p>2. O tecido ósseo secundário (lamelar), é a</p><p>variedade mais encontrada no adulto. Sua</p><p>principal característica é ser formado por fibras</p><p>colágenas organizadas em lamelas, que têm de 3</p><p>a 7 μm de espessura, são planas ou têm forma de</p><p>anéis.</p><p> as fibras colágenas se organizam em lamelas,</p><p>que se arranjam em uma disposição muito</p><p>ordenada</p><p> As lamelas ósseas que se reúnem em conjuntos</p><p>de lamelas podem ter dois tipos de arranjos</p><p>espaciais:</p><p> Lamelas planas se dispõem paralelamente</p><p>umas às outras, formando pilhas de lamelas</p><p>de tecido ósseo</p><p> Lamelas curvas em forma de anéis se</p><p>dispõem em camadas concêntricas em</p><p>torno de um canal central</p><p>DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ÓSSEO</p><p> osteogênese e ossificação são nomes para o</p><p>processo de formação de tecido ósseo.</p><p> A formação óssea ocorre em 4 principais</p><p>situações:</p><p>1. a formação inicial de ossos em um embrião</p><p>e no feto,</p><p>2. o crescimento dos ossos durante a primeira</p><p>infância, a infância e a adolescência até</p><p>atingir seu tamanho adulto,</p><p>3. o remodelamento ósseo (substituição de</p><p>osso velho por tecido ósseo novo ao longo</p><p>da vida)</p><p>4. o reparo de fraturas (ruptura nos ossos) ao</p><p>longo da vida.</p><p>Antes da 8° semana, o esqueleto do embrião</p><p>humano é composto apenas de cartilagem hialina</p><p>e algumas membranas de mesênquima, um tecido</p><p>conjuntivo embrionário</p><p> O tecido ósseo aparece pela primeira vez na 8°</p><p>semana e, eventualmente, substitui a maior parte</p><p>da cartilagem e as membranas mesenquimais no</p><p>esqueleto.</p><p> Alguns ossos, chamados ossos de origem</p><p>intramembranosa, desenvolvem-se a partir de uma</p><p>membrana mesenquimal por meio de um processo</p><p>chamado ossificação intramembranosa (intra=</p><p>dentro).</p><p> Outros ossos desenvolvem-se a partir de</p><p>cartilagem hialina, que é substituída por um</p><p>processo chamado ossificação endocondral (endo</p><p>= dentro; condro = cartilagem).</p><p>Esses ossos são</p><p>chamados de ossos de origem endocondral ou</p><p>ossos de substituição da cartilagem</p><p>OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA</p><p> mais simples dos dois métodos de formação</p><p>óssea</p><p> Os ossos chatos do crânio, a maioria dos ossos</p><p>da face, mandíbula e a parte medial da clavícula</p><p>são formados dessa forma.</p><p>1. Desenvolvimento do centro de ossificação. No</p><p>sítio onde o osso se desenvolverá, mensagens</p><p>químicas específicas causam o agrupamento e</p><p>diferenciação das células do mesênquima,</p><p>primeiramente em células osteoprogenitoras e</p><p>depois em osteoblastos. O local desse</p><p>agrupamento é denominado centro de ossificação.</p><p>Os osteoblastos secretam a matriz extracelular</p><p>orgânica dos ossos até que sejam envoltos por ela.</p><p>2. Calcificação. Em seguida, a secreção da matriz</p><p>extracelular é interrompida e as células, agora</p><p>chamadas osteócitos, residem nas lacunas ósseas</p><p>e estendem seus estreitos processos</p><p>citoplasmáticos para os canalículos ósseos que</p><p>irradiam em todas as direções. Dentro de alguns</p><p>dias, o cálcio e outros sais minerais são</p><p>depositados e a matriz extracelular endurece ou</p><p>calcifica-se (calcificação).</p><p>3. Formação de trabéculas ósseas. À medida que</p><p>a matriz extracelular óssea se forma, desenvolve-</p><p>se em trabéculas ósseas que se fundem para</p><p>formar o osso esponjoso ao redor da rede de vasos</p><p>sanguíneos no tecido. O tecido conjuntivo</p><p>associado aos vasos sanguíneos nas trabéculas</p><p>ósseas diferencia-se em medula óssea vermelha.</p><p>4. Desenvolvimento do periósteo. Em conjunto com</p><p>a formação de trabéculas ósseas, o mesênquima</p><p>condensa na periferia do osso e se desenvolve no</p><p>periósteo. Eventualmente, uma fina camada de</p><p>osso compacto substitui as camadas superficiais</p><p>do osso esponjoso, mas o osso esponjoso</p><p>permanece no centro. Grande parte do osso</p><p>recém-formado é remodelada (destruída e</p><p>reformada) à medida que o osso é transformado</p><p>em seu tamanho e forma na vida adulta.</p><p>OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL</p><p> A ossificação endocondral tem início sobre uma</p><p>peça de cartilagem hialina, cujo formato é</p><p>semelhante ao do osso que se vai formar, porém</p><p>de tamanho menor.</p><p> A substituição de cartilagem por osso é</p><p>denominada ossificação endocondral. Embora a</p><p>maioria dos ossos do corpo seja formada dessa</p><p>maneira, o processo é mais bem observado em um</p><p>osso longo, prosseguindo da seguinte maneira</p><p>1. Desenvolvimento do molde de cartilagem. No</p><p>sítio de formação dos ossos, as mensagens</p><p>químicas específicas fazem com que as células no</p><p>mesênquima se aglomerem em uma forma geral</p><p>do futuro osso e então se desenvolvem em</p><p>condroblastos.</p><p> Os condroblastos secretam matriz extracelular</p><p>cartilaginosa, produzindo um molde de cartilagem</p><p>(futura diáfise) consistindo em cartilagem hialina.</p><p>Uma cobertura denominada pericôndrio</p><p>desenvolve-se ao redor do molde de cartilagem.</p><p>2. Crescimento do molde de cartilagem. Uma vez</p><p>que os condroblastos se tornam profundamente</p><p>incrustados na matriz extracelular da cartilagem,</p><p>eles são denominados condrócitos. O molde de</p><p>cartilagem cresce em comprimento por divisão</p><p>celular contínua de condrócitos, acompanhada por</p><p>secreção adicional da matriz extracelular da</p><p>cartilagem.</p><p> Esse tipo de crescimento cartilaginoso,</p><p>denominado crescimento intersticial (endógeno)</p><p>(crescimento de dentro), resulta em um aumento</p><p>no comprimento. Por outro lado, o crescimento da</p><p>cartilagem em espessura é devido principalmente</p><p>à deposição de material da matriz extracelular na</p><p>superfície da cartilagem do molde por novos</p><p>condroblastos que se desenvolvem a partir do</p><p>pericôndrio.</p><p>Esse processo é chamado crescimento</p><p>aposicional (exógeno), significando crescimento</p><p>na superfície externa. O crescimento intersticial e</p><p>o crescimento aposicional da cartilagem são</p><p>descritos em mais detalhes na seção</p><p>3. Desenvolvimento do centro primário de</p><p>ossificação. A ossificação primária inicia-se na</p><p>superfície externa do osso e avança em direção ao</p><p>interior.</p><p> Uma artéria nutritiva penetra o pericôndrio e o</p><p>molde de cartilagem em processo de calcificação</p><p>por um forame nutritivo na região central do molde,</p><p>promovendo a diferenciação das células</p><p>osteoprogenitoras do pericôndrio em osteoblastos.</p><p> Quando o pericôndrio começa a formar ossos,</p><p>passa a ser chamado de periósteo.</p><p> Nas proximidades da região central do molde,</p><p>capilares periosteais crescem em direção à</p><p>cartilagem calcificada em desintegração,</p><p>desencadeando o desenvolvimento de um centro</p><p>primário de ossificação, onde o tecido ósseo</p><p>substituirá a maior parte da cartilagem.</p><p> Os osteoblastos então começam a depositar a</p><p>matriz óssea extracelular sobre os remanescentes</p><p>da cartilagem calcificada, formando trabéculas</p><p>ósseas esponjosas. A ossificação primária</p><p>expande-se a partir dessa área central em direção</p><p>às extremidades do molde de cartilagem.</p><p>4. Desenvolvimento da cavidade medular. À</p><p>medida que o centro primário de ossificação</p><p>cresce em direção às extremidades do osso, os</p><p>osteoclastos rompem algumas trabéculas ósseas</p><p>esponjosas recém-formadas. Essa atividade deixa</p><p>uma cavidade, a cavidade medular, na diáfise.</p><p>Eventualmente, a maior parte da parede da diáfise</p><p>é substituída por osso compacto.</p><p>5. Desenvolvimento dos centros secundários de</p><p>ossificação. Quando os ramos da artéria epifisária</p><p>entram nas epífises, os centros secundários de</p><p>ossificação se desenvolvem, geralmente durante o</p><p>nascimento ou depois.</p><p> A formação óssea é semelhante ao que ocorre</p><p>em centros primários de ossificação. No entanto,</p><p>nos centros secundários de ossificação, o osso</p><p>esponjoso permanece no interior das epífises (não</p><p>são formadas cavidades medulares aqui). Ao</p><p>contrário da ossificação primária, a ossificação</p><p>secundária prossegue para fora do centro da</p><p>epífise em direção à superfície externa do osso.</p><p>6. Formação da cartilagem articular e da placa</p><p>epifisária (crescimento). A cartilagem hialina que</p><p>cobre as epífises se torna a cartilagem articular.</p><p>Antes da idade adulta, a cartilagem hialina</p><p>permanece entre a diáfise e a epífise como a placa</p><p>epifisária, a região responsável pelo crescimento</p><p>longitudinal dos ossos longos que você vai</p><p>aprender a seguir.</p><p>FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO</p><p>ÓSSEO E O REMODELAMENTO ÓSSEO</p><p> O metabolismo ósseo normal – o crescimento</p><p>nos jovens e o remodelamento ósseo no adulto –</p><p>depende de vários fatores. Eles incluem a ingestão</p><p>adequada de minerais e vitaminas, bem como</p><p>níveis suficientes de vários hormônios.</p><p>1.Minerais. Grandes quantidades de cálcio e</p><p>fósforo são necessárias durante o crescimento dos</p><p>ossos, assim como pequenas quantidades de</p><p>magnésio, fluoreto e manganês. Esses minerais</p><p>também são necessários durante o</p><p>remodelamento ósseo.</p><p>2.Vitaminas. A vitamina A estimula a atividade dos</p><p>osteoblastos.</p><p> A vitamina C é necessária para a síntese de</p><p>colágeno, a principal proteína óssea.</p><p> A vitamina D ajuda a construir os ossos,</p><p>aumentando a absorção de cálcio dos alimentos</p><p>no canal digestório para o sangue.</p><p> As vitaminas K e B12 também são necessárias</p><p>para a síntese de proteínas ósseas.</p><p>3.Hormônios. Durante a infância, os hormônios</p><p>mais importantes para o crescimento ósseo são os</p><p>fatores de crescimento semelhantes à insulina</p><p>(IGFs), que são produzidos pelo fígado e tecido</p><p>ósseo.</p><p> Os IGFs estimulam os osteoblastos, promovem</p><p>divisão celular na placa epifisária e no periósteo,</p><p>bem como aumentam a síntese das proteínas</p><p>necessárias para a formação de novos ossos.</p><p> Os IGFs são produzidos em resposta à</p><p>secreção do hormônio do crescimento (GH) do</p><p>lobo anterior da hipófise ou glândula pituitária</p><p> Hormônios da tireoide (T3 e T4) derivados da</p><p>glândula tireoide também promovem o</p><p>crescimento ósseo através da estimulação de</p><p>osteoblastos. Também são necessários para o</p><p>crescimento normal de todos os tecidos, incluindo</p><p>cartilagem; assim, uma redução da secreção</p><p>desses hormônios pode resultar em indivíduos</p><p>mais baixos</p><p>.v</p><p> Os hormônios sexuais</p><p>também influenciam o</p><p>crescimento ósseo. Estrogênio (classe de</p><p>hormônio sexual feminino) e testosterona</p><p>(hormônio sexual masculino) inicialmente</p><p>estimulam o crescimento ósseo, fator que explica</p><p>a explosão de crescimento na puberdade quando</p><p>a produção desses hormônios aumenta.</p><p> Porém, os 2 hormônios também estimulam a</p><p>ossificação das placas epifisárias e, portanto, a</p><p>interrupção do crescimento.</p><p> As mulheres normalmente param de crescer</p><p>antes do que os homens, porque estrogênio induz</p><p>o fechamento da placa epifisária antes do que a</p><p>testosterona. Pelo fato de apresentar um período</p><p>de crescimento um pouco menor, as mulheres</p><p>normalmente não atingem a mesma altura que os</p><p>homens.</p><p> Níveis reduzidos de testosterona ou estrogênio</p><p>podem prolongar a fase de crescimento das placas</p><p>epifisárias, mesmo que os ossos cresçam mais</p><p>lentamente.</p><p> Além disso, o hormônio insulina do pâncreas</p><p>promove o crescimento ósseo com o aumento da</p><p>síntese de proteínas ósseas</p><p> No geral, o crescimento é muito complexo e</p><p>influenciado por muitos fatores além dos</p><p>hormônios sexuais, como outros hormônios,</p><p>genética e nutrição.</p><p>REMODELAMENTO ÓSSEO</p><p> O remodelamento ósseo é a substituição</p><p>contínua de tecido ósseo velho por tecido ósseo</p><p>novo.</p><p> Nesse processo, osteoclastos removem osso</p><p>velho e osteoblastos depositam osso novo.</p><p> O remodelamento ósseo envolve a reabsorção</p><p>óssea, a remoção de minerais e fibras de colágeno</p><p>dos ossos por osteoclastos e a deposição óssea, a</p><p>adição de minerais e fibras colágenas aos ossos</p><p>por osteoblastos.</p><p> Mesmo depois que os ossos alcançam suas</p><p>formas e tamanhos adultos, o osso velho é</p><p>continuamente destruído e o osso novo é formado</p><p>em seu lugar.</p><p> O remodelamento também remove o osso</p><p>lesionado, substituindo-o por um novo tecido</p><p>ósseo. O remodelamento pode ser desencadeado</p><p>por fatores, tais como exercícios, sedentarismo e</p><p>alterações na dieta.</p><p>REPARO DO OSSO</p><p> 1. Formação de Hematoma:</p><p> Fratura óssea: Danifica vasos sanguíneos</p><p>no osso e ao redor do periósteo.</p><p> Formação de hematoma: Massa de sangue</p><p>localizada, liberada pelos vasos sanguíneos</p><p>e confinada no local da fratura.</p><p> Coagulação: O sangue no hematoma forma</p><p>um coágulo com proteínas fibrosas para</p><p>parar o sangramento.</p><p> Comprometimento dos osteócitos: A ruptura</p><p>dos vasos sanguíneos reduz o fornecimento</p><p>de sangue aos osteócitos, levando à morte</p><p>do tecido ósseo adjacente.</p><p> Inflamação e inchaço: Tecidos ao redor do</p><p>osso frequentemente ficam inflamados e</p><p>incham após a lesão.</p><p>  INFLAMAÇÃO: Nesta fase ocorre proliferação de</p><p>células que fazem a limpeza local, como os</p><p>macrófagos. Elas preparam a vinda de outras células</p><p>que irão começar a cicatrização. Pode parecer uma</p><p>etapa ruim, mas é necessária a recuperação.</p><p> 2- HEMATOMA: No momento da fratura, os vasos</p><p>sanguíneos que se rompem, acarretando imenso</p><p>hematoma no local. Pode-se observar manchas</p><p>roxas que que são o sangue acumulado sob a pele.</p><p>Esse sangramento já contém células medulares que</p><p>vão ajudar na consolidação do osso. Nesse estágio</p><p>há muita dor e inchaço.</p><p> 3- CALO MOLE: Com tudo limpo na área afetada,</p><p>começam a se formar vasos novos, e diferentes tipos</p><p>de célula vão chegando para começar o processo de</p><p>cicatrização óssea. Ocorre então a formação de um</p><p>calo ósseo provisório, fibrocartilaginoso, que serve</p><p>como uma cola que une um fragmento no outro.</p><p>Esse é o chamado calo mole.</p><p> 4- CALO DURO: o calo mole se mineraliza e ocorre o</p><p>endurecimento desse tecido fibrocartilaginoso.</p><p>Significa que, depois que está tudo colado e</p><p>estabilizado, há um depósito, principalmente de</p><p>cálcio, e forma-se um calo ósseo duro.</p><p> 5- REMODELAÇÃO ÓSSEA: o osso recém-formado e</p><p>transformado em osso lamelar, com sistema de</p><p>canais que nutrem os ossos, e as irregularidades são</p><p>restauradas. Observa-se no foco da fratura uma</p><p>saliência óssea, que demanda uma lapidação</p><p>natural, necessária para que as sobras de</p><p>consolidação sejam eliminadas.</p><p>Formação de Calo:</p><p>Definição: Massa de tecido que conecta as</p><p>extremidades quebradas do osso no local da fratura.</p><p> Calo Interno:</p><p>Localização: Forma-se entre as extremidades do osso</p><p>quebrado e na cavidade medular, especialmente em</p><p>fraturas da diáfise de ossos longos.</p><p> Processo:</p><p> Crescimento de vasos sanguíneos: Ocorre alguns</p><p>dias após a fratura.</p><p> Resolução do coágulo: Macrófagos limpam detritos</p><p>celulares, osteoclastos degradam tecido ósseo morto.</p><p> Formação de tecido de granulação: Fibroblastos</p><p>produzem colágeno e outros materiais extracelulares.</p><p> Produção de cartilagem e osso: Condroblastos</p><p>formam cartilagem na rede fibrosa, e células</p><p>progenitoras osteocondrais no endósteo se tornam</p><p>osteoblastos, produzindo novo osso.</p><p>Calo Externo:</p><p>Formação: Forma um colar ao redor das extremidades</p><p>opostas do osso quebrado.