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<p>Coagulopatia</p><p>Docente: Dra. Daniela Martens</p><p>Discentes: Thays, Janete, Tatiane,</p><p>Quézia, Silvana e Sueli</p><p>Odontologia HospitalarOdontologia Hospitalar</p><p>Introdução</p><p>A coagulação sanguínea é uma sequência complexa de reações</p><p>químicas que resultam na formação de um coágulo de fibrina. É</p><p>uma parte importante da hemostasia.</p><p>coagulação sanguínea</p><p>Esses processos, apresentados</p><p>anteriormente, têm em conjunto a</p><p>finalidade de manter a fluidez</p><p>necessária do sangue, sem haver</p><p>extravasamento pelos vasos ou</p><p>obstrução do fluxo pela presença de</p><p>trombos.</p><p>fatores de coagulação</p><p>São proteínas sintetizadas,</p><p>sobretudo, nos hepatócitos,</p><p>que são células do fígado, e</p><p>também por outras células.</p><p>Estão presentes no plasma de</p><p>forma inativa.Existe varios</p><p>fatores de coagulação sendo</p><p>classificados por numeros</p><p>romanos.</p><p>Impede que o sangue continue a sair para exterior</p><p>do vaso sanguíneos.</p><p>O que é Coagulopatia?</p><p>As coagulopatias hereditárias são doenças</p><p>hemorrágicas resultantes da deficiência</p><p>quantitativa e/ou qualitativa de uma ou</p><p>mais das proteínas plasmáticas (fatores) da</p><p>coagulação.</p><p>Característica</p><p>Têm como característica</p><p>comum a redução da formação</p><p>de trombina, fator essencial</p><p>para a coagulação do sangue.</p><p>COAGULOPATIAS</p><p>Das coagulopatias hereditárias, a doença Von Willebrand</p><p>e as hemofilias são as mais frequentes.</p><p>HemofiliaVon Willebrand</p><p>VON WILLEBRAND</p><p>É uma doença hemorrágica</p><p>resultante de defeito quantitativo</p><p>e/ ou qualitativo do fator von</p><p>Willebrand.</p><p>VON WILLEBRAND</p><p>Das doenças hemorrágicas</p><p>hereditárias, a doença von</p><p>Willebrand é a mais comum, com</p><p>prevalência de cerca de 1% da</p><p>população de acordo com</p><p>estatísticas provenientes de países</p><p>nórdicos.</p><p>Hemofilia</p><p>Hemofilia A:</p><p>É causada pela deficiência de fator VIII,</p><p>resultante de herança genética ligada</p><p>ao cromossomo X e é transmitida</p><p>quase exclusivamente a indivíduos do</p><p>sexo masculino por mãe portadora</p><p>(maioria dos casos), aparentemente</p><p>normal.</p><p>Hemofilia</p><p>Hemofilia</p><p>Hemofilia</p><p>Hemofilia B:</p><p>As características de hereditariedade,</p><p>do quadro clínico e da sua classificação</p><p>são semelhantes as da hemofilia A da</p><p>qual difere quanto ao fator plasmático</p><p>deficiente que, neste caso, é o fator IX.</p><p>Ainda denominada por alguns</p><p>por hemofilia C, é doença de</p><p>herança autossômica recessiva,</p><p>mais comumente encontrada</p><p>em indivíduos de origem</p><p>judaica.</p><p>DEFICIÊNCIA DE FATOR XI</p><p>O diagnóstico diferencial das coagulopatias</p><p>hereditárias requer avaliação da história</p><p>pregressa pessoal e familiar e dos quadros</p><p>clínicos e laboratoriais. Os achados</p><p>laboratoriais das diversas coagulopatias</p><p>hereditárias encontradas.</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL</p><p>Coagulopatias e odontologia</p><p>Ministério da SaúdeIMPORTÂNCIA DA SAÚDE BUCAL</p><p>Passar o fio dental Escovar corretamente Alimentação correta</p><p>Destacar que uma boca sadia, com gengivas saudáveis e dentes limpos não sangra</p><p>espontaneamente, nem mesmo nos pacientes com coagulopatias ou trombopatias.</p><p>• Planejamento</p><p>• Conhecer sinais e sintomas das</p><p>doenças</p><p>• Analisar junto ao médico como</p><p>proceder</p><p>Coagulopatias e odontologia</p><p>• Não medicar sem autorização do</p><p>médico</p><p>• Entender e saber o que pode ser</p><p>feito</p><p>• Orientar sobre a importância da</p><p>higiene bucal e tratamento</p><p>preventivo</p><p>Coagulopatias e odontologia</p><p>A avaliação inicial do paciente deve levar em consideração os possíveis</p><p>comprometimentos articulares, principalmente nos pacientes com hemofilia</p><p>A anamnese (entrevista do médico com o paciente em busca de fatos passados e</p><p>recentes que possam contribuir com o diagnóstico e o tratamento) deve ser</p><p>realizada de maneira criteriosa e ampla, considerando as informações sobre a</p><p>doença, comorbidades, uso de medicações e condições socioeconômicas e</p><p>familiares.</p><p>Saber os medicamentos e anestesias que podem ser utilizados</p><p>Coagulopatias e odontologia</p><p>Ministério da Saúde</p><p>• Alterações do fibrinogênio(fator I)</p><p>• Deficiência de protrombina (fator II)</p><p>• Deficiência de fator V (FV)</p><p>• Deficiência de fator VII (F VII)</p><p>• Deficiência de fator X (F X)</p><p>Coagulopatias raras</p><p>• Deficiência de fator XII (moléstia de</p><p>Hageman), de precalicreína e de</p><p>cininogênio de alto peso molecular</p><p>• Deficiência de fator XIII (FXIII)</p><p>• Deficiências combinadas</p><p>Coagulopatias Adquiridas</p><p>As coagulopatias adquiridas resultam de</p><p>autoanticorpos (inibidores) que podem ser</p><p>dirigidos contra quaisquer fatores da</p><p>coagulação.