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Conservação de espaços públicos- parte 1e2

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CONSERVAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS 
RODOVIÁRIAS:
Os terminais rodoviários brasileiros, em sua grande maioria, estão em situação precária para o uso humano. Os banheiros ficam perto das lanchonetes, ou seja, não há uma distância adequada entre o espaço onde se come e o espaço para a higiene íntima. Os lixos precisam ser divididos em recicláveis e não recicláveis. As próprias pessoas que passam por este lugar todos os dias são as mesmas que fazem pichações e depredações dos orelhões que ficam nestes locais. Os ônibus não chegam de uma maneira ordenada para que cada passageiro não fique perdido ao tentar saber qual é o seu número de embarque. As prefeituras das cidades poderiam investir mais em um sistema de monitoramento avançado informatizado, para que se porventura, houver alguma eventualidade como, por exemplo, extravio de bagagens ou pessoas perdidas, que fique fácil de identificar a origem do fato ocorrido. E outra coisa muito importante: os táxis não prestam serviços durante a madrugada e tem que se investir nesta parte também.
Fonte: Prefeitura da cidade de São Paulo.
PORTOS:
Os portos brasileiros têm que ter a sua memória respeitada porque, afinal de contas, contribuíram muito para a entrada e saída de riquezas que sempre sustentaram e mantiveram o país. E dentro deste assunto está o principal porto brasileiro que é o de Belém do Pará. Este mesmo foi tombado em 2000, como importante monumento arquitetônico e paisagístico e símbolo da memória coletiva local. Mas, apesar disso, tornou-se aos poucos um monumento invisível, esquecido na memória local o que é inconcebível, levando-se em conta a sua relevância e significação para o Brasil. É um importante elemento constitutivo da identidade local e este mesmo está se esvaindo devido ao distanciamento da própria sociedade local com este lugar. 
Fonte: histórias e histórias do BRASIL- UNICAMP
AEROPORTOS:
Os elementos que equipam os espaços públicos dos aeroportos são considerados o conjunto formado pelo mobiliário urbano e os elementos das redes de infra-estrutura aparente nos sítios aeroportuários. Os elementos classificados de conceituados como mobiliário aeroportuário estão classificados de básicos, complementares, acessórios e especiais. O primeiro caracteriza-se por assegurar ao espaço público as condições essenciais de segurança, comunicação, informações fundamentais, circulação de pedestre, possuindo prioridade de localização no espaço público aeroportuário; o segundo são todos os elementos que complementam os espaços públicos aeroportuários com qualidade e que são de localização flexível, adaptáveis aos condicionamentos paisagísticos e ambientais e aos elementos básicos; terceiro são considerados elementos não fundamentais, cuja inserção no espaço público aeroportuário não poderá causar saturação, perda da qualidade e comprometimento da paisagem urbana aeroportuária; especiais são considerados todos os elementos que dependem de estudos especiais e projetos específicos para a sua implantação, visando seu desempenho funcional e paisagístico. A INFRAERO deixa bem claro que ordenar a exploração e utilização de espaços e veículos de divulgação instalados ou a serem instalados somente sob sua jurisdição.
Fonte: www.redebrasil.inf.br 
PASSEIOS
As áreas verdes urbanas proporcionam melhorias no ambiente excessivamente impactado das cidades e benefícios para os habitantes da mesma. Os passeios, de uma maneira geral, têm funções: estética, educativa, ecológica, social e psicológica. A primeira diz respeito á diversificação da paisagem construída e o embelezamento da cidade, e o destaque desta parte seria a vegetação. A segunda está relacionada com a possibilidade imensa que essas áreas oferecem como o ambiente para o desenvolvimento de atividades extraclasses e programas de educação ambiental; a terceira deve-se ao fato da presença da vegetação, do solo não impermeabilizado e de uma fauna mais diversificada nessas áreas, promovendo melhorias no clima da cidade e na qualidade do ar, solo, e água; o quarto esta intimamente relacionada com a possibilidade de lazer que essas áreas oferecem á população; e, por último, a psicológica que ocorre, quando as pessoas estão entrando em contato com os elementos naturais dessas áreas, relaxam, funcionando como anti-estresse. Este aspecto está relacionado com o exercício do lazer e da recreação nestas áreas. No entanto, a serventia dos passeios está intimamente relacionada com a quantidade, qualidade e a distribuição das mesmas dentro da malha urbana.