</p><p>Processo:</p><p>Desenvolvimento de cartilagem e osso:</p><p>Condroblastos e osteoblastos do periósteo produzem</p><p>cartilagem e osso.</p><p>Conexão das extremidades: A cartilagem cresce e</p><p>conecta os fragmentos do osso, estabilizando as</p><p>extremidades.</p><p>Não União Óssea:</p><p>Definição: Falha na união das extremidades do osso</p><p>devido a infecção, movimento ou natureza do</p><p>ferimento.</p><p>Tratamento: Pode envolver cirurgia para implantar</p><p>substratos como osso vivo, osso de doador, ou fosfato</p><p>de cálcio convertido em biomatriz de hidroxiapatita.</p><p> Estabilização Moderna:</p><p>Métodos: Uso de moldes ou suportes de</p><p>2°P. APG S7P1 – S. Músculos- esquelético</p><p>Tema: Fratura</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS</p><p>Os ossos são classificados de acordo com o</p><p>formato:</p><p> Os ossos longos são tubulares (ex.: o úmero no</p><p>braço, fêmur)</p><p> Os ossos curtos são cuboides e encontrados</p><p>apenas no tarso (tornozelo) e no carpo (punho)</p><p> Os ossos planos forma relativamente fina e</p><p>achatada e são normalmente curvados.</p><p>geralmente têm funções protetoras (ex.: ossos</p><p>planos do crânio protegem o encéfalo, as costelas,</p><p>o esterno (osso peitoral) e a escápula (omoplata))</p><p> Os ossos irregulares têm vários formatos além de</p><p>longos, curtos ou planos (ex.: ossos da face,</p><p>esfenoide do crânio, as vértebras e os ossos do</p><p>quadril)</p><p> Os ossos sesamoides (“em formato de semente</p><p>de gergelim”) se desenvolvem em alguns tendões</p><p>e são encontrados nos lugares onde os tendões</p><p>cruzam as extremidades dos ossos longos nos</p><p>membros; eles protegem os tendões contra o</p><p>desgaste excessivo reduzindo o atrito e</p><p>modificando a pressão nos tendões, reduzindo</p><p>irritações e rompimentos e muitas vezes modificam</p><p>o ângulo dos tendões em sua passagem até as</p><p>inserções alterando a direção da tração de um</p><p>tendão. (ex.: patela)</p><p>1. Divisão do Esqueleto do Membro Inferior:</p><p>O esqueleto do membro inferior é composto por 2</p><p>componentes funcionais:</p><p>a) Cíngulo do Membro Inferior</p><p>b) Ossos da Parte Livre do Membro Inferior</p><p>a) Cíngulo do Membro Inferior (Pelve Óssea):</p><p> Composição: é um anel formado pelo sacro e</p><p>pelos ossos do quadril (direito e esquerdo),</p><p>unidos anteriormente na sínfise púbica.</p><p> Funções:</p><p> Conecta o membro inferior livre ao</p><p>esqueleto axial.</p><p> O sacro é comum ao esqueleto axial e ao</p><p>cíngulo do membro inferior.</p><p> Forma o esqueleto da parte inferior do</p><p>tronco.</p><p> Proporciona proteção e suporte ao abdome,</p><p>pelve, períneo e membros inferiores.</p><p>b) Ossos da Parte Livre do Membro Inferior:</p><p> Localização e Função:</p><p> Contidos na parte livre do membro inferior.</p><p> Servem especificamente à parte livre do</p><p>membro inferior.</p><p>(4). Os ramos púbicos funcionam</p><p>Como “suportes” que ajudam a</p><p>manter a integridade do arco.</p><p> No tornozelo, o peso sustentado pela tíbia</p><p>é transferido para o tálus.</p><p> O tálus é o elemento fundamental de um</p><p>arco longitudinal formado pelos ossos</p><p>tarsais e metatarsais de cada pé, que</p><p>distribui o peso uniformemente entre o</p><p>calcanhar e a parte anterior do pé (antepé)</p><p>na posição ortostática, criando uma</p><p>plataforma</p><p>óssea flexível, porém estável,</p><p>para sustentar o corpo</p><p>Cíngulo do membro inferior e articulações correlatas:</p><p> Transferência de peso da coluna vertebral para os</p><p>membros inferiores:</p><p>(1). O peso da parte superior do corpo é transmitido</p><p>centralmente pela coluna vertebral;</p><p>(2). O peso é dividido e direcionado</p><p>lateralmente através do arco ósseo</p><p>formado pelo sacro epelos ílios;</p><p>(3). As partes espessas dos ílios</p><p>transferem o peso para os fêmures;</p><p>. O ESQUELETO APENDICULAR DOS .</p><p>MEMBROS INFERIORES .</p><p> Os membros inferiores são extensões do tronco</p><p>especializadas para sustentação do peso do corpo,</p><p>locomoção (a capacidade de se deslocar de um</p><p>lugar para outro) e manutenção do equilíbrio.</p><p> O membro inferior tem 6 regiões principais:</p><p>1. A região glútea: (as nádegas, e a região do</p><p>quadril lateral)</p><p> Ossos: Pelve óssea (osso do quadril,</p><p>sacro, cóccix)</p><p> Transição entre o tronco e os membros</p><p>inferiores;</p><p> Inclui as nádegas e a região do quadril</p><p>lateral;</p><p> Volume devido aos músculos glúteos que</p><p>recobrem o cíngulo do membro inferior;</p><p>2. Região Femoral: (Coxa)</p><p> Ossos: fêmur</p><p> Parte livre do membro inferior entre a região</p><p>glútea, abdominal e perineal, e o joelho.</p><p> Inclui a maior parte do fêmur.</p><p> Limites: ligamento inguinal anteriormente e</p><p>ramo isquiopúbico medialmente; sulco</p><p>infraglúteo posteriormente.</p><p>3. Região do Joelho:</p><p> Ossos: tíbia, fíbula, patela</p><p> Inclui côndilos do fêmur e da tíbia, cabeça</p><p>da fíbula e a patela.</p><p> Articulações entre essas estruturas ósseas.</p><p> Região genicular posterior possui a fossa</p><p>poplítea, uma cavidade cheia de gordura</p><p>que dá passagem a estruturas</p><p>neurovasculares.</p><p>4. Região Crural: (Perna)</p><p> Ossos: tíbia, fíbula</p><p> Parte entre o joelho e a região talocrural</p><p>(tornozelo).</p><p> Inclui a maior parte da tíbia e fíbula.</p><p> Muitas pessoas chamam toda a perna de</p><p>"perna", o que na verdade se refere a esta</p><p>seção específica.</p><p>5. Região Talocrural: (Tornozelo)</p><p> Ossos: calcâneo</p><p> Inclui os maléolos medial e lateral que</p><p>ladeiam a articulação talocrural.</p><p>6. Região do Pé:</p><p> Ossos: tarso, metatarso e falanges;</p><p> Parte distal do membro inferior;</p><p> Artelhos são os dedos do pé.</p><p> Hálux tem duas falanges; os outros dedos</p><p>têm três falanges.</p><p>OSSO DO QUADRIL</p><p> O osso do quadril maduro é o grande osso</p><p>pélvico plano formado pela fusão de três ossos</p><p>primários – ílio, ísquio e púbis;</p><p> Os ossos do quadril unem-se ao sacro</p><p>posteriormente, e um ao outro anteriormente (na</p><p>sínfise púbica) para formar o cíngulo do membro</p><p>inferior.</p><p> Cada osso do quadril é especializado para</p><p>receber metade do peso da parte superior do</p><p>corpo na posição de pé, e todo o peso</p><p>periodicamente durante a marcha.</p><p> As partes espessas do osso transferem peso</p><p>para o fêmur.</p><p> As partes finas do osso proporcionam uma</p><p>superfície larga para inserção de músculos fortes</p><p>que movimentam o fêmur.</p><p> O cíngulo do membro inferior circunda e protege</p><p>as vísceras pélvicas, sobretudo os órgãos</p><p>genitais.</p><p>ÍLIO:</p><p> Forma a maior parte do osso do quadril.</p><p> Contribui para formar a parte superior do</p><p>acetábulo</p><p>Estrutura do Ílio:</p><p> Partes Espessas: Colunas mediais</p><p>espessas para sustentação de peso.</p><p> Partes Finas: Asas posterolaterais finas,</p><p>proporcionando superfícies largas para a</p><p>inserção muscular.</p><p>Formação do Acetábulo: quando corpo do ílio se</p><p>une ao púbis e ao ísquio.</p><p>Espinhas Ilíacas: Espinhas ilíacas</p><p>anterossuperiores e anteroinferiores fornecem</p><p>inserção para ligamentos e tendões dos músculos</p><p>do membro inferior.</p><p>Crista Ilíaca:</p><p> Margem superior curva e espessa da asa do</p><p>ílio.</p><p> Estende-se da espinha ilíaca</p><p>anterossuperior (EIAS) até a espinha ilíaca</p><p>posterossuperior (EIPS).</p><p> Serve como ponto de inserção para</p><p>músculos finos e fáscia muscular.</p><p> Tubérculo ilíaco localizado 5 a 6 cm</p><p>posterior à EIAS.</p><p>Linhas Glúteas: Três linhas curvas e ásperas</p><p>(posterior, anterior e inferior) na face lateral da asa</p><p>do ílio para inserção dos músculos glúteos.</p><p>Fossa Ilíaca:</p><p> Grande e lisa depressão medialmente na asa</p><p>do ílio.</p><p> Local de inserção proximal do músculo ilíaco.</p><p> Pode tornar-se fina e translúcida em</p><p>mulheres idosas com osteoporose.</p><p>Face Medial do Ílio:</p><p> Área articular áspera, auriculiforme, para</p><p>articulação com o sacro.</p><p> Tuberosidade ilíaca superior a face auricular</p><p>para articulação sinovial e sindesmótica com</p><p>o sacro na articulação sacroilíaca.</p><p>ÍSQUIO:</p><p> Forma a parte posteroinferior do osso do quadril.</p><p>Contribuição para o Acetábulo: A parte superior</p><p>do corpo do ísquio se funde ao púbis e ao ílio,</p><p>formando a face posteroinferior do acetábulo</p><p>Ramo Isquiopúbico: (forma)</p><p> O ramo do ísquio une-se ao ramo inferior do</p><p>púbis formando o ramo isquiopúbico.</p><p> Este ramo constitui o limite inferomedial do</p><p>forame obturado.</p><p>Incisura Isquiática Maior e Menor: (forma)</p><p> A margem posterior do ísquio forma a</p><p>margem inferior da incisura isquiática maior.</p><p> A grande espinha isquiática triangular na</p><p>margem inferior da incisura isquiática maior é</p><p>um local de inserção para ligamentos.</p><p> A incisura isquiática menor é um entalhe</p><p>menor, arredondado e com superfície lisa,</p><p>que atua como tróclea ou polia para um</p><p>músculo da pelve.</p><p>Grande Túber Isquiático:</p><p> Projeção óssea áspera na junção da</p><p>extremidade inferior do corpo do ísquio e seu</p><p>ramo.</p><p> Na posição sentada, o peso do corpo é</p><p>apoiado sobre essa tuberosidade, que é o</p><p>local de inserção tendínea proximal dos</p><p>músculos posteriores da coxa.</p><p>PÚBIS:</p><p>Localização e Contribuição:</p><p> Forma a parte anteromedial do osso do</p><p>quadril.</p><p> Contribui para a parte anterior do acetábulo.</p><p> Local de inserção proximal dos músculos</p><p>mediais da coxa.</p><p>Divisão do Púbis:</p><p> Corpo: Achatado e medial.</p><p> Ramos: Superior e inferior, projetando-se</p><p>lateralmente a partir do corpo.</p><p>Sínfise Púbica:</p><p> A face sinfisial do corpo do púbis articula-se</p><p>com a face correspondente do púbis</p><p>contralateral por meio da sínfise púbica.</p><p> A margem anterossuperior dos corpos do</p><p>púbis unidos e da sínfise púbica forma a</p><p>crista púbica, local de inserção dos</p><p>músculos abdominais.</p><p>Tubérculos Púbicos:</p><p> Pequenas projeções nas extremidades</p><p>laterais da crista púbica.</p><p> Pontos de referência importantes das</p><p>regiões inguinais.</p><p> Locais de inserção da principal parte do</p><p>ligamento inguinal e, portanto, de inserção</p><p>muscular indireta.</p><p>Linha Pectínea do Púbis:</p><p> Elevação nítida na margem posterior do</p><p>ramo superior do púbis.</p><p> Faz parte da abertura superior da pelve.</p><p>FORAME OBTURADO:</p><p>Descrição:</p><p> Grande abertura oval ou triangular irregular</p><p>no osso do quadril.</p><p> Limitado pelos ramos do púbis e do ísquio.</p><p>Anatomia:</p><p> Canal Obturatório: Pequena passagem</p><p>para nervo e vasos obturatórios.</p><p> Membrana Obturadora: Fina e forte, fecha</p><p>a maior parte do forame.</p><p>Função:</p><p> Minimiza a massa óssea e o peso.</p><p> Proporciona extensa superfície para</p><p>inserção muscular em ambos os lados.</p><p>ACETÁBULO:</p><p>Descrição Geral:</p><p> Grande cavidade caliciforme na face lateral</p><p>do osso do quadril.</p><p> Articula-se com a cabeça do fêmur para</p><p>formar a articulação do quadril.</p><p>Constituição:</p><p> Formado pelos três ossos primários do osso</p><p>do quadril.</p><p>Características Estruturais:</p><p> Limbo do Acetábulo: Incompleto</p><p>inferiormente na incisura do acetábulo,</p><p>criando uma borda ausente.</p><p> Fossa do Acetábulo: Depressão áspera no</p><p>assoalho do acetábulo,</p><p>estendendo-se</p><p>superiormente a partir da incisura.</p><p> Face Articular: Face semilunar lisa do</p><p>acetábulo que recebe a cabeça do fêmur</p><p>FÊMUR</p><p>Descrição Geral:</p><p> O osso mais longo e mais pesado do corpo.</p><p> Transmite o peso do osso do quadril para a</p><p>tíbia quando a pessoa está de pé.</p><p> Comprimento corresponde a aproximadamente</p><p>25% da altura da pessoa.</p><p>Divisão Estrutural: Corpo: Dividido em extremidade</p><p>superior (proximal) e inferior (distal).</p><p>1. Extremidade Superior (Proximal):</p><p> Cabeça do Fêmur: Redonda, coberta por</p><p>cartilagem articular, com uma depressão</p><p>medial chamada fóvea.</p><p> Colo do Fêmur: Trapezoide, com extremidade</p><p>estreita sustentando a cabeça e base larga</p><p>contínua com o corpo.</p><p>1.2 Trocanteres:</p><p> Trocanter Menor: Medial, menos destacado,</p><p>também serve como ponto de fixação para o</p><p>músculo iliopsoas.</p><p> Trocanter Maior: Lateral, oferece fixação e</p><p>alavanca para os músculos abdutores e</p><p>rotadores da coxa.</p><p>1.3 Linha Intertrocantérica: Estria áspera formada</p><p>pela inserção do ligamento iliofemoral, que se</p><p>espirala ao redor do trocanter menor e</p><p>continua como a linha espiral.</p><p>1.4 Crista Intertrocantérica: Mais</p><p>lisa e proeminente, une-se aos</p><p>trocanteres posteriormente.</p><p>1.5 Fossa Trocantérica: Depressão</p><p>profunda medialmente no trocanter maior.</p><p>Ângulo de Inclinação e Torção:</p><p> Ângulo de Inclinação: Permite</p><p>que os joelhos fiquem adjacentes e</p><p>inferiores ao tronco; pode ser afetado</p><p>por osteoporose.</p><p> Ângulo de Torção: O ângulo formado entre</p><p>o eixo longitudinal da extremidade superior e</p><p>o eixo transversal da extremidade inferior.</p><p>Média de 7° em homens e 12° em mulheres.</p><p>Corpo do Fêmur:</p><p> Curvatura: Levemente convexo</p><p>anteriormente, podendo aumentar</p><p>com perda de cálcio (raquitismo).</p><p> Linha Áspera: Estria rugosa no terço</p><p>médio do corpo para inserção dos músculos</p><p>adutores.</p><p> Linha Pectínea: Proeminente, estende-se do</p><p>centro da linha áspera até a base do</p><p>trocanter menor.</p><p> Linhas Supracondilares:</p><p>Dividem-se em medial e lateral,</p><p>levando aos côndilos medial</p><p>e lateral.</p><p>Extremidade Inferior (Distal):</p><p> Côndilos Medial e Lateral: Formam</p><p>quase toda a extremidade inferior do</p><p>fêmur, articulando-se com os meniscos e</p><p>côndilos da tíbia na articulação do joelho.</p><p> Fossa Intercondilar: Separação posterior</p><p>e inferior entre os côndilos.</p><p> Face Patelar: Depressão longitudinal rasa</p><p>que se articula com a patela.</p><p> Epicôndilos:</p><p> Epicôndilo Lateral: Projeção</p><p>central na face lateral do côndilo</p><p>lateral.</p><p> Epicôndilo Medial: Maior e mais</p><p>proeminente, com tubérculo do</p><p>adutor para inserção tendínea.</p><p> Função dos Epicôndilos: Locais de</p><p>inserção proximal dos ligamentos</p><p>colaterais medial e lateral do joelho.</p><p>TÍBIA E FÍBULA</p><p>Tíbia:</p><p>Articulações:</p><p> Superiormente com os côndilos do fêmur.</p><p> Inferiormente com o tálus.</p><p>Função: Transmite o peso do corpo.</p><p>Fíbula:</p><p>Função Principal:</p><p> Serve principalmente como local de fixação</p><p>para músculos.</p><p>Função Secundária:</p><p> Contribui para a estabilidade da articulação</p><p>do tornozelo.</p><p>Conexão entre Tíbia e Fíbula:</p><p> Unidas por uma membrana interóssea</p><p>densa.</p><p> Membrana composta por fibras oblíquas</p><p>fortes que descem da tíbia para a fíbula.</p><p>PATELA.</p><p>Descrição Geral:</p><p> Grande osso sesamoide formado no</p><p>tendão do músculo quadríceps femoral</p><p>após o nascimento.</p><p> Froma: triangular e localizado</p><p>anteriormente à região mediocondilar do</p><p>fêmur.</p><p>Estrutura:</p><p> Face Anterior: Convexa e subcutânea.</p><p> Base: Margem superior espessa que se</p><p>inclina anteroinferiormente.</p><p> Apêndice: Margens medial e lateral</p><p>convergem inferiormente para formar o</p><p>ápice.</p><p>Face Articular Posterior:</p><p> Lisa e recoberta por cartilagem articular</p><p>espessa.</p><p> Dividida por uma crista vertical em 2 áreas:</p><p> Face Articular Medial: Mais</p><p>estreita.</p><p> Face Articular Lateral: Mais larga.</p><p>Função:</p><p>A crista vertical e a tração equilibrada dos</p><p>músculos vastos mantêm a patela centrada no</p><p>sulco intercondilar do fêmur.</p><p> Melhora a vantagem mecânica do</p><p>músculo quadríceps femoral durante a</p><p>extensão do joelho.</p><p>TÍBIA:</p><p>Localização e Tamanho:</p><p> Localizada na face anteromedial da perna.</p><p> É o segundo maior osso do corpo.