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<p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 1/46</p><p>PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DEPATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE</p><p>EDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕES</p><p>REFORÇO EREFORÇO E</p><p>RECUPERAÇÃO DASRECUPERAÇÃO DAS</p><p>ESTRUTURASESTRUTURAS</p><p>Autor: Me. Guilherme Perosso Alves</p><p>Revisor : Betânia Queiroz da S i lva</p><p>IN IC IAR</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 2/46</p><p>introdução</p><p>Introdução</p><p>As estruturas de concreto armado em serviço apresentam di�culdades de</p><p>reajuste da capacidade de carga. Em função de aumento de carga, mudança</p><p>de uso, envelhecimento ou ação de agentes de deterioração, muitas</p><p>estruturas passaram a apresentar falhas, precisando de intervenção e de</p><p>medidas de recuperação, como aumento da seção transversal, adição de</p><p>armaduras, colagem de per�s metálicos, entre outras.</p><p>Para que um reforço seja bem executado, é necessário conhecer o</p><p>comportamento estrutural dos elementos de concreto armado, inspecionar a</p><p>estrutura e analisar as diferentes possibilidades de reforço. Assim,</p><p>estudaremos os principais conceitos e as técnicas de monitoramento e</p><p>reforço das estruturas.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 3/46</p><p>Os elementos estruturais de uma edi�cação podem sofrer alguns processos</p><p>de degradação, mesmo no início da sua vida útil programada, em função de</p><p>problemas de projeto, execução, manutenção e utilização. O próprio</p><p>ambiente em que a estrutura de concreto armado está inserida, por exemplo,</p><p>pode con�gurar-se um agente acelerador da degradação, em razão de gases</p><p>veiculares, elevada umidade do ar, baixa ventilação, entre outros.</p><p>Além da correta de�nição das forças atuantes na etapa de projeto, da</p><p>compatibilização entre projetos arquitetônicos e complementares e de um</p><p>projeto detalhado, o trabalho dos executores deve ser minucioso, e a</p><p>utilização da edi�cação pelo usuário deve ser orientada.</p><p>A reabilitação de estruturas de concreto armado está cada vez mais presente</p><p>na indústria da construção civil, sendo demandados reparos, reforços e</p><p>manutenção programada, seja para recuperar construções antigas, como</p><p>pontes, seja para preservar a moradia e o patrimônio pessoal.</p><p>Muitas técnicas podem ser empregadas para caracterizar uma estrutura e</p><p>validar, ou não, a necessidade de intervenção na edi�cação, das mais</p><p>RecuperaçãoRecuperação</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 4/46</p><p>invasivas até aquelas que não representam qualquer tipo de dano às</p><p>estruturas. Essas técnicas podem utilizar ensaios destrutivos, semidestrutivos</p><p>e não destrutivos.</p><p>Ensaios Destrutivos,</p><p>Semidestrutivos e Não Destrutivos</p><p>As propriedades mecânicas do concreto, como resistência à compressão e</p><p>módulo de elasticidade, são os principais fatores determinantes da</p><p>necessidade de intervenção em uma estrutura e das técnicas mais adequadas</p><p>ao reparo/reforço estrutural.</p><p>Outras características também são importantes informações balizadoras das</p><p>intervenções necessárias; entre elas podemos destacar a taxa de armadura</p><p>longitudinal, a posição das barras de aço no elemento de concreto, a</p><p>homogeneidade da mistura do concreto, o potencial de corrosão etc.</p><p>A caracterização dessas propriedades pode ser realizada por meio da</p><p>extração de testemunhos do corpo da estrutura combinada a ensaios em</p><p>laboratório. Uma das principais vantagens da extração de testemunhos é a</p><p>maior precisão nos resultados obtidos com relação à resistência mecânica das</p><p>amostras ensaiadas. No entanto, esse método de avaliação das estruturas</p><p>apresenta algumas desvantagens, como elevado custo da investigação,</p><p>limitação da área investigada e da quantidade de peças avaliadas, além da</p><p>necessidade de reparos devido à amputação dos elementos de concreto</p><p>armado (SAHUINCO, 2011).</p><p>Cabe pontuar que nenhum ensaio (destrutivo ou não destrutivo) oferece um</p><p>resultado completamente preciso, sendo muitas vezes necessário utilizar</p><p>curvas de correlação e coe�cientes de aproximação.</p><p>Ensaios Destrutivos</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 5/46</p><p>Os ensaios destrutivos geralmente envolvem extração e rompimento de</p><p>testemunhos; o ensaio mais empregado nesse caso é o de compressão axial</p><p>de corpos de prova cilíndricos, conforme NBR 7215:2019 (ABNT, 2019).</p><p>A resistência das amostras na maioria dos casos é menor que aquela obtida</p><p>em corpos de prova padronizados, o que tem relação com as diferenças nas</p><p>condições de cura e adensamento e com a energia de arrancamento gerada</p><p>no processo de extração, que pode resultar em danos internos na amostra</p><p>(PALACIOS, 2012).</p><p>A extração de testemunhos também permite que homogeneidade,</p><p>compacidade e aderência em juntas de concreto sejam avaliadas.</p><p>A atividade de extração de testemunhos pode ser veri�cada na Figura 3.1.</p><p>As �ssuras causadas pela extração do concreto podem reduzir a resistência à</p><p>sua compressão em até 11% com relação ao valor de amostras moldadas com</p><p>o mesmo traço (PALACIOS, 2012).</p><p>Figura 3.1 - Extração de testemunhos em pilar de concreto armado</p><p>Fonte: Palacios (2012, p. 76).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 6/46</p><p>Ensaios Semidestrutivos</p><p>Os ensaios semidestrutivos são aqueles que provocam pequenas aberturas</p><p>ou usam técnicas minimamente invasivas que permitam o emprego de</p><p>instrumentos portáteis de pequenas dimensões para veri�cação da</p><p>capacidade de carga, como o ensaio de penetração de pinos. Essa técnica</p><p>consiste em disparar pinos que penetram o concreto, por meio de uma</p><p>pistola, e está relacionada com a energia cinética inicial do pino e a absorção</p><p>dessa energia pelo material. O pino ingressará no elemento estrutural até a</p><p>total absorção da energia cinética inicial (EVANGELISTA, 2002).