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SISTEMA NERVOSO

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Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 O sistema nervoso é constituído pelo tecido nervoso; 
 O tecido nervoso é constituído pelos neurônios e 
pelas células glia (neuroglias), 
 Eles são formados por um corpo celular e 
prolongamento (dendritos e axônios), o seu núcleo se 
encontra no corpo celular; 
 Os neurônios são responsáveis por transmitir as 
informações, enquanto as células da glia sustentam os 
neurônios e realizam outras atividades.; 
 Pode-se dividir os neurônios em: motores (controlam 
órgãos efetores), sensoriais (recebem estímulos do 
meio ambiente e do organismo) e interneurônios 
(estabelecem conexões entre outros neurônios); 
 Classifica os neurônios conforme o número de 
extensão que partem do corpo celular, portanto eles 
podem ser: multipolar, bipolar ou unipolares 
(pseudounipolares) (TORTORA. Princípios de 
Anatomia e Fisiologia.) 
 Já as células da glia recebem diferentes 
denominações de acordo com a sua função; 
 Além do tecido nervoso, o SN é dividido, 
anatomicamente, em três sistemas: central, periférico 
e autossômico. (“Resumo de sistema nervoso: 
histologia, SNC, SNP e autônomo - Sanar Medicina”, 
[s.d.]) 
 Sistema Nervoso Central. 
 Composto pelo encefálico e pela medula espinhal; 
 O encefálico pode ser dividido em: telencéfalo, 
diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico.; 
 O encefálico é protegido pela caixa craniana e a 
medula pela coluna vertebral; 
 
 
 Sistema Nervoso Periférico 
 Formado por estruturas que estão fora do esqueleto; 
 Essas estruturas recebem o nome de nervos, 
gânglios e terminações nervosas e sensitivas; 
 Os nervos servem como um cordão que uni o SNC 
com os órgãos periféricos; 
 Pode-se dividir os nervos em dois: Nervos Cranianos 
(se estiver ligado ao encéfalo) e Nervos Espinhais 
(estão ligados à medula espinhal); 
 Além dessa divisão, pode dividi-lo, ainda, conforme sua 
função, sendo eles: Nervos Motores, Nervos 
Sensitivos e Nervos Mistos; (“Resumo de sistema 
nervoso: histologia, SNC, SNP e autônomo - Sanar 
Medicina”, [s.d.]). 
 
 Sistema Nervoso Autossômico 
 Esse sistema está relacionado ao controle das 
reações, internas do organismo; 
 Pode dividi-lo conforme os estímulos simpáticos 
(respostas ao estresse) e aos parassimpáticos 
(respostas a situações calmas). (“Resumo de sistema 
nervoso: histologia, SNC, SNP e autônomo - Sanar 
Medicina”, [s.d.]) 
INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 
 
 
 O SN nos permite sentir os odores, falar, lembrar de 
eventos importantes, além de gerar sinais que 
permitem a nossa movimentação e a regulação dos 
órgãos internos; 
 O SN possui três funções básicas: Sensitivas, 
Integradoras e Motora 
 Sensitiva: identifica estímulos internos e externos, 
que são levados para o encéfalo e para a medula 
espinhal, pelos nervos cranianos e espinais.; 
 Integradora: processa as informações recebidas pela 
função sensitiva e toma a decisão adequada para 
aquele momento; 
 Motora: é a resposta que foi tomada pela função 
integradora, gerando assim ativação de efetores 
(muscular e/ou glandular) por meio dos nervos que 
causarão contrações musculares e secreções de 
hormônios pelas glândulas. 
 
 
 
 
 Esse sistema é um dos primeiros a se desenvolver, 
mas um dos últimos a funcionar; 
 Na 3-4 semana a placa neural se dobrará formando a 
prega neural, que em seguida se tornará o tubo 
neural; 
 Esse tubo passa a se chamar neuroporos, cranial e 
caudal, que se fecham no 25º e 28º dia; 
 Se não ocorrer esse fechamento acontecerá 
anomalias no desenvolvimento. 
 Uma das etapas mais importante é a formação das 
flexuras no encéfalo que são separadas em: pontia, 
cervical e mesencefálica; 
 Após o desenvolimento do tubo neural é formado o 
encéfalo que dá origem a três vesículas primarias: 
prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. (“Sistema 
nervoso: Anatomia, função e diagrama | Kenhub”, 
[s.d.]) 
 
 
 
 
 
Resumo de sistema nervoso: histologia, SNC, 
SNP e autônomo - Sanar Medicina. Disponível em: 
<https://www.sanarmed.com/resumo-de-sistema-
nervoso-histologia-snc-snp-e-autonomo>. Acesso em: 2 
ago. 2021. 
Sistema nervoso: Anatomia, função e diagrama | 
Kenhub. Disponível em: 
<https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-
nervoso>. Acesso em: 4 ago. 2021. 
TORTORA. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. Grupo GEN, 2016. 9788527728867. 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527728867/. Acesso em: 2021 
ago. 05. 
 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 
 Os neurônios são constituídos em: corpo celular, 
dendritos e axônios; 
 Os neurônios são células que apresenta excitabilidade 
elétrica, sendo assim, possui a capacidade de 
responder a um estimulo e transformá-lo em um 
potencial de ação; 
 Estimulo: qualquer alteração que seja forte o 
suficiente para iniciar um potencial de ação. 
 Potencial de ação: é um sinal elétrico que se 
propaga pela superfície da membrana de um 
neurônio. 
 O potencial de ação se inicia devido à passagem de 
íons (sódio e potássio) entre o liquido intersticial e a 
parte interna de um neurônio, pelos canais iônicos 
específicos que estão na membrana plasmática; 
 O impulso nervoso é transmitido rapidamente e tem 
uma velocidade constante; 
 Os dendritos são os receptores desses impulsos; 
 O axônio é quem propaga os impulsos nervosos para 
outra célula; 
 os impulsos nervosos se iniciam na junção do cone 
de implantação com o segmento inicial, a zona-gatilho, 
a partir da qual eles percorrem o axônio até seu 
destino final.; 
 A sinapse é onde ocorre a comunicação entre dois 
neurônios ou entre um neurônio e uma célula efetora; 
 Tanto os botões sinápticos terminais quanto as 
varicosidades contêm minúsculos sacos envoltos por 
membrana chamados vesículas sinápticas, que 
armazenam uma substância chamada 
neurotransmissor; 
 O neurotransmissor é uma molécula liberada de uma 
vesícula sináptica que excita ou inibe outro neurônio, 
uma fibra muscular ou uma célula glandular; 
 Existem dois sistemas de transporte de substancias 
produzidas ou recicladas que são necessárias no 
axônio ou nos terminais axônicos: 
 Transporte axônico lento: transporta o axoplasma 
em apenas uma direção; 
 Transporte axônico rápido: transporta material em 
ambas as direções. 
 
 
 
 
 
 Os neurônios podem se comunicar usando dois tipos 
de sinais elétricos: 
 Potenciais graduados: utilizados apenas para a 
comunicação em curtas distâncias; 
 Potencial de ação: permitem a comunicação por 
grandes distâncias dentro do corpo. 
 Para que ocorra qualquer um desses tipos de 
potencial é necessário que a membrana plasmática 
possua duas características: potencial de membrana 
de repouso e a presença de canais iônicos; 
 
 
 
 Quando os canais iônicos estão abertos, eles 
permitem que acha a passagem de íons específicos 
pela membrana plasmática, através de seus 
gradientes eletroquímicos; 
 Os íons se deslocam de áreas com maior 
concentração para a de menos concentração; 
 Além de que os cátions (íons com carga positiva) se 
movem em direção a áreas negativas e os ânions 
(íons com carga negativa) vão para áreas carreadas 
positivamente; 
 Essa movimentação cria um fluxo de corrente elétrica 
que muda o potencial de membrana; 
 O que permite que os canais se abram e fechem é 
a presença da “comporta”, uma proteína; 
 Existem 4 tipos de canais iônicos: 
 Canais de vazamento: se abrem e se fecham 
aleatoriamente, a membrana plasmática tem muito 
mais canais de vazamento para o íon potássio (K+) 
do que para o íon sódio (Na+), e os canais de 
potássio são mais permeáveis que os de sódio.; 
 Canais ativados por ligantes: se abre e se fecha em 
resposta à ligação de um estímulo ligante (químico). 
Uma grande variedade de ligantes químicos, como 
neurotransmissores, hormônios e íons específicos, 
pode abrir ou fechar estes canais.; 
 Canal mecanoativado: se abre ou se fecha em 
respostaa um estímulo mecânico na forma de 
vibração, como as ondas sonoras, toque, pressão 
ou estiramento tecidual. Como exemplo temos os 
SINALIZAÇÃO ELÉTRICA DO SISTEMA NERVOSO SINALIZAÇÃO ELÉTRICA DO SISTEMA NERVOSO 
Canais Iônicos 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
canais encontrados nos receptores auditivos, nos 
receptores táteis entre outros; 
 Canais dependente de voltagem: se abre em 
resposta a uma mudança no potencial de 
membrana. Os canais dependentes de voltagem 
participam da geração e da condução de potenciais 
de ação nos axônios de todos os tipos de neurônios. 
 
 
 
 
 Ocorre devido ao acumulo de íons negativos no 
citosol e o acumulo igual de íons positivos no liquido 
extracelular (LEC); 
 Nos neurônios, o potencial de membrana em repouso 
varia entre −40 e −90 mV. Um valor comum é de 
−70 mV.; 
 O potencial de membrana de repouso é gerado 
devido a 3 importantes fatores: 
 Distribuição heterogênea de íons no LEC e no 
citosol.; 
 A incapacidade da maioria dos anions em sair da 
célula; 
 A natureza eletrogênica das Na+-K+ ATPases. 
 
