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Tatta Campos

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<p>NÃO PODE FALTAR</p><p>ATENÇÃO À SAÚDE</p><p>Caio Luisi</p><p>PRATICAR PARA APRENDER</p><p>Caro aluno, nesta seção vamos conhecer melhor o desenvolvimento da saúde no</p><p>Brasil, apreendendo o cenário dessa área no País e entendendo como aconteceu e</p><p>acontece a promoção da saúde e o reconhecimento da população por parte das</p><p>tecnologias utilizadas no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e todos os</p><p>recursos que a federação precisa para manutenção e acompanhamento</p><p>epidemiológico em cada comunidade, em cada município ou estado.</p><p>Com isso, veremos também um cenário de saúde voltado, agora, à promoção em</p><p>saúde e não mais apenas ao tratamento, que aguarda o adoecimento da</p><p>população para iniciar o processo de cuidado. Para isso, será necessário entender</p><p>o papel da atenção primária e o que a distingue das outras atenções, além de</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Deseja ouvir este material?</p><p>Áudio disponível no material digital.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 1/20</p><p>compreender o principal programa do SUS, a Estratégia Saúde da Família (ESF), um</p><p>dos eixos centrais para que sejam atingidas as metas relacionadas à saúde, ao</p><p>bem-estar e à qualidade de vida da população. A ESF faz parte do programa saúde</p><p>da família e, na sua criação, em 1994, foi chamada justamente de Programa Saúde</p><p>da Família. Este surgiu com o objetivo de contribuir para a reorganização do</p><p>modelo assistencial nacional e acabou sendo aprimorado e modi�cado, o que</p><p>culminou até na alteração de seu nome, pois um programa tem começo meio e</p><p>�m, e a estratégia (modelo) é contínua sem determinação temporal. Outro ponto</p><p>importante é que os pro�ssionais estão intimamente ligados a esse processo e</p><p>devem ser preparados.</p><p>Em um terceiro momento, abordaremos a vigilância em saúde, cujo papel, como</p><p>seu próprio nome evidencia, é o de vigiar a população por meio de dados</p><p>epidemiológicos, os quais funcionam para criação de parâmetros e para tomadas</p><p>de decisões, como controle de doenças, agravos, morbidades, mortalidade,</p><p>letalidade, natalidade e determinantes para risco ou fatores de risco para o</p><p>desenvolvimento e/ou prevenção de doença, entre elas doenças transmissíveis ou</p><p>crônicas.</p><p>No último momento, trabalharemos determinantes para o desenvolvimento de</p><p>doença; riscos e violência; e vulnerabilidade, realizando uma relação entre esses</p><p>três fatores e os itens discutidos anteriormente na seção.</p><p>Agora você, estudante desta área, deve se preparar para ser um pro�ssional de</p><p>saúde e deve aprender a “ser” um educador em saúde, pois assim será mais bem</p><p>reconhecido. Fica aqui, então, o desa�o de conhecer nomes importantes da nossa</p><p>história, os quais nomeiam nossas avenidas repetidamente, em todo o nosso País.</p><p>No intuito de trabalharmos os temas desta seção, considerando as possíveis</p><p>atividades pro�ssionais que futuramente você poderá vivenciar, continuaremos</p><p>acompanhando o gestor de uma USF, que, no momento, está apresentando a</p><p>unidade para novos agentes comunitários de saúde (ACS).</p><p>Assim, chegamos à situação-problema desta seção: nela, os ACS estavam</p><p>conhecendo a unidade e sendo capacitados pelo gestor em seus primeiros dias.</p><p>Durante esse treinamento, foi proposto um estudo de caso para a tomada de</p><p>decisão e para o entendimento do tema. No estudo de caso, o gestor apresentou a</p><p>seguinte história:</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 2/20</p><p>O ACS do território laranja estava voltando para sua USF quando se deparou com</p><p>uma idosa caminhando assustada com o neto em direção à USF. O ACS então</p><p>decidiu ajudar. Tomou a criança no colo e se dirigiu, com a maior velocidade</p><p>possível, para sua unidade. Quando chegou lá, deparou-se com seu gestor, que</p><p>perguntou o que estava fazendo e por que trouxera a criança para unidade. Após o</p><p>atendimento e o encaminhamento para o serviço de emergência, o gestor chamou-</p><p>o para conversar e explicou sobre os pontos incorretos de sua conduta.</p><p>Considerando as informações apresentadas e o que aprenderemos nesta seção,</p><p>você, aluno, no lugar do gestor, como faria para explicar o porquê de a conduta</p><p>estar incorreta e qual seria a melhor opção naquele momento?</p><p>Seja você um transferidor de memórias dos nossos verdadeiros heróis.