</p><p>De acordo com Bottega (2010), quanto maior a profundidade de penetração,</p><p>menor será a qualidade e a resistência à compressão do concreto utilizado na</p><p>estrutura.</p><p>Ensaios não destrutivos (END)</p><p>Os ensaios não destrutivos, como o nome sugere, são aqueles em que não há</p><p>amputação do elemento estrutural avaliado (EVANGELISTA, 2002). O objetivo</p><p>desse tipo de ensaio é determinar as propriedades dos materiais mantendo a</p><p>sua integridade.</p><p>Não devemos confundir os ensaios não destrutivos com os ensaios não</p><p>invasivos. Os ENDs são aqueles que não representam prejuízo para o</p><p>desempenho futuro de um elemento estrutural, ainda que ações</p><p>consideradas invasivas sejam cometidas durante o ensaio, como no caso da</p><p>penetração de pinos no concreto até que sua energia cinética seja absorvida</p><p>pelo material, utilizada para estimar a resistência do concreto (HELAL; SOFI;</p><p>MENDIS, 2015).</p><p>Entre os ensaios não destrutivos, os mais empregados são:</p><p>Ultrassom</p><p>Esclerometria</p><p>Pacometria</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 7/46</p><p>Esses ENDs podem ser utilizados tanto em construções antigas quanto em</p><p>novas, podendo inclusive ser empregados no controle tecnológico dos</p><p>concretos. Em estruturas antigas, as principais aplicações estão relacionadas</p><p>à avaliação da integridade estrutural e ao diagnóstico de manifestações</p><p>patológicas.</p><p>Ensaio de ultrassom (VPU)</p><p>O ensaio de velocidade de propagação de onda ultrassônica (VPU) consiste na</p><p>determinação do tempo que as ondas longitudinais de compressão levam</p><p>para percorrer um corpo sólido (NEVILLE, 2016). O princípio do ensaio de</p><p>ultrassonogra�a baseia-se na determinação do tempo que a onda</p><p>ultrassônica leva para chegar ao transdutor receptor, saindo do transdutor</p><p>transmissor.</p><p>Esse tempo seria uniforme, não fosse a heterogeneidade do</p><p>concreto, variável de acordo com tipos de cimento, agregado graúdo, relação</p><p>a/c, entre outros fatores.</p><p>A aferição da velocidade da onda ultrassônica é realizada pelo</p><p>posicionamento de dois transdutores, um emissor de ondas com frequências</p><p>entre 10 kHz e 150 kHz e um receptor na superfície do concreto; a leitura da</p><p>onda pode ser realizada de forma direta, indireta ou semidireta, conforme a</p><p>Figura 3.2:</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 8/46</p><p>Segundo a NBR 8.802 (ABNT, 2019a), a transmissão direta é a mais adequada</p><p>para a determinação da velocidade de propagação da onda ultrassônica.</p><p>O módulo de elasticidade dinâmico pode ser obtido por esse ensaio com base</p><p>na utilização da Equação 3.1.</p><p>Equação 3.1 – Posição dos transdutores segundo a NBR 8802 (2019).</p><p>Fonte: BS-1881 Part 203 (1986, p.24)</p><p>Onde:</p><p>Ed = módulo de elasticidade dinâmico (GPa)</p><p>γ = densidade de massa no estado endurecido (em kg/m3)</p><p>v = velocidade com que a onda ultrassônica percorre o corpo de</p><p>prova no sentido longitudinal (em km/s)</p><p>Figura 3.2 - Posição dos transdutores segundo a NBR 8.802</p><p>Fonte: Adaptada de NBR 8.802 (ABNT, 2019a, p. 14).</p><p>Ed = γ. V .2 (1 + ν ) . (1 − 2 ν )</p><p>1 − ν</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=sy… 9/46</p><p>ν = coe�ciente de Poisson: “é a razão entre a deformação transversal</p><p>e longitudinal quando um corpo de prova é submetido a uma carga</p><p>de compressão axial. Segundo Carneiro (1999), para argamassas o</p><p>coe�ciente varia de 0,10 a 0,20, sendo tanto menor quanto menor for</p><p>a capacidade de deformação da argamassa” (CARNEIRO, 1999 apud</p><p>SILVA; CAMPITELI, 2008, p. 4).</p><p>De acordo com Cánovas (1988), a qualidade da mistura e a homogeneidade</p><p>dos concretos também podem ser relacionadas com a velocidade de</p><p>propagação da onda ultrassônica, conforme o Quadro 3.1.</p><p>Velocidade de propagação linear</p><p>(km/s)</p><p>Qualidade do concreto</p><p>>4,5 Excelente</p><p>3,6 – 4,5 Boa</p><p>3,0 – 3,6 Aceitável</p><p>2,1 – 3,0 Pobre</p><p><2,1 Muito pobre</p><p>Quadro 3.1 - Qualidade do concreto conforme a velocidade do pulso ultrassônico</p><p>Fonte: Adaptado de Cánovas (1988, p. 474).</p><p>Note que, quanto mais lenta é a velocidade da onda ultrassônica, pior é</p><p>considerada a qualidade do concreto moldado. Isso acontece porque a onda</p><p>de ultrassom não é transmitida em vazios: ela os contorna. Assim, a presença</p><p>de espaços vazios resulta no retardo das ondas, em função da velocidade</p><p>desprezível do som no ar.</p><p>Um modelo de aparelho de ultrassom normalmente utilizado nesse ensaio</p><p>pode ser visualizado na Figura 3.3:</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 10/46</p><p>Segundo Adamatti et al . (2017), a metodologia utilizada para a realização do</p><p>ensaio de ultrassonogra�a segue o seguinte descritivo:</p><p>As peças ensaiadas devem ser previamente limpas e secas</p><p>super�cialmente, de forma a obter superfície com grau de umidade</p><p>compatível com o ensaio.</p><p>Antes do início do ensaio de ultrassonogra�a o aparelho deverá ser</p><p>calibrado.</p><p>A espessura do concreto deve ser aferida; em seguida, transdutores,</p><p>emissor e receptor da onda ultrassônica devem ser posicionados.</p><p>Para que os transdutores �quem completamente em contato com a superfície</p><p>do concreto, é necessário utilizar um gel acoplante (vaselina), uma vez que a</p><p>camada de ar existente entre os transdutores e a superfície pode ocasionar</p><p>erros de leitura.</p><p>Obtém-se os melhores resultados quando o nível do sinal recebido através da</p><p>velocidade de onda ultrassônica garante um índice em torno de 75%</p><p>Figura 3.3 - Leitura de velocidade de ultrassom em argamassa por</p><p>transmissão direta</p><p>Fonte: Elaborada pelo autor.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 11/46</p><p>(ADAMATTI, 2017).