Fonte: educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/areasverdes.
PRAÇAS
A Secretaria de Meio Ambiente lançou uma campanha denominada “Adote o verde”, que busca conscientizar os moradores sobre a importância de conservar o bom estado das praças e espaços públicos. O projeto foi desenvolvido pela paisagista da Secretaria, Luciani Bridi, e conta com o apoio da empresa Transresíduos. O lançamento foi marcado por um ato público realizado na Praça Antônio José Kirchner e contou com a presença de autoridades, lideranças, moradores e familiares do homenageado que dá o nome á praça. João Marques, secretário de Meio Ambiente, ressaltou a importância da colaboração da população, entidades e empresas na defesa do patrimônio público.Hoje, mais do que nunca é preciso aproximar as pessoas do meio ambiente e fazer com que estejam mais engajadas na proteção do patrimônio público. A recuperação das praças públicas é uma demonstração de que os municípios brasileiros se preocupam com o bem estar da sua população. Vale ressaltar que a Associação dos Orquidófilos é parceira do projeto Adote o Verde e tem colaborado com a iniciativa plantando mudas de orquídeas nos ocos das árvores das praças. Esta ação, além de embelezar as praças, ajuda a evitar a proliferação de focos do mosquito da dengue. O plantio das mudas de orquídeas nas árvores faz parte da própria associação em parceria com a Fundação Bradesco. Fonte: Secretaria do Meio Ambiente.
PARQUES
Os parques estaduais brasileiros merecem ser mais bem conservados e cuidados, pois, neles existe uma riqueza grandiosa de plantas e animais, em sua grande maioria, correndo risco de extinção. Isso quer dizer que se as pessoas não tiverem uma consciência ecológica responsável toda essa biodiversidade poderá desaparecer em um curto espaço de tempo. E como exemplo pode citar o Parque Estadual Sumaúma, um dos mais belos fragmentos verdes encravados na zona urbana da cidade de Manaus. Contudo, apesar do grande valor como patrimônio natural brasileiro, podendo ser utilizado para a promoção da educação ambiental, recreação, pesquisas científicas e turismo ecológico. Este parque foi definido como um importante fragmento florestal urbano atendendo a necessidade de criação de unidades de conservação no Estado do Amazonas. 
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Amazonas.
INFORMAÇÕES
A sustentabilidade é um desenvolvimento econômico baseado no equilíbrio entre as dimensões ecológicas, social e econômica, com o objetivo de reorientar o impacto humano no ambiente. Para ser sustentável um empreendimento deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos principais, a saber: SUSTENTABILIDADE SOCIAL- melhoria da qualidade de vida da população, eqüidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular; SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA- públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso á ciência e tecnologia; SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA- o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental, SUSTENTABILIDADE CULTURAL- respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos demudança que acolham as especificidades locais, SUSTENTABILIDADE ESPACIAL- equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas á saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada, SUSTENTABILIDADE POLÍTICA – no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos, SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL- conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. A população do Planeta investindo em desenvolvimento sustentável colherá frutos a médio e longo prazo. 
Fonte: www.secretariadomeioambiente.gov.br 
ACESSOS
O Programa Nacional de Energia Elétrica (PROCEL) promove a racionalização do consumo de energia elétrica, para combater o desperdício e reduzir os custos e os investimentos setoriais, aumentando a eficiência energética.
Criado pelo governo federal, em 1985, é executado pela Eletrobras, com recursos da empresa, da Reserva Global de Reversão (RGR) e de entidades internacionais.
Este programa torna acessível ao usuário o selo de qualidade encontrado em lâmpadas de supermercado para, que assim, este mesmo, tire a sua própria conclusão qual a marcada de lâmpada que quer levar. Também desde 1993, o Programa promove o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, conhecido como Prêmio Procel, que reconhece o empenho e os resultados obtidos pelos agentes atuantes no combate ao desperdício de energia.
Fonte: www.eletrobras.pi.br 
MOBILIRIÁRIO
Mobiliário urbano entende-se todo elemento ou conjunto de elementos que, mediante instalação total ou parcial na via publica, por si ou instrumentalmente, se destine a satisfazer uma necessidade social ou a prestar um serviço, a título sazonal ou precário. Por instalação deste mesmo entende-se, designadamente, a sua implantação, aposição ou patenteamento, no solo ou no espaço aéreo.
