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<p>FOLHA DE RESPOSTAS</p><p>COORDENAÇÃO:</p><p>CURSO: DIREITO</p><p>TIJUCA</p><p>DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO II</p><p>NOME: Emanuel Rodrigues Gomes PROFESSOR(A): CAMILA ARRUDA</p><p>DATA: NOTA: AV 2 QUESTIONÁRIO MATRÍCULA: 20 1 7 1 1 0 6 3 8 0</p><p>OBJETIVAS</p><p>1. Brasília, a capital federal, foi inaugurada em 21 de abril de 1960 passando a ser a</p><p>sede federal e recebeu os principais órgãos públicos do país. O Presidente JK ao</p><p>decidir transferir a capital para o planalto central, abriu procedimento licitatório para</p><p>a escolha do melhor anteprojeto técnico arquitetônico, abrindo a habilitação dos</p><p>profissionais da área, tendo instituído prêmio ao melhor projeto escolhido pela banca</p><p>estabelecida no edital. Assinale a alternativa onde esteja a modalidade de licitatória:</p><p>a) Carta Convite.</p><p>b) Concurso.</p><p>c) Tomada de preços.</p><p>d) Compra direta.</p><p>e) Concorrência.</p><p>Justifique a alternativa escolhida:</p><p>Resposta: Letra B</p><p>Conforme prevê o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, o concurso é a</p><p>modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho</p><p>técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos</p><p>vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial</p><p>com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.</p><p>2. A Administração Pública, com o objetivo de tutelar o patrimônio histórico nacional,</p><p>impôs algumas restrições de ordem parcial ao uso do bem imóvel situado a Rua da</p><p>Palmeiras, 10, sem qualquer tipo de indenização, impossibilitando o proprietário de</p><p>alterar as suas características.</p><p>À luz da sistemática vigente, o bem imóvel da Rua das Palmeiras foi objeto de:</p><p>a) registro;</p><p>b) servidão;</p><p>c) inventário;</p><p>d) desapropriação;</p><p>e) tombamento;</p><p>Justifique a alternativa escolhida:</p><p>Resposta: Letra E</p><p>Diante do art. 216, § 1º da CF, no Tombamento, o Estado interfere na propriedade</p><p>privada para resguardar o patrimônio cultural brasileiro, seja de ordem histórica,</p><p>artística, arqueológica, cultural, científica, turística e paisagística. Tendo em vista o</p><p>caso apresentado, o bem imóvel da Rua da Palmeiras, 10, sofreu um tombamento</p><p>com intuito de proteger o imóvel com valor de patrimônio histórico nacional.</p><p>3. A Prefeitura de Niterói através do Decreto nº 13520/20 para a utilização do</p><p>Hospital Oceânico LTDA, CNPJ nº 05.090.057/0001-42, localizado na Avenida</p><p>Doutor Raul de Oliveira Rodrigues, nº 382, Piratininga, Niterói, Rio de Janeiro, como</p><p>medida necessária para o controle e enfrentamento da pandemia de Covid-19</p><p>(Coronavírus) no âmbito municipal, por um prazo de 12 meses, ou enquanto durar a</p><p>pandemia para atender necessidade coletiva, decorrente da emergência de saúde</p><p>pública, indenizando o proprietário, pelos danos causados, em momento posterior.</p><p>Assinale a alternativa correta sobre a intervenção do município na propriedade</p><p>privada no caso descrito:</p><p>a) Requisição administrativa.</p><p>b) Desapropriação;</p><p>c) ocupação temporária</p><p>d) Usucapião administrativo.</p><p>Justifique a alternativa escolhida:</p><p>Resposta: Letra A</p><p>Segundo o art. 5º, XXV da CF, o Hospital privado sofreu a intervenção do munícipio</p><p>de Niterói através da requisição administrativa que consiste em uma utilização</p><p>coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução</p><p>imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento</p><p>de necessidades coletivas urgentes e transitórias, no caso na situação emergencial</p><p>ao combate ao coronavírus.</p><p>4. Sobre o tombamento, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O mesmo bem não pode sofrer mais de um tombamento, simultaneamente, pois</p><p>um ato de tombamento interfere nos outros.</p><p>b) O tombamento apenas pode recair sobre bens imóveis, não sendo possível</p><p>tombar bens móveis e incorpóreos.</p><p>c) O poder público não possui direito de preferência sobre bem tombado quando o</p><p>particular desejar aliená-lo, ou seja, quando for hipótese de alienação extrajudicial.