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<p>www.profthaisformagio.com.br</p><p>Página 1 de 7 Aviso Legal: Os materiais e conteúdos disponibilizados pela Profª Thais Formagio são protegidos por direitos de propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). É vedada a utilização</p><p>para fins comerciais, bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.</p><p>Lista 11B- Indústria brasileira</p><p>1. (Unicamp 2020) Até hoje, a formação das classes médias esteve</p><p>ligada à expansão da indústria e à elevação de seus níveis de</p><p>produtividade. Historicamente, a indústria permitiu estruturar a</p><p>representação política e sindical das categorias mais desfavorecidas</p><p>da população em torno dos interesses que afetavam as grandes</p><p>massas de trabalhadores. Já no contexto atual, marcado por um</p><p>mundo menos industrializado e orientado para uma economia em que</p><p>os serviços tendem a ser mais fragmentados e frequentemente</p><p>artesanais ou informais, os interesses comuns dos trabalhadores são</p><p>evidentemente muito mais difíceis de emergir. Considerando este</p><p>quadro, a desindustrialização prematura dos países do Hemisfério</p><p>Sul (com exceção do Leste Asiático) não é muito favorável a uma</p><p>consolidação democrática.</p><p>(Adaptado de Pierre Veltz, La société hyper-industrielle. Le nouveau</p><p>capitalisme productif. Paris: Éditions du Seuil, 2017, p. 16.)</p><p>Com base no texto e em seus conhecimentos, responda às questões.</p><p>a) Que decreto-lei garantiu os principais direitos trabalhistas na Era</p><p>Vargas e por que a menor presença de uma classe trabalhadora</p><p>na indústria enfraquece os processos democráticos na</p><p>contemporaneidade?</p><p>b) Indique e explique qual foi a principal mudança estrutural ocorrida</p><p>na economia brasileira nas duas últimas décadas.</p><p>2. (Unesp 2023) O Polo Industrial de Camaçari (BA) transformou a</p><p>economia baiana, que antes tinha uma base econômica</p><p>essencialmente agrária. Localizado na região metropolitana de</p><p>Salvador, é um dos maiores complexos industriais integrados do</p><p>Hemisfério Sul e desempenha papel importante no setor produtivo</p><p>desse estado.</p><p>(https://g1.globo.com, 12.10.2019. Adaptado.)</p><p>A implantação do Polo Industrial de Camaçari está inserida no</p><p>contexto</p><p>a) da desconcentração industrial, com o deslocamento de</p><p>investimentos produtivos para áreas menos desenvolvidas do</p><p>país.</p><p>b) das zonas francas, com a redução de impostos de importação e</p><p>exportação para garantir a competição de preços.</p><p>c) do Programa de Aceleração do Crescimento, com políticas</p><p>econômicas focadas em infraestrutura para melhorar as rodovias.</p><p>d) da política de substituição de importações, com investimentos na</p><p>produção de bens de capital à população urbana.</p><p>e) da Segunda Revolução Industrial, com investimentos em pesquisa</p><p>e tecnologia para solucionar a obsolescência programada.</p><p>3. (Uem 2023) Sobre a distribuição espacial das atividades</p><p>econômicas no Brasil, assinale o que for correto.</p><p>01) Investimentos em infraestrutura de energia, em transportes e em</p><p>telecomunicações favoreceram a desconcentração espacial da</p><p>indústria no país.</p><p>02) Do início do século XX até a década de 1930, a Região Sudeste</p><p>foi responsável por mais da metade do valor da produção</p><p>industrial nacional.</p><p>04) A criação da Superintendência da Zona Franca de Manaus</p><p>(Suframa) reforçou a concentração espacial do parque industrial</p><p>nacional.</p><p>08) A distribuição espacial das atividades comerciais e de serviços</p><p>pelo território apresenta um padrão oposto ao da distribuição da</p><p>população.</p><p>16) O comércio atacadista de alimentos está espacialmente</p><p>concentrado nos grandes e médios centros urbanos do país.</p><p>4. (Albert Einstein - Medicina 2023) Podemos extrair da expressão</p><p>“guerra fiscal” a disputa praticada pelos entes federativos, por meio</p><p>de ações concorrenciais extremas e não cooperativas no que diz</p><p>respeito à gestão de suas políticas públicas, de modo a favorecer</p><p>empresas interessadas em investir ou transferir investimentos para</p><p>suas bases territoriais. Na “guerra fiscal”, os entes federativos</p><p>concedem benefícios fiscais, financeiros e de infraestrutura às</p><p>empresas.</p><p>(https://ipojur.com.br. Adaptado.)</p><p>Considerando o excerto, a expressão “guerra fiscal” estimula</p><p>a) o avanço das privatizações.