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<p>Imprimir</p><p></p><p>DIREITO CONSTITUCIONAL</p><p>151 minutos</p><p>Aula 1 - – Funções Essenciais à Justiça</p><p>Aula 2 - Estado de Defesa e Estado de Sítio. Forças Armadas e</p><p>Segurança Pública</p><p>Aula 3 - Remédios Constitucionais (Parte 1)</p><p>Aula 4 - Remédios Constitucionais (Parte 2)</p><p>Referências</p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 1/24</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>As Funções Essenciais à Justiça são aquelas que, apesar de alheias ao Poder Judiciário, são indispensáveis para</p><p>seu bom funcionamento. A jurisdição depende da provocação externa, portanto, somente por meio da</p><p>atuação do Ministério Público, dos Advogados - públicos e particulares - e da Defensoria Pública, o Judiciário</p><p>poderá exercer sua prerrogativa constitucional.</p><p>Ao tratar das Funções Essenciais à Justiça, os constituintes de�niram quatro seções: Ministério Público,</p><p>Advocacia Pública, Advocacia e Defensoria Pública. Cada um desses órgãos e seus agentes possuem</p><p>prerrogativas especí�cas e indispensáveis para o exercício da jurisdição. Como você perceberá, o</p><p>ordenamento jurídico é um emaranhado de vínculos e, assim como estes agentes dependem do Poder</p><p>Judiciário, todos os demais poderes dependem das Funções Essenciais à Justiça.</p><p>AS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA</p><p>Nessa aula, vamos aprender sobre as funções essenciais à justiça, quais sejam, o Ministério Público, a</p><p>Defensoria Pública, a Advocacia Pública e Privada. Vamos lá!</p><p>Em sentido amplo, a Constituição de 1988 estabelece a subdivisão da Advocacia Pública em três grandes</p><p>ramos. São eles: o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia de Estado. Com maior ou menor</p><p>grau de independência, cada uma dessas procuraturas exerce suas prerrogativas de advogados públicos por</p><p>meio de atividades diversas. É o caso do patrocínio de interesses alheios, o que constitui a advocacia dos</p><p>interesses difusos e indisponíveis da sociedade, função atribuída ao Ministério Público; ou da advocacia dos</p><p>interesses dos hipossu�cientes, a cargo da Defensoria Pública. Já a Advocacia Privada é aquela exercida pelo</p><p>advogado, que garante que a jurisdição alcance todos os cidadãos.</p><p>Inicialmente, vamos tratar do Ministério Público, responsável pela defesa do regime democrático, da ordem</p><p>jurídica e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O Artigo 127, da CRFB/88, dispõe que o Ministério</p><p>Público é instituição indispensável para a administração da função jurisdicional do Estado, estando</p><p>obrigado a defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis.</p><p>Aula 1</p><p>– FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA</p><p>As Funções Essenciais à Justiça são aquelas que, apesar de alheias ao Poder Judiciário, são indispensáveis</p><p>para seu bom funcionamento.</p><p>35 minutos</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 2/24</p><p>Acerca das características do MP, destaca-se que é uma instituição sui generis pelos motivos</p><p>supramencionados. Conforme Humberto Theodoro Júnior (2019), não é um membro do Poder Judiciário,</p><p>tampouco é responsável pela soberania. É uma instituição da Administração Pública que objetiva tutelar</p><p>administrativamente (não através do exercício da jurisdição) direitos e interesses, ao �scalizar, opinar,</p><p>promover e combater.</p><p>Já com relação ao Defensor Público, o artigo 134 da CRFB/88 determina que a Defensoria Pública é essencial</p><p>à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos</p><p>direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.</p><p>Nesses termos, quando o acusado não possuir condições �nanceiras para arcar com os honorários de um</p><p>advogado particular sem comprometer a própria subsistência, a sua defesa será realizada pelo Defensor</p><p>Público, que é o pro�ssional que prestou concurso público e integra os quadros da Defensoria Pública</p><p>Estadual ou da União.</p><p>Com relação à Advocacia Pública, assim como a privada, é uma das funções essenciais à administração da</p><p>justiça e tem por dever institucional proteger, defender e promover os interesses da União, dos Estados, do</p><p>Distrito Federal e dos Municípios, conforme o Artigo 182, da Lei 13.105. Ela está regulamentada pelo Artigo</p><p>131, da CRFB/88 (em nível federal), e pelo Artigo 132, da CRFB/88 (em nível estadual e distrital). Conforme Sá</p><p>(2020), a advocacia municipal é regulamentada conforme a organização judiciária dos estados. Ainda, cumpre</p><p>destacar que a advocacia pública é regida pela Lei 8.906.</p><p>Por �m, quanto à Advocacia Privada, temos que o papel do advogado é essencial para a administração da</p><p>justiça, conforme informado pelo Artigo 133, da CRFB/88, o advogado é indispensável à administração da</p><p>justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da pro�ssão, nos limites da lei.  Como você</p><p>sabe, para defender-se em juízo, é indispensável que a pessoa tenha capacidade postulatória e/ou</p><p>conhecimento jurídico. Destaca-se que nem sempre o cidadão precisará estar assistido por advogado, pois</p><p>existem exceções previstas no ordenamento jurídico.</p><p>No entanto, a grande maioria das ações exigem a capacidade postulatória exclusiva ao advogado</p><p>regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.</p><p>OS DIREITOS E DEVERES DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA</p><p>Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre as funções essenciais à justiça. Começando pelo MP, o artigo</p><p>127 da CRFB/88 prevê que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do</p><p>Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e</p><p>individuais indisponíveis.</p><p>O artigo 257 da CRFB/88, por sua vez, estabelece que cabe ao Ministério Público promover, privativamente, a</p><p>ação penal pública e �scalizar a execução da lei.</p><p>O artigo 128, §5º, da CRFB/88, com o objetivo de assegurar o bom desempenho do Ministério Público no</p><p>exercício de suas funções, prescreveu as garantias e vedações aos membros do Parquet.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 3/24</p><p>As garantias são:</p><p>1. vitaliciedade, após dois anos de exercício, não havendo perda de cargo senão por sentença judicial</p><p>transitada em julgado;</p><p>2. inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente</p><p>do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;</p><p>3. irredutibilidade de subsídio.</p><p>As vedações são:</p><p>1. receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;</p><p>2. exercer a advocacia;</p><p>3. participar de sociedade comercial, na forma da lei;</p><p>4. exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;</p><p>5. exercer atividade político-partidária;</p><p>6. receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou</p><p>privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.</p><p>Agora, com relação à Defensoria Pública, destaca-se que os membros da Defensoria Pública, desde que no</p><p>exercício das suas funções, são responsáveis pelos prejuízos decorrentes das suas ações, se constatado o dolo</p><p>ou a ocorrência de fraude, na forma do Artigo 187, da Lei 13.105. Conforme o Artigo 134, § 1º, da CRFB/88, o</p><p>defensor público pode exercer a atividade da advocacia somente no cumprimento do seu dever institucional.</p><p>Tal vedação se justi�ca pela necessidade de garantir o máximo de imparcialidade – tendo em vista o respeito à</p><p>independência funcional.</p><p>No entanto, apesar de estarem impedidos de exercer a advocacia privada, destaca-se que os membros da</p><p>Defensoria Pública têm garantias, conforme destaca Bueno (2020.), seriam essas a independência funcional</p><p>no desempenho de suas atribuições, a inamovibilidade, a irredutibilidade de vencimentos e a estabilidade”.</p><p>Por �m, vamos tratar do Advogado. O regime jurídico do advogado está previsto na Lei 8.906 (Estatuto da</p><p>Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil</p><p>- OAB), que compreende seus direitos, deveres, forma de</p><p>atuação e responsabilidades.