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<p>FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA</p><p>CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES – CACOAL/RO</p><p>DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE DIREITO</p><p>Discentes: Amanda Marina Lopes Maforte e Verônica de Meira Carneiro</p><p>Turma: 7º período Direito</p><p>Resenha</p><p>Educação e Emancipação</p><p>A obra do grande pensador Theodor W. Adorno, traz algumas palestras ministradas por Ele, nos estimulando a refletir acerca do assunto, educação. O livro é dividido em tópicos, no primeiro, denominado “À guisa de introdução: Adorno e a experiência formativa”, onde é apresentado as principais ideias do autor em relação ao tema, o mesmo explana que a educação sozinha não é um fator de emancipação, mas sim, uma exigência política, nós seres humanos, devemos estimular nosso pensamento crítico quando o assunto é educação e sociedade.</p><p>No tópico “O que significa elaborar o passado” o autor faz uma crítica em relação a ideia de esquecermos o nosso passado. É comum ouvir pessoas que já sofreram com alguma situação no passado, dizendo que querem esquecê-lo, porém Adorno diz que esquecer não é suficiente, devemos lembrá-las para haver uma mudança, e situações como essas não venham repetir.</p><p>Na terceira parte “A filosofia e os professores” o autor traz uma reflexão sobre a importância da filosofia em relação às ciências, os alunos estão acostumados ao imediatismo estão sempre em buscando se embasar em leis, procuram sempre algo pronto. Ele ainda salienta, que o sujeito só se emancipa após libertar-se desse imediatismo.</p><p>No tópico “Televisão e formação” Adorno destaca que a formação dos adultos desenvolvida pela televisão, possui uma dicotomia, de um lado temos a televisão educativa com canais que possuem fins pedagógicos e culturais, e por outro lado temos uma função deformativa, que “contamina” a consciência das pessoas. Devemos saber filtrar, e não cair no conformismo.</p><p>A quinta parte da obra “Tabus acerca do magistério” o autor faz uma crítica em relação a discrepância criada pela sociedade, com maior admiração pelos professores universitários e menos aos professores de crianças, é preciso que haja mudança, ambos os professores possuem grande importância para a formação de todos nós, sem eles não seria possível chegar onde chegamos.</p><p>No que tange aos tópicos, “Educação após Auschwitz” e “Educação - pra quê?” Adorno destaca que, o objetivo da educação não deve ser moldar os estudantes a um pensamento automatizado sem reflexões, é preciso buscar inovações, trabalhar o senso crítico, a fim de buscar uma consciência verdadeira. É com essa consciência, que podemos visualizar novas formar de enfrentar o mundo.</p><p>Os dois últimos tópicos “A educação contra a barbárie” e “ Educação e emancipação” remetem a mesma linha de raciocínio nos tópicos anteriores, é possível refletirmos sobre qual a nossa consciência diante do mundo em que vivemos, estamos fazendo algo para melhorar? Com isso o autor expõe que a educação nos ajuda a reconhecer as transformações sociais, e é fundamental desde a educação infantil aguçar esse senso crítico, com isso saímos da nossa zona de conforto que é o senso comum.</p>