</p><p>CONCEITO-CHAVE</p><p>A EVOLUÇÃO DO CENÁRIO DA SAÚDE NO BRASIL</p><p>O cenário de saúde deixa uma grande re�exão para nosso País, que ainda se</p><p>encontra em pleno desenvolvimento, enfrentando uma realidade sanitária que</p><p>compete com a imensidão territorial, com uma população de mais de 209 milhões</p><p>de habitantes, com a provável prevalência de idosos em relação a crianças e com</p><p>diversidades regionais variáveis, como as culturais e riscos de excesso e escassez,</p><p>culminando com o agravamento dos processos de doenças e com a diminuição</p><p>cada vez maior da meta de desenvolvimento de saúde e coletividade, temas já</p><p>discutidos aqui juntamente com os conceitos de saúde pública e saúde da</p><p>comunidade.</p><p>Nossa tecnologia teve grande desempenho no setor de saúde pública,</p><p>principalmente no que se refere à vacinação, que tanto gerou desajustes e até</p><p>mesmo revoluções (Revolução da Vacina, em 1904, por exemplo), devido à baixa</p><p>compreensão da comunidade sobre o avanço na prevenção de doenças,</p><p>principalmente por estar enriquecida por desavenças políticas e sociais. E não</p><p>podemos esquecer de nomes importantes como Oswaldo Cruz (médico</p><p>sanitarista), Rodrigues Alves (presidente do Brasil de 1902 a 1906) e Pereira Passos</p><p>(prefeito do Rio de Janeiro na época) nem da grande contribuição tecnológica de</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 3/20</p><p>Imprimir</p><p>controle e de prevenção às doenças infectocontagiosas que houve na época. Para</p><p>entender o avanço do cenário da saúde, podemos observar a linha do tempo na</p><p>Figura 1.5.</p><p>Figura 1.5 | Projeção histórica da atenção primária</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>No modelo biomédico, tivemos avanços inegáveis, como o desenvolvimento</p><p>farmacêutico, os métodos diagnósticos, o instrumental de ponta e o conhecimento</p><p>genético (descoberta do genoma humano), aumentando, com isso, o controle das</p><p>enfermidades. Mas, mesmo diante de tanta tecnologia, ainda estamos em busca</p><p>do aprimoramento da saúde da comunidade, com maior qualidade no processo</p><p>extrínseco e intrínseco de aquisição de saúde. Alguns detalhes podem ser</p><p>discutidos, como o aumento de morbimortalidade no milênio (Figura 1.6):</p><p>Figura 1.6 | Morbimortalidade no milênio</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 4/20</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>Ainda vamos ter que entender melhor a desigualdade social e a interação</p><p>ambiental para conseguirmos acelerar e evidenciar nosso processo de saúde.</p><p>Sabe-se que a tecnologia cresceu nas últimas décadas deste milênio,</p><p>principalmente em relação à sanitização, a melhores condições de trabalho e a</p><p>melhores condições de atendimento à saúde, o que com certeza explica o</p><p>aumento na expectativa de vida, que segue aumentando, chegando a 72 anos e 5</p><p>meses para os homens e 79 anos e 4 meses para as mulheres. Entretanto, junto a</p><p>essa notícia, vem também o desa�o com a manutenção da saúde e da</p><p>aposentadoria, cujas soluções deverão englobar, além da redução das</p><p>desigualdades, reformas e busca por recursos para cuidar dos anos a mais de vida</p><p>(IBGE, 2017).</p><p>Atualizando para a nova década que se inicia (2020), a expectativa de vida das</p><p>mulheres aumentou para 79,9 anos e a dos homens manteve-se em 72,8 anos, já</p><p>que podem ser observadas mais adversidades para o adulto jovem masculino, as</p><p>quais são apresentadas na �gura anterior. (IBGE, 2019).</p><p>Assim sendo, com essa parte do estudo, conseguimos entender que o SUS</p><p>enfrenta uma transição ao tentar manter sua atenção integral, universal e</p><p>equitativa.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124</p><p>5/20</p><p>REFLITA</p><p>Como um País de grande área territorial, uma população imensa, com</p><p>grande crescimento da população idosa, e ainda de problemas de</p><p>saneamento básico e educação pode se manter mais saudável?</p><p>A �m de tentar restabelecer os meios para a manutenção de adequação da saúde,</p><p>o sistema foi inundado por organizações consumidoras de planos privados, mas,</p><p>mesmo assim, boa parte da população brasileira depende do SUS para</p><p>fornecimento de medicamentos dispendiosos, para ações de vigilância sanitária e</p><p>epidemiológica ou mesmo para ou mesmo para auxílio para as restrições de</p><p>planos a doenças crônicas degenerativas, como o câncer e as doenças autoimunes,</p><p>que dependem de serviços especializados e caros. Então, �ca visível uma transição</p><p>no País, a�nal estamos passando por importantes mudanças sociais, demográ�cas,</p><p>nutricionais (aumento do sobrepeso e da obesidade), de per�l epidemiológico</p><p>(tripla carga de doenças, por exemplo: síndrome metabólica, doenças</p><p>cardiovasculares, etc., que necessitam de maiores recursos na federação). Essa</p><p>relação é apresentada na Figura 1.7:</p><p>Figura 1.7 | Relação de recursos �nanceiros versus necessidade epidemiológica</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 6/20</p><p>En�m, a promoção da saúde leva a uma re�exão que está em constante</p><p>movimento e que não tem �nalização, pois precisamos sempre discutir sobre</p><p>qualidade de vida e sobre ter uma relação harmoniosa com nosso meio ambiente,</p><p>o que compete também à conservação desses recursos.