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<p>UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO</p><p>Curso de BIOMEDICINA EAD</p><p>JAQUELINE DE MOURA DA SILVA</p><p>RA – 124983-22</p><p>RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA BÁSICA E IMUNOLOGIA</p><p>MARINGÁ,2024</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>1.1 Atividades Básicas</p><p>As atividades básicas de um Laboratório de Microbiologia consistem em: · Elaborar e viabilizar normas para colheita, conservação e transporte de material de interesse clínico; · Estabelecer e executar rotinas microbiológicas, dentro dos padrões técnico-científicos vigentes, que permitam o isolamento e identificação dos principais agentes infecciosos de importância clínica, por gênero e, se possível, por espécie; · Determinar a sensibilidade às drogas antimicrobianas; · Efetuar o controle de qualidade de suas atividades e dos processos de esterilização; · Divulgar e pôr em prática normas de biossegurança; · Participar junto com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do rastreamento epidemiológico dos surtos de infecção hospitalar; · Fornecer periodicamente dados relacionados com a etiologia das infecções hospitalares e da resistência às drogas; · Executar outras atividades afins de natureza não rotineira e de relevância em determinadas situações como, por exemplo, estudos microbiológicos de materiais inanimados, portadores, desinfetantes, etc.</p><p>1.2. Medidas Gerais de Prevenção</p><p>Adoção de manuais de procedimentos adequados e de primeiros socorros, acompanhados de treinamento e orientação verbal, sempre que necessário. · Localização adequada para os equipamentos de segurança em lugar visível, de fácil acesso, incluindo extintores de incêndio, vistoriados regularmente. · Realização anual de radiografia de tórax para os funcionários que se dedicam à rotina de tuberculose (seguir as orientações do Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar). · Proibição de fumar, com advertência sobre: aumento do risco de contaminação com microrganismos potencialmente patogênicos ou produtos químicos; risco de incêndio e inconveniência com relação aos colegas de trabalho. · Recomendação quanto à inconveniência de comer e beber no local de trabalho, devendo haver área destinada para esse fim. · Recomendação sobre o uso de avental, para proteção da pele e das roupas. · Recomendações: lavar as mãos freqüentemente; prender os cabelos; não usar anéis e pulseiras; não usar roupa social de mangas compridas; não usar cosméticos gor-durosos. · Adoção de cuidados especiais na pipetagem e no manuseio de material com-taminado. · Advertência: as vidrarias contaminadas devem ser colocadas em desinfetante químico (hipoclorito a 1%), imediatamente após o uso, antes de serem lavadas e reutilizadas. · Rotulação e datação de todos os vidros que contenham reagentes. · Emprego de autoclave para material clínico, placas e tubos de cultura, antes de serem descartados no lixo hospitalar ou mesmo quando encaminhados para inci-neração. · Desinfecção, com hipoclorito a 1% ou álcool a 70%, das bancadas e de outras superfícies de trabalho no início e ao final do expediente. · Utilização de material descartável(seringas, agulhas, luvas, toalhas, etc.).</p><p>1.3. Cuidados Relativos aos Riscos de Contaminação</p><p>O Laboratório de Microbiologia recebe diariamente grande número de amostras de fluidos corporais e outros espécimes clínicos que são, potencialmente, infecciosos. Os maiores perigos estão relacionados com os vírus da hepatite e HIV, bacilos da tuberculose, salmonelas, fungos, protozoários, etc. É difícil quantificar o risco no trabalho em laboratórios, com relação aos agentes infecciosos. Tem-se por base, porém, que o risco individual aumenta com a freqüência e com os níveis de contato com o agente infeccioso. O primeiro cuidado a ser tomado no laboratório que trabalha com espécimes clínicos é com o risco de exposição à infecção. Por outro lado, deve-se considerar que os riscos são influenciados por uma relação variável entre o agente infectante, o hospedeiro e a atividade desempenhada. Fatores aplicáveis ao agente incluem a virulência, a carga infectante, o ciclo e a toxigenicidade. Algumas das principais variáveis que influem no risco do hospedeiro são: idade, sexo, raça, gravidez, uso de antimicrobianos, imunidade (vacinação prévia), e o uso de drogas imunossupressoras. Finalmente, a natureza da atividade laboratorial (por exemplo: diagnóstico, produção, pesquisa) pode afetar significativamente o risco pessoal devido ao tipo, quantidade