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<p>Sumário</p><p>Introdução 3</p><p>1. Implantação do Acolhimento Com Classificação de Risco 4</p><p>1.2 Pré-requisitos 4</p><p>1.2 Configurações 5</p><p>1.2.1 Criação do template para classificação de risco 5</p><p>1.2.2 Parametrização 6</p><p>2. Operação do Sistema 11</p><p>Referências 16</p><p>Introdução</p><p>A classificação de risco é um processo dinâmico, que busca a priorização do atendimento em serviços e situações de Urgência/Emergência. O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde assumindo uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas adequadas aos usuários.</p><p>É importante acentuar que todos os profissionais de saúde fazem acolhimento; entretanto, nas “portas de entrada”, os serviços de saúde podem demandar a necessidade de um grupo de profissionais de saúde preparado para promover o primeiro contato com o usuário, identificando sua demanda, orientando-o quanto aos fluxos internos do serviço e quanto ao funcionamento da rede de saúde local.</p><p>A classificação de risco é uma ferramenta que, além de organizar a fila de espera e propor outra ordem de atendimento que não a ordem de chegada, tem também outros objetivos importantes, como: garantir o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado; informar o paciente que não corre risco imediato, assim como a seus familiares, sobre o tempo provável de espera; promover o trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo.</p><p>O processo de acolhimento com classificação de risco torna-se obrigatório para o fluxo de atendimento de urgência e emergência e é instituído através da Política Nacional de Atenção as Urgências pela Portaria nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002. Em 2012 a Resolução COFEN 423, determina que a classificação de risco é uma ação privativa do Enfermeiro, permitindo que tal ação, tenha um padrão técnico-científico rigoroso amparado pelo processo de enfermagem. E por fim, o Conselho Federal de Medicina pública a Resolução 2079/14, disponho do funcionamento de UPAs e congêneres, onde torna obrigatória a instituição de protocolos de classificação de risco, tornando assim o Acolhimento Com Classificação de Risco um processo multiprofissional.</p><p>A forma como se classifica as queixas deve ser a mesma em todos os pontos da rede, ou seja, ter uma linguagem única na rede de serviços de saúde. (SOUZA et al., 2011). Existem alguns modelos de classificação de risco, como o Protocolo de Manchester ou o protocolo de classificação de risco institucional, na qual os fluxos são definidos pela própria instituição de saúde.</p><p>A construção de um protocolo de classificação de risco a partir daqueles existentes e disponíveis nos textos bibliográficos, porém adaptado ao perfil de cada serviço e ao contexto de sua inserção na rede de saúde, é uma oportunidade de facilitação da interação entre a equipe multiprofissional e de valorização dos trabalhadores da urgência (BRASIL, 2002).</p><p>1. Implantação do Acolhimento Com Classificação de Risco</p><p>1.2 Pré-requisitos</p><p>· Capacitação técnica dos profissionais.</p><p>· A classificação de risco é atividade realizada por profissional de enfermagem de nível superior, preferencialmente com experiência em serviço de urgência, e após capacitação específica para a atividade proposta;</p><p>· O protocolo deve ser apropriado por toda a equipe que atua na urgência: enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, psicólogos, assistentes sociais, funcionários administrativos;</p><p>· Recomenda-se que o protocolo tenha no mínimo quatro níveis de classificação de risco;</p><p>· Recomenda-se o uso preferencial de cores, e não de números, para a classificação de risco (exemplo no caso de quatro níveis de classificação, do mais grave ao menos grave: vermelho, amarelo, verde, azul);</p><p>· Envolver as equipes e gerentes dos serviços no processo de reflexão crítica sobre as práticas. Neste sentido, é importante a montagem de grupos multiprofissionais com a participação dos profissionais que atuam diretamente na área de urgência (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, pessoal administrativo, psicólogos, assistentes sociais, entre outros), dos gestores e gerentes da área de urgência, assim como dos gestores e técnicos implicados nas áreas que têm interface direta com o serviço de urgência: gestão de pessoal, áreas de apoio, regulação, representação da rede externa;</p><p>· Para que o SGH realize a classificação de forma automatizada, o serviço deverá estabelecer o protocolo de classificação, documentar e homologar esse protocolo por todos os responsáveis pelo serviço (médico, enfermeiro, gestores). Esse documento será enviado para a SPData assinado por todos os responsáveis, e será arquivado.