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<p>ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS</p><p>Importante para:</p><p>- Causa da morte; fechar diagnóstico; tempo da morte; identificação de um crime;</p><p>Conceito de morte:</p><p>Parada do coração; cessação da respiração; perda de consciência; cessação da função cerebral; perda da ação reflexa ao estímulo; desaparecimento da motilidade e do tônus muscular;</p><p>Alteração pós-morte</p><p>São alterações que vão acontecer APÓS a morte do animal, e não enquanto ele estava vivo. É importante para diferenciar das lesões produzidas em vida e estimar a hora da morte.</p><p>NECROSE = só ocorre quando o animal está vivo, por conta da falta de oxigênio nos tecidos (morte celular em vida). Lesão letal direta que interrompe as vias metabólicas críticas até a ativação de genes suicidas que levam à morte programada e controlada.</p><p>AUTÓLISE = o próprio organismo entra em decomposição, pós morte.</p><p>ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS</p><p>1. Alterações cadavéricas abióticas</p><p>São aquelas que não necessitam de microrganismos para acontecer.</p><p>Dividem-se em:</p><p>• Imediatas Morte Somática ou Clínica (insensibilidade, imobilidade, parada das funções cárdio-respiratórias, inconsciência, arreflexia ou ausência de reflexos)</p><p>• Mediatas ou Consecutivas Autólise (algor mortis, livor mortis, rigor mortis, coagulação do sangue, embebição pela hemoglobina/bile, meteorismo, deslocamento, torção e ruptura de vísceras e prolapso)</p><p>2. Alterações cadavéricas bióticas/transformativas</p><p>São aquelas que necessitam de microrganismos para acontecer – Putrefação (pseudomelanose, enfisema, maceração, liquefação/liquefação, redução esquelética).</p><p>Conceitos:</p><p>AUTÓLISE = é a destruição de um tecido por enzimas proteolíticas produzidas pelo próprio tecido. Quando mais diferenciado o tecido, mais rápida é a autólise.</p><p>“é a destruição de um tecido por enzimas proteolíticas pelo próprio tecido (Autólise significa auto-digestão dos tecidos por suas próprias enzimas). Em consequência da autólise, têm-se as seguintes alterações cadavéricas (abióticas mediatas)”</p><p>HETERÓLISE/PUTREFAÇÃO: é a ação das enzimas proteolíticas dos germes saprófitas, geralmente oriundos do próprio trato intestinal do animal.</p><p>Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio – alteração pós morte</p><p>TEMPERATURA</p><p>Quanto mais alta, maior a velocidade de instalação de alterações.</p><p>Quanto mais baixa, menor a velocidade de instalação da AP.</p><p>TAMANHO ANIMAL</p><p>Quanto maior o animal, mais difícil o resfriamento e maior velocidade de instalação, portanto o animal grande terá alterações mais rápidas;</p><p>COBERTURA TERGUMENTAR</p><p>Um animal mais peludo possui uma temperatura mais alta, acelerando as alterações cadavéricas;</p><p>ESTADO DE NUTRIÇÃO</p><p>Quanto maior a quantidade de glicogênio muscular, mais tempo levará o rigor mortis para se instalar. De maneira oposta, quanto melhor alimentado estiver o animal, maior e mais gordo ele deverá se apresentar e, assim, menos dissipação de calor e maior velocidade de instalação das alterações.</p><p>CAUSA MORTIS</p><p>Por exemplo, morte séptica, alterações mais rápidas. (infecções, tétano) aceleram a instalação das alterações cadavéricas.</p><p>Alterações Abióticas Mediatas/Autólise</p><p>ALGOR MORTIS</p><p>· Sinônimos = Arrefecimento cadavérico / Frialdade cadavérica / Frigor mortis</p><p>É o resfriamento gradual do animal até chegar à temperatura ambiente, ocorrendo de 3 a 4 horas após a morte.</p><p>· Mecanismo de formação: com a parada das funções vitais (inclusive da termorregulação) e com a evaporação atuando nas superfícies corporais, dissipando o calor, ocorre o resfriamento gradual.</p><p>OBS: queda da temperatura (1° C / hora). ACRESCENTAR MAIS DUAS OU TRES HORAS, pois o resfriamento só começa após esse tempo.</p><p>LIVOR MORTIS</p><p>· Sinônimo: Hipostase cadavérica / Lividez cadavérica</p><p>É quando temos a parada circulatória, algum sangue coagula e outros não, o sangue não coagulado vai para as extremidades. É possível saber como foi a morte.