</p><p>d) Via de regra, entende-se que o dever de preservação do bem tombado configura</p><p>efetivo prejuízo ao seu proprietário, cabendo indenização prévia.</p><p>e) O ato de tombamento é vinculado e poderá ser geral ou individual. Admite-se o</p><p>tombamento voluntário, e o compulsório ainda aguarda regulamentação legal.</p><p>Justifique a alternativa escolhida:</p><p>Resposta: Letra C</p><p>Ficou extinto o referido direito de preferência em favor dos entes públicos, uma vez</p><p>que o art. 22 do Dec.-lei 25/1937 foi revogado pelo art. 1.072, I, do novo Código de</p><p>Processo Civil. Com isso. A partir da revogação, caso o proprietário deseja alienar o</p><p>bem tombado de sua propriedade, poderá fazê-lo livremente, nas condições que</p><p>ajustar com o interessado na aquisição, sem a obrigação de comunicar seu intento</p><p>aos entes públicos.</p><p>5. (OAB 2006) A Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, conhecida como Lei de</p><p>Licitações e Contratos Administrativos, estabelece normas gerais sobre licitações e</p><p>contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,</p><p>compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do</p><p>Distrito Federal e dos Municípios. Estão subordinados ao regime dessa Lei, além</p><p>dos órgãos da administração direta.</p><p>Acerca das cláusulas necessárias do contrato administrativo, julgue os itens que se</p><p>seguem. (1,0)</p><p>I. O contrato deve ter objeto definido.</p><p>II. O preço e as condições de pagamento podem ser omitidos no contrato.</p><p>III. Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os</p><p>valores das multas são cláusulas necessárias do contrato.</p><p>IV. O contrato pode ser estabelecido por prazo indeterminado.</p><p>Considerando as alternativas descritas, estão corretos os itens:</p><p>a) I e III;</p><p>b) II e III;</p><p>c) I e IV;</p><p>d) II e IV.</p><p>Justifique a alternativa escolhida:</p><p>Resposta: Letra A</p><p>Os itens I e III estão corretos, conforme previsto no art 55 da Lei 8666/93, a Lei de</p><p>Licitações e Contratos Administrativos. É necessário que em todo contrato tenha</p><p>objeto definido (art. 55 inciso I da lei 8666/93) e que seja estabelecido os direitos</p><p>São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam direitos e as</p><p>responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas</p><p>(art.55 inciso VII da lei 8666/93). Ademais, as alternativas II e IV estão incorretas,</p><p>pois não pode haver contrato sem preço (art. 55 inciso III da lei 8666/93) e é</p><p>necessário o estabelecimento dos prazos das etapas do contrato de acordo com o</p><p>caso (art.55 inciso IV da lei 8666/93).</p><p>SUBJETIVAS</p><p>6. LEIA O TEXTO ABAIXO:</p><p>PREFEITURA DO RIO RECORRE À JUSTIÇA PARA DESTRAVAR RETOMADA DA LINHA AMARELA</p><p>A Procuradoria-Geral do Município (PGM) do Rio de Janeiro voltou a recorrer à Justiça, nesta</p><p>segunda-feira (11), para desobstruir o processo de retomada da gestão da Linha Amarela,</p><p>administrada via concessão pública pela empresa LAMSA, acusada de um lucro indevido de R$ 1,6</p><p>bilhão.</p><p>O recurso pede a suspensão da execução da liminar que impede o cumprimento da Lei</p><p>Complementar 213/2019, que autoriza a encampação da via expressa que liga a Barra da Tijuca, na</p><p>zona oeste à Ilha do Governador, no acesso ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão.</p><p>Em liminar, no dia 1º de novembro, a juíza da 6ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro</p><p>Regina Lucia de Castro Lima determinou que a prefeitura da capital não “poderá dar prosseguimento</p><p>a encampação da Linha Amarela, sem respeitar o devido processo administrativo, que prevê</p><p>indenização à concessionária da via, a empresa Lamsa”.</p><p>O despacho, a juíza diz que a prefeitura não pode encampar o serviço concedido “sem prévio</p><p>processo administrativo específico sobre a proposta de encampação, assegurado o direito da</p><p>concessionária à ampla defesa; e sem prévio pagamento da indenização.”</p><p>Além disso, diz a juíza, a indenização “não poderá ser simplesmente compensada com os</p><p>supostos débitos discutidos nos autos dos</p><p>processos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, a ser</p><p>suportada pelo Município do Rio de Janeiro, na pessoa do prefeito”.