</p><p>Ensaio de Esclerometria</p><p>O ensaio de esclerometria é empregado para avaliar a dureza super�cial dos</p><p>concretos. Segundo Candian (2017, p. 13), o dispositivo afere a “repercussão</p><p>de uma massa impulsionada por uma mola impactada na extremidade livre</p><p>de um êmbolo, que é apoiado contra a superfície do concreto. O martelo</p><p>causa um impacto sobre o êmbolo e a massa controlada pela mola sofre um</p><p>recuo (re�exão) após o choque”.</p><p>O recuo após o choque é denominado “índice esclerométrico” (IE). A partir</p><p>dele, pode-se:</p><p>estimar a resistência à compressão do concreto por meio de curvas</p><p>de correlações preexistentes. A �m de se obter resultados mais</p><p>consistentes, o mais recomendado é correlacionar os resultados</p><p>obtidos pelo ensaio de esclerometria com os valores de resistência</p><p>à compressão de testemunhos extraídos da própria estrutura</p><p>(CANDIAN, 2017, p.13).</p><p>A esclerometria é um ensaio simples, rápido e barato para obtenção da</p><p>resistência à compressão do concreto; contudo, a sua principal desvantagem</p><p>está na imprecisão, cuja variação �ca em torno de 15 a 25%, dependendo das</p><p>condições de ensaio (MEHTA; MONTEIRO, 2014).</p><p>A aplicação do ensaio, que é normatizado pela NBR 7.584 (ABNT, 2012),</p><p>recomenda a aferição do instrumento antes de sua utilização ou a cada 300</p><p>impactos contra o elemento estrutural ensaiado, por meio de 16 impactos</p><p>contra bigorna especial de aço, com massa aproximada de 16 kg. Cada</p><p>impacto gera uma leitura em sua régua graduada, devendo adotar-se a média</p><p>dos valores. Esse valor médio, ao ser dividido pelo I.E fornecido pelo</p><p>fabricante, gera um fator de correção.</p><p>Geralmente, adota-se a realização do ensaio em altura média do elemento</p><p>estrutural na sua maior dimensão. A superfície do local escolhido deve ser</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 12/46</p><p>regularizada por meio de disco de carborundum, por meio de movimentos</p><p>circulares, removendo todas as partículas, sujeiras e poeiras.</p><p>Com relação à área a ser avaliada pelo ensaio, os seguintes cuidados são</p><p>recomendados pela NBR 7.584 (ABNT, 2012):</p><p>Afastamento da área de ensaio das regiões afetadas por segregação,</p><p>exsudação, concentração excessiva de armadura, juntas de</p><p>concretagem, cantos, arestas etc.</p><p>Distância de ponto de leitura a, no mínimo, 50 mm dos cantos e</p><p>arestas dos elementos estruturais.</p><p>Marcação da área a ser avaliada na estrutura, procurando-se</p><p>concentrar, pelo menos, uma ou duas áreas de ensaio por elemento</p><p>estrutural que está dentro da região em estudo.</p><p>Na sequência, a área retangular deve ser demarcada com lados</p><p>20x20cm e subdividida em 16 quadrados de 5x5cm, conforme a</p><p>Figura 3.4:</p><p>Figura 3.4 - Realização do ensaio de esclerometria em pilar de concreto</p><p>armado</p><p>Fonte: Elaborada pelo autor.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 13/46</p><p>Os resultados obtidos da leitura da régua graduada do instrumento após o</p><p>impacto gerado devem ser anotados, calculando-se a média dos valores.</p><p>Posteriormente, os valores individuais que estavam afastados em mais de</p><p>10% do valor médio obtido devem ser descartados, e a média deve ser</p><p>novamente calculada.</p><p>Em cima dessa média é aplicado o fator de correção, obtendo-se o valor de</p><p>rebote (R). Esse valor é lançado nas curvas de calibração do aparelho,</p><p>obtendo a estimativa da resistência característica do concreto (fck) (ABNT,</p><p>2012).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 14/46</p><p>Ensaio de Pacometria</p><p>reflita</p><p>Re�ita</p><p>Uma vez que a esclerometria se limita</p><p>à veri�cação da dureza super�cial do</p><p>concreto, alguns aspectos com relação</p><p>à superfície do concreto podem</p><p>interferir nos resultados. Nesse</p><p>sentido, a dureza super�cial do</p><p>concreto</p><p>seria parâmetro su�ciente</p><p>para representar a resistência da</p><p>estrutura avaliada?</p><p>Nem sempre as estruturas de</p><p>concreto armado têm superfícies</p><p>regulares; além disso, existem</p><p>incertezas com relação à variação dos</p><p>valores das leituras do esclerômetro</p><p>decorrentes do posicionamento do</p><p>aparelho. Por isso é sempre</p><p>interessante que apenas uma pessoa</p><p>execute todas as leituras. Esses</p><p>motivos levam à necessidade de uma</p><p>diversidade de coe�cientes; mesmo</p><p>assim, muitas vezes os valores diferem</p><p>em mais de 15% dos valores reais.</p><p>Fonte: Candian (2017).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 15/46</p><p>O ensaio de pacometria tem como �nalidade estimar a posição, a</p><p>profundidade e o diâmetro das barras de aço no interior dos elementos de</p><p>concreto armado. “O princípio de funcionamento do pacômetro consiste na</p><p>geração de um campo eletromagnético que, em contato com um objeto</p><p>metálico, tem suas linhas de força distorcidas” (CANDIAN, 2017, p. 15).</p><p>Um exemplo de modelo de aparelho utilizado na detecção eletromagnética</p><p>das armaduras pode ser visualizado na Figura 3.5.</p><p>Como não há normativas nacionais para a realização desse ensaio, os</p><p>procedimentos devem seguir as recomendações de outras normas</p><p>internacionais.</p><p>Figura 3.5 - Realização do ensaio de pacometria em pilar de concreto armado</p><p>Fonte: Elaborada pelo autor.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 16/46</p><p>saibamais</p><p>Saiba mais</p><p>A microtomogra�a computadorizada de</p><p>Raios X (µ-CT) é uma técnica não destrutiva</p><p>baseada no mapeamento da atenuação</p><p>sofrida pela radiação incidente em um</p><p>material, possibilitando a obtenção de</p><p>imagens do interior desse sólido (JUSSIANI,</p><p>2012).</p><p>Assim, a técnica de µ-CT aplicada aos</p><p>concretos possibilita obter informações</p><p>sobre o percentual, o posicionamento e a</p><p>forma bidimensional e tridimensional dos</p><p>poros internos. Para saber mais, acesse o</p><p>artigo indicado a seguir.</p><p>Fonte: Jussiani (2012).