</p><p>Conforme determinado pela legislação, para exercer a advocacia, o bacharel em Direito precisa estar</p><p>devidamente inscrito nos registros da Ordem dos Advogados do Brasil. Para tanto, precisa ter concluído o</p><p>curso de Direito e ter sido aprovado em exame especí�co. Trata-se de requisito essencial para que ele tenha</p><p>capacidade postulatória para compor uma relação processual, no papel de representante de uma das partes.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 4/24</p><p>A PRÁTICA DAS FUNÇÕES ESSÊNCIAS À JUSTIÇA</p><p>Com relação ao Ministério Público, alguns pontos são relevantes de destaque. De acordo com Marcão (2020),</p><p>entende-se por promotor natural o órgão do Ministério Público com atribuições previamente</p><p>delineadas em lei ou outro ato normativo/administrativo.</p><p>Nota-se, portanto, que referido princípio garante que os cidadãos somente serão acusados por um órgão</p><p>independente, observados os critérios legais. Veda-se, assim, a designação de promotores ad hoc, isto é,</p><p>promotores escolhidos para a realização de determinado ato, sem amparo legal ou constitucional.</p><p>Os princípios institucionais do Ministério Público são: a unidade, a indivisibilidade e a independência</p><p>funcional, conforme o Artigo 127, § 1º, da CRFB/88.</p><p>Unidade</p><p>A divisão estabelecida é de natureza funcional: a instituição Ministério Público é</p><p>una.</p><p>Indivisibilidade</p><p>Atua no processo como órgão, e não como pessoa que o representa. Dessa</p><p>forma, nada impede que um procurador atue no processo no lugar de outro que</p><p>tenha se ausentado (justi�cadamente).</p><p>Independência</p><p>Funcional:</p><p>Não está sujeito a nenhum outro poder, tendo liberdade para atuar com</p><p>independência e liberdade, desde que dentro dos limites �xados pelo</p><p>ordenamento jurídico.</p><p>O MP atua tanto na jurisdição federal quanto na estadual, de maneira que cada órgão do Poder Judiciário</p><p>corresponda a um órgão do Ministério Público, segundo Humberto Theodoro Júnior (2019). Essa informação</p><p>está disposta no Artigo 128, da CRFB/88. Quanto à Justiça Federal, conforme leciona o autor supracitado,</p><p>consta que o seu órgão de maior hierarquia é o Procurador-Geral da República. Ainda, na esfera federal, os</p><p>membros do parquet estão distribuídos de forma a possibilitar uma atuação independente perante o STF, o</p><p>STJ, os TRFs, as Justiças Militar, Eleitoral e do Trabalho e a Justiça Federal de primeira instância.</p><p>Quanto à Defensoria Pública, também devem ser observados os princípios da unidade, da indivisibilidade e</p><p>da independência funcional. O doutrinador Renato Montans de Sá (2020) reforça que a função da Defensoria</p><p>pode ser dividida em duas frentes: a proteção aos necessitados e a atuação nos casos previstos em lei.</p><p>Destaca-se que os membros da Defensoria Pública, desde que no exercício das suas funções, são</p><p>responsáveis pelos prejuízos decorrentes das suas ações, se constatado o dolo ou a ocorrência de fraude, na</p><p>forma do Artigo 187, da Lei 13.105.</p><p>Por �m, com relação aos Advogados, cabe destacar que os advogados, por exercerem atividade essencial à</p><p>justiça, devem receber o mesmo tratamento que é devido aos outros pro�ssionais. Nesse sentido, Cássio</p><p>Scarpinella Bueno (2020, n. p.) aponta que os advogados não estão subordinados aos membros do poder</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 5/24</p><p>judiciário, como muitos poderiam pensar a princípio, nem mesmo aos juízes. Isso porque cada um realiza suas</p><p>respectivas funções, como funções essenciais à justiça.</p><p>No que tange aos deveres, o advogado deve ater-se com profundidade à Lei 8.906, que você vai estudar no</p><p>decorrer do curso. Concisamente, exige-se que o procurador exerça suas atribuições com ética e boa-fé. A Lei</p><p>13.105 trata de deveres e obrigações vinculados ao exercício do mandato judicial, conforme veremos.</p><p>Quando atuar por meio de procuração, deverá exibir a procuração imediatamente, salvo quando houver</p><p>urgência, conforme mencionado anteriormente. Conforme aponta o professor Humberto Theodoro Júnior</p><p>(2019), quando atuar por força de mandato, deverá exibir procuração contendo o número de inscrição na OAB</p><p>e endereço completo.</p><p>VÍDEO RESUMO: FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA</p><p>Nesse vídeo, você recordará um dos principais pontos abordados da unidade 3, em especial os aspectos mais</p><p>relevantes sobre as Funções Essenciais à Justiça. Na aula, serão abordadas, em especial, as quatro instituições</p><p>fundamentais à Justiça: O Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia Pública e a Advocacia Privada.</p><p> Saiba mais</p><p>Uma procuração contendo a assinatura digital do advogado é válida?</p><p>A tecnologia facilitou muito as nossas vidas e o nosso trabalho. Nesse processo, um advogado</p><p>substabeleceu poderes a outro por documento eletrônico assinado digitalmente. É um procedimento</p><p>que se torna a cada dia mais presente em nossas vidas e permite que o advogado possa atuar em todo o</p><p>Brasil à distância. O artigo é intitulado “Procuração com assinatura digital de outorgado é válida, diz TST”.</p><p>Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-out-25/procuracao-assinatura-digital-outorgado-valida-</p><p>tst Acesso em nov. 2022.</p><p>A História do Ministério Público Brasileiro</p><p>O artigo, de autoria Ronaldo Porto Macedo Júnior, trata sobre a história do Ministério Público e como o</p><p>órgão evoluiu através dos anos através de alterações legislativas. Disponível em:</p><p>https://books.scielo.org/id/4w63s/pdf/sadek-9788579820328-06.pdf. Acesso em dez. 2022.</p><p>A ausência de hierarquia entre o Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos Estaduais.</p><p>A decisão do Superior Tribunal de Justiça demonstra que a interposição do agravo regimental pelo</p><p>Ministério Público Federal não pode tolher o direito reconhecido aos Ministérios Públicos estaduais.</p><p>Disponível em: https://scon.stj.jus.br/SCON/ acesso em nov. 2022.</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 6/24</p><p>https://www.conjur.com.br/2017-out-25/procuracao-assinatura-digital-outorgado-valida-tst</p><p>https://www.conjur.com.br/2017-out-25/procuracao-assinatura-digital-outorgado-valida-tst</p><p>https://www.conjur.com.br/2017-out-25/procuracao-assinatura-digital-outorgado-valida-tst</p><p>https://books.scielo.org/id/4w63s/pdf/sadek-9788579820328-06.pdf</p><p>https://books.scielo.org/id/4w63s/pdf/sadek-9788579820328-06.pdf</p><p>https://scon.stj.jus.br/SCON/pesquisar.jsp?i=1&b=ACOR&livre=((%27AGRESP%27.clas.+e+@num=%271525004%27)+ou+(%27AgRg%20no%20REsp%27+adj+%271525004%27).suce.)&thesaurus=JURIDICO&fr=veja</p><p>https://scon.stj.jus.br/SCON/</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Prevista no título V da Constituição Federal, a Defesa do Estado e das Instituições Democráticas é exercida por</p><p>meio de dois instrumentos de garantia da ordem e segurança interna e externa do país, são eles: o Estado de</p><p>Defesa e o Estado de Sítio.</p><p>Para que você possa complementar seus estudos sobre o Direito Constitucional é fundamental que você</p><p>estude a Defesa do Estado e das Instituições Democráticas. Ao estudar tal tema você será capaz de entender</p><p>melhor a soberania do Estado e suas formas de proteção ante as ameaças internas e externas, por isso sua</p><p>importância.</p><p>Ainda, vamos aprender sobre as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica,</p><p>e sobre Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para a preservação</p><p>da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.</p><p>INTRODUÇÃO À MATÉRIA DE SEGURANÇA DO ESTADO</p><p>Vamos aprender um pouco sobre estado de defesa e estado de sítio? Provavelmente você já deve ter ouvido</p><p>falar neste assunto, principalmente quando acompanhamos a política nacional. O estado de defesa e o</p><p>estado de sítio são considerados como medidas excepcionais que devem respeitar os limites</p><p>constitucionais. Elas serão melhor explicadas adiante.