</p><p> Quase paralela à fíbula.</p><p>Extremidade Superior (Proximal):</p><p> Côndilos:</p><p> Medial e Lateral: Alargam-se e formam a</p><p>face articular superior (platô tibial).</p><p> Faces Articulares: Medial (ligeiramente</p><p>côncava) e lateral (ligeiramente convexa).</p><p> Eminência Intercondilar: Formada por</p><p>tubérculos intercondilares (medial e lateral)</p><p>e áreas intercondilares anterior e posterior.</p><p>Função dos Tubérculos e Áreas</p><p>Intercondilares:</p><p> Inserção dos meniscos e ligamentos</p><p>principais do joelho.</p><p> Mantêm o fêmur e a tíbia juntos e</p><p>asseguram o contato articular.</p><p>Características Distais e Corpo:</p><p> Tubérculo de Gerdy: Projeção</p><p>anterolateral na face do côndilo lateral;</p><p>local de inserção distal de uma fáscia.</p><p> Côndilo Lateral: Tem uma face articular</p><p>fibular posterolateral para a cabeça da fíbula.</p><p> Formato do Corpo: Aproximadamente</p><p>triangular; com margens anterior, medial e</p><p>interóssea.</p><p> Margem Anterior: Proeminente, conhecida</p><p>como “canela”, vulnerável a equimoses.</p><p> Tuberosidade da Tíbia: Local de inserção</p><p>distal do ligamento da patela.</p><p>Extremidade Distal:</p><p> Menor e alarga-se apenas medialmente para</p><p>formar o maléolo medial.</p><p> Face inferior e lateral do maléolo medial</p><p>articulam-se com o tálus e são cobertas por</p><p>cartilagem articular.</p><p> Incisura Fibular: Sulco para acomodar a</p><p>extremidade distal da fíbula.</p><p>Face Posterior:</p><p> Linha do Músculo Sóleo: Crista diagonal</p><p>áspera para a origem aponeurótica do</p><p>músculo sóleo.</p><p> Sulco Vascular: Acomoda um grande</p><p>forame nutrício para passagem da artéria</p><p>principal que irriga a extremidade proximal e</p><p>a medula óssea da tíbia.</p><p>FÍBULA:</p><p>Localização e Estrutura:</p><p> Situa-se posterolateralmente à tíbia.</p><p> Delgada e firmemente fixada à tíbia pela</p><p>sindesmose tibiofibular e membrana</p><p>interóssea.</p><p>Função:</p><p> Sustentação de Peso: Não desempenha</p><p>função de sustentação de peso.</p><p> Inserção Muscular: Principalmente para</p><p>inserção muscular; local de inserção distal de</p><p>um músculo e inserção proximal de oito</p><p>músculos.</p><p>Extremidade Distal:</p><p> Maléolo Lateral: Alarga-se e projeta-se</p><p>lateral e inferiormente.</p><p> Função dos Maléolos: Formam as paredes</p><p>externas do encaixe retangular superior da</p><p>articulação talocrural e são pontos de</p><p>inserção dos ligamentos que estabilizam a</p><p>articulação.</p><p> Proeminência: Maléolo lateral é mais</p><p>proeminente e estende-se cerca de 1 cm</p><p>mais distalmente em relação ao maléolo</p><p>medial.</p><p>FÍBULA:</p><p>Extremidade Proximal:</p><p> Cabeça da Fíbula: Aumentada e localizada</p><p>acima de um pequeno colo.</p><p> Articulação: Cabeça articula-se com a face</p><p>fibular do côndilo lateral da tíbia.</p><p>Corpo da Fíbula:</p><p> Formato: Triangular ao corte transversal,</p><p>com três margens (anterior, interóssea e</p><p>posterior) e três faces (medial, posterior e</p><p>lateral).</p><p> Marcação: Marcado pelos locais de</p><p>inserção muscular e torcido.</p><p>OSSOS DO PÉ</p><p>Classificação dos Ossos do Pé:</p><p> Tarsais: 7 ossos</p><p> Metatarsais: 5 ossos</p><p> Falanges: 14 ossos</p><p>TARSO:</p><p>Composição:</p><p> Tálus</p><p> Calcâneo</p><p> Cuboide</p><p> Navicular</p><p> 3 cuneiformes (medial, intermédio e lateral)</p><p>Funções e Estruturas:</p><p>Tálus:</p><p> Articula-se com os ossos da perna (tíbia e</p><p>fíbula).</p><p> Transmite peso do corpo para o calcâneo e</p><p>parte anterior do pé.</p><p> Não tem inserções (fixação) musculares,</p><p>coberto predominantemente por cartilagem.</p><p> Possui face</p><p>superior (tróclea), que é</p><p>suportada pelos maléolos, e áreas para o</p><p>tendão do músculo flexor longo do hálux.</p><p>Calcâneo:</p><p> Maior e mais forte osso do pé.</p><p> Transmite peso do tálus para o solo.</p><p> Tem crista oblíqua (tróclea fibular) e</p><p>tuberosidade do calcâneo (ponto de</p><p>sustentação de peso).</p><p>Navicular:</p><p> Osso achatado em forma de barco entre o</p><p>tálus e cuneiformes.</p><p> Tem tuberosidade medial, importante para</p><p>a sustentação do arco longitudinal do pé.</p><p>Cuboide:</p><p> Formato cúbico, localizado lateralmente.</p><p> Possui sulco para o tendão do músculo</p><p>fibular longo.</p><p>Cuneiformes:</p><p> Cuneiforme medial (maior), intermédio e</p><p>lateral (menor).</p><p> Articulam-se com o navicular e a base dos</p><p>metatarsais.</p><p>METATARSO:</p><p>Composição: 5 ossos metatarsais numerados a</p><p>partir da face medial do pé.</p><p>Estrutura:</p><p> Metatarsal I: Mais curto e mais forte.</p><p> Metatarsal II: Mais longo.</p><p> Cada metatarsal tem uma base proximal,</p><p>corpo e cabeça distal.</p><p>Articulações:</p><p> Bases dos metatarsais articulam-se com</p><p>cuneiformes e cuboide.</p><p> Cabeças dos metatarsais articulam-se com</p><p>falanges proximais.</p><p>Características Especiais:</p><p> Tuberosidades em I e V para inserção de</p><p>tendão.</p><p> Ossos sesamoides medial e lateral no</p><p>metatarsal I, inseridos em tendões da planta</p><p>do pé.</p><p>FALANGES:</p><p>Tipos:</p><p> Total de 14 falanges.</p><p> Hálux (primeiro dedo do pé): 2 falanges</p><p>(proximal e distal).</p><p> Outros quatro dedos: 3 falanges cada</p><p>(proximal, média e distal).</p><p>Estrutura das Falanges: cada falange tem 3</p><p>partes:</p><p> Base: Proximal</p><p> Corpo</p><p> Cabeça: Distal</p><p>Características:</p><p> Falanges do Hálux:</p><p> São curtas, largas e fortes.</p><p> Falanges dos Outros Dedos:</p><p> Possuem três partes: proximal, média e</p><p>distal.</p><p> Em pessoas idosas, pode ocorrer fusão das</p><p>falanges média e distal do dedo mínimo.</p><p>FUNÇÃO E IMPORTÂNCIA:</p><p> Tarsais: Formam a base do pé, suportam</p><p>peso e permitem mobilidade.</p><p> Metatarsais: Suportam o peso do corpo e</p><p>facilitam o movimento do pé.</p><p> Falanges: Permitem movimentos dos</p><p>dedos e ajudam no suporte do peso e na</p><p>locomoção.</p><p>FRATURAS ÓSSEAS</p><p>Definição:</p><p> Fratura: Qualquer ruptura de um osso.</p><p> Classificação: Gravidade, forma ou posição</p><p>da linha de fratura, ou o médico que a</p><p>descreveu.</p><p>Fraturas por Estresse:</p><p> Descrição: Série de fissuras microscópicas</p><p>no osso, sem evidência de lesão a outros</p><p>tecidos.</p><p> Causa: Atividades repetidas e extenuantes</p><p>(ex: corrida, salto, dança aeróbica) ou</p><p>processos patológicos (ex: osteoporose).</p><p> Incidência: Aproximadamente 25% afetam</p><p>a tíbia.</p><p> Diagnóstico: Imagens radiográficas</p><p>padrões podem falhar; cintilografia óssea é</p><p>mais eficaz.</p><p>REMODELAMENTO</p><p>Fases do Reparo de Fratura Óssea</p><p>1. Fase Reativa</p><p>Inflamação Inicial: ocorre 6 a 8 horas após a</p><p>lesão.</p><p> Ruptura dos Vasos Sanguíneos:</p><p>Formação de um hematoma (massa de</p><p>sangue) ao redor da fratura.</p><p> Morte Celular: Células ósseas próximas</p><p>morrem devido à interrupção do suprimento</p><p>sanguíneo.</p><p>Resposta Inflamatória:</p><p> Inchaço e Inflamação: Produção de</p><p>detritos celulares.</p><p> Remoção do Tecido Morto: Fagócitos e</p><p>osteoclastos eliminam o tecido danificado.</p><p> Duração: Pode durar várias semanas.</p><p>2. Fase Reparativa: Formação do Calo de</p><p>Cartilagem Fibrosa</p><p>Formação do Cálculo de Cartilagem Fibrosa:</p><p> Crescimento de Vasos Sanguíneos:</p><p>Vasos sanguíneos entram no hematoma da</p><p>fratura.</p><p> Remoção de Células Mortas: Fagócitos</p><p>eliminam células ósseas mortas.</p><p> Produção de Cartilagem Fibrosa:</p><p>Fibroblastos do periósteo produzem fibras</p><p>colágenas</p><p> Desenvolvimento dos Condroblastos:</p><p>Células do periósteo se transformam em</p><p>condroblastos e começam a produzir</p><p>cartilagem fibrosa.</p><p>Duração: A formação do calo de cartilagem</p><p>fibrosa leva cerca de 3 semanas.</p><p>3. Fase Reparativa: Formação do Calo Ósseo</p><p>Desenvolvimento do Cálculo Ósseo:</p><p> Formação de Osso Espesso: Células</p><p>osteoprogenitoras se desenvolvem em</p><p>osteoblastos e produzem trabéculas</p><p>ósseas esponjosas.</p><p> Unificação dos Fragmentos: As</p><p>trabéculas ósseas esponjosas conectam</p><p>as partes vivas e mortas dos fragmentos</p><p>ósseos.</p><p> Conversão da Cartilagem: A cartilagem</p><p>fibrosa é convertida em osso esponjoso e o</p><p>calo é então denominado calo ósseo</p><p>(rígido).</p><p> Duração: O calo ósseo permanece por</p><p>cerca de 3 a 4 meses.</p><p>4. Fase de Remodelamento Ósseo</p><p>Reabsorção e Substituição:</p><p> Reabsorção das Porções Mortas:</p><p>Osteoclastos reabsorvem as partes mortas</p><p>dos fragmentos ósseos.</p><p> Substituição por Osso Compacto: O osso</p><p>compacto substitui o osso esponjoso ao</p><p>redor da fratura.</p><p>Resultado do Reparação:</p><p> Visibilidade da Linha de Fratura: A linha</p><p>de fratura pode se tornar indetectável em</p><p>radiografias, mas uma área espessada</p><p>pode permanecer como evidência de fratura</p><p>curada.</p><p> Tempo de Cicatrização: A cicatrização</p><p>pode levar meses devido à necessidade de</p><p>depósito gradual de cálcio e fósforo e ao</p><p>suprimento sanguíneo intermitente (lentidão</p><p>do crescimento das células ósseas).</p><p>Essas fases garantem a recuperação gradual e</p><p>eficaz do osso após uma fratura, permitindo a</p><p>restauração da integridade óssea e funcional.</p><p>Resumo:</p><p>1. Sangue liberado dos vasos sanguíneos</p><p>danificados forma um hematoma.</p><p>2. O calo interno se forma entre as</p><p>extremidades dos ossos, e o calo externo</p><p>forma um colar ao redor do local da</p><p>quebra.</p><p>3. Osso reticular e esponjoso substitui os</p><p>calos internos e externos.</p><p>4. O osso compacto substitui o osso reticular,</p><p>e parte do calo interno é removida,</p><p>restaurando a cavidade medular.</p><p>FRATURAS ÓSSEAS</p><p>Classificação das Fraturas Ósseas</p><p>1. Classificação Baseada na Lesão aos Tecidos</p><p>Moles</p><p> Fratura Aberta (Exposta): Ferida aberta que se</p><p>estende ao local da fratura ou fragmento ósseo</p><p>atravessando a pele.</p><p> Fratura Fechada (Simples): Pele não perfurada.</p><p> Fratura Complicada: Tecidos moles ao</p><p>redor da fratura fechada estão lesionados.</p><p>2. Classificação Baseada na Completude da</p><p>Fratura</p><p> Fratura Completa: O osso é quebrado em pelo</p><p>menos dois fragmentos.</p><p> Fratura Incompleta: Não se estende</p><p>completamente através do osso.</p><p> Fratura em Galho Verde: Fratura</p><p>incompleta no lado convexo do osso.</p><p> Fratura Capilar: Fraturas incompletas</p><p>onde as duas porções do osso não se</p><p>separam; comum no crânio.</p><p>3. Classificação Baseada na Fragmentação</p><p> Fratura Cominutiva: O osso quebra em</p><p>mais de dois pedaços, geralmente dois</p><p>principais e um menor.</p><p> Fratura Impactada: Um fragmento é</p><p>empurrado para dentro da porção</p><p>esponjosa de outro fragmento.</p><p>4. Classificação Baseada na Direção da Fratura</p><p> Fratura Linear: Corre em paralelo ao longo</p><p>eixo do osso.</p><p> Fratura Transversal: Perpendicular ao</p><p>longo eixo do osso.</p><p> Fratura Espiral: Segue um curso helicoidal</p><p>ao redor do osso.</p><p> Fratura Oblíqua: Corre em ângulo oblíquo</p><p>em relação ao longo eixo.</p><p> Fratura Dentada: Extremidades ásperas e</p><p>dentadas.</p><p> Fratura Estrelada: Linhas de fratura</p><p>irradiando de um ponto central.</p><p>ENFRAQUECIMENTO ÓSSEO:</p><p>Osteoporose</p><p>1. Definição e Características</p><p> Osteoporose: Perda de matriz óssea,</p><p>tornando os ossos porosos e enfraquecidos.</p><p> Consequências: Ossos deformados e</p><p>propensos a fraturas.</p><p>2. Fatores de Risco e Ocorrência</p><p> Idade: A massa óssea começa a diminuir</p><p>por volta dos 40 anos e continua a reduzir</p><p>com a idade.</p><p> Gênero: Mais comum em mulheres (2,5</p><p>vezes mais frequente), mas também afeta</p><p>homens.</p><p> Perda de Massa Óssea: Mulheres podem</p><p>perder cerca de 50% de seus ossos</p><p>esponjosos; homens, cerca de 25%.</p><p>3. Causas Relacionadas ao Gênero</p><p>Mulheres:</p><p> Estrogênio: Redução na produção do</p><p>hormônio estrogênio após a menopausa,</p><p>remoção</p><p>dos ovários, amenorreia, e</p><p>tabagismo contribui para a osteoporose.</p><p> Ossos Afetados: Principalmente vértebras</p><p>e ossos do antebraço.</p><p> Consequências: Colapso das vértebras</p><p>pode causar redução da altura e cifose</p><p>(curvatura anormal das costas).</p><p>Homens:</p><p> Testosterona: Redução do nível de</p><p>testosterona pode causar perda óssea, mas</p><p>é menos impactante do que em mulheres</p><p>devido a ossos mais densos e menor</p><p>redução hormonal até os 65 anos.</p><p>4. Outros Fatores Contribuintes</p><p> Dieta e Absorção de Cálcio: Dieta</p><p>inadequada e baixa absorção de cálcio, às</p><p>vezes devido a medicamentos, contribuem</p><p>para a osteoporose.</p><p> Exercício: Falta de exercício ou desuso</p><p>devido a lesão causa perda óssea</p><p>significativa após imobilização prolongada</p><p>(cerca de oito semanas).</p><p>5. Diagnóstico e Tratamento</p><p> Diagnóstico Precoce: Importante para</p><p>tratamentos preventivos.</p><p> Métodos de Diagnóstico: Absorciometria</p><p>com raios-X de dupla energia (DEXA) é um</p><p>dos melhores métodos para medir a</p><p>densidade óssea.</p><p> Tratamentos e Prevenção:</p><p> Suplementação: Cálcio e vitamina D</p><p>são essenciais.</p><p> Exercício: Ajuda na prevenção e</p><p>reabilitação.</p><p> Medicação: Calcitonina (Miacalcina)</p><p>inibe a atividade dos osteoclastos,</p><p>ajudando a prevenir a perda óssea.</p><p>Esses pontos cobrem as principais características,</p><p>causas, fatores de risco, e estratégias para</p><p>diagnóstico e tratamento da osteoporose.</p><p>2°P. APG S7P2 – S. Músculos- esquelético</p><p>Tema: MMII</p><p>ARTICULAÇÃO DO QUADRIL</p><p> A articulação coxofemoral (quadril)</p><p> Descrição: Articulação entre a cabeça do fêmur</p><p>e o acetábulo do osso do quadril (osso ilíaco).</p><p> Tipo: Articulação sinovial do tipo bola e soquete</p><p>(esferoide).</p><p> Ligamentos:</p><p> Capsulares: ligamentos iliofemoral,</p><p>pubofemoral, isquiofemoral</p><p> Intracapsulares: ligamento transverso do</p><p>acetábulo, ligamento redondo da cabeça</p><p>do fêmur</p><p> Características:</p><p> Mais proximal do membro inferior.</p><p> Capaz de uma grande amplitude de</p><p>movimentos.</p><p> Movimentos: Flexão, extensão, abdução,</p><p>adução, rotação lateral (externa), rotação medial</p><p>(interna), circundução.</p><p> Estabilidade e Mobilidade:</p><p> Sacrifica parte da mobilidade em troca de</p><p>estabilidade.</p><p> Necessária para suportar o peso da parte</p><p>superior do corpo quando em pé.</p><p> É a articulação mais estável do corpo.</p><p>ARTICULAÇÃO DO JOELHO</p><p> Descrição Geral: Articulação sinovial complexa</p><p>que une três ossos: fêmur, tíbia e patela (rótula).</p><p> Tipos de Articulações:</p><p>1. Articulação Tibiofemoral: Formada entre</p><p>a tíbia e o fêmur. É uma articulação sinovial</p><p>condilar (bicondiliana)</p><p>2. Articulação Patelofemoral (Rótulo-</p><p>Femoral): Formada entre a patela (rótula)</p><p>e a superfície patelar (rotuliana) do fêmur.</p><p>É uma articulação plana</p><p> Características:</p><p> Maior articulação do corpo.</p><p> Suporta estresse biomecânico significativo</p><p>durante atividades como levantar-se e</p><p>andar.</p><p> Movimentos: Extensão, flexão, rotação medial,</p><p>rotação lateral</p><p> Estabilidade:</p><p>Mantida por:</p><p> Ligamentos extracapsulares e</p><p>intracapsulares.</p><p> Meniscos.</p><p> Músculos circundantes que ajudam a</p><p>suportar o peso do corpo.</p><p>ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO (TALOCRURAL)</p><p> Localização: Entre a perna e o pé no membro</p><p>inferior.</p><p> Formação:</p><p> Formada pelas superfícies articulares das</p><p>partes distais (maléolos) da tíbia e da fíbula</p><p>(peróneo).</p><p> Inclui o corpo do tálus.</p><p> Tipo: Articulação sinovial em dobradiça.</p><p> Estabilidade:</p><p> Sustentada por um conjunto de fortes</p><p>ligamentos do tornozelo.</p><p> Proporciona estabilização para suportar o</p><p>peso do corpo contra as forças</p><p>gravitacionais.