</p><p>ACESSAR</p><p>Os resultados do ensaio de pacometria, além de possibilitarem veri�car a</p><p>localização das barras, podem ser empregados como ensaio auxiliar do</p><p>ensaio de ultrassom e esclerometria, já que a presença de elemento metálico</p><p>poderia mascarar a velocidade de onda e a dureza super�cial do elemento de</p><p>concreto.</p><p>http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000182134</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 17/46</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Com base nos conhecimentos adquiridos, elabore uma lista dos principais ensaios</p><p>não destrutivos utilizados na avaliação de estruturas de concreto armado.</p><p>Adicionalmente, para cada ensaio, deve-se elencar a norma que estabelece os</p><p>requisitos e critérios para a sua realização, o objetivo do ensaio, a quantidade</p><p>mínima de pontos a serem avaliados e a principal desvantagem.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 18/46</p><p>Várias técnicas podem ser empregadas para reforço/recuperação estrutural</p><p>das estruturas de concreto armado, cuja escolha deve considerar as causas, a</p><p>extensão dos problemas, a disponibilidade dos materiais e a necessidade de</p><p>estudos de viabilidade técnico-econômica.</p><p>Essas metodologias têm diferentes aplicações, destacando-se: reforços de</p><p>lajes de concreto armado (de pontes, em edifícios garagem etc.), reforços de</p><p>vigas e pilares, paredes de alvenaria estrutural, muros de arrimo e elementos</p><p>de fundações rasas e profundas.</p><p>Reforço de Elementos de Fundação</p><p>Fundação é a parte da edi�cação destinada a transmitir as solicitações de</p><p>todo o corpo estrutural para o solo no qual ela se insere. Essa transmissão</p><p>deve ser feita de tal forma que não sejam gerados problemas decorrentes de</p><p>deformações atípicas, acomodações de grande intensidade, ruptura ou</p><p>recalques incompatíveis com a capacidade da estrutura.</p><p>RecuperaçãoRecuperação</p><p>EstruturalEstrutural</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 19/46</p><p>Nesse sentido, um destaque deve ser dado ao emprego da estaca raiz e do</p><p>uso de tirantes pré-tensionados, utilizados como medidas de reforço de</p><p>fundação.</p><p>Estaca Raiz</p><p>De acordo com a NBR 6.122:2019 (ABNT, 2019b), de�ne-se estaca raiz como a</p><p>estaca armada e preenchida com argamassa, moldada no canteiro de obras e</p><p>executada por meio de perfuração rotativa, totalmente revestida por tubos</p><p>metálicos recuperáveis. Esse tipo de estaca foi inicialmente concebido para</p><p>conter encostas, sendo posteriormente empregada também como reforço de</p><p>fundações convencionais (VELLOSO; LOPES, 2002). Destacam-se as seguintes</p><p>vantagens da estaca raiz:</p><p>Não produz choques e vibrações.</p><p>Tem capacidade de atravessar rochas.</p><p>Conta com possibilidade de trabalho em ambientes restritos, devido</p><p>ao pequeno porte dos equipamentos necessários.</p><p>Conta com possibilidade de execução de estacas verticais e</p><p>inclinadas.</p><p>Tem resistência à tração.</p><p>A execução de uma estaca raiz consiste basicamente em perfurar o solo,</p><p>instalar a armadura, injetar o microconcreto/argamassa e extrair o</p><p>revestimento.</p><p>A perfuração da estaca raiz é executada com o auxílio de um revestimento</p><p>munido de sapata em sua extremidade inferior, a qual tem sulcos, cujo</p><p>objetivo é aumentar a capacidade de abrasão durante a perfuração. Durante</p><p>a perfuração utiliza-se ainda a circulação direta de água com alta pressão no</p><p>interior do tubo. O solo escavado é expulso com a água pelo espaço entre o</p><p>revestimento e o terreno (REBÊLO; DANZIGER; DIAS, 2017).</p><p>Em seguida, o interior do furo deve ser lavado, a armadura é posicionada e a</p><p>argamassa é injetada, com posterior extração do revestimento. A argamassa</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 20/46</p><p>empregada na estaca raiz tem elevado consumo de cimento, devendo ter as</p><p>seguintes características:</p><p>Consumo de cimento superior a 600 kg/m³.</p><p>fck ≥ 20 MPa aos 28 dias.</p><p>Agregado miúdo.</p><p>Consistência �uida, com relação a/c entre 0,5 e 0,6.</p><p>Coe�ciente de minoração (γc) de 1,6.</p><p>A estaca é preenchida com argamassa de baixo para cima, expulsando-se o</p><p>�uido de circulação. Depois de preenchida, os tubos da estaca são removidos</p><p>pela própria perfuratriz, com auxílio de macacos hidráulicos (REBÊLO;</p><p>DANZIGER; DIAS, 2017).</p><p>Conceito de Tirantes</p><p>Podemos de�nir os tirantes como:</p><p>[...] peças especialmente montadas, tendo como componente</p><p>principal um ou mais elementos resistentes à tração, que são</p><p>introduzidos no terreno, em perfuração própria, nas quais, por</p><p>meio de injeções de calda de cimento (ou outro aglutinante) em</p><p>partes dos elementos, forma um bulbo de ancoragem que é ligado</p><p>à estrutura através do elemento resistente à tração e da cabeça do</p><p>tirante (ABNT, NBR 5629, 2006, p. 1).</p><p>Um tirante é composto por uma cabeça, um trecho livre e um trecho</p><p>ancorado, como veri�cado na Figura 3.6.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 21/46</p><p>A cabeça é a parte do tirante responsável por suportar a estrutura, sendo</p><p>geralmente “composta por uma placa de apoio, cunhas de grau, porcas e</p><p>contraporcas, além da proteção em concreto” (REBELO; DANZIGER; DIAS,</p><p>2017, p. 11). As barras, �os ou cordoalhas permanecem isolados da calda de</p><p>cimento no trecho livre, não podendo ter comprimento menor que três</p><p>metros (ABNT, NBR 5.629, 2006). O isolamento permite alongar os cabos,</p><p>tornando a protensão possível. O trecho ancorado, por sua vez, é a zona do</p><p>tirante em que as barras, �os ou cordoalhas permanecem em contato com a</p><p>calda de cimento, formando um bulbo de ancoragem, cuja</p><p>função é transferir</p><p>os esforços de tração do tirante para o terreno (REBELO; DANZIGER; DIAS,</p><p>2017).