</p><p>b) o processo de gentrificação.</p><p>c) a industrialização tardia.</p><p>d) a centralização da rede urbana.</p><p>e) a desconcentração industrial.</p><p>5. (Pucpr 2023) Observe o gráfico abaixo e responda a seguir.</p><p>www.profthaisformagio.com.br</p><p>Página 2 de 7 Aviso Legal: Os materiais e conteúdos disponibilizados pela Profª Thais Formagio são protegidos por direitos de propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). É vedada a utilização</p><p>para fins comerciais, bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.</p><p>Um conceito adequado para o fenômeno evidenciado no gráfico</p><p>refere-se à</p><p>a) Metropolização.</p><p>b) Urbanização.</p><p>c) Migração pendular.</p><p>d) Ruralização.</p><p>e) Desindustrialização.</p><p>6. (Uea 2023) Analise a tabela que destaca as cinco primeiras</p><p>posições ocupadas pelos estados brasileiros com relação à produção</p><p>do setor industrial.</p><p>A importância da indústria para os estados</p><p>Posiçã</p><p>o</p><p>Com mais</p><p>estabelecimento</p><p>s</p><p>industriais em</p><p>2020</p><p>Maior</p><p>participação</p><p>da indústria</p><p>no</p><p>emprego</p><p>formal</p><p>em 2020 (%)</p><p>Maior</p><p>participação</p><p>dos produtos</p><p>industrializados</p><p>nas</p><p>exportações</p><p>totais</p><p>em 2021 (%)</p><p>1º</p><p>São</p><p>Paulo</p><p>120.90</p><p>1</p><p>Santa</p><p>Catarin</p><p>a</p><p>34,</p><p>1</p><p>Sergipe</p><p>99,</p><p>8</p><p>2º</p><p>Minas</p><p>Gerais</p><p>59.876</p><p>Rio</p><p>Grand</p><p>e do</p><p>Sul</p><p>26,</p><p>7</p><p>Alagoas</p><p>99,</p><p>2</p><p>3º</p><p>Santa</p><p>Catarin</p><p>a</p><p>44.731 Paraná</p><p>26,</p><p>4</p><p>Amazonas</p><p>94,</p><p>2</p><p>4º</p><p>Rio</p><p>Grand</p><p>e do</p><p>Sul</p><p>44.657</p><p>Minas</p><p>Gerais</p><p>23,</p><p>8</p><p>Ceará</p><p>87,</p><p>9</p><p>5º Paraná 42.897 Goiás</p><p>22,</p><p>0</p><p>Pernambu</p><p>co</p><p>86,</p><p>2</p><p>(www.portaldaindustria.com.br, 22.02.2022. Adaptado.)</p><p>Dentre as causas das variações das posições ocupadas pelos</p><p>estados brasileiros, aquela relacionada à atividade industrial é</p><p>a) a privatização dos investimentos em ciência e tecnologia,</p><p>especialmente nos polos econômicos instalados nos estados da</p><p>região Nordeste.</p><p>b) a adoção da política econômica planificada, com destaque à região</p><p>Sudeste.</p><p>c) o estabelecimento da política de pleno emprego e aumento da</p><p>renda, tendo como destaque os estados da região Sul.</p><p>d) a ocorrência de guerra fiscal, que ocasionou o processo de</p><p>desconcentração produtiva para dentro e fora da região Sudeste.</p><p>e) a implantação da terciarização econômica, que resultou na maior</p><p>expressividade de participação dos estados da região Sul.</p><p>7. (Esa 2023) Em uma palestra sobre as atividades industriais na</p><p>Amazônia, um grupo de militares recebeu a seguinte informação:</p><p>“A indústria apareceu na Amazônia sob a forma de enclaves,</p><p>estabelecidos a partir de incentivos federais ou para explorar</p><p>recursos minerais. A Zona Franca nasceu em 1967, sob a supervisão</p><p>da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), e tornou-</p><p>se o mais importante enclave industrial da região”.</p><p>(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o Ensino Médio, 2012, p. 310).</p><p>A instalação da Zona Franca em Manaus teve como principal meta:</p><p>a) Criar um foco industrial fortemente ligado ao mercado consumidor</p><p>da região.</p><p>b) Criar um expressivo centro industrial para reforçar o poder</p><p>nacional na região.</p><p>c) Intensificar a arrecadação regional com a cobrança de impostos</p><p>sobre importações.</p><p>d) Atrair empresas nacionais para a fabricação de bens de consumo</p><p>não duráveis.</p><p>e) Criar um polo de produção de alimentos a partir dos recursos da</p><p>floresta.</p><p>8. (Unesp 2022) Analise o gráfico.</p><p>Destacado pela seta, o momento em que os percentuais da indústria</p><p>ultrapassam os da agricultura na composição do PIB brasileiro possui</p><p>relação com</p><p>a) o processo de internacionalização</p><p>da economia brasileira,</p><p>destacando-se a indústria automobilística.</p><p>b) o investimento nacional em plataformas de exportação,</p><p>destacando-se a indústria de eletrodomésticos.</p><p>c) a inserção do Brasil em acordos de livre-comércio, destacando-se</p><p>a indústria siderúrgica.</p><p>d) a flexibilização na tributação de empresas nacionais, destacando-</p><p>se a indústria petroquímica.