</p><p>ARTICULAÇÕES DO PÉ</p><p>Articulação Talocalcânea (Subtalar):Formada</p><p>entre a face articular posterior do talus e a superfície</p><p>articular do calcâneo.</p><p> Articulação Transversa do Tarso</p><p>(Mediotársica):</p><p> Forma de S que conecta o retropé ao</p><p>mediopé.</p><p> Articulação composta por:</p><p>1. Articulação Talocalcaneonavicular</p><p>2. Articulação Calcaneocubóidea</p><p> Articulações Intertarsais:</p><p> Menores articulações entre os ossos</p><p>cuboide, navicular e cuneiformes.</p><p> Incluem:</p><p>Articulação Cuboideonavicular</p><p>Articulação Cuneocuboide</p><p>Articulação Cuneonavicular</p><p>Articulação Intercuneiforme</p><p> Articulações Tarsometatarsais:</p><p> Articulação Medial: Cuneiforme medial</p><p>com o primeiro osso metatarsal.</p><p> Articulação Intermédia: Cuneiformes</p><p>intermédio e lateral com o segundo e</p><p>terceiro ossos metatarsais.</p><p> Articulação Lateral: Cuboide com o quarto</p><p>e quinto ossos metatarsais.</p><p> Articulações Metatarsofalângicas: Entre as</p><p>cabeças dos ossos metatarsais e as bases das</p><p>falanges proximais dos dedos.</p><p> Articulações Interfalângicas: Entre duas</p><p>falanges adjacentes.</p><p> Ligamentos do Pé:</p><p> Ajudam a estabilizar e permitir movimentos.</p><p> Classificados de acordo com as articulações</p><p>que sustentam.</p><p> Nomeados conforme a articulação</p><p>associada, como:</p><p> Ligamento Cuboideonavicular Dorsal</p><p> Ligamento Cuboideonavicular Plantar</p><p> Ligamento Cuboideonavicular Interósseo</p><p>Movimentos do quadril e da coxa</p><p> Os músculos anteriores da pelve fazem flexão do</p><p>quadril.</p><p> Os músculos das nádegas são responsáveis</p><p>pela extensão do quadril e abdução e rotação da</p><p>coxa.</p><p>Movimentos da perna</p><p>Alguns músculos da coxa também atuam na</p><p>perna. Os músculos anteriores da coxa estendem</p><p>a perna, e os posteriores da coxa flexionam a o</p><p>membro inferior;</p><p> A coxa pode ser dividida em três compartimentos</p><p> Os músculos do compartimento anterior</p><p>flexionam o quadril e estendem o joelho.</p><p> Os músculos do compartimento medial</p><p>aduzem a coxa.</p><p> Os músculos do compartimento posterior</p><p>estendem o quadril e flexionam o joelho.</p><p>Movimentos do tornozelo, do pé e dos dedos do pé</p><p> A perna é dividida em três compartimentos.</p><p> Os músculos do compartimento anterior</p><p>fazem dorsiflexão, inversão ou eversão do</p><p>pé e extensão dos dedos do pé.</p><p> Os músculos do compartimento lateral</p><p>fazem flexão plantar e eversão do pé.</p><p> Os músculos do compartimento posterior</p><p>flexionam a perna, fazem flexão plantar e</p><p>inversão do pé e flexionam os dedos do pé.</p><p> Os músculos extrínsecos do pé flexionam ou</p><p>estendem, bem como abduzem, ou aduzem os</p><p>dedos do pé.</p><p>2°P. APG S8P1 – S. Músculos- esquelético</p><p>Tema: Dinâmica do ombro</p><p>ESCÁPULA</p><p> A escápula situa- -se no tórax posteriormente;</p><p>forma parte do ombro; articula -se com o úmero e</p><p>a clavícula;</p><p> Osso plano, triangular e delgado, localizado na</p><p>superfície dorsal da caixa torácica, entre a 2ª e 7ª</p><p>costela.</p><p> Possui três margens: superior (mais curta e</p><p>forte), medial (paralela à coluna vertebral) e lateral</p><p>(margeia a axila e termina na cavidade glenoidal).</p><p>Articulações</p><p> Cavidade Glenoidal: Fossa oval côncava</p><p>que se articula com a cabeça do úmero na</p><p>articulação do ombro (glenoumeral). A</p><p>cavidade é menor que a cabeça do úmero e</p><p>está voltada anterolateralmente.</p><p> Acrômio: Projeção da escápula que se</p><p>articula com a extremidade acromial da</p><p>clavícula. (articulação acromioclavicular). A</p><p>espinha e o acrômio funcionam como</p><p>alavancas para os músculos fixados, como</p><p>o trapézio.</p><p>Ângulos</p><p> Ângulo lateral: Contém a cavidade</p><p>glenoidal.</p><p> Ângulo superior: Junção das margens</p><p>superior e medial.</p><p> Ângulo inferior: Importante para o estudo</p><p>dos movimentos escapulares (movimenta-</p><p>se quando o braço é levantado ou</p><p>abaixado).</p><p>Processos e Projeções</p><p> Processo coracoide: Projeta-se</p><p>anteriormente e serve como ponto de</p><p>fixação para o músculo bíceps e ligamentos</p><p>que conectam à clavícula.</p><p> Espinha da escápula: Proeminente na face</p><p>posterior, termina no acrômio.</p><p>Fossas</p><p> Fossa infraespinal: Abaixo da espinha</p><p>escapular.</p><p> Fossa supraespinal: Acima da espinha</p><p>escapular.</p><p> Fossa subescapular: Concavidade na face</p><p>anterior</p><p> Regiões difundidas do tecido nervoso são</p><p>agrupadas como substância cinzenta ou</p><p>substância branca.</p><p>1. Aglomerados de corpos celulares: gânglio</p><p>refere-se a um agrupamento de corpos</p><p>celulares neuronais localizados no SNP. Núcleo</p><p>é um aglomerado de corpos celulares neuronais</p><p>localizados no SNC.</p><p>2. Feixes de axônios: um nervo é um feixe de</p><p>axônios localizado no SNP. Um trato é um feixe</p><p>de axônios que está localizado no SNC. Os</p><p>tratos interconectam neurônios na medula</p><p>espinal e no encéfalo.</p><p>3. Substâncias cinzenta e branca: a branca é</p><p>composta principalmente de axônios</p><p>mielinizados. A cinzenta do sistema nervoso</p><p>contém corpos celulares neuronais, dendritos,</p><p>axônios amielínicos, terminais axônicos e</p><p>neuróglia; parece acinzentado porque os</p><p>corpúsculos de Nissl conferem essa cor e há</p><p>pouca ou nenhuma mielina nessas áreas.</p><p>Os neurônios comunicam-se uns com os outros por</p><p>meio de:</p><p> Potenciais graduados, que são utilizados apenas</p><p>para comunicação a curta distância;</p><p> Impulsos nervosos, que permitem a</p><p>comunicação a longas distâncias dentro do corpo.</p><p>(um potencial de ação em uma fibra muscular é</p><p>denominado potencial de ação muscular; quando</p><p>ocorre em um neurônio, é chamado potencial de</p><p>ação nervoso (impulso nervoso).</p><p> Os sinais elétricos produzidos por neurônios e</p><p>fibras musculares dependem de quatro tipos de</p><p>canais iônicos: canais de vazamento, canais</p><p>ativados por ligante, canais mecanoativados e</p><p>canais dependentes de voltagem.</p><p>1. Existe um potencial de membrana em repouso</p><p>através da membrana plasmática das células</p><p>excitáveis que não são estimuladas (em repouso). O</p><p>potencial de membrana em repouso existe devido à:</p><p>um pequeno acúmulo de íons negativos no citosol, ao</p><p>longo da superfície interna da membrana; e um</p><p>acúmulo igual de íons positivos no líquido</p><p>extracelular, ao longo da superfície externa da</p><p>membrana.</p><p>2. O valor típico para o potencial de membrana em</p><p>repouso de um neurônio é −70 mV. Uma célula que</p><p>exibe um potencial de membrana está polarizada.</p><p>3. O potencial de membrana em repouso é</p><p>determinado por três fatores principais:</p><p>(a) distribuição desigual de íons no LEC e no citosol;</p><p>(b) incapacidade da maioria dos ânions citosólicos de</p><p>deixar a célula;</p><p>(c) natureza eletrogênica das Na+/K+ ATPases.</p><p>1. Um potencial graduado é um pequeno</p><p>desvio do potencial de membrana em</p><p>repouso que ocorre porque os canais</p><p>ativados por ligante ou mecanoativados</p><p>abrem-se ou se fecham</p><p>2. Um potencial graduado de</p><p>hiperpolarização torna o potencial de</p><p>membrana mais negativo (mais polarizado).</p><p>3. Um potencial graduado de despolarização</p><p>torna o potencial de membrana menos</p><p>negativo (menos polarizado).</p><p>4. A amplitude de um potencial graduado</p><p>varia conforme a força do estímulo.</p><p>1. Um impulso nervoso tem duas fases principais:</p><p>a de despolarização e a de repolarização.</p><p> Durante um potencial de ação, os canais de</p><p>Na+ e K+ dependentes de voltagem se abrem e</p><p>se fecham em sequência. Isso resulta primeiro na</p><p>despolarização, a reversão da polarização da</p><p>membrana (de −70 mV para +30 mV), ou seja, o</p><p>potencial de membrana negativo torna-se menos</p><p>negativo, chega a zero e depois se torna positivo.</p><p> Em seguida, ocorre a repolarização, a</p><p>recuperação do potencial de membrana em</p><p>repouso (de +30 mV para −70 mV), ou seja, o</p><p>potencial de membrana é restaurado ao estado</p><p>de repouso de -70 mV.</p><p> Pós a fase de repolarização, pode haver uma</p><p>fase pós- hiperpolarização, durante a qual o</p><p>potencial de membrana temporariamente torna-se</p><p>mais negativo do que o nível de repouso.</p><p>1. Os primeiros canais que se abrem, os canais</p><p>de Na+ (sódio) dependentes de voltagem,</p><p>pemitem que o Na+ (sódio) entre na célula, o</p><p>que causa a fase de despolarização.</p><p>2. Os canais de K+ (potássio) dependentes de</p><p>voltagem se abrem, permitindo que o K+</p><p>(potássio) flua para fora, o que produz a fase de</p><p>repolarização.</p><p>3. A fase pós-hiperpolarização ocorre quando</p><p>os canais de K+ (potássio) dependentes de</p><p>voltagem permanecem abertos após o término</p><p>da fase de repolarização.</p><p> Um impulso nervoso não ocorrerá em resposta a um</p><p>estímulo sublimiar, uma despolarização fraca que</p><p>não pode trazer o potencial de membrana ao limiar.</p><p> Um impulso nervoso ocorrerá em resposta a um</p><p>estímulo limiar, um estímulo que é forte o suficiente</p><p>para despolarizar a membrana até o limiar.</p><p> Vários impulsos nervosos se formarão em resposta a</p><p>um estímulo supralimiar, um estímulo que é forte o</p><p>suficiente para despolarizar a membrana acima do</p><p>limiar.</p><p> Ou seja, um impulso nervoso é gerado em resposta</p><p>a um estímulo limiar, mas não se forma quando há um</p><p>estímulo sublimiar. Em outras palavras, um impulso</p><p>nervoso ocorre completamente ou simplesmente não</p><p>ocorre.</p><p>De acordo com o princípio de “tudo ou nada”, se um</p><p>estímulo é forte o suficiente para gerar um potencial de</p><p>ação, o impulso gerado é de tamanho constante. Um</p><p>estímulo mais forte não gera um potencial de ação</p><p>maior. Em vez disso, quanto maior for a força do</p><p>estímulo acima do limiar, maior será a frequência dos</p><p>potenciais de ação.  Como um potencial de ação percorre de um</p><p>ponto a outro, ao longo da membrana, sem ficar</p><p>menor, ele é útil para comunicação a longa</p><p>distância.</p><p> A propagação do impulso nervoso em que o</p><p>impulso “salta” de um nódulo de Ranvier na</p><p>bainha de mielina para o próximo ao longo de um</p><p>axônio mielinizado é a condução saltatória. A</p><p>condução saltatória é mais rápida do que a</p><p>contínua.</p><p> Os axônios com diâmetros maiores conduzem</p><p>impulsos nervosos em velocidades maiores do</p><p>que os axônios com diâmetros menores.</p><p> A intensidade de um estímulo é codificada na</p><p>frequência dos impulsos nervosos e no número</p><p>de neurônios sensitivos recrutados.</p><p>Esse princípio é semelhante a empurrar o</p><p>primeiro dominó em uma longa fileira de dominós</p><p>em pé.</p><p> Quando o empurrão no primeiro dominó é forte</p><p>o suficiente (quando a despolarização atinge o</p><p>limiar), esse dominó cai contra o segundo dominó</p><p>e toda a fileira tomba (ocorre um potencial de</p><p>ação).</p><p> Empurrões mais fortes no primeiro dominó</p><p>produzem o efeito idêntico – derrubar toda a</p><p>fileira. Portanto, empurrar o primeiro dominó</p><p>produz um evento de tudo ou nada: todos os</p><p>dominós caem ou nenhum cai.</p><p> Durante a primeira parte do</p><p>período refratário (PR), outro</p><p>potencial de ação não pode ser</p><p>gerado (PR absoluto); um pouco mais</p><p>tarde, ele pode ser disparado apenas</p><p>por um estímulo maior do que o</p><p>normal (PR relativo).</p><p>Sinapse é uma região onde ocorre a comunicação</p><p>entre dois neurônios ou entre um neurônio e uma</p><p>célula efetora (muscular ou glandular).</p><p> A maioria das sinapses entre neurônios é</p><p>axodendrítica (do axônio ao dendrito), as outras</p><p>são axossomáticas (do axônio ao corpo celular)</p><p>ou axoaxônicas (entre dois axônios).</p><p> As sinapses podem ser elétricas ou</p><p>químicas e diferem tanto estrutural quanto</p><p>funcionalmente. Uma sinapse química</p><p>produz transferência de informação</p><p>unidirecional: de um neurônio pré-sináptico</p><p>para um neurônio pós-sináptico.</p><p>3. Um neurotransmissor excitatório é aquele que</p><p>pode despolarizar a membrana do neurônio pós-</p><p>sináptico, trazendo o potencial de membrana para</p><p>mais perto do limiar. Um neurotransmissor</p><p>inibitório hiperpolariza a membrana do neurônio</p><p>pós-sináptico, afastando-o mais do limiar.</p><p>4. Existem dois tipos principais de receptores de</p><p>neurotransmissores: receptores ionotrópicos e</p><p>receptores metabotrópicos. Um receptor</p><p>ionotrópico tem um local de ligação do</p><p>neurotransmissor e um canal iônico. Um receptor</p><p>metabotrópico tem um local de ligação do</p><p>neurotransmissor e é acoplado a um canal iônico</p><p>separado por uma proteína G.</p><p>5. O neurotransmissor é removido da fenda</p><p>sináptica de três maneiras: difusão, degradação</p><p>enzimática e captação pelas células</p><p>da escápula.</p><p> Essas fossas abrigam músculos de mesmo</p><p>nome: infraespinal, supraespinal e</p><p>subescapular.</p><p>Função</p><p> A escápula tem papel essencial na</p><p>movimentação do braço e no suporte dos</p><p>músculos do ombro.</p><p>CLAVÍCULA</p><p> A clavícula conecta o membro superior ao tronco.</p><p>são ossos delgados, em forma de S</p><p> A clavícula situa- -se no tórax supero</p><p>anteriormente; articula -se medialmente com o</p><p>esterno e lateralmente com a escápula.</p><p>Localização: Extremidade esternal (medial),</p><p>diáfise, extremidade acromial (lateral)</p><p> Articulações</p><p> Articulação esternoclavicular: A</p><p>extremidade medial da clavícula se articula</p><p>com o manúbrio do esterno. Esta</p><p>articulação permite a mobilidade do ombro</p><p>em várias direções.</p><p> Articulação acromioclavicular: A</p><p>extremidade lateral da clavícula se articula</p><p>com o acrômio da escápula. Essa</p><p>articulação ajuda na mobilidade do ombro</p><p>Inserções e Ligamentos: Na face inferior, é</p><p>áspera e se liga à 1ª costela por ligamentos. O</p><p>tubérculo conoide e a linha trapezoide são locais</p><p>de inserção dos ligamentos coracoclaviculares</p><p>(conoide e trapezoide), que suspendem o membro</p><p>superior passivamente.</p><p> Função de Suporte: Atua como suporte rígido e</p><p>móvel para a escápula e o membro superior,</p><p>permitindo uma grande amplitude de movimento e</p><p>facilitando a elevação das costelas durante a</p><p>inspiração profunda.</p><p> Proteção Neurovascular: Forma um dos limites</p><p>do canal cervicoaxilar, protegendo o feixe</p><p>neurovascular que irriga o membro superior.</p><p> Absorção de Impactos: Transmite choques do</p><p>membro superior para o esqueleto axial, atuando</p><p>como um amortecedor em traumas.</p><p>ÚMERO</p><p> Articulações: O úmero articula-se com a</p><p>escápula na articulação do ombro e com o rádio e a</p><p>ulna na articulação do cotovelo.</p><p> Extremidade Proximal:</p><p> Cabeça do Úmero: Esférica, articula-se com</p><p>a cavidade glenoidal da escápula.</p><p> Colo Anatômico: Sulco que circunscreve a</p><p>cabeça do úmero, separando-a dos</p><p>tubérculos maior e menor, e indicando a</p><p>linha de inserção da cápsula articular do</p><p>ombro.</p><p> Colo Cirúrgico: Parte estreita distal à</p><p>cabeça e aos tubérculos, sendo um local</p><p>comum de fratura.</p><p> Tubérculos Maior e Menor:</p><p> Tubérculo Maior: Localizado lateralmente, é</p><p>ponto de inserção de músculos</p><p>escapuloumerais.</p><p> Tubérculo Menor: Projeta-se anteriormente,</p><p>também servindo como inserção muscular.</p><p> Sulco Intertubercular: Separa os tubérculos</p><p>e protege a passagem do tendão do músculo</p><p>bíceps braquial.</p><p> Corpo do Úmero:</p><p> Tuberosidade Deltoide: Lateralmente, é o</p><p>ponto de inserção do músculo deltoide.</p><p> Sulco do Nervo Radial: Localizado</p><p>posteriormente, abriga o nervo radial e a</p><p>artéria braquial profunda.</p><p> Extremidade Distal:</p><p> Cristas Supraepicondilares: Medial e</p><p>lateral, terminando nos epicôndilos medial</p><p>(proeminente) e lateral.