 
 
 
 É um pequeno desvio do potencial de membrana que 
faz com que a membrana fique mais polarizada ou 
menos polarizada; 
 Quando ela fica mais polarizada é conhecida como 
potencial graduado hiperpolarizante. Quando a deixa 
menos polarizada, ela é conhecida como potencial 
graduado despolarizante; 
 O potencial graduado ocorrerá a partir de um 
estimulo que causa a abertura ou o fechamento de 
canais mecanoativados ou ativados por ligantes na 
membrana plasmática de uma célula excitável; 
 Esses potenciais acontecerão nos dendritos e no 
corpo celular de um neurônio; 
 Esses sinais elétricos são chamados de graduados, 
pois eles variam em amplitude de acordo com a 
intensidade do estimulo; 
 Eles serão maiores ou menores dependendo de 
quantos canais estão abertos e de quanto tempo eles 
permanecem abertos; 
 
 
 É uma sequência rápida de eventos que diminui e 
reveste o potencial de membrana e depois o leva 
novamente para o seu estado de repouso; 
 Um potencial de ação tem duas fases principais: a fase 
de despolarização e a fase de hiperpolarização 
(repolarização); 
 O limiar da maioria dos neurônios é acida de -55mV; 
 A formação de um potencial de ação depende da 
capacidade de um estímulo específico em elevar o 
potencial de ação até o seu limiar. 
 
 
 
 É a entrada de Na+ em grande quantidade; 
 A entrada desses íons faz com que o potencial de 
ação mude de -55 para +30 mV; 
 
 
 
 É aberto os canais de K+ (potássio), enquanto os de 
Na+ (sódio) ficam em estado inativo (fechados); 
 A entrada de Na+ fica mais lenta, enquanto a saída de 
K+ é acelerada; 
 Essa saída acelerada de potássio e a pouca entrada 
de sódio faz com que o potencial de membrana passe 
de +30 para -70mV. 
 
 
 
 Os canais de K+ permanecem abertos e o potencial 
de membrana se torna ainda mais negativo (-90mv); 
 Quando os canais de K+ se fecham, o potencial de 
membrana volta ao seu nível em repouso de -70 mV. 
 
 
 
 É o periodo de tempo após o início do potencial de 
ação até a geração de outro potencial de ação; 
 Os canais de Na+ inativos não conseguem se reabrir; 
eles primeiro devem voltar ao estado de repouso; 
 Diferentemente dos potenciais de ação, os potenciais 
graduados não apresentam um período refratário.; 
 
 
 
 
 Os potenciais de ação devem ser propagados do local 
onde são gerados, zona-gatinho do axônio, para os 
terminais axônicos; 
 Ao contrário do potencial graduado, o potencial de 
ação não é decrescente (ele não se acaba)., esse 
modo de condução é chamado de propagação; 
 O potencial de ação se regenera várias vezes nas 
regiões adjacentes da membrana da zona-gatilho até 
os terminais axônicos.; 
 Em um neurônio, um potencial de ação pode se 
propagar apenas nesta direção; 
 
Potencial de Membrana em Repouso 
Potenciais Graduados 
Potenciais de Ação 
Fase de Despolarização 
Fase de Repolarização 
Fase de pós-hiperpolarização 
Período Refratário 
Propagação dos Potencias de Ação 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 
 Existem dois tipos de propagação: a condução 
contínua e a condução saltatória.; 
 Na condução contínua, os íons trafegam por seus 
canais em cada segmento adjacente da membrana., 
A condução contínua ocorre em axônios não 
mielinizados e nas fibras musculares.; 
 Os potenciais de ação se propagam mais rapidamente 
pelos axônios mielinizados do que pelos não 
mielinizados; 
 A condução saltatória, ocorrerá nos axônios 
mielinizados, pois a uma grande distribuição de canais 
íonicos.; 
 Quando um potencial de ação se propaga por um 
axônio mielinizado, uma corrente elétrica (carregada 
por íons) flui de um nó para o outro pelo líquido 
extracelular que circunda a bainha de mielina e do 
citosol.; 
 A velocidade de propagação de um potencial de ação 
é afetada por três fatores principais: mielinização, 
diâmetro do axônio e temperatura.; 
 
 
 
 
 A sinapse é uma região onde ocorre a comunicação 
entre dois neurônios ou entre um neurônio e uma 
célula efetora; 
 Um neurônio que leva o sinal é chamado de pré-
sináptico, enquanto o que recebe o sinal é chamado 
de pós-sináptico; 
 A maioria das sinapses entre neurônios é 
axodendrítica (entre o axônio e um dendrito), 
enquanto outras são axossomáticas (entre um axônio 
e uma célula) ou axoaxônicas (entre dois axônios); 
 Além disso, as sinapses podem ser elétricas ou 
químicas, apresentando diferenças estruturais e 
funcionais entre si. 
 
 
 
 Os impulsos (potenciais de ação) são conduzidos 
entre as membranas plasmáticas de neurônios por 
meio de umas estruturas chamadas junções 
comunicantes; 
 Cada junção contém uma centena ou mais de 
conexinas tubulares, que funcionam como túneis 
para ligar diretamente o citosol de duas células; 
 As sinapses elétricas apresentam duas vantagens 
importantes: 
 Comunicação mais rápida; 
 Sincronização. 
 
 
 
 
 As membranas plasmáticas dos neurônios, pré e pós- 
sinápticos, estão próximas mas não se tocam devido 
a fenda sináptica; 
 Os impulsos nervosos não podem ser conduzidos 
pela fenda sináptica; 
 Em resposta a um impulso nervoso, o neurônio pré-
sináptico libera um neurotransmissor que se difunde 
pelo líquido da fenda sináptica e se liga a receptores 
na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico; 
 O neurônio pós-sináptico recebe o sinal químico e, na 
sequência, produz um potencial pós-sináptico, um tipo 
de potencial graduado. 
 
 
 
 São toxinas que atuam no cérebro ou no SNP; 
 Provocarão a morte celular ou causaram danos nos 
neurônios; 
 A tetrodotoxina (TTX) bloqueia os potenciais de ação 
por meio da sua entrada nos canais de Na+, fazendo 
com que não consigam se abrir; 
 
 
 
 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios 
de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019. 
 
Sinapses Elétricas 
Sinapses Químicas 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 
 O desenvolvimento do Sistema Nervoso terá início 
durante a 3ª semana; 
 A partir do disco embrionário trilaminar será 
desenvolvido a placa neural e o sulco neural; 
 A notocorda e o mesênquima paraxial induzem o 
ectoderma sobrejacente a diferenciar-se na placa 
neural; 
 O tubo neural será diferenciado no SNC; 
 A crista neural origina as células que formam a maior 
parte do SNP e do SNA; 
 Na 4ª semana, começará a neurulação (formação da 
placa neural e do tubo neural) na região entre o 
quarto e o sexto pares de somitos; 
 Enquanto a placa e o tubo neurais craniais formarão 
o encéfalo, a placa e o tubo neural caudal formarão a 
medula espinal; 
 A fusão das pregas neurais e a formação do tubo 
neural começará no quinto somito; 
 A parte anterior do tubo neural se expande, junto 
com o tecido da crista neural, desenvolvendo 
constrições que determinam o aparecimento de três 
régios chamadas de vesículas encefálicas primitivas: 
prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo 
 O lúmen do tubo neural vai se tornar o canal neural,que se comunicara livremente com a cavidade 
amniótica; 
 A paredes destas regiões encefálicas dão origem ao 
tecido nervoso, enquanto o interior oco do tubo se 
transforma em ventrículos (espaços preenchidos por 
líquido) 
 A medula espinal primitiva se desenvolve a partir da 
parte caudal da placa neural e da eminencia caudal, o 
tubo neural caudal também desenvolve a medula; 
 Entre a 9ª e a 10º semanas, as paredes laterais do 
tubo neural engrossam e reduzem gradualmente o 
tamanho do canal neural até que somente exista um 
minúsculo canal central da medula espinal; 
 A parede do tubo neural, inicialmente, é composta 
por um neuroepitélio espesso, pseudoestratificado e 
colunar. Essas células constituem a zona ventricular, 
que origina todos os neurônios e as células micróglia 
na medula espinal; 
 
 
 
 
 
 
 As meninges envolvem e protegem o encéfalo, 
juntamente com o crânio; 
 As meninges do crânio são continuas com as 
meninges espinais; apresentando as mesmas 
estruturas básicas e os mesmos nomes: 
 Dura-máter: é a mais externa, composta por tecido 
rico em fibras colágenas. É ricamente vascularizada 
(pela artéria meníngea media). É constituída proo 
dois folhetos (periósteo interno (E) e meníngeo (i)); 
 Aracnóide: fica logo abaixo da dura-máter e ela 
justaposta. É uma meninge delica e rica com feixes 
de tecido conjuntivo elástico; 
 Pia-máter: é a mais delicada e a mais interna das 
meninges, estando aderida ao tecido nervoso, 
acompanhando suas elevações e depressões. 
 Os espaços com o líquor são chamados espaços 
perivasculares (de Virchoe-Robin). 
 
 
 
 
 As meninges são membranas que cobrem a medula 
espinal e o crânio; 
 Na medula espinal, ela começa a se desenvolver a 
partir das células da crista neural e do mesênquima, 
entre o 20º e o 35º dia; 
 As células migram para circundar o tubo neural e 
formam as meninges primitivas; 
 A camada externa dessa membrana torna-se espessa 
para formar a meninge dura-máter e a camada 
interna, a aracnoide e a pia-máter, as duas juntas 
formam a pia-aracnoide (lepromeninges); 
 Dura-máter: possui somente o folheto meníngeo da 
continuação da dura-máter craniana; 
 A leptomeninges apresentarão espaças cheios de 
líquidos que se juntam para formar o espaço 
subaracnóideo; 
 O liquido cerebrospinal começa a ser formado 
durante a 5ª semana; 
 
 
 
 Também conhecido como líquor; 
 É um liquido claro e incolor; formado principalmente 
por água; 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO 
Desenvolvimento das Meninges Espinais 
Desenvolvimento das Meninges Cranianas 
Liquido Cerebrospinal (LCS) 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 Esse liquido protege o encéfalo e a medula espinal de 
lesões químicas e físicas; 
 Realiza o transporte de pequenas quantidades de 
oxigênio, glicose e outras substancias importantes 
para os tecidos nervosos; 
 O LCS circula continuamente pelas cavidades 
encefálicas e medulares e ao redor do encéfalo e da 
medula espinal no espaço subaracnóideo (espaço 
situado entre a aracnoide-máter e a pia-máter); 
 O líquor possui pequenas quantidades de glicose, 
proteínas, ácido láctico, ureia, cátions e aníons (Na+, 
K+, Ca2+, Mg2+, Cl– e HCO3–); 
 O LCS possui três funções básicas: 
 Proteção mecânica: serve como amortecedor que 
protege os tecidos do encéfalo e da medula espinal, 
além de permitir que o encéfalo “flutue” na cavidade 
craniana; 
 Função homeostática: o seu pH influencia na 
ventilação pulmonar e no fluxo sanguíneo 
encefálico, além de servir com um transportador de 
hormônios polipeptídicos; 
 Circulação: é um meio de trocas segundarias de 
nutrientes e excretas entre o sangue e o tecido 
encefálico adjacente. 
 A maior parte do LCS é produzida pelos plexos 
corióideos, uma rede de capilares localizadas nas 
paredes dos ventrículos; 
 As células ependimárias, ligadas entre si por uma 
junção oclusiva, recobrem os capilares dos plexos 
corióideos; 
 As substancias selecionadas do plasma sanguíneo, 
serão secretadas pelas células ependimárias para 
produzir esse liquido; 
 Por causa da junção oclusivas entre as células 
epencimárias, as substancias que entram no LCS 
pelos capilares coriodeos não passam, em vez disso 
elas devem passar pelas células ependimárias. 
 Essa barreira hematoliquórica permitirá a entrada de 
apenas algumas substancias, excluído outras, 
protegendo assim o encéfalo e a medula espinal de 
substâncias nocivas do sangue. 
 