</p><p>e) a formação de conglomerados nacionais, destacando-se a</p><p>indústria de construção civil.</p><p>9. (Fuvest-Ete 2022) "A empresa americana atribuiu a decisão à</p><p>pandemia de coronavírus, afirmando que ela intensificou um quadro</p><p>de vendas já ruim e 'prejuízos significativos' no país e na América do</p><p>Sul. Calcula-se que cerca de 5 mil pessoas perderão seus empregos</p><p>- o impacto sobre a cadeia indireta não está nesta conta. 'Com mais</p><p>de um século na América do Sul e no Brasil, sabemos que estas são</p><p>ações muito difíceis, mas necessárias, para criar um negócio</p><p>saudável e sustentável'".</p><p>Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil/.</p><p>Esta situação, descrita em janeiro de 2021, refere-se a uma empresa</p><p>que está fazendo uma reestruturação global para sanar sua situação</p><p>financeira, tomando a decisão de encerrar suas atividades produtivas</p><p>no Brasil. Essa empresa pertence ao setor:</p><p>a) Alimentício.</p><p>b) Têxtil.</p><p>www.profthaisformagio.com.br</p><p>Página 3 de 7 Aviso Legal: Os materiais e conteúdos disponibilizados pela Profª Thais Formagio são protegidos por direitos de propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). É vedada a utilização</p><p>para fins comerciais, bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.</p><p>c) Metalúrgico.</p><p>d) Petrolífero.</p><p>e) Automobilístico.</p><p>10. (Unicamp 2022)</p><p>O gráfico anterior indica a tendência de reprimarização do território</p><p>brasileiro, processo este derivado</p><p>a) do declínio da produção e exportação de commodities agrícolas</p><p>em virtude do avanço da quarta revolução industrial.</p><p>b) do crescimento do mercado interno para produtos industrializados</p><p>de maior valor agregado, em detrimento das exportações.</p><p>c) da maior participação de commodities na pauta exportadora</p><p>paralelamente ao declínio da exportação de produtos</p><p>industrializados.</p><p>d) da estagnação da pauta exportadora de produtos</p><p>semimanufaturados em virtude do crescimento das commodities</p><p>minerais.</p><p>11. (Fgv 2022) As superintendências de desenvolvimento regional</p><p>tinham como objetivo diminuir as desigualdades e promover maior</p><p>integração do território brasileiro. Um mecanismo utilizado pelas</p><p>superintendências para cumprir esses objetivos foi</p><p>a) a concessão de incentivos fiscais, o que permitiu, por exemplo, a</p><p>criação da Zona Franca de Manaus.</p><p>b) o deslocamento da fronteira agroecológica, o que permitiu, por</p><p>exemplo, o maior acesso da mecanização aos campos.</p><p>c) a criação de áreas geoeconômicas, o que permitiu, por exemplo, a</p><p>concentração da produção industrial.</p><p>d) o incentivo da produção agrícola familiar, o que permitiu, por</p><p>exemplo, a maior proximidade entre o produtor e o consumidor.</p><p>e) a expansão da malha de transportes, o que permitiu, por exemplo,</p><p>a construção de Brasília.</p><p>12. (Uece 2021) A desconcentração industrial de São Paulo e a</p><p>importância das economias regionais no desenvolvimento de suas</p><p>indústrias, geralmente ligadas ao setor de bens de consumo, em</p><p>cidades do interior paulista, numa primeira etapa, e de outros estados</p><p>do país, numa segunda, notadamente nas maiores cidades, foi um</p><p>processo atrelado à expansão territorial, econômica e demográfica</p><p>das metrópoles, à urbanização do campo e à expansão das fronteiras</p><p>do agronegócio. Contudo, a “metrópole onipresente” continuou a</p><p>exercer suas funções de comando e gestão no território. A esse</p><p>respeito, assinale a afirmação verdadeira.</p><p>a) São Paulo permanece sendo uma metrópole fabril-industrial que</p><p>concentra a produção e centraliza a gestão, mas ainda nos</p><p>moldes da II Revolução Industrial.</p><p>b) São Paulo tornou-se uma metrópole informacional, ou</p><p>transacional, centralizando a gestão e o comando dos processos</p><p>produtivos e financeiros no território.</p><p>c) A descentralização da gestão e do comando dos processos</p><p>produtivos ocorre à medida que há desconcentração com</p><p>reconcentração, fazendo com que a metrópole São Paulo perca</p><p>sua importância para o mercado e território nacionais mediante as</p><p>transformações do presente.</p><p>d) São Paulo tornou-se uma metrópole terciária informacional, ou</p><p>transacional, desindustrializada em função da desmetropolização,</p><p>embora siga centralizando a gestão e o comando dos processos</p><p>produtivos no território brasileiro.