</p><p> Côndilo do Úmero: Composto pela tróclea</p><p>(medial, articula-se com a ulna) e o capítulo</p><p>(lateral, articula-se com a cabeça do rádio).</p><p> Fossas:</p><p> Fossa Coronóidea (anterior):</p><p>Recebe o processo coronoide da</p><p>ulna na flexão completa do</p><p>cotovelo.</p><p> Fossa do Olécrano (posterior):</p><p>Recebe o olécrano da ulna na</p><p>extensão completa do cotovelo.</p><p> Fossa Radial (anterior): Acomoda</p><p>a cabeça do rádio durante a flexão</p><p>total do antebraço.</p><p>ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR</p><p> Tipo de Articulação: Articulação selar</p><p>(encontrada também entre o trapézio e o primeiro</p><p>metacarpal do polegar).</p><p>Estrutura:</p><p> Superfícies Articulares: Incisura clavicular</p><p>do esterno em formato de sela, superfície</p><p>superior da primeira cartilagem costal e a</p><p>superfície medial da clavícula.</p><p> Disco Articular: Divide a cavidade articular</p><p>em duas partes, aumentando a estabilidade</p><p>e flexibilidade.</p><p>Ligamentos:</p><p> Ligamentos Esternoclaviculares</p><p>(anterior e posterior): Estabilizam a</p><p>articulação na parte frontal e posterior.</p><p> Ligamento Interclavicular: Conecta as</p><p>extremidades mediais das clavículas direita</p><p>e esquerda.</p><p> Ligamento Costoclavicular: Une a</p><p>primeira cartilagem costal à superfície</p><p>inferior da clavícula, proporcionando</p><p>suporte adicional.</p><p>Músculos de Suporte: Músculos como o</p><p>esternocleidomastóideo, esterno-hióideo e</p><p>esterno-tireóideo ajudam a estabilizar a</p><p>articulação.</p><p>Movimentos: A articulação permite movimentos</p><p>em três planos:</p><p> Elevação e Depressão: Encolhendo os</p><p>ombros.</p><p> Protração e Retração: Movendo os braços</p><p>para frente e para trás.</p><p> Rotação Posterior: Acompanhando</p><p>movimentos como abdução e flexão do</p><p>braço.</p><p>Função Importante: É a única conexão óssea</p><p>entre o esqueleto axial e o cíngulo do membro</p><p>superior, essencial para a mobilidade do membro.</p><p>Estabilidade: Extremamente reforçada, mais</p><p>propensa a fratura da clavícula do que luxação</p><p>em traumas contundentes.</p><p>ARTICULAÇÃO DO OMBRO (GLENOUMERAL)</p><p>Tipo de Articulação: Esferóidea, formada pela</p><p>cabeça do úmero e pela cavidade glenoidal da</p><p>escápula.</p><p>Estabilidade e Mobilidade:</p><p> A estabilidade é sacrificada em prol da</p><p>maior liberdade de movimento do corpo.</p><p> A cavidade glenoidal é rasa, contribuindo</p><p>pouco para a estabilidade, mesmo sendo</p><p>aprofundada pelo lábio glenoidal</p><p>(fibrocartilagem).</p><p>Cápsula Articular:</p><p> Fina e frouxa, estendendo-se da margem</p><p>da cavidade glenoidal ao colo anatômico</p><p>do úmero, permitindo ampla mobilidade.</p><p> Ligamento Coracoumeral: Espessamento</p><p>superior da cápsula, que ajuda a suportar o</p><p>peso do membro superior.</p><p> Ligamentos Glenoumerais: Três</p><p>ligamentos fracos localizados na parte</p><p>anterior da cápsula.</p><p>Tendões e Músculos que contribuem para a</p><p>Estabilidade:</p><p> Tendão da Cabeça Longa do Bíceps</p><p>Braquial:</p><p> Conecta-se à margem superior do</p><p>lábio glenoidal, passa pela cavidade</p><p>articular e pelo sulco intertubercular do</p><p>úmero, mantendo a cabeça do úmero</p><p>contra a cavidade glenoidal.</p><p> Manguito Rotador: Contribui</p><p>significativamente para a estabilidade,</p><p>envolvendo a articulação do ombro e</p><p>fundindo-se com a cápsula articular.</p><p> Músculos do Manguito Rotador:</p><p>Subescapular, supraespinal,</p><p>infraespinal e redondo menor.</p><p>Lesões do Manguito Rotador: Movimentos</p><p>vigorosos, como arremessos de beisebol, podem</p><p>causar estiramentos ou rupturas nos tendões do</p><p>manguito rotador.</p><p>Funções:</p><p> Suporte a tecidos moles.</p><p> Revestimento de superfícies articulares,</p><p>absorção de choques e redução de atrito</p><p>entre ossos nas articulações.</p><p> Essencial para a formação e crescimento de</p><p>ossos longos no desenvolvimento</p><p>intrauterino e após o nascimento.</p><p>Componentes:</p><p> Células: Condrócitos, que se alojam em</p><p>cavidades chamadas lacunas.</p><p> Matriz Extracelular: Composta por</p><p>colágeno ou colágeno + elastina,</p><p>proteoglicanos (proteínas +</p><p>glicosaminoglicanos), ácido hialurônico e</p><p>glicoproteínas.</p><p>Pericôndrio:</p><p> Bainha conjuntiva que envolve a maioria</p><p>das cartilagens (exceto cartilagens</p><p>articulares e fibrosas).</p><p> Contém vasos sanguíneos, linfáticos e</p><p>nervos.</p><p>Nutrição:</p><p> O tecido cartilaginoso é avascular, nutrido</p><p>pelos capilares do pericôndrio.</p><p> Cartilagens articulares são nutridas pelo</p><p>líquido sinovial.</p><p> Cartilagens fibrosas não têm pericôndrio e</p><p>podem ser atravessadas por vasos</p><p>sanguíneos em alguns casos.</p><p>Características:</p><p> O tecido cartilaginoso não possui vasos</p><p>linfáticos nem nervos.</p><p>Há 3 tipos de Cartilagem:</p><p>1. Cartilagem Hialina:</p><p> Características: Mais comum.</p><p> Matriz: Contém delicadas fibrilas de</p><p>colágeno tipo II.</p><p>2. Cartilagem Elástica:</p><p> Características: Menos fibrilas de colágeno</p><p>tipo II e abundantes fibras elásticas.</p><p> Função: Oferece flexibilidade e suporte.</p><p>3. Cartilagem Fibrosa (ou Fibrocartilagem):</p><p> Características: Matriz com predominância</p><p>de fibras de colágeno tipo I.</p><p> Função: Proporciona resistência e suporte</p><p>estrutural.</p><p>A CARTILAGEM HIALINA</p><p>Características:</p><p> Tipo mais frequente e estudado.</p><p> A fresco, é branca-azulada</p><p>e translúcida.</p><p>Localização no Adulto:</p><p> Parede das fossas nasais.</p><p> Traqueia e brônquios.</p><p> Extremidade ventral das costelas.</p><p> Superfícies articulares dos ossos longos</p><p>(articulações com grande mobilidade).</p><p>Função no Desenvolvimento:</p><p> Constitui o primeiro esqueleto do embrião,</p><p>substituído por esqueleto ósseo.</p><p> Formando o disco epifisário entre a diáfise</p><p>e a epífise dos ossos longos em</p><p>crescimento, que é responsável pelo</p><p>crescimento do osso em extensão durante</p><p>a vida intrauterina e após o nascimento até</p><p>o fim do crescimento corporal.</p><p>Cartilagem hialina. Observe que os condrócitos estão</p><p>envolvidos por uma matriz extracelular basófila</p><p>azulada. A cartilagem é delimitada externamente</p><p>pelo pericôndrio (à esquerda e à direita), estrutura</p><p>acidófila corada em rosa devido à grande quantidade</p><p>de colágeno tipo I. (Microscopia óptica. Hematoxilina-</p><p>eosina [HE]. Pequeno aumento.)</p><p>A CARTILAGEM HIALINA</p><p>Características:</p><p> Tipo mais frequente e estudado.</p><p> A fresco, é branca-azulada e translúcida.</p><p>A MATRIZ CARTILAGINOSA</p><p>Composição:</p><p> Fibrilas de Colágeno Tipo II: 40% do peso</p><p>seco da cartilagem hialina.</p><p> Ácido Hialurônico e</p><p>Glicosaminoglicanos: Incluem condroitim-</p><p>4-sulfato, condroitim-6-sulfato e sulfato de</p><p>queratina.</p><p> Proteoglicanos: Combinam</p><p>glicosaminoglicanos com proteínas; formam</p><p>grandes agregados moleculares importantes</p><p>para a rigidez da matriz.</p><p>Estrutura e Cor:</p><p> Colágeno: Fibrilas submicroscópicas, não</p><p>visíveis em preparações comuns.</p><p> Matriz: Basófila (cor azul com hematoxilina)</p><p>devido aos radicais sulfato dos</p><p>glicosaminoglicanos.</p><p> Condronectina: Glicoproteína que conecta</p><p>condrócitos, fibrilas colágenas tipo II e</p><p>glicosaminoglicanos.</p><p>Agregados Moleculares:</p><p> Proteoglicanos: Semelham-se a escovas</p><p>de tubos de ensaio; incluem um eixo central</p><p>proteico e glicosaminoglicanos sulfatados.</p><p> Ácido Hialurônico: Forma grandes</p><p>agregados moleculares com proteoglicanos,</p><p>contribuindo para a rigidez da matriz.</p><p>Função e Propriedades:</p><p> Água de Solvatação: Presa aos</p><p>glicosaminoglicanos, confere turgidez e</p><p>absorção de choques mecânicos.</p><p> Matriz Territorial e Interterritorial:</p><p> Matriz Territorial: Rica em</p><p>proteoglicanos, pobre em colágeno,</p><p>apresenta basofilia e intensa reação</p><p>PAS.</p><p> Matriz Interterritorial: Menos rica</p><p>em proteoglicanos, com menor</p><p>intensidade de coloração.</p><p>A PERICÔNDRIO</p><p>Função:</p><p> Nutrição e Oxigenação: Fornece</p><p>nutrientes e oxigênio à cartilagem.</p><p> Eliminação de Resíduos: Remove</p><p>produtos metabólicos da cartilagem.</p><p> Fonte de Condrócitos: Fornece novos</p><p>condrócitos para crescimento e</p><p>regeneração.</p><p>Estrutura:</p><p> Camada de Tecido Conjuntivo Denso:</p><p>Envolve todas as cartilagens hialinas,</p><p>exceto as articulares.</p><p> Fibras de Colágeno Tipo I: Predominam</p><p>na região externa.</p><p> Região Interna: Mais rica em células,</p><p>semelhante aos fibroblastos.</p><p>Células:</p><p> Fibroblastos: Células do pericôndrio mais</p><p>externas.</p><p> Condroblastos: Células próximas à</p><p>cartilagem, capazes de se multiplicar e</p><p>formar condrócitos.</p><p>Organização das células</p><p>e da matriz na</p><p>cartilagem hialina.</p><p>Muitos condrócitos</p><p>formam grupos isógenos</p><p>derivados da divisão de</p><p>um condrócito. Um</p><p>grupo isógeno está</p><p>indicado por uma barra</p><p>vertical. Na matriz</p><p>extracelular, observam-</p><p>se regiões mais coradas</p><p>em torno dos</p><p>condrócitos – matriz</p><p>territorial (T) – e regiões</p><p>menos coradas</p><p>afastadas dos</p><p>condrócitos – matriz</p><p>A CONDRÓCITOS</p><p>Localização e Forma:</p><p> Periferia da Cartilagem: Condrócitos têm</p><p>forma alongada, com o eixo maior paralelo</p><p>à superfície.</p><p> Interior da Cartilagem: Arredondados e</p><p>frequentemente organizados em grupos</p><p>isógenos (até oito células) originados de</p><p>um único condroblasto.</p><p>Aspecto Microscópico:</p><p> Histologia: Durante o preparo histológico,</p><p>as células e a matriz sofrem retração,</p><p>resultando na forma estrelada dos</p><p>condrócitos e seu afastamento da parede</p><p>da lacuna.</p><p> Microscopia Eletrônica: Reentrâncias e</p><p>saliências nas superfícies dos condrócitos</p><p>jovens, facilitando trocas com o meio</p><p>extracelular.</p><p>Função:</p><p> Trocas com o Meio Extracelular:</p><p>Reentrâncias e saliências aumentam a</p><p>superfície dos condrócitos, crucial para a</p><p>nutrição devido ao afastamento da corrente</p><p>sanguínea.</p><p> Secreção: Produzem colágeno tipo II,</p><p>proteoglicanos e glicoproteínas como a</p><p>condronectina.</p><p>A CARTILAGEM ELÁSTICA</p><p>Localização: Encontrada no pavilhão auditivo,</p><p>conduto auditivo externo, tuba auditiva, epiglote e</p><p>cartilagem cuneiforme da laringe.</p><p>Composição: Semelhante à cartilagem hialina,</p><p>mas inclui uma abundante rede de fibras</p><p>elásticas, além das fibrilas de colágeno tipo II. A</p><p>elastina confere uma cor amarelada à cartilagem</p><p>fresca.</p><p>Visualização: As fibras elásticas são difíceis de</p><p>visualizar em cortes corados com corantes</p><p>rotineiros como hematoxilina-eosina, mas podem</p><p>ser demonstradas com corantes específicos</p><p>como orceína.</p><p>Pericôndrio e Crescimento: Apresenta</p><p>pericôndrio e cresce principalmente por aposição.</p><p>É menos suscetível a processos degenerativos</p><p>patológicos em comparação com a cartilagem</p><p>hialina.</p><p>CARTILAGEM FIBROSA (OU</p><p>FIBROCARTILAGEM)</p><p>Localização: Encontrada nos discos</p><p>intervertebrais, em pontos de inserção de</p><p>tendões e ligamentos nos ossos, e na sínfise</p><p>pubiana.</p><p>Características:</p><p> Intermediária: Possui características</p><p>intermediárias entre o tecido conjuntivo</p><p>denso modelado e a cartilagem hialina.</p><p> Condrócitos: Frequentemente</p><p>organizados em fileiras alongadas entre as</p><p>espessas fibras colágenas.</p><p>Matriz:</p><p> Composição: Acidófila devido à alta</p><p>quantidade de fibras colágenas,</p><p>predominantemente colágeno tipo I, além</p><p>de colágeno tipo II.</p><p> Substância Fundamental: Escassa e</p><p>limitada às áreas ao redor das lacunas</p><p>com condrócitos, formando cápsulas</p><p>basófilas, metacromáticas e PAS-positivas.</p><p> Orientação das Fibras: Fibras de</p><p>colágeno tipo I formam feixes com</p><p>orientação irregular ou paralela aos</p><p>condrócitos.</p><p>Pericôndrio: Não está presente na</p><p>fibrocartilagem.</p><p>(neurônios e</p><p>neuróglia).</p><p>6. Se vários botões sinápticos liberarem seu</p><p>neurotransmissor aproximadamente ao mesmo</p><p>tempo, o efeito combinado pode gerar um impulso</p><p>nervoso, devido à somação. A somação pode ser</p><p>espacial ou temporal.</p><p>7. O neurônio pós-sináptico é um integrador. Ele</p><p>1. Ambos os neurotransmissores, excitatórios e</p><p>inibitórios, estão presentes no SNC e no SNP. Um</p><p>determinado neurotransmissor pode ser</p><p>excitatório em alguns locais e inibitório em outros.</p><p>2. Com base no tamanho, os neurotransmissores</p><p>podem ser divididos em duas classes: (1)</p><p>neurotransmissores de moléculas pequenas</p><p>(acetilcolina, aminoácidos, aminas biogênicas,</p><p>ATP e outras purinas, óxido nítrico e monóxido de</p><p>carbono); e (2) neuropeptídios, que são</p><p>compostos de 3 a 40 aminoácidos.</p><p>3. A transmissão sináptica química pode ser</p><p>modificada afetando a síntese, liberação ou</p><p>remoção de um neurotransmissor ou, ainda, ao</p><p>bloquear ou estimular os receptores de</p><p>neurotransmissores.</p><p>1. Os neurônios do sistema nervoso central são organizados em redes chamadas</p><p>circuitos neurais.</p><p>2. Os circuitos neurais incluem circuitos em séries simples, divergentes,</p><p>convergentes, reverberantes e paralelos de pós-descarga.</p><p>1. O sistema nervoso exibe plasticidade (capacidade de se modificar com base na</p><p>experiência), mas tem capacidade de regeneração (i. e., de replicar ou reparar</p><p>neurônios lesionados) muito limitada.</p><p>2. A neurogênese é o nascimento de novos neurônios a partir de células-tronco</p><p>indiferenciadas e é normalmente muito limitada. O reparo de axônios lesionados não</p><p>ocorre na maioria das regiões do SNC.</p><p>3. Axônios e dendritos associados a um neurolema no SNP podem ser reparados se</p><p>o corpo celular estiver intacto, as células de Schwann forem funcionais e a formação</p><p>de tecido cicatricial não ocorrer muito rapidamente.</p><p>2°P. APG S1P1 – Sistema Nervoso</p><p>Aluna: Amanda Martins Costa</p><p>Tema: Desenvolvimento do SN</p><p>As meninges (membranas que recobrem a</p><p>medula espinhal)</p><p> Se desenvolvem das células da crista neural</p><p>e do mesênquima entre o 20° e o 35° dias. As</p><p>células migram para circundar o tubo neural</p><p>(primórdio do encéfalo e da medula espinal) e</p><p>formam as meninges primitivas</p><p> A camada externa dessas membranas torna-</p><p>se espessa para formar a dura-máter,</p><p>formada pelo mesênquima que envolve o tubo</p><p>neural.</p><p> Camada interna, a pia-aracnoide, é</p><p>composta pela pia-máter e aracnoide-máter</p><p>(leptomeninges).</p><p> Espaços cheios de líquido aparecem nas</p><p>leptomeninges, que logo coalescem para</p><p>formar o espaço subaracnóideo</p><p> A origem da pia-máter e aracnoide a partir</p><p>de uma camada única é indicada no adulto</p><p>pelas trabéculas aracnoides, as quais são</p><p>delicadas e passam entre a pia e a aracnoide.</p><p> O fino teto ependimário do quarto ventrículo</p><p>é coberto externamente pela pia-máter, essa</p><p>membrana vascular, junto com o teto</p><p>ependimário, forma a tela corióidea.</p><p> Devido à proliferação ativa da pia-máter, a</p><p>tela corióidea invagina o quarto ventrículo,</p><p>onde se diferencia no plexo corióideo, os</p><p>dobramentos das artérias corióideas da pia.</p><p> Plexos semelhantes desenvolvem-se no</p><p>teto do terceiro ventrículo e nas paredes</p><p>mediais dos ventrículos laterais.</p><p> Os plexos corióideos secretam o líquido</p><p>ventricular, que se torna o líquido</p><p>cerebrospinal (LCS) à medida que adições</p><p>são feitas a ele a partir das superfícies do</p><p>encéfalo, medula espinal e camadas pia-</p><p>máter e aracnoide-máter das meninges;</p><p> O líquido cerebrospinal começa a se</p><p>formar durante a 5ª semana;</p><p> O teto do quarto ventrículo, começa a se</p><p>evaginar em 3 localizações, essas</p><p>evaginações se rompem para formar as</p><p>aberturas mediana (forame de Magendie) e</p><p>as aberturas lateral (forame de Luschka)</p><p>que permitem que o LCE entre no espaço</p><p>subaracnóideo.