 
 
 
 
 Hidrocefalia: é o excesso de LCS nos ventrículos, 
fazendo com que a pressão do LCS aumente. Ela 
pode ser tratada com drenagem pelo procedimento 
ventriculostomia endoscópica do terceiro ventrículo, 
onde o neuro cirurgião abre um buraco no assoalho 
do terceiro ventrículo, fazendo com que o LCS frene 
diretamente para o espalho subaracnóidea; 
 Meningite: é a inflamação das meninges, pode 
ocorrer por diversos fatores, mas a principal é a 
bacteriana. Seu tratamento é feito através de 
antibióticos. 
 
 
 
 
TORTORA. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. Grupo GEN, 2016. 
N., M.K.M.P.T. V. Embriologia Clínica. 
Grupo GEN, 2020. 
Moodle USP: e-Disciplinas. Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/257080
6/mod_resource/content/1/Meninges%2C%20LC
R%20e%20Barreiras.pdf>. Acesso em: 12 ago. 
2021. 
 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 O telencéfalo (cérebro) é composto por um córtex 
cerebral externo, uma região interna de substância 
branca e núcleos de substância cinzenta localizados 
profundamente na substância branca. 
 O córtex cerebral é uma região de substância 
cinzenta que forma a face externa do telencéfalo 
(cérebro) 
 o córtex se dobra sobre si mesmo, formando pregas 
conhecidas como giros. As fendas mais profundas 
entre os giros são chamadas de fissuras; as mais 
superficiais, de sulcos. A fissura mais proeminente, a 
fissura longitudinal. 
 A fissura longitudinal. divide o telencéfalo em dois 
hemisférios cerebrais e a lâmina terminal; 
 Os dois hemisférios são unidos por uma faixa de fibras 
comissurais, chamada de corpo caloso; 
 As cavidades desses hemisférios recebem o nome 
de ventrículos laterais direito e esquerdo, que se 
comunicam com o III ventrículo pelos forames 
interventriculares; 
 Cada hemisfério possui três polos: frontal, occipital e 
temporal; e três faces: dorsolateral (convexa), medial 
(plana) e inferior (base do cérebro); 
 
 
 
 
 O cérebro possui várias depressões que são 
denominadas de sulcos, que delimitaram os giros 
cerebrais; 
 A existência dos sulcos permite o aumento da 
superfície sem que acha um grande aumento do 
volume cerebral (dois terços da área ocupada pelo 
córtex cerebral está escondida nos sulcos); 
 Muitos sulcos não recebem uma denominação, pois 
são inconstantes., mas os que são mais constantes já 
irão receber uma denominação e ajudarão a delimitar 
os lobos e as áreas cerebrais; 
 Nos dois hemisférios, os sulcos mais importantes são: 
 Sulco Lateral (de Sylvius): Começa na base do 
cérebro, separando o lobo frontal do lobo temporal, 
que se dirige para a face dorsolateral do cérebro, 
onde irá se dividir em três ramos: ascendente, 
anterior (penetram o lobo frontal) e posterior 
(penetrar o lobo parietal); 
 Sulco Central (de Rolando): é profundo e continuo, 
percorre obliquamente a face dorsolateral do 
hemisfério, separando os lobos frontal e parietal.. É 
acompanhado por dois giros paralelos, o pré-central 
(anteriormente e relacionado a ação motora) e o 
pós-central (posterior e relacionado a sensibilidade). 
 Os lobos cerebrais recebem sua denominação de 
acordo com os ossos do crânio, com os quais se 
relacionam, sendo assim temos os lobos: frontal, 
temporal, parietal e occipital. Além desses, a insula, que 
está profundamente no sulco lateral e que não tem 
relação com os ossos do crânio; 
 
 
 
 
 Conhecida, também, por face convexa; 
 É a maior das faces, relacionando-se com todos os 
ossos que formam a abóboda craniana; 
 Nela encontra-se os seguintes loboscerebrais: 
 
 
 Localizado na parte da frente do cérebro, possuirá a 
função de: planejamento de ações e movimento, 
bem como o pensamento abstrato.; 
 Nele estão incluídos o córtex motor e o pré frontal 
 Possui em sua superfície três sulcos principais: 
 Sulco pré-centrall: mais ou menos paralelo ao sulco 
central e muitas vezes dividido em dois segmentos; 
 Sulco frontal superior: começa,geralmente, na 
porção superior do sulco pré-central; 
 Sulco frontal inferior: pare da porção inferior do 
sulco pré-central; 
 Entre o sulco central e o pré central está o giro pré 
central, onde encontra-se a principal área motora do 
cérebro; 
 Acima do sulco frontal superior está o giro frontal 
superior; 
 Entre os sulcos frontal superior e inferior, está o giro 
frontal médio; 
 Abaixo do sulco frontal inferior está o giro frontal 
inferior. No hemisfério esquerdo esse giro é chamado 
de giro de Broca, essa é a área responsável pela 
linguagem. 
 
 
 Processará os estímulos auditivos; 
ANATOMOFISIOLOGIA DO TELENCÉFALO ANATOMOFISIOLOGIA DO TELENCÉFALO 
Face Dorsolateral 
 Lobo Frontal 
 Lobo Temporal 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 Está na face dorsolateral do cérebro e possui dois 
sulcos principais: 
 Sulco temporal superior: começa próximo ao polo 
temporal e termina no lobo parietal; 
 Sulco temporal inferior: está paralelo ao sulco 
temporal superior e é geralmente formado por duas 
ou mais partes descontinuas. 
 Sulco temporal médio; 
 Entre os sulcos lateral e temporal superior está o giro 
temporal superior; 
 Entre o sulco temporal superior e inferior está o giro 
temporal médio; 
 Abaixo do sulco temporal inferior localiza-se o giro 
temporal inferior, que se limita com o sulco occipito-
temporal; 
 No giro temporal transverso anterior, localizado 
próximo ao sulco lateral, é encontrada a área da 
audição; 
 
 
 
 
 O lobo parietal processar as sensações como tato, 
dor e calor; 
 O lobo occipital processa os estímulos visuais; 
 O lobo occipital ocupa uma porção muito pequena, 
onde possui pequenos sulcos e giros inconstantes e 
irregulares; 
 O lobo parietal apresenta dois sulcos principais: 
 Sulco pós central: paralelo ao sulco central e é 
dividido em dois segmentos, que estão distantes um 
do outro; 
 Sulco intraparietal: muito variável e geralmente é 
perpendicular ao pós centeal, estendendo-se para 
trás para terminar no lobo occipital; 
 Entre o sulco central e o pós central fica o gira pós 
central, onde está a área sensitiva do córtex (área 
somestésica); 
 O sulco intraparietal separa o lóbulo parietal supeiro 
do inferior; 
 
 
 Apresenta os seguintes sulcos e giros: 
 Sulco circular da insula e Sulco central da insula; 
 Giros curtos e giros longas da insula. 
 
 
 
 Para visualizar essa face é necessário que o cérebro 
seja seccionado no plano sagital mediano, o que 
expõe o diencéfalo e algumas formações 
telencefalicas inter-hemisféricas, como: Corpo caloso; 
Fórnix; Septo pelúcido; 
 
 
 Apresenta dois sulcos: 
 Sulco calcarino: Começa abaixo do esplênio do 
corpo colosso. Nos lábios do sulco localiza-se a área 
visual, também chamada de área estriada; 
 Sulco parietoccipital: mais profunda e separa o lobo 
occipital do parietal e encontrasse como o sulco 
calcariano. 
 Entre esses dois sulcos está o giro complexo; 
 Abaixo do sulco calcariano encontra-se o giro 
occipito-temporal medial. 
 
 
 
 Existem dois sulcos que passam do lobo frontal para 
o parietal: 
 Sulco do corpo caloso: começa abaixo do corpo 
caloso e termina no lobo temporal, com o sulco 
hipocampo; 
 Sulco do cíngulo. 
 
 
 
 Conhecida como base do hemisfério; 
 Pode-se dividi-la em duas partes: uma que pertence 
ao lobo frontal e outra que pertence quase toda ao 
lobo temporal; 
 
 
 Apresenta três sulcos: 
 Sulco occipito-temporal 
 Sulco colateral; 
 Sulco do hipocampo 
 
 
 Apresenta um único sulco importante: sulco olfatório 
 
 
 
 
 As atividades funcionais do encéfalo dependem de um 
processo de oxidação de carboidratos e não pode 
ser sustentada por metabolismo anaeróbio; 
 Por isso o consumo de oxigênio e glicose pelo 
encéfalo é muito elevado e requer um fluxo 
sanguíneo continuo e intenso; 
 Se ocorrer uma parada da circulação cerebral por 
mais de dez segundos o individuo perde a consciência. 
Se ocorrer por mais de cinco minutos começam a 
aparecer lesões irreversíveis; 
 O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado sendo 
pelos rins e pelo coração; 
 A resistência cerebrovascular depende dos seguintes 
fatores: 
Lobo parietal e occipital 
Lobo Ínsula 
Face Medial 
Lobo Occipital 
Lobo Frontal e Parietal 
Face Inferior 
Lobo Temporal 
Lobo Frontal 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 Pressão intracraniana; 
 Condições da parede vascular; 
 Viscosidade do sangue; 
 Calibre dos vasos cerebrais; 
 O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas 
e vertebrais, que são originadas no pescoço, sendo 
especializadas para a irrigação do encéfalo; 
 As artérias cerebrais possem uma prede fina; por 
esse motivo é fácil ocorrer uma hemorragia; 
 Existem duas artérias importantes: Carótida interna e 
a Vertebral basilar; 
 Já as veias são diferentes das artérias, elas são 
maiores e mais calibrosas; 
 Elas drenam para os seios da dura-máter; 
 Existem dois sistemas venosos: 
 Superficial: constituído por veias que drenam o 
córtex e a substancia branca; são separadas em 
superiores e inferiores (mais importante é a vaia 
cerebral media superficial) 
 Profunda: Drenam o sangue de regiões como o 
corpo estriado, capsula interna, diencéfalo e grande 
parte do centro branco da medula do cérebro. A 
veia mais importante é a veia cerebral magna. 
 As barreiras encefálicas são dispositivos que impedem 
ou dificultam a passagem de substancias entre o 
sangue e o tecido nervos ou ente o liquor; 
 O sangue flui para o encéfalo através das artérias 
carótidas internas e vertebrais; os seios da dura-máter 
drenam para as veias jugulares internas, levando o 
sangue da cabeça de volta para o coração. 
 
 
 
MACHADO, A. B. M.; LUCIA MACHADO 
HAERTEL. Neuroanatomia funcional. São Paulo: Atheneu, 
2014. 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019. 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 A medula é uma via de influxo sensitivo para o 
encéfalo e de efluxo motor do encéfalo (ou seja, 
manda mensagens para o encéfalo e transmite a 
resposto para os músculos); 
 A medula espinal é dividida em duas partes: substancia 
cinza e substancia branca; 
 A coluna vertebral irá proteger a medula, sendo a 
primeira camada protetora. A segunda camada é 
composta pelas meninges e além disso, nos espaços 
entre duas meninges há o liquido cerebrospinal; 
 A medula apresentará duas intumescências, por conta 
do número de neurônios, sendo a cervical, que se 
estende da quarta vertebra cervical até a primeira 
vertebra torácica, e a lombar, que vai da nona até a 
decima segunda vertebra torácica; 
 Abaixo da intumescência lombar a medula espinal vai 
terminar em uma estrutura cônica e afilada, conhecida 
como cone medular, que vai até o nível do dico 
intervertebral entre a primeira e segunda vértebra 
lombares; 
 Na superfície da medula existem os seguintes sulcos: 
lateral anterior; lateral posterior, intermediário 
posterior, mediano posterior, além da fissura mediana 
anterior; 
 Entre a fissura mediana anterior e a substancia 
cinzenta está o local onde as fibras se cruzaram 
chamada de comissura branca; 
 Os diversos segmentos da medula espinal variam em 
tamanho, formato, quantidades relativas de substância 
cinzenta e substância branca, e distribuição e formato 
da substância cinzenta; 
 Por exemplo, a quantidade de substância cinzenta é 
maior nos segmentos cervical e lombar porque estes 
segmentos são responsáveis pelas inervações 
sensitiva e motora dos membros.; 
 
 
 Se realizar um corte transverso na medula espinal, 
nota-se a substanciabranca envolve a parte interna/ 
substancia cinza; 
 A substancia branca é composta, basicamente, por 
axônios mielinizados; 
 Existe dois sulcos em sua estrutura, que dividirá ela 
em dois lados. A fissura mediana anterior é um sulco 
largo e a fissura mediana posterior; 
 Está organizada em regiões. Os cornos anteriores e 
posteriores dividem a substancia de cada lado em três 
áreas: anterior, posterior e laterais. 
 
 
 
 Se parece com uma borboleta ou com um H; 
 É composta por dendritos e corpos celulares, axônios 
não mielinizados e neuroglia; 
 A substância cinzenta de cada lado da medula espinal 
é subdividida em regiões chamadas de cornos; 
 Os cornos posteriores contêm corpos celulares e 
axônios de interneurônios, bem como axônios de 
neurônios sensitivos. 
 Nos cornos anteriores encontram-se núcleos 
motores somáticos, os quais são agrupamentos de 
corpos celulares de neurônios motores somáticos 
que geram os impulsos nervosos necessários para a 
contração dos músculos esqueléticos.; 
 Além de ser o local onde ocorre o processamento 
dos reflexos, a substância cinzenta da medula espinal 
também é um sítio de integração (somação) de 
potenciais pós-sinápticos excitatórios (PEPSs) e 
inibitórios (PIPSs); 
 
 
 
 Os nervos espinais são vias de comunicação entre a 
medula espinal e regiões específicas do corpo.; 
 A nomeação dos nervos espinais se faz de acordo 
com o segmento nos quais estão localizados. Existem 
8 pares de nervos cervicais, 12 pares de nervos 
torácicos, 5 pares de nervos lombares, 5 pares de 
nervos sacrais e 1 par de nervos coccígeos; 
 Dois feixes de axônios, chamados de raízes, conectam 
cada nervo espinal a um segmento da medula por 
meio de feixes ainda menores de axônios conhecidos 
como radículas; 
 Quando os nervos espinais se ramificam a partir da 
medula espinal, eles se projetam lateralmente para 
sair do canal vertebral por meio dos forames 
intervertebrais, entre vértebras adjacentes.; 
 No entanto, como a medula espinal é mais curta que 
a coluna vertebral, os nervos das regiões lombar, 
MEDULA ESPINAL MEDULA ESPINAL 
Substancia Branca 
Substancia Cinza 
Nervos Espinais 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
sacral e coccígea não saem da coluna vertebral no 
mesmo nível em que deixam a medula espinal; 
 Logo após passar pelo seu forame intervertebral, um 
nervo espinal se divide em vários ramos; 
 O ramo posterior (dorsal) supre os músculos 
profundos e a pele da face posterior do tronco. O 
ramo anterior (ventral) supre os músculos e as 
estruturas dos quatro membros, bem como a pele 
das faces lateral e anterior do tronco.; 
 Além desses, existe o ramos meníngeos que entra 
novamente no canal vertebral pelo forame 
intervertebral e suprem as vértebras, os ligamentos 
vertebrais, os vasos sanguíneos da medula espinal e 
as meninges. 
 
 
 
 Todo o corpo é inervado por neurônios, 
principalmente na pele que é inervado pelos 
neurônios sensitivos somáticos; 
 Cada nervo espinal possui neurônios sensitivos que 
vão suprir um segmento especifico do corpo; 
 Um dos nervos cranianos, o nervo trigêmeo, inerva a 
maior parte da pele da face e do escalpo.; 
 A área da pele que fornece a aferência sensitiva para 
o SNC por meio de um dos pares de nervos espinais 
ou do nervo trigêmeo (NC V) é chamada de 
dermátomo. É o território cutâneo inervado por fibras 
de uma única raiz dorsal; 
 A inervação em dermátomos contíguos por vezes 
se sobrepõe., o que pode causar uma perca de 
sensibilidade; 
 no caso do herpes zoster, doença conhecida 
vulgarmente como cobreiro, o vírus acomete 
especificamente as raízes dorsais, causando o 
aparecimento de dores e pequenas vesículas em uma 
área cutânea que corresponde a todo o dermátomo 
da raiz envolvida. 
 o vírus se aloja no gânglio sensitivo do nervo espinal 
(na raiz posterior). se dissemina nos neurônios 
sensitivos da pele por meio do transporte axônico 
rápido O resultado disso é dor, despigmentação da 
pele e uma linha característica de vesículas cutâneas. 
Esta linha delimita a distribuição (dermátomo) de um 
nervo sensitivo cutâneo específico que pertence ao 
gânglio infectado da raiz posterior. 
 
 
 
 As fibras nervosas motoras, que surgem da medula 
espinal, começam a aparecer no final da 4a semana; 
 Surgem das células nas placas basais da medula 
espinal em desenvolvimento e emergem como uma 
série contínua de pequenas raízes ao longo da 
superfície ventrolateral.; 
 As fibras destinadas a um determinado grupo 
muscular em desenvolvimento ficam dispostas em um 
feixe, formando a raiz nervosa ventral; 
 As fibras nervosas da raiz nervosa dorsal são 
formadas a partir de células da crista neural que 
migram para o lado dorsolateral da medula espinal, 
onde se diferenciam nas células do gânglio espinal; 
 Os prolongamentos centrais dos neurônios no gânglio 
espinal formam um único feixe que cresce na medula 
espinal, oposto ao ápice do corno dorsal da substância 
cinzenta; 
 Os prolongamentos distais das células do gânglio 
espinal crescem em direção à raiz nervosa ventral e, 
finalmente, juntam-se a ela para formar um nervo 
espinal.; 
 Imediatamente depois de formado, um nervo espinal 
misto divide-se nos ramos primários dorsal e ventral; 
 O ramo primário dorsal, a divisão menor, inerva a 
musculatura axial dorsal, vértebras, articulações 
intervertebrais posteriores e parte da pele das 
costas.; 
 O ramo primário ventral, a principal divisão de cada 
nervo espinal, contribui para a inervação dos 
membros e partes ventrolaterais da parede do 
corpo; 
 Os principais plexos nervosos (cervical, braquial e 
lombossacral) são formados por ramos primários 
ventrais. 
 No início do desenvolvimento, os sucessivos ramos 
primários ventrais unem-se conectando as alças das 
fibras nervosas, especialmente aquelas que suprem 
os membros. 
 
 
N., M.K.M.P.T. V. Embriologia Clínica. Grupo GEN, 2020. 
 