</p><p>Quando falamos sobre estado de defesa</p><p>e estado de sítio, na realidade estamos abordando sobre dois</p><p>instrumentos que compõem o que chamamos de Sistema Constitucional das Crises. Este sistema nada mais é</p><p>do que o estabelecimento de medidas excepcionais que visam restaurar a normalidade quando há ameaça à</p><p>ordem constitucional.</p><p>Neste caso, você deve estar se perguntando: que tipos de situações poderiam desencadear a decretação</p><p>dessas medidas? A título de exemplo, crises políticas, desastres naturais e situação de guerra decretada são</p><p>situações que podem ensejar tal necessidade.</p><p>Aula 2</p><p>ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO. FORÇAS</p><p>ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA</p><p>Para que você possa complementar seus estudos sobre o Direito Constitucional é fundamental que você</p><p>estude a Defesa do Estado e das Instituições Democráticas</p><p>27 minutos</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 7/24</p><p>Para além do estado de defesa e do estado de sítio, também compõem este sistema as Forças Armadas e as</p><p>forças de segurança pública.</p><p>As Forças Armadas são instituições permanentes e regulares e têm como características a disciplina e a</p><p>hierarquia. São constituídas pela Marinha, Exército e Aeronáutica.</p><p>Caro aluno, as Forças Armadas nada mais são do que instituições nacionais que visam a defesa da Pátria, à</p><p>garantia dos poderes constitucionais, bem como, por iniciativa de qualquer destes, a proteção da lei e da</p><p>ordem. Tais funções estão previstas no artigo 142 da Constituição Federal.</p><p>Cumpre salientar que, apesar da cultura popular acreditar que a função primordial das Forças Armadas seja</p><p>cuidar da segurança pública, tal crença não é verdadeira. Conforme bem salienta o doutrinador LENZA (2022,</p><p>p. 2718 – 2720) tal função, na realidade, é de competência das forças de segurança pública (polícia federal,</p><p>civil, militar e penal), conforme artigo 144 da CRFB/88. Todavia, subsidiariamente, e eventualmente, nossa</p><p>Constituição Federal permite a atuação das Forças Armadas na segurança pública (LENZA, 2022, p. 2718).</p><p>Além disso, em virtude de seu caráter nacional, compreende-se que Estados não podem possuir as</p><p>instituições componentes das Forças Armadas, ou seja, Marinha, Exército e Aeronáutica.</p><p>Por �m, vamos tratar sobre Segurança Pública. Quando abordamos o assunto “segurança pública”, estamos</p><p>nos referindo, por exemplo, às polícias federal, civil e militar. Todavia, a segurança pública não se resume</p><p>apenas a estes órgãos.</p><p>Assim, nosso sistema de segurança pública envolve os seguintes órgãos: Polícia Federal, Polícia Ferroviária</p><p>Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias civis, Polícias militares, Corpos de bombeiros militares, e Polícias</p><p>penais federal, estadual e distrital. Nosso sistema constitucional considera este rol como taxativo, ou seja, não</p><p>é permitida a criação de novos órgãos para além dos já previstos.</p><p>É importante que você saiba que, quando abordamos sobre segurança pública, estamos falando do conhecido</p><p>Poder de Polícia, que é dever do Estado (cerceando certas liberdades individuais em prol do interesse público)</p><p>e se manifesta por meio de tais órgãos (VASCONCELOS, 2022. p. 2410 – 2411).</p><p>Pois bem, quando há a ocorrência de crimes de competência militar federal, a competência de investigação é</p><p>das Forças Armadas. Já quando estamos dentro do âmbito estadual, a competência é, então, da Polícia Militar.</p><p>Outra informação importante é a possibilidade de instituição de guardas municipais, que exercem a função de</p><p>proteção dos bens, serviços e instalações municipais.</p><p>ENTENDENDO MELHOR AS MEDIDAS DE SEGURANÇA PÚBLICA</p><p>Primeiramente, vamos estudar o Estado de Defesa. Tendo em vista a excepcionalidade desta medida, a</p><p>nossa Constituição Federal prevê que o decreto que estabelecer o estado de defesa deve ter um prazo de</p><p>duração, ou seja, não poderá ser por prazo indeterminado.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 8/24</p><p>Além disso, há a previsão das hipóteses em que se poderá decretar o estado de defesa. Estas hipóteses estão</p><p>previstas no artigo 136, caput, da CRFB/88, e se trata de um rol taxativo. As hipóteses são preservar ou</p><p>prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas</p><p>por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na</p><p>natureza.</p><p>Além disso, durante o Estado de Defesa, poderá ocorrer a restrição de, por exemplo, direitos de reunião, bem</p><p>como de sigilo de correspondência.</p><p>Já o Estado de Sítio é outra medida excepcional prevista no artigo 137 da CRFB/88. Pode ser decretado nos</p><p>casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ine�cácia de</p><p>medida tomada durante o estado de defesa, bem como no caso de declaração de estado de guerra ou</p><p>resposta a agressão armada estrangeira.</p><p>No estado de sítio, no entanto, ocorre a suspensão temporária de algumas garantias e direitos dos cidadãos,</p><p>conforme descreve o artigo 139 da CRFB/88, em rol taxativo. Dentre tais direitos suspensão, estão a</p><p>possibilidade de suspensão da liberdade de reunião, a busca e apreensão em domicílio, a obrigação de</p><p>permanência em localidade determinada e etc.</p><p>Agora, vamos passar ao estudo das Forças Armadas. O emprego das Forças Armadas será aplicado quando</p><p>esgotadas as medidas previstas em artigo 144 da CRFB/88, ou seja, quando o Chefe do Poder Executivo</p><p>reconhecer como indisponíveis, inexistentes ou insu�cientes ao desempenho regular de sua missão</p><p>constitucional.</p><p>Neste caso, os órgãos operacionais das Forças Armadas serão ativados e desenvolvem, de forma episódica,</p><p>em área previamente estabelecida e por tempo limitado, as ações de caráter preventivo e repressivo</p><p>necessárias para garantir a lei e a ordem, conforme prevê o artigo 15, § 4º da Lei Complementar 97.</p><p>Portanto, conforme se veri�ca, o emprego das Forças Armadas, para a garantia da lei e da ordem, deve ser de</p><p>forma subsidiária e excepcional.</p><p>Outro detalhe que você não pode esquecer, conforme explica VASCONCELOS (2022, p. 2743) é que a</p><p>intervenção das Forças Armadas depende de convocação de um representante de qualquer dos poderes, ou</p><p>seja, somente o Presidente da Mesa do Congresso Nacional, o Presidente da República ou o Presidente do STF</p><p>podem solicitar auxílio dessa Instituição.</p><p>Por �m, vamos tecer algumas considerações sobre as Polícias administrativa e judiciária, ambas</p><p>responsáveis pela Segurança Pública.</p><p>A polícia administrativa, também conhecida como preventiva e ostensiva, atua com �ns (como o próprio</p><p>nome diz) de prevenção do crime, ou seja, para que o mesmo não ocorra. A polícia administrativa abarca a</p><p>polícia militar em âmbito estadual e a polícia rodoviária federal em âmbito federal.</p><p>Diferentemente, a polícia judiciária, que também é conhecida como investigativa, atua de forma repressiva,</p><p>isto é: após a ocorrência do delito, com efetiva apuração e investigação dos fatos. Trata-se da polícia civil</p><p>federal e da polícia civil estadual, numa nomenclatura que diferencia as polícias civis das polícias militares.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 9/24</p><p>A PRÁTICA DA SEGURANÇA PÚBLICA</p><p>Primeiramente, vamos estudar a decretação do Estado de Defesa. Levando-se em consideração o requisito da</p><p>temporariedade, que acima falamos, há a estipulação de um prazo máximo para o estado de defesa, que é o</p><p>de 30 dias, podendo ser renovado por mais outros 30 dias.</p><p>É de competência privativa do Presidente da República o ato de decretação do estado de defesa. Também há</p><p>a previsão de que o Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional devem ser previamente ouvidos.</p><p>Neste caso, suas opiniões não são vinculativas, de modo que o Presidente da República pode decidir por não</p><p>as acatar, decretando, mesmo assim, o Estado de Defesa. Ainda, o Presidente deve submeter o decreto de</p><p>estado de defesa ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Na prática,</p><p>o Estado de Defesa</p><p>nunca foi decretado no Brasil.