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<p>HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO - 2024/2 - EAD</p><p>· História do Brasil Republicano</p><p>· Teste 1</p><p>1-Ao destacarem uma lista tríplice para o Senado, cabendo ao Imperador decidir quem seria o escolhido para representar cada província, de forma vitalícia, pode-se afirmar que ali a democracia já se fazia presente?</p><p>Questão 1Escolha uma opção:</p><p>Sim. Tanto o Imperador como a população têm direito ao voto e, evidentemente, cabe ao Imperador decidir os melhores rumos da nação que ali emergia</p><p>Não. Com o poder ainda centralizado na mão do imperador , poucos com direito a voto e ele nomeando os escolhidos ao Senado de forma vitalícia, torna-se impossível pensar em democracia</p><p>Não. Nomear qualquer nome da lista tríplice é uma forma antidemocrática de se fazer política, mesmo com todas as pessoas à época com direito ao voto</p><p>O regime monárquico é a melhor forma de se manter uma democracia em pleno funcionamento</p><p>Sim. Este artifício é utilizado até os dias atuais por chefes de Estado e em nada coloca a democracia em risco</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Não. Com o poder ainda centralizado na mão do imperador , poucos com direito a voto e ele nomeando os escolhidos ao Senado de forma vitalícia, torna-se impossível pensar em democracia</p><p>2-Quais as diferenças entre Conselho de Estado e Poder Moderador?</p><p>Questão 2Escolha uma opção:</p><p>Para o Conselho de Estado era evitado debates acerca da vida pública das pessoas, sobretudo no que se referia a questão da fé, forte local de disputa entre cristãos e cristãos novos. Ao mesmo tempo, o Poder Moderador era acionado nos momentos de revolta para conversar com a população e buscar uma forma não sangrenta de resolução de conflitos</p><p>Ambos foram criados enquanto uma forma de marcar oposição à centralização política nas mãos do Imperador que, já reconhecendo a população desgostosa com tamanho poderio numa única família, começou a se organizar em revoltas para acabar com tal centralização</p><p>Não havia nenhuma diferença entre o Conselho de Estado e o Poder Moderado porque ambos eram influenciados pelo mando do Imperador. Logo, não havia como algum destes grupos gerar influências significativas na política nacional</p><p>Enquanto o Poder Moderador era um órgão composto por conselheiros vitalícios nomeados pelo imperador, o Conselho de Estado preconizava a separação entre o Poder Executivo, cujas atribuições caberiam aos ministros do rei, e o poder propriamente imperial, chamado de neutro ou moderado</p><p>Enquanto o Conselho de Estado era um órgão composto por conselheiros vitalícios nomeados pelo imperador, o Poder Moderador preconizava a separação entre o Poder Executivo, cujas atribuições caberiam aos ministros do rei, e o poder propriamente imperial, chamado de neutro ou moderado</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Enquanto o Conselho de Estado era um órgão composto por conselheiros vitalícios nomeados pelo imperador, o Poder Moderador preconizava a separação entre o Poder Executivo, cujas atribuições caberiam aos ministros do rei, e o poder propriamente imperial, chamado de neutro ou moderado</p><p>3-Independente de onde morarmos e estivermos, muito provavelmente passaremos por uma praça ou por uma rua com nomes como Barão (de alguma coisa), Marquês (de algo), Visconde (de tal), entre outros. Estes títulos nobiliárquico foram bastante utilizados ao longo do Brasil império para conquistar apoio de civis – normalmente aqueles donos de posses – e também para aumentar a influência do poder imperial em suas províncias. Entretanto, há uma característica muito importante nestes:</p><p>Questão 3Escolha uma opção:</p><p>Os títulos nobiliárquico eram concedidos apenas para núcleos próximos ao Imperador</p><p>Os títulos nobiliárquico eram expansíveis para toda a família daquele recém-titulado</p><p>Os títulos nobiliárquico possibilitavam poder de influência no governo central</p><p>Os títulos nobiliárquico eram concedidos pelo Imperador e hereditários para a família</p><p>Os títulos nobiliárquico eram concedidos pelo Imperador, mas não hereditários</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Os títulos nobiliárquico eram concedidos pelo Imperador, mas não hereditários</p><p>4-Numa aula sobre a estrutura política do Império brasileiro, o professor apresentou a seus alunos o trecho da Constituição de 1824 e a charge reproduzidos abaixo.</p><p>Constituição Política do Império do Brasil (1824)</p><p>CAPITULO I.</p><p>Do Poder Moderador.</p><p>Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização Política, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos.</p><p>Art. 99. A Pessoa do Imperador é inviolável, e Sagrada: Ele não está sujeito a responsabilidade alguma. (...)</p><p>Art. 101. O Imperador exerce o Poder Moderador</p><p>I. Nomeando os Senadores (...)</p><p>V. Prorrogando ou adiando a Assembléia Geral, e dissolvendo a Câmara dos Deputados, nos casos em que o exigir a salvação do Estado; convocando imediatamente outra, que a substitua.</p><p>VI. Nomeando e demitindo livremente os Ministros de Estado.</p><p>VII. Suspendendo os Magistrados (...).</p><p>Adaptado de: Constituição Política do Império do Brasil, de 25 de março de 1824</p><p>Depois de pedir aos alunos que lessem os artigos da Constituição selecionados, o professor apresentou a charge acima, com as devidas ressalvas quanto ao anacronismo presente na caricatura. A seguir, sugeriu à turma que relacionasse a Constituição de 1824 à interpretação da charge. Ao final da aula, os alunos resumiram suas discussões às quatro afirmações apresentadas abaixo.</p><p>I - A charge confirma a Constituição de 1824, que garante amplos poderes ao Imperador.</p><p>II - A charge contesta o texto da Constituição, que estabelece a submissão do Estado à Igreja.