</p><p>· O documento formalizando o protocolo de classificação, deverá conter o descritor principal da queixa, sinais e sintomas que o profissional classificador deve observar para definir o descritor, e a cor representativa da classificação, com no mínimo quatro classificações.</p><p>· O treinamento técnico para a classificação é de inteira responsabilidade do serviço contratante, e a SPData responsável pelo treinamento operacional do sistema.</p><p>· A partir do momento em que o serviço implanta a classificação de risco automatizada pelo Sistema de Gestão Hospitalar, assume inteiramente a responsabilidade pelos resultados (classificação do paciente) definidos pelo sistema.</p><p>1.2 Configurações</p><p>1.2.1 Criação do template para classificação de risco</p><p>Para a utilização da classificação de risco, deve-se criar uma anamnese específica para classificar o paciente. Essa elaboração será realizada pelo cliente conforme suas necessidades. A figura abaixo mostra um exemplo de formulário de classificação de risco.</p><p>Dentro desse formulário é necessário ter uma pergunta sobre o tipo de classificação com as respostas das cores utilizadas na instituição do cliente. Veja a figura abaixo.</p><p>Exemplo do tipo de pergunta:</p><p>Pergunta: Classificação</p><p>Tipos de Respostas: Vermelha, amarela, verde e azul.</p><p>Após a criação da pergunta e resposta é necessário inseri-la na anamnese da classificação de risco. Conforme a imagem a seguir:</p><p>1.2.2 Parametrização</p><p>Para ter todo o fluxo da rotina de classificação de risco, é necessário executar a parametrização a seguir.</p><p>SGH > PEP > Configurações > Parâmetros > Parâmetros Gerais> Integrações > Parâmetros I</p><p>Na primeira etapa, em composição de protocolo de Manchester, selecione a anamnese produzida anteriormente para a classificação.</p><p>Na segunda etapa, pergunta que compõe a composição, selecione a pergunta de classificação de risco que foi feita anteriormente e posto dentro da anamnese.</p><p>Na terceira etapa, relacione a classificação e opções de resposta, conforme a cor de cada classificação que ela pertence.</p><p>Exemplo: emergente: vermelho; muito urgente: laranja; urgente: amarelo; pouco urgente: verde; não urgente: azul.</p><p>É preciso gerenciar os profissionais para que possam aparecer os pacientes de atendimento externo. Segue abaixo os parâmetros que devem ser gerenciados:</p><p>SGH > PEP > Configurações > Parâmetros > Parâmetros Gerais> Parâmetros pesquisa inicial por usuário</p><p>Selecione o usuário na área Usuários. Em Atendimento padrão, escolha a opção: Externo. Na aba Atendimento externo, escolha a opção: Das últimas 24hs. Marque também a opção: Todos pacientes. Em caixa de opções Unidade, escolha a unidade que o cliente utiliza. Na área de bloco, marcar a opção: Iniciar tela de configuração de localização do profissional de saúda para acesso a atendimentos pendentes e também no botão abaixo: Confirmar. Clique no botão Confirmar que se encontra ao lado do botão Fechar.</p><p>Ainda é possível definir um relatório para a emissão do Boletim de Atendimento Médico, ou Ficha de Atendimento Ambulatorial, ao final da consulta (alta), para que o médico responsável pelo paciente, e o próprio paciente possam assinar o documento que comprova o atendimento realizado.</p><p>SGH > PEP > Configurações > Parâmetros > Parâmetros Gerais> Modelos de Relatório</p><p>Para um melhor fluxo do paciente, e garantir o uso do SGH em seu máximo potencial, a SPData recomenda o uso do sistema de Painel Eletrônico, que é um módulo</p><p>vendido separadamente. Através desse módulo é possível realizar a chamada de pacientes de forma eletrônica.</p><p>Independentemente do contrato, é necessário realizar as configurações do fluxo de uso do painel eletrônico para que o sistema reconheça o andamento do paciente dentro do serviço e permita ao usuário o controle de pacientes atendidos e o encaminhamento destes a outros setores. Para mais detalhes da configuração do fluxo, consultar a documentação do painel eletrônico.</p><p>2. Operação do Sistema</p><p>O primeiro passo é realizar o atendimento na recepção externa e encaminhar para o atendimento.