</p><p>O reforço da fundação também pode ser executado por meio da cravação de</p><p>novas estacas em torno de uma estaca antiga, solidarizando-a com as novas</p><p>estacas no entorno pela execução de um bloco estrutural, pelo emprego de</p><p>estacas metálicas ou pré-moldadas, ou pelo aumento da área de apoio</p><p>(REBELO; DANZIGER; DIAS, 2017).</p><p>Figura 3.6 - Processo executivo de tirante</p><p>Fonte: Solotrat (on-line).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 22/46</p><p>Aplicação em Pontes e Edi�ícios</p><p>O reforço/recuperação de elementos de concreto armado, lajes, vigas e</p><p>pilares requer o prévio alívio das cargas incidentes sobre o elemento a ser</p><p>reparado, o que geralmente é executado por meio do escoramento das peças,</p><p>com �nalidade de evitar maiores deformações ou piora dos casos.</p><p>Aumento da Seção Transversal</p><p>A técnica de reforço com aumento de seção consiste em envolver o elemento</p><p>existente com uma nova capa de concreto armado, conforme Figura 3.7.</p><p>Nesse sentido, Reis (2001) sugere a utilização do concreto de alto</p><p>desempenho para encamisamento da peça reforçada, visto que isso resulta</p><p>em menores espessuras.</p><p>O aumento da seção transversal das estruturas é uma das técnicas mais</p><p>utilizadas devido ao seu preço mais acessível e a não ter necessidade de mão</p><p>de obra altamente especializada. Uma de suas principais desvantagens é a</p><p>maior interferência arquitetônica (REIS, 2001).</p><p>Figura 3.7 - Esquema de aumento da seção transversal de um pilar</p><p>Fonte: Adaptada de Helene (1992).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 23/46</p><p>A propriedade que governa a e�ciência desse tipo de reparo é a aderência</p><p>entre os dois concretos, o antigo e o novo: quanto maior for a aderência entre</p><p>os compósitos, maior será também a capacidade de transferência de tensões</p><p>entre eles. Caso haja incompatibilidade de movimentação entre os concretos</p><p>(baixa aderência), isso pode gerar problemas do reforço, principalmente em</p><p>termos de deformação, retração e �ssuração (REIS, 2001).</p><p>De acordo com Reis (2001), o reforço com aumento da seção transversal deve</p><p>seguir as seguintes etapas:</p><p>Limpeza das armaduras, removendo os produtos da corrosão, se</p><p>necessário.</p><p>Remoção do concreto �ssurado até que se chegue ao concreto</p><p>íntegro.</p><p>Limpeza de ferrugens e graxas presentes no concreto, se houver.</p><p>Pode ser feita com jateamento de água, ar comprimido, areia ou</p><p>soluções alcalinas.</p><p>Aplicação de adesivo à base de epóxi sobre o concreto.</p><p>Reconstituição da camada de concreto com cura adequada.</p><p>A recuperação de estruturas contaminadas por ataque de íons cloreto se</p><p>torna particularmente complexa, visto que todo o concreto em volta das</p><p>armaduras deve ser removido e substituído, tornando a solução mais</p><p>onerosa.</p><p>Reforço Estrutural com Per�is Metálicos</p><p>Esse tipo de reforço emprega a adição elementos metálicos �xados por meio</p><p>de adesivo epóxi ou com auxílio de chumbadores (REIS, 2001).</p><p>A primeira medida a ser adotada em reforços com per�s e chapas met��licas é</p><p>aliviar as possíveis cargas da estrutura, por meio de escoramento. Em</p><p>seguida, a superfície do concreto deve ser preparada, sendo provida de</p><p>regularidade e rugosidade, com �ssuras tratadas e escari�cação do concreto</p><p>em excesso, se necessário. Além disso, a superfície deve estar totalmente livre</p><p>de umidade para perfeita aderência do adesivo epóxi (JUVANDES, 2002).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 24/46</p><p>Se as chapas forem �xadas pelo emprego conjunto de adesivo e</p><p>chumbadores, inicialmente devem ser posicionadas com os chumbadores,</p><p>introduzidas em furos previamente executados no elemento estrutural.</p><p>Posteriormente, deve-se proceder à injeção do adesivo na superfície das</p><p>chapas, tomando o cuidado de selar o entorno das chapas (APPLETON;</p><p>GOMES, 1997).</p><p>Alguns esquemas de reforço estrutural ao cisalhamento utilizando chapas</p><p>metálicas podem ser vistos na Figura 3.8.</p><p>Figura 3.8 - Reforço ao cisalhamento com a utilização de chapas metálicas</p><p>Fonte: Appleton e Gomes (1997).</p><p>Souza e Ripper (1998) fazem algumas recomendações com relação às</p><p>dimensões dos reforços com chapas metálicas, como:</p><p>Espessura máxima do adesivo epóxi: 1,5 mm.</p><p>Espessura máxima das chapas: 3,0 mm.</p><p>O aumento dos reforços resistentes não deve ultrapassar 50% da</p><p>situação anterior ao reforço.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 25/46</p><p>O reforço à �exão e compressão também pode ser realizado em pilares, por</p><p>meio do seu encamisamento por chapas metálicas (APPLETON; GOMES,</p><p>1997). Uma das vantagens desse tipo de reforço é sua rapidez de execução,</p><p>além de não representar grandes acréscimos de seção transversal. Contudo,</p><p>as chapas podem impedir que �ssuras futuras sejam percebidas com</p><p>facilidade, além de não serem resistentes à ação do incêndio (REIS, 2001).</p><p>Polímeros Reforçados com Fibras (PRF)</p><p>As propriedades de resistência mecânica e rigidez dos PRF dependem do</p><p>material, do tipo da �bra adotada, da matriz polimérica e da interface entre</p><p>elas. Essas fases devem trabalhar conjuntamente para que o desempenho</p><p>satisfatório do compósito seja alcançado (BEBER, 2003).</p><p>De acordo com Beber (2003), os reforços com PRF têm como principal</p><p>�nalidade o aumento da resistência à tração e �exão, evitando a propagação</p><p>das �ssuras em elementos deteriorados. Além disso, combinar �bras e</p><p>polímeros permite a execução de reforços com elevada resistência, reduzido</p><p>peso próprio e liberdade com relação à sua geometria.</p><p>O reforço é pré-fabricado e caracteriza-se por uma camada de �bras</p><p>impregnadas por um adesivo, tendo suas dimensões controladas. “A</p><p>orientação unidirecional das �bras confere ao laminado a maximização da</p><p>resistência e da rigidez na direção longitudinal” (JUVANDES, 2002, p. 21). Um</p><p>esquema da constituição do reforço em PRF pode ser veri�cado na Figura 3.9:</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 26/46</p><p>Algumas das aplicações dos reforços de PRF são mostradas no Quadro 3.2.