e concentração dos agentes empregados, a manipulação dos agentes e a eficácia primária e secundária dos equipamentos de proteção e práticas de laboratório. Deve-se ter conhecimento das principais vias de transmissão para a adoção de cuidados especiais. Exemplo: a hepatite A tem um período de incubação de 15-35 dias, a urina e as fezes contêm vírus e a infecção geralmente ocorre pela ingestão de alimentos e bebidas contaminadas. No que se refere à hepatite B, cujo período de incubação é de 40-120 dias, o sangue é a principal fonte de infecção e os acidentes, com perfuro e cortantes, a via mais importante de aquisição entre profissionais de saúde. Como o laboratório não pode dispor de informações detalhadas de cada paciente, é ainda importante tratar todas as amostras como sendo potencialmente infecciosas. Existem várias portas de entrada de microrganismos, mas, no laboratório, a via respiratória tem maior importância. Três fatores principais contribuem para isto: a facilidade com que partículas pequenas são produzidas por técnicas comuns de laboratório, o fato de muitas destas partículas serem suficientemente pequenas, não capturadas no trato respiratório superior, e a habilidade que a maioria dos patógenos tem de invadir o pulmão.</p><p>a) Produção de Aerossóis O uso incorreto de equipamento de laboratório – como pipetas, alças de inoculação, agulhas, seringas, centrífugas e homogeneizadores – pode produzir grandes quantidades de aerossóis potencialmente infectantes. Exemplos de procedimentos que produzem aerossóis: · destampar frascos que foram fechados com tampa de pressão; · esvaziar seringas, eliminar o ar das seringas; · quebrar frascos que contenham cultura de microrganismos; · centrifugar tubos ou frascos sem tampa adequada. Quando houver risco de contaminação por aerossóis, recomenda-se o emprego de capelas de segurança biológica (fluxo laminar), juntamente com o uso de luvas, máscaras e óculos de proteção. Nestas condições, manusear frascos e seringas envolvendo-os com gaze ou algodão, embebidos em álcool a 70% ou hipoclorito a 0,5%.</p><p>b) Pipetagem de Material Clínico É contra-indicada a pipetagem, com a boca, de material clínico (sangue, liquor, urina, etc.) ou de suspensões bacterianas. Devem-se utilizar, sempre que possível, pipetas automáticas ou bulbos de borracha. c) Flambagem de Alça Bacteriológica A flambagem da alça bacteriológica durante a manipulação do material biológico ou na transferência de massa bacteriana (raspado de colônias) deve ser feita através de chama, que deve estar entre o manipulador e a alça. Recomenda-se esgotar a alça num frasco contendo álcool a 95% e areia. Quando se trabalha com Mycobacterium tuberculosis é recomendável o emprego de fenol a 0,5% ou hipoclorito a 0,5% e areia, flambando-se a alça em seguida.</p><p>d) Disseminação de Esporos de Fungos Ao se trabalhar com fungos, particularmente os filamentosos, recomenda-se o uso de capelas bacteriológicas apenas com proteção de vidro ou acrílico, sem fluxo de ar.</p><p>1.2.4 Medidas Básicas de Proteção a) Lavagem das Mãos Fazendo-se, ou não, uso de luvas, lavar as mãos sempre que houver mudança de atividade, na saída do laboratório e antes de comer, beber e mesmo fumar. A lavagem deve envolver mãos e antebraços, usando-se água e sabão líquido. Friccionar com álcool a 70% contendo 1% a 2% de glicerina. Outra opção é o uso de solução degermante à base de iodeto de polivinilpirrolidona (PVP-I) a 10%. Usar de preferência toalhas descartáveis. b) Uso de Luvas O uso de luvas é obrigatório, quando houver possibilidade de contato com sangue e com fluidos corpóreos, especificando-se: Luva plástica –</p><p>descartável, deve ser desprezada após cada uso. Indicações: para proteção exclusiva do usuário em situações como colheita de sangue, recebimento ou entrega de material biológico, etc. Luva doméstica – que pode ser antiderrapante; não descartável. Seu uso é indicado para lavagem e desinfecção de materiais e superfícies. Após o uso, lavar as mãos enluvadas com água e sabão e descontaminar as luvas em solução de hipoclorito a 0,5%, por 30 a 60 minutos. Luva cirúrgica (látex) – é de preferência descartável, mas pode ser reprocessada, embora com restrições. Indicada para uso em técnicas assépticas (para proteção do paciente e do usuário), tais como cateterização vesical, exames endoscópicos, punção para obtenção de liquor, líquido articular, líquido pleural, etc. c) Uso de Máscaras, Protetores Oculares e Aventais Máscaras cirúrgicas e protetores oculares (óculos com proteção lateral) – são utilizados para evitar a exposição das mucosas da boca e dos olhos e impedir o risco de inalação nos procedimentos que possam produzir aerossóis ou causar borrifamento de sangue; também devem ser usadas no manuseio de material biológico. Aventais – devem ser usados durante os procedimentos acima descritos, no manuseio de culturas microbiológicas e no contato com material orgânico. Os aventais devem ser de mangas longas e, se possível, de tecido sanfonado (tipo avental cirúrgico).