</p><p>ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE</p><p>Com o intuito de entendermos a atenção primária, faz-se necessário desvincular os</p><p>outros níveis de atenção, secundária e terciária, e, para isso, observaremos um</p><p>modelo de demonstração do sistema de saúde e de seus níveis na Figura 1.8:</p><p>Figura 1.8 | Representação do sistema de saúde e de suas atenções</p><p>Fonte: adaptada de Ohara e Saito (2014).</p><p>Observando essa pirâmide no que diz respeito à hierarquização das atenções,</p><p>podemos perceber a importância, a resolubilidade e o peso que a atenção primária</p><p>tem. Talvez exista a falsa ilusão de que a atenção primária estaria no ápice da</p><p>pirâmide, no entanto ela se apresenta, na verdade, na base, como um alicerce para</p><p>o modelo de saúde.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 7/20</p><p>A atenção primária é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um</p><p>conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e no coletivo, que abrange a</p><p>promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o</p><p>tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o</p><p>objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na</p><p>situação de saúde das coletividades (MINISTÉRIO DA SAÚDE, [s.d.]a).</p><p>A atenção primária da saúde é a principal porta de entrada do SUS e foi</p><p>desenvolvida sob a compreensão de uma natureza prática, cientí�ca e socialmente</p><p>aceitável. Nesse contexto, temos como elementos essenciais a educação em</p><p>saúde; o saneamento básico; o programa materno infantil/imunização e o</p><p>planejamento familiar; a prevenção de endemias; o acompanhamento e o</p><p>tratamento de doenças mais comuns; a promoção de uma alimentação mais</p><p>saudável e a valorização das práticas complementares. A partir dessa</p><p>determinação, a proposta seria a de organizar e de fazer funcionar a porta de</p><p>entrada do sistema, como podemos observar na Figura 1.9:</p><p>Figura 1.9 | Exemplos de redes de atenção à saúde</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>ASSIMILE</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 8/20</p><p>Redes de atenção à saúde: são “arranjos organizativos de ações e serviços</p><p>de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio</p><p>de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a</p><p>integralidade do cuidado” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010, [s.p.]).</p><p>Então o cidadão que utiliza a rede tem direito ao atendimento no sistema</p><p>de saúde, segundo a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde.</p><p>A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde traz informações para que você</p><p>conheça seus direitos na hora de procurar atendimento de saúde. Ela reúne</p><p>os seis princípios básicos de cidadania que asseguram ao brasileiro o</p><p>ingresso digno nos sistemas de saúde, seja ele público ou privado.</p><p>Por se tratar de uma porta de entrada aos cuidados de saúde, foi necessário</p><p>estabelecer uma conexão para o conhecimento da população sobre os vários</p><p>atendimentos agora oferecidos. A partir desse momento, tivemos a inclusão da</p><p>Estratégia Saúde da Família, que visa à reorganização das unidades de</p><p>atendimento básicas. Agora a ESF consegue adentrar as casas da população</p><p>indicando o caminho e as necessidades do atendimento. Várias derivações são</p><p>necessárias para o aporte e para o funcionamento ideal, como o Núcleo de Apoio à</p><p>Saúde da Família (NASF), agora chamado Núcleo Ampliado de Saúde da Família e</p><p>Atenção Básica (NASF-AB), e como os Agentes de Saúde, favorecendo um</p><p>gerenciamento e uma importante relação custo-efetividade. Observe a Figura 1.10.</p><p>Figura 1.10 | Estratégia da atenção primária através de redes de atenção</p><p>Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde.</p><p>Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema.</p><p>Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação.</p><p>Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos.</p><p>Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu trata- mento aconteça da forma</p><p>adequada.