</p><p>Figura 3.9 - Constituição do reforço em PRF</p><p>Fonte: Juvandes (2002, p. 37).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 27/46</p><p>“A orientação das �bras nos compósitos serve para indicar a direção em que</p><p>se deseja aumentar a rigidez e a resistência, sendo essas ainda determinadas</p><p>Quadro 3.2 - Esquemas de aplicação de reforço com PRF</p><p>Fonte: Juvandes (2002, p. 23).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 28/46</p><p>pelo tipo de �bra e pela fração volumétrica do material compósito” (BEBER,</p><p>2003, p. 30). As �bras mais utilizadas na construção civil são de carbono, vidro</p><p>e aramida.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Segundo Souza e Ripper (1998), os motivos que justi�cam a execução de</p><p>procedimentos de reforço em uma estrutura de concreto são: corrigir falhas,</p><p>aumentar a capacidade portante da estrutura, permitir modi�cações; restabelecer a</p><p>capacidade portante etc.</p><p>SOUZA, V. C. M.; RIPPER, T. Patologias, recuperação e reforço de estruturas de</p><p>concreto . São Paulo: Editora Pini, 1998.</p><p>Diante do apresentado sobre as técnicas de reforço/recuperação das estruturas,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>a) O reforço por chapas metálicas pode ser utilizado em pilares de concreto</p><p>armado.</p><p>b) A principal propriedade a ser controlada no reforço por aumento de seção</p><p>transversal é a resistência à compressão do concreto.</p><p>c) A primeira medida</p><p>a ser adotada em reforço por chapas metálicas é</p><p>escari�car a superfície do concreto.</p><p>d) Uma vantagem do reforço por chapas metálicas é a possibilidade de</p><p>veri�car o surgimento de novas �ssuras, caso ocorram.</p><p>e) O reforço com PRF tem como principal �nalidade o aumento da resistência</p><p>à compressão.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 29/46</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 30/46</p><p>Segundo o Ibape (2012), a inspeção predial é um mecanismo que possibilita</p><p>uma avaliação sistemática de uma edi�cação. Dessa forma, é possível</p><p>classi�car anomalias encontradas na edi�cação quanto à sua origem e grau</p><p>de risco, além de sugerir instruções técnicas para melhorias no desempenho</p><p>da edi�cação.</p><p>A inspeção predial pode ser classi�cada por:</p><p>níveis, que indicam a complexidade da operação completa e as</p><p>condições necessárias para o processo;</p><p>grau de risco, que considera os riscos que a edi�cação oferece ao</p><p>ambiente, patrimônio e à vida humana;</p><p>tipo de inspeção, que de�ne o gênero da edi�cação inspecionada</p><p>(IBAPE, 2012).</p><p>Níveis de Inspeção Predial</p><p>Inspeção eInspeção e</p><p>ManutençãoManutenção</p><p>PredialPredial</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 31/46</p><p>As inspeções prediais podem ser classi�cadas em três níveis, segundo o Ibape</p><p>(2012). Para isso, são consideradas as particularidades da edi�cação de</p><p>acordo com sua �nalidade e a necessidade de equipe multidisciplinar para</p><p>execução do trabalho.</p><p>Nível 1 : o primeiro nível de inspeção é o mais simples, e é realizado</p><p>por pro�ssional habilitado em apenas uma especialidade; está</p><p>limitado a edi�cações com baixa complexidade técnica e plano de</p><p>manutenção básico ou inexistente. Realiza-se o levantamento, a</p><p>identi�cação e a quanti�cação apenas das patologias e sintomas</p><p>visíveis, elaborados por pro�ssional habilitado in loco .</p><p>Nível 2 : faz-se necessária a vistoria para a identi�cação de</p><p>manifestações patológicas e defeitos aparentes, identi�cando-os com</p><p>o auxílio de equipamentos e aparelhos especiais; analisam-se os</p><p>documentos técnicos especí�cos, tendo em vista a complexidade dos</p><p>sistemas construtivos existentes. A Inspeção Predial é elaborada por</p><p>pro�ssionais habilitados em uma ou mais especialidades, pois esse</p><p>nível envolve uma gama maior de conhecimentos.</p><p>Nível 3 : o terceiro nível pode ser considerado uma Auditoria Técnica,</p><p>pois é realizado por pro�ssional habilitado com mais de uma</p><p>especialidade. Geralmente é aplicado em edi�cações com mais de</p><p>um pavimento e com padrão construtivo elevado, além de ter plano</p><p>de manutenção detalhado e mecanismos de gestão do sistema já</p><p>existente.</p><p>Coleta de Dados na Inspeção Predial</p><p>Os métodos de coleta de dados em um levantamento patológico visam</p><p>indicar, no �m do processo, as causas e origens que levam aos mecanismos</p><p>da anomalia. O método utilizado neste levantamento foi o de inspeção visual</p><p>(HELENE, 1997).</p><p>O levantamento de subsídios em uma análise patológica geralmente tem</p><p>início com a vistoria do local, em que podem ser realizados ensaios de campo</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 32/46</p><p>na tentativa de alcançar o diagnóstico da patologia ainda nessa primeira</p><p>etapa.</p><p>Caso isso não ocorra, recomenda-se que seja realizado um levantamento</p><p>histórico tanto da edi�cação quanto do problema, por meio de entrevistas,</p><p>diários de obra, notas �scais do processo executivo e o próprio projeto, ou</p><p>seja, a anamnese da edi�cação.</p><p>Ao �m desses dois passos, se ainda não for possível diagnosticar a anomalia,</p><p>os autores reforçam a necessidade de realização de ensaios complementares,</p><p>que variam conforme os sintomas apresentados, e de uma intensa pesquisa</p><p>bibliográ�ca que torne possível diagnosticar a patologia (SILVA et al ., 2007).</p><p>Procedimentos de Inspeção Predial</p><p>Para Campante e Sabbatini (2001), a observação dos sintomas é o passo</p><p>inicial para a descoberta da causa imediata, da natureza e da origem de uma</p><p>patologia.