</p><p>Manchas violáceas nos locais de declive e acontece entre 2 e 4 horas após a morte. Desaparecem com compressão digital.</p><p>· Mecanismo de formação: com a parada da função cardíaca, ocorre acúmulo de sangue nas regiões mais baixas por ação da gravidade</p><p>OBS: diferenciar das hemorragias cutâneas.</p><p>RIGOR MORTIS</p><p>· Sinônimo: rigidez cadavérica.</p><p>Perda da mobilidade das articulações.</p><p>Acontece de 2 a 4 horas após a morte e tem a duração de 12 a 24 horas.</p><p>Importante saber a causa mortis e o estado nutricional.</p><p>· Mecanismo de formação:</p><p>Pré-rigor: apesar da morte somática, o tecido muscular ainda persiste vivo por algum tempo, com o glicogênio de reserva mantendo os ATPs necessários ao metabolismo vital das fibras. Com a ausência de oxigenação, ocorre aumento do ácido lático e diminuição do pH. O ATP é responsável por manter o relaxamento muscular (actina e miosina separadas).</p><p>Fase de rigor: com o esgotamento de glicogênio de reserva dos músculos e com a sobrecarga metabólica das fibras, temos uma ausência de ATP, levando uma forte união entre a actina e a miosina, que só será quebrada pelos fenômenos líticos (autólise e heterólise).</p><p>Fase pós-rigor: destruição da actina e miosina por enzimas proteolíticas, ocorrendo relaxamento dos músculos e articulações.</p><p>Fase pré-rigor = antecede a rigidez. Para separar actina e miosina precisa de ATP, o organismo vai gastar todo o ATP para quebrar a ligação. Gerando ESGOTAMENTO DE ATP.</p><p>Fase de rigor = Devido ao esgotamento de ATP, a actina e miosina vão continuar ligadas, e não terá mais ATP para separá-las, acontecendo a rigidez do músculo.</p><p>Fase pós rigor = enzimas proteolíticas farão a destruição dessa ligação, acontecendo o rompimento da ligação.</p><p>O desnutrido entra em rigor mortis mais rapidamente = menor armazenamento de energia.</p><p>Enrijecimento muscular</p><p>ORDEM DE ENTRADA: involuntários voluntários</p><p>Coração músculos da respiração músculos mastigatórios músculos peri-oculares músculos do pescoço músculos dos membros anteriores (pélvicos) músculos do tronco músculos dos membros posteriores (torácico).</p><p>COAGULAÇÃO DE SANGUE</p><p>1. Coágulo cruórico (vermelho)</p><p>2. Coágulo lardáceo (amarelo)</p><p>3. Coágulo misto</p><p>· Mecanismo de formação: ocorre logo após a morte em todo o sistema vascular. Pouco depois da morte, as células endoteliais começam a degenerar-se e morrem devido à falta de oxigênio e liberam uma enzima chamada tromboquinase. Adicionalmente, alguma tromboquinase é produzida pelos leucócitos e plaquetas degenerados. A tromboquinase, portanto, inicia o processo de coagulação, de modo que o sangue dentro do coração e dos grandes vasos (artérias e veias) rapidamente se coagula. O coágulo persiste no sistema vascular até que as enzimas celulares e bacterianas causem sua digestão e liquefação.</p><p>Acontece de 2 a 3 horas após a morte, devido a hipóxia, diminuição de O2, células endoteliais, leucócitos e plaquetas em hipóxia liberam acontecendo a liberação da tromboquinase, responsável pela coagulação.</p><p>EMBEBIÇÃO PELA HEMOGLOBINA – embebição sanguínea</p><p>Partes das manchas avermelhadas (tecido em volta do vaso começa absorver o líquido). Acontece devido a hemólise do coágulo, liberação e difusão da hemoglobina no tecido.</p><p>Aparecimento: 8 horas.</p><p>EMBEBIÇÃO BILIAR</p><p>Coloração amarelo/esverdeada nos tecidos próximos à vesícula biliar. Se forma devido a rápida autólise da parede da vesícula devido a ação dos sais biliares.</p><p>METEORISMO PÓS MORTE – timpanismo post mortem</p><p>· Sinônimo: timpanismo cadavérico</p><p>Distensão abdominal pelo acúmulo de gases formados no tubo digestivo.</p><p>· Mecanismo de formação: a fermentação e a putrefação do conteúdo gastrointestinal ocasionam grande volume de gás que distende as vísceras ocas, aumentando a pressão intra-abdominal.