PIEX I - ODS 10 ONU - Kauã Guilherme da Paixão Amaral

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<p>A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES: A IMPORTÂNCIA DE MEDIDAS</p><p>EFETIVAS NA CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ</p><p>KAUÃ GUILHERME DA PAIXÃO AMARAL 1</p><p>ANA CRISTINA ZADRA VALADARES 2</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Na presente pesquisa, visa-se pela abordagem do tema das desigualdades,</p><p>onde esta, está presente desde os primórdios da existência humana, uma vez que</p><p>teve influência no período colonial , devido à influência ibérica, à escravidão e aos</p><p>padrões de posses latifundárias, ou seja, fazendo com que surgisse o racismo</p><p>estrutural, discriminação de gêneros, alta tributação de impostos, bem como o</p><p>desequilíbrio da estrutura social que, atualmente, conforme os anos passam, só</p><p>agravam mais a desigualdade que existe no Brasil.</p><p>Isto posto, ainda, cabe mencionar, que a referida pesquisa visa pela busca de</p><p>medidas efetivas a fim de erradicar a desigualdade na capital do estado do Paraná</p><p>(Curitiba).</p><p>Além disso, a referida erradicação da desigualdade está presente como o 10º</p><p>(décimo) objetivo sustentável da Agenda de 2030 da Organização das Nações</p><p>Unidas (ONU).</p><p>Outrossim, é importante frisar que a desigualdade é um fenômeno presente</p><p>nas ciências sociais, onde, existem diversos textos que foram escritos cujo tema é o</p><p>desenvolvimento social, bem como a redução das desigualdades. Entretanto, desde</p><p>meados do século XVII, surgiram concepções que foram propostas com a finalidade</p><p>de explicar como florescem sociedades prósperas e como a origem da riqueza e do</p><p>2 Tutora orientadora do Projeto Integrado de Extensão I - PIEX I, UNIDOMBOSCO.</p><p>1 Registro Acadêmico: 23206868.</p><p>Acadêmico de Direito pelo Centro Universitário Curitiba - UNICURITIBA. Membro do Conselho Superior UNICURITIBA</p><p>(CONSEPE). Representante de turma. Membro do Grupo de Pesquisa: Programa de Proteção aos Whistleblowers, orientado</p><p>pelo ex-juiz, atual Senador do Estado do Paraná, Sergio Moro. Membro do Grupo de Pesquisa: Temas Contemporâneos de</p><p>Direito das Famílias na Perspectiva Civil - Constitucional, orientado pela Dra. Adriana Martins. Acadêmico do Curso Tecnólogo</p><p>em Investigação Forense e Perícia Criminal pelo Centro Universitário Dom Bosco - UNIDOMBOSCO. Estagiário do Tribunal de</p><p>Justiça do Estado do Paraná - TJPR.</p><p>valor nas economias. Em 1867, o teórico do materialismo histórico, Karl Marx (1867)</p><p>em sua obra “O Capital” tentou explicar o capitalismo, que, para ele era através do</p><p>capitalismo que o desenvolvimento surgia e acontecia, não é atoa que Karl Marx</p><p>viveu em um período onde o capitalismo se tornava politicamente hegemônicos, ou</p><p>seja, ao poder e domínio que alguém exerce sobre determinados objetos e/ou</p><p>pessoas.</p><p>Assim, para o teórico, os capitalistas (burguesia) haviam criado governos e</p><p>sistemas econômicos por meio dos quais os trabalhadores eram explorados de</p><p>modo que, para ele, tais atitudes não eram muito mais do que ferramentas de</p><p>dominação.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>Em um primeiro momento, é necessário especificar que as principais causas</p><p>da desigualdade tem haver com a má distribuição da renda, acesso à educação</p><p>deficitário, administração ruim dos recursos públicos, investimentos governamentais</p><p>insuficientes, não garantia de serviços básicos eficientes, dentre outros fatores.