</p><p>Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios</p><p>anteriores sejam cumpridos.</p><p>— (BRASIL, 2011, [s.p.])</p><p>“</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 9/20</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>E o que seria o Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF)? Como ele estaria</p><p>atrelado à atenção primária e à ESF?</p><p>Para responder às perguntas, é preciso primeiro estudar esses conceitos. O NASF</p><p>foi criado, em 2008, pela Portaria nº 154 e substituído pela 2ª Portaria do Ministério</p><p>da Saúde, para ampliar a capacidade resolutiva das equipes do antigo PSF (agora</p><p>chamado ESF) e para quali�car a atenção com vistas à integralidade. Ele utiliza os</p><p>dados epidemiológicos, veri�ca as necessidades locais e seleciona as equipes de</p><p>saúde que serão apoiadas.</p><p>Esses núcleos são compostos por equipes multipro�ssionais que, juntamente com</p><p>as equipes de ESF, com as equipes de atenção básica para populações especí�cas</p><p>(por exemplo consultório de rua ou ribeirinhos e �uviais) e com o Programa</p><p>Academia da Saúde e saúde bucal, realizarão os processos de prevenção e de</p><p>promoção à saúde em uma determinada área, sendo capaz de realizar discussões</p><p>de casos clínicos, possibilitando, assim, a criação de um projeto terapêutico mais</p><p>adequado e de melhor qualidade para o território e para a população. Os NAFS</p><p>podem se dividir em três modalidades: as chamadas NASF 1, NASF 2 e NASF 3.</p><p>Cada uma tem uma composição diferente e uma capacidade de atendimento</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 10/20</p><p>diferente (maior ou menor). Vale ressaltar que o NASF-AB é uma alteração nominal</p><p>para melhor adequação e para demostrar uma maior abrangência. Observe o</p><p>Quadro 1.3:</p><p>Quadro 1.3 | Composição do NASF por modalidade</p><p>Modalidade</p><p>Número de</p><p>equipes</p><p>vinculadas Somatória de cargas horárias pro�ssionais</p><p>NASF 1 5 a 9 ESF e/ou</p><p>eAB*</p><p>Mínimo de 200 horas semanais. Cada</p><p>ocupação deve ter no mínimo 20h e no</p><p>máximo 80h de carga horária semanal.</p><p>NASF 2 3 a 4 ESF e/ou</p><p>eAB*</p><p>Mínimo 120 horas semanais. Cada ocupação</p><p>deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de</p><p>carga horária semanal.</p><p>NASF 3 1 a 2 ESF e/ou</p><p>eAB*</p><p>Mínimo 80 horas semanais. Cada ocupação</p><p>deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de</p><p>carga horária semanal.</p><p>Legenda: * eAB = Atenção básica para populações especí�cas.</p><p>Fonte: Ministério da Saúde ([s.d.]c).</p><p>Poderão comporto o NASF: médico acupunturista; assistente social;</p><p>pro�ssional/professor de educação física; farmacêutico; �sioterapeuta;</p><p>fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricionista;</p><p>médico pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico</p><p>geriatra; médico internista (clínica médica); médico do trabalho; médico</p><p>veterinário; pro�ssional com formação em arte e em educação (arte educador) e</p><p>pro�ssional de saúde sanitarista, ou seja, pro�ssional graduado na área de saúde e</p><p>com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em</p><p>uma dessas áreas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, [s.d.]c).</p><p>É preciso lembrar que a instalação do NASF pelo município garante um repasse</p><p>�nanceiro federal que auxiliará no processo da atenção primária, mas que a gestão</p><p>desses pro�ssionais �ca a cargo do gestor municipal.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 11/20</p><p>ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA</p><p>É uma estratégia cuja origem é a reorganização da atenção básica, bem como a</p><p>organização e o fortalecimento da atenção primária. Podemos considerá-la como</p><p>um modelo assistencial escolhido para implementar a atenção básica. Sua</p><p>principal proposta atualmente é a de aproximar a Unidade Saúde da Família (USF)</p><p>à população, proporcionando acesso aos serviços e gerando vínculo com o usuário</p><p>do SUS.</p><p>E o que é a USF? É uma unidade ambulatorial pública de saúde que realiza</p><p>assistência nas especialidades básicas e que dispõe de ações de prevenção, de</p><p>promoção, de diagnóstico precoce, de tratamento e de reabilitação. Deve ser</p><p>reconhecida como o mais próximo de uma residência para o usuário. Atualmente o</p><p>conceito de USF e de Unidade Básica de Saúde (UBS) estão intrinsecamente</p><p>relacionados, pois, a partir da de�nição da Política Nacional de Atenção Básica</p><p>(PNAB), foi estabelecido que se deve implementar a ESF nas UBS, processo que as</p><p>torna semelhantes às USF.