</p><p>No pedido de suspensão da liminar, a PGM afirma que a medida causa grave lesão à</p><p>economia pública ao prejudicar os usuários, que pagam pedágios elevados, e ao favorecer a</p><p>concessionária, cujo enriquecimento ilícito aumenta de forma exponencial.</p><p>A ação também cita que liminar causa lesão à ordem pública ao impedir o Poder Executivo de</p><p>encampar a via, ação esta autorizada por lei plenamente em vigor.</p><p>A Procuradoria informa ainda ao tribunal que a concessionária, chamada a se defender em</p><p>processo administrativo de 2018, recusou-se a apresentar documentos para comprovar os gastos nas</p><p>obras, “o que demonstra forte indício de fraude e superfaturamento.</p><p>Fonte: Diário do Poder 12-11-2019</p><p>Irregularidades</p><p>O ministro Humberto Martins, com base nas informações juntadas aos autos, considerou que o</p><p>contrato de concessão da via, após sucessivos aditivos e prorrogações, desvinculou-se do objeto</p><p>tratado originalmente no edital. Ele também ressaltou que os indícios de que as obras realizadas na</p><p>via foram superfaturadas “são vários e coincidentes”, e foram apurados em mais de um processo</p><p>administrativo.</p><p>“Ante esse quadro, considero que impedir o chefe do Executivo, autorizado pela Câmara Municipal,</p><p>de encampar esse serviço público e de responsabilizar-se pela administração direta desse serviço</p><p>causa lesão à ordem pública e administrativa do município do Rio de Janeiro, razão pela qual defiro o</p><p>pedido de suspensão das decisões apontadas, autorizando, portanto, a encampação do serviço</p><p>público da Linha Amarela”, concluiu o presidente do STJ.</p><p>Fonte: https://estradas.com.br/pedagio-da-linha-amarela-rj-fica-suspenso-ate-fim-da-pandemia.</p><p>19/9/20</p><p>Analisando o texto acima, elabore um texto dissertativo, entre 10 e 15 linhas, respondendo às</p><p>perguntas a seguir: (2,5)</p><p>a) De que forma os atos do Prefeito Crivella impactam nos cofres municipais?</p><p>b) O contrato de concessão pode ser cancelado pela livre discricionariedade do</p><p>agente?</p><p>c) A decisão do STJ efetiva que modalidade de controle? Justifique a sua resposta.</p><p>Resposta 6:</p><p>A epidemia do coronavírus levou o Estado a adotar medidas de distanciamento</p><p>social para evitar o caos na saúde pública. Em 24 de outubro de 2020 155 mil</p><p>pessoas já haviam ido a óbito no Brasil decorrente do vírus. As medidas de abertura</p><p>aplicadas pelo Estado do Rio de Janeiro incluem a abertura de pontos turísticos,</p><p>escolas e realização de shows com limitação de pessoas para evitar aglomeração.</p><p>a atitude do prefeito Marcelo Crivella de novamente suspender o pedágio da Linha</p><p>Amarela é irregular do início ao fim</p><p>Existe uma lei federal, 8666/1993, que dá as diretrizes e o poder ao município de</p><p>retomar esses serviços de concessão caso haja irregularidades por parte do</p><p>concessionário.</p><p>O contrato da Linha Amarela trouxe de fato prejuízo de R$ 1,6 bilhão aos cofres</p><p>públicos como afirma a prefeitura. A omissão da Administração Pública em sua</p><p>função regulamentar pode ser controlada pelo Poder Judiciário por meio de duas</p><p>ações constitucionais: o mandado de injunção, que deve ser concedido sempre que</p><p>a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades</p><p>constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à</p><p>cidadania (art. 5º, LXXI); e a ação declaratória de inconstitucionalidade por omissão,</p><p>na qual, se for considerada ausente medida para tornar efetiva norma constitucional,</p><p>será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias</p><p>e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias (art. 103, 2º).</p><p>ISP realiza estudo pioneiro para identificar reflexos do distanciamento social</p><p>na redução de roubos de rua e de veículos</p><p>Karina Nascimento e Suzane Lima</p><p>21/10/2020 13:10h</p><p>Instituto de Segurança Pública cruzou os registros da Polícia Civil com os dados do</p><p>histórico de localização dos usuários do Google.