</p><p> As meninges são 3 revestimentos distintos</p><p>de tecido conjuntivo, situam-se entre os ossos</p><p>e os tecidos do SNC, que envolvem e</p><p>protegem a medula espinal e o encéfalo.</p><p>Estas membranas ajudam a estabilizar o</p><p>tecido neural e a protegê-lo do impacto contra</p><p>os ossos.</p><p>1. Dura-Máter:</p><p> A mais superficial;</p><p> É uma camada espessa e resistente de</p><p>tecido conjuntivo denso não modelado;</p><p> Se relaciona com o crânio e o canal vertebral</p><p>(segunda vértebra sacra)</p><p> Entre ela é as vértebras, existe um espaço</p><p>ocupado por gorduras e veias: espaço</p><p>extradural (epidural), utilizado para introdução</p><p>de anestésicos em algumas cirurgias.</p><p>2. Aracnoide-Máter:</p><p> Membrana intermediária, (camada média);</p><p> É avascular delgado constituído por células e</p><p>delicadas fibras elásticas e de colágeno;</p><p> É denominada aracnoide-máter por causa do</p><p>arranjo em formato de teia de aranha;</p><p> Fibras de colágeno e de algumas fibras</p><p>elásticas que se estendem entre a aracnoide-</p><p>máter e a pia-máter;</p><p> Entre a dura-máter e a aracnoide-máter</p><p>existe um espaço subdural estreito, que</p><p>contém líquido intersticial.</p><p>3. Pia-máter:</p><p> Mais interna;</p><p> Formada por uma fina camada e de tecido</p><p>conjuntivo transparente que adere à superfície</p><p>da medula espinal e do encéfalo; constituída</p><p>por finas células pavimentosas e cúbicas</p><p>entrelaçadas com feixes de fibras de colágeno</p><p>e algumas fibras elásticas;</p><p> É encontrado muitos vasos sanguíneos que</p><p>fornecem oxigênio e nutrientes para a medula</p><p>espinal.</p><p>RESUMO: As meninges são formadas pela</p><p>dura-máter, pia-máter e aracnóide.</p><p>A dura-máter é proveniente do</p><p>mesênquima que circunda o tubo neural.</p><p>E a Pia-máter e a aracnóide são derivadas</p><p>das células da crista neural.</p><p>Para a realização da punção lombar, primeiro é</p><p>aplicado um anestésico local, e uma agulha longa e oca</p><p>é inserida no espaço subaracnóideo para coletar líquido</p><p>cerebrospinal (LCS) para fins diagnósticos;</p><p>Durante esse procedimento, o paciente fica em</p><p>decúbito lateral com a coluna vertebral flexionada. A</p><p>flexão da coluna vertebral aumenta a distância entre os</p><p>processos espinhosos das vértebras, facilitando o</p><p>acesso ao espaço subaracnóideo.</p><p>A punção lombar de adultos é realizada entre as</p><p>vértebras L III e L IV ou entre L IV e L V porque essa</p><p>região proporciona acesso seguro ao espaço</p><p>subaracnóideo sem o risco de lesão da medula espinal.</p><p>Os ventrículos são dilatações do canal do tubo</p><p>neural. São quatro ventrículos encefálicos:</p><p>2 ventrículos laterais (o primeiro e o segundo),</p><p>o terceiro e o quarto.</p><p>1.- 2. Os ventrículos laterais são separados</p><p>entre si pelo septo pelúcido o qual se encontra</p><p>na linha mediana, imediatamente inferior ao</p><p>corpo caloso, e em geral são fundidos entre si.</p><p>3. O terceiro ventrículo, está localizada no</p><p>centro do diencéfalo, entre as duas metades do</p><p>tálamo. Comunica-se com os ventrículos</p><p>laterais por meio dos forames</p><p>interventriculares e, com o IVº ventrículo pelo</p><p>aqueduto do mesencéfalo.</p><p>4. O quarto ventrículo está situado na porção</p><p>inferior da ponte e superior do bulbo, na base</p><p>do cerebelo. percorre o interior do tronco</p><p>encefálico e conecta-se com o canal central da</p><p>medula espinal</p><p>Os ventrículos laterais são constituídos pelo</p><p>primeiro e segundo ventrículos. O terceiro e o</p><p>quarto ventrículos estendem-se através do</p><p>tronco encefálico e unem-se ao canal central</p><p>da medula espinal</p><p>Cada ventrículo lateral é constituído por cinco</p><p>partes: corno frontal, corno occipital, corno</p><p>temporal, parte central e o átrio. Geralmente</p><p>o ventrículo lateral esquerdo é maior que o</p><p>direito. O plexo coroide forma o assoalho dos</p><p>ventrículos laterais.</p><p>No interior dos ventrículos está o plexo</p><p>coroide, produtor do líquido cereberospinal.</p><p> É a proliferação de vasos sanguíneos em</p><p>forma de couve-flor, coberta por fina camada</p><p>de células epiteliais.</p><p> Os plexos corióideos são formados a partir</p><p>de invaginações de vasos sanguíneos e da</p><p>pia-máter para o interior dos ventrículos,</p><p>produzindo, assim, um núcleo de tecido</p><p>conectivo vascularizado, coberto pelas células</p><p>ependimárias</p><p> Esse plexo se projeta para dentro do corno</p><p>temporal dos ventrículos</p><p>laterais, a porção</p><p>posterior do terceiro ventrículo e o teto do</p><p>quarto ventrículo.</p><p> As células do plexo coroide transportam</p><p>ativamente o sódio e outros solutos do plasma</p><p>para dentro dos ventrículos, criando um</p><p>gradiente osmótico que puxa água junto com</p><p>os solutos</p><p>1.O LCS é produzido pelo plexo corióideo de</p><p>cada um dos quatros ventrículos (ver detalhe no</p><p>canto inferior esquerdo).</p><p>2. O LCS flui dos ventrículos laterais (1 e 2)</p><p>para o terceiro ventrículo por meio do forame</p><p>interventricular.</p><p>3. O LCS flui do terceiro ventrículo para o</p><p>quarto ventrículo por meio do aqueduto do</p><p>mesencéfalo.</p><p>4. O LCS sai do quarto ventrículo por meio das</p><p>aberturas mediana e 2 laterais e entra no espaço</p><p>subaracnóideo. Parte do LCS entra no canal</p><p>central da medula espinal.</p><p>5. O LCS flui por meio do espaço subaracnóideo</p><p>em direção às granulações aracnóideas no seio</p><p>sagital superior, onde entra na circulação venosa</p><p>Líquor, LCE, Líquido cerebrospinal, líquido</p><p>Cefalorraquidiano, LCR, LCS.</p><p> É um líquido claro</p><p> Composição: O LCS contém baixos teores</p><p>de glicose, proteínas, ácido láctico, ureia,</p><p>cátions (Na+, K+, Ca2+, Mg2+) e ânions (Cl− e</p><p>HCO3−); também contém alguns leucócitos.</p><p> Local: Presente nas cavidades ventriculares</p><p>e no espaço subaracnóideo em volta da</p><p>medula espinal e do encéfalo.</p><p> Formação do líquor: o líquor é produzido</p><p>pelos plexos coroides nas cavidades</p><p>ventriculares.</p><p>Cerca de 80 a 90% do LCS é produzido por</p><p>células ependimárias, no interior dos</p><p>ventrículos laterais, e o restante é produzido</p><p>nos terceiro e quarto ventrículos.</p><p>Conjunto das células ependimárias, de seu</p><p>tecido de suporte e dos vasos sanguíneos</p><p>associados é coletivamente denominado</p><p>plexo corióideo.</p><p>Funções:</p><p>1. Proteção mecânica: atua como um meio</p><p>que absorve impactos e protege os</p><p>delicados tecidos do encéfalo e da medula</p><p>espinal de se chocar contra as paredes</p><p>ósseas da cavidade craniana e do canal</p><p>vertebral.</p><p>O líquido cerebrospinal também possibilita que</p><p>o encéfalo “flutue” na cavidade craniana,</p><p>deixando mais leve.</p><p>2. Proteção química: proporciona um</p><p>ambiente químico ótimo para a sinalização</p><p>neuronal acurada. Até mesmo alterações</p><p>discretas da composição iônica do LCS no</p><p>encéfalo conseguem comprometer seriamente</p><p>a produção de potenciais de ação e de</p><p>potenciais pós-sinápticos.</p><p>3. Circulação: viabiliza a troca mínima de</p><p>nutrientes e escórias metabólicas entre o</p><p>sangue e o tecido nervoso adjacente.</p><p>Ventrículos Laterais (1° e 2° ventrículos)</p><p>Forame interventricular</p><p>3° Ventrículos</p><p>Líquido cerebrospinal flui dos ventrículos para dentro do</p><p>espaço subaracnóideo, entre a pia-máter e a aracnoide,</p><p>envolvendo todo o encéfalo e a medula espinal com o líquido.</p><p>O líquido cerebrospinal flui ao redor do tecido neural e, por</p><p>fim, é absorvido de volta para o sangue por vilosidades</p><p>especializadas na membrana aracnoide, dentro do crânio</p><p>Aqueduto do mesencéfalo</p><p>4° Ventrículos</p><p>Abertura</p><p>mediana</p><p>(forame de</p><p>Magendie)</p><p>Aberturas</p><p>laterais</p><p>(forame de</p><p>Luschka)</p><p>Medula espinhal Cérebro</p><p>2°P. APG S2P1 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: O desenvolvimento da coluna vertebral</p><p> Coluna vertebral, também chamada coluna espinal</p><p>ou espinha dorsal</p><p> É o conjunto das vértebras e dos discos</p><p>intervertebrais forma a coluna vertebral.</p><p> É uma estrutura curva que funciona como uma</p><p>haste forte e flexível com elementos que podem se</p><p>mover para frente, para trás e lateralmente, além</p><p>de girar.</p><p> Suporte principal do eixo do corpo;</p><p> Estende-se do crânio até o ápice do cóccix, onde</p><p>transmite o peso do tronco para os membros</p><p>inferiores.</p><p> Envolve e protege a medula espinal e fornece</p><p>pontos de articulação para as costelas, e de</p><p>inserção para os músculos do pescoço e do</p><p>dorso.</p><p> No feto e na criança consiste de 33 ossos</p><p>separados (ou vértebras). Várias vértebras nas</p><p>regiões sacral e coccígea se fundem passando a</p><p>conter 26 ossos articulados no adulto, são eles:</p><p> 7 cervicais na região do pescoço</p><p>12 torácicas (tórax = peito) posteriores à cavidade</p><p>torácica</p><p> 5 lombares sustentando a parte inferior das</p><p>costas</p><p>1 sacro (osso sagrado) que consiste em cinco</p><p>vértebras sacrais fundidas</p><p>1 cóccix geralmente consistindo em quatro</p><p>vértebras coccígeas fundidas.</p><p> As vértebras tornam-se progressivamente</p><p>maiores da região cervical para a região lombar,</p><p>pois o peso que devem suportar aumenta</p><p>progressivamente.</p><p>Curvaturas normais da coluna vertebral:</p><p>A coluna vertebral adulta, as regiões torácicas,</p><p>sacrais e coccígena são côncavas anteriormente</p><p>(abauladas), denominadas curvaturas primárias;</p><p>porque mantêm a curvatura original da coluna</p><p>vertebral embrionária.</p><p> As regiões cervicais e lombares são convexas</p><p>anteriormente (salientes), denominadas curvaturas</p><p>secundárias. pois começam a se formar mais</p><p>tarde, vários meses após o nascimento</p><p> As curvaturas da coluna vertebral aumentam sua</p><p>força, ajudam a manter o equilíbrio na posição</p><p>vertical, absorvem choques durante a caminhada e</p><p>auxiliam na proteção das vértebras contra fraturas.</p><p> Os principais ligamentos de suporte são:</p><p> Ligamentos longitudinais anteriores: é amplo e</p><p>fixa -se bem tanto às vértebras ósseas como aos</p><p>discos intervertebrais. No decorrer de sua função de</p><p>apoio, esse ligamento anterior espesso impede a</p><p>hiperextensão do tronco (flexão muito longa para trás).</p><p> Ligamento longitudinal posterior: é estreito e</p><p>relativamente fraco, fixa -se apenas aos discos</p><p>intervertebrais. Esse ligamento ajuda a evitar a</p><p>hiperflexão (flexão muito longa da coluna vertebral</p><p>para a frente).</p><p> Funções:</p><p>1. suporta o peso da cabeça e do tronco;</p><p>2. protege a medula espinal;</p><p>3. permite que os nervos espinais saiam da</p><p>medula espinal;</p><p>4. fornece um local para ligação de músculo;</p><p>5. permite movimento da cabeça e do tronco.</p><p> A medula espinal é mais larga em diâmetro na</p><p>sua extremidade superior, e diminui</p><p>gradualmente seu diâmetro em direção à</p><p>extremidade inferior;</p><p> Ao longo de sua extensão, há duas,</p><p>intumescências ou dilatações:</p><p> A intumescência cervical na região cervical</p><p>inferior corresponde ao local onde as fibras</p><p>nervosas que inervam os membros superiores</p><p>entram e saem da medula espinal</p><p> A intumescência lombossacral, nas regiões</p><p>torácica, lombar e sacral superior, é o local onde</p><p>as fibras nervosas que inervam os membros</p><p>inferiores entram ou saem da medula espinal.</p><p> Logo abaixo da intumescência lombossacral, a</p><p>medula espinal afunila-se para formar uma</p><p>região cônica denominado cone medular, que</p><p>termina no nível do disco intervertebral entre a</p><p>primeira e a segunda vértebra lombar (L I – L II)</p><p>em adultos.</p><p> Um filamento longo de tecido conjuntivo, o</p><p>filamento terminal, estende-se do cone medular</p><p>e conecta-se ao cóccix inferiormente ancorando</p><p>a medula espinal de modo a não ser empurrada</p><p>pelos movimentos corporais.</p><p> A medula espinal e os nervos espinais</p><p>contribuem para a manutenção da homeostasia</p><p>por fornecerem respostas rápidas e reflexas a</p><p>muitos estímulos;</p><p>Discos intervertebrais</p><p> Os discos intervertebrais (inter- = entre) são</p><p>encontrados entre os corpos das vértebras</p><p>adjacentes a partir da segunda vértebra cervical</p><p>até o sacro.</p><p> Cada disco tem um anel fibroso externo que</p><p>consiste em cartilagem fibrosa chamada de anel</p><p>fibroso e uma substância interna macia,</p><p>polpuda e altamente elástica, chamada de</p><p>núcleo pulposo.</p><p> As superfícies superior e inferior do disco são</p><p>constituídas por uma fina placa de cartilagem</p><p>hialina.</p><p> Os discos formam articulações fortes,</p><p>permitem vários movimentos da coluna vertebral</p><p>e absorvem o choque vertical. Sob compressão,</p><p>eles achatam e alargam.</p><p> é a principal via de comunicação entre o</p><p>encéfalo e o SNP abaixo da cabeça (corpo).</p><p>Ela integra as informações aferentes e produz</p><p>respostas por meio de mecanismos reflexos.</p><p> é uma estrutura cilíndrica, ligeiramente</p><p>achatada anterior e posteriormente, é</p><p>protegida pelas vértebras, por seus</p><p>ligamentos e músculos</p><p>associados, pelas</p><p>meninges espinais e pelo LCS;</p><p> é a continuação do bulbo (medula oblonga),</p><p>a parte caudal do tronco encefálico.</p><p> estende-se do forame magno no osso</p><p>occipital até o nível da segunda vértebra</p><p>lombar (L II);</p><p> é composta pelos segmentos cervical,</p><p>torácico, lombar e sacral, nomeados de</p><p>acordo com a porção da coluna vertebral onde</p><p>os nervos entram e saem.</p><p> dá origem a 31 pares de nervos espinais,</p><p>que saem da coluna vertebral através dos</p><p>forames intervertebrais e sacrais;</p><p> a medula espinal não ocupa o comprimento</p><p>total do canal vertebral em razão de eventos</p><p>pré-natais.</p><p> A medula espinal é a via de influxo sensitivo</p><p>para o encéfalo e de efluxo motor do encéfalo.</p><p> A substância cinzenta tem</p><p>formato semelhante ao da letra H</p><p>ou de uma borboleta; é</p><p>constituída por dendritos e corpos</p><p>celulares de neurônios, axônios</p><p>não mielinizados e neuróglia. A</p><p>comissura cinzenta forma a barra</p><p>da letra H.</p><p> No centro da comissura</p><p>cinzenta é um espaço pequeno</p><p>denominado canal central; esse</p><p>canal se estende por todo o</p><p>comprimento da medula espinal e</p><p>é preenchido por líquido</p><p>cerebrospinal.</p><p> A substância cinzenta de cada</p><p>lado da medula espinal é</p><p>subdividida em regiões</p><p>denominadas cornos:</p><p> Os cornos posteriores de</p><p>substância cinzenta contêm</p><p>axônios de neurônios sensitivos</p><p>assim como corpos celulares e</p><p>axônios de interneurônios.</p><p> Os cornos anteriores de</p><p>substância cinzenta contêm</p><p>núcleos motores somáticos, que</p><p>são agrupamentos de corpos</p><p>celulares de neurônios motores</p><p>somáticos que fornecem impulsos</p><p>nervosos para contração de</p><p>músculos esqueléticos.</p><p>.</p><p>A medula espinal consiste em uma região externa de</p><p>substância branca e uma região interna de substância cinzenta;</p><p> A substância branca consiste primariamente em feixes de</p><p>axônios mielinizados.</p><p> Dois sulcos penetram na substância branca da medula</p><p>espinal e a dividem em lados direito e esquerdo.</p><p> A fissura mediana anterior é um sulco largo na face anterior</p><p>e o sulco mediano posterior é uma depressão estreita na face</p><p>posterior da medula espinal.</p><p> A substância branca da medula espinal contém 12 tratos</p><p>sensitivos e motores principais, os quais servem como uma via</p><p>expressa pela qual as aferências (influxo) sensitivas chegam</p><p>ao encéfalo e as eferências (efluxo) motoras vão do encéfalo</p><p>para os músculos esqueléticos e outros efetores.