</p><p>Territorialização: é um dos principais avanços da implementação da ESF, pois</p><p>demonstra um processo de descentralização da saúde, que visa atender as</p><p>diferenças socioepidemiológicas das mais variadas regiões nacionais, levando-</p><p>se em consideração que cada equipe deve ser responsável por, no máximo,</p><p>4.000 pessoas (sendo 3.000 o número ideal). Além disso, deve-se observar o</p><p>grau de vulnerabilidade populacional e devem-se considerar restrições</p><p>geográ�cas e de acesso ao serviço de saúde e o per�l epidemiológico de</p><p>morbimortalidade.</p><p>Mapeamento: após a de�nição territorial, realiza-se o mapeamento,</p><p>procedimento que consiste no estudo e na apreensão do território no qual</p><p>cada agente comunitário de saúde (ACS) será alocado. Cada ACS deve construir</p><p>A ESF deve possuir:</p><p>uma equipe multipro�ssional [...] composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da</p><p>Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família;</p><p>(III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa</p><p>composição os pro�ssionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família,</p><p>auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.</p><p>— (MINISTÉRIO DA SAÚDE, [s.d.]b)</p><p>“</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 12/20</p><p>um mapa que possibilite a identi�cação de casas, igrejas, creches, escolas,</p><p>fábricas, microáreas de risco e outros pontos importantes (como pontos de</p><p>venda de drogas, descarte de lixo irregular, áreas de enchentes, etc.), utilizando</p><p>símbolos para melhor entendimento.</p><p>O diagnóstico da comunidade: consiste em realizar um levantamento da</p><p>mortalidade, da morbidade, da incidência e da prevalência de doenças, dos</p><p>fatores de risco, do risco relativo relacionado a esses eventos, das internações,</p><p>dentre outras análises epidemiológicas. E não se deve somente analisar</p><p>doenças e seus agravos, mas se deve também abordar o per�l socioeconômico</p><p>e sociocultural do território, a �m de entender as condições de moradia das</p><p>pessoas, os hábitos, os costumes, o estilo de vida, a renda, a escolaridade, a</p><p>religiosidade, o transporte, o lazer e o saneamento básico. Para esse controle,</p><p>orienta-se que estes dados sejam cadastrados no Sistema de Informação da</p><p>Atenção Básica (SIAB), que possui um importante instrumento para monitorar o</p><p>per�l epidemiológico e sanitário de um território e que permite à equipe</p><p>planejar ações de educação e de priorização de atividades.</p><p>VIGILÂNCIA EM SAÚDE</p><p>Agora vamos entender melhor as ações de promoção de saúde voltadas para a</p><p>prática de atenção à saúde dos cidadãos brasileiros. Anteriormente, já vimos que a</p><p>atenção primária em saúde teve que se desenvolver diante de muitas relações</p><p>problemáticas, que incorporam a extensão territorial, a dimensão populacional e a</p><p>assimilação do conhecimento precário de saúde. Então, agora, as redes de atenção</p><p>à saúde proporcionam portas de atendimento à população e acompanhamento de</p><p>suas famílias.</p><p>A vigilância em saúde por sua vez integra diversas áreas de conhecimento e aborda</p><p>diferentes temas, como podemos observar na Figura 1.11 abaixo:</p><p>Figura 1.11 | Modelos de vigilância</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 13/20</p><p>Fonte: adaptada de Fiocruz ([s.d.]).</p><p>Podemos dizer, então, que a vigilância em saúde possui um papel de grande</p><p>importância não só no que diz respeito à promoção de saúde e à prevenção de</p><p>doenças com relação à população, mas também no planejamento, no auxílio do</p><p>processo de territorialização, na epidemiologia, no ambiente, na saúde do</p><p>trabalhador entre outros, realizando a vigilância e o acompanhamentos dos</p><p>marcadores determinados pelo estado, pelo município e/ou pela USF.</p><p>Segundo Corvalan, Duarte e Vazquez (2014), diversas discussões foram feitas para</p><p>motivar a população a compreender a necessidade de uma mudança ambiental,</p><p>social, e econômica, mas ainda estamos em pleno desacordo com tais eventos.</p><p>E, em 12 de julho de 2018, a Resolução nº 588 foi aprovada e foi instituída a Política</p><p>Nacional de Vigilância em Saúde, fruto da mobilização do Conselho Nacional de</p><p>Saúde (CNS) em defesa do SUS (ALMEIDA; SANTOS; SOUZA, 2018).</p><p>SAÚDE DO TRABALHADOR</p><p>Em 2012, essa visão foi reconhecida no documento �nal da Rio +20, em seu parágrafo 138: “reconhecemos que</p><p>a saúde é uma condição prévia, um resultado de um indicador de três dimensões do desenvolvimento</p><p>sustentável ... Estamos convencidos de que as medidas sobre determinantes sociais e ambientais de saúde</p><p>tanto para pobres e vulneráveis como para toda a população, são importantes para criar sociedades, inclusivas,</p><p>equitativas, economicamente produtivas e saudáveis” (ONU, 2012).