</p><p>III - A charge contraria o texto da Constituição, que afirma o caráter Sagrado da pessoa do Imperador.</p><p>IV - A charge ratifica o texto da Constituição de 1824, que assegura a supremacia do Poder Moderador sobre os demais poderes</p><p>Estão corretas APENAS as alternativas</p><p>Questão 4Escolha uma opção:</p><p>I e IV</p><p>III e IV</p><p>I e III</p><p>I e II</p><p>II e III</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: I e IV</p><p>5-O historiador Boris Fausto (2019) nos lembra que “o Banco do Brasil, criado por dom João VI, em 1808, entrou em dificuldades desde 1821, quando o rei, pouco antes de partir para Portugal, retirou o ouro nele depositado” (id ibd, p. 134), forçando dom Pedro a produzir e emitir moedas de cobre, estas mais fáceis de serem falsificadas. Acerca disso, podemos afirmar que:</p><p>(FAUSTO, Boris. História do Brasil. EDUSP, 2019)</p><p>Questão 5Escolha uma opção:</p><p>Valorizou-se a moeda nacional em virtude de ter ficado mais escassa e centralizada nas mãos da elite local, gerando, assim, maiores e melhores economias e bom uso do dinheiro nacional, sem gastos desnecessários</p><p>Gerou-se inflação em virtude da desvalorização da moeda e muitas províncias não davam o mesmo valor para uma determinada nota/moeda daquela que ali estava impressa. Em São Paulo, por exemplo, houve uma desvalorização de 43%</p><p>Intensificou-se o controle monetário nacional e a produção da moeda passou a ser realizada a partir da relação demanda e consumo, inserindo o país no cenário internacional de um liberalismo ainda em desenvolvimento</p><p>Possibilitou-se pensar em política pública de qualidade, sobretudo a partir de investimentos em saneamento básico, tão precário à época, e assim gerar um plano de desenvolvimento econômico a nível nacional</p><p>Aniquilou-se a moeda anterior e assim criou-se uma mais forte e robusta, capaz de disputar preferência mundial para com a forte moeda inglesa</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Gerou-se inflação em virtude da desvalorização da moeda e muitas províncias não davam o mesmo valor para uma determinada nota/moeda daquela que ali estava impressa. Em São Paulo, por exemplo, houve uma desvalorização de 43%</p><p>6-O historiador Renato Aurélio Mainente, ao analisar o cenário musical oitocentista,</p><p>afirma que “após o desembarque da Corte Portuguesa, em 1808, o Rio de Janeiro assistiu a um significativo desenvolvimento da atividade musical, principalmente por meio da fundação da Capela Real e do Real Teatro São João. A música sacra produzida no período ganhou importância, bem como as apresentações nos palcos do Real Teatro, com a presença de músicos e companhias líricas estrangeiras, possibilitando um contato com a música e óperas de sucesso na Europa. Tais instituições desempenharam, portanto, um importante papel: mais do que um espaço para a apresentação de óperas ou peças musicais, tais espaços funcionaram como um vetor de desenvolvimento para a atividade musical na cidade.” A esta afirmação, podemos concluir:</p><p>(MAINENTE, Renato Aurélio. O Período Joanino e as Transformações no cenário musical do Rio de Janeiro. História e Cultura, v. 2, p. 132-145, 2013.)</p><p>Questão 6Escolha uma opção:</p><p>A diversidade cultural presente nas negritudes em solo brasileiro não era valorizada por brancos brasileiros e portugueses pelo fato de não entenderem seus troncos linguísticos, distintos do europeu</p><p>O período joanino foi caracterizado pela proliferação de instituições como bancos, universidades, teatros e, por conta disso, ali começou-se a democratizar o acesso às diversas culturas, das negritudes às branquitudes</p><p>Não é possível afirmar que havia produção cultural africana e afro-brasileira em virtude estes estarem escravizados e assim sem condições de manterem suas ancestralidades</p><p>Mesmo com a existência de uma rica produção cultural multiétnica existente nos negros escravizados no Brasil, valorizou-se a cultura europeia em detrimento das africanas e afro-brasileiras</p><p>As negritudes eram silenciadas parcialmente e não integralmente, pois, conforme relatos, muitos portugueses se interessavam por suas culturas e formas de manifestações, promovendo apresentações em praças públicas e teatros locais</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Mesmo com a existência de uma rica produção cultural multiétnica existente nos negros escravizados no Brasil, valorizou-se a cultura europeia em detrimento das africanas e afro-brasileiras</p><p>7-A partir da imagem a seguir, é possível afirmar que:</p><p>Questão 7Escolha uma opção:</p><p>A Inglaterra tinha interesses na relação bilateral com o Brasil em virtude das riquezas naturais, como o ouro e pedras preciosas</p><p>A Inglaterra, conjuntamente com EUA e França, impôs uma significativa derrota ao Brasil ao controlar portos brasileiros e do continente africano</p><p>A Inglaterra tinha interesses na relação bilateral com Portugal em virtude das riquezas naturais, como o ouro e pedras preciosas portuguesas</p><p>A Inglaterra exercia forte oposição ao Brasil por ser um gigante continental com condições de deslocar o poder mundial</p><p>A Inglaterra era favorável ao tráfico atlântico de negros escravizados por conta das riquezas captadas nas minas de ouro</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: A Inglaterra tinha interesses na relação bilateral com o Brasil em virtude das riquezas naturais, como o ouro e pedras preciosas</p><p>8-Para o historiador Wanderson Édipo de França, “rebelião escrava não necessariamente equivale a revolta do povo. Isso porque os escravizados eram juridicamente um bem. Podendo ser vendido, trocado, emprestado, alugado e até legado em testamento. Não era, pois, uma persona. A coisificação imputada aos escravizados fazia com que eles não se inserissem na categoria povo.” A partir desta afirmação, pode-se afirmar que:</p><p>(FRANÇA, W. É. . Gente do povo em Pernambuco: da revolução de 1817 à confederação de 1824. Clio. Série História do Nordeste (UFPE) , v. 33, p. 01-22, 2015.)