</p><p>1. 4. MATERIAIS USADOS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA</p><p>Esses materiais podem ser enumerados da seguinte forma: Conjunto de uso do Aluno (a)  Vidrarias Manual de Segurança do Laboratório de Microbiologia – Versão N 01/2014 – Revisão N 01/2014 – Em 05/11/2014 Pg. 6  Acessórios  Equipamentos Faz-se necessário conhecer suas utilidades, características específicas e seu manuseio, para utilizá-los de maneira correta no controle microbiológico.</p><p>4.1 VIDRARIAS:</p><p>Tubo de cultura São tubos de vidro, sem borda ou com tampa de plástico rosqueável. Seu tamanho pode variar de acordo com o trabalho a ser realizado. São utilizados no cultivo de microrganismos em pequeno volume de meio de cultura, trazendo a vantagem de economizar meio e espaço físico. Placas de Petri São recipientes redondos, de vidro ou plástico, com tampa rasa. Geralmente é recomendado determinar-se o seu diâmetro e altura, de acordo com o tipo de trabalho a ser realizado. As mais usadas medem cerca de 100 mm de diâmetro por 10 mm de altura. Servem para conter meio de cultura sólido; Sua superfície extensa facilita o isolamento de espécies microbianas distintas. Pipetas graduadas (sorológicas) São utilizadas para diluições, inoculações, distribuições de meio, etc. Em microbiologia estas pipetas devem ser esterilizadas com uma porção de algodão hidrófobo na parte superior. Estas pipetas podem ser sopradas, pois não se requer muita precisão. As pipetas para uso com substâncias químicas devem ser separadas das microbiológicas (usar auxiliar de pipetagem de 3 vias). As pipetas microbiológicas são usadas com dispensadores automáticos. Pipetas de Pasteur São tubos de vidro ou polipropileno, não graduados, estirados em capilar. Servem para transferência de pequenos volumes de líquidos. Podem ser usadas com uma pequena pêra de borracha na extremidade superior.</p><p>Alça de Drigalsky É obtido pela manipulação de uma vareta de vidro à chama do maçarico. Serve para espalhar suspensões de microrganismos na Placa de Petri contendo meio de cultura sólido. Deve ser flambada á chama antes e após o uso. Lâminas de vidro São de vidro claro e transparente, com formato retangular. São utilizadas para exame dos microrganismos em microscópio óptico. Geralmente são armazenadas em caixa de vidro contendo álcool 95%. Lâminas escavadas É uma lâmina específica, que serve ao chamado “ensaio em gota pendente”, ou seja, o material é observado suspenso em uma gota de líquido. Muito utilizada na observação da mobilidade dos microrganismos. Lamínulas São pequenas lâminas de vidro transparente, quadradas, finas, destinadas a cobrir as preparações contidas nas lâminas, nos ensaios a fresco. Também são usadas para o preparo de lâminas fixadas para uso por longos períodos. Hematocitômetro de Newbauer: Também denominada lâmina de contagem ou câmara de Newbauer. São escavadas, milimetradas e permitem contar o número de células contidas em um volume determinado de suspensão microbiana</p><p>Frascos de Cultivo Microbiano: De vidro borossilicato e tampa rosqueada de polipropileno, autoclavável. São vidrarias utilizadas para análises de água e alimentos. Tubos de Durham: São tubos de vidro pequenos e cilíndricos. Servem para captar o gás formado em uma fermentação. Termômetros: São utilizados em estufas microbiológicas, de secagem e esterilização, banhos de água (banhosmaria), etc. Deve-se prezar por termômetros calibrados pela Rede Brasileira de Calibração – RDC (INMETRO), cujas incertezas sejam conhecidas. Deve-se dar preferência a termômetros de álcool (bulbo vermelho)</p><p>Balão de fundo plano (chato) e Erlenmeyer São utilizados em Microbiologia para armazenar quantidades maiores de meio de cultura. O erlenmeyer é uma vidraria muito utilizada também na multiplicação celular de microrganismos em meio de cultura líquida com agitação ou aeração. Bico de Bünsen (a) e de Meker (b) É um aquecedor a gás com chama, cuja temperatura varia de acordo com a regulagem. É suprido com gás liquefeito de petróleo (GLP) e proporciona uma chama que permite a realização da manipulação das análises microbianas. Deve-se