</p><p>Com relação ao Estado de Sítio, a competência para decretar também é do Presidente da República. Todavia,</p><p>diferentemente do Estado de Defesa, o Chefe do Poder Executivo somente poderá decretá-lo após obter a</p><p>autorização do Congresso Nacional, que também deve ser por maioria absoluta.</p><p>Você deve estar se questionando sobre o porquê desta diferença. Pois bem, é importante ter em mente que o</p><p>Estado de Sítio é um instrumento extremamente excepcional e se trata de medida drástica, já que suspende</p><p>direitos constitucionais dos cidadãos.</p><p>Sobre o prazo de duração, o Estado de Sítio também deve durar até 30 dias, prorrogável por igual período. No</p><p>entanto, em caso de guerra, a medida prorrogada durante todo o tempo que perdurar a guerra</p><p>(VASCONCELOS, 2022, p. 2402 – 2403).</p><p>No Brasil, temos como exemplo da decretação do estado de sítio o ocorrido em 1955. O movimento de 11 de</p><p>novembro de 1955 afastou o presidente Carlos Luz do Poder, através da liderança do general Henrique</p><p>Teixeira Lott. O presidente foi substituído pelo então presidente do Senado, Nereu Ramos. No mesmo mês de</p><p>novembro, o Congresso aprovou a decretação de estado de sítio requerida por Nereu Ramos, tendo havido</p><p>duas prorrogações. Quando o estado de sítio �nalmente foi suspenso, o presidente Juscelino Kubitschek já</p><p>estava no poder.</p><p>Por �m, vamos tratar dos órgãos que compõem a Segurança Pública. No que tange às polícias da União,</p><p>temos os seguintes órgãos: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal e polícia penal</p><p>federal.</p><p>A polícia federal é órgão permanente e estruturado em carreira. Dentre suas funções, podemos elencar: a</p><p>apuração de infrações penais contra a ordem política e social, ou em detrimento de bens, serviços e</p><p>interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja</p><p>prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em</p><p>lei.</p><p>A polícia rodoviária federal também se trata de órgão permanente e mantido pela União, e tem como função</p><p>primordial o patrulhamento ostensivo das rodovias federais.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 10/24</p><p>Quanto às polícias dos Estados, temos os órgãos da polícia civil, polícia militar e corpo de bombeiros, e polícia</p><p>penal.</p><p>A polícia civil é responsável pela investigação das infrações penais, isto é, função de polícia judiciária no</p><p>âmbito estadual.</p><p>A polícia militar, em contraposição, é responsável pela preservação da ordem pública e polícia ostensiva</p><p>(administrativa).</p><p>VÍDEO RESUMO: ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO. FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA</p><p>PÚBLICA</p><p>Nesse vídeo, você recordará um dos principais pontos abordados da unidade 3, em especial os aspectos mais</p><p>relevantes sobre Sistema Constitucional de Crises e manutenção da segurança Pública. Na aula, serão</p><p>abordadas, em especial, o Estado de Defesa e o Estado de Sítio como mecanismos de estabilização</p><p>constitucional em casos de desordem e crise, além serem apresentadas as atribuições das Forças Armadas e</p><p>as instituições de Segurança Pública na Constituição de 1988.</p><p> Saiba mais</p><p>Recurso Extraordinário com Agravo 654.435 Goiás.</p><p>Trata-se de acórdão proferido pelo STF em Recurso Extraordinário com Agravo acerca do tema</p><p>concernente à existência de vedação ao exercício do direito de greve a membros de outros órgãos da</p><p>segurança pública que não sejam especi�camente militares.</p><p>Disponível em https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14980135  acesso</p><p>em nov. 2022.</p><p>Mandado de Injunção 7311 Distrito Federal</p><p>Acórdão emitido pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do STF, analisando a intenção de regulamentação</p><p>do artigo 142 da CRFB/88.</p><p>Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/artigo-142-forcas-armadas-barroso.pdf  acesso em nov.</p><p>2022.</p><p>O apito soa – o sistema constitucional de crises e a Covid-19</p><p>Trata-se de artigo que visa analisar a eventual possibilidade de decretação de medidas excepcionais</p><p>como Estado de Defesa e Estado de Sítio com o aparecimento da pandemia da Covid-19. O artigo procura</p><p>explorar e explicar as características de cada medida, bem como suas diferenças entre si, para então</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 11/24</p><p>https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14980135</p><p>https://www.conjur.com.br/dl/artigo-142-forcas-armadas-barroso.pdf</p><p>concluir se é conveniente e constitucional a decretação de tais instrumentos. O artigo é intitulado “O</p><p>apito soa — o sistema constitucional de crises e a Covid-19", da autoria de Taís Mota Vaz.</p><p>Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-mai-18/tais-vaz-sistema-constitucional-crises-covid-19 .</p><p>Acesso em dez. 2022.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os remédios ou ações constitucionais são instrumentos constitucionais, isto é, ações judiciais, que estão à</p><p>disposição dos cidadãos para serem utilizados em caso de violações dos seus direitos fundamentais. Nesta</p><p>unidade vamos conhecer mais sobre eles.</p><p>Aprender sobre os remédios constitucionais é de grande relevância para qualquer jurista, visto que são ações</p><p>que buscam impedir ou evitar ilegalidades ou abuso de poder. Na prática do Direito Constitucional, vocês</p><p>precisarão conhecer as particularidades de cada um dos remédios constitucionais, para identi�car qual é o</p><p>correto a ser utilizado em cada situação. Ainda, existem remédios constitucionais de legitimidade exclusiva de</p><p>alguns autores, como vamos aprender melhor nesta aula.</p><p>INTRODUÇÃO À MATÉRIA DOS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS</p><p>Nesta aula vamos aprender sobre três remédios constitucionais, quais sejam, o Habeas Corpus, o Mandado</p><p>de Segurança Individual e o Mandado de Segurança Coletivo.</p><p>Primeiramente, vamos tratar do Habeas Corpus. Considerado como uma das maiores garantias de um Estado</p><p>Democrático de Direito, o habeas corpus esteve presente em todas as Constituições brasileiras. Foi,</p><p>historicamente, a primeira garantia de direitos fundamentais (LENZA, 2022, p. 3209). Atualmente, ele está</p><p>previsto no artigo 5º, inciso LXVIII, da CRFB/88 e é cabível em todas as situações em que alguém sofrer ou</p><p>estiver ameaçado de sofrer violência em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.</p><p>Neste sentido, não é errado concluir que tal remédio visa proteger qualquer indivíduo de medidas do Poder</p><p>Público que possam restringir e cercear sua liberdade de locomoção, ou seja, de ir, vir e permanecer.</p><p>(BRANCO; MENDES, 2022, p. 1097).</p><p>Aula 3</p><p>REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (PARTE 1)</p><p>Os remédios ou ações constitucionais são instrumentos constitucionais, isto é, ações judiciais, que estão</p><p>à disposição dos cidadãos para serem utilizados em caso de violações dos seus direitos fundamentais.</p><p>21 minutos</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 12/24</p><p>https://www.conjur.com.br/2020-mai-18/tais-vaz-sistema-constitucional-crises-covid-19</p><p>Todavia, como bem explica MENDES (2022, p. 1098), não se exclui a possibilidade de eventual impetração de</p><p>habeas corpus contra particular. A título de exemplo, há a possibilidade de impetração do remédio</p><p>constitucional contra internação indevida em hospital ou manicômio.</p><p>Deve-se ressaltar, outrossim, a possibilidade de impetração não só de habeas corpus individual, como</p><p>também de habeas corpus coletivo.</p><p>Agora, vamos introduzir os conceitos do Mandado de Segurança Individual. Ele está previsto no artigo 5º,</p><p>inciso LXIX, da CRFB/88, o qual explicita sua função:</p><p>Pois então. Este remédio constitucional se trata de uma ação (constitucional) de natureza civil. E, conforme</p><p>explorado, visa tutelar direito líquido e certo, que nada mais é do que aquele direito que pode ser</p><p>apresentado através de prova pré-constituída, de modo que não necessita de dilação probatória.