</p><p>Em cerca de 50% dos casos, essa condição está</p><p>associada a doenças autoimunes, doenças</p><p>linfoproliferativas, gravidez e uso de</p><p>medicamentos.</p><p>Reposição do fator anti-hemofílico intravenoso.</p><p>Não há cura,mas melhora dos sintomas.</p><p>Quanto mais precoce for o início do tratamento,</p><p>menores serão as sequelas que deixarão as</p><p>hemorragias.</p><p>Duas modalidades de tratamento: Demanda e</p><p>profilático.</p><p>Demanda: Após algum episódio de sangramento.</p><p>Profilático: antes de um episódio de hemorragia.</p><p>Indicado para hemofilias graves.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Dipirona e paracetamol estão dentre os medicamentos</p><p>usualmente indicados para todos os grupos de pacientes com</p><p>coagulopatias e trombopatias.</p><p>Cuidado especial deve ser adotado na prescrição de paracetamol</p><p>para pacientes com comprometimento hepático, considerando a</p><p>redução da dosagem dos medicamentos</p><p>TRATAMENTO</p><p>Uso de analgésicos</p><p>TPAA (Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada)</p><p>VIA INTRÍNSECA É usado para: rastrear deficiência de fatores da</p><p>coagulação Monitorar terapia com heparina</p><p>Avalição pré-operatória</p><p>Valor de referência: 25 a 36 segundos</p><p>Tempo prolongado OBS: no entanto TPAA normal não exclui hemofilia</p><p>Contagem de plaquetas Pode ser normal ou elevada Trombocitose</p><p>(número de plaquetas) : pode ser encontrado em alguns hemofílicos</p><p>mesmo em ausência de sangramento significativo</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Pacientes hemofílicos:</p><p>Ácido tranexâmico é de 25 mg/kg a cada oito horas, iniciando-se 24</p><p>horas antes do procedimento e mantendo-se por até sete dias</p><p>Ácido tricloroacético a 10% pode ser utilizado em pequenos</p><p>sangramentos gengivas</p><p>O uso do gelo pode ser um método eficiente como meio hemostático</p><p>local após traumas ou cirurgias na cavidade bucal</p><p>O selante de fibrina e a trombina tópica mimetizam o estágio final da</p><p>coagulação, pela estimulação da conversão do fibrinogênio em fibrina e</p><p>na redução da fibrinólise local.</p><p>MÉTODOS AUXILIARES NA HEMOSTASIA DA</p><p>CAVIDADE BUCAL</p><p>Sugadores e uso de bombas a vácuo: cuidado com as mucosas</p><p>livres e com o risco de formação de hematomas;</p><p>Moldagens: cuidado com a formação de vácuo, principalmente em</p><p>palato mole;</p><p>RX periapical: proteger as bordas da película, principalmente</p><p>quando se radiografar região mandibular; e deve ser usado</p><p>isolamento absoluto, principalmente como meio de proteção das</p><p>mucosas.</p><p>cuidados com O paciente</p><p>Alguns cuidados devem ser seguidos durante o tratamento</p><p>odontológico dos pacientes com coagulopatias:</p><p>Referências bibliográficas</p><p>MELO, L. Hemofilias e outras coagulopatias congenitas no Brasil. Disponivel em:https://www.saude.sc.gov.br</p><p>Imagem Fatores da coagulacâo ;Disponivel em:https://twitter.com/TromboseUFRJ/status/1409854541911187465</p><p>follow.coagulacao sanguinea;unidos pela hemofilia disponiel em: https://www.unidospelahemofilia.pt/o-sangue/coagulacao-</p><p>sanguinea.</p><p>Dr.Paez,rodrigo; oque são Coaogulopatias.Disponivel em:https://www.rodrigopaez.com.br/publicacoes/o-que-sao-coagulopatias/.</p><p>Gov.br.Coagulopatias Hereditarias.Disponivel em:https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue/coagulopatias-</p><p>hereditarias</p><p>Ministerio da saude.2015;Manual de atendimento odontológico a pacientes com coagulopatias. Disponivel</p><p>em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atendimento_odontologico_pacientes_coagulopatias.pdf</p><p>Cagnolati,D; Ajith, K;Plínio,J.Hemostasiae disturbios da coagulação.Disponilvel em: https://sites.usp.br/dcdrp/wp-</p><p>content/uploads/sites/273/2017/05/hemostasia_revisado.pdf</p><p>Elvira,M. Alberto,L.Camilo,E.Manual de atendimento odontológico a pacientes com coagulopatiasDisponivel</p><p>em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_odontologico_coagulopatias_hereditarias.pdf</p><p>GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier Ed., 2017. HOFFBRAND, V. A., MOSS, H. A. P.</p><p>Fundamentos em hematologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.</p><p>http://revista.fmrp.usp.br/2001/vol34n3e4/fisiologia_coagulacao.pdf.</p><p>Obrigada</p>