</p><p>Questão 8Escolha uma opção:</p><p>A História do Brasil nunca foi marcada pelas questões étnico-raciais e, por isso, não há motivos para promovermos uma análise a partir destes marcadores</p><p>Ainda que se reconheça a coisificação das negritudes ao longo do processo histórico brasileiro, há de se ressaltar que à época a Igreja Católica se apôs veementemente a escravidão, gerando uma forte influência no Império para o reconhecimento, respeito e reparação aos africanos e afro-brasileiros</p><p>Não há como relacionar a coisificação das negritudes ao longo da História do Brasil para com as desigualdades na contemporaneidade, uma vez que mais de uma centena de ano já se passou e imputar esta realidade incide numa significativo anacronismo</p><p>Olhar para a história requer a criticidade necessária para compreender quem foram silenciados e invisibilizados. No caso do Brasil, é de grande importância olhar para o marcador étnico-racial para reconhecermos como o processo histórico de marginalização das negritudes e sua consequente coisificação incidiram em discriminações diversas que perduram até os tempos atuais</p><p>É historicamente comprovado que a racialização existente no Brasil, ao longo de sua história, incidiu significativa responsabilidade pelas desigualdades sociais à época. Entretanto, em virtude do passar do tempo, não há como relacionarmos a coisificação das negritudes no Brasil Colônia e início do Império para com as desigualdades sociais ainda presentes em tempos atuais</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Olhar para a história requer a criticidade necessária para compreender quem foram silenciados e invisibilizados. No caso do Brasil, é de grande importância olhar para o marcador étnico-racial para reconhecermos como o processo histórico de marginalização das negritudes e sua consequente coisificação incidiram em discriminações diversas que perduram até os tempos atuais</p><p>9-É possível afirmarmos que as mudanças de governo conjuntamente com a formação do Estado Moderno e fortalecimento do capitalismo influenciaram revoltas no Brasil oitocentista?</p><p>Questão 9Escolha uma opção:</p><p>Não, o Brasil sempre coexistiu com outros países e nações por ser um país pacífico</p><p>Sim, sobretudo no Sul, histórico local de resistência ao Império, como no caso da Revolta dos Cabanos</p><p>Não, a distância geográfica do Nordeste para outros continentes e a dificuldade de locomoção nas navegações impossibilitaram-no de realizar revoltas contrárias ao Império</p><p>Sim, sobretudo no Nordeste por estar geograficamente mais próximo da América do Norte, Central e Europa</p><p>Não, países que conquistavam sua Independência logo cortavam relações para com o Brasil que se mantinha escravocrata</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Sim, sobretudo no Nordeste por estar geograficamente mais próximo da América do Norte, Central e Europa</p><p>10-A primeira Constituição do Brasil, de 1824, afirmava, logo em seus primeiros cinco artigos:</p><p>Art. 1. O IMPERIO do Brazil é a associação Política de todos os Cidadãos Brazileiros. Elles formam uma Nação livre, e independente, que não admitte com qualquer outra laço algum de união, ou federação, que se opponha á sua Independencia.</p><p>Art. 2. O seu territorio é dividido em Provincias na fórma em que actualmente se acha, as quaes poderão ser subdivididas, como pedir o bem do Estado.</p><p>Art. 3. O seu Governo é Monarchico Hereditario, Constitucional, e Representativo.</p><p>Art. 4. A Dynastia Imperante é a do Senhor Dom Pedro I actual Imperador, e Defensor Perpetuo do Brazil.</p><p>Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.</p><p>(Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm - mantida forma de escrita original à época)</p><p>Pergunta-se: o que vem a ser um governo “monárquico, hereditário, constitucional e representativo”?</p><p>Questão 10Escolha uma opção:</p><p>Preconizou-se, tal qual realizado na Revolução Francesa, transferir o poder ao povo de forma tal que eles fossem representados pelo Imperador sem, entretanto, permitir a influência da cultura europeia na Constituição de 1824</p><p>O liberalismo se fez presente em toda Carta Magna brasileira, principalmente quando o imperador afirmou que caberia a ele</p><p>as resoluções e decisões do país, pois ele, enquanto monarca, deveria gozar de sua independência conforme preconizado pela Revolução Francesa</p><p>Sendo Dom Pedro I o imperador do Brasil, caberia a ele tomar as decisões junto ao colegiado eleito democraticamente com respeito ao percentual de votos, sobretudo aos negros escravizados. Estes, foram reconhecidos como cidadãos brasileiros após a promulgação da Constituição de 1824</p><p>O caráter representativo na primeira constituição brasileira se dava a partir da presença da igreja católica nas discussões e decisões acerca das políticas públicas a serem desenvolvidas em todo o período imperial</p><p>Influenciado pelos princípios liberais, mas sem deixar de manter um controle total do país, estabeleceu-se um governo unitário, com poder concentrado no governo central, e com toda nação subordinada ao chefe do Poder Executivo, o imperador, no caso</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Influenciado pelos princípios liberais, mas sem deixar de manter um controle total do país, estabeleceu-se um governo unitário, com poder concentrado no governo central, e com toda nação subordinada ao chefe do Poder Executivo, o imperador, no caso</p><p>Teste 2</p><p>1-A análise do mapa e do gráfico a seguir sobre o ritmo do tráfico negreiro, conclui-se que:</p><p>Questão 1Escolha uma opção:</p><p>Ao longo do século XVII, a maioria dos escravos africanos transportados para a América dirigiu-se para colônias espanholas.