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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO</p><p>Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia</p><p>Rua Vigário Carlos, 100, 4º andar, sala 406 - Bairro Nossa Senhora da Abadia</p><p>Uberaba - MG, CEP: 38025-350.</p><p>+55 34 3700-6814 ou 6815 ou 6812</p><p>luciane.fernand es@uftm.edu.br</p><p>TRABALHO FINAL - RESUMO PROJETO CIENTÍFICO</p><p>TÍTULO DO PROJETO: Avaliar o conhecimento de acadêmicos de Fisioterapia das</p><p>Universidades da cidade de Uberaba/Minas Gerais</p><p>AUTOR: Cláudia Cristina de Macedo Almeida</p><p>ORIENTADOR: Luciane Fernandes e Eduardo de Carvalho</p><p>COLABORADORES:</p><p>1.INTRODUÇÃO :</p><p>A Hanseníase, é uma infecção crônica causada pelo Mycobacterium leprae que atinge</p><p>principalmente a pele, os nervos periféricos e o trato respiratório superior ( NORMAN</p><p>FF,2016). A doença resulta em danos para os olhos, mãos e/ou pés, cada um dos quais terá</p><p>repercussões físicas que podem levar para sociedade estigmatização e rejeição</p><p>(SERRANO-COLL H. ET ALL, 2016).</p><p>O último registro epidemiológico publicado pela Organização Mundial de Saúde</p><p>(OMS) obteve dados de 150 países para o ano de 2017 e mostrou que o Sudeste Asiático e as</p><p>Américas são as áreas mais afetadas pela doença, com taxas de detecção de 7,72 e 2,86 casos</p><p>por 100 mil habitantes, respectivamente. Índia, Brasil e Indonésia são os países mais</p><p>endêmicos, responsáveis por 80% do total de casos registrados (WHO, 2018). Em termos</p><p>epidemiológicos, o Brasil apresenta alta endemicidade (12,23 casos por 100 mil habitantes),</p><p>além disso, indicadores que traduzem a qualidade dos serviços, como a cura (81,74%) e</p><p>exame de contatos (77,69%), demonstram a fragilidade das Ações de Controle da Hanseníase</p><p>(ACH)(VIEIRA NF, MARTÍNEZ-RIERA JR, LANA FCF,2020).</p><p>A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo território nacional. A</p><p>vigilância epidemiológica da hanseníase objetiva principalmente detectar precocemente casos</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO</p><p>Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia</p><p>Rua Vigário Carlos, 100, 4º andar, sala 406 - Bairro Nossa Senhora da Abadia</p><p>Uberaba - MG, CEP: 38025-350.</p><p>+55 34 3700-6814 ou 6815 ou 6812</p><p>luciane.fernand es@uftm.edu.br</p><p>novos, para iniciar imediatamente o tratamento e interromper a cadeia de transmissão. A</p><p>prevenção de incapacidades físicas será alcançada com o tratamento oportuno e o manejo</p><p>adequado dos pacientes. O Brasil é o segundo país do mundo, em número de casos. Segundo</p><p>dados recentes do Ministério da Saúde, Minas Gerais foi o 10º estado da federação em</p><p>número de casos no ano de 2020, apresentando ainda números significativos da doença</p><p>(BRASIL, 2021). No período de 2016 a 2020, foram notificados 5.044 casos novos de</p><p>Hanseníase no estado de Minas Gerais. Entre 2016 e 2019 o número se manteve constante,</p><p>com uma pequena variação, mas sempre acima de 1.000 casos por ano. No ano de 2020,</p><p>apresentou uma queda significativa no número de casos novos notificados (BRASIL, 2021).</p><p>A maior parte dos casos notificados ocorreram no sexo masculino, que corresponde a 56,2%</p><p>o restante dos casos, 43,8% no sexo feminino. A predominância do sexo masculino ocorre em</p><p>praticamente todas as faixas etárias acima dos 20 anos e do tipo multibacilar. Outro</p><p>importante resultado observado é o registro de casos novos em os menores de 15 anos de</p><p>ambos os sexos. Para a variável raça/cor dos casos novos de hanseníase, a predominância é</p><p>de pardos (48,9%), seguido por brancos (31,0%). A menor proporção de casos foi observada</p><p>entre os indígenas que representam 0,4% do total de casos no período. Outro dado importante</p><p>é a proporção de casos que apresenta pelo menos algum grau de incapacidade física</p><p>diagnosticado – I ou II - (38%), o que indica a ocorrência de diagnóstico tardio. Qualquer</p><p>grau de incapacidade física no momento de diagnóstico da doença já é considerado como</p><p>uma falha na detecção precoce da hanseníase. (BRASIL, 2021).</p><p>Devido aos amplos aspectos bioepidemiológicos da infecção, sua erradicação é difícil,</p><p>sendo necessário o diagnóstico adequado da doença e a correta classificação clínica para</p><p>garantir o tratamento adequado ( GOULART IM, GOULART LR. , 2008).</p><p>Dentre os fatores que têm dificultado o controle da hanseníase, o baixo nível de</p><p>conhecimento sobre a doença entre alunos e profissionais áreas da saúde é preponderante,</p><p>considerando-se que o ensino sobre hanseníase tem sido negligenciado nas escolas que</p><p>oferecem cursos na área de saúde, mesmo nos países endêmicos (WHO, 2018).</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO</p><p>Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia</p><p>Rua Vigário Carlos, 100, 4º andar, sala 406 - Bairro Nossa Senhora da Abadia</p><p>Uberaba - MG, CEP: 38025-350.