</p><p>13. (Unesp 2021) Até fins da década de 1980, a industrialização</p><p>brasileira estava baseada em uma política de importações sustentada</p><p>por tarifas aduaneiras elevadas, controles discricionários, entre</p><p>outros. Essa política viabilizou um parque industrial relativamente</p><p>amplo e diversificado, mas acomodado ao protecionismo exagerado.</p><p>Em 1990, o governo anunciou medidas que alteravam profundamente</p><p>a condução da política de comércio exterior do país.</p><p>Simultaneamente a uma flexibilização do regime cambial, foi</p><p>deslanchado um programa de liberalização das importações. A nova</p><p>política de importação buscava promover uma reestruturação</p><p>produtiva.</p><p>(Honorio Kume et al. “A política brasileira de importação no período</p><p>1987-1998”. In: Carlos Henrique Corseuil e Honorio Kume (coords.).</p><p>A abertura comercial brasileira nos anos 1990, 2003. Adaptado.)</p><p>O programa de liberalização das importações adotado no Brasil a</p><p>partir da década de 1990 teve como consequências</p><p>a) a falźncia de indśstrias nacionais e o aumento do desemprego</p><p>estrutural.</p><p>b) a queda da qualidade dos produtos importados e o aumento da</p><p>geração de lixo eletrônico.</p><p>c) o crescimento da variedade dos produtos disponíveis e o superávit</p><p>da balança comercial.</p><p>d) o aumento dos preços dos produtos nacionais e a ampliação da</p><p>oferta de mercadorias falsificadas.</p><p>e) o acirramento da concorrência entre empresas e a interrupção de</p><p>acordos comerciais com blocos econômicos.</p><p>14. (Pucrs Medicina 2021) O automóvel é um dos bens de consumo</p><p>duráveis de maior valor simbólico entre os brasileiros, conferindo</p><p>status e prestígio social aos seus consumidores. Atraída por políticas</p><p>de Estado que buscavam uma maior difusão do setor secundário da</p><p>economia, a indústria automobilística brasileira foi fundamental para a</p><p>modernização da economia e das relações de trabalho que</p><p>marcaram o início da segunda metade do século XX. E, de fato, o</p><p>espaço geográfico brasileiro e suas paisagens se transformaram</p><p>intensamente após este novo rumo que a política industrial tomou.</p><p>Porém, para que este projeto se concretizasse, havia a necessidade</p><p>de criar um ambiente atraente para as fabricantes de automóveis se</p><p>instalarem no país, o que envolveu uma gama de decisões de toda</p><p>ordem.</p><p>Sobre as bases ou os desdobramentos das políticas mencionados no</p><p>texto, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A Indústria de base permitiu que existisse oferta de matérias-</p><p>primas para as fábricas de automóveis, como no caso da</p><p>www.profthaisformagio.com.br</p><p>Página 4 de 7 Aviso Legal: Os materiais e conteúdos disponibilizados pela Profª Thais Formagio são protegidos por direitos de propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). É vedada a utilização</p><p>para fins comerciais, bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.</p><p>Petrobrás e da CSN, ambas criadas no governo de Getúlio</p><p>Vargas.</p><p>b) A Indústria de base permitiu que existisse oferta de matérias-</p><p>primas para as fábricas de automóveis, como no caso da</p><p>Petrobrás e da CSN, ambas criadas no governo de Juscelino</p><p>Kubitschek.</p><p>c) O rodoviarismo foi uma das bases e, também, uma das</p><p>consequências das políticas</p><p>de Estado para promover o setor</p><p>automobilístico, o mais importante para a indústria nacional e o</p><p>responsável pela industrialização no país no início do século XX.</p><p>d) O rodoviarismo, logo em seu início, caracterizou a difusão da</p><p>infraestrutura de transportes por estradas de rodagem,</p><p>substituindo a rede ferroviária implementada anteriormente, que</p><p>articulava o Sudeste até as regiões Centro-Oeste e o Norte</p><p>brasileiras.</p><p>15. (Fmj 2020)</p><p>De acordo com o mapa e os conhecimentos sobre a dinâmica</p><p>industrial brasileira, pode-se concluir que</p><p>a) as políticas de integração nacional consolidaram os distritos</p><p>industriais no Nordeste, mas a atual modernização produtiva das</p><p>antigas fábricas por frentes tecnológicas de serviços tem resultado</p><p>na modesta participação da região no PIB da indústria.</p><p>b) a industrialização no país foi marcada pela ação liberal do Estado,</p><p>através da atração de indústrias multinacionais dos setores de</p><p>mineração, petroquímico e siderúrgico na região Sudeste, que</p><p>concentra as maiores participações no PIB da indústria.