</p><p>No século XIX, houve uma diminuição do fluxo de escravos africanos para Cuba.</p><p>Nos séculos XVIII e XIX, o fluxo de escravos africanos para regiões de colonização portuguesa na América sofreu pouca oscilação</p><p>No último quartel do século XVII, houve um aumento do fluxo de escravos africanos para a América Espanhola Continental.</p><p>No século XIX, a proibição do tráfico negreiro nas colônias britânicas eliminou o fluxo de escravos para a América do Norte.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Nos séculos XVIII e XIX, o fluxo de escravos africanos para regiões de colonização portuguesa na América sofreu pouca oscilação</p><p>2-Posterior à abdicação de dom Pedro I, em virtude de ser uma época em que o país era regido por figuras políticas em nome do imperador, até a sua maioridade, em 1840. Inicialmente tivemos três regentes e, a partir de 1834, apenas um. A importância deste período está por conta das discussões políticas sobre centralização e descentralização da unidade territorial e do poder, o quanto de autonomia cada província gozaria e como se organizaria e estruturaria as Forças Armadas do Brasil.</p><p>Que período é esse?</p><p>Questão 2Escolha uma opção:</p><p>Período Pós-Império</p><p>Período Pré-Regencial</p><p>Período Pós-Colonial</p><p>Período Regencial</p><p>Período Pré-Império</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Período Regencial</p><p>3-Para o historiador Boris Fausto, “as reformas do período regencial, entre outros pontos, trataram de suprimir ou diminuir as atribuições de órgãos da Monarquia e criar uma nova forma de organização militar, que reduzisse o papel do Exército” (FAUSTO, 2019, p. 140).</p><p>Qual motivo para tais ocorrências?</p><p>Questão 3Escolha uma opção:</p><p>Valorizar as aprendizagens do governo português no Brasil para o processo de independência ser mais horizontalizado.</p><p>Aumentar a influência monárquica no país objetivando uma maior independência político-administrativa.</p><p>Impedir a chegada de novos políticos lusitanos e possibilitar o apoio francês para a independência brasileira.</p><p>Coadunar com o entendimento lusitano da importância de o Brasil manter-se aos seus comandos.</p><p>Diminuir a influência monárquica no país objetivando uma maior independência político-administrativa.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Diminuir a influência monárquica no país objetivando uma maior independência político-administrativa.</p><p>4-“[...] a carne, o couro, o sebo, a graxa, além de pagaram nas alfândegas do país o duplo dízimo de que nos propuseram aliviar-nos, exigia mais 15% em qualquer dos portos do Império. Imprudentes legisladores nos puseram desde esse momento na linha dos povos estrangeiros, desnacionalizaram a nossa Província e de fato a separaram da Comunidade Brasileira.” Esse texto se refere:</p><p>Questão 4Escolha uma opção:</p><p>Aos problemas econômicos do Pará, que deram origem à Cabanagem.</p><p>Às dificuldades econômicas do Nordeste, que justificaram a eclosão da Confederação do Equador.</p><p>Aos fatores econômicos que motivaram a Revolução Farroupilha, iniciada durante o Período Regencial.</p><p>Ao problema dos altos impostos que recaiam sobre produtos do Maranhão e que ocasionaram a Balaiada.</p><p>Às implicações econômicas do movimento de independência da Província Cisplatina.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Aos fatores econômicos que motivaram a Revolução Farroupilha, iniciada durante o Período Regencial.</p><p>5-O texto a seguir, trecho do Manifesto ao mundo, escrito durante a Revolução Praieira (Pernambuco, 148), defende: 1) o voto livre e universal do povo brasileiro; 2) a plena e absoluta liberdade de comunicar os pensamentos por meio da imprensa; 3) o trabalho como garantia de vida para o cidadão brasileiro; o comércio de retalho (varejista) só para os cidadãos brasileiros; 5) a inteira e efetiva independência dos poderes constituídos; 6) a extinção do poder moderador e do direito de agraciar (nomear para o cargo); 7) o elemento federal na nova organização; 8) a completa reforma do poder judicial, em ordem a assegurar as garantias dos direitos individuais dos cidadãos; 9) a extinção da lei do juro convencional; 10) a extinção do atual sistema de recrutamento.</p><p>(DEL PRIORE, M.; NEVES, M. F.; ALAMBERT, F. Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997 - adaptado)</p><p>A heterogeneidade dos agentes participantes do movimento praieiro, evidenciada pela diversidade de temas tratados no Manifesto ao mundo, atribuído a Borges da Fonseca, tem motivado diferentes interpretações. Sobre esse tema, assinale a opção correta:</p><p>Questão 5Escolha uma opção:</p><p>Na perspectiva da História Política, o movimento teve um caráter elitista devido às intenções manifestadas pela oligarquia de substituir o governo central em Pernambuco</p><p>Na perspectiva da História Social, enfatiza-se a participação popular na Revolução Praieira como evidência da autonomia dos trabalhadores urbanos com relação às elites agrárias e mercantis.</p><p>Na perspectiva da História Política, a defesa do movimento praieiro por populares e grandes proprietários rurais indica a emergência de uma identidade nacional, cuja expressão mais visível era a superação das diferenças sociais e econômicas.</p><p>Na perspectiva da História Política, o movimento praieiro motivou a suspensão dos conflitos no interior das elites regionais, articulando os interesses agrários e mercantis na província contra o governo central.</p><p>Na perspectiva da História Social, a participação popular da Revolução Praieira tem sido explicada, entre outros motivos, pela proposta de ampliação dos direitos de cidadania, ao defender a incorporação de homens pobres livres e libertos na sociedade política do Brasil imperial.