</p><p>Ou seja, o mandado</p><p>de segurança não permite que haja dúvidas e necessidade de produção de provas</p><p>durante seu trâmite, de modo que o impetrante deve já ter toda a prova constituída no momento de sua</p><p>impetração. Justamente por isto que se trata de direito líquido e certo.</p><p>Neste caso, leitor, �que atento a um detalhe: em realidade, os fatos é que devem ser já pré-constituídos, de</p><p>modo que o direito, em si, ainda é passível de existir controvérsia.</p><p>Por �m, vamos introduzir as particularidades do Mandado de Segurança Coletivo. Este remédio</p><p>constitucional, em sua modalidade coletiva, existe para a defesa de interesses de categorias, classes, ou</p><p>grupos, sem necessidade de autorização de seus associados, conforme artigo 21 da Lei 12.016.  Ou seja, a</p><p>ação é ajuizada em nome do legitimado, mas em defesa dos interesses de toda a categoria. Os princípios de</p><p>sua utilização são os mesmos do Mandado de Segurança Individual. A grande diferença é que o Mandado de</p><p>Segurança Coletivo apenas pode ser impetrado por alguns legitimados especí�cos, e apenas para defender</p><p>interesses coletivos, não pessoais.</p><p>ENTENDENDO MELHOR OS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS</p><p>Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre os remédios constitucionais. Inicialmente, vamos tratar mais</p><p>a fundo sobre o Habeas Corpus.</p><p>Primeiramente, caro aluno, devemos ter em mente que, quando falamos de liberdade de locomoção, estamos</p><p>abordando não só a liberdade de ir e vir propriamente dita, a qual está sendo diretamente ameaçada, mas</p><p>também podemos abarcar qualquer medida que possa afetá-la, ainda que indiretamente (BRANCO;</p><p>Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado</p><p>por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de</p><p>poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do</p><p>Poder Público.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 13/24</p><p>MENDES, 2022, p. 1103).</p><p>Por esta razão, é praxe comum no trâmite processual criminal, a impetração de habeas corpus contra</p><p>recebimento de denúncia, contra instauração de inquérito policial, contra sentença condenatória, dentre</p><p>outros (BRANCO, MENDES, 2022, p. 1105), justamente porque implicam, mesmo que indiretamente, na</p><p>afronta ou ameaça à liberdade de locomoção de um indivíduo.</p><p>A pessoa que está sendo ameaçada ou teve sua liberdade de ir e vir violada, é chamada de “paciente” quando</p><p>da impetração do habeas corpus. E neste sentido, você deve estar se perguntando: Quem pode impetrar</p><p>habeas corpus? O nosso Código de Processo Penal (artigo 654, caput, do CPP) prevê a possibilidade de</p><p>impetração do remédio em questão por qualquer pessoa, advogado ou não, em seu favor ou mesmo em favor</p><p>de outro. Portanto, o impetrante pode não ser a pessoa que está sofrendo tal violação à sua liberdade.</p><p>Outrossim, tendo em vista sua extrema relevância no cenário democrático, não há exigência de formalismos e</p><p>obediência quanto a aspectos formais.</p><p>Agora, vamos tratar um pouco mais sobre o Mandado de Segurança Individual. Como vimos, os fatos devem</p><p>estar pré-constituídos para a impetração do Mandado, mas o direito ainda pode ser controvertido. Neste</p><p>sentido, inclusive, temos a Súmula 625, do STF, a qual estabelece que “controvérsia sobre matéria de direito</p><p>não impede concessão de mandado de segurança”.</p><p>Pois bem. Em seguida, nosso texto constitucional apresenta o mandado de segurança como sendo uma</p><p>espécie de ação de natureza subsidiária, só sendo cabível quando não amparado por habeas corpus ou</p><p>habeas data. Por isso é importante lembrar, caro aluno, quais direitos são protegidos pelos últimos dois</p><p>remédios.</p><p>Por �m, nosso texto constitucional estipula o cabimento de mandado de segurança contra autoridade</p><p>pública, ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, quando há o</p><p>cometimento de ilegalidade ou abuso de poder.</p><p>Por �m, vamos aprofundar nossos conhecimentos quanto às particularidades do Mandado de Segurança</p><p>Coletivo. O artigo 5º, inciso LXX, alíneas “a” e “b”, da CRFB/88 prevê como legitimados ativos para a</p><p>impetração do mandado de segurança coletivo como sendo:  partido político com representação no</p><p>Congresso Nacional, bem como organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente</p><p>constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou</p><p>associados.</p><p>Mas atenção, leitor: a exigência de funcionamento há pelo menos 1 ano é exclusiva das associações! (LENZA,</p><p>2022, p. 3249).</p><p>Trata-se de rol taxativo, ou seja, somente são legitimados os entes previstos legalmente.</p><p>Assim, leitor, este remédio constitucional, em sua modalidade coletiva, existe para a defesa de interesses de</p><p>categorias, classes, ou grupos, sem necessidade de autorização de seus associados, conforme artigo 21 da</p><p>Lei 12.016.  Ou seja, a ação é ajuizada em nome do legitimado, mas em defesa dos interesses de toda a</p><p>categoria.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 14/24</p><p>Neste sentido, inclusive, é o conteúdo da Súmula 630, do STF, que a�rma que “a entidade de classe tem</p><p>legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte</p><p>da respectiva categoria”.</p><p>A PRÁTICA DA APLICAÇÃO DOS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS</p><p>Vamos aprender mais sobre a prática dos remédios constitucionais e tratar mais a fundo sobre o Habeas</p><p>Corpus.</p><p>Nosso sistema constitucional (artigo 5º, inciso LXXVII, da CFRB/88) fez questão de expressamente prever o</p><p>habeas corpus como uma ação gratuita, de modo que não há a exigência de pagamento de custas ou</p><p>qualquer outro valor. Tal previsão está em consonância com o respeito à dignidade da pessoa humana ao não</p><p>se exigir que um indivíduo precise pagar para proteger sua liberdade de ir e vir diante de algum abuso</p><p>estatal.</p><p>Outro detalhe essencial é que não há a necessidade de requerimento. O remédio constitucional pode ser</p><p>concedido de ofício, tamanha a sua relevância. Inclusive, este é o entendimento do artigo 654, §2º, do CPP, o</p><p>qual estabelece: “Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus,</p><p>quando no curso de processo veri�carem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.”</p><p>Vamos tratar de alguns pontos com relação ao Mandado de Segurança Individual. Obviamente que, no caso</p><p>de mandado de segurança individual, o legitimado ativo para impetrá-lo será o detentor do direito</p><p>líquido e certo. E quem pode ser?</p><p>Pois bem, podem ser tanto pessoas físicas (inclusive estrangeiros), quanto pessoas jurídicas. LENZA (2022, p.</p><p>3241) também traz outros exemplos que podem �gurar como legitimados ativos para a impetração do</p><p>remédio, tais como “universalidades de bens e direitos (espólio, massa falida, condomínio), agentes políticos</p><p>(governadores, parlamentares), o Ministério Público etc.”.</p><p>O legitimado passivo, que também podemos chamar de impetrado, será a autoridade coatora que foi</p><p>responsável pelo ato de ilegalidade ou abuso de poder. Além disso, a jurisprudência tem compreendido a</p><p>possibilidade de particular �gurar no polo passivo do mandado de segurança, somente se tiver praticado o</p><p>ato no exercício de atividade delegada pelo Poder Público (BRANCO; MENDES, 2022, P. 1156).</p><p>Conforme já citado, o mandado de segurança, tanto individual, quanto coletivo, é regido pela Lei 12.016, a</p><p>qual dispõe, sobretudo, acerca de seu procedimento. Uma das especi�cidades que esta lei traz é a estipulação</p><p>de prazo de 120 dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.</p><p>Vamos tratar do Mandado de Segurança Coletivo. Como vimos, este remédio visa proteger direitos coletivos.</p><p>Contudo, os direitos coletivos se subdividem em difusos, coletivos stricto sensu e individuais homogêneos.