</p><p>c) o processo de desconcentração industrial no país deu-se de forma</p><p>concentrada, em especial no interior da região Sudeste, o que é</p><p>demonstrado pela participação dos estados de São Paulo, Minas</p><p>Gerais e Rio de Janeiro no PIB da indústria.</p><p>d) o fenômeno da descentralização industrial da região Centro-Oeste</p><p>foi marcado pela ação das políticas de isenção fiscal entre os</p><p>governos estaduais, ocasionando uma guerra de lugares, o que</p><p>viabilizou o aumento da participação no PIB da indústria na região</p><p>Sul.</p><p>e) a construção do polo industrial da Amazônia teve como objetivo o</p><p>desenvolvimento da região Norte, impulsionado pela</p><p>industrialização durante o governo Geisel, ao que se deve o</p><p>destaque atual do estado do Pará na participação da região no</p><p>PIB da indústria.</p><p>16. (Ufjf-pism 2 2020) Durante um evento em 2018, o economista</p><p>sul-coreano Ha-Joon Chang, professor de economia da Universidade</p><p>de Cambridge, na Inglaterra, chamou a atenção para um importante</p><p>processo econômico em andamento no Brasil, que teria sido</p><p>agravado na última década. Segundo ele, a redução da indústria de</p><p>transformação no Brasil decorria do problema da dependência de</p><p>commodities primárias nas décadas anteriores e da redução do papel</p><p>estatal nas políticas públicas voltadas para as indústrias que</p><p>desenvolvem alta tecnologia. A qual processo o economista se</p><p>refere?</p><p>a) Desconcentração industrial</p><p>b) Desindustrialização</p><p>c) Descentralização econômica</p><p>d) Acumulação primitiva</p><p>e) Reversão da polarização</p><p>17. (Albert Einstein - Medicina 2020) A concentração industrial nas</p><p>regiões Sudeste e Sul é tamanha que se torna necessário enfrentar o</p><p>mais rápido possível certa reorganização. De fato, a</p><p>hiperconcentração e as desigualdades geradas pelo sistema</p><p>terminam por resultar em “deseconomias de aglomeração”, ou seja,</p><p>em bloqueios. Parece que se assiste a um início de mudança, porque</p><p>os inconvenientes da concentração começam a pesar mais que as</p><p>vantagens.</p><p>(Hervé Théry e Neli A. de Mello-Théry. Atlas do Brasil, 2018.</p><p>Adaptado.)</p><p>Entre os “inconvenientes” da concentração industrial, pode-se citar</p><p>a) a eliminação de sistemas de cooperação devido à necessidade de</p><p>redução de custos.</p><p>b) o comprometimento da concorrência devido à proximidade das</p><p>corporações.</p><p>c) a eliminação da hierarquização das empresas devido à</p><p>padronização de soluções.</p><p>d) o comprometimento da competitividade da produção devido à</p><p>elevação dos custos.</p><p>e) a propensão a monopólios devido à retirada de empresas de</p><p>nichos muito concorridos.</p><p>18. (Puccamp 2020) No fim dos anos 1980, a indústria de</p><p>transformação (que exclui a indústria extrativa) chegou a ter uma fatia</p><p>próxima de 30% do PIB, mas essa participação depois veio</p><p>diminuindo rapidamente. No ano passado [2018], esse setor</p><p>respondeu por apenas 11,3% da atividade econômica do País, o</p><p>patamar mais baixo em mais de 70 anos.</p><p>(Disponível em: economia.estadao.com.br)</p><p>A ampliação da crise no setor apresenta várias causas, dentre as</p><p>quais destacam-se:</p><p>a) a ampliação de políticas antiglobalização que têm reduzido o papel</p><p>do Brasil na OMC (Organização Mundial do Comércio) e, portanto,</p><p>diminuído as exportações brasileiras e a deficiente rede técnico-</p><p>informacional.</p><p>b) a complexidade do sistema tributário e a desconcentração das</p><p>atividades industriais que teve início no final da década de 1990 e</p><p>não foi concluída.</p><p>c) a falta de incentivos do Estado e as crises econômicas de alguns</p><p>de nossos compradores, como Argentina e Venezuela, que</p><p>reduziram as importações e aumentaram a capacidade ociosa da</p><p>indústria nacional.</p><p>www.profthaisformagio.com.br</p><p>Página 5 de 7 Aviso Legal: Os materiais e conteúdos disponibilizados pela Profª Thais Formagio são protegidos por direitos de propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). É vedada a utilização</p><p>para fins comerciais, bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.</p><p>d) a ausência de políticas econômicas protecionistas que reduzam as</p><p>importações de manufaturados, principalmente chineses, e o</p><p>crescimento político do setor do agronegócio, mais privilegiado</p><p>com a redução de impostos.