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Na perspectiva da História Social, a participação popular da Revolução Praieira tem sido explicada, entre outros motivos, pela proposta de ampliação dos direitos de cidadania, ao defender a incorporação de homens pobres livres e libertos na sociedade política do Brasil imperial.</p><p>6-Cousin Fusco, como ficou conhecido Antônio Pedro de Figueiredo, teve sua imagem e memória levantada em virtude de suas ações à época e pela importância ao trazer temas que até então não orbitavam os núcleos sociais brasileiros. Dentre suas ideias principais, podemos destacar:</p><p>Questão 6Escolha uma opção:</p><p>Mais próximo das ideias reacionárias, parabenizava a estrutura agrária brasileira, os latifúndios nas mãos de poucos e o monopólio do comércio internacional nas mãos de estrangeiros.</p><p>A tentativa de implementar um golpe de estado à semelhança</p><p>das ideias presentes nas publicações de Proudhon e Victor Cousin.</p><p>A reforma administrativa construída conjuntamente com o império para que as populações menos favorecidas pudessem ter melhores condições de vida.</p><p>Mais próximo das ideias progressistas, criticava a estrutura agrária brasileira, os latifúndios nas mãos de poucos e o monopólio do comércio internacional nas mãos de estrangeiros.</p><p>A reforma política para a construção de novos partidos, tanto de situação como de oposição, aos moldes dos existentes na França após a queda da Bastilha.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Mais próximo das ideias progressistas, criticava a estrutura agrária brasileira, os latifúndios nas mãos de poucos e o monopólio do comércio internacional nas mãos de estrangeiros.</p><p>7-Por que podemos afirmar que criamos um sistema político sui generis?</p><p>Questão 7Escolha uma opção:</p><p>Porque constituímos uma corte regencial, uma parlamento democrático e um governo de milícias.</p><p>Porque mesmo com o regresso de d. João, a maior parte da população foi favorável ao seu regresso.</p><p>Por termos implementado a democracia logo após um forte processo escravocrata.</p><p>Em virtude de mesmo tendo uma espécie de parlamentarismo, o imperador ainda influenciava as tomadas de decisões.</p><p>Em virtude das milícias que apoiavam o governo para lhes garantir governabilidade.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Em virtude de mesmo tendo uma espécie de parlamentarismo, o imperador ainda influenciava as tomadas de decisões.</p><p>8-Para o historiador João Paulo G. Pimenta “a historiografia atual parece tributária de autores como Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda e Maria Odila Dias, que tiveram muita clareza da inexistência de sentimentos nacionais brasileiros que fornecessem o subsídio essencial do processo de Independência.” (p. 74). Sendo assim, podemos concluir que as revoltas provinciais tinham um caráter:</p><p>(PIMENTA, J. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. história da historiografia • ouro preto • número 03 • setembro • 2009 • 53-82)</p><p>Questão 8Escolha uma opção:</p><p>Propositivo de mudanças estruturais com o apoio do governo inglês, estendendo seu reinado e influência.</p><p>De abolicionismo de negros escravizados e política de reparação.</p><p>Reivindicatório de autonomia com forte imposição à influência lusitana na centralização política.</p><p>Fortemente positivo à manutenção lusitana no controle político brasileiro.</p><p>Oposicionista aos movimentos insurgentes que tinham como intuito mitigar a ordem monárquica.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Reivindicatório de autonomia com forte imposição à influência lusitana na centralização política.</p><p>9-No bojo da constituição do Estado Nacional brasileiro, é criado, em 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), com a função de pensar a gênese da sociedade nacional. Temas como civilização e nacionalidade estiveram nas pautas do Instituto desde seus primórdios. Nesse contexto, assinale a opção que corresponde ao encadeamento correto entre nacionalidade e civilização no âmbito da História da Nação escrita no século XIX.</p><p>Questão 9Escolha uma opção:</p><p>A nova Nação brasileira se reconhece enquanto continuadora da tarefa civilizadora iniciada pela colonização portuguesa. Embora parta da composição da sociedade brasileira a partir das três raças, há destaque para a presença branca europeia.</p><p>No projeto de desvendamento da gênese da sociedade brasileira, há a preferência pelo elemento indígena, tido como a base da nova nação que se queria constituir.</p><p>A historiografia brasileira nascente qualifica os grupos indígenas brasileiros como civilizações por possuírem o patamar de desenvolvimento das civilizações pré-colombianas: Inca, Asteca e Maia.</p><p>Ao se propor dar conta da gênese da Nação brasileira, a escrita histórica incentivada pelo IHGB negava as ideias de civilização e progresso como forma de priorizar o sincretismo brasileiro.</p><p>Pensando em termos de linha evolutiva da humanidade, os historiadores do IHGB elaboraram uma história da Nação na qual indígenas e negros haviam conquistado o mesmo nível de civilização que os brancos.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: A nova Nação brasileira se reconhece enquanto continuadora da tarefa civilizadora iniciada pela colonização portuguesa. Embora parta da composição da sociedade brasileira a partir das três raças, há destaque para a presença branca europeia.</p><p>10-Parte superior do formulário</p><p>É possível afirmarmos que houve influência no Brasil do liberalismo que se fortalecia na Europa?</p><p>Questão 10Escolha uma opção:</p><p>Não, o Brasil nunca chegou a flertar com o liberalismo econômico em qualquer grau.</p><p>Não, o Brasil flertou com o liberalismo econômico em oposição ao sistema escravocrata.</p><p>Sim, jornais anarquistas do período corroboravam com a tese de que no Brasil se desenvolvia um liberalismo.