verificar com freqüência se não há vazamentos de gás nas conexões. Cabo de Kolle É um cilindro metálico, contendo um material isolante térmico na extremidade,usado para manipulação microbiana da alça de platina (ou níquel-cromo). Na outra extremidade metálica há um orifício onde é colocada a alça ou agulha que são fixadas mediante encaixe rosqueável, utilizado como suporte para este fim. Alça de Platina e agulhas É um fio de platina ou outra liga metálica, medindo aproximadamente cinco centímetros, recurvado em uma de suas extremidades. É adaptado ao cabo de Kolle. Este material é utilizado para transferir inóculos sólidos ou em suspensão. A agulha é um fio de platina ou de outra liga, que fixado ao cabo de Kolle, é utilizada para semear meio sólido em profundidade. Espátulas e pinças: Estes utensílios são normalmente produzidos em aço inoxidável. A espátula é utilizada para pesagem de pequenas massas, enquanto a pinça para manipulação de lâminas, lamínulas, etc...</p><p>4.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS</p><p>Agitador do tipo rotatório (Shaker) É munido de uma plataforma onde os recipientes contendo o meio líquido são fixados. O mesmo gira de modo circular, agitando o meio continuamente durante a incubação e também expondo maior superfície do meio à fase gasosa. Contador de colônias Manual de Segurança do Laboratório de Microbiologia – Versão N 01/2014 – Revisão N 01/2014 – Em 05/11/2014 Pg. 9 É utilizado para contagem de colônias em Placa de Petri. É constituído de um suporte onde é colocada a placa e acima desta, em distância definida, situa-se uma lente (lupa) que possibilita o aumento de 1,5 vezes. Pode acompanhar uma caneta para contagem. Quando o equipamento está funcionando, a placa é iluminada, permitindo assim maior nitidez e realce das linhas que subdividem o suporte.</p><p>Estufa incubadora (Microbiológica) É um tipo específico de estufa que apresenta além da porta metálica, uma porta de vidro. Apresenta um sistema de aquecimento controlado por resistência elétrica. O aquecimento é controlado através de um termostato e a temperatura acompanhada com termômetro analógico ou digital. A temperatura não deve ter uma variação superior à ±0,5ºC. Para determinar a temperatura, coloca-se um termômetro com o bulbo submerso em líquido (glicerina, água, etc.) para maior homogeneidade da medida. Esse equipamento é utilizado como auxiliar no crescimento e reprodução dos microrganismos, uma vez que fornece a temperatura adequada a cada espécie microbiana. Incubadora de banho de água (banho-maria) É um equipamento indispensável para realizações dos ensaios de coliformes</p><p>termotolerantes (44,5ºC ± 0,2ºC). O mesmo é dotado de um termômetro, termostato e tampa para o controle de temperatura do banho. Estufa de Esterilização É um tipo específico de estufa que apresenta um sistema de aquecimento controlado por resistência elétrica, é munida de termostato e termômetro para o controle de temperatura. Em geral este equipamento é utilizado para esterilizar vidrarias.</p><p>Potenciômetro É um equipamento muito utilizado no laboratório de Microbiologia para se determinar o pH dos diferentes tipos de meios de culturas e soluções tampão. É constituído por eletrodos, botões de ajuste e é dotado de um sistema eletrônico capaz de fornecer leituras diretas com exatidão de ±0,1 unidades de pH. Manual de Segurança do Laboratório de Microbiologia – Versão N 01/2014 – Revisão N 01/2014 – Em 05/11/2014 Pg. 10 Verifica-se a exatidão do aparelho pelo menos duas vezes ao dia, usando-se soluções-padrão tamponadas. Há medidores portáteis de fácil uso. Balanças São destinadas a pesagens das diferentes substâncias usadas no preparo dos vários tipos de meios de cultura, soluções e corantes. Podem ser analógicas ou digitais. As balanças devem ser mantidas sobre uma base sólida protegidas de vibrações, e também de umidade e mudanças bruscas de temperatura. Autoclave É um equipamento destinado à esterilização pelo calor úmido (vapor d´água sob pressão). Normalmente, são utilizados para esterilizar águas de diluições, meios de cultura que suportem temperaturas elevadas (115-120ºC), materiais contaminados que vão ser descartados e outros. O autoclave de laboratório pode ser do tipo horizontal ou vertical, contendo os seguintes acessórios: caldeira cilíndrica hermeticamente fechada por uma tampa de bronze ou cobre, dotada de manômetro, válvula de escape de ar e de segurança. Em seu interior existe uma cesta metálica (móvel) onde são colocados todos os materiais a serem esterilizados. Sensor de Eletrodo de Temperatura