</p><p>— (CORVALAN, DUARTE, VAZQUEZ, 2014, p. 7)</p><p>“</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 14/20</p><p>Por meio desses recursos, a Vigilância em Saúde do Trabalhador, juntamente com</p><p>as políticas nacionais de saúde, possibilita a redução da morbimortalidade dessa</p><p>população e orienta para a prevenção de agravos.</p><p>VIOLÊNCIA, RISCO E VULNERABILIDADE</p><p>O termo vulnerabilidade sempre esteve ligado à fragilidade ou à suscetibilidade a</p><p>problemas de saúde e, inicialmente, era associado à epidemia da AIDS, durante a</p><p>qual se discutia a fração de grupos que poderiam ser suscetíveis à infecção ou que</p><p>teriam potencial para danos à própria saúde. Também pode ser compreendido</p><p>como área afetada por um determinante de risco. A partir disso pode-se dizer que</p><p>essas conceituações se completam ou se autode�nem, tanto no que se refere à</p><p>saúde humana quanto</p><p>à ambiental, estando, de uma maneira geral, sempre</p><p>associadas a processos de adoecimento.</p><p>Entretanto, vulnerabilidade também pode ser considerada em questões cognitivas</p><p>(acesso à comunicação, processamento da informação e prevenção),</p><p>comportamentais (desejos e capacidades do comportamento) e sociais (adoção de</p><p>comportamentos de proteção). Assim, pode-se dizer que esse termo determina os</p><p>diferentes riscos (evidências) de infecção, de doença e de morte. Ainda, a</p><p>concepção de vulnerabilidade social também pode estar associada à ausência ou à</p><p>precariedade de acesso, por exemplo, à renda e a provisões de vida. En�m, a</p><p>vulnerabilidade está ligada às políticas públicas para a garantia dos direitos de</p><p>cidadania e é empregada desde 1980, época em que se iniciaram as pesquisas</p><p>sobre a síndrome da imunode�ciência adquirida (AIDS).</p><p>A Vigilância em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (VISATT) é um conjunto de ações feitas sempre</p><p>com a participação dos trabalhadores e articuladas intra e intersetorialmente, de forma contínua e sistemática,</p><p>com o objetivo de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes da saúde</p><p>relacionados ao trabalho, cada vez mais complexo e dinâmico. (SAÚDE..., [s.d., s.p.], grifos do autor)</p><p>A especi�cidade de seu campo é dada por ter como objeto a relação da saúde com o ambiente e os processos</p><p>de trabalho, abordada por práticas sanitárias desenvolvidas com a participação dos trabalhadores em todas as</p><p>suas etapas. Como componente da vigilância em saúde e visando à integralidade do cuidado, a VISAT [Vigilância</p><p>em Saúde do Trabalhador] deve inserir-se no processo de construção da Rede de Atenção à Saúde, coordenada</p><p>pela Atenção Primária à Saúde (VIGILÂNCIA..., [s.d., s.p.]).</p><p>“</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 15/20</p><p>Outro sentido que esse termo pode adquirir no contexto social tem a ver com a</p><p>probabilidade de violência, que pode ser correlacionada às várias transformações</p><p>da vida, por exemplo, as ocorridas na adolescência ou também as estimuladas por</p><p>hábitos sociais, como o alcoolismo e o uso de entorpecentes/drogas. Nesse</p><p>sentido, entende-se violência como uma situação em que um ou vários indivíduos</p><p>agem de uma maneira direta ou indireta, causando danos a uma ou várias pessoas</p><p>em níveis variados, seja em sua integridade física ou moral, seja em suas posses ou</p><p>em suas participações simbólicas e culturais (MICHAUD, 1989).</p><p>O início da de�nição da política pública de assistência social aconteceu em meio a</p><p>um cenário de con�itos e contradições, na sequência das normativas da política</p><p>pública de saúde, em 2004. Instituída a Política Nacional de Assistência Social</p><p>(PNAS) ressaltando que a vulnerabilidade social, expressa por diferentes situações</p><p>que podem acometer os sujeitos em seus contextos de vida, surgindo a partir</p><p>desse momento, a capacidade de implementações de ações direcionadas a essa</p><p>população (CARMO; GUIZARDI, 2018). A preocupação com a violência, então, está</p><p>atrelada a consequências à integridade física, psicológica/emocional das pessoas,</p><p>que geram um efeito nas demandas de serviço de saúde e nos custos sociais que</p><p>delas derivam e que se tornam uma preocupação constante com propostas na</p><p>promoção da saúde coletiva.</p><p>Como se pode perceber, o processo de formação e de instalação do novo modelo</p><p>assistencial, colocado na atenção primária e que utiliza a ESF como mecanismo de</p><p>modelo assistencial, sofre várias in�uências, iniciando com a Alma Ata, em 1978, e</p><p>indo até a formação do PSF (hoje ESF), em 1994, a criação do NASF, em 2008, e as</p><p>Políticas de Vigilância em Saúde, em 2018. Por �m, acredita-se que, a partir desta</p><p>seção, pudemos entender o cenário atual da saúde nacional.