</p><p>Sim, à época várias nações não aceitavam mais um sistema escravocrata tal qual existia no Brasil e demais colônias.</p><p>Sim, tanto que o próprio governo empreendeu mudanças para abolir a escravização de negros e uma política de reparação.</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Sim, à época várias nações não aceitavam mais um sistema escravocrata tal qual existia no Brasil e demais colônias.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>Teste 3</p><p>1-(Selecon - adaptado) O texto a seguir é um trecho da carta deixada por D. Pedro I a seu filho, Pedro de Alcântara, quando da sua partida para a Europa em 1831: “Meu querido filho e imperador… Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem de sua educação, e conte que o mundo o há de admirar… Eu me retiro para a Europa… Adeus, meu amado filho, receba a bênção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver. D. Pedro de Alcântara, 12 de abril de 1831.” Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, coroado em 1822, D. Pedro I foi levado à abdicação nove anos depois. Diversos fatores contribuíram para essa decisão do imperador, dentre os quais se pode destacar:</p><p>Questão 1Escolha uma opção:</p><p>a pressão exercida pelo governo britânico, insatisfeito com as medidas absolutistas do imperador, em nome da manutenção de uma Monarquia Constitucional que se espelhasse no modelo liberal inglês</p><p>a grave crise econômica causada pela superprodução do açúcar, que fez baixar drasticamente seu preço no mercado externo, afetando diretamente a balança comercial brasileira</p><p>a perda do apoio político de grande parte da elite política, formada por grandes fazendeiros e comerciantes, insatisfeita com o autoritarismo de D. Pedro I, evidenciado pela criação e utilização do Poder Moderador</p><p>a grande pressão popular, através de manifestações violentas na Corte, exigindo do imperador a adoção do voto universal, o fim da escravidão e uma reforma agrária radical</p><p>nenhuma das alternativas</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: a perda do apoio político de grande parte da elite política, formada por grandes fazendeiros e comerciantes, insatisfeita com o autoritarismo de D. Pedro I, evidenciado pela criação e utilização do Poder Moderador</p><p>2-A pintura abaixo é um retrato de família em três gerações, marcado pelas gradações de cor entra as personagens: à esquerda, a avó negra; ao centro, a mãe, "mulata", que carrega um bebê branco no colo; à direita, o presumido pai da criança, também branco. À primeira vista, a cena parece a ilustração perfeita para a tese de João Baptista Lacerda, diretor do Museu Nacional, apresentada no ano de 1911, na Inglaterra, na primeira edição do Congresso Universal das Raças. A tese era sintetizada na legenda a imagem que foi reproduzida no artigo apresentado no congresso: "O negro passando a branco, na terceira geração, por efeito do cruzamento de raças". O texto sugere</p><p>que o cientista estaria traduzindo a tela em termos do darwinismo social e imprimindo-lhe o conceito de "evolução" da espécie que, nesse caso, seria resultante de uma seleção sexual, a seu entender promotora do embranquecimento. A brancura, nesse contexto, era associada à ideia de perfectibilidade. Fato é que o episódio colou-se à tela, tornando-se uma espécie de tradução dominante sobre seus sentidos nos períodos subsequentes.</p><p>Considerando a utilização da obra de Modesto Brocos e do texto citado em uma aula de História, e sua inserção em um debate mais amplo sobre o pensamento racial, avalie as afirmações a seguir:</p><p>I. O problema da mestiçagem teve papel central no debate sobre a modernidade e a construção da nacionalidade em diversas sociedades multiétnicas e multiculturais, e, no Brasil, um dos usos e sentidos mais conhecidos e controversos dessa questão ficou conhecido como a tese da democracia racial.</p><p>II. O uso da pintura A redenção de Cam para debater o tema das relações raciais é metodologicamente questionável, pois as imagens têm, no estudo e ensino da história, uma função ficcional, sendo versões parciais e incompletas dos fatos e contextos representados, revelando a visão isolada de seus autores.</p><p>III. Os debates sobre o pensamento racial, produzidos ao longo do século XX, servem como contraponto para que se compreenda a bem sucedida experiência social no Brasil, exemplificada pela mestiçagem e pela harmonia das relações raciais, em contraposição ao que o mundo testemunhava como efeitos dos sistemas de opressão racial nos Estados Unidos e na África do Sul.</p><p>IV. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, é um equívoco acreditar que a noção de democracia racial só atinge os negros, pois, enquanto processo estruturante da formação histórica brasileira, essa teoria está presente no imaginário social e atinge negros, brancos e outros grupos étnico-raciais.</p><p>É correto apenas o que se afirma em:</p><p>Questão 2Escolha uma opção:</p><p>II e III</p><p>I e II</p><p>I, III e IV</p><p>I e IV</p><p>II, III e IV</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: I e IV</p><p>3-Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que se conservavam levantados (c.1789)</p><p>"Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos saber.</p><p>[...] Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto, e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas.</p><p>[...] Os atuais feitores não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação.</p><p>[...] A estar por todos artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos mais Engenhos. Podemos brincar, folgar e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença"</p><p>(REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. Rio de Janeiro: Companhia das letras, 1989, p.123)</p><p>A importância da utilização da fonte documental acima apresentada relaciona-se, sobretudo, ao seu potencial de problematização histórica. Nesse sentido, assinale a alternativa que qualifica o referido documento e o relaciona diretamente ao seu valor historiográfico.