</p><p>Outrossim, Addison e Cornia (2001) dizem que a desigualdade</p><p>contemporânea é resultado da interação de fatores antigos e fatores novos, sendo</p><p>assim, os referidos fatores necessitam de estratégias de combate, além de</p><p>requererem soluções distintas e ao mesmo tempo atentas quanto a rede de</p><p>causalidades, que muito das vezes, é difícil de identificar e, quando identificada,</p><p>nem sempre é possível resolve-lá.</p><p>Ademais, quando se fala em desigualdade, existe um aspecto quantitativo, ou</p><p>seja, o acúmulo de desigualdades em diferentes níveis, oriunda de diferentes</p><p>fatores, o qual somente dificulta o combate, como dito anteriormente. Para Addison</p><p>e Cornia (2001) — “Quanto maior o nível da desigualdade, mais fortes têm de ser as</p><p>medidas para evitá-la ou reduzi-lá.”</p><p>De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após a</p><p>pandemia da COVID-19 no país, houve um aumento enorme no que desrespeita as</p><p>desigualdades. Isso porque, com base em uma pesquisa realizada pela Fundação</p><p>Getúlio Vargas (FGV) Social em fevereiro de 2023, foram apresentados os dados</p><p>obtidos do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) dos cidadãos brasileiros.</p><p>Assim sendo, as pesquisas mostraram um aumento no índice de Gini, o qual é</p><p>utilizado para medir o grau de concentração de renda e apontar a diferença entre os</p><p>rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos no país.</p><p>No entanto, a capital paranaense, quando comparada com outras capitais</p><p>pertencentes a outros estados da federação, é a menos desigual no país, de acordo</p><p>com a Agência Estadual de Notícias do Governo do Estado do Paraná e com o</p><p>Instituto Cidades Sustentáveis, mas ainda tem muito a melhorar.</p><p>A atual gestão de governança da cidade de Curitiba e do governo do Paraná,</p><p>tem feito um ótimo trabalho, embora a desigualdade na capital não tenha sido</p><p>erradicada 100% (cem por cento), é notório que políticas públicas a fim de buscar</p><p>melhorias estão sendo aplicadas, por exemplo: educação inclusiva e de qualidade, o</p><p>acesso à saúde melhorou, através da criação do aplicativo SUS (Sistema Único de</p><p>Saúde) que é referência em outros estados, bem como por países internacionais.</p><p>METODOLOGIA</p><p>Entretanto, embora seja notório a aplicação de políticas públicas a fim de</p><p>erradicar as desigualdades sociais e de gêneros na capital paranaense, é</p><p>necessário a inclusão dos munícipes no mercado de trabalho, o qual se concretiza</p><p>através de programas de capacitação profissional, incentivo ao empreendedorismo</p><p>e um salário justo para a atividade que será exercita.</p><p>Além disso, visando pela erradicação das desigualdades em Curitiba/PR, um</p><p>sistema de segurança alimentar e nutricional com mais frequências nas escolas,</p><p>bem como a proporcionalidade de feiras e mercados populares com preços</p><p>acessíveis, assim como o incentivo para a agricultura urbana, onde esta, aumentará</p><p>a produção local de alimentos na capital paranaense.</p><p>Ações como as mencionadas anteriormente, se implementadas de forma</p><p>integrada, organizada e coordenada, tendem a contribuir significativamente para a</p><p>redução das desigualdades na capital do Estado do Paraná (2024).