</p><p>FAÇA VALER A PENA</p><p>Questão 1</p><p>A Estratégia Saúde da Família (ESF) possui um papel fundamental no modelo</p><p>assistencial nacional atual e está cada vez mais presente no território nacional para</p><p>disseminar atenção básica para diferentes populações.</p><p>A partir do contexto apresentado, podemos entender que a ESF:</p><p>a. Deve ser formada pela menor quantidade de pro�ssionais possível, proporcionando melhor controle e</p><p>homogeneidade para o desenvolvimento de seu papel.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 16/20</p><p>b. É uma unidade de saúde ambulatorial pública, que realiza assistência nas especialidades básicas.</p><p>c. Deve ser composta por equipe multipro�ssional para a melhor abrangência de atendimento e para o</p><p>enriquecimento de áreas de atuação, a �m de proporcionar a promoção de saúde e a prevenção de</p><p>doenças.</p><p>d. É uma unidade de apoio modelo, cuja implementação é di�cultada em diversos territórios nacionais</p><p>devido a sua especi�cidade.</p><p>e. É considerada um plano emergencial da saúde pública para atender a demanda de prevenção de doenças</p><p>e agravos à saúde.</p><p>Questão 2</p><p>A atenção primária é de�nida como o primeiro nível de atenção em saúde e</p><p>Logo, podemos a�rmar que, na sua composição, existem as redes de atenção:</p><p>I. NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família, equipe formada com a intenção de</p><p>aprimorar e melhor a ESF.</p><p>II. Saúde Bucal – Responsável integralmente pela ESF, fornecendo atendimento à</p><p>população para saúde bucal.</p><p>III. Atenção básica a populações especiais – Modelo assistencial criado para</p><p>atender populações de rua e ribeirinha.</p><p>IV. ESF – Estratégia Saúde da Família, responsável por aplicar o modelo assistencial</p><p>descentralizado e holístico.</p><p>V. UBS – Unidade Básica de Saúde, compõe uma rede de atenção integrada ao</p><p>processo saúde-doença.</p><p>Considerando o contexto apresentado e a avaliação das a�rmativas, é correto o</p><p>que se a�rma em:</p><p>caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a</p><p>proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a</p><p>manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte [positivamente] na</p><p>situação de saúde [...] das coletividades.</p><p>— (ATENÇÃO..., [s.d., s.p.])</p><p>“</p><p>a. I e II, apenas.</p><p>b. II e V, apenas.</p><p>c. III e IV, apenas.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 17/20</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALMEIDA, P. F. de; SANTOS, A. M. dos; SOUZA, M. K. B. de. (org.). Atenção Primária</p><p>à Saúde na coordenação do cuidado em regiões de saúde. Salvador: EDUFBA,</p><p>2015.</p><p>ATENÇÃO Básica. Sesab, Salvador, [s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/2SoM33t.</p><p>Acesso em: 15 mar. 2021.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. 3. ed.</p><p>Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3xNNjNQ. Acesso</p><p>em: 29 set. 2020.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. PNAB – Política Nacional de Atenção Básica.</p><p>Departamento de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3uvtQj5. Acesso em: 30 set. 2020.</p><p>d. I, III e V apenas.</p><p>e. I, II, III e IV, apenas.</p><p>Questão 3</p><p>A vigilância epidemiológica é de�nida pela Lei n° 8.080/90 como:</p><p>I. Fonte de reconhecimento das principais doenças de noti�cação compulsória.</p><p>II. Geradora de investigação de epidemias que ocorrem em territórios especí�cos.</p><p>III. Agente no controle dessas doenças descobertas.</p><p>Considerando o contexto apresentado e a avaliação das a�rmativas, é correto o</p><p>que se a�rma em:</p><p>a. I, apenas.</p><p>b. III, apenas.</p><p>c. I e II, apenas.</p><p>d. II e III, apenas.</p><p>e. I, II e III.</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 18/20</p><p>http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/dab/#:~:text=A%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20B%C3%A1sica%20caracteriza%2Dse,uma%20aten%C3%A7%C3%A3o%20integral%20que%20impacte</p><p>http://www.conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/AF_Carta_Usuarios_Saude_site.pdf</p><p>http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf</p><p>CARMO, M. E.; GUIZARDI, F. L. O conceito</p><p>de vulnerabilidade e seus sentidos para</p><p>as políticas públicas de saúde e assistência social. Cadernos de Saúde Pública, Rio</p><p>de Janeiro, v. 34, n. 3, mar. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3h770Kz. Acesso em:</p><p>30 set. 2020.