</p><p>Questão 3Escolha uma opção:</p><p>O documento nega a relação conflituosa entre senhores e escravos, ao demonstrar que os cativos tinham condições plenas de argumentarem em favor de suas próprias causas</p><p>A narrativa evidencia o grau de instrução dos escravos, que emitiam documentos para registrar a luta pelos seus direitos</p><p>Os detalhes da narrativa revelam o exotismo e as peculiaridades da vida do negro escravo no ambiente citadino e rural</p><p>O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de resistência negra escrava</p><p>O texto é indicativo de um levante isolado, com características chantagistas, em um contexto de escravidão</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de resistência negra escrava</p><p>4-De acordo com a Charge de Angelo Agostini publicada na revista Ilustrada, pode-se afirmar que:</p><p>Questão 4Escolha uma opção:</p><p>Demonstra-se uma crítica àqueles ainda favoráveis a escravização de negros no Brasil</p><p>Consolida-se o Brasil como um local onde a escravização era criticada e proibida</p><p>Explicita-se como as nações indígenas foram ignoradas pelos portugueses</p><p>O cavalo ao fundo dá a entender que dias melhores estão por vir</p><p>Valoriza-se o trabalho de negros escravizados pelas melhorias econômicas</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Demonstra-se uma crítica àqueles ainda favoráveis a escravização de negros no Brasil</p><p>5-(UFPE) A crise do Império, no Brasil, foi marcada por uma série de questões que favoreceram a Proclamação da República. Sobre essas questões e suas características, analise as proposições abaixo.</p><p>I. As idéias republicanas fizeram parte de diversos movimentos históricos no Brasil. Contudo, só a partir de 1870, ano em que foi lançado o Manifesto Republicano, o movimento ganhou uma formação mais sólida e concreta.</p><p>II. No período colonial, a Igreja Católica no Brasil era uma instituição submetida ao Estado. Ou seja, nenhuma ordem papal poderia vigorar no Brasil sem a autorização do imperador. A desobediência a esses preceitos, por parte dos bispos de Olinda e Belém, em 1872, deu início ao que se convencionou chamar de Questão Religiosa.</p><p>III. Quando foi abolida a escravidão no Brasil, os senhores de escravos, por não terem recebido as indenizações do governo a que achavam fazer jus, passaram a apoiar a causa republicana. Por isso foram chamados “republicanos do 13 de maio”.</p><p>IV. Os militares, após a Guerra do Paraguai, passaram a gozar mais prestígio na sociedade brasileira, o que também era reconhecido pelo Imperador, que precisava deles para manter-se no poder. Daí, a sua lealdade à monarquia quando se proclamou a República no Brasil</p><p>V. Dentre as questões que contribuíram para a Proclamação da República no Brasil não se pode inserir a questão militar, pelas razões expostas no item anterior.</p><p>Estão corretas:</p><p>Questão 5Escolha uma opção:</p><p>II, IV e V</p><p>II, III e IV</p><p>I, II e IV</p><p>III, IV e V</p><p>I e II</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: III, IV e V</p><p>6-(PUC-RJ) O café tornou-se o principal produto brasileiro de exportação durante o século XIX. Considere as afirmações abaixo sobre o processo de expansão da lavoura cafeeira:</p><p>I. A cultura para exportação instalou-se, logo no início do século, no Vale do Paraíba fluminense, a partir da conjunção dos interesses da nobreza do Reino, recém-chegada, com os interesses dos proprietários coloniais.</p><p>II. O plantio expandiu-se, a partir de meados do século, para o Vale do Paraíba paulista e mais tarde para o Oeste Paulista. Essa expansão foi facilitada pelo encontro de solo fértil propício, ainda que dificultada pela necessidade de expulsão dos antigos ocupantes da região.</p><p>III. A exportação, que durante a primeira metade do século, era majoritariamente para a Inglaterra, a partir de 1870 direcionou-se para os Estados Unidos, quando passou a representar o equivalente a mais da metade da pauta de exportação brasileira.</p><p>IV. As relações de trabalho predominantes transformaram-se, após o fim do tráfico negreiro intercontinental, em meados do século. De relações escravistas no Vale do Paraíba fluminense passaram a relações de assalariamento no Vale do Paraíba e Oeste paulista.</p><p>Questão 6Escolha uma opção:</p><p>se e somente se I, II e III são corretas</p><p>se e somente se I, II e IV são corretas</p><p>se e somente se II, III e IV são corretas</p><p>se todas são corretas</p><p>se e somente se I, III e IV são corretas</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: se e somente se I, II e III são corretas</p><p>7-(Mackenzie) Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação</p><p>dos partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:</p><p>Questão 7Escolha uma opção:</p><p>organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os partidos Liberal e Conservador de composição elitista</p><p>liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador</p><p>ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte oposição ao centralismo imperial</p><p>as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar</p><p>os partidos tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo inglês</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador</p><p>8-(Câmara Legislativa do DF, 2018) Segundo os historiadores, um dos fatos que impactou o processo de abolição de escravatura no Brasil foi o Bill Aberdeen, que correspondeu</p><p>Questão 8Escolha uma opção:</p><p>ao conjunto de regras que previram o fim paulatino da escravidão nos Estados Unidos da América como resultado do acordo de paz que pôs fim à guerra de Secessão</p><p>ao documento aprovado pelo Parlamento Inglês em 1845 que declarava lícito deter e capturar navios que traficassem escravos