Exemplos de mobiliários urbanos: esplanadas, quiosques, bancas, pavilhões, cabines, vidros, palas, toldos, sanefas, estrados, vitrinas, expositores, guarda-ventos, bancos, papeleiras e etc. Os processos de ocupação de via pública são apreciados pelo Departamento de Meio Ambiente.
Fonte: Departamento de bens mobiliários de São Paulo.
CAMPANHA SOBRE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
MATERIAL 
 As bibliotecas periodicamente desprendem grandes quantias para restauração de livros, reporem obras desaparecidas, furtadas ou descartar obras sem condições de uso. As depredações mais comuns encontradas nas obras são: folhas e lombadas soltas, capas rasgadas, sujas, páginas rasgadas, textos grifados com lápis etc.
A educação dos usuários é a única forma para conservar os materiais da biblioteca, ou seja, cada um tendo a consciência de que tem que cuidar e usufruir daquilo que é para a coletividade e não somente para si. A depredação das obras da biblioteca prejudica a formação acadêmica, principalmente de novos usuários, uma vez que a aquisição de obras tem um processo muito demorado.
Com o objetivo de orientar e educar seus usuários, a Biblioteca Regional de Cáceres, criou a Campanha de Conservação do Acervo. A resolução 020/2006 estabelece penalidade aos usuários que depredarem o patrimônio, livros e espaços físicos, da biblioteca. Porém esta campanha tem um foco mais divertido e descontraído de estimular seus usuários á boa prática de conservação de obras e ao exercício da cidadania. Essas medidas práticas citadas a seguir são muito simples e fáceis de aplicar: não colocar objetos sobre livros abertos, pois, danificam a encardenação; não colocar uma obra dentro de outras obras, pois isso fará com que as folhas e capas se soltem; comunicar á biblioteca caso observe alguém danificando ou furtando o acervo; evitar o uso de marcadores de páginas metálicos, pontiagudos, clips e outros, que oxidam com o tempo; não dobre as folhas, use um marcador de papel; não passe saliva ou outro material líquido como auxiliar dos dedos para virar as páginas e etc. Os cientistas identificaram novas espécies de vírus freqüentadores da Biblioteca Regional do Cáceres. Estes mesmos são encontrados nos diversos ambientes da biblioteca e também em residências e salas de aula. O único antivírus disponível é a velha e boa educação. 
FONTE: Biblioteca Regional de Cáceres. 
IMATERIAL
Os cordéis, as xilogravuras e o mundo da cantoria nordestina são alguns dos símbolos da cultura nordestina brasileira. E toda essa alegria fez parte do ano do Brasil na França e são considerados patrimônios imateriais da humanidade. Um dos principais enfoques da exposição é a existência de antecedentes franceses nas matrizes do nosso tradicional folheto ou cordel, chamado de littérature de colportage que é nada mais nada menos que a expressão literária da cultura popular medieval francesa, cujos traços, porém, são facilmente identificáveis na produção cordelística do Brasil. Figuras que lembram personagens históricos como padre Cícero, Lampião, vaqueiros encourados, romeiros e cantadores repentistas povoaram o local da exposição, atraindo atenções para os textos explicativos que oferecem pistas claras sobre o mundo do cordel. Voltando um pouquinho na história cantoria, cordel e xilogravura são componentes de uma arte trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses e que se desenvolveu no Nordeste. Na impressão dos poemas juntou-se a necessidade de oferecer ao público uma capa que resumisse o seu conteúdo, a sua história, já que os poemas contavam e ainda contam histórias. Foi assim que os poetas tornaram-se também gravadores. O passar do tempo fez com que se colocassem nas capas desses folhetos fotos de artistas do cinema americano e desenhos estilizados e coloridos, mas isso não foi uma generalização. A partir dos anos 60, um pouco antes talvez, após a publicação de luxuosos álbuns de gravuras feitas por iniciativa de pesquisadores e intelectuais, a xilografia passou a ganhar autonomia e o status de arte, com direito à projeção nacional e internacional. Hoje, é reconhecida como uma das maiores contribuições do Nordeste ao cenário das artes plásticas brasileiras, especialmente à arte naïf ou primitivista, como mais das vezes é chamado esse tipo de arte popular. 
Fonte: www.universoliteraturadecordel.com.br

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