</p><p>Grande parte considera que somente são abarcados como objeto os direitos coletivos stricto sensu e</p><p>individuais homogêneos.</p><p>Isto porque no artigo 21, parágrafo</p><p>único, incisos I e II da Lei 12.016 estabelece o seguinte:</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 15/24</p><p>Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser:</p><p>• coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja</p><p>titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica</p><p>básica;</p><p>• individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da</p><p>atividade ou situação especí�ca da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante.</p><p>Os direitos coletivos stricto sensu compreendem os direitos decorrentes de natureza indivisível, de que seja</p><p>titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica</p><p>(LENZA, 2022, p. 3248).</p><p>Já os direitos individuais homogêneos são sempre divisíveis e decorrem de uma origem comum, a qual</p><p>afeta diversas pessoas de forma homogênea.</p><p>VÍDEO RESUMO: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (PARTE 1)</p><p>Nesse vídeo, você recordará um dos principais pontos abordados da unidade 3, em especial os aspectos mais</p><p>relevantes sobre Remédios Constitucionais. Na aula, serão abordadas, em especial, as principais</p><p>características, cabimento, legitimidade ativa e passiva das seguintes ações: Habeas Corpus, Mandado de</p><p>Segurança Individual e Mandado de Segurança Coletivo.</p><p> Saiba mais</p><p>Habeas Corpus 143.641 São Paulo</p><p>Trata-se de acórdão proferido pelo STF em relação a habeas corpus coletivo impetrado em favor de todas</p><p>as mulheres presas gestantes, puérperas e responsáveis pela criação de seus �lhos.</p><p>Disponível em: <</p><p>https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/HC143641�nal3pdfVoto.pdf>. Acesso em:</p><p>nov. 2022.</p><p>Mandado de Segurança MS 0004307-62.2020.8.13.0000 MG</p><p>Trata-se de mandado de segurança impetrado por candidato aprovado fora do número de vagas em</p><p>concurso público.</p><p>Disponível em: <https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do?</p><p>numeroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=0004307-</p><p>62.2020.8.13.0000&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar>. Acesso em: nov. 2022.</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 16/24</p><p>https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/HC143641final3pdfVoto.pdf</p><p>https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do?numeroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=0004307-62.2020.8.13.0000&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar</p><p>https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do?numeroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=0004307-62.2020.8.13.0000&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar</p><p>https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do?numeroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=0004307-62.2020.8.13.0000&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar</p><p>De�nições do STJ sobre cabimento, legitimidade e outras questões do mandado de segurança</p><p>Trata-se de notícia acerca das características essenciais do mandado de segurança.</p><p>Disponível em: <https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/20062021-De�nicoes-</p><p>do-STJ-sobre-cabimento--legitimidade-e-outras-questoes-do-mandado-de-seguranca.aspx>. Acesso em:</p><p>nov. 2022.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os remédios ou ações constitucionais são instrumentos constitucionais, isto é, ações judiciais, que estão à</p><p>disposição dos cidadãos para serem utilizados em caso de violações dos seus direitos fundamentais. Nesta</p><p>unidade vamos conhecer mais sobre eles.</p><p>Aprender sobre os remédios constitucionais é de grande relevância para qualquer jurista, visto que são ações</p><p>que buscam impedir ou evitar ilegalidades ou abuso de poder. Na prática do Direito Constitucional, vocês</p><p>precisarão conhecer as particularidades de cada um dos remédios constitucionais, para identi�car qual é o</p><p>correto a ser utilizado em cada situação. Ainda, existem remédios constitucionais de legitimidade exclusiva de</p><p>alguns autores, como vamos aprender melhor nesta aula.</p><p>INTRODUÇÃO À MATÉRIA DOS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS</p><p>Nesta aula vamos aprender sobre três remédios constitucionais, quais sejam, o Habeas Data, o Mandado de</p><p>Injunção e a Ação Popular.</p><p>Primeiramente, vamos tratar do Mandado de Injunção. De acordo com o artigo 5º, LXXI, da CRFB/88,</p><p>“conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício</p><p>dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à</p><p>cidadania”.</p><p>Desta forma, mandado de injunção será concedido no caso de inviabilidade do exercício de direitos e</p><p>liberdades constitucionais e de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania em razão</p><p>de falta de norma regulamentadora. Podemos dizer que representa um instrumento de controle</p><p>Aula 4</p><p>REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (PARTE 2)</p><p>Os remédios ou ações constitucionais são instrumentos constitucionais, isto é, ações judiciais, que estão</p><p>à disposição dos cidadãos para serem utilizados em caso de violações dos seus direitos fundamentais</p><p>41 minutos</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 17/24</p><p>https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/20062021-Definicoes-do-STJ-sobre-cabimento--legitimidade-e-outras-questoes-do-mandado-de-seguranca.aspx</p><p>https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/20062021-Definicoes-do-STJ-sobre-cabimento--legitimidade-e-outras-questoes-do-mandado-de-seguranca.aspx</p><p>constitucional concreto.</p><p>Existem também as modalidades de mandado de injunção individual e coletivo, os quais são regulamentados</p><p>pela Lei 13.300.</p><p>Conforme acrescenta LENZA (2022, p. 3252), este remédio constitucional foi criado para “curar” uma espécie</p><p>de doença, a qual ele nomeia como “síndrome de inefetividade das normas constitucionais”. Explica o</p><p>doutrinador que se tratam de normas constitucionais que, no momento em que a Constituição entra em</p><p>vigor, não possuem o condão de produzir todos os seus efeitos, exigindo ato normativo integrativo e</p><p>infraconstitucional (LENZA, 2022, p. 3252). O Mandando de Injunção, portanto, visa dar e�cácia às normas</p><p>constitucionais de e�cácia limitada e de aplicabilidade mediata e reduzida.</p><p>Agora, vamos introduzir o Habeas Data. Fruto do direito constitucional de acesso à informação, o Habeas</p><p>Data é remédio constitucional previsto no artigo 5º, inciso LXXII, da CFRB/88 destinado ao, resumidamente,</p><p>conhecimento ou reti�cação de informações ou dados pessoais relativos ao impetrante.</p><p>Neste sentido, você deve estar se perguntando: Mas para que serve e por qual razão é tão importante? Pois</p><p>bem. O habeas data é instrumento destinado a proteger o direito (previsto em artigo 5º, inciso LXXII, da</p><p>CRFB/88) que todos têm de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de</p><p>interesse coletivo ou geral. Tais informações serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilização</p><p>em caso de atraso ou negativa.</p><p>Portanto, podemos concluir que o Habeas Data, segundo nossa CRFB/88, visa assegurar ao impetrante o</p><p>conhecimento de informações sobre sua pessoa, constantes de registros de bancos de dados de</p><p>entidades governamentais ou de caráter público. Outrossim, o habeas data também pode ser utilizado</p><p>para a reti�cação de dados.</p><p>Por �m, vamos tratar da Ação Popular. Efetivamente presente no nosso ordenamento desde a Constituição de</p><p>1934, a Ação Popular está prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, da CFRB/88, o qual prevê que qualquer cidadão é</p><p>parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de</p><p>que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,</p><p>sendo que o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas</p><p>judiciais e do ônus da sucumbência.