MACHADO, A. B. M.; LUCIA MACHADO 
HAERTEL. Neuroanatomia funcional. São Paulo: Atheneu, 
2014. 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019. 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 Os nervos espinais se originam na medula espinal 
como radículas que depois se convergem para 
formar duas raízes nervosas; 
 Raiz anterior (ventral): são formadas pelas fibras 
motoras (eferentes) que sai dos corpos das células 
nervosos no corno anterior da substancia cinzenta da 
medula espinal para os órgãos efetores situados na 
periferia; 
 Raiz posterior (dorsal): são formadas pelas fibras 
sensitivas (aferentes) dos corpos celulares do gânglio 
sensitivo do nervo espinal, se estendendo em direção 
a periferia ate terminações sensitivas e centralmente 
até o corno posterior de substancia cinzenta da 
medula espinal; 
 As raízes nervosas, posterior e anterior, se unem 
dentro ou próximas ao forame intervertebral, para 
formar um nervo espinal misto; 
 Esse nervo espinal misto se divide em dois ramos: 
posterior (dorsal) e o anterior (ventral); 
 As raízes nervosas sensoriais estão inervando uma 
mesma superfície da pele, nos chamamos isso de 
dermátomos; 
 É importante saber reconhecer essas áreas, para 
saber qual foi o nervo espinhal afetado e/ou o nível 
medular que ocorreu a lesão; 
 
 
 
 As vias aferentes levam aos centros nervosos 
suprassegmentares os impulsos nervosos que são 
originados nos receptores periféricos; 
 Essas vias tem os seguintes elementos: 
 Receptor: é a teminação nervosa sensitiva ao 
estimulo, sendo que existe receptores 
especializados para cada uma das modalidades 
sensíveis; 
 Trajeto periférico: é um nervo espinhal ou craniano 
e um gânglio sensitivo anexo a estes nervos; 
 Trajeto central: adentra no sistema nervoso central 
e constituem as vias aferentes que se agrupam em 
feixes (tratos, fascículos, lemniscos), de acordo com 
suas funções; 
 Área de projeção cortical: é representada pelo 
córtex cerebral ou o córtex cerebelar; no primeiro 
caso,é possível processar diversos tipos de 
sensibilidade, e é consciente; no segundo caso, o 
impulso não determina manifestação sensorial, 
apenas integração motora; a via é inconsciente. 
 O processamento das informações ocorrerá de 
forma hierárquica, sendo as informações transmitidas 
através de uma sucessão de regiões inicialmente 
subcorticais e depois corticais; 
 As áreas onde originam-se os impulsos sensitivos são 
representadas em locais específicos da via aferente, 
assim como na área cortical, sendo assim, cada região 
origina os impulsos sensitivos possuem 
especificidades; 
 As grandes vias aferentes podem ser consideradas 
como cadeias neuronais unindo os receptores ao 
córtex; 
 No caso das vias inconscientes (cerebelares), esta 
cadeia é constituída apenas por dois neurônios (I, II). Já 
nas vias conscientes (cerebrais), estes neurônios são 
geralmente três, princípios gerais: 
 Neurônio I: localiza-se fora do sistema nervoso 
central, cujo corpo celular fica no gânglio do nervo. 
O prolongamento periférico liga-se ao receptor, 
enquanto o prolongamento central penetra no 
sistema nervoso central pela raiz dorsal dos nervos 
espinhais ou por um nervo craniano.; 
 Neurônio II: localiza-se na coluna posterior da medula 
(substância cinzenta) ou em núcleos de nervos 
cranianos do tronco encefálico (exceto as vias 
óptica e olfatória). Originam axônios que cruzam o 
plano mediano. Ele entra na formação de um trato 
ou lemnisco. 
 Neurônio III: localiza-se no tálamo e origina um axônio 
que chega ao córtex por uma radiação talâmica 
(exceto a via olfatória). 
 As vias aferentes do tronco e membros penetram no 
sistema nervoso central pelos nervos espinhais. 
 
 
 
 Os receptores de dor são terminações nervosas 
livres; 
 Existem duas vias principais através das quais os 
impulsos de dor e temperatura chegam ao cérebro: 
SISTEMA NERVOSO DA MEDULA ESPINAL SISTEMA NERVOSO DA MEDULA ESPINAL 
Vias de dor e temperatura 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 Neoespinotalâmica: via mais recente, constituída 
pelo trato espinotalâmico lateral que vai direto para 
o tálamo; 
 Paleoespinotalâmica: via mais antiga, constutuida pelo 
trato espino-reticular e pelas fibras reticulo-talâmicas 
 
 
 
 É a via clássica de dor e temperatura e constitui o 
trato espinotalamico lateral, envolvendo uma cadeia de 
três neurônios: 
 Neurônio I: localizados nos nervos espinhais (raízes 
dorsais). Estes penetram na medula, onde fazem 
sinapse com os neurônios II. 
 Neurônio II: cruzam o plano mediano pela comissura 
branca e ganham o funículo lateral do lado oposto, 
ascendendo para constituir o trato espinolâmico 
lateral. Na ponte, as fibras desse trato se unem com 
as do espinotalâmico anterior para constituir o 
lemnisco espinhal, que termina no tálamo fazendo 
sinapse com os neurônios III. 
 Neurônio III: localizam-se no tálamo, no núcleo ventral 
posterolateral. Seus axônios formam radiações 
talâmicas que, pela cápsula interna e coroa radiada, 
chegam à área somestésica do córtex cerebral 
situada no giro pós-central. 
 Através dessa via, chegam ao córtex cerebral 
potenciais de ação dos receptores térmicos e 
dolorosos do tronco e dos membros do lado oposto. 
Ela é responsável apenas pela sensação de dor aguda 
e bem localizada (dor em pontada). 
 
 
 Possui uma cadeia de neurônios, em quantidade, maior 
que os da via neoespinotalâmica.. 
 Neurônios I – localizam-se nos nervos espinhais, e 
seus axônios penetram na medula do mesmo modo 
que os da via anterior. 
 Neurônios II – situam-se na coluna posterior (núcleo 
relé) da medula. Seus axônios dirigem-se ao funículo 
lateral do mesmo lado ou do lado oposto, onde 
ascendem para constituir o trato espinorreticular. 
Este sobe na medula junto ao trato espinotalâmico 
lateral (lemnisco espinhal) e termina fazendo sinapse 
com os neurônios III em vários níveis da formação 
reticular. 
 Neurônios III – localizam-se na formação reticular e 
dão origem às fibras retículotalâmicas que vão para 
os núcleos do grupo medial do tálamo. Os núcleos 
intralaminares projetam-se para vários territórios do 
córtex cerebral. São responsáveis pela ativação 
cortical do que com a sensação de dor, uma vez 
que essa se torna consciente já em nível talâmico. 
 A 
lguns Neurônios III da via paleoespinotalâmica 
(formação reticular), projetam-se também para a 
amígdala, o que contribui para o componente afetivo 
da dor. 
 A via paleoespinotalâmica é responsável por um tipo 
de dor pouco localizada, dor profunda do tipo crônico 
(dor em queimação). 
 Indivíduos com lesões da parte anterior do giro do 
cíngulo são indiferentes à dor. A dor é a mesma, só 
que eles não se importam com ela. 
 
 
 
 Os receptores de pessao e tato são tanto os 
corpúsculos de Meissner como os de Ruffini, também 
são receptores táteis as ramificações dos axônios em 
torno dos folículos pilosos; 
 Neurônios I – localizam-se nos nervos espinhais cujo 
prolongamento periférico liga-se ao receptor, 
enquanto o central divide-se em um ramo 
ascendente, muito longo, e um ramo descendente, 
curto, terminando ambos na coluna posterior, em 
sinapse com os neurônios II. 
 Neurônios II – localizam-se na coluna posterior da 
medula. Seus axônios cruzam o plano mediano e 
atingem o funículo anterior do lado oposto, onde 
ascendem para constituir o trato espinotalâmico 
anterior. Este, no nível da ponte, une-se ao 
espinotalâmico lateral para formar o lemnisco 
espinhal, cujas fibrasterminam no tálamo, fazendo 
sinapse com os neurônios III. 
 Neurônios III – localizam-se no núcleo ventral 
posterolateral do tálamo. Originam axônios que 
formam radiações talâmicas que, passando pela 
cápsula interna e coroa radiada, atingem a áreas 
somestésicas do córtex cerebral. 
 Por este caminho chegam ao córtex os impulsos 
originados nos receptores de pressão e de tato 
situados no tronco e nos membros. Entretanto, como 
no caso anterior, estes impulsos tomam-se 
conscientes já em nível talâmico. 
 
 
 
 
 
 
 Os receptores de tato são os corpúsculos de Ruffini, 
de Meissner e os discos de Merkel; 
 Os receptores da propriocepção consciente são os 
fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos (de 
golgi); 
 Já os receptores para a sensibilidade vibratória são os 
corpúsculos de Vater Paccini. 
Via Neoespinotalamica 
Via Paleoespinotalamica 
Vias de pressão e do tato protopatico 
Vias de propriocepção consciente, tato epicrítico 
e sensibilidade vibratória 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 Neurônios I – localizam-se nos nervos espinhais 
dorsais. os ramos ascendentes longos terminam no 
bulbo, fazendo sinapse com os neurônios II. 
 Neurônios II – localizam-se nos núcleos grácil e 
cuneiforme do bulbo. Este termina no tálamo, 
fazendo sinapse com os neurônios III. 
 Neurônios III – estão situados no núcleo ventral 
posterolateral do tálamo, originando axônios que 
constituem radiações talâmicas que chegam à área 
somestésica passando pela cápsula interna e coroa 
radiada. 
 O tato epicrítico e a propriocepção consciente 
permitem ao indivíduo a discriminação de dois pontos 
e o reconhecimento da forma e tamanho dos objetos 
colocados na mão; 
 Os impulsos dessa via se tornam conscientes em nível 
cortical, ao contrário das duas vias anteriores. 
 
 
 
 Os receptores são os fusos neuromusculares, 
receptores articulares e órgãos neurotendinosos (de 
Golgi) situados nos músculos, articulações e tendões. 
 Neurônios I – localizam-se nos nervos espinhais., 
fazem sinapse com os neurônios II da coluna 
posterior; 
 Neurônios II – podem estar em duas posições, 
originando duas vias diferentes até o cerebelo: 
 Neurônios II: situados no núcleo torácico (coluna 
posterior, penetra pelo pedúnculo cerebelar 
inferior. 
 Neurônios II: situados na coluna posterior e 
substância cinzenta intermédia. Este penetra no 
cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior. As 
fibras cruzam novamente antes de penetrar no 
cerebelo, pois a via é homolateral. 
 Através dessas vias, os impulsos proprioceptivos 
originados na musculatura estriada esquelética 
chegam até o cerebelo. 
 