</p><p>- Na primeira camada é protegida pela coluna vertebral</p><p>fornecendo grande defesa contra traumatismos e impactos.</p><p>- Na segunda camada protetora é composta pelas meninges (3</p><p>membranas), além disso, o espaço entre duas das meninges</p><p>contém o LCE que envolve o SNC em um ambiente sem peso</p><p>e fornece um coxim hidráulico que absorve energia.</p><p> Os nervos espinais (31 pares) são vias de</p><p>comunicação ente a medula espinal e as regiões</p><p>específicas do corpo,</p><p> Em cada par de nervos espinais surge de um</p><p>segmento espinal.</p><p> Existem 8 pares de nervos cervicais (C1-C8)</p><p> Existem 12 pares de nervos torácicos (T1-T12)</p><p> Existem 5 pares de nervos lombares (L1-L5)</p><p> Existem 5 pares de nervos sacrais (S1-S5)</p><p> Existe 1 par de nervos coccígeos (Co1)</p><p> As raízes (dois feixes de axônios) conectam</p><p>cada nervo espinal a um segmento da medula por</p><p>meio de feixes ainda menores de axônios</p><p>chamados radículas.</p><p> A raiz posterior e suas radículas contém</p><p>apenas axônios sensitivos, os quais conduzem</p><p>impulsos nervosos de receptores sensitivos da</p><p>pele, dos músculos e dos órgãos internos para o</p><p>SNC.</p><p> Quando os nervos espinais se ramificam a partir</p><p>da medula espinal, eles se projetam lateralmente</p><p>para sair do canal vertebral por meio dos forames</p><p>invertebrais, entre vértebras adjacentes.</p><p>No entanto, como a medula espinal é mais</p><p>curta que a coluna vertebral, os nervos das</p><p>regiões lombares, sacral e coccígea não saem</p><p>da coluna vertebral no mesmo nível em que</p><p>deixam a medula espinal. Consequentemente as</p><p>raízes desses nervos são chamadas de cauda</p><p>equina.</p><p> São feixes paralelos de axônios – e sua</p><p>neuroglia associada – envolvidos por várias</p><p>camadas de tecido conjuntivo.</p><p> São responsáveis por conectar o SNC a</p><p>receptores sensitivos, músculo e glândulas em</p><p>todas as partes do corpo.</p><p> Cada nervo espinal e craniano é formado por</p><p>vários axônios e apresenta membranas protetoras</p><p>de tecido conjuntivo.</p><p> Axônios dentro de um nervo, mielinizados ou</p><p>não, são envolvidos pelo endoneuro (camada mais</p><p>profunda composta de uma malha fina de fibras de</p><p>colágeno, fibroblastos e macrófagos);</p><p> Após passar pelo seu forame intervertebral, um</p><p>nervo espinal se divide em vários ramos:</p><p> O ramo posterior (dorsal) supre os músculos</p><p>profundos e a pele da face posterior do tronco</p><p> O ramo anterior (ventral) supre os músculos e</p><p>as estruturas dos quatro membros, a pele das</p><p>faces lateral e anterior do tronco</p><p> Além desses ramos, os nervos espinais dão</p><p>origem a ramos meníngeos que entram novamente</p><p>no canal vertebral pelo forame intervertebral e</p><p>suprem as vértebras, os ligamentos vertebrais, os</p><p>vasos sanguíneos da medula espinal e as</p><p>meninges</p><p>O nervo frênico se origina de C3, C4 e C5 e supre o</p><p>diafragma. A lesão completa da medula espinal</p><p>acima da origem do nervo frênico causa parada</p><p>respiratória. Nas lesões do nervo frênico, a</p><p>respiração para porque este nervo não consegue</p><p>mais enviar impulsos nervosos para o diafragma. O</p><p>nervo frênico também pode ser danificado devido à</p><p>compressão produzida por tumores malignos do</p><p>mediastino localizados na traqueia ou no esôfago.</p><p> Alguns axônios dos ramos anteriores dos</p><p>nervos espinais não chegam diretamente as</p><p>estruturas corporais supridas por eles. Então,</p><p>eles criam o plexo.</p><p> Plexo, é uma rede axônica em ambos os</p><p>lados do corpo, por meio da ligação de vários</p><p>axônios de ramos anteriores de nervos</p><p>adjacentes.</p><p> Os impulsos nervosos que se propagam</p><p>para o SNC, no seu interior e para fora dele,</p><p>seguem vias específicas que dependem do</p><p>tipo de informação, de sua origem e de seu</p><p>destino. A via seguida pelos impulsos</p><p>nervosos que produzem um reflexo é</p><p>denominada arco reflexo.</p><p>Um reflexo é uma resposta automática para um</p><p>estímulo produzido por um arco reflexo.</p><p> O arco reflexo geralmente apresenta cinco</p><p>componentes básicos:</p><p>1. receptor sensorial,</p><p>2. neurônio sensorial,</p><p>3. interneurônio,</p><p>4. neurônio motor,</p><p>5. órgão efetor</p><p>2°P. APG S2P2 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: O desenvolvimento da coluna vertebral</p><p> É a área da pele que fornece a aferência sensitiva</p><p>para o SNC por meio de um dos pares de nervos</p><p>espinais ou do nervo trigêmeo (NC V) que inerva a</p><p>maior parte da pele da face e do escalpo.</p><p> Ou seja, um dermátomo é a área da pele suprida</p><p>com inervação sensorial por um par de nervos</p><p>espinais.</p><p> Cada nervo espinal, exceto C1, possui uma</p><p>distribuição sensorial cutânea específica.</p><p>Se a pele de uma região específica for estimulada,</p><p>mas a sensação não for percebida, os nervos</p><p>daquele dermátomo provavelmente estão lesados.</p><p> O reconhecimento de quais segmentos</p><p>medulares estão relacionados com cada</p><p>dermátomo possibilita a localização de lesões na</p><p>medula espinal.</p><p> A secção de raízes posteriores ou a infusão de</p><p>anestésicos locais podem bloquear a sensação de</p><p>dor, permanente ou transitoriamente.</p><p> Ao entrar na medula espinal, as fibras nervosas</p><p>sensitivas de diferentes tamanhos e funções são</p><p>selecionadas e segregadas em feixes nervosos</p><p>ou tratos na substância branca</p><p> Tratos ascendem da medula espinal para</p><p>centros superiores e, portanto, conectam a</p><p>medula espinal com o encéfalo, transmitem</p><p>informações sensitivas para o encéfalo.</p><p> Os tratos ascendentes conduzem dois tipos de</p><p>informações aferentes, que podem ou não</p><p>alcançar a consciência:</p><p> A informação exteroceptiva origina-se fora do</p><p>corpo, como dor, temperatura e tato.</p><p> A informação proprioceptiva origina-se dentro</p><p>do corpo, como, por exemplo, dos músculos e</p><p>das articulações.</p><p> Impulsos nervosos provenientes de receptores</p><p>sensitivos ascendem na medula espinal em</p><p>direção ao encéfalo por duas vias principais de</p><p>cada lado:</p><p> O trato espinotalâmico transmite impulsos</p><p>nervosos para percepção de dor, temperatura,</p><p>prurido e cócegas.</p><p> Os tratos dos funículos posteriores transmitem</p><p>impulsos nervosos para percepção de tato,</p><p>pressão, vibração e propriocepção consciente (a</p><p>conscientização das posições de movimentos dos</p><p>músculos, dos tendões e das articulações).</p><p>Os sistemas sensitivos mantêm a parte central</p><p>do sistema nervoso informada das modificações</p><p>nos ambientes externo e interno.</p><p>As informações sensitivas são integradas</p><p>(processadas) por interneurônios na medula</p><p>espinal e no encéfalo.</p><p>As respostas às decisões integrativas são</p><p>promovidas por atividades motoras (contrações</p><p>musculares e secreções glandulares).</p><p>O córtex cerebral, a parte mais externa do</p><p>encéfalo, tem uma participação importante no</p><p>controle de movimentos musculares voluntários</p><p>precisos. Outras regiões do encéfalo promovem</p><p>integração importante para a regulação de</p><p>movimentos automáticos.</p><p>Organização anatômica</p><p>As vias ascendentes conduzem impulsos</p><p>sensitivos somáticos gerais superiormente</p><p>através de cadeias de dois ou três neurônios</p><p>para várias regiões do encéfalo</p><p> Primeiro neurônio na via, chamado neurônio</p><p>de primeira ordem, é o neurônio sensorial que se</p><p>estende do receptor sensorial para a medula</p><p>espinal para fazer sinapse com o neurônio de</p><p>segunda ordem.</p><p> O neurônio de segunda ordem dá origem a</p><p>um axônio que decussa (cruza para o lado</p><p>oposto) e ascende até um nível superior do SNC,</p><p>onde faz sinapse com o neurônio de terceira</p><p>ordem.</p><p> O neurônio de terceira ordem situa-se</p><p>habitualmente no tálamo e dá origem a uma fibra</p><p>de projeção que segue para uma região sensitiva</p><p>do córtex cerebral.</p><p>Funções</p><p> As sensações dolorosas e térmicas ascendem</p><p>no trato espinotalâmico lateral;</p><p> O tato leve (grosseiro) e a pressão ascendem</p><p>no trato espinotalâmico anterior;</p><p> O tato discriminativo – isto é, a capacidade de</p><p>localizar acuradamente a área do corpo tocada e</p><p>perceber também que dois pontos são tocados</p><p>simultaneamente, embora estejam próximos um</p><p>do outro (discriminação de dois pontos) –</p><p>ascende nos funículos posteriores.</p><p> Nos funículos posteriores também ascendem as</p><p>informações dos músculos e das articulações</p><p>sobre o movimento e a posição de diferentes</p><p>partes do corpo. Além disso, as sensações</p><p>vibratórias ascendem nos funículos posteriores.</p><p> As informações inconscientes dos músculos,</p><p>das articulações, da pele e do tecido subcutâneo</p><p>alcançam o cerebelo por meio dos tratos</p><p>espinocerebelares anterior e posterior e trato</p><p>cuneocerebelar.</p><p> As informações álgicas, térmicas e táteis</p><p>seguem até o colículo superior do mesencéfalo</p><p>por meio do trato espinotetal para a ocorrência</p><p>dos reflexos espinovisuais.</p><p> O trato espinorreticular fornece uma via dos</p><p>músculos, das articulações e da pele para a</p><p>formação reticular, enquanto o trato espinolivar</p><p>fornece uma via indireta para que informações</p><p>aferentes adicionais alcancem o cerebelo.</p><p> As vias que transmitem informações para as</p><p>regiões mais rostrais do SNC se chamam vias</p><p>ascendentes.</p><p>Características importantes das vias ascendentes:</p><p> Atravessam, ou cruzam, o SNC de um lado a</p><p>outro em algum ponto ao longo de seu curso.</p><p> Consistem em uma cadeia de dois ou três</p><p>neurônios ligados em série que contribuem para</p><p>tratos sucessivos ao longo de determinada via.</p><p> A maioria das vias é organizada espacialmente de</p><p>maneira específica, de acordo com a região do</p><p>corpo que abastecem. Por exemplo, em um trato</p><p>ascendente os axônios que transmitem impulsos</p><p>das partes superiores do corpo se situam</p><p>lateralmente aos axônios que transmitem impulsos</p><p>das partes inferiores do corpo.</p><p> Todas as vias são simétricas bilateralmente,</p><p>ocorrendo nos lados direito e esquerdo do encéfalo</p><p>ou da medula espinal.</p><p>Três vias ascendentes principais são as vias</p><p>espinocerebelar, funículo posterior e</p><p>espinotalâmica</p><p>7. Quando os neurônios motores somáticos são</p><p>ativados, eles transmitem eferência motora na forma</p><p>de impulsos nervosos ao longo de seus axônios, que</p><p>atravessam de modo sequencial o corno anterior de</p><p>substância cinzenta e a raiz anterior para penetrar no</p><p>nervo espinal. A partir do nervo espinal, axônios de</p><p>neurônios motores somáticos se estendem para os</p><p>músculos esqueléticos do corpo.</p><p>8. A eferência motora da medula espinal para o</p><p>músculo cardíaco, para a musculatura lisa e para as</p><p>glândulas envolve neurônios motores autônomos do</p><p>corno lateral. Quando os neurônios motores</p><p>autônomos são ativados, eles transmitem a eferência</p><p>motora autônoma na forma de impulsos nervosos ao</p><p>longo de seus axônios, que atravessam de modo</p><p>sequencial o corno lateral, o corno anterior e a raiz</p><p>anterior para penetrar no nervo espinal.</p><p>9. A partir do nervo espinal, axônios de neurônios</p><p>motores autônomos provenientes da medula espinal</p><p>fazem sinapse com outro grupo de neurônios</p><p>motores autônomos localizados no sistema nervoso</p><p>periférico (SNP). Os axônios desse segundo grupo</p><p>de neurônios motores autônomos, por sua vez,</p><p>fazem sinapse com o músculo cardíaco, a</p><p>musculatura lisa e as glândulas.</p><p>2. O sinal é transmitido de um nervo sensitivo até</p><p>a medula. Os axônios de neurônios sensitivos</p><p>seguem por três vias possíveis (etapas 3, 4 e 5).</p><p>1. Receptores sensitivos detectam um estímulo</p><p>sensitivo.</p><p>3. Axônios de neurônios sensitivos</p><p>penetram no corno posterior de</p><p>substância cinzenta e depois se</p><p>estendem para a substância branca</p><p>da medula espinal e ascendem para</p><p>o encéfalo como parte de um trato</p><p>sensitivo.</p><p>5. Axônios de neurônios sensitivos penetram no corno posterior de</p><p>substância cinzenta e fazem sinapse com interneurônios que, por sua</p><p>vez, fazem sinapse com neurônios motores somáticos que</p><p>estão envolvidos nas vias reflexas espinais.</p><p>6. A eferência motora da medula espinal para os músculos</p><p>esqueléticos envolve neurônios motores somáticos do corno</p><p>anterior de substância cinzenta. Muitos neurônios motores</p><p>somáticos são regulados pelo encéfalo. Axônios oriundos de</p><p>centros encefálicos mais altos formam tratos motores que descem</p><p>do encéfalo para a substância branca da medula espinal. Nesse</p><p>local eles fazem sinapse com neurônios motores somáticos, seja</p><p>direta ou indiretamente ao fazer sinapse primeiro com</p><p>interneurônios e depois com neurônios motores somáticos.</p><p>4. Axônios de neurônios sensitivos</p><p>penetram no corno posterior de substância cinzenta e</p><p>fazem sinapse com interneurônios cujos axônios se</p><p>estendem para a substância branca da medula espinal e, depois,</p><p>ascendem para o encéfalo como parte de um trato sensitivo.</p><p>2°P. APG S3P1 – Sistema Nervoso</p><p>Aluna: Amanda Martins Costa</p><p>Tema: Fisiologia do córtex</p><p>Permite que as pessoas tomem consciência</p><p>de si mesmas e de suas sensações, iniciem</p><p>e controlem os movimentos voluntários e</p><p>comuniquem, lembrem e compreendam.</p><p> O córtex cerebral forma uma camada</p><p>externa do hemisfério cerebral, (forma a face</p><p>externa do telencéfalo);</p><p> Compõe-se de substância cinzenta;</p><p> Contém corpos celulares neuronais,</p><p>dendritos e axônios não mielinizados</p><p>muito curtos, mas nenhum trato de fibras</p><p> Estima-se que ele contém</p><p>aproximadamente 10 bilhões de</p><p>neurônios, dispostos em camadas;</p><p> O córtex apresenta numerosas e</p><p>complexas dobras, cujas elevações são</p><p>chamadas de giros (a parte mais espessa na</p><p>crista) e as depressões são chamadas sulcos</p><p>(a parte mais fina na profundidade).</p><p>As diferentes áreas do córtex exercem funções</p><p>distintas, e a divisão anatômica do córtex em</p><p>blocos e giros por sulcos permite ao médico</p><p>localizar a perda de função ou localizar de maneira</p><p>acurada uma lesão cerebral. Por exemplo, lesões</p><p>focais do giro pré-central produzirão hemiparesia</p><p>contralateral, enquanto lesões do giro</p><p>pós-central</p><p>resultarão em perda hemissensitiva contralateral.</p><p>Lesões mais disseminadas do lobo frontal podem</p><p>causar sinais e sintomas indicativos de perda da</p><p>capacidade de atenção ou alteração do</p><p>comportamento social. A degeneração disseminada</p><p>do córtex cerebral resulta em sintomas de</p><p>demência.</p><p>Os sulcos são de vários tipos diferentes:</p><p>1.Os sulcos separam os giros do cérebro.</p><p>2.Os sulcos interlobares separam os vários</p><p>lobos do cérebro.</p><p>3.As fissuras do cérebro separam partes do</p><p>encéfalo.</p><p>Alguns dos sulcos mais profundos dividem</p><p>cada hemisfério cerebral em cinco grandes</p><p>lobos:</p><p>1. Frontal;</p><p>2. Parietal,</p><p>3. Occipital;</p><p>4. Temporal;</p><p>5. Ínsula.</p><p>A maioria desses lobos recebeu seu nome</p><p>em razão dos ossos do crânio que os</p><p>cobrem.</p><p> O giro pré-central localizado imediatamente</p><p>anterior ao sulco central contém a área motora</p><p>primária do córtex cerebral.</p><p> O giro pós-central, localizado imediatamente</p><p>posterior ao sulco central contém a área</p><p>somatossensitiva primária.