</p><p>Outrossim, a pesquisa se dará por meio de revisão bibliográfica através de</p><p>doutrinas que visam pelo conceito de discriminação desde o seu surgimento, bem</p><p>como ela pode ser erradicada, não somente na capital paranaense, mas em todo o</p><p>país. Até o presente momento, a pesquisa se deu com base nos itens dispostos no</p><p>final, a título de referências bibliográficas, bem como por sites de jornais locais e</p><p>blogs.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>A pesquisa demonstrou que as desigualdades sociais e econômicas em</p><p>Curitiba são reflexos de problemas estruturais históricos. Embora a capital</p><p>paranaense apresenta um desempenho relativamente melhor em comparação com</p><p>outras capitais do Brasil, as disparidades</p><p>ainda são significativas e demandam</p><p>intervenções contínuas e integradas, haja vista que conforme preceituam os juristas</p><p>e doutrinadores Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco, em sua</p><p>obra “Curso de Direito Constitucional - 18ª Edição” que a igualdade é uma garantia</p><p>institucional e, fundamental. Sendo assim, se tal princípio é violado, acaba gerando</p><p>desigualdade.</p><p>As políticas públicas implementadas até o momento, como a melhoria no</p><p>acesso à educação e saúde, têm mostrado resultados positivos. Mas, a erradicação</p><p>das desigualdades requer um esforço abrangente e multifacetado.</p><p>Por fim, conclui-se que a erradicação das desigualdades na capital</p><p>paranaense (Curitiba), embora seja desafiadora, é viável. Uma vez que através de</p><p>um comprometimento persistente com políticas inclusivas e integradas que atendam</p><p>às necessidades específicas da população, bem como com a colaboração entre</p><p>governo, sociedade social e setor privado é indispensável para a construção de uma</p><p>cidade mais equitativa e próspera para todos.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Agência Estadual de Notícias. Governo do Estado do Paraná. Instituto pelas</p><p>Cidades Sustentáveis. Disponível em:</p><p>https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Curitiba-e-capital-menos-desigual-do-Brasil-aponta</p><p>-Instituto-Cidades-Sustentaveis#:~:text=Curitiba%20foi%20considerada%20a%20ca</p><p>pital,%2C%20sa%C3%BAde%2C%20educa%C3%A7%C3%A3o%20e%20viol%C3</p><p>%AAncia . Acesso em 08 de junho de 2024.</p><p>COUTINHO, Diogo R. Direito, desigualdade e desenvolvimento. 1ª Edição.</p><p>Disponível em: integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788502207981/</p><p>Acesso em 08 de junho de 2024.</p><p>https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Curitiba-e-capital-menos-desigual-do-Brasil-aponta-Instituto-Cidades-Sustentaveis#:~:text=Curitiba%20foi%20considerada%20a%20capital,%2C%20sa%C3%BAde%2C%20educa%C3%A7%C3%A3o%20e%20viol%C3%AAncia</p><p>https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Curitiba-e-capital-menos-desigual-do-Brasil-aponta-Instituto-Cidades-Sustentaveis#:~:text=Curitiba%20foi%20considerada%20a%20capital,%2C%20sa%C3%BAde%2C%20educa%C3%A7%C3%A3o%20e%20viol%C3%AAncia</p><p>https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Curitiba-e-capital-menos-desigual-do-Brasil-aponta-Instituto-Cidades-Sustentaveis#:~:text=Curitiba%20foi%20considerada%20a%20capital,%2C%20sa%C3%BAde%2C%20educa%C3%A7%C3%A3o%20e%20viol%C3%AAncia</p><p>https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Curitiba-e-capital-menos-desigual-do-Brasil-aponta-Instituto-Cidades-Sustentaveis#:~:text=Curitiba%20foi%20considerada%20a%20capital,%2C%20sa%C3%BAde%2C%20educa%C3%A7%C3%A3o%20e%20viol%C3%AAncia</p><p>INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAIS E ECONÔMICAS - iBASE.