 
 Estes neurônios inibem a sinapse entre os neurônios 
I e II da via da dor, pela liberação de um opioide 
endógeno, a encefalina, substância do mesmo grupo 
químico da morfina. 
 Esses Receptores também estão presentes na 
substância cinzenta periaquedutal, onde a injeção de 
morfina resulta em uma analgesia semelhante à que 
se obtém por estímulos elétricos. 
 A substância cinzenta periaquedutal recebe 
aferências das vias neo e paleoespinotalâmicas bem 
como da área somestésica do córtex, ou seja, os 
próprios impulsos das vias de dor podem ativar tal 
região regulatória. Este sistema se torna mais ativo 
em certas situações, o que explica porque indivíduos 
sob forte estresse ou com ferimentos fortes fiquem 
sem dor. 
 
 
 
 Realiza a comunicação dos centros 
suprassegmentares do sistema nervoso com os 
órgãos efetuadores; 
 Pode-se dividi-la dois grupos: vias eferentes somáticas 
e viscerais; 
 As somáticas controlaram a atividade dos músculos 
estriados esqueléticos, permitindo a realização de 
movimentos voluntários ou atomaticos, regulando 
ainda o tomus e a postura; 
 As viscerais (autônomo) regulam os músculos lisos, 
cardíaco ou as glândulas, regulando o funcionamento 
das visceral e dos vasos. 
 
 
 
 Une o córtex cerebral aos neurônios motores da 
medula; 
 As suas fibras seguem a seguinte trajetória: área 4, 
coroa radiada, perna posterior da capsula interna, base 
do pedúnculo cerebral, base da ponte e pirâmide 
bulbar; 
 No nível da decussação das pirâmides, uma parte das 
fibras continua ventralmente, constituindo o trato 
corticoespinhal anterior; 
 Outra parte cruza na decussação das pirâmides para 
constituir o trato corticoespinhal lateral; 
 As fibras do trato corticoespinhal anterior ocupam o 
funículo anterior da medula e, após cruzamento na 
comissura branca, terminam em relação com os 
neurônios motores contralaterais, responsáveis pelos 
movimentos voluntários da musculatura axial; 
 Ocupa o funículo lateral ao longo de toda a extensão 
da medula e suas fibras influenciam os neurônios 
motores da coluna anterior de seu próprio lado; 
 Nem todas as fibras do trato corticoespinhal são 
motoras; 
 
 
 Tem o mesmo valor funcional do trato 
corticoespinhal, diferindo deste principalmente pelo 
fato de transmitir impulsos aos neurônios motores do 
tronco encefálico e não aos da medula. 
 
 
 
 Podemos dizer que lesão medular ou traumatismo 
raquimedular (TRM) é quando a medula espinhal é 
danificada seja por um trauma, doença ou defeito 
congênito, ocasionando paralisia temporária ou 
permanente dos músculos dos membros e do 
Via da propriocepção inconsciente 
Vias de analgesia (sensibilidade visceral) 
Trato corticoespinhais 
Trato Corticonuclear 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
sistema nervoso autônomo, bem como alterações na 
sensibilidade dependendo da localização e extensão 
da lesão.; 
 A etiologia traumática é a mais frequente. Caracteriza-
se por um trauma que fratura (quebra) ou desloca 
uma ou mais vértebras da coluna vertebral 
provocando uma invasão no canal medular e atingindo 
a medula espinhal por compressão ou secção (corte). 
 As causas não-traumáticas, são geradas por diversos 
fatores como: tumores que comprimem a medula 
espinhal ou as regiões próximas; acidentes vasculares; 
hérnia de disco; deformidades na coluna vertebral que 
afetam a integridade da medula espinhal. Os agentes 
causadores deste tipo de lesão medular não origem 
congênita e nem traumática. 
 A Lesão Medular pode ser classificada de acordo com 
o comprometimento sensório-motor que a pessoa 
apresenta.; 
 Uma lesão é classificada como completa quando não 
há função motora ou sensitiva preservada no 
segmento sacral. Numa lesão incompleta as funções 
motora e sensitiva estão preservadas no nível do 
segmento sacral.; 
 Referimo-nos a lesões na medula espinhal em termos 
das regiões (cervical, torácica e lombar) onde 
ocorrem e de ordem numérica dos segmentos 
neurológicos. 
 A paraplegia é ocasionada quando a lesão ocorre nos 
segmentos medulares torácicos, lombares ou sacrais, 
ocasionando comprometimento parcial ou total 
sensório-motor como paralisia dos membros 
inferiores com algum comprometimento do tronco, 
dependendo do nível da lesão. 
 Já a paraplegia incompleta os membros inferiores 
apresentam alguns movimentos, mas sem força 
suficiente que permita que a pessoa ande e existe 
contração voluntária da musculatura esfincteriana.; 
 A tetraplegia ou quadriplegia é ocasionada quando a 
lesão se localiza na medula cervical. Nela existe 
comprometimento parcial ou total sensório-motor nos 
quatro membros e tronco, podendo comprometer 
também a respiração. Pode haver função parcial dos 
membros superiores (MS), dependendo do nível da 
lesão. 
 
 
MACHADO, A. B. M.; LUCIA MACHADO 
HAERTEL. Neuroanatomia funcional. São Paulo: Atheneu, 
2014. 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019. 
Instituto Novo Ser. Disponível em: 
<http://www.novoser.org.br/espacao_informacao_lm.html
>. Acesso em: 23 ago. 2021. 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 A medula espinhal não e apenas um caminho para as 
conexões motoras e sensoriais do SNC e SNP; 
 Ela é responsável, também, por coordenar os 
reflexos sensoriais-motores; 
 Sendo assim, os sinais sensórios entram na medula,pelas raízes dorsais, onde fazem a sinapses com os 
neurônios motores ou com os interneurônios; 
 Os neurônios motores anteriores deixam a medula 
através das raízes ventrais e inervam diretamente as 
fibras musculares esqueléticas; 
 Os sinais sensoriais que chegam na medula podem 
provocar uma resposta motora direta, ao fazerem 
sinapse com os neurônios motores anteriores ou 
indireta, ao fazerem sinapse com os interneurônios; 
 Quando a um movimento ou a secreção de uma 
glândula, por exemplo, devido a uma alteração no 
ambiente, essa atividade é denominada de resposta. 
Os agentes externos que induzem as respostas são 
os estímulos. Quando essas respostas ocorrem de 
forma padronizada, elas são chamadas de reflexos; 
 Simplificando: o reflexo é a resposta a um estimulo 
recebido por um nervo de forma inconsciente; 
 Podemos classificar os arcos reflexos pela sua região: 
 Reflexos bulbares: controlar o sistema respiratório e 
cardiovascular; 
 Reflexos medulares: possuem dois tipos: 
exteroceptivos (os receptores cutâneos sensitivos 
estimulam, ou seja, a pressão, temperatura, dor e 
tato) e Proprioreceptivos (os receptores serão 
localizados nos músculos, ligamentos e tendões). 
 Com isso, possuímos três tipos de reflexos: 
 Reflexo de estiramento 
 Reflexo de retirada; 
 Reflexo tendíneo 
 
 
 
 É a estrutura neural ou epitelial capaz de transformar 
estímulos físicos ou químicos em atividade bioelétrica, 
para ser interpretada no sistema nervoso central; 
 Pode ser um terminal axônico ou células epiteliais 
modificadas conectadas aos neurônios, como as 
células ciliadas da cóclea; 
 Existem dois grupos: especiais (são mais complexos, 
relaciona-se com um neuroepitélio (retina, órgão de 
corti) e fazem parte dos chamados órgãos especiais 
do sentido: visão audição equilíbrio) e receptores 
gerais (fazem parte do sistema sensorial somaico, que 
responde a diferentes estímulos, como tato, 
temperatura, dor) 
 Os receptores podem ser classificados em: 
 Quimiorreceptores: são sensíveis a estímulos 
químicos, como o olfato, além de detectar a 
variação no teor de oxigênio circulante; 
 Osmorreceptores: detecta a variação da pressão 
osmótica; 
 Fotorreceptores: são sensíveis a luz; 
 Termorreceptores: detectam o frio e o calor, são 
terminações livres; 
 Nociceptores: são ativados por diversos estímulos 
mecânicos, térmicos ou químicos, mas em uma 
intensidade que causa lesões no tecido e dor; 
 Mecanorreceptores: são sensíveis a estímulos 
mecânicos, como a audição 
 
SISTEMA DE REFLEXOS SISTEMA DE REFLEXOS 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 
 O encéfalo e a medula espinal vão ser desenvolvidos 
a partir do tubo neural, que é originado pelo 
ectoderma; 
 A parte anterior do tubo neural se expande, junto 
com a crista neural, desenvolvendo três regiões 
chamadas de vesículas encefálicas primárias: 
proencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo; 
 O encéfalo é formado por quatro partes, principais: 
tronco encefálico, cerebelo, diencéfalo e telencéfalo 
(cérebro); 
 
 
 
 É composto por um córtex cerebral externo, uma 
região interna de substancia branca e núcleos de 
substancias cinzentas localizados profundamente na 
substancia branca; 
 Os hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) são 
separados pela foice do cérebro na fissura longitudinal 
do cérebro; 
 Cada um desses hemisférios é dividido em quatro 
lobos, sendo que cada um está relacionado com os 
ossos sobrejacentes do mesmo nome, mas seus 
limites não estão relacionados a esses ossos; 
 Existem 5 lobos, são eles: Frontal, Parietal, Temporal, 
Occipital e Ínsula; 
 O sulco central separa os lobos frontais 
(anteriormente) dos lobos parietais (posteriormente); 
 O sulco cerebral lateral separa o lobo frontal do lobo 
temporal; 
 O sulco parietal separa o lobo occipital do parietal; 
 A ínsula não pode ser vista superficialmente porque 
se encontra dentro do sulco cerebral lateral, 
profundamente aos lobos parietal, frontal e temporal 
 
 
 
 
 É a região de substancia cinzenta que forma a face 
externa do telencéfalo; 
 No desenvolvimento embrionário, a substancia 
cinzenta do córtex se desenvolve mais rápido do que 
a substancia branca; 
 Com isso, o córtex se dobra sobre si, formando as 
pregas que são conhecidas como giros ou 
circunvoluções; 
 As fendas mais profundas entre os giros são 
chamadas de fissuras, sendo as mais superficiais os 
sulcos; 
 A fissura mais proeminente, chamada de fissura 
longitudinal separa o telencéfalo nos dois hemisférios; 
 Tipos de sinais sensitivos, motores e integradores 
específicos são processados em regiões distintas do 
córtex cerebral; 
 As áreas sensitivas vão receber as informações 
sensitivas e estão envolvidas com as percepções; 
 As áreas motoras controlam a execução dos 
movimentos voluntários; 
 As áreas associativas lidam com as funções 
integradoras mais complexas, como memoria, 
emoção, juízo critico, inteligência, entre outros; 
 Com isso foi criado um mapa do córtex cerebral, 
onde está diferenciando até 52 áreas de acordo com 
suas características anatômicas e funcionais. 
 
