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<p>UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA SISTEMA DE ENSINO EAD - ADMINISTRAÇÃO</p><p>Emerson da Silva Rocha</p><p>CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE</p><p>(</p><p>2</p><p>)</p><p>Duque de Caxias 2024</p><p>(</p><p>.</p><p>)</p><p>Emerson da Silva Rocha</p><p>CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE</p><p>Trabalho apresentado ao Curso de Administração da Universidade Veiga de Almeida, para a disciplina de Pesquisa Operacional.</p><p>Prof: LUCIANO DE PINNA VIEIRA</p><p>Duque de Caxias 2024</p><p>Ética e Utilização das Novas Tecnologias</p><p>Com o avanço contínuo da tecnologia, surge uma interrogação crucial sobre os limites éticos na sua aplicação. Em uma era em que a tecnologia permeia todos os aspectos da vida, da vigilância digital à inteligência artificial, é vital refletir sobre os desafios éticos que emergem dessas inovações. De acordo com Domingues (2004), a dificuldade central reside na incapacidade da ciência e da tecnologia de estabelecer normas morais, sendo estas esferas incapazes de gerar valores fundamentais que orientem as práticas humanas.</p><p>A tecnologia, por sua natureza, busca expandir as fronteiras do conhecimento e da capacidade produtiva, frequentemente sem considerar as implicações éticas de suas inovações. A ciência e a tecnologia, ao contrário da moral, não estão predispostas a aceitar limitações que possam restringir seu desenvolvimento. Isso levanta a questão: até que ponto é aceitável promover o avanço tecnológico sem considerar as repercussões éticas?</p><p>Um exemplo relevante é a vigilância digital, facilitada por tecnologias como câmeras de segurança e algoritmos de monitoramento. Embora tais tecnologias possam oferecer segurança e conveniência, elas também apresentam riscos significativos à privacidade e à liberdade individual. O uso extensivo desses recursos pode levar a uma sociedade em que indivíduos são constantemente observados, o que pode ter efeitos prejudiciais sobre a liberdade pessoal e a autonomia.</p><p>Além disso, a inteligência artificial (IA) e os algoritmos, que frequentemente são utilizados para decisões automáticas, apresentam seus próprios dilemas éticos. A decisão automatizada pode levar à discriminação e à injustiça se os algoritmos forem enviesados ou mal projetados. Sichman (2021) destaca que a falta de transparência e a complexidade dos sistemas de IA dificultam a compreensão e a regulamentação adequada desses processos, criando um campo fértil para abusos e desigualdades.</p><p>Freire e Batista (2014) abordam que, na era digital, a tecnologia molda e é moldada pela sociedade. Assim, é fundamental que os valores éticos sejam incorporados desde a concepção e desenvolvimento das tecnologias. A ética deve orientar não apenas a utilização das ferramentas tecnológicas, mas também sua criação e implementação. Sem essa integração, corremos o risco de que a tecnologia, em vez de servir ao bem comum, amplifique desigualdades e violações de direitos.</p><p>Em conclusão, a interface entre ética e tecnologia é complexa e exige uma vigilância constante. A ética deve atuar como um guia para assegurar que o progresso tecnológico não comprometa valores humanos fundamentais. Para que possamos aproveitar os benefícios das novas tecnologias de forma responsável, é essencial que desenvolvedores, legisladores e a sociedade em geral se engajem em um diálogo contínuo sobre as implicações éticas e busquem equilibrar inovação com responsabilidade.</p><p>Referências</p><p>DOMINGUES, I. Ética, ciência e tecnologia. Kriterion – Revista de Filosofia, v. 45, n. 109, jan. 2004.</p><p>FREIRE, E.; BATISTA, S. S. dos S. Sociedade e tecnologia na era digital. São Paulo: Erica, 2014. ISBN: 9788536522531. Minha Biblioteca.</p><p>SICHMAN, J. S. Inteligência Artificial e sociedade: avanços e riscos. Estudos Avançados, v. 35, n. 101, jan. 2021.</p><p>4o mini</p><p>image1.jpeg</p>

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