africanos</p><p>à primeira declaração internacional, de 1855, que reconhecia o direito de liberdade como direito universal, extensivo a todas as pessoas integrantes de todos os povos inclusive escravos</p><p>ao acordo firmado entre Portugal e Inglaterra em 1864 para pôr fim à escravidão nas colônias portuguesas no prazo de dez anos</p><p>ao tratado firmado entre quatro países europeus no ano de 1870 dando liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir de então, nas suas colônias</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: ao documento aprovado pelo Parlamento Inglês em 1845 que declarava lícito deter e capturar navios que traficassem escravos africanos</p><p>9-(PUC-RJ) Sobre a religiosidade e a Igreja Católica no século XIX, no Brasil, é correto afirmar que:</p><p>Questão 9Escolha uma opção:</p><p>Segundo as leis do Império, ao Imperador cabia o direito do padroado, nomeando bispos e outros titulares de cargos eclesiásticos no Brasil e, desta forma, subordinando a hierarquia da Igreja ao poder imperial</p><p>A quase totalidade da população brasileira era católica e utilizava o espaço das igrejas para praticar a religião. O episódio de Canudos, ao final do século, representando um desvio nos cânones da Igreja pelos seguidores de Conselheiro, configurou uma exceção</p><p>A Constituição de 1824 estabelecia a “Religião Católica Apostólica Romana” como “Religião do Império”, e, assim, proibia, terminantemente, o culto de todas as outras religiões</p><p>Enquanto algumas ordens religiosas, como a dos beneditinos e a dos carmelitas, estabeleceram-se livremente, no Brasil, outras, como a dos jesuítas e a dos franciscanos foram proibidas de construir igrejas e mosteiros</p><p>A união entre Igreja e Estado nem sempre se realizou de forma harmônica. A “Questão religiosa”, em fins do Império, expressou a insatisfação de alguns bispos perante a proibição do Imperador ao livre funcionamento das lojas maçônicas</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Segundo as leis do Império, ao Imperador cabia o direito do padroado, nomeando bispos e outros titulares de cargos eclesiásticos no Brasil e, desta forma, subordinando a hierarquia da Igreja ao poder imperial</p><p>10-É possível afirmar que jornais do séc. passado e retrasado podem ser utilizados como fontes documentais?</p><p>Questão 10Escolha uma opção:</p><p>Sim. Jornais nos possibilitam pensar à época, mas é precisa compreender que nem todos podem ser usados como fontes historiográficas, uma vez que podem ser panfletários ideológicos e sem a imparcialidade necessária</p><p>Sim. Jornais são utilizados como fontes documentais por retratarem notícias importantes à época e assim nos darem pistas dos contextos socioculturais ali presentes</p><p>Não. Jornais são feitos sem imparcialidade, algo necessário para um documento histórico</p><p>Jornais como fontes historiográficas são recomendados apenas para cursos de comunicação, como jornalismo e publicidade e propaganda, e não em sala de aula ou para historiadores</p><p>Não. Jornais são veículos de comunicação de um determinado período histórico sem qualquer tipo de relevância documental</p><p>Feedback</p><p>Sua resposta está correta.</p><p>A resposta correta é: Sim. Jornais são utilizados como fontes documentais por retratarem notícias importantes à época e assim nos darem pistas dos contextos socioculturais ali presentes</p><p>Questão Discursiva</p><p>FinalizadaEnviada(s)</p><p>1,00</p><p>10,00</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Reconhecer a importância da Em branco 1 Questão 1 abertura dos portos explosão das insurgênciasabertura das rodoviasconclusão do impérioproibição da oposição política com a chegada de dom João VI é partir do entendimento de que a economia brasileira era diferente entre as regiões litorâneas e do interior, dada a proximidade e distância destes. Ainda assim, não apenas de questões e fatores econômicos era formada a sociedade oitocentista, haja vista que a própria promulgação da Em branco 2 Questão 1 Constituição de 1937Constituição de 1824Constituição de 1891Constituição de 1988Constituição de 1967 é a prova cabal de como o controle político ainda se concentrava na mão do império, impondo-a verticalmente de cima para baixo e sem o apoio da maioria da população. Ainda assim, há de se ressaltar que diversas formas de oposição foram acionadas contra a centralização do poder imperial, sobretudo a partir da Em branco 3 Questão 1 Rebelião de africanos e afro-brasileirosRebelião de brasileirosRebelião de portuguesesImprensa alternativaImprensa oficial que se dedicava a combater tais questões de forma enfática, influenciando uma significativa, mas diminuta, parcela populacional letrada. Portanto, fosse ela favorável ou governo ou contrária a ele, há de se ressaltar que sua abrangência não pode ser entendida a nível nacional e com forte circulação social, mas sim local e parcial. Não obstante, reconhece-se e valoriza-se o seu uso enquanto metodologia do ensino de história por ser um documento com valor histórico suficiente e capaz de ‘levar’ o aluno para acervos históricos, visto que estão digitalizados e com fácil acesso do público-geral. Nesta, podemos explicitar a coisificação das negritudes e em como as legislações abolicionistas não atendiam às demandas reais, muito menos temos um processo de Em branco 4 Questão 1 Desmistificação do processo escravistaReparação históricaReconhecimento institucionalCombate ao eurocentrismoValorização europeia perante os crimes perpetrados a estas etnias, enquanto conceito sociológico amplamente trabalhado em nosso curso de História do Brasil Império. A isso, podemos destacar como o Em branco 5 Questão 1 Racismo estruturalReconhecimento das negritudesDesqualificação das branquitudesRacismo reversoValorização das questões étnico-raciais se fez e ainda se faz presente no Brasil.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>