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<p>LITERATURA- ENEM</p><p>PROFESSORA: FERNANDA ROCHA</p><p>Romantismo</p><p> Marcado pelo sentimentalismo e pela idealização amorosa;</p><p> Evento histórico: Revolução Francesa(1789);</p><p> Sentimento de nacionalidade;</p><p> Adjetivação excessiva;</p><p> Idealização da mulher e do amor;</p><p> Sofrimento amoroso;</p><p> Contexto histórico do Romantismo no Brasil: chegada da Família Real portuguesa;</p><p> egocentrismo (culto ao “eu”; o indivíduo como centro da existência);</p><p> nacionalismo;</p><p> exaltação da natureza enquanto cúmplice do sujeito;</p><p> idealização do herói, do amor e da mulher;</p><p> fuga da realidade por meio da morte, do sonho, da loucura ou da arte.</p><p> 3 fases do romantismo: primeira geração (1836-1853) é indianista e nacionalista;</p><p> segunda geração (1853-1870) é ultrarromântica e marcada pelo pessimismo.</p><p> terceira geração (1870-1881) é caracterizada pela crítica sociopolítica e por uma visão</p><p>menos idealizada da realidade.</p><p> Autores do romantismo no Brasil:</p><p>o Gonçalves de Magalhães</p><p>(1811-1882)</p><p>o Joaquim Manuel de Macedo</p><p>(1820-1882)</p><p>o Maria Firmina dos Reis (1822-</p><p>1917)</p><p>o Gonçalves Dias (1823-1864)</p><p>o Bernardo Guimarães (1825-</p><p>1884)</p><p>o José de Alencar (1829-1877)</p><p>o Manuel Antônio de Almeida</p><p>(1830-1861)</p><p>o Álvares de Azevedo (1831-1852)</p><p>17/09/2024</p><p>o Sousândrade (1833-1902)</p><p>o Casimiro de Abreu (1839-1860)</p><p>o Fagundes Varela (1841-1875)</p><p>o Franklin Távora (1842-1888)</p><p>o Visconde de Taunay (1843-</p><p>1899)</p><p>o Castro Alves (1847-1871)</p><p> Obras do romantismo no Brasil:</p><p>o Suspiros poéticos e saudades</p><p>(1836), poesias de Gonçalves</p><p>de Magalhães</p><p>o A moreninha (1844), romance</p><p>de Joaquim Manuel de Macedo</p><p>o Últimos cantos (1851), poesias</p><p>de Gonçalves Dias</p><p>o Lira dos vinte anos (1853),</p><p>poesias de Álvares de Azevedo</p><p>o O noviço (1853), peça teatral de</p><p>Martins Pena</p><p>o Memórias de um sargento de</p><p>milícias (1854), romance de</p><p>Manuel Antônio de Almeida</p><p>o Macário (1855), peça teatral de</p><p>Álvares de Azevedo</p><p>o O demônio familiar (1857), peça</p><p>teatral de José de Alencar</p><p>o Os timbiras (1857), poema</p><p>épico de Gonçalves Dias</p><p>o O guarani (1857), romance de</p><p>José de Alencar</p><p>o O guesa errante (1858), poema</p><p>épico de Sousândrade</p><p>o Úrsula (1859), romance de</p><p>Maria Firmina dos Reis</p><p>o As primaveras (1859), poesias</p><p>de Casimiro de Abreu</p><p>o As asas de um anjo (1860),</p><p>peça teatral de José de Alencar</p><p>o Lucíola (1862), romance de</p><p>José de Alencar</p><p>o Vozes da América (1864),</p><p>poesias de Fagundes Varela</p><p>o Cantos e fantasias (1865),</p><p>poesias de Fagundes Varela</p><p>o Iracema (1865), romance de</p><p>José de Alencar</p><p>o Gonzaga ou A revolução de</p><p>Minas (1867), peça teatral de</p><p>Castro Alves</p><p>o A luneta mágica (1869),</p><p>romance de Joaquim Manuel de</p><p>Macedo</p><p>o Espumas flutuantes (1870),</p><p>poesias de Castro Alves</p><p>o Inocência (1872), romance de</p><p>Visconde de Taunay</p><p>o Ubirajara (1874), romance de</p><p>José de Alencar</p><p>o Senhora (1875), romance de</p><p>José de Alencar</p><p>o A escrava Isaura (1875),</p><p>romance de Bernardo</p><p>Guimarães</p><p>o O Cabeleira (1876), romance de</p><p>Franklin Távora</p><p>o Os escravos (1883), poesias de</p><p>Castro Alves"</p><p>GERAÇÃO INDIANISTA</p><p>"Meu canto de morte,</p><p>Guerreiros, ouvi:</p><p>Sou filho das selvas,</p><p>Nas selvas cresci;</p><p>Guerreiros, descendo</p><p>Da tribo Tupi.