</p><p>e) os gargalos na infraestrutura e a pequena eficiência da ciência e</p><p>tecnologia nacionais, que têm comprometido a produtividade</p><p>industrial.</p><p>19. (Ufu 2019) A partir da década de 1970, surgiu uma nova forma de</p><p>organização espacial da indústria, tanto em países desenvolvidos</p><p>quanto em subdesenvolvidos: os tecnopolos, também denominados</p><p>no Brasil de Centros de Alta Tecnologia.</p><p>A respeito da formação, da importância e da localização dos</p><p>tecnopolos no Brasil é correto afirmar que</p><p>a) esses estão em fase de implantação, visto que há necessidade de</p><p>ampliar a rede de infraestrutura básica para que esses polos</p><p>sejam conectados a todo o território nacional.</p><p>b) existem dezenas de polos tecnológicos, criados por fatores de</p><p>atração como, por exemplo, mão de obra barata e disponível à</p><p>indústria.</p><p>c) para a instalação de um tecnopolo, há necessidade de que a</p><p>cidade apresente um forte setor industrial de base, que forneça</p><p>matéria-prima abundante e um sólido mercado consumidor.</p><p>d) esses concentram as atividades industriais de alta tecnologia como</p><p>telecomunicação, aeroespacial, informática e biotecnologia em</p><p>universidades e em centros de pesquisa e de desenvolvimento.</p><p>20. (Pucrj 2019)</p><p>Os polos apresentados no cartograma representam alguns centros</p><p>de excelência da pesquisa e produção no país, associados às</p><p>tecnologias de ponta e de informação. São também chamados de</p><p>‘tecnopolos’. Esse termo foi cunhado no início do século XX; nos</p><p>EUA, e é fundamental para a consolidação de uma das regiões</p><p>industriais mais importantes no mundo ocidental, o Vale do Silício</p><p>(Califórnia, EUA).</p><p>Com base no cartograma e nas explicações acima, apresente</p><p>a) duas condições socioespaciais necessárias para a formação de</p><p>um tecnopolo em um país.</p><p>b) dois problemas estruturais brasileiros para que o país ainda tenha</p><p>tão poucos tecnopolos.</p><p>21. (Espm 2019) Observe o mapa a seguir:</p><p>A concentração no Centro-sul do fenômeno cartografado está</p><p>relacionada a(ao):</p><p>a) a proximidade das jazidas carboníferas.</p><p>b) maior centro consumidor e oferta de mão de obra.</p><p>c) produção de energia eólica.</p><p>d) maior proximidade das centrais sindicais com a consequente</p><p>articulação do operariado.</p><p>e) presença da malha ferroviária, única região do país em que supera</p><p>a rodoviária.</p><p>22. (Unesp 2018) Em meados da década de 1970, as condições</p><p>externas que haviam sustentado o sucesso econômico do regime</p><p>militar sofreram alterações profundas.</p><p>(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil,</p><p>2001.)</p><p>As condições externas</p><p>que embasaram o sucesso econômico do</p><p>regime militar e as alterações que sofreram em meados da década</p><p>de 1970 podem ser exemplificadas, respectivamente</p><p>www.profthaisformagio.com.br</p><p>Página 6 de 7 Aviso Legal: Os materiais e conteúdos disponibilizados pela Profª Thais Formagio são protegidos por direitos de propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). É vedada a utilização</p><p>para fins comerciais, bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.</p><p>a) pelos investimentos oriundos dos países do Leste europeu e pelo</p><p>aumento gradual dos preços em dólar das mercadorias</p><p>importadas.</p><p>b) pela ampla disponibilidade de capitais para empréstimos a juros</p><p>baixos e pelo aumento súbito do custo de importação do petróleo.</p><p>c) pelos esforços norte-americanos de ampliar sua intervenção</p><p>econômica na América Latina e pela redução acelerada da dívida</p><p>externa brasileira.</p><p>d) pela ampliação da capacidade industrial dos demais países latino-</p><p>americanos e pelo crescimento das taxas internacionais de juros.</p><p>e) pela exportação de tecnologia brasileira de informática e pela</p><p>recessão econômica enfrentada pelas principais potências do</p><p>Ocidente.</p><p>23. (G1 - cftrj 2018) Indústria brasileira de brinquedos estuda polo</p><p>produtivo no Nordeste</p><p>“A indústria brasileira de brinquedos estuda a criação de um polo</p><p>produtivo na região Nordeste do país. Entre os locais em estudo</p><p>estão Ceará, Pernambuco e Bahia. De acordo com o presidente da</p><p>Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq),</p><p>Synesio Batista da Costa, o objetivo é buscar vantagem competitiva</p><p>para concorrer de igual para igual com os produtos importados da</p><p>China.