</p><p>Portanto, conforme se veri�ca, trata-se de ação passível de ser ajuizada por qualquer cidadão e se destina a</p><p>proteção de patrimônio público, ou de entidade de que o Estado participe, bem como de ato lesivo à</p><p>moralidade administrativa, ao meio ambiente, ou ao patrimônio histórico e cultural.</p><p>ENTENDENDO MELHOR OS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS</p><p>Agora, vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre o Habeas Data, o Mandado de Injunção e a Ação</p><p>Popular.</p><p>Portanto, caro aluno, quando falamos de mandado de injunção, estamos também, consequentemente,</p><p>abordando sobre omissão. Neste sentido, é essencial aprender que esta omissão pode ser tanto total,</p><p>quanto também parcial. Entende-se por omissão parcial quando as normas editadas pelo legislador são</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 18/24</p><p>insu�cientes (LENZA, 2022).</p><p>Já, no que concerne à omissão total, temos um exemplo típico e notório em nossa CRFB/88: trata-se do artigo</p><p>37, inciso VII da CRFB/88, a qual prevê o direito de greve ao servidor público, o qual será “exercido nos termos</p><p>e nos limites de�nidos em lei especí�ca”. Todavia, até os dias atuais inexiste tal lei, de modo que há, então, o</p><p>cabimento de ações de controle (LENZA, 2022).</p><p>Quanto às regras de seu procedimento, você deve conhecer também as regras referentes ao procedimento</p><p>de outro remédio constitucional: o mandado de segurança. Isto porque o artigo 14 da Lei 13.300 prevê a</p><p>aplicação subsidiária das normas referentes ao mandado de segurança. Além disso, prevê a aplicação</p><p>subsidiária das normas do CPC.</p><p>Agora, vamos entender melhor sobre o Habeas Data. Como vimos, o Habeas Data garante ao impetrante o</p><p>conhecimento de informações sobre sua pessoa, constantes de registros de bancos de dados de</p><p>entidades governamentais ou de caráter público. Por esta razão, entende a doutrina que o provimento</p><p>requerido pelo autor poderá ser mandamental ou constitutivo. Mandamental quando requerer o acesso às</p><p>informações. Constitutivo quando pretender a reti�cação das mesmas, alterando então o mundo jurídico</p><p>(VASCONCELOS, 2022, p. 1049-1051).</p><p>Além disso, o artigo 7º, inciso III, da Lei 9.507 prevê a concessão de habeas data para a anotação nos</p><p>assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justi�cável e que</p><p>esteja sob pendência judicial ou amigável.</p><p>No entanto, caro aluno, devemos enfatizar a ressalva referente à possibilidade de sigilo de tais informações,</p><p>caso seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.</p><p>Algo importante a ser frisado, quanto ao tema, é o fato de que o objeto do habeas data são os dados</p><p>pessoais, concernentes à pessoa do impetrante, ou seja, quem está entrando com o pedido de habeas data.</p><p>Outro detalhe importante é que a reti�cação pode abarcar tanto informações erradas como imprecisas, ou</p><p>desatualizadas  (LENZA, 2022).</p><p>Por �m, vamos tratar da Ação Popular. Como vimos, trata-se de ação passível de ser ajuizada por qualquer</p><p>cidadão e se destina a proteção de patrimônio público, ou de entidade de que o Estado participe, bem como</p><p>de ato lesivo à moralidade administrativa, ao meio ambiente, ou ao patrimônio histórico e cultural.</p><p>Você deve estar se questionando sobre o que seria exatamente o patrimônio público. Caro leitor, podemos</p><p>resumidamente entendê-lo como bens e direitos de valor artístico, econômico, estético, histórico ou turístico.</p><p>Conforme pode se veri�car, tais bens jurídicos são de titularidade de toda uma coletividade, e, por tal razão,</p><p>podemos dizer que a ação popular visa proteger direitos transindividuais.</p><p>Cada cidadão possui a possibilidade de ajuizar ação popular tanto em sua modalidade preventiva, quanto</p><p>repressiva. Preventiva para �ns de evitar a ocorrência de atos lesivos. Repressiva para �ns de ressarcimento</p><p>do dano, anulação do ato, recomposição do patrimônio lesado, indenização, etc  (LENZA, 2022).</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 19/24</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9507.htm</p><p>A PRÁTICA DA APLICAÇÃO DOS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS</p><p>Vamos começar pelo Mandado de Injunção. Talvez você deva estar se perguntando: Mas quem é legitimado</p><p>para impetrar mandado de injunção?</p><p>No caso de mandado de injunção individual, todas as pessoas naturais ou jurídicas titulares dos direitos e</p><p>liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.</p><p>Já, no tocante ao mandado de injunção coletivo, temos os seguintes titulares, conforme artigo 12 da Lei</p><p>13.300: I – Ministério Público; II - por partido político com representação no Congresso Nacional; III - por</p><p>organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo</p><p>menos 1 (um) ano; IV - pela Defensoria Pública.</p><p>Em continuação, quanto à legitimidade passiva, devemos saber que o mandado de injunção, em ambas as</p><p>modalidades, será impetrado contra “o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a</p><p>norma regulamentadora” (LENZA, 2022).</p><p>Agora, vamos passar ao Habeas Data. Primeiramente, precisamos ter conhecimento que o remédio de habeas</p><p>data possui legislação própria, conforme acima relatado: a Lei 9.507. Inclusive, em obediência aos</p><p>mandamentos constitucional, o artigo 21 da citada lei prevê a gratuidade nas ações de habeas data. Em</p><p>continuidade, é necessário saber sobre a legitimidade ativa e passiva no contexto do Habeas Data.</p><p>Qualquer pessoa, tanto física, quanto jurídica, poderá ajuizar o habeas data para obter acesso a</p><p>informações a seu respeito. Todavia, trata-se de ação personalíssima, segundo VASCONCELOS (2022), de</p><p>modo que só é cabível quando forem direcionadas ao acesso ou reti�cação de informações relativas ao</p><p>próprio impetrante. O STF decidiu também pela possibilidade de impetração de habeas data por herdeiros e</p><p>sucessores da falecida, conforme Recurso Extraordinário nº 589257 DF, o qual recomenda-se fortemente a</p><p>leitura.</p><p>Em continuidade, no que concerne à legitimidade passiva, temos que o polo passivo será conforme a natureza</p><p>jurídica do banco de dados (LENZA, 2022). Outro elemento essencial a se ter em mente é que a jurisprudência</p><p>tem considerado como imprescindível a juntada de provas que atestem a recusa de fornecimento de</p><p>informações pela autoridade, sob pena de ser constatada a falta de interesse processual (LENZA, 2022). Tal</p><p>entendimento foi consolidado através da Súmula 2, do STJ.</p><p>Por �m, vamos tratar da Ação Popular. Conforme exposto, a ação popular pode ser ajuizada por qualquer</p><p>cidadão. Portanto, atenção!</p><p>De acordo com entendimento lógico e, então, consolidado pela jurisprudência na Súmula 365 do STF, tal ação</p><p>não poderá ser proposta por pessoa jurídica. Da mesma forma, não se admite a titularidade de</p><p>ajuizamento ao Ministério Público, excetuada a hipótese aceita em que o órgão ministerial sucede o cidadão</p><p>no polo ativo, conforme prevê o artigo 9º da Lei 4717.</p><p>Todavia, caro aluno, atente-se que o Ministério Público deverá acompanhar e �scalizar o trâmite e atos</p><p>da ação popular.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 20/24</p><p>De acordo com o artigo 6º da Lei 4.717, a ação será ajuizada em face do “agente que praticou o ato, a entidade</p><p>lesada e os bene�ciários do ato ou contrato lesivo ao patrimônio público” (LENZA, 2022).</p><p>No que concerne à competência, entende-se que, em regra, é do juiz de primeiro grau, independentemente</p><p>da exigência ou não de foto privilegiado por parte do agente imputado. (MARINONI; MITIDIERO; SARLET, 2022).</p><p>VÍDEO RESUMO: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS (PARTE 2)</p><p>Nesse vídeo, você recordará um dos principais pontos abordados da unidade 3, em especial os aspectos mais</p><p>relevantes sobre Remédios Constitucionais. Na aula, serão abordadas, em especial, as principais</p><p>características, cabimento, legitimidade ativa e passiva das seguintes ações: Mandado de</p><p>Injunção, Habeas</p><p>Data e Ação Popular.