</p><p> Uma quinta porção do telencéfalo, a ínsula, não</p><p>pode ser vista superficialmente por que se encontra</p><p>dentro do sulco cerebral lateral, profundamente aos</p><p>lobos parietal frontal e temporal</p><p>ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CÓRTEX CEREBRAL</p><p> Áreas sensitivas: recebem informações sensitivas e</p><p>estão envolvidas com a percepção, ato de ter</p><p>consciência de uma sensação.</p><p> Áreas motoras: controlam a execução de movimentos</p><p>voluntários.</p><p> Áreas associativas: lidam com funções integradoras</p><p>mais complexas, tais como memória, emoções,</p><p>raciocínio, vontade, juízo crítico, traços de personalidade</p><p>e inteligência.</p><p>ÁREAS CORTICAIS</p><p>Há um total de 52 áreas no cérebro humano,</p><p>segundo o mapeamento de Brodmann. Essas</p><p>áreas possuem uma organização neuronal</p><p>distinta e estão relacionadas a variadas funções</p><p>corticais.</p><p> Lobo frontal</p><p> A área pré-central situa-se no giro pré-central e</p><p>inclui a parede anterior do sulco central e as</p><p>partes posteriores dos giros frontais superior,</p><p>médio e inferior; estende-se sobre a margem</p><p>superior medial do hemisfério até o lóbulo</p><p>paracentral.</p><p>A área pré-central pode ser dividida em regiões</p><p>posterior e anterior.</p><p> A região posterior, que é designada como área</p><p>motora, área motora primária ou área 4 de</p><p>Brodmann, ocupa o giro pré-central e estende-se</p><p>além da margem superior no lóbulo paracentral.</p><p> A região anterior é conhecida como área pré-</p><p>motora, área motora secundária ou área 6 de</p><p>Brodmann e partes das áreas 8, 44 e 45. Ocupa</p><p>a parte anterior do giro pré-central e as partes</p><p>posteriores dos giros frontais superior, médio e</p><p>inferior.</p><p>Na área motora primária, ocorre movimentos finos</p><p>(a maior parte para o lado contralateral do corpo;</p><p>músculos extraoculares, parte superior da face,</p><p>língua, mandíbula, laringe, bilaterais)</p><p> B, área de Brodmann.</p><p> Área pré-motora recebe numerosos impulsos</p><p>provenientes do córtex sensitivo, do tálamo e dos</p><p>núcleos da base.</p><p> Área pré-motora consiste em armazenar</p><p>programas de atividade motora reunidos em</p><p>consequência de experiência pregressa. Assim, a</p><p>área pré-motora programa a atividade da área</p><p>motora primária. Está particularmente envolvida no</p><p>controle dos movimentos posturais grosseiros por</p><p>meio das suas conexões com os núcleos da base.</p><p> Área motora suplementar está situada no giro</p><p>frontal medial na face medial do hemisfério e</p><p>anteriormente ao lóbulo paracentral. A estimulação</p><p>dessa área resulta em movimentos dos membros</p><p>contralaterais; entretanto, é necessário um</p><p>estímulo mais forte do que quando a área motora</p><p>primária é estimulada. A remoção da área motora</p><p>suplementar não produz perda permanente do</p><p>movimento.</p><p> Campo ocular frontal, estende-se para a frente</p><p>da área facial do giro pré-central até o giro frontal</p><p>médio (partes das áreas 6, 8 e 9 de Brodmann).</p><p> Campo ocular frontal estende-se para a frente</p><p>da área facial do giro pré-central até o giro frontal</p><p>médio (partes das áreas 6, 8 e 9 de Brodmann). é</p><p>considerado como uma área que controla os</p><p>movimentos oculares voluntários de varredura, e é</p><p>independente dos estímulos visuais.</p><p> Área motora da fala de Broca está localizada</p><p>no giro frontal inferior, (áreas 44 e 45 de</p><p>Brodmann). Na maioria dos indivíduos, essa área</p><p>é importante no hemisfério esquerdo ou direito (no</p><p>lado dominante), e a sua ablação resulta em</p><p>paralisia da fala. A ablação dessa região no</p><p>hemisfério não dominante não tem nenhum efeito</p><p>sobre a fala.</p><p> Córtex pré-frontal é uma área extensa situada</p><p>anteriormente à área pré-central. Inclui a maior</p><p>parte dos giros frontais superior, médio e inferior;</p><p>os giros orbitais; a maior parte do giro frontal</p><p>medial; e a metade anterior do giro do cíngulo</p><p>(áreas 9, 10, 11 e 12 de Brodmann). Está</p><p>relacionada com a constituição da personalidade</p><p>do indivíduo. Em consequência dos impulsos de</p><p>muitas fontes corticais e subcorticais, essa área</p><p>desempenha um papel como regulador da</p><p>profundidade dos sentimentos do indivíduo.</p><p>Exerce também a sua influência na determinação</p><p>da iniciativa e discernimento do indivíduo.</p><p> Lobo parietal</p><p> Área somestésica primária (córtex sensitivo</p><p>somático primário S1) ocupa o giro pós-central na</p><p>face lateral do hemisfério e a parte posterior do</p><p>lóbulo paracentral na face medial (áreas 3, 1 e 2</p><p>de Brodmann). Recebe informações de</p><p>sensibilidade somática geral (tato, pressão,</p><p>vibração, dor e temperatura da pele e</p><p>propriocepção dos músculos e articulações),</p><p>viabilizando a sua percepção consciente.</p><p>Área somestésica secundária (córtex sensitivo</p><p>somático secundário S2) encontra-se no lábio</p><p>superior do ramo posterior do sulco lateral. A área</p><p>sensitiva secundária é muito menor e menos</p><p>importante do que a área sensitiva primária.</p><p>Respondem particularmente a estímulos cutâneos</p><p>transitórios, como toques com escova ou batidas</p><p>leves na pele.</p><p> Área de associação somestésica, ocupa o</p><p>lóbulo parietal superior e estende-se até a face</p><p>medial do hemisfério (áreas 5 e 7 de Brodmann).</p><p>Essa área possibilita o reconhecimento de objetos</p><p>colocados na mão sem o auxílio da visão.</p><p> Lobo occipital</p><p> Área visual primária (área 17 de Brodmann)</p><p>está na parte posterior e medial do lobo occipital,</p><p>com grande parte dele na profundidade do sulco</p><p>calcarino. Recebe informações visuais que se</p><p>originam na retina do olho. Se essa área cortical for</p><p>danificada, a pessoa não tem percepção consciente</p><p>do que está sendo visualizado e é funcionalmente</p><p>cega.</p><p> Área visual secundária (associação) (áreas 18</p><p>e 19 de Brodmann) circunda o córtex visual</p><p>primário e cobre grande parte do lobo occipital.</p><p>Comunicando-se com o córtex visual primário, a</p><p>área de associação visual continua o</p><p>processamento da informação visual, analisando a</p><p>cor, a forma e o movimento.</p><p>Acredita-se que o campo ocular occipital exista na</p><p>área visual secundária nos seres humanos. Sua</p><p>estimulação produz desvio conjugado dos olhos,</p><p>particularmente para o lado oposto. Acredita-se que</p><p>a função desse campo visual seja reflexa e esteja</p><p>associada aos movimentos dos olhos quando</p><p>acompanham um objeto.</p><p> Lobo temporal</p><p> Área auditiva primária (áreas 41 e 42 de</p><p>Brodmann) inclui o giro de Heschl e situa-se na</p><p>parede inferior do sulco lateral. Funciona na</p><p>percepção consciente do som. Quando as ondas</p><p>sonoras excitam os receptores de som da orelha</p><p>interna, os impulsos são transmitidos para o córtex</p><p>auditivo primário, onde essa informação é</p><p>associada a intensidade, ritmo e altura (notas altas</p><p>e baixas).</p><p> Área auditiva secundária (associação auditivo)</p><p>está localizada posteriormente à área auditiva</p><p>primária no sulco lateral e no giro temporal superior</p><p>(área 22 de Brodmann). Essa área permite a</p><p>avaliação de um som como um chiado, um trovão</p><p>ou uma música, por exemplo.</p><p> Área sensitiva da fala de Wernicke, está</p><p>localizada no hemisfério esquerdo dominante,</p><p>principalmente no giro temporal superior. A área de</p><p>Wernicke está conectada com a área de Broca por</p><p>um feixe de fibras nervosas, denominado</p><p>fascículo</p><p>arqueado. Possibilita a compreensão da linguagem</p><p>escrita e falada e permite que o indivíduo possa ler</p><p>uma frase, compreendê-la e pronunciá-la em voz</p><p>alta.</p><p>Como a área de Wernicke representa o local do</p><p>córtex cerebral em que as áreas de associação</p><p>somática, visual e auditiva se reúnem, ela deve</p><p>ser considerada como uma área de muita</p><p>importância</p><p>ÁREA FUNÇÃO</p><p>Motora primária</p><p>Cada região controla as contrações voluntárias de músculos específicos ou</p><p>de grupos musculares. Estímulos elétricos em qualquer ponto da área</p><p>motora primária causam a contração de fibras musculares esqueléticas</p><p>específicas no lado oposto do corpo. Esse mapa muscular distorcido é</p><p>conhecido como homúnculo motor (4)</p><p>De broca</p><p>Os impulsos nervosos originados na área de Broca passam para as regiões</p><p>pré-motoras que controlam os músculos da laringe, da faringe e da boca.</p><p>Os impulsos propagam da área de broca para a área motora primária.</p><p>Deste ponto, os impulsos também controlam os músculos ventilatórios para</p><p>que possam regular o fluxo de ar pelas pregas vocais. (44 e 45)</p><p>ÁREA FUNÇÃO</p><p>Somatossensitiva</p><p>primária</p><p>Recebe impulsos de tato, pressão, vibração, prurido, cócegas,</p><p>temperatura, dor, propriocepção (posição de articulações e músculos),</p><p>e na percepção dessas sensações somáticas. Ela permite que você</p><p>identifique onde se originam as sensações somáticas. (1,2 e 3)</p><p>Visual primária Envolvida na percepção visual (17)</p><p>Auditiva primária Envolvida na percepção auditiva (41 e 42)</p><p>Gustativa primária Envolvida na percepção gustativa e com discriminação de gostos (43)</p><p>Olfatória primária Envolvida na percepção olfatória (28)</p><p> Outras áreas corticais</p><p> Área da gustação, situa-se na extremidade</p><p>inferior do giro pós-central, situa-se na ínsula</p><p>(área 43 de Brodmann). Está ligado à</p><p>percepção consciente dos estímulos do paladar.</p><p> Córtex vestibular (equilíbrio). A parte do</p><p>córtex responsável pela percepção consciente</p><p>do sentido de equilíbrio, ou seja, da posição da</p><p>cabeça no espaço, localiza-se na parte posterior</p><p>da ínsula, abaixo do sulco lateral.</p><p> ínsula é uma área do córtex que está</p><p>mergulhada dentro do sulco lateral e forma o seu</p><p>assoalho. Acredita-se que essa área seja</p><p>importante no planejamento ou na coordenação</p><p>dos movimentos articulares necessários para a</p><p>fala.</p><p>ÁREAS SENSITIVAS</p><p>ÁREAS MOTORAS</p><p>*** Pessoas que sofrem um AVE na área de broca ainda conseguem ter</p><p>pensamentos coerentes, mas não conseguem formar as palavras. Esse fenômeno</p><p>é conhecido como afasia motora. (relacionado com o hemisfério esquerdo)</p><p>ÁREA FUNÇÃO</p><p>De associação</p><p>somatossensitiva</p><p>Permite que você determine a forma e a textura exata de um objeto, sua orientação</p><p>em a outro, a relação de uma parte do corpo com a outra. Outra função é o</p><p>armazenamento de experiências sensitivas somáticas que permitem você</p><p>comparar as sensações atuais com as experiências prévias (5 e 7)</p><p>De associação</p><p>visual</p><p>Recebe impulsos sensitivos da área visual primária e do tálamo. Relaciona</p><p>experiências visuais presentes com as anteriores e é fundamental para o</p><p>reconhecimento e avaliação do que está sendo visto. Ex: reconhecer uma colher</p><p>apenas por olha (18 e 19)</p><p>De associação</p><p>facial</p><p>Recebe impulsos da área de associação visual. Ela armazena informações sobre</p><p>expressões faciais e permite que você reconheça pessoas por suas faces. (mais</p><p>dominante no hemisfério direito) (20, 21 e 37)</p><p>De associação</p><p>auditiva</p><p>Permite que você reconheça um som específico – como uma fala, uma música ou</p><p>um ruído</p><p>Córtex</p><p>orbitofrontal</p><p>Recebe impulsos sensitivos da área olfatória primária. Essa área permite</p><p>identificar e discriminar vários odores. Durante o processamento olfatório,</p><p>predomina o lado direito (11)</p><p>De Wernicke</p><p>Interpreta o significado da fala por meio do reconhecimento das palavras faladas.</p><p>Ela está ativa quando você transforma palavras em pensamentos. Possui</p><p>correlação com o AVE (22 e possivelmente 39 e 40)</p><p>Integradora</p><p>comum</p><p>Integra interpretações sensitivas das áreas de associação e impulsos de outras</p><p>áreas, permitindo a formação de pensamentos baseados em uma série de</p><p>aferências sensitivas. Após a integração dessas informações, a área transmite</p><p>sinais para outras partes do encéfalo para que seja elaborada a resposta</p><p>apropriada as informações sensitivas interpretadas. (5, 7, 39 e 40)</p><p>Córtex pré-frontal</p><p>Tem muita conexão com outras áreas corticais como tálamo, hipotálamo, sistema</p><p>límbico e cerebelo. Ele está relacionado com uma série de funções: formação da</p><p>personalidade do indivíduo, inteligência, capacidade de aprendizado complexo,</p><p>lembrança de informações, iniciativa, juízo crítico, antevisão, raciocínio,</p><p>consciência, intuição, humor, planejamento do futuro e desenvolvimento de ideias</p><p>abstratas. Qualquer lesão aos córtices pré-frontais pode causar no indivíduo</p><p>insensibilidade, incapacidade de aceitar conselhos, temperamentalismo,</p><p>desatenção, comportamentos rudes, grosseiros e com palavras inapropriadas. (9,</p><p>10, 11, 12). Entretanto, a área 12 não é mostrada porque ela só pode ser</p><p>visualizada em uma vista medial.</p><p>Pré-motora</p><p>Neurônios dessa região se comunicam com o córtex motor primário, as áreas de</p><p>associação sensitiva no lobo parietal, núcleos de base e o tálamo. É responsável</p><p>pelas atividades motoras adquiridas que sejam complexas e sequenciais. Gera</p><p>impulsos que causam a contração de músculos ou grupos musculares específicos</p><p>em uma sequência específica, como quando você escreve seu nome. Também</p><p>serve como um banco de registros para tais movimentos.</p><p>Dos campos</p><p>oculares frontais</p><p>Ela controla os movimentos oculares voluntários de perseguição como os que a</p><p>gente usa para ler uma frase.</p><p>ÁREAS ASSOCIATIVAS</p><p> São formadas por grandes regiões dos lobos occipitais, parietais e temporais e dos</p><p>lobos frontais anteriormente as áreas motoras. São elas:</p><p> AFASIA</p><p> Afasia é a incapacidade de utilizar ou</p><p>compreender palavras</p><p>- A área de Broca, de Wernicke e outras áreas da</p><p>linguagem estão no hemisfério esquerdo.</p><p>- Lesões nessas áreas de linguagem causam</p><p>afasia. Na área de broca, causam afasia motora,</p><p>ou seja, incapacidade em articular ou formar</p><p>palavras adequadamente sabendo o que pensam,</p><p>mas não conseguem falar.</p><p>- Lesões na área de Wernicke, geram afasia</p><p>sensitiva, caracterizada pela compreensão</p><p>inadequada de palavras faladas ou escritas. A</p><p>pessoa com a lesão pode produzir uma sequência</p><p>de palavras sem nenhum significado. (salada de</p><p>palavras).</p><p>- O déficit subjacente pode ser uma afasia auditiva</p><p>(incapacidade de entender as palavras faladas) ou</p><p>uma alexia (incapacidade de compreender</p><p>palavras escritas) ou uma combinação de ambas.</p><p> HOMÚNCULO DE PENFIELD</p><p> Áreas específicas do córtex cerebral recebem</p><p>influxos sensitivos somáticos de partes</p><p>específicas do corpo (giro pós-central).</p><p> Outras áreas do córtex cerebral fornecem</p><p>efluxos na forma de instruções para o</p><p>movimento de partes específicas do corpo (giro</p><p>pré-central).</p><p> Cada região do giro pré-central controla uma</p><p>parte específica do corpo. As áreas dos</p><p>movimentos corporais são representadas em</p><p>forma invertida no giro pré-central.</p><p> Homúnculo Cortical</p><p> Quanto mais uma parte do corpo é capaz de</p><p>se mover ou de sentir, maior será o tamanho</p><p>dessa parte representada nos Homúnculos. É a</p><p>parte do cérebro que está mandando suas</p><p>mãos limparem o nariz que está escorrendo.</p><p> Situado no Cérebro</p><p> No Lobo frontal está localizado o giro pré-</p><p>Central (Córtex Motor primário), Homúnculo</p><p>Cortical Motor;</p><p>Responsável, por iniciar os movimentos</p><p>voluntários</p><p>O Suco central separa o lobo frontal do Lobo</p><p>parietal</p><p> No Lobo parietal está localizado o giro pós-</p><p>central (Córtex Sensitivo primário), Homúnculo</p><p>Cortical Sensitivo,</p><p>Responsável: por processar informações</p><p>sensitivas do corpo, como: sentir calor, frio,</p><p>sentir alguma coisa tocando a pele ou uma</p><p>coceira</p><p> No o giro pré-Central e no giro pós-central</p><p>existe um mapeamento</p>

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