</p><p>– Cerca de 80% da produção da indústria está em São Paulo, mas</p><p>em três anos os principais fabricantes devem puxar os demais para o</p><p>Nordeste. Quem não migrar vai morrer pelo caminho – disse o</p><p>presidente da Abrinq”.</p><p>Fonte: Adaptado de RIBEIRO, Erica. Extra, 22 abr. 2008. Disponível em:</p><p>https://extra.globo.com/noticias/economia/industria-brasileira-de-brinquedos-</p><p>estuda-polo-produtivo-no-nordeste-498997.html. Acesso em 19 set. 2017.</p><p>Um fator que contribui para a desconcentração industrial no Brasil e</p><p>que, atualmente, é encontrado em tradicionais centros fabris, como</p><p>os de São Paulo, é:</p><p>a) esgotamento dos recursos naturais.</p><p>b) deficiência na infraestrutura de energia.</p><p>c) elevado custo com mão de obra e impostos.</p><p>d) aumento da população economicamente ativa.</p><p>24. (Uefs 2018) Os bens de consumo manufaturados, responsáveis</p><p>por mais de 10% do valor total das importações em 1938-39,</p><p>recuaram para 3% em 1960. No mesmo período, porém,</p><p>combustíveis e bens de capital, que correspondiam juntos a 43%</p><p>dos produtos importados, elevaram suas participações para 53,8%.</p><p>(Felipe Pereira Loureiro. Empresários, e grupos de interesse, 2017.</p><p>Adaptado.)</p><p>Com base no excerto, a economia brasileira, no período de 1938 a</p><p>1960,</p><p>a) foi pouco abalada pelos efeitos da crise econômica dos anos trinta</p><p>e tornou-se autossuficiente na extração de petróleo.</p><p>b) demonstrou capacidade de crescimento industrial sem contar com</p><p>estímulos e programas econômicos governamentais.</p><p>c) passou por um processo de substituição de importações e de</p><p>desenvolvimento da indústria automobilística.</p><p>d) aumentou a produtividade industrial com a ampliação do mercado</p><p>consumidor devido à divisão dos grandes latifúndios entre os</p><p>camponeses.</p><p>e) cresceu em um quadro econômico de proteção à indústria nacional</p><p>e de restrições à entrada de capitais estrangeiros no país.</p><p>25. (Espm 2018) Leia o texto:</p><p>A ideia de inovação industrial está relacionada à readequação</p><p>tecnológica e ao aprimoramento técnico-científico que um país ou</p><p>lugar consegue alcançar para que assim possa acompanhar as</p><p>exigências das novas dinâmicas territoriais e a fluidez do mundo</p><p>contemporâneo.</p><p>Geografia em Rede. E; Adão & Laércio Furquim, São Paulo, FTD,</p><p>2018.</p><p>Um exemplo de polo industrial brasileiro que melhor retrata a ideia</p><p>contida no texto é:</p><p>a) Vale do Paraíba em São Paulo onde se destacam centros de</p><p>tecnologia espacial.</p><p>b) Volta Redonda no estado do Rio de Janeiro com importante centro</p><p>de produção siderúrgica.</p><p>c) A região do ABC em São Paulo com modernos centros de</p><p>informática.</p><p>d) Suape no estado da Bahia, o mais recente polo naval brasileiro.</p><p>e) Zona Franca de Manaus com recentes tecnopolos da robótica e</p><p>automação.</p><p>26. (Upf 2017) A partir da Segunda Guerra Mundial, a indústria</p><p>ganhou importância no processo econômico brasileiro. O Plano de</p><p>Metas, elaborado no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961),</p><p>impulsionou o crescimento econômico a partir da adoção de diversas</p><p>medidas. Foi/Foram destaque nesse período:</p><p>a) Privatização de indústrias estatais de base, como a Companhia</p><p>Siderúrgica Nacional.</p><p>b) Criação de polos industriais, com a finalidade de dispersão, como</p><p>a Zona Franca de Manaus.</p><p>c) Adoção de inovações tecnológicas, como a indústria aeroespacial</p><p>no Sudeste.</p><p>d) Abertura ao capital estrangeiro e estímulo à indústria, como a</p><p>automobilística.</p><p>e) Políticas nacionalistas e de intervenção estatal, como a criação da</p><p>Petrobrás.</p><p>27. (Fuvest 2017) O período que vai de 1956 a 1967 é considerado</p><p>como a primeira fase da industrialização pesada no Brasil.</p><p>Barjas Negri. Concentração e desconcentração industrial em São</p><p>Paulo – 1880-1990. Campinas: Unicamp, 1996.</p><p>Sobre as características da industrialização brasileira no período de</p><p>1956 a 1967, é correto afirmar que</p><p>a) houve uma associação entre investimentos no setor estatal e a</p><p>entrada de capital estrangeiro, que propiciaram a instalação de</p><p>plantas produtoras de bens de capital.</p><p>b) a instituição do Plano de Metas, que teve como principal finalidade</p><p>incrementar a incipiente industrialização do Rio de Janeiro e de</p><p>São Paulo, marcou politicamente esse momento do processo.