Prévia do material em texto
<p>EDUCAÇÃO NA</p><p>CONTEMPORANEIDADE</p><p>Unidade 1</p><p>Profª Patricia Penkal</p><p>Mestre em Educação</p><p>EDUCAÇÃO NA</p><p>CONTEMPORANEIDADE</p><p>• Introduzindo as questões da Educação na Contemporaneidade.</p><p>• O que é Contemporâneo?</p><p>• A crítica ao Iluminismo.</p><p>• A condição do Estudante na Contemporaneidade.</p><p>Introduzindo as questões da Educação</p><p>na Contemporaneidade</p><p>• A primeira coisa que precisamos compreender sobre o tema “Educação na</p><p>Contemporaneidade” é que esta temática é muito ampla, com múltiplas</p><p>perspectivas que traduzem a relação da educação com os problemas</p><p>imediatos da sociedade.</p><p>• Sendo assim, fez-se necessário fazer um recorte teórico (de obras e de</p><p>teóricos) que nos desse condições e nos orientasse acerca da História</p><p>Contemporânea na Educação.</p><p>• Além disso, também abordaremos sobre as questões sociopolíticas que</p><p>permeiam essa história, pois essas questões em muito podem nos</p><p>orientar sobre o desenvolvimento do educar na contemporaneidade.</p><p>O que é o Contemporâneo?</p><p>• Diz respeito a tudo que é da mesma época;</p><p>• Que pertence ao tempo presente;</p><p>• Que é moderno e atual;</p><p>• Conceituação de contemporâneo segundo Giorgio Agamben</p><p>“uma singular relação com o próprio tempo, que adere a este e, ao</p><p>mesmo tempo, dele toma distâncias” (AGAMBEN, 2009, p.11).</p><p>Indivíduo singular no contexto da</p><p>contemporaneidade</p><p>• É a relação que o indivíduo estabelece com o próprio tempo.</p><p>• É o movimento de proximidade e o próprio distanciamento do indivíduo</p><p>que se encontram nesse processo de singularidade.</p><p>• Importante: O processo de proximidade e afastamento são inerentes às</p><p>singularidades de cada um.</p><p>“uma singular relação com o próprio tempo, que adere a este e,</p><p>ao mesmo tempo, dele toma distâncias” (AGAMBEN, 2009, p.11).</p><p>1ª conceituação de Educação</p><p>Contemporânea</p><p>• Historicamente o período contemporâneo se dá após a Revolução</p><p>Francesa (1789);</p><p>• Neste período acontece a transição daquilo que era considerado</p><p>moderno para o que chamamos de contemporâneo.</p><p>• A motivação da Revolução Francesa, bem como de outras</p><p>revoluções que se dão neste período (ao final do século XVIII),</p><p>sustentam-se no ideal iluminista.</p><p>Iluminismo</p><p>• Movimento filosófico, científico, educacional, que toma a razão</p><p>humana como centralidade do nosso saber.</p><p>• Progresso da racionalidade, autonomia, liberdade e criatividade,</p><p>estabelecendo uma visão otimista e progressista da educação.</p><p>• É ela que nos tira da escuridão e ignorância e que desenvolve a</p><p>singularidade dos indivíduos, tornando-os cidadãos participativos e</p><p>preparados.</p><p>Iluminismo</p><p>• O Iluminismo histórico se conecta com o filosófico e produz uma</p><p>das maiores revoluções de tecnologia e ciência que se concretiza na</p><p>Revolução industrial e a consolidação do Sistema Capitalista</p><p>fundamentado, principalmente, na ideia de consumo.</p><p>• O ideal iluminista desenvolve algumas vertentes pedagógicas</p><p>(Empirismo, o Racionalismo, o Pragmatismo, entre outras</p><p>correntes).</p><p>A crítica ao Iluminismo</p><p>• Durante muito tempo, muitos acreditavam que o Iluminismo</p><p>resolveria todas as grandes mazelas da sociedade, até que no início</p><p>do século XX aconteceram duas grandes guerras.</p><p>• E é nesse contexto que surge a obra Dialética do Esclarecimento,</p><p>considerada a grande crítica ao pensamento iluminista. Nesta obra,</p><p>Adorno e Horkheimer (1988) nos apresentam uma visão aterradora</p><p>dos limites da razão humana.</p><p>A condição do Estudante na</p><p>Contemporaneidade</p><p>• Zygmunt Bauman (2001) define a condição de contemporânea como a</p><p>passagem de uma sociedade sólida para uma sociedade líquida.</p><p>• Segundo Bauman (2001), adentramos numa nova época que determina</p><p>novas as relações sociais (sociedade líquida), onde todas as relações se</p><p>tornam passageiras, frágeis, que escorrem pelas mãos.</p><p>• Este derretimento que Bauman (2001) descreve tem a ver com a solidez</p><p>que as relações sociais desenvolveram no decorrer da história e que se</p><p>desintegraram, especialmente pelo desenvolvimento histórico que</p><p>rapidamente colocamos aqui; a saber, Revoluções Burguesas, Iluminismo,</p><p>Grandes Guerras, mundo pós-guerra, etc.</p>