</p><p>É preciso diferenciar de algo patológico = diagnóstico diferencial</p><p>· Meteorismo pós-morte: ausência de alterações circulatórias nas paredes do tubo gastrointestinal;</p><p>· Meteorismo ante-morte: hiperemia e hemorragia na parede gastrointestinal, compressão do fígado e baço por distensão do rumem ou intestino;</p><p>DESLOCAMENTO, TORÇÃO E RUPTURA DE VÍSCERAS</p><p>Modificação na posição das vísceras, às vezes com torção e ruptura.</p><p>· Mecanismo de</p><p>formação: (1) a fermentação e a putrefação do conteúdo gastrointestinal originam gases que tendem às porções mais elevadas (em relação ao solo) das vísceras, forçando-as a mudarem de posição, a se distenderem, a se torcerem e, às vezes (conforme a distensão e a torção), a se romperem. (2) após a morte o peristaltismo pode continuar por um certo tempo e causar alterações na posição (deslocamento) do intestino p.ex. torção (volvo, vólvulo), intussuscepção. O acúmulo de gases na luz intestinal após a morte faz com que as porções das alças intestinais preenchidas por gases se elevem, ficando dilatadas. (3) A fermentação contínua do conteúdo alimentar pelas bactérias saprófitas da flora normal do trato gastrointestinal após a morte pode levar a um acúmulo de grande quantidade de gases na luz do TGI. Esse acúmulo de gases pode ser tão intenso a ponto de provocar a ruptura post mortem de vísceras como o rúmen, estômago ou outras porções do tubo digestivo.</p><p>PROLAPSO RETAL CADAVÉRICO</p><p>· Mecanismo de formação: aumento da pressão intra-abdominal causada pelo meteorismo pós-morte.</p><p>OBS: A autólise ocorre rapidamente naqueles tecidos que apresentam uma atividade enzimática elevada como mucosa intestinal, pâncreas e medular da adrenal. Por outro lado, a autólise ocorre lentamente em tecidos tais como pele e ossos.</p><p>Alterações bióticas ou transformativas</p><p>Heterólise é o termo genérico que se aplica à destruição de um tecido por enzimas proteolíticas estranhas a ele. Decorre, geralmente, da proliferação de bactérias saprófitas que decompõem (putrefazem) o organismo, alterando de tal maneira suas características de modo a torná-lo impróprio à necropsia. Como as defesas orgânicas não mais funcionam após a morte, as bactérias do trato digestivo e das partes externas do corpo invadem, multiplicam-se intensamente e, por fim, digerem os tecidos com suas enzimas. Em consequência da heterólise, podem ocorrer as seguintes alterações cadavéricas (transformativas):</p><p>PSEUDO-MELANOSE</p><p>· Sinônimo: manchas de putrefação</p><p>Manchas cinzas-esverdeadas, irregulares, na pele da região abdominal e em órgãos vizinhos aos intestinos.</p><p>· Mecanismo de formação: o sulfureto de hidrogênio, oriundo das putrefações, reage com o fero, liberado pela catabolização da hemoglobina, formando sulfureto de ferro que cora os tecidos em cinza-esverdeado, verde ou preto.</p><p>ENFISEMA CADAVÉRICO</p><p>· Sinônimo: crepitação pós morte</p><p>Crepitação do tecido subcutâneo, tecido muscular e órgãos parenquimatosos. A proliferação de bactérias putrefativas decompõe os tecidos levando a formação de pequenas bolhas de gás sulfídrico (H2S).</p><p>Um órgão que pode ter muito enfisema cadavérico = pulmão.</p><p>MACERAÇÃO</p><p>Fragmentação tecidual e desprendimento da mucosa em geral.</p><p>· Mecanismo de formação: ação das enzimas proteolíticas geradas pela proliferação bacteriana agem nos tecidos mucosa, tornando-os friáveis.</p><p>OBS: Observações: ocorrência extremamente precoce na mucosa ruminal, não significando putrefação neste órgão.</p><p>COLIQUAÇÃO</p><p>· Sinônimo: liquefação parenquimatosa pós-morte</p><p>Perda progressiva do aspecto e estrutura das vísceras.</p><p>· Mecanismo de formação: enzimas proteolíticas geradas pela proliferação bacteriana, que decompõem e liquefazem o parênquima das vísceras.</p><p>REDUÇÃO ESQUELÉTICA</p><p>· Sinônimo: esqueletização</p><p>Desintegração ou dissolução dos tecidos moles.</p><p>FASES EVOLUTIVAS DAS ALTERAÇÕES PUTREFATIVAS</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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