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<p>PREPARAÇÃO PARA AVI</p><p>DIREITO EMPRESARIAL</p><p>1)</p><p>FORMAS QUE O ESTADO REGULA A SOCIEDADE FOCANDO NOS</p><p>FATOS SOCIAIS E NAS NORMAS.</p><p>SERÁ QUE O CONTROLE ATRAVÉS DAS NORMAS É REALMENTE</p><p>UMA FORMA DE EQUILIBRIO NAS RELAÇÕES?</p><p>DEVEMOS PENSAR NA FUNÇÃO PACIFICADORA COMO SENDO?</p><p>E A FUNÇÃO ORDENADORA?</p><p>E AINDA A FUNÇÃO INSTRUMENTAL?</p><p>2)</p><p>UNIÃO ESTÁVEL E CASAMENTO TRATAM DO MESMO</p><p>INSTITUTO JURÍDICO?</p><p>TRADUZEM O MESMO SIGNIFICADO JURÍDICO PARA OS QUE</p><p>ESTÃO SOB ESTAS CONDIÇÕES?</p><p>COMO DEVEMOS INTERPRETÁ-LOS ?</p><p>3)</p><p>O QUE FALAR SOBRE O CONTEÚDO JURÍDICO QUE TRATA DO</p><p>CONTRATO SOCIAL?</p><p>DEVEMOS TÊ-LO COMO UMA FORMA DE ACORDO ENTRE AS</p><p>PESSOAS QUE VIVEM EM SOCIEDADE?</p><p>1) Formas que o Estado Regula a Sociedade</p><p>O Estado regula a sociedade principalmente através de normas</p><p>jurídicas, que se manifestam de diversas formas: leis, decretos,</p><p>regulamentos, entre outros. As normas jurídicas visam controlar os</p><p>fatos sociais e equilibrar as relações entre indivíduos e grupos na</p><p>sociedade.</p><p>Controle Através das Normas</p><p>O controle através das normas pode ser visto como uma forma de</p><p>equilíbrio nas relações sociais, na medida em que:</p><p> Estabelece padrões de comportamento: Define o que é</p><p>permitido e proibido.</p><p> Promove a justiça: Busca igualar as oportunidades e</p><p>proteger os direitos dos indivíduos.</p><p> Assegura a ordem: Evita o caos e conflitos sociais.</p><p>Porém, a eficácia desse controle depende de diversos fatores, como</p><p>a clareza das normas, a capacidade do Estado em fiscalizar e a</p><p>aceitação das normas pela sociedade.</p><p>Função Pacificadora</p><p> Definição: A função pacificadora das normas jurídicas é a</p><p>capacidade de resolver conflitos e disputas entre indivíduos</p><p>ou grupos.</p><p> Importância: Promove a convivência harmoniosa e evita que</p><p>as pessoas recorram à violência para resolverem suas</p><p>diferenças.</p><p> Exemplo: O uso da mediação e arbitragem como formas</p><p>alternativas de resolução de conflitos.</p><p>Função Ordenadora</p><p> Definição: A função ordenadora é a capacidade das normas</p><p>de organizar e estruturar a sociedade.</p><p> Importância: Cria uma estrutura clara para a interação social</p><p>e econômica.</p><p> Exemplo: Leis que regulamentam o trânsito, estabelecendo</p><p>regras para a circulação de veículos e pedestres.</p><p>Função Instrumental</p><p> Definição: A função instrumental das normas é facilitar a</p><p>realização de interesses e objetivos individuais e coletivos.</p><p> Importância: Proporciona os meios necessários para que as</p><p>pessoas possam atingir seus objetivos dentro do marco legal.</p><p> Exemplo: Leis de incentivo fiscal que promovem o</p><p>desenvolvimento econômico e social.</p><p>2) União Estável e Casamento</p><p>Definições e Institutos Jurídicos</p><p> União Estável: É a convivência pública, contínua e</p><p>duradoura entre duas pessoas, estabelecida com o objetivo de</p><p>constituição de família.</p><p> Casamento: É uma união formalizada e oficializada entre</p><p>duas pessoas, reconhecida pelo Estado, que gera efeitos</p><p>jurídicos imediatos.</p><p>Significado Jurídico</p><p>Embora ambos tratem de relações de convivência afetiva e</p><p>familiar, possuem diferenças significativas:</p><p> Formalidade: O casamento exige formalidades como a</p><p>habilitação e a celebração perante um oficial de registro civil,</p><p>enquanto a união estável é reconhecida pela convivência e</p><p>intenção de constituir família.</p><p> Direitos e Deveres: Ambos garantem direitos e deveres</p><p>semelhantes (como partilha de bens, alimentos, etc.), mas a</p><p>união estável pode precisar de comprovação judicial em</p><p>alguns casos.</p><p> Conversão: A união estável pode ser convertida em</p><p>casamento, mediante requerimento ao oficial de registro.</p><p>Interpretação Jurídica</p><p>Devemos interpretar ambos como formas legítimas de constituição</p><p>de família, reconhecidas e protegidas pelo ordenamento jurídico,</p><p>cada uma com suas especificidades e requisitos.</p><p>3) Contrato Social</p><p>Conteúdo Jurídico</p><p> Definição: O contrato social é o documento que formaliza a</p><p>constituição de uma sociedade empresária. Ele estabelece os</p><p>direitos e deveres dos sócios, o capital social, a</p><p>administração, entre outros aspectos.</p><p> Importância: É essencial para a organização e</p><p>funcionamento da empresa, servindo como um "estatuto" que</p><p>rege as relações internas e externas da sociedade.</p><p>Forma de Acordo</p><p> Acordo Social: O contrato social pode ser visto como um</p><p>acordo entre as pessoas que desejam viver e operar em</p><p>sociedade. Ele representa um compromisso mútuo,</p><p>estabelecendo regras claras para a convivência e cooperação.</p><p> Função Regulatória: Regula as responsabilidades, as</p><p>contribuições de cada sócio e os mecanismos de resolução de</p><p>conflitos.</p><p> Exemplo: Contrato social de uma sociedade limitada</p><p>(LTDA), que define a participação de cada sócio, a</p><p>administração, a distribuição de lucros e as regras de</p><p>dissolução da sociedade.</p><p>Conclusão</p><p>Os temas abordados mostram a complexidade e a importância das</p><p>normas jurídicas na regulação das relações sociais e empresariais.</p><p>O Estado, através de suas funções pacificadora, ordenadora e</p><p>instrumental, busca equilibrar e organizar a convivência social. A</p><p>união estável e o casamento, embora distintos, têm o objetivo</p><p>comum de formar uma família e são protegidos pelo direito. O</p><p>contrato social, por sua vez, é fundamental para a estruturação de</p><p>sociedades empresariais, representando um pacto de cooperação e</p><p>regulamentação entre os sócios.</p><p>A Regulação Estatal, Institutos de Convivência e o Contrato</p><p>Social: Perspectivas do Direito</p><p>Introdução</p><p>A regulação estatal, a união estável e o casamento, bem como o</p><p>contrato social, são pilares fundamentais na organização da</p><p>sociedade. Cada um desses elementos desempenha um papel</p><p>crucial na manutenção da ordem, justiça e desenvolvimento</p><p>econômico. A forma como o Estado regula a sociedade através de</p><p>normas, a interpretação jurídica da união estável e do casamento, e</p><p>a importância do contrato social na constituição de sociedades</p><p>empresariais refletem a complexidade e a interdependência dos</p><p>institutos jurídicos.</p><p>Desenvolvimento</p><p>O Estado, como entidade reguladora, exerce sua função</p><p>principalmente através da criação e aplicação de normas jurídicas.</p><p>Essas normas têm a função pacificadora, ordenadora e</p><p>instrumental. A função pacificadora busca resolver conflitos entre</p><p>indivíduos, promovendo a convivência harmoniosa e evitando a</p><p>violência. A função ordenadora organiza e estrutura a sociedade,</p><p>criando regras claras para interações sociais e econômicas, como</p><p>as leis de trânsito. Já a função instrumental facilita a realização de</p><p>interesses individuais e coletivos, oferecendo os meios necessários</p><p>para alcançar objetivos dentro do marco legal, como os incentivos</p><p>fiscais para o desenvolvimento econômico.</p><p>No âmbito do Direito de Família, a união estável e o casamento são</p><p>formas reconhecidas de constituição de família, cada uma com suas</p><p>peculiaridades. Embora ambos tenham como objetivo principal a</p><p>formação de uma unidade familiar, diferem em formalidade e</p><p>requisitos. O casamento exige procedimentos formais como</p><p>habilitação e celebração, enquanto a união estável se baseia na</p><p>convivência pública e duradoura. Ambos, no entanto, garantem</p><p>direitos e deveres semelhantes aos envolvidos, sendo possíveis de</p><p>conversão entre si. A interpretação jurídica de ambos deve</p><p>considerar a proteção e reconhecimento do vínculo familiar,</p><p>independentemente da forma como se constitui.</p><p>No contexto empresarial, o contrato social é um instrumento</p><p>essencial para a formação e funcionamento de sociedades. Ele</p><p>formaliza a constituição da sociedade empresária, estabelecendo</p><p>direitos, deveres, capital social e administração. O contrato social</p><p>é mais que um documento legal; é um pacto de cooperação e</p><p>regulamentação entre os sócios, refletindo um compromisso mútuo</p><p>para alcançar objetivos comuns. Ele regula as responsabilidades,</p><p>contribuições</p><p>e mecanismos de resolução de conflitos, sendo vital</p><p>para a estabilidade e sucesso da empresa.</p><p>Conclusão</p><p>A regulação estatal através de normas jurídicas, a interpretação da</p><p>união estável e do casamento, e a importância do contrato social</p><p>são elementos que demonstram a interconexão e a necessidade de</p><p>um sistema jurídico bem estruturado. O Estado, ao exercer suas</p><p>funções pacificadora, ordenadora e instrumental, busca equilibrar</p><p>as relações sociais e promover o bem-estar coletivo. A união</p><p>estável e o casamento, como formas de constituição de família, e o</p><p>contrato social, como fundamento das sociedades empresariais, são</p><p>exemplos claros de como o Direito busca organizar, proteger e</p><p>incentivar a convivência e cooperação entre os indivíduos. Estes</p><p>institutos são fundamentais para a manutenção da ordem, justiça e</p><p>desenvolvimento social e econômico.</p><p>1. Formas que o Estado Regula a Sociedade</p><p>Controle através das normas é uma forma de equilíbrio nas</p><p>relações? Sim, o controle através das normas jurídicas é uma forma</p><p>eficaz de equilibrar as relações sociais, pois estabelece padrões de</p><p>comportamento que todos devem seguir, promove a justiça ao</p><p>assegurar que todos tenham direitos e deveres iguais, e mantém a</p><p>ordem ao prevenir conflitos e desentendimentos. As normas</p><p>funcionam como um guia para a convivência social, garantindo que</p><p>os interesses de todos sejam respeitados e protegidos.</p><p>Função pacificadora: A função pacificadora das normas jurídicas</p><p>consiste na resolução de conflitos e disputas entre indivíduos ou</p><p>grupos. Isso é fundamental para evitar que as pessoas recorram à</p><p>violência para resolverem suas diferenças, promovendo a</p><p>convivência harmoniosa e pacífica. Por exemplo, os tribunais de</p><p>justiça e os mecanismos de mediação e arbitragem são ferramentas</p><p>que exemplificam a função pacificadora das normas.</p><p>Função ordenadora: A função ordenadora das normas jurídicas</p><p>organiza e estrutura a sociedade, criando regras claras para a</p><p>interação social e econômica. Isso inclui desde leis de trânsito, que</p><p>estabelecem como veículos e pedestres devem se comportar, até</p><p>regulamentos econômicos que delineiam como as empresas devem</p><p>operar. A função ordenadora é essencial para garantir uma</p><p>convivência ordenada e previsível.</p><p>Função instrumental: A função instrumental das normas jurídicas</p><p>facilita a realização de interesses e objetivos individuais e coletivos</p><p>dentro do marco legal. Isso significa que as normas fornecem os</p><p>meios necessários para que as pessoas possam atingir seus</p><p>objetivos de maneira legítima e organizada. Um exemplo disso são</p><p>as leis de incentivo fiscal, que promovem o desenvolvimento</p><p>econômico e social ao proporcionar benefícios para empresas e</p><p>indivíduos que investem em determinadas áreas.</p><p>2. União Estável e Casamento</p><p>Tratam do mesmo instituto jurídico? Não, a união estável e o</p><p>casamento são institutos jurídicos diferentes. O casamento é uma</p><p>união formalizada e oficializada perante o Estado, exigindo uma</p><p>série de formalidades legais, como habilitação e celebração perante</p><p>um oficial de registro civil. Já a união estável é reconhecida pela</p><p>convivência pública, contínua e duradoura entre duas pessoas com</p><p>o objetivo de constituição de família, sem a necessidade das</p><p>formalidades exigidas para o casamento.</p><p>Traduzem o mesmo significado jurídico para os que estão sob</p><p>estas condições? Embora sejam diferentes em formalidade e</p><p>requisitos, ambos institutos têm o objetivo comum de constituir</p><p>uma família e garantem direitos e deveres semelhantes para os</p><p>envolvidos, como partilha de bens, alimentos e proteção social.</p><p>Portanto, do ponto de vista do reconhecimento e proteção do</p><p>vínculo familiar, eles traduzem um significado jurídico similar.</p><p>Como devemos interpretá-los? Devemos interpretar a união</p><p>estável e o casamento como formas legítimas e complementares de</p><p>constituição de família. Ambos são protegidos pelo ordenamento</p><p>jurídico e visam a proteção dos direitos e deveres dos indivíduos</p><p>que optam por essas formas de convivência. A união estável</p><p>oferece uma alternativa menos formal e burocrática ao casamento,</p><p>enquanto este último oferece uma formalização oficial reconhecida</p><p>imediatamente pelo Estado.</p><p>3. Contrato Social</p><p>Conteúdo jurídico do contrato social: O contrato social é o</p><p>documento que formaliza a constituição de uma sociedade</p><p>empresária. Ele estabelece os direitos e deveres dos sócios, o</p><p>capital social, a administração, e as regras para a dissolução da</p><p>sociedade, entre outros aspectos. É essencial para a organização e</p><p>funcionamento da empresa, servindo como uma espécie de</p><p>"estatuto" que rege as relações internas e externas da sociedade.</p><p>Deve ser visto como uma forma de acordo entre as pessoas que</p><p>vivem em sociedade? Sim, o contrato social deve ser visto como</p><p>um acordo de cooperação e regulamentação entre os sócios de uma</p><p>sociedade empresária. Ele representa um compromisso mútuo para</p><p>alcançar objetivos comuns e regulamenta as responsabilidades, as</p><p>contribuições de cada sócio e os mecanismos de resolução de</p><p>conflitos. Além disso, o contrato social proporciona segurança</p><p>jurídica, estabelecendo claramente as regras e os direitos de cada</p><p>parte envolvida, o que é essencial para a estabilidade e sucesso da</p><p>empresa.</p>