</p><p>c) partiu do Estado Brasileiro, de caráter fortemente centralizador e</p><p>nacionalista, a criação das condições para a nascente indústria</p><p>têxtil que se instalava no país, por meio de diversos incentivos e</p><p>isenções fiscais.</p><p>d) ocorreu a implantação de multinacionais do setor automobilístico,</p><p>que se concentraram em São Paulo, principalmente ao longo do</p><p>eixo da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, em direção a Ribeirão</p><p>Preto.</p><p>www.profthaisformagio.com.br</p><p>Página 7 de 7 Aviso Legal: Os materiais e conteúdos disponibilizados pela Profª Thais Formagio são protegidos por direitos de propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). É vedada a utilização</p><p>para fins comerciais, bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.</p><p>e) se trata de uma fase marcada pela política de “substituição de</p><p>importações”, uma vez que se deu um incremento da indústria</p><p>nacional, pela abundância de mão de obra.</p><p>28. (Unesp 2017) As disparidades regionais e a concentração</p><p>econômica e industrial no estado de São Paulo, principalmente em</p><p>sua região metropolitana, revelam as desigualdades geradas a partir</p><p>da formação do capitalismo nacional. A produtividade brasileira</p><p>baseava-se nas economias de escala e na concentração espacial</p><p>das atividades e de seus operadores. Isso gerou, primeiramente, as</p><p>economias de aglomeração que, posteriormente, transformaram-se</p><p>em “deseconomias de aglomeração”, por fatores provocados pelas</p><p>forças contraditórias entre os benefícios econômicos da aglomeração</p><p>e as desvantagens da concentração, levando à desconcentração</p><p>industrial.</p><p>Eliane C. Santos. “A reestruturação produtiva – do fordismo à</p><p>produção flexível no estado de São Paulo”. In: Eliseu S. Sposito (org).</p><p>O novo mapa da indústria no início do século XXI, 2015. Adaptado.</p><p>Apresente duas características das economias de aglomeração que</p><p>contribuíram</p><p>para a concentração das indústrias na região</p><p>metropolitana de São Paulo e duas condições que promoveram a</p><p>posterior desconcentração industrial.</p><p>29. (Fmp 2017) A Companhia Siderúrgica Nacional – Usina</p><p>Presidente Vargas – e a cidade de Volta Redonda formam desde os</p><p>anos 1940 um só complexo. A cidade foi construída pelo Estado à</p><p>imagem e semelhança da usina, que traçou para o complexo a</p><p>função de espaço disciplinar da massa trabalhadora nele empregada,</p><p>extensiva como exemplo a toda a classe trabalhadora brasileira. De</p><p>uma certa forma, o complexo vem para atuar como um grande</p><p>laboratório de experiências necessárias à constituição da moderna</p><p>sociedade brasileira como uma sociedade do trabalho avançada.</p><p>MOREIRA, R. Formação espacial brasileira. Rio de Janeiro:</p><p>Consequência, 2012, p. 213. Adaptado.</p><p>A formação desse complexo urbano-industrial expressa uma política</p><p>territorial que</p><p>a) aplica preceitos do neoliberalismo econômico.</p><p>b) antecipa ações do nacional-desenvolvimentismo.</p><p>c) reforça valores da descentralização democrática.</p><p>d) refuta decisões de planejamento do governo central.</p><p>e) privilegia intervenções de expansão das exportações.</p><p>30. (Fatec 2017) A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi</p><p>fundada em abril de 1941, durante o governo Getúlio Vargas, com o</p><p>financiamento estadunidense, em troca da cessão do uso do porto de</p><p>Natal (RN) como base militar dos Estados Unidos no decorrer da</p><p>Segunda Guerra Mundial.</p><p>Essa siderúrgica foi construída no município de</p><p>a) Cubatão, localizado no estado de São Paulo, entre a capital e o</p><p>porto de Santos, maior porto brasileiro na ocasião.</p><p>b) Carajás, no interior do estado do Pará, para aproveitar a maior</p><p>reserva mundial de minério de ferro, situada naquela localidade.</p><p>c) Volta Redonda, situado entre São Paulo e Rio de Janeiro, as duas</p><p>maiores cidades brasileiras na época, e próximo ao Quadrilátero</p><p>Ferrífero.</p><p>d) São Paulo, capital do estado mais rico da federação naquele</p><p>período e maior consumidor de produtos siderúrgicos e</p><p>metalúrgicos da América Latina.</p><p>e) Salvador, capital do país naquele momento, grande centro</p><p>financeiro e industrial, cortado pelas linhas da Rede Ferroviária</p><p>Federal, que abasteciam os fornos da companhia.</p><p>Bons Estudos,</p>