</p><p>Silva et al . (2007) propõem dois caminhos a serem tomados em uma inspeção</p><p>predial. No primeiro trajeto, caso a inspeção visual seja satisfatória, a vistoria</p><p>poderá ser su�ciente para as hipóteses de diagnósticos das patologias</p><p>encontradas. No segundo caminho, caso a inspeção visual não seja</p><p>su�cientemente satisfatória, os dados passarão pela fase de anamnese, por</p><p>meio de coleta de subsídios formais e informais, pelo projeto propriamente</p><p>dito e demais documentos que constituam fontes seguras e verídicas de</p><p>informações. Esse caminho levará, posteriormente, à etapa de diagnóstico,</p><p>que procura identi�car as relações de causa e efeito que caracterizam os</p><p>fenômenos patológicos e a de�nição da conduta, no sentido de aplicar os</p><p>métodos de terapia mais adequados para sanar os problemas.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 33/46</p><p>Vantagens e Desvantagens da</p><p>Inspeção Visual</p><p>As vantagens de realizar a inspeção visual referem-se ao fato de que ela é um</p><p>método não destrutivo e apresenta menor custo quando comparada a outros</p><p>métodos de mesma natureza que visam detectar a presença de anomalias.</p><p>Contudo, de acordo com Araújo e Panossian (2016), a inspeção visual se limita</p><p>à avaliação super�cial das condições do concreto, e é ideal que seja aliada a</p><p>ensaios que visam identi�car manifestações patológicas não visíveis na</p><p>superfície.</p><p>Essa a�rmação é reforçada por Pearson (2008), que considera essa associação</p><p>de métodos indispensável para a detecção prematura de processos</p><p>deteriorantes e também para garantir que as causas diagnosticadas das</p><p>anomalias sejam precisas.</p><p>Outra limitação da inspeção visual realizada isoladamente refere-se ao fato de</p><p>que ela depende da experiência do observador, sendo de total</p><p>responsabilidade do pro�ssional os erros do levantamento.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>O Ibape (2011) estabelece o conceito de inspeção predial como a avaliação isolada</p><p>ou generalizada das condições técnicas, de uso e de manutenção da edi�cação. Essa</p><p>ferramenta aponta a autêntica situação do bem imóvel, direcionando as ações de</p><p>manutenção e contribuindo para a preservação e valorização do patrimônio. A falta</p><p>dessa ferramenta ocasiona o cenário inverso.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 34/46</p><p>IBAPE. Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias. Norma de inspeção predial .</p><p>2011. 33p.</p><p>Diante do apresentado sobre a inspeção predial, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O nível 1 de inspeção pode ser considerado uma Auditoria Técnica.</p><p>b) Em uma inspeção predial, o levantamento visual das patologias deve ser o</p><p>último recurso.</p><p>c) O nível 2 de inspeção é realizado por meio do levantamento in loco .</p><p>d) Se a inspeção visual for satisfatória, a vistoria é su�ciente para as</p><p>hipóteses.</p><p>e) Uma vantagem da inspeção visual está relacionada ao seu grau de</p><p>subjetividade.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 35/46</p><p>Os aspectos construtivos de uma edi�cação exercem forte in�uência sobre a</p><p>qualidade de vida do seu usuário, uma vez que passamos a maior parte dos</p><p>nossos dias no interior dessas edi�cações. Nesse sentido, o espaço edi�cado</p><p>é caracterizado como suporte físico para a realização de todas as atividades</p><p>produtivas, exercendo também um papel social.</p><p>Diante disso, é fundamental que as edi�cações tenham condições adequadas</p><p>ao uso para o qual foram planejadas, sendo dotadas de resistência aos</p><p>agentes de intemperismo e ao uso em</p><p>longo prazo.</p><p>Em contrapartida, infelizmente, a programação de manutenção nos edifícios</p><p>ainda é vista como uma atividade de baixa prioridade, e não como um</p><p>investimento em médio e longo prazo capaz de aumentar a durabilidade das</p><p>estruturas e retardar o envelhecimento dos empreendimentos.</p><p>Tipos de Manutenção</p><p>ManutençãoManutenção</p><p>PredialPredial</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 36/46</p><p>Na NBR 5.674 (ABNT, 1999, p. 2), a manutenção é de�nida como o "conjunto</p><p>de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade</p><p>funcional da edi�cação e de suas partes constituintes para atender às</p><p>necessidades e segurança dos seus usuários". Essas atividades devem ser</p><p>realizadas antes do material atingir um nível mínimo de desempenho.</p><p>Na concepção de Helene (1992), a manutenção se rami�ca em duas vertentes.</p><p>A primeira é chamada de “preventiva”, na qual as medidas são tomadas com</p><p>antecedência e previsão. Já a segunda vertente é a “corretiva, na qual são</p><p>realizados os trabalhos de manutenção em estruturas que já apresentam</p><p>manifestações patológicas, ou seja, corrigindo problemas evidentes.</p><p>Gomide, Pujadas e Fagundes Neto (2006), por sua vez, classi�cam os tipos de</p><p>manutenção conforme segue:</p><p>Manutenção preditiva: baseada na aplicação sistemática de técnicas</p><p>de análise. Utiliza meios estatísticos com amostragem para minimizar</p><p>a necessidade da manutenção corretiva pelo monitoramento</p><p>constante da edi�cação.</p><p>Manutenção preventiva: é realizada em intervalos de tempo</p><p>previamente estabelecidos, com �nalidade de reduzir a</p><p>probabilidade de deterioração.</p><p>Manutenção corretiva: é realizada depois de o problema ter sido</p><p>instalado. Esse tipo de manutenção pode ser planejado para ser</p><p>realizado antes que os problemas ultrapassem níveis mínimos</p><p>aceitáveis.</p><p>Villanueva (2015) esclarece que a prática da manutenção predial envolve a</p><p>ordem de 1% a 2% do custo total da edi�cação, o que acaba sendo altamente</p><p>signi�cativo em termos de PIB, devido ao grande número de ativos prediais</p><p>brasileiros. Além disso, quanto mais cedo forem executadas as correções,</p><p>mais duráveis, efetivos, fáceis e baratos serão os tratamentos, evidenciando a</p><p>necessidade de práticas de inspeções periódicas e de programação de</p><p>manutenção das edi�cações (HELENE, 1992).