</p><p>CORVALAN, C.; DUARTE, E.; VAZQUEZ, E. Desenvolvimento sustentável e saúde:</p><p>tendências dos indicadores e desigualdades no Brasil. Brasília: OPAS, 2014.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3bcXcLv. Acesso em: 29 set. 2020.</p><p>FIGUEIREDO, E. N. de. Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde</p><p>da Família: diretrizes e fundamentos. Módulo Político Gestor. [S.l.]: UNA-SUS:</p><p>UNIFESP, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3o0qIt8. Acesso em: 1 out. 2020.</p><p>FIOCRUZ. Vigilância em saúde. Pense – SUS, [S.l., s.d.]. Disponível em:</p><p>https://bit.ly/3h6tFH2. Acesso em: 29 set. 2020.</p><p>GABRIEL, C. G. et al. Cantinas escolares de Florianópolis: existência e produtos</p><p>comercializados após a instituição da Lei de Regulamentação. Revista de nutrição,</p><p>Campinas, v. 23, n. 2, p. 191-199, 2010. Disponível em: https://bit.ly/2RzMyHA.</p><p>Acesso em: em: 29 set. 2020.</p><p>IBGE. Censo Agro 2017, [S.l.], 2017. Disponível em: https://bit.ly/33mLyJp. Acesso</p><p>em: 29 set. 2020.</p><p>IBGE. Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3 anos em 2018. Censo</p><p>2021, [S.l.], 28 nov. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3nWEjkY. Acesso em: 29 set.</p><p>2020.</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estratégia Saúde da Família. Ministério da Saúde, Brasília,</p><p>[s.d.]b. Disponível em: https://bit.ly/3o0wUkS. Acesso em: 29 set. 2020.</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Núcleo Ampliado da Saúde da Família. Ministério da</p><p>Saúde, Brasília, [s.d.]c. Disponível em: https://bit.ly/33pHEzO. Acesso em: 29 set.</p><p>2020.</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE. O que é Atenção Primária? Ministério da Saúde, Brasília,</p><p>[s.d.]a. Disponível em: https://bit.ly/3eqM3IQ. Acesso em: 29 set. 2020.</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece</p><p>diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em:</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 19/20</p><p>http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/393/o-conceito-de-vulnerabilidade-e-seus-sentidos-para-as-politicas-publicas-de-saude-e-assistencia-social</p><p>https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/18466/9788579670893_por.pdf?sequence=1&isAllowed=y</p><p>https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politico_gestor/Unidade_5.pdf</p><p>https://pensesus.fiocruz.br/vigilancia-em-saude</p><p>https://www.scielo.br/pdf/rn/v23n2/v23n2a02.pdf</p><p>https://censos.ibge.gov.br/2013-agencia-de-noticias/releases/23200-em-2017-expectativa-de-vida-era-de-76-anos.html</p><p>https://censo2020.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/26103-expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumenta-para-76-3-anos-em-2018.html</p><p>https://aps.saude.gov.br/ape/esf/</p><p>https://aps.saude.gov.br/ape/nasf</p><p>https://aps.saude.gov.br/smp/smpoquee</p><p>https://bit.ly/3b9WoqF. Acesso em: 29 set. 2020.</p><p>NONATO, L. O. F. et al. Estratégias de gerenciamento na Atenção Primária à Saúde</p><p>em territórios de vulnerabilidade social expostos à violência. Rev. esc.</p><p>Enfermagem USP, São Paulo, v. 54, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3vHfGvo.</p><p>Acesso em: 1 out. 2020.</p><p>OHARA, E. C.; SAITO, R. X. de S. Saúde da família: considerações teóricas e</p><p>aplicabilidade. São Paulo: Martinari, 2014.</p><p>RENAST. Diretrizes de implantação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS.</p><p>Plataforma RENAST, [S.l., s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/3etcLRi. Acesso em: 7</p><p>out. 2020.</p><p>VIGILÂNCIA. Portal da Vigilância em Saúde, Belo Horizonte, c2020. Disponível em:</p><p>https://bit.ly/3uGRDg9. Acesso em: 29 set. 2020.</p><p>VIGILÂNCIA em saúde do trabalhador. Plataforma RENAST, [S.l., s.d.]. Disponível</p><p>em: https://bit.ly/2PZV823. Acesso em: 15 mar. 2021.</p><p>YVES, M. A violência. São Paulo: Ática, 1989. (Série Fundamentos).</p><p>0</p><p>V</p><p>er</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>10/09/2024, 11:51 ldkls212_sau_pub</p><p>https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=1099124 20/20</p><p>https://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2011/img/07_jan_portaria4279_301210.pdf</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342020000100460&lng=pt&nrm=iso</p><p>http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/diretrizes-implanta%C3%A7%C3%A3o-vigil%C3%A2ncia-sa%C3%BAde-trabalhador-sus#VII.%20Inspe%C3%A7%C3%A3o%20Sanit%C3%A1ria</p><p>http://vigilancia.saude.mg.gov.br/</p><p>https://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/vigilancia-saude-trabalhador</p>

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