</p><p> Saiba mais</p><p>Recurso Extraordinário com Agravo nº 824781 MT</p><p>A presente jurisprudência, com repercussão geral reconhecida pelo Plenário da Suprema Corte, atesta a</p><p>desnecessidade de comprovação de prejuízo material aos cofres públicos como condição para a</p><p>propositura de ação popular.</p><p>Disponível em: < https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=307896774&ext=.pdf  >. Acesso</p><p>em: nov. 2022.</p><p>A ação popular no ordenamento jurídico brasileiro: de sua origem aos seus atuais pontos de</p><p>in�exão.</p><p>Trata-se de artigo cientí�co, de autoria de Larissa Clare Pochmann da Silva, elaborado para �ns de expor</p><p>uma retrospectiva histórica da Ação Popular, apresentando dilemas e sua importância no contexto atual.</p><p>Disponível em: < https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/26318  >. Acesso</p><p>em: nov. 2022.</p><p>O habeas data no sistema jurídico brasileiro.</p><p>Trata-se de artigo cientí�co, elaborado pelo Prof. Dalmo de Abreu Dallari, o qual foca no estudo da</p><p>garantia constitucional do habeas data.</p><p>Disponível em: < https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67544 >. Acesso em: nov. 2022.</p><p>MI e seus respectivos limites constitucionais: análise do julgamento da renda básica.</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 21/24</p><p>https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=307896774&ext=.pdf</p><p>https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/quaestioiuris/article/view/26318</p><p>https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67544</p><p>Trata-se de artigo elaborado pelo Ministro do STF, Gilmar Mendes, acerca de Mandados de Injunção</p><p>impetrados perante o STF, sobretudo em relação ao impetrado acerca da omissão presente na Lei</p><p>10.835.</p><p>Disponível em: < https://www.conjur.com.br/2021-mai-01/observatorio-constitucional-mandado-</p><p>injuncao-respectivos-limites-</p><p>constitucionais#:~:text=2%C2%BA%20da%20Lei%20n%C2%BA%2010.835,todas%20as%20medidas%20le</p><p>gais%20cab%C3%ADveis >. Acesso em: nov. 2022.</p><p>Aula 1</p><p>Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Disponível em: <</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em nov. 2021.</p><p>BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de direito processual civil. 1. 10. ed. São Paulo: Saraiva</p><p>Educação, 2020. Parte I, Cap. 4 “Funções Essenciais à Justiça”, item 4.2 (inteiro).</p><p>MONTENEGRO FILHO, Misael. Direito processual civil. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2018. Cap. 6 "Do Ministério</p><p>Público, da Advocacia Pública e da Defensoria Pública”, item 6.1 (inteiro).</p><p>SÁ, Renato Montans de. Manual de direito processual civil. 5. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. Parte</p><p>Geral, Cap. 6 “Sujeitos do Processo”, item 6.4 (inteiro).</p><p>THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil,</p><p>processo de conhecimento, procedimento comum. Vol. 1. 60. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. Parte III, Cap.</p><p>IX “Sujeitos especiais do Processo”, item 40 (inteiro).</p><p>CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Código de Ética e Disciplina da OAB. Disponível</p><p>em: https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaoOab/codigodeetica.pdf . Acesso em maio 2021.</p><p>SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de direito processual civil. Vol. I. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Cap.</p><p>XVI “Dos procuradores” (inteiro).</p><p>Aula 2</p><p>LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2021.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>27 minutos</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 22/24</p><p>https://www.conjur.com.br/2021-mai-01/observatorio-constitucional-mandado-injuncao-respectivos-limites-constitucionais#:~:text=2%C2%BA%20da%20Lei%20n%C2%BA%2010.835,todas%20as%20medidas%20legais%20cab%C3%ADveis</p><p>https://www.conjur.com.br/2021-mai-01/observatorio-constitucional-mandado-injuncao-respectivos-limites-constitucionais#:~:text=2%C2%BA%20da%20Lei%20n%C2%BA%2010.835,todas%20as%20medidas%20legais%20cab%C3%ADveis</p><p>https://www.conjur.com.br/2021-mai-01/observatorio-constitucional-mandado-injuncao-respectivos-limites-constitucionais#:~:text=2%C2%BA%20da%20Lei%20n%C2%BA%2010.835,todas%20as%20medidas%20legais%20cab%C3%ADveis</p><p>https://www.conjur.com.br/2021-mai-01/observatorio-constitucional-mandado-injuncao-respectivos-limites-constitucionais#:~:text=2%C2%BA%20da%20Lei%20n%C2%BA%2010.835,todas%20as%20medidas%20legais%20cab%C3%ADveis</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaoOab/codigodeetica.pdf</p><p>LENZA, Pedro. Direito Constitucional (Coleção Esquematizado). 26. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022. Cap. 13</p><p>(Defesa do Estado e das Instituições Democráticas), itens 13. 7 (inteiro) e 13. 8.</p><p>VASCONCELOS, Clever. Curso de Direito Constitucional. 8. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022. Cap. 25 (Da</p><p>defesa do Estado e das Instituições Democráticas), item 25.3.</p><p>TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 20. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022.</p><p>Aula 3</p><p>BRANCO, Paulo Gustavo Gonet; MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. 17. ed. São Paulo:</p><p>SaraivaJur, 2022. Cap. 2 (Proteção Judicial Efetiva), itens 2. 5 (inteiro).</p><p>LENZA, Pedro. Direito Constitucional (Coleção Esquematizado). 26. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022. Cap. 14</p><p>(Direitos e Garantias Fundamentais), itens 14. 2 (inteiro).</p><p>VASCONCELOS, Clever. Curso de Direito Constitucional. 8. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022. Cap. 8 (Tutela</p><p>Constitucional das Liberdades), item 8.1 (inteiro).</p><p>Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em:</p><p><http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em nov.2022.</p><p>BRASIL. Lei 12.016, de de 07 de agosto de 2009. Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá</p><p>outras providências.  Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-</p><p>2010/2009/lei/l12016.htm>. Acesso em: nov. 2022.</p><p>Aula 4</p><p>Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em:</p><p><http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em nov.2022.</p><p>Lei 13.300, de 23 de junho de 2016. Disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual</p><p>e coletivo e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-</p><p>2018/2016/lei/l13300.htm>. Acesso em: nov. 2022.</p><p>Lei nº 4.717 de 29 de junho de 1965. Regula a ação popular. Disponível em:</p><p><http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4717.htm>. Acesso em: nov. 2022.</p><p>BRANCO, Paulo Gustavo Gonet; MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de Direito Constitucional. 17. ed. São Paulo:</p><p>SaraivaJur, 2022. Cap. 2 (Proteção Judicial Efetiva), itens 2. 7 (inteiro).</p><p>LENZA, Pedro. Direito Constitucional (Coleção Esquematizado). 26. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022. Cap. 14</p><p>(Direitos e Garantias Fundamentais), itens 14. 5 (inteiro).</p><p>MARINONI, Luis Guilherme; MITIDIERO, Daniel; SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de Direito Constitucional. 11.</p><p>ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022. Cap. 6 (Ações Constitucionais – Luis Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero),</p><p>iten 6. 4 (inteiro).</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496 23/24</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12016.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13300.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13300.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4717.htm</p><p>VASCONCELOS, Clever. Curso de Direito Constitucional. 8. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022. Cap. 8 (Tutela</p><p>Constitucional das Liberdades), item 8.5 (inteiro).</p><p></p><p>21/08/2024, 21:07 pedons_231_u3_dir_con</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3811496</p><p>24/24</p>

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