</p><p>Disponível em:</p><p>https://ibase.br/pesquisa-da-fgv-aponta-aumento-da-desigualdade-social-apos-a-pan</p><p>demia/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQS4VPLBEgtxwBL5</p><p>pfdBBMew-gp0mNnJ279cpEIqVY3rhbJRwNUiFVxoCausQAvD_BwE . Acesso em 08</p><p>de junho de 2024.</p><p>MENDES, Gilmar Ferreira. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito</p><p>Constitucional - 18ª Edição. Versão livro físico. Editora: Saraiva Jus.</p><p>MIRANDA, Shirley Aparecida. Diversidade e ações afirmativas: combatendo as</p><p>desigualdades sociais. Disponível em:</p><p>integrada.minhabiblioteca/com.br/reader/books/9788282178157/ Acesso em 08 de</p><p>junho de 2024.</p><p>OXFAM Brasil. Mais justiça, menos desigualdades. Disponível em:</p><p>https://www.oxfam.org.br/blog/entenda-as-causas-da-desigualdade-social-e-como-af</p><p>eta-a-populacao/?utm_source=anuncio&utm_content=desigualdade-como-afeta-a-p</p><p>opula%C3%A7%C3%A3o&utm_medium=google-grants&utm_campaign=&gad_sour</p><p>ce=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQRUqDzC96YmiD-5wAhF4D7NWvR_</p><p>rLbTd72chwphIic2N4K9Op7qaiRoCyoEQAvD_BwE . Acesso em 08 de junho de</p><p>2024.</p><p>https://ibase.br/pesquisa-da-fgv-aponta-aumento-da-desigualdade-social-apos-a-pandemia/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQS4VPLBEgtxwBL5pfdBBMew-gp0mNnJ279cpEIqVY3rhbJRwNUiFVxoCausQAvD_BwE</p><p>https://ibase.br/pesquisa-da-fgv-aponta-aumento-da-desigualdade-social-apos-a-pandemia/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQS4VPLBEgtxwBL5pfdBBMew-gp0mNnJ279cpEIqVY3rhbJRwNUiFVxoCausQAvD_BwE</p><p>https://ibase.br/pesquisa-da-fgv-aponta-aumento-da-desigualdade-social-apos-a-pandemia/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQS4VPLBEgtxwBL5pfdBBMew-gp0mNnJ279cpEIqVY3rhbJRwNUiFVxoCausQAvD_BwE</p><p>https://www.oxfam.org.br/blog/entenda-as-causas-da-desigualdade-social-e-como-afeta-a-populacao/?utm_source=anuncio&utm_content=desigualdade-como-afeta-a-popula%C3%A7%C3%A3o&utm_medium=google-grants&utm_campaign=&gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQRUqDzC96YmiD-5wAhF4D7NWvR_rLbTd72chwphIic2N4K9Op7qaiRoCyoEQAvD_BwE</p><p>https://www.oxfam.org.br/blog/entenda-as-causas-da-desigualdade-social-e-como-afeta-a-populacao/?utm_source=anuncio&utm_content=desigualdade-como-afeta-a-popula%C3%A7%C3%A3o&utm_medium=google-grants&utm_campaign=&gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQRUqDzC96YmiD-5wAhF4D7NWvR_rLbTd72chwphIic2N4K9Op7qaiRoCyoEQAvD_BwE</p><p>https://www.oxfam.org.br/blog/entenda-as-causas-da-desigualdade-social-e-como-afeta-a-populacao/?utm_source=anuncio&utm_content=desigualdade-como-afeta-a-popula%C3%A7%C3%A3o&utm_medium=google-grants&utm_campaign=&gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQRUqDzC96YmiD-5wAhF4D7NWvR_rLbTd72chwphIic2N4K9Op7qaiRoCyoEQAvD_BwE</p><p>https://www.oxfam.org.br/blog/entenda-as-causas-da-desigualdade-social-e-como-afeta-a-populacao/?utm_source=anuncio&utm_content=desigualdade-como-afeta-a-popula%C3%A7%C3%A3o&utm_medium=google-grants&utm_campaign=&gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQRUqDzC96YmiD-5wAhF4D7NWvR_rLbTd72chwphIic2N4K9Op7qaiRoCyoEQAvD_BwE</p><p>https://www.oxfam.org.br/blog/entenda-as-causas-da-desigualdade-social-e-como-afeta-a-populacao/?utm_source=anuncio&utm_content=desigualdade-como-afeta-a-popula%C3%A7%C3%A3o&utm_medium=google-grants&utm_campaign=&gad_source=1&gclid=CjwKCAjwgpCzBhBhEiwAOSQWQRUqDzC96YmiD-5wAhF4D7NWvR_rLbTd72chwphIic2N4K9Op7qaiRoCyoEQAvD_BwE</p>