 
 Os impulsos sensitivos chegam, principalmente, na 
metade posterior de ambos os hemisférios cerebrais, 
em regiões atrás do sulco central; 
 No córtex, as áreas sensitivas primarias recebem 
informações sensoriais que foram transmitidas pelos 
receptores sensitivos primários de regiões inferiores 
do encéfalo; 
 As áreas de associação sensitiva integram 
informações sensitivas para gerar padrões de 
reconhecimento e percepção; 
 
 
 Área 1, 2 e 3 na figura 
 Está posteriormente ao sulco central de cada 
hemisfério, no giro pós central de cada lobo parietal, 
indo do sulco lateral, passando o lobo parietal até a 
fissura longitudinal; 
ANÁTOMO FISIOLOGIA DO TELENCÉFALO ANÁTOMO FISIOLOGIA DO TELENCÉFALO 
Córtex Cerebral 
Áreas Sensitivas 
Área Somatossensitiva primaria 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 Ela receber os impulsos de tato, pressão, 
vibração,temperatura, dor e propiocpção. 
 Cada parte dela receberá um impulso de uma área 
especifica do corpo; 
 Isso é chamado de homúnculo sensitivo 
 
 
 
 Área 17; 
 Localizada na parte posterior do lobo occipital; 
 Está envolvida com a percepção visual. 
 
 
 Áreas 41 e 42; 
 Localizada na parte superior do lobo temporal; 
 Está relacionada com a percepção auditiva. 
 
 
 Área 43; 
 Localizada na base do giro pós central; 
 Está envolvida com a percepção gustativa e com a 
discriminação dos sabores. 
 
 
 Área 28; 
 Situada na face medial do lobo temporal, não sendo 
visível nessa imagem; 
 Está envolvida com a percepção olfatória 
 
 
 As eferências motoras do córtex se originam 
principalmente na parte anterior de cada hemisfério; 
 
 
 Área 4; 
 Localizada no giro pré central do lobo frontal; 
 É igual a área somatossensitiva primaria, cada região 
controlará as contrações voluntarias de músculos 
específicos ou de grupos musculares; 
 Os estímulos elétricos em qualquer ponta da área 
motora causam a contração das fibras musculares 
esqueléticas especificas no lado oposto do corpo; 
 Conhecido com homúnculo motor 
 
 
 Área 44 e 45; 
 Localizada no lobo frontal, próxima ao suco lateral; 
 Responsável pela fala e compreensão da linguagem; 
 Os impulsos nervosos originados na área de Broca 
passam para as regiões pre motoras que controlam 
os músculos da laringe, faringe e da boca; 
 Os impulsos se propagam dessa área para a área 
motora primária; 
 
 
 
 São formadas por grandes regiões dos lobos 
occipitais, parietais e temporais e pelos lobos frontais 
anteriores as áreas motoras; 
 Essa área se conecta entre si pelos tratos 
associativos, que são: 
 
 
 Áreas 5 e 7; 
 É posterior à área somatossensitiva primaria e recebe 
aferências dessa área; 
 Permitindo que se determine a forma e a textura 
exatas de um objeto, determinando a orientação de 
um objeto em relação a outro; 
 Outra função é o armazenamento de experiencias 
sensitivas somáticas, permitindoque se compare as 
sensações atuais com as experiencias previas. 
 
 
 Área 18 e 19; 
 Localizada no lobo occipital; 
 Recebe os impulsos sensitivos da área visual primaria 
e do tálamo; 
 Ela relaciona as experiencias visuais presentes com as 
anteriores e é fundamental para o reconhecimento e 
avaliação do que está sendo visto. 
 
 
 Área 20,21 e 37 no lobo temporal inferior; 
 Ela armazena informações sobre expressões faciais e 
permite o que reconhecemos pessoas pelo rosto; 
 A área de reconhecimento facial no hemisfério direito 
é geralmente dominante em relação a área 
correspondente no hemisfério esquerdo. 
 
 
 Área 22; 
 Situada inferiormente e posteriormente a area 
auditiva primaria no córtex temporal; 
 Permite o reconhecimento de sons específicos, como 
uma música ou ruídos. 
 
 
 Área 2 na parte lateral do lobo frontal; 
 Recebe os impulsos sensitivos da area olfatória 
primaria; 
 Essa área permite a identificação e discriminação 
dos odores; 
 O hemisfério direito tem uma maior atividade do que 
o esquerdo, durante esse processo. 
 
 
 Área 22 e possivelmente a 39 e 40; 
 Localizado nos lobos temporal e parietal esquerdos; 
 É ativada quando as palavras se tornam pensamentos; 
Área Visual Primária 
Área Auditiva Primária 
Área Gustativa Primária 
Área Olfatória Primária 
Áreas Motoras 
Área Motora Primária 
Área de Broca 
Áreas Associativas 
Área de Associação Somatossensitcas 
Área de Associação Visual 
Área de Associação Facial 
Área de Associação Auditiva 
Córtex Orbitofrontal 
Área de Wernicke 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 Área 5, 7, 39 e 40; 
 É delimitada pelas áreas de associação 
somatossensitiva, visual e auditiva; 
 Recebe os impulsos nervosos dessas áreas, além da 
área gustativa, olfatória primarias; 
 Esta area integra interpretações sensitivas das áreas 
de associação e impulsos de outras áreas, permitindo 
a formação de pensamentos baseadas em uma serie 
de aferências sensitivas; 
 Após a integração destas informações, essa área 
transmite sinais para outras partes do encéfalo para 
que seja elaborada uma resposta apropriada as 
informações sensitivas interpretadas; 
 
 
 Área 9, 10, 11 e 12; 
 Localizada na parte anterior do lobo frontal; 
 Esta área possui muitas conexões com outras áreas 
corticais, tálamo, hipotálamo, sistema límbico e 
cerebelo; 
 Possui uma serei de funções: 
 Formação da personalidade de um indivíduo; 
 Inteligência; 
 Capacidades de aprendizado complexo; 
 Lembranças; 
 Juízo critico; 
 Desenvolvimento de ideias abstratas. 
 
 
 Área 6; 
 Está anterior à área motora primaria; 
 É responsável pelas atividades motoras adquiridas que 
sejam complexas e sequenciadas; 
 Serve como um banco de registro para tais 
movimentos; 
 
 
 Área 8; 
 Localizado no córtex frontal é por sua vez incluída na 
área pré motora; 
 Ela controla os movimentos oculares voluntários de 
perseguição, como as de leitura. 
 
 
 
 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019. 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, 
Anne M. R. Anatomia Orientada para a Clínica. 8 ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. 
 
Área Integradora Comum 
Córtex Pré-frontal 
Área Pré-motora 
Área dos Campos Oculares 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 O encéfalo e a medula espinal devem trabalhar juntos 
para controlar os movimentos corporais; 
 Os axônios levam os impulsos nervosos que saem do 
encéfalo para a medula realizar a ação (via 
descendentes); 
 As vias sensitivas e motoras estão interligadas, pois 
uma precisa da outra; 
 As vias motoras descendentes são organizadas como 
as vias sensoriais ascendentes, mas de forma inversa: 
do córtex cerebral ou tronco encefálico aos músculos 
dos membros ou tronco; 
 As vias motoras do tronco encefálico estão 
encarregues do controle “automático”, como o ajuste 
da postura e correção de moimentos mal 
direcionados durante a execução; 
 Enquanto as vias corticais motoras são responsáveis 
pelo controle mais refinado, flexível e adaptativo, 
como alcançar um objeto, preensão ou uso de 
ferramentas; 
 Todos os neurônios motores somáticos liberam 
apenas a acetilcolina (ACh) como seu 
neurotransmissor, enquanto os neurônios motores 
autônomos podem liberar ACh ou norepinefrina. 
 
 
 
 São um conjunto de estruturas constituídos pela 
massa da substancia cinzenta; 
 Está localizado profundamente à substância branca no 
telencéfalo; 
 Estes núcleos já foram chamados de gânglios da 
base., mas gânglio é uma aglomeração de corpos 
celulares na parte periférica do sistema nervoso; 
 Dois dos núcleos da base estão lado a lado, laterais ao 
tálamo. São eles o globo pálido, mais próximo do 
tálamo, e o putame, mais próximo do córtex cerebral. 
Juntos, estes núcleos formam o núcleo lentiforme.; 
 O terceiro dos núcleos da base é o núcleo caudado, 
que tem uma grande “cabeça” conectada a uma 
“cauda” menor por meio de um longo “corpo” em 
forma de vírgula.; 
 Os núcleos lentiforme e caudado formam juntos o 
corpo estriado; 
 Os núcleos da base recebem aferências do córtex 
cerebral e geram eferências para partes motoras do 
córtex por meio dos núcleos mediais e ventrais do 
tálamo. 
 Além disso, os núcleos da base apresentam várias 
conexões entre si. Uma importante função destes 
núcleos é auxiliar a regulação do início e do término 
dos movimentos. 
 A atividade neuronal no putame precede ou antecipa 
movimentos corporais; no núcleo caudado, acontece 
antes dos movimentos oculares. O globo pálido ajuda 
na regulação do tônus muscular necessário para 
movimentos corporais específicos. 
 Os da base também controlam contrações 
subconscientes dos músculos esqueléticos. Exemplos 
disso incluem os movimentos dos braços durante 
uma caminhada e uma risada que acontece em 
resposta a uma piada. 
 