</p><p>Da tribo pujante,</p><p>Que agora anda errante</p><p>Por fado inconstante,</p><p>Guerreiros, nasci:</p><p>Sou bravo, sou forte,</p><p>Sou filho do Norte;</p><p>Meu canto de morte,</p><p>Guerreiros, ouvi.</p><p>I-Juca Pirama, Gonçalves Dias"</p><p>GERAÇÃO ULTRARROMÂNTICA</p><p>"Eu deixo a vida como quem deixa o tédio</p><p>Do deserto, o poento caminheiro,</p><p>— Como as horas de um longo pesadelo</p><p>Que se desfaz ao dobre de um sineiro;</p><p>Lembrança de Morrer, Álvares de Azevedo.</p><p>CONDOREIRA</p><p>"Ontem a Serra Leoa,</p><p>A guerra, a caça ao leão,</p><p>O sono dormido à toa</p><p>Sob as tendas d'amplidão!</p><p>Hoje... o porão negro, fundo,</p><p>Infecto, apertado, imundo,</p><p>Tendo a peste por jaguar...</p><p>E o sono sempre cortado</p><p>Pelo arranco de um finado,</p><p>E o baque de um corpo ao mar...</p><p>Ontem plena liberdade,</p><p>A vontade por poder...</p><p>Hoje... cúm'lo de maldade,</p><p>Nem são livres p'ra morrer...</p><p>Navio Negreiro, Castro Alves.</p><p>REALISMO</p><p> oposição à subjetividade e ao individualismo do Romantismo;</p><p> valorizava a objetividade, o factual e as situações cotidianas.</p><p> Impessoalidade, apagamento das ideias do autor.</p><p> Descrições de tipos sociais ou situações típicas.</p><p> Fim das idealizações: retratos de adultério, miséria e fracasso social.</p><p> Prevalência das formas do romance e do conto.</p><p> Frequentes críticas às hipocrisias da moralidade da nova classe dominante, a</p><p>burguesia.</p><p> Aceitação da realidade tal como ela é, em oposição aos anseios de liberdade dos</p><p>românticos.</p><p> Esteticismo: linguagem culta e estilizada, escrita com proporção e elegância.</p><p> Tentativa de explicar o real, recorrendo muitas vezes à ciência ou ao determinismo.</p><p> Abordagem psicológica das personagens como composição da realidade que veem.</p><p> Os três principais nomes do realismo brasileiro são o maranhense Aluísio Azevedo, o</p><p>carioca Machado de Assis e o angrense Raul Pompeia;</p><p>Naturalismo</p><p> O naturalismo foi uma corrente literária que prezava pela representação objetiva da realidade,</p><p>utilizando uma abordagem biológica, científica e patológica das personagens.</p><p> Retorno à natureza;</p><p> Patologias sociais;</p><p> Objetividade e impessoalidade nas narrativas;</p><p> Preferência por temas cotidianos, frequentemente priorizando as relações e</p><p>vivências das classes “inferiores”;</p><p> Predominância da forma descritiva;</p><p>Obras do naturalismo no Brasil</p><p> O mulato (1881), de Aluísio Azevedo.</p><p> O Ateneu (1888), de Raul Pompeia.</p><p> A carne (1888), de Júlio Ribeiro.</p><p> O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo.</p><p> Bom-Crioulo (1895), de Adolfo Caminha.</p><p> A falência (1901), de Júlia Lopes de Almeida.</p>