</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 37/46</p><p>Grau de Risco das Manifestações</p><p>Patológicas</p><p>Segundo o Ibape (2011), os graus de risco das falhas apuradas em uma</p><p>inspeção predial são de�nidos como:</p><p>● Crítico: a patologia pode provocar danos contra a saúde e</p><p>segurança dos usuários e/ou do meio ambiente, além de perda</p><p>excessiva de desempenho, o que pode gerar possíveis paralisações,</p><p>aumento do custo, comprometimento sensível de vida útil e</p><p>desvalorização do empreendimento. Rachaduras e �echas</p><p>excessivas podem ser sinais desse grau de anomalia.</p><p>● Regular: as anomalias podem provocar a perda de</p><p>funcionalidade sem necessariamente prejudicar a operação direta</p><p>dos sistemas. Pode haver, também, perdas pontuais de</p><p>desempenho, o que signi�ca dizer que existem formas de</p><p>recuperação possíveis; além disso, pode ocorrer pequena</p><p>desvalorização do empreendimento. Como exemplo, pode-se citar</p><p>as deformações que não comprometam a estabilidade de lajes,</p><p>vigas e pilares.</p><p>● Mínimo: ocasionam pequenos prejuízos apenas à estética, sem</p><p>comprometimento da estabilidade da edi�cação; podem ocasionar</p><p>baixa ou nenhuma desvalorização do bem imóvel. Nesses</p><p>parâmetros, podem ser enquadradas as e�orescências em</p><p>fachadas de edifícios.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 38/46</p><p>A NBR 5.674 estabelece critérios e recomendações para a gestão do sistema de</p><p>manutenção de edi�cações, incluindo preservação das características iniciais,</p><p>manutenção de desempenho, prolongamento da vida útil e consideração da</p><p>edi�cação no meio em que se insere. Nesse sentido, sobre os procedimentos de</p><p>manutenção predial, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A manutenção preditiva emprega ferramentas estatísticas com</p><p>amostragem.</p><p>b) A manutenção preditiva tem intervalos previamente estabelecidos.</p><p>c) A manutenção corretiva é realizada depois que a patologia foi</p><p>diagnosticada.</p><p>d) De forma geral, as patologias têm uma tendência a se estabilizarem.</p><p>e) As anomalias críticas podem provocar a perda de funcionalidade das</p><p>estruturas.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 39/46</p><p>indicações</p><p>Material</p><p>Complementar</p><p>LIVRO</p><p>Inspeção Predial Total. Diretrizes e Laudos</p><p>no Enfoque da qualidade Total e da</p><p>Engenharia Diagnóstica</p><p>Editora : Editora Pini</p><p>Tito Lívio Ferreira Gomide</p><p>ISBN : 8572662375</p><p>Comentário : O livro elenca as diretrizes técnicas</p><p>relacionadas à inspeção predial, incluindo comentários</p><p>das normas vigentes e conteúdos sobre qualidade e</p><p>manutenção do edifício.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 40/46</p><p>WEB</p><p>Todo Engenheiro deveria Conhecer este</p><p>Ensaio</p><p>Ano : 2018</p><p>Comentário : O vídeo aborda os principais aspectos do</p><p>ensaio de esclerometria, elencando vantagens e</p><p>desvantagens, fatores que interferem nos resultados</p><p>das leituras e algumas sugestões de como executá-lo.</p><p>Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer a</p><p>seguir.</p><p>ACESSAR</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=eipGnLUP9sY</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 41/46</p><p>conclusão</p><p>Conclusão</p><p>As técnicas de reforço das estruturas são uma realidade cada vez mais</p><p>presente na construção civil. Entre essas técnicas empregam-se ensaios</p><p>destrutivos, com extração de testemunhos, semidestrutivos e não destrutivos,</p><p>em que não há amputação do elemento estrutural. Todas essas técnicas</p><p>visam caracterizar as propriedades do concreto e veri�car a necessidade, ou</p><p>não, de intervenções.</p><p>Quando há necessidade de reforço, podem ser aplicadas técnicas de aumento</p><p>da seção, reforço por elementos metálicos ou compósitos. Em todos os casos,</p><p>o engenheiro deve analisar o esforço que está levando a estrutura à falha, os</p><p>recursos disponíveis e a especialização da mão de obra.</p><p>referências</p><p>Referências</p><p>Bibliográ�cas</p><p>ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.802 : Concreto</p><p>endurecido – Determinação da velocidade de propagação de onda</p><p>ultrassônica. Rio de Janeiro, 2019a.</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 42/46</p><p>ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6.122 . Projeto e</p><p>execução de fundações. Rio de Janeiro: ABNT, 2019b.</p><p>ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5629 . Execução de</p><p>Tirantes Ancorados no Terreno. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio</p><p>de Janeiro. 2006.</p><p>ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5674 . Manutenção de</p><p>edi�cações – procedimento. Rio de Janeiro, 1999.</p><p>ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7215 : Cimento</p><p>Portland: determinação da resistência à compressão. Rio de Janeiro, 1996.</p><p>ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7584 . Concreto</p><p>endurecido – Avaliação da dureza super�cial pelo esclerômetro de re�exão –</p><p>Método de ensaio. 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Tese (Doutorado</p><p>em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto</p><p>Alegre, 2003.</p><p>http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/177/artigo285907-1.aspx.htm</p><p>http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/177/artigo285907-1.aspx.htm</p><p>26/11/23, 12:58 Ead.br</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=s1ywPKFwf8BD02oNo%2bkyGw%3d%3d&l=kqnV4BA9wc96KN91L1VJSA%3d%3d&cd=s… 43/46</p><p>BOTTEGA, F. Análise do ensaio esclerométrico, um ensaio não destrutivo,</p><p>nas estruturas de concreto . Monogra�a (Faculdade de Engenharia Civil) –</p><p>Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2010.</p><p>BS. British Standard Institution. BS 1881-Part 203 : Recommendations for</p><p>measurement of velocity of ultrasonic pulses in concrete. London, 1986.</p><p>CAMPANTE, F.; SABBATINI, F. H. Durabilidade dos revestimentos cerâmicos de</p><p>fachada e sua in�uência na qualidade e segurança das edi�cações. 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