</p><p>Em seguida, o profissional que está na sala de triagem deve entrar em: SGH > PEP > LOCALIZAR PACIENTE. Quando clicar na aba Localizar paciente, abrirá uma janela chamada Configuração de localização. Basta preencher e clicar em OK, conforme figura abaixo:</p><p>Após a confirmação da configuração de localização, pode-se observar que os pacientes aparecerão no campo pacientes ambulatoriais com chamada no painel de atendimento. Localize o paciente e clique em Chamar paciente, como demonstra a figura a seguir:</p><p>Após o clique no botão Chamar o paciente, aparecerá uma janela para que se possa direcionar o atendimento. Clique no botão Confirmar atendimento.</p><p>A figura acima possui as seguintes opções: confirmar atendimento, chamar o próximo, reenviar mensagem ou não localizado. Quando o profissional for chamar o paciente, é possível que exista alguma dificuldade de localizar o paciente na hora da chamada ou até mesmo, que o paciente já tenha sido chamado. Neste caso, é necessário reenviar a mensagem para que o atendimento continue de forma correta.</p><p>Ao selecionar o paciente, abrirá a tela abaixo com várias opções. Selecione a aba de anamnese para o preenchimento do formulário de classificação de risco.</p><p>O preenchimento do formulário de classificação é igual a qualquer registro clínico realizado no SGH. Caso o serviço tenha optado pela classificação automatizada, quando o profissional preencher o descritor da queixa principal e os sinais vitais, o sistema deverá realizar a classificação conforme protocolo definido. Caso a instituição não tenha definido por usar a classificação automatizada, o profissional deverá responder a pergunta referente a classificação do paciente.</p><p>Após classificar o paciente, o profissional deve direcioná-lo conforme sua classificação. Para tal, é preciso localizar o paciente novamente. Quando se abre a tela de localização pode-se verificar que o paciente atendido ficará com a cor escolhida na hora da triagem.</p><p>Neste momento, o profissional deve direcionar o paciente através do botão encaminhar.</p><p>O sistema exibe os pacientes classificados e prioriza a exibição pelas cores, sendo do vermelho (mais grave) sempre no topo da lista, para o azul (menos grave) no final da lista.</p><p>No atendimento médico o fluxo será praticamente o mesmo. Aparecerá a janela de Configuração de localização. A única diferença é o local de atendimento, que será o consultório. Basta preencher conforme a figura abaixo.</p><p>Nesta etapa, o médico visualiza os pacientes classificados pelas cores, assim, ele atende por gravidade do paciente. É só clicar em Chamar paciente.</p><p>Lembrando que, após o atendimento médico, o médico deverá localizar seu paciente novamente e encaminhá-lo ou liberá-lo (dependendo do seu diagnóstico). Observa-se na figura abaixo que os pacientes que estão na parte de Pacientes ambulatoriais com chamada no painel de atendimento estão à espera de atendimento. E os pacientes já atendidos e que devem ser encaminhados estão em Pacientes atendidos (não encaminhados/não liberados).</p><p>Referências</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2.048, de 05 de novembro de 2002, que aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.</p><p>____. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009</p><p>CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 423 de 11 de abril de 2012, normatiza, no Âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, a Participação do Enfermeiro na Atividade de Classificação de Riscos.</p><p>CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução 2079 de 14 de agosto de 2014, dispõe sobre a normatização do funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24h e congêneres, bem como do dimensionamento da equipe médica e do sistema de trabalho nessas unidades.</p><p>RAUSCH; Maria do Carmo Paixão et al., Diretrizes para implementação do Sistema Manchester de classificação de risco nos pontos de atenção às urgências e emergências. Grupo Brasileiro de Classificação de Risco. 2ª ed. 2015</p><p>SOUZA; Cristiane Chaves et al. Classificação de risco em pronto-socorro: concordância entre um protocolo institucional brasileiro e Manchester. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 19(1):[08 telas] jan-fev 2011.</p><p>Avenida João de Deus, 517 | Centro | CEP 32040-580 | Contagem – MG</p><p>Tel.: 31 3399-2500 Fax 31 3399-2590 | twitter.com/spdata | spdata.com.br</p><p>image3.gif</p><p>image4.png</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.png</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpg</p><p>image16.jpg</p><p>image17.jpg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.jpg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image2.png</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.jpeg</p>