</p><p>O Instituto de Segurança Pública (ISP) elaborou um estudo inédito e pioneiro para</p><p>determinar a influência do isolamento social, provocado pela pandemia do novo</p><p>coronavírus, nos crimes contra o patrimônio. No período, foi registrada a redução de</p><p>roubos de rua e de veículos. A equipe de analistas do ISP cruzou os registros da</p><p>Secretaria de Estado de Polícia Civil com os dados do histórico de localização dos</p><p>usuários do Google, tendo como parâmetro de normalidade o mês de janeiro de</p><p>2020.</p><p>Segundo a pesquisa, de janeiro a setembro deste ano, o estado registrou queda de</p><p>42% nos roubos de rua em relação ao mesmo período de 2019. A forte redução</p><p>também foi observada no roubo de veículo, que foi 33% menor nos nove primeiros</p><p>meses deste ano, na comparação com 2019.</p><p>A exceção é para o roubo de carga, que também apresentou queda este ano, mas</p><p>não há ligação com o menor número de pessoas nas ruas. No acumulado do ano, o</p><p>indicador apresentou redução de 33% em relação ao mesmo período de 2019.</p><p>- O primeiro decreto estadual que estabeleceu uma série de medidas para evitar a</p><p>propagação do coronavírus foi editado em 13 de março deste ano. A partir desta</p><p>data, houve um aumento de pessoas que acionaram a localização dos serviços</p><p>Google dentro de casa. Com isso, observamos uma queda considerável dos roubos</p><p>de rua e de veículo. Há uma correlação muito forte entre a diminuição desses casos,</p><p>conhecidos como crimes de oportunidade, e o nível de isolamento - explicou a</p><p>presidente do ISP, Marcela Ortiz.</p><p>Relaxamento do distanciamento</p><p>A partir do mês de junho, a pesquisa mostra que o nível de distanciamento social</p><p>começou a diminuir no estado. No mesmo período, há um leve aumento nos</p><p>números de roubos de rua e de veículo, fenômeno não observado para o roubo de</p><p>cargas.</p><p>O estudo também destaca que, apesar do retorno de uma série de atividades</p><p>econômicas, no mês de setembro, o nível de isolamento ainda é mais alto do que o</p><p>observado em março. Isso indica que o número de crimes ainda está sendo</p><p>impactado pelo distanciamento social.</p><p>Considerando a responsabilidade civil do estado em relação a segurança pública,</p><p>elabore a resposta através de um texto dissertativo que responda as perguntas</p><p>abaixo: (2,5)</p><p>a) A Administração será responsabilidade pelos roubos de cargas e homicídios ocorridos no</p><p>território durante a pandemia?</p><p>b) Descreva os impactos causados pela pandemia considerando o texto acima explicitando</p><p>o papel do Estado no combate a violência urbana.</p><p>Resposta 8:</p><p>Hoje, no Brasil, a responsabilidade civil do Estado está prevista no art. 37, §6º, da</p><p>Constituição Federal. A responsabilidade objetiva é a regra no país, acatada como</p><p>padrão a teoria do risco administrativo.</p><p>Entretanto, doutrina e jurisprudência admitem a possibilidade de compatibilizá-la</p><p>com a responsabilidade subjetiva, nos casos de danos decorrentes de atos</p><p>omissivos, seguindo, nesse caso, a teoria da culpa do serviço. Subsistem</p><p>atualmente, portanto, de forma harmônica, as duas teorias, apesar de</p><p>preferencialmente se reconhecer a teoria objetiva.</p><p>Com o decreto de Pandemia devido o novo coronavirus, mostrou-se necessário a</p><p>aplicação de medidas para a proteção da saúde coletiva da sociedade e evitar que o</p><p>número de infectados aumente de maneira desfreada, causando um colapso na</p><p>saúde pública. Uma das medidas é a regulação de comando e controle, na qual se</p><p>insere o exercício do poder de polícia. É aquela que se vale de instrumentos</p><p>coercitivos (ou impositivos) e unilaterais, que se aplicam aos seus destinatários</p><p>independentemente da sua vontade. É concretizada por meio de normas prescritivas</p><p>de condutas, fiscalização e sanção. Entre os exemplos de medidas de comando e</p><p>controle no combate à pandemia, podemos citar o fechamento de lugares públicos</p><p>(pontos turísticos, praias, parques etc) e estabelecimentos comerciais, restrições à</p><p>utilização de transportes públicos, isolamento social, quarentena,</p><p>entre outros (Lei</p><p>federal 13.979/20 e Decreto 46.970/20 do Estado do Rio de Janeiro). Esta regulação</p><p>é extremamente importante na disciplina social e mostrase também apropriada para</p><p>obter os resultados almejados na contenção do coronavírus.</p>