 
 
 Neurônios que se estendem da substância negra para 
o putame e para o núcleo caudado, onde liberam o 
neurotransmissor dopamina (DA), acabam se 
degenerando na DP; 
 O núcleo caudado dos núcleos da base contém 
neurônios que liberam o neurotransmissor acetilcolina 
(ACh). Embora o nível de ACh não se altere 
conforme os níveis de DA diminuem, o desequilíbrio 
na atividade neurotransmissora – pouca DA e muita 
ACh – pode causar a maior parte dos sintomas; 
 Nos pacientes com DP, contrações musculares 
esqueléticas involuntárias frequentemente interferem 
no movimento voluntário. Por exemplo, os músculos 
dos membros superiores podem contrair e relaxar 
alternadamente, fazendo com que a mão trema.; 
 Além disso, o tônus muscular também pode aumentar 
muito, causando rigidez da porção do corpo envolvida. 
A rigidez dos músculos faciais dá à face a aparência 
de uma máscara. A expressão é caracterizada por 
olhos arregalados e sem piscar e boca levemente 
aberta sem controle da salivação; 
 O tratamento da DP é direcionado para o aumento 
dos níveis de DA e a diminuição dos níveis de ACh. 
Embora as pessoas com DP não produzam bastante 
dopamina, a sua ingestão é inútil, porque a DA não 
consegue atravessar a barreira hematencefálica; 
SISTEMA MOTOR SISTEMA MOTOR 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 Existe um medicamento que ajuda há aliviar os 
sintomas, no começo da doença, mas não impede 
que ela progrida; 
 Por mais de uma década, cirurgiões buscaram 
reverter os efeitos da doença de Parkinson pelo 
transplante de tecidos nervosos fetais ricos em 
dopamina para os núcleos da base (em geral o 
putame) de pacientes com DP grave; 
 Outra técnica cirúrgica que tem promovido melhora 
em alguns pacientes é a palidotomia, em que uma 
parte do globo pálido que gera os tremores e produz 
a rigidez muscular é destruída. Além disso, alguns 
pacientes estão sendo tratados com um 
procedimento cirúrgico chamado de estimulação 
cerebral profunda (ECP), que envolve a implantação 
de eletrodos no núcleo subtalâmico. As correntes 
elétricas liberadas pelos eletrodos implantados 
reduzem muitossintomas da DP. 
 
 
 
Martin, J. H. Neuroanatomia. Grupo A, 2013. 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019. 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, 
Anne M. R. Anatomia Orientada para a Clínica. 8 ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 
 É a segunda maior estrutura encefálica; 
 Ocupa a posição inferior e posterior da cavidade 
craniana; 
 O cerebelo tem uma superfície com vários giros que 
aumenta a área do córtex (substância cinzenta), 
permitindo a presença de um número maior de 
neurônios.; 
 O cerebelo se localiza posteriormente ao bulbo e à 
ponte e inferiormente à parte posterior do 
telencéfalo (cérebro); 
 Um grande sulco conhecido como fissura transversa 
do cérebro, junto com o tentório do cerebelo – que 
sustenta a parte posterior do telencéfalo (cérebro) – 
separa o cerebelo do telencéfalo (cérebro); 
 Seu formato parece uma borboleta; 
 A área central menor é conhecida como verme do 
cerebelo, e as “asas” ou lobos laterais, como 
hemisférios do cerebelo; 
 Cada hemisfério é composto por lobos separados por 
profundas e distintas fissuras. 
 Os lobos anterior e posterior controlam aspectos 
subconscientes dos movimentos da musculatura 
esquelética. O lobo floculonodular da parte inferior 
contribui com o equilíbrio; 
 A camada superficial do cerebelo, chamada de córtex 
do cerebelo, é formada por substância cinzenta 
disposta em uma série de dobras finas e paralelas 
conhecidas como folhas do cerebelo; 
 Abaixo da substância cinzenta encontram-se tratos de 
substância branca chamados de árvore da vida, que 
se assemelham a galhos de uma árvore. Na substância 
branca estão localizados os núcleos do cerebelo, 
regiões de substância cinzenta onde se situam os 
neurônios que conduzem impulsos nervosos do 
cerebelo para outros centros encefálicos; 
 Três pares de pedúnculos cerebelares conectam o 
cerebelo com o tronco encefálico, são eles: 
 Os pedúnculos cerebelares superiores contêm 
axônios que se estendem do cerebelo para o núcleo 
rubro e vários núcleos talâmicos. 
 Os pedúnculos cerebelares médios são os maiores; 
seus axônios transmitem impulsos para movimentos 
voluntários dos núcleos pontinos em direção ao 
cerebelo. 
 Os pedúnculos cerebelares inferiores são formados 
por (1) axônios dos tratos espinocerebelares que 
trazem informações sensitivas procedentes de 
proprioceptores no tronco e nos membros; (2) 
axônios do aparelho vestibular e dos núcleos 
vestibulares do bulbo que trazem informações de 
proprioceptores da cabeça; (3) axônios do núcleo 
olivar inferior que entram no cerebelo e regulam a 
atividade dos neurônios cerebelares; (4) axônios que 
se projetam do cerebelo para os núcleos 
vestibulares do bulbo e da ponte; e (5) axônios que 
se estendem do cerebelo até a formação reticular. 
 A principal função do cerebelo é verificar os 
movimentos das áreas motoras do telencéfalo estão 
sendo executados corretamente, se não estiver o 
cerebelo é o responsável por corrigi-lo; 
 Ele vai enviar sinas de retroalimentação (feedback) – 
positivo ou negativo- para as áreas motoras do córtex 
cerebral por meio da conexão com o tálamo. Esses 
sinais ajudam a corrigir os erros, fazendo os 
movimentos de forma mais natural e coordenada; 
 Além da coordenação de movimentos complexos, o 
cerebelo é a principal região encefálica que controla 
a postura e o equilíbrio. Estes aspectos da função 
cerebelar permitem a execução de várias atividades 
musculares específicas, desde pegar uma bola de 
beisebol até dançar e falar. 
 
 
 
 É o oitavo nervo craniano; 
 Antigamente conhecido como nervo acústico ou 
auditivo; 
 É um nervo sensitivo que é dividido em dois ramos: 
vestibular e coclear; 
 O ramo vestibular transmite impulsos relacionados 
com o equilíbrio e o ramo coclear, com a audição; 
 Na orelha interna, os axônios sensitivos do ramo 
vestibular se projetam a partir dos canais 
semicirculares, do sáculo e do utrículo para os 
gânglios vestibulares, onde os corpos celulares destes 
neurônios estão localizados e se terminam nos 
núcleos vestibulares da ponte e do cerebelo. Alguns 
CEREBELO CEREBELO 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
axônios sensitivos também entram no cerebelo via 
pedúnculo cerebelar inferior.; 
 Os axônios sensitivos do ramo coclear se originam no 
órgão espiral (órgão de Corti), localizado na cóclea. Os 
corpos celulares destes neurônios se situam no 
gânglio espiral da cóclea. A partir daí, os axônios se 
projetam até núcleos bulbares e terminam no tálamo.; 
 O nervo vestibulococlear contém algumas fibras 
motoras. No entanto, em vez de inervarem tecidos 
musculares, elas modulam as células ciliadas da orelha 
interna. 
 
 
 
 Na marcha normal nos temos duas fases: sustentação 
(apoio) e a de balanço (oscilação); 
 Na fase de apoio teremos os seguintes movimentos: 
 Contato inicial 
 Resposta a carga 
 Apoio médio 
 Apoio terminal 
 Pré balanço 
 Na fase de balanço, ocorre os seguintes movimentos: 
 Balanço inicial 
 Balanço médio 
 Balanço final 
 A todo e qualquer distúrbio da marcha, dá-se o nome 
de disbasia. A disbasia pode ser uni ou bilateral, e os 
tipos mais representativos são.: 
 Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica: Ao 
andar, o paciente mantém o membro superior 
fletido em 90°C no cotovelo e em adução, e a mão 
fechada em leve pronação. O membro inferior do 
mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona. 
Devido a isso, a perna tem de se arrastar pelo chão, 
descrevendo um semicírculo quando o paciente 
troca o passo. causa mais comum é acidente 
vascular cerebral 
 Marcha anserina ou do pato: O paciente para 
caminhar acentua a lordose lombar e vai inclinando 
o tronco ora para a direita, ora para a esquerda, 
alternadamente, lembrando o andar de um pato. É 
encontrada em doenças musculares e traduz 
diminuição da força dos músculos pélvicos e das 
coxas. 
 Marcha parkinsoniana: O doente anda como um 
bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos 
braços. A cabeça permanece inclinada para a frente, 
e os passos são miúdos e rápidos. 
 Marcha cerebelar ou marcha do ébrio: Ao caminhar, 
o doente ziguezagueia como um bêbado. Esse tipo 
de marcha traduz incoordenação de movimentos 
em decorrência de lesões do cerebelo. 
 Marcha tabética.: Para se locomover, o paciente 
mantém o olhar fixo no chão; os membros 
inferiores são levantados abrupta e explosivamente, 
e, ao serem recolocados no chão, os calcanhares 
tocam o solo de modo bem pesado. 
 Marcha de pequenos passos: É caracterizada pelo 
fato de o paciente dar passos muito curtos e, ao 
caminhar, arrastar os pés como se estivesse 
dançando “marchinha”. Aparece na paralisia 
pseudobulbar e na atrofia cortical degenerativa. 
 Marcha vestibular: O paciente com lesão vestibular 
(labirinto) apresenta lateropulsão quando anda; é 
como se fosse empurrado para o lado ao tentar 
mover-se em linha reta. 
 Marcha escarvante: Quando o doente tem paralisia 
do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar 
caminhar, toca com a ponta do pé o solo e tropeça. 
 Marcha claudicante: Ao caminhar, o paciente manca 
em um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial 
periférica, em lesões do aparelho locomotor e na 
estenose do canal vertebral lombar. 
 Marcha em tesoura ou espástica: Os dois membros 
inferiores enrijecidos e espásticos permanecem 
semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se 
cruzam uma na frente da outra quando o paciente 
tenta caminhar. Esse tipo de marcha é bastante 
frequente nas manifestações espásticas da paralisia 
cerebral. 
 
 
 
Celeno, P. C. Semiologia Médica, 8ª edição. Grupo 
GEN, 2019. 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2019. 
SNELL. Neuroanatomia Clínica. Grupo GEN, 2010. 
 
Amanda Almeida Olinto – SOI 2 
 
 
 O diencéfalo está quase totalmente oculto da 
superfície

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