</p><p>+55 34 3700-6814 ou 6815 ou 6812</p><p>luciane.fernand es@uftm.edu.br</p><p>Para tratar adequadamente a lepra, é necessário ter um conhecimento profundo da sua</p><p>epidemiologia e dos factores determinantes da incapacidade ( SMITH WC., 1992). A</p><p>intervenção do fisioterapeuta é essencial à avaliação física e funcional e à prevenção ou</p><p>minimização de incapacidades físicas (SERRANO-COLL H. ET ALL, 2016).</p><p>2.OBJETIVO(S):</p><p>O objetivo geral desta pesquisa é avaliar o conhecimento dos acadêmicos de</p><p>fisioterapia das universidades na Cidade de Uberaba/MG sobre Hanseníase.</p><p>3.MATERIAL E MÉTODO</p><p>Trata-se de uma</p><p>pesquisa observacional transversal cujos dados serão obtidos por meio de um questionário co</p><p>m 10 questões fechadas. A população a ser estudada s erá academicos de Fisioterapia das</p><p>Universidades de Uberaba/MG. Serão incluidos alunos do último ano do curso que</p><p>concordem participar do estudo. O projeto será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da</p><p>Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), e após sua avaliação e aceite, dará</p><p>início a sua execução.</p><p>4. CRONOGRAMA</p><p>Etapas MÊS ANO</p><p>Levantamento Bibliográfico Junho a Outubro 2021</p><p>Levantamento das Universidades Outubro a Novembro 2021</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO</p><p>Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia</p><p>Rua Vigário Carlos, 100, 4º andar, sala 406 - Bairro Nossa Senhora da Abadia</p><p>Uberaba - MG, CEP: 38025-350.</p><p>+55 34 3700-6814 ou 6815 ou 6812</p><p>luciane.fernand es@uftm.edu.br</p><p>Levantamento do número de turmas Novembro 2021</p><p>Elaboração do questionário Dezembro a Fevereiro 2022</p><p>Banco de Dados e análise estatística</p><p>dos dados</p><p>Março a Junho 2022</p><p>Redação dos resultados e discussão Julho a Setembro 2022</p><p>Conclusão e envio para publicação Outubro e Novembro 2022</p><p>5. REFERÊNCIA</p><p>Norman FF, Fanciulli C, Pérez-Molina JA, Monge-Maillo B, López-Vélez R</p><p>Revisão da hanseníase importada e autóctone apresentada em Madrid (1989-2015):</p><p>série de casos e revisão da literatura. Travel Med Infect Dis. 2016 julho-agosto; 14</p><p>(4): 331-49. [ PubMed ]</p><p>World Health Organization (WHO) . Global leprosy update, 2017: reducing the</p><p>disease burden due to leprosy. Wkly Epidemiol Rec [Internet]. 2018 [cited 2018 Sept</p><p>10];93(35):445-56. Available from:</p><p>https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/274290/WER9335-445-456.</p><p>Vieira NF, Martínez-Riera JR, Lana FCF. Primary care quality and its effects on leprosy</p><p>monitoring indicators. Rev Bras Enferm. 2020;73(4):e20190038. doi:</p><p>http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0038</p><p>Goulart IM, Goulart LR. Leprosy: diagnostic and control challenges for a worldwide</p><p>disease. Arch Dermatol Res. 2008 Jul;300(6):269-90. doi: 10.1007/s00403-008-0857-y. Epub</p><p>https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27393660/</p><p>http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0038</p><p>http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0038</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO</p><p>Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia</p><p>Rua Vigário Carlos, 100, 4º andar, sala 406 - Bairro Nossa Senhora da Abadia</p><p>Uberaba - MG, CEP: 38025-350.</p><p>+55 34 3700-6814 ou 6815 ou 6812</p><p>luciane.fernand es@uftm.edu.br</p><p>2008 May 7. PMID: 18461340. Disponível em:</p><p>https://link.springer.com/article/10.1007/s00403-008-0857-y . [Pubmed ]</p><p>Serrano-Coll H, Vélez JD, Trochez D, Beltrán JC, Suanca D, Monsalve F , et al.</p><p>Effectiveness of an individual physical rehabilitation programme in a group of patients with</p><p>Hansen’s disease. Lepr Rev. 2016;87(3):355-67 Disponível</p><p>em: https://www.researchgate.net/publication/309486882_Effectiveness_of_an_individual_ph</p><p>ysical_rehabilitation_programe_in_a_group_of_patients_with_Hansen's_disease</p><p>Brasil. 2021 - Boletim epidemiológico: Hanseníase – 2021. Ministério da Saúde. Disponível</p><p>em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-epidemiologico-hanseniase-2021</p><p>https://link.springer.com/article/10.1007/s00403-008-0857-y</p><p>https://link.springer.com/article/10.1007/s00403-008-0857-y</p><p>https://www.researchgate.net/publication/309486882_Effectiveness_of_an_individual_physical_rehabilitation_programe_in_a_group_of_patients_with_Hansen's_disease</p><p>https://www.researchgate.net/publication/309486882_Effectiveness_of_an_individual_physical_rehabilitation_programe_in_a_group_of_patients_with_Hansen's_disease</p><p>http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-epidemiologico-hanseniase-2021</p>

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