Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Universidade Federal Fluminense</p><p>Curso de Administração Pública</p><p>Disciplina: Psicologia Organizacional</p><p>Nome:</p><p>Polo: Campo Grande</p><p>Matrícula:</p><p>Avaliação à Distância 2: Aprendizagem Organizacional e Gestão Pública</p><p>A ideia de que a meta principal da aprendizagem não é a transmissão mecânica de determinados conhecimentos e/ou conteúdos disciplinares, mas sim o desenvolvimento das competências e habilidades, tem estado no centro das atenções. Como um ser social, o ser humano aprende a partir de descobertas significativas que envolvem um processo cognitivo e não de repetição exaustiva.</p><p>Embora não exista um consenso no que se refere a definição do que é aprendizagem, quando se pensa nas organizações é possível associá-la aos processos que envolvem ferramentas, metodologias e trocas para a aquisição de habilidades e competências com a finalidade de otimizar os conhecimentos e capacidades dos colaboradores. Nesta perspectiva, Camargo (2009) afirma que diante das renovações constantes de métodos e técnicas de trabalho, se faz necessário que os profissionais se mantenham atualizados. A formação continuada atua tanto no pilar individual de cada trabalhador como no todo da instituição.</p><p>Nas organizações públicas, embora não se vise o lucro e a liderança em um mercado concorrencial, a aprendizagem tem papel fundamental na melhoria do serviço prestado, afinal “é a capacidade de aprender que permite desenvolver competências que habilitam a organização a identificar, processar e reter novas informações para ampliar o conhecimento e melhorar tanto o processo de tomada de decisões quanto a sua capacidade competitiva.” (BASTOS; GONDIM; LOIOLA, 2004, p. 220)</p><p>Em geral, as organizações públicas acabam sendo limitadas pelos recursos disponíveis e pela burocratização dos processos, levando os funcionários a uma rotina e estabilidade das ações que acabam por impedir novas aprendizagens, inovações e resultados efetivos. Por isso mesmo, a aprendizagem organizacional é tão importante no campo da gestão pública. Através dela, as organizações podem desenvolver a capacidade de mudar e melhorar suas ações.</p><p>Uma gestão pública, que se utiliza da aprendizagem como um instrumento de aprimoração contínua e para desenvolvimento de habilidades, será capaz de reforçar experiências de sucesso e corrigir erros, oferecendo à população um melhor atendimento.</p><p>A aprendizagem nas organizações públicas deve envolver os diferentes sujeitos e seus pares. Funcionários mais antigos podem auxiliar os recém-chegados com o conhecimento dos objetivos e organização das instituições, enquanto os mais novos podem auxiliar com questões de inovação nas políticas e execução das tarefas. Entender que o comodismo e as rotinas engessadas não contribuem para a melhoria das organizações permitirá a formação de servidores públicos capacitados e qualificados, “valorizar e usufruir do potencial humano disponível poderia aprimorar a qualidade dos serviços prestados e, por conseguinte, trazer benefícios ao exercício da cidadania.”( BERTOLIN; ZWICK; BRITO, 2013, p. 508)</p><p>Portanto, a aprendizagem nas organizações públicas é fundamental para uma prestação de serviços que atendam as demandas da sociedade da melhor maneira. Longe de ser apresentada de uma maneira mecanizada, deve ser entendida como um processo envolvendo sujeitos sociais que aprendem na interação com o outro.</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>BASTOS, A. V. B.; GONDIM, S. M. G.; LOIOLA, E. Aprendizagem organizacional versus organizações que aprendem: características e desafios que cercam essas duas abordagens de pesquisa. Revista de Administração, São Paulo, v.39, n.3, p.220 a 230, jul./ago./set. 2004.</p><p>BERTOLIN, R. V.; ZWICK, E.; BRITO, M. J. de. Aprendizagem organizacional socioprática no serviço público: um estudo de caso interpretativo. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, RJ, v. 47, n. 2, p. 493 a 514, 2013. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/8067. Acesso em: 7 maio. 2023.</p><p>CAMARGO, Denise de. Psicologia Organizacional. Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2009.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina