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<p>Questões - DIREITO PENAL:</p><p>· A Lei nº 4.729/1965 criminalizava a sonegação fiscal, cominando pena de detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, além de multa de duas a cinco vezes o valor do tributo. Essa Lei veio a ser revogada pela Lei nº 8.137/1990, cujo Art. 1º aumentou a pena para 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa. Em relação à essa mudança legislativa, assinale a afirmativa correta: O Art. 1º da Lei nº 8.137/1990 não pode ser aplicado às condutas praticadas antes da sua vigência.</p><p>· O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia fundamental da pessoa, impedindo que alguém possa ser punido por fato que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito é RESERVA LEGAL.</p><p>· Reza o princípio da reserva legal que não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.</p><p>· O princípio da legalidade da lei penal autoriza a ultratividade da lei penal em prejuízo do acusado, quando se tratar de norma legal de natureza temporária ou excepcional.</p><p>· Nova lei penal que equipare a pena do peculato culposo à do peculato mediante erro de outrem não retroagirá.</p><p>· A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.</p><p>· A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado e já iniciada a execução da pena.</p><p>· No que tange à aplicação da lei penal, a lei penal nova que torna atípica determinada conduta cessa os efeitos penais da sentença condenatória decorrente dessa prática, ainda que já tenha transitado em julgado.</p><p>· A lei temporária continua aplicável a fato praticado em sua vigência, ainda que decorrido o seu período de duração.</p><p>· A lei temporária aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua duração.</p><p>· Acusado em processo que apurou o crime de lavagem de dinheiro em concurso com o crime de organização criminosa teve uma pena altíssima. Quando lhe restava um terço para o cumprimento da pena, as modalidades criminosas praticadas tiveram suas penas reduzidas na metade. Nesse caso, o agente será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada mesmo com os fatos praticados anteriormente.</p><p>· Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.</p><p>· O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p><p>· Chilperico, auditor fiscal, exigiu para si dez mil reais de propina de uma contribuinte para não implicá-la em dada responsabilização tributária, usando aquele o dinheiro para uma viagem turística à Disneylândia. Acabou condenado à pena de 2 anos de reclusão e pagamento de 10 dias-multa pelo crime de concussão (Código Penal, art. 316, caput, pena mínima). Enquanto isso, seu irmão gêmeo Clotário, também auditor fiscal, exigiu indevidamente um pagamento de mil reais de ICMS de outro contribuinte, acabando Clotário condenado por excesso de exação e suportando a pena final de 3 anos de reclusão e pagamento de 10 dias-multa (Código Penal, art. 316, parágrafo 1º , pena mínima). Aregunda, mãe dos gêmeos, ficou perplexa. Fosse ela uma jurista, e apenas com esses dados, em princípio, sua irresignação teria fundamento teórico mais preciso em um importante postulado que estrutura toda a legislação das penas no direito brasileiro, qual seja a ideia de proporcionalidade.</p><p>· A abolitio criminis configura exceção ao princípio da irretroatividade da lei penal.</p><p>· No Direito Penal, a necessidade de a norma ser complementada por outra de nível diverso denomina-se: norma penal em branco em sentido estrito.</p><p>· Norma penal em branco homogênea (também chamada de norma penal em branco em sentido amplo ou imprópria) - ocorre quando temos, de um lado, a norma penal em branco, prevista em lei, e, de outro, a sua complementação, feita por outra lei.</p><p>· As normas penais em branco em sentido estrito, por sua vez, são aquelas cuja complementação é originária de outra instância legislativa, diversa da norma a ser complementada, e aqui há heterogeneidade de fontes, ante a diversidade de origem legislativa.</p><p>· As normas penais em branco são aquelas em que há uma necessidade de complementação para que se possa compreender o âmbito de aplicação de seu preceito primário.</p><p>· Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público.</p><p>· O princípio da legalidade da lei penal autoriza a ultratividade da lei penal em prejuízo do acusado, quando se tratar de norma legal de natureza temporária ou excepcional.</p><p>·  A analogia é uma forma de auto-integração da lei.</p><p>· Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.</p><p>· O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais NÃO é admissível no Direito Penal.</p><p>· A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.</p><p>· Em relação aos princípios concernentes à aplicação da lei penal, assinale a alternativa correta: Reserva legal, anterioridade e retroatividade da lei penal mais benéfica.</p><p>· A regra que veda a interpretação extensiva das normas penais incriminadoras decorre do princípio constitucional da legalidade.</p><p>· Está expressamente previsto na Constituição da República o seguinte direito, que se aplica em matéria Penal: às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.</p><p>· O juiz de determinada comarca, ao receber a denúncia formulada pelo Ministério Público contra o autor de um crime de peculato, considerou desnecessária a produção de provas e o interrogatório do réu e julgou antecipadamente a lide, condenando-o à pena de 6 anos de reclusão e multa. Essa decisão violou o princípio constitucional do devido processo legal.</p><p>· No dia 23/02/2021, Marcos praticou um crime, tipificado na Lei A, cuja pena prevista era de 5 (cinco) a 9 (nove) anos de reclusão. No dia 27/06/2021 entrou em vigência a Lei B, que estabeleceu para o mesmo crime a pena de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de reclusão. Entretanto, no dia 28/11/2021 entrou em vigência a Lei C, que estabeleceu para o mesmo crime a pena de 7 (sete) a 10 (dez) anos de reclusão. Nesse caso, ao prolatar a sentença condenatória no dia 21/01/2022, o juiz deveria aplicar a Lei B, visto que ela possuiu retroatividade e ultratividade penal.</p><p>· No direito penal brasileiro, a retroatividade de lei nova que deixa de considerar um fato como criminoso extingue a punibilidade do agente.</p><p>· A regra da ultra-atividade decorre da característica da extra-atividade da lei penal e indica a possibilidade de a lei penal aplicar-se a determinado fato, ainda que já revogada.</p><p>· O art. 5º, XL da CR/88, estabelece que a lei penal apenas retroage em benefício do réu.</p><p>· César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no 04, que aboliu o referido delito. Nesse caso, aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente era considerado ilícito penal.</p><p>· A abolitio criminis pode ser aplicada para delitos tributários.</p><p>· A obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, oriunda de efeito da condenação penal, NÃO desaparece</p><p>com a abolitio criminis.</p><p>· De acordo com o artigo 107, III, do CP, a abolitio criminis, ou seja, a nova lei que não mais considera o fato criminoso, constitui causa extintiva da punibilidade.</p><p>· A entrada em vigor de uma lei posterior que deixa de considerar determinado fato como criminoso exclui: somente a punibilidade.</p><p>· “A” comete determinado fato típico pelo qual é condenado e passa a cumprir pena privativa de liberdade. Pouco tempo depois sobrevém nova lei desconsiderando o fato como criminoso. Neste caso: “A” será beneficiado com a retroatividade da lei que não mais considera o fato como criminoso.</p><p>· Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.</p><p>· Na contagem dos prazos penais, inclui-se o dia do começo.</p><p>· As embarcações brasileiras, de natureza pública ou privada, que estejam em alto-mar ou em mar territorial brasileiro, são consideradas extensão do território nacional.</p><p>· O sistema penal brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, ou seja, considera-se lugar do crime tanto o lugar da ação quanto o do resultado.</p><p>· Carlos, brasileiro em visita ao Paraguai, após uma discussão com um comerciante local, vem a ser baleado. Ferido, consegue voltar para o Brasil, onde recebe socorro e assim sobrevive. A alternativa que indica se a lei penal brasileira poderá ou não ser aplicada ao caso é: sim, pois o resultado, caso ocorresse, teria se dado em território nacional.</p><p>· Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa ou ambas, alternativa ou cumulativamente.</p><p>· Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.</p><p>· Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações brasileiras, de natureza pública onde quer que se encontrem.</p><p>· Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro os crimes contra a fé pública de Território.</p><p>· A abolitio criminis configura exceção ao princípio da irretroatividade da lei penal.</p><p>· Camargo, terrorista, tenta explodir agência do Banco do Brasil, na França. Considerando o princípio da extraterritorialidade incondicionada, previsto no Código Penal brasileiro, é correto afirmar que: Mesmo Camargo tendo sido julgado na França, poderá ser julgado no Brasil.</p><p>· Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de</p><p>· aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro que estejam em espaço aéreo estrangeiro.</p><p>· embarcações estrangeiras de propriedade privada que estejam em mar territorial brasileiro.</p><p>· Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público.</p><p>· A, de nacionalidade espanhola, funcionário da Embaixada do Brasil na Espanha, desviou para a loja de um irmão diversas obras de arte do acervo da embaixada, ali sendo as mesmas vendidas. Descoberto o crime, instauraram-se processos criminais para apuração do fato, no Brasil e na Espanha, tendo sido A condenado pela justiça espanhola e pela brasileira a três anos de reclusão. O advogado de A apelou da sentença condenatória proferida no Brasil, alegando que, de acordo com os artigos 5° e 6° do Código Penal Brasileiro, o fato ocorreu na Espanha e o réu é estrangeiro, portanto, não seria aplicável a lei brasileira, sustentando, ainda, que, mesmo se admitindo pudesse ser ele julgado no Brasil, a decisão não poderia ser condenatória, pois fora igualmente condenado na Espanha pelo mesmo fato. Em relação aos fundamentos do recurso de apelação manifestado por A, pode-se afirmar que:</p><p>são improcedentes, porque, em caso de tutela do patrimônio público, a aplicação extraterritorial da lei penal brasileira se opera de forma incondicionada.</p><p>· Aplica-se a lei brasileira ao crime que tenha sido praticado em navio mercante de bandeira francesa ancorado no Porto de Itajaí, localizado no estado de Santa Catarina.</p><p>· Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.</p><p>· A Súmula 599 do Superior Tribunal de Justiça estabelece que "O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública". No entanto, hoje, existem exceções à sua aplicabilidade conforme observado na jurisprudência em teses edição Nº 220, STJ: É possível, excepcionalmente, afastar a incidência da Súmula n. 599/STJ para aplicar o princípio da insignificância aos crimes praticados contra a administração pública quando for ínfima a lesão ao bem jurídico tutelado.</p><p>· O crime de falsificação de papéis públicos, se praticado por servidor público prevalecendo-se do cargo, é um crime especial impróprio, ao passo que, se praticado por particular, é um crime comum.</p><p>· Crime comum: pode ser praticado por qualquer pessoa.</p><p>· Crime próprio: Exige uma qualidade ou condição especial do sujeito ativo para ser praticado. Permite a delegação da conduta.</p><p>· Crime de mão própria: Além de exigir uma qualidade ou condição especial do sujeito ativo, a prática do crime não pode ser delegada a outra pessoa. Ex: falso testemunho.</p><p>· Crime especial impróprio: de acordo com Claus Roxin, nos crimes especiais impróprios, a qualidade especial do autor somente é uma circunstância que agrava a pena, pois não se trata propriamente de um crime próprio, como o peculato.</p><p>· Os crimes em que o tipo penal descreve a conduta e o resultado naturalístico (necessária modificação do mundo exterior), sendo indispensável a sua ocorrência para haver consumação, são denominados MATERIAIS.</p><p>· O delito de frustração do caráter competitivo de licitação (Art. 337-F do Código Penal) é classificado como crime: FORMAL.</p><p>· O Crime de frustração do caráter competitivo de licitação (Art. 337-F do Código Penal), que é correspondente ao crime do art. 90 da l da lei n° 8.666/93 (que foi revogado recentemente), é crime formal, pois de  acordo com o Supremo Tribunal Federal "o delito previsto no artigo 90 da Lei 8.666/93 é formal, cuja consumação dá-se mediante o mero ajuste, combinação ou adoção de qualquer outro expediente com o fim de fraudar ou frustrar o caráter competitivo da licitação" (STF, HC nº 116/680/DF, 2ª Turma, relator ministro Teori Zavascki, DJe 13/02/2014).</p><p>· O delito de furto simples, previsto no art. 155 do Código Penal, é um crime: material, plurisubsistente e instantâneo.</p><p>· Material, uma vez que para que fique configurado depende da ocorrência de resultado naturalístico consubstanciado pela subtração da coisa alheia móvel.</p><p>· É plurissubsistente, pois, para ser praticado, depende da prática de mais de um ato. A conduta nos crimes de furto é de regra fragmentada em diversos atos subsequentes que irão consubstanciar a subtração da coisa alheia móvel. Via de consequência, a conduta é fragmentada, podendo o crime, ainda que depois de iniciados os atos executórios, deixar de ser consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente.</p><p>· O crime de Inscrição de Despesas Não Empenhadas em Restos a pagar: é de mera conduta.</p><p>· Não admite tentativa.</p><p>· Só se pratica mediante dolo.</p><p>· Se consuma com a validade da ordem ou com a autorização da inscrição, independentemente da inscrição ou do prejuízo.</p><p>· Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1o , incisos I a IV, da Lei n o 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.</p><p>· O crime é consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.</p><p>· Na doutrina e jurisprudência contemporâneas, predomina o entendimento de que a punibilidade não integra o conceito analítico de delito, que ficaria definido como conduta típica, ilícita e culpável.</p><p>· Adotada a teoria finalista da ação, o dolo</p><p>e a culpa integram a TIPICIDADE.</p><p>· Teoria Finalista → dolo e culpa integram o Fato típico / tipicidade</p><p>· Teoria Causalista / Clássica → dolo e culpa integram a Culpabilidade</p><p>· O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução do crime, responde: somente pelos atos já praticados.</p><p>· A teoria dos elementos negativos do tipo, ainda que não defendida por Edmund Mezger, além de incluir as causas de justificação no próprio tipo, pressupõe a existência de uma antijuridicidade penal distinta da antijuridicidade geral.</p><p>· RESUMINHO: RELAÇÃO ENTRE FATO TÍPICO X ILICITUDE</p><p>· TEORIAS:</p><p>· # TEORIA DA AUTONOMIA OU ABSOLUTA INDEPENDÊNCIA: Diz que a Tipicidade Não tem qualquer relação com a Ilicitude, de tal sorte que ocorrido o Fato Típico, não se pode afirmar que ele é Presumidamente Ilícito, ainda que seja uma presunção relativa (isso ocorreu no tempo do Causalismo e, sobretudo, na construção de BELING 1906.</p><p>· # TEORIA DA INDICIARIEDADE ou DA "RATIO COGNOSCENDI": Aqui, se há fato típico, presume-se, Relativamente, que ele é ilícito; O fato típico é o Indício da Ilicitude (MAYER, 1915), que deve ser afastada mediante prova em contrário (ônus da defesa). Ao contrário da primeira corrente (Teoria da Autonomia), Não há aqui uma Absoluta Independência entre esses dois substratos do crime, mas uma Relativa Interdependência.</p><p>· # TEORIA DA ABSOLUTA DEPENDÊNCIA ou "RATIO ESSENDI": Cria o conceito de Tipo Total do Injusto, levando a Ilicitude para o campo da Tipicidade, numa Absoluta relação de Dependência. Não havendo ilicitude, não há fato típico (MEZGER, 1930).</p><p>· # TEORIA DOS ELEMENTOS NEGATIVOS DO TIPO: Aqui para que o fato seja típico os Elementos Negativos - Excludentes de Ilicitude - não podem existir. Aqui também há uma Absoluta relação de dependência entre Fato Típico e Ilícito, um pressupondo a existência do outro (MERKEL etc.).</p><p>· Matheus viu sua namorada, Luísa, abraçando outro homem. Tomado por violenta paixão, diante do intenso ciúme que nutria por sua namorada, Matheus, com intenção de matar, efetuou disparos de arma de fogo contra Luísa.</p><p>Após efetuar dois disparos que não atingiram Luísa, embora houvesse outras munições disponíveis, Matheus se arrependeu, cessou os disparos e pediu que Luísa o perdoasse e não o abandonasse. Nesse caso, o iter criminis se iniciou, porém, foi interrompido por desistência voluntária.</p><p>· É isento de pena, o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.</p><p>· Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.</p><p>· O ajuste, a determinação ou a instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.</p><p>· O agente que praticou um delito, sem violência ou grave ameaça à vítima, mas providencia voluntariamente a reparação do dano ou a restituição da coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, será beneficiado pelo instituto penal do arrependimento posterior, cuja pena será reduzida de um a dois terços.</p><p>· O dolo direto de segundo grau abrange os efeitos colaterais decorrentes do meio eleito pelo agente para atingir o resultado criminoso.</p><p>· Rebeca trabalha há muitos anos como instrumentadora cirúrgica e tem bastante experiência na sua atuação. Sabe que, via de regra, os centros cirúrgicos exigem tipos especiais de calçados para acesso. Tendo em vista sua larga experiência com a atividade de instrumentação, Rebeca passa a utilizar sapatos de salto alto, por ser muito vaidosa, e por ter certeza de que este fato não irá comprometer sua atividade. Rebeca, certo dia, escorrega durante a atividade de instrumentação e derruba a mesa auxiliar de instrumentação, caindo alguns objetos na área cirúrgica. O acidente ocasionou danos graves no paciente, com sequela cicatricial não esperada ao tipo de procedimento a que se submetia. Neste caso, é possível dizer que a conduta de Rebeca, que implicou no resultado lesivo ao paciente, foi praticada com culpa consciente, na modalidade imprudência.</p><p>· Desdêmona é empresária e foi denunciada por sonegação de ICMS devido pela sua empresa, por não ter escriturado regularmente notas fiscais referentes às vendas feitas para determinado cliente. O valor total do ICMS sonegado é de R$ 9.000,00 (nove mil reais). A procuradoria fazendária daquele Estado da Federação não ajuizou ação de execução fiscal, pois esse valor sonegado fica aquém do patamar legal mínimo para tanto. Nessa hipótese, é correto afirmar que a conduta de Desdêmona é atípica pela insignificância.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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