É empregado o uso de bioindicadores ou fitas de controle para se testar a eficiência deste equipamento. Geladeiras e Congeladores (Freezers) As geladeiras são utilizadas para a conservação de meios de cultura estéreis, soluções e amostras de contra-prova. As culturas microbianas e soluções não devem ser colocados no mesmo equipamentos que as amostras. Jamais poderá guardar refeições, lanches, bebidas ou qualquer outro alimento que irá ser consumido. Se contiver material com risco biológico deverá ser identificada com o pictograma adequado. Culturas vivas não devem ser congeladas. A verificação diária da temperatura é regra geral de controle destes equipamentos</p><p>Agitador Magnético É munido de uma plataforma metálica onde o recipiente contendo o meio líquido e uma barra magnética revestida de material inerte é colocado. O mesmo gira a barra magnética de modo circular, agitando o meio continuamente durante a incubação e também expondo maior superfície do meio à fase gasosa. Microscópio Ótico Equipamento utilizado para o estudo dos microrganismos. Os equipamentos mais usados permitem o aumento de até 1.250 vezes e podem ser monocular ou binocular. Deve-se ter cuidado para não utilizar preparações a fresco com a objetiva de imersão. Auxiliar de Pipetagem (pipeting aide) Equipamento utilizado para pipetar líquidos viscosos tais como meios de cultura e culturas microbianas. As pipetas devem ter uma proteção de algodão hidrófobo para proteger o auxiliar de possíveis contaminações. Cabines de Fluxo Laminar Horizontal e Vertical As cabines de fluxo horizontal se prestam para a manipulação de materiais estéreis como meios de cultura esterilizados e amostras de materiais estéreis (soluções injetáveis, nutrição parenteral, etc). Não devem ser usadas para materiais muito contaminados ou culturas puras de microrganismos, pois o fluxo de é direcionado no sentido do operador</p><p>LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO DE VIDRARIAS É de fundamental importância em um laboratório de Microbiologia a limpeza e as condições de higiene. Estes fatores devem sempre prevalecer para se ter um ambiente de trabalho isento de possíveis contaminações. Para a limpeza de vidrarias em uso corrente, devemos executar as seguintes etapas: Os materiais quando novos e também usados (previamente esterilizados) porém sem elevada contaminação, são lavados com solução detergente e passados sob água corrente (5 a 8 enxagues), e em seguida enxaguados com porções pequenas de água destilada (03 enxagues). Deixa-se escorrer, colocase em estufa com uma temperatura controlada em torno de 70ºC para secagem. Materiais usados em análises e culturas microbianas, isto é, com culturas desenvolvidas e que vão ser descartadas, devem ser autoclavadas durante 30 minutos, a uma temperatura de 121ºC. Desta forma ficam isentos de contaminações e são manuseados sem nenhum risco de contaminar o operador e também as pias e materiais de limpeza. Após a esterilização do material contaminado os meios de cultura ainda não solidificados são colocados no lixo comum e a vidraria lavada com água corrente e deixada durante 12 horas em solução de detergente. Em seguida procede-se a lavagem como descrito anteriormente. Lâminas e lamínulas quando retiradas do microscópio são colocadas em uma solução desinfetante (hipoclorito de sódio) e deixadas submersas por 24 horas antes de serem lavadas com água corrente e com água destilada. Após a limpeza são acondicionadas em frascos com boca larga contendo álcool 96ºGL</p><p>2. OBJETIVOS</p><p>Apresentar o que se pretende executar na aula prática.</p><p>3. MATERIAL E MÉTODOS</p><p>Descrever a metodologia e os materiais laboratoriais que foram utilizados para execução da aula prática. É importante destacar que o roteiro da aula não deve ser copiado, devendo servir apenas como uma forma de orientação.</p><p>4. RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>Descrever os resultados obtidos na aula, fazendo uma relação com os conhecimentos teóricos adquiridos. É permitido mencionar todos os possíveis problemas ocorridos e o que foi feito para solucioná-los.</p><p>5. CONCLUSÃO</p><p>Descrever, resumidamente, o que foi aprendido durante a aula prática.</p><p>6. REGISTRO FOTOGRÁFICO</p><p>Anexar fotos referentes à sua participação na aula prática.</p><p>BIBLIOGRAFIA</p><p>Deve ser descrita de acordo com as normas da ABNT.</p><p>AO TÉRMINO DA EDIÇÃO DESTE DOCUMENTO, TODAS AS INFORMAÇÕES EM VERMELHO DEVEM SER APAGADAS.</p><p>Página 15 de 15</p><p>image1.jpeg</p>

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