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<p>Cid Lincoln Rodrigues de Oliveira</p><p>Lucas Alves Breion</p><p>Matheus Elias Viega de Andrade</p><p>Vitor Mendes dos Santos Cardoso</p><p>ANÁLISE DE BOLETIM GEOTÉCNICO ATRAVÉS DO</p><p>MÉTODO SEMI-EMPÍRICO DE AOKI E VELLOSO PARA</p><p>FINS DE DEFINIÇÃO DE FUNDAÇÃO - ESTUDO DE</p><p>CASO</p><p>Orientadora: Profª. Drª. Larissa Lucciane Volpe</p><p>A fundação é o elemento estrutural responsável por absorver todas as</p><p>cargas emitidas pela edificação e as transmite ao solo.</p><p>De acordo com a ABNT NBR 6122:2019, as fundações são</p><p>classificadas em dois grupos: superficiais (rasas ou diretas) e profundas.</p><p>Capítulo 1 - Introdução</p><p>Fonte: Cerâmirca Constrular 2020Fonte: Inácio Estaqueamento 2015</p><p>Estacas cravadas de concreto armado</p><p>pré-moldado</p><p>Fundações superficiais e</p><p>profundas</p><p>Capítulo 1 - Objetivos</p><p>1.1 Objetivo Geral</p><p>Análise de boletim</p><p>geotécnico através do</p><p>método semi-empírico</p><p>de AOKI e VELLOSO</p><p>para fins de definição</p><p>da fundação em</p><p>estacas.</p><p>1.2 Objetivos Específicos</p><p>• Apresentação do método</p><p>de Aoki & Velloso (1975).</p><p>• Investigação do boletim</p><p>geotécnico da sondagem</p><p>realizada no Residencial</p><p>Real Park Arujá e</p><p>aplicação dos dados.</p><p>• Análise de dados da</p><p>sondagem e dos cálculos.</p><p>Capítulo 1.2 - Metodologia</p><p>Foram coletados dados referentes ao perfil</p><p>geológico-geotécnico (boletim geotécnico)</p><p>adquirido a partir da Sondagem SPT</p><p>(investigação do subsolo) realizada para a</p><p>construção de uma residência unifamiliar</p><p>localizada no Residencial Real Park Arujá, onde</p><p>foram aplicados todos os parâmetros do método</p><p>semi-empírico de Aoki & Velloso para a definição</p><p>da capacidade de carga na estrutura de</p><p>fundação por estacas.</p><p>Capítulo 2 - Métodos Semi-</p><p>Empíricos</p><p>Segundo a NBR 6122:2019, métodos semi-</p><p>empíricos são aqueles que relacionam resultados de</p><p>ensaios (tais como o SPT, CPT etc.) com tensões</p><p>admissíveis ou tensões resistentes de cálculo.</p><p>Previsão da capacidade de carga de fundações por</p><p>estacas através do método de Aoki & Velloso.</p><p>Capítulo 2.1 - Método semi-</p><p>empírico de Aoki e Velloso (1975)</p><p>▪ Originalmente o método foi desenvolvido</p><p>somente para cálculos utilizando o</p><p>Ensaio de Penetração do Cone (CPT).</p><p>▪ As fórmulas foram adaptadas para a</p><p>investigação do subsolo através do</p><p>ensaio SPT (Standard Penetration Test).</p><p>▪ Para aplicação do Método devem ser</p><p>avaliadas as condições geotécnicas e</p><p>previsão de carga do pilar.</p><p>Capítulo 3 - Análise de Boletim</p><p>Geotécnico</p><p>▪ Pontos de sondagem</p><p>de acordo com a NBR</p><p>8036:1983.</p><p>▪ Níveis d’água no</p><p>subsolo.</p><p>▪ Paralisação após</p><p>atingirem as</p><p>profundidades</p><p>especificadas.</p><p>Fonte: Autores.</p><p>Investigação de Sondagem a Percussão</p><p>Fonte: Adaptado do Boletim Geotécnico</p><p>Capítulo 3 - Análise de</p><p>Boletim Geotécnico</p><p>Boletim Geotécnico SP01</p><p>Fonte: Autores</p><p>Boletim Geotécnico SP02</p><p>Fonte: Autores.</p><p>Capítulo 3.1 - Determinação de</p><p>carga do pilar</p><p>Foi utilizado o processo da área de influência, conforme Rebello</p><p>(2007, p.197-198).</p><p>Onde:</p><p>P = carga no pilar;</p><p>A influência = área de influência do pilar;</p><p>n = número de pavimentos;</p><p>q piso = 800 kgf/m²;</p><p>q cobertura = 600 kgf/m².</p><p>Foi definido um pilar com dimensão de 15x30 cm, que está localizado</p><p>em uma área de influência com 12 m².</p><p>Resolução:</p><p>P=12×800×2+12×600</p><p>P=26400 kgf→26,4 tf→264 kN</p><p>O valor de 264 kN deve ser corrigido de acordo com os coeficientes</p><p>de ponderação estabelecidos na NBR 6118:2014, sendo esses 1,4 do</p><p>concreto para condições normais e 1,2 referente à dimensão do pilar.</p><p>Resolução:</p><p>Nd=1,4 ×1,2×264=443 kN adotado 445 kN</p><p>Capítulo 3.1 - Determinação de carga do</p><p>pilar</p><p>Capítulo 3.1 - Aplicação</p><p>Método Aoki-Velloso</p><p>Capacidade de carga</p><p>Resistência de Ponta</p><p>Resistência Lateral</p><p>Resistência de Ponta</p><p>SP01 SP02</p><p>Fonte: Autores. Fonte: Autores.</p><p>Resistência Lateral</p><p>SP01 SP02</p><p>Fonte: Autores. Fonte: Autores.</p><p>Capacidade de Carga</p><p>SP01 SP02</p><p>Fonte: Autores. Fonte: Autores.</p><p>Resistência de ponta SP01</p><p>Fonte: Autores</p><p>Resistência lateral SP01</p><p>Fonte: Autores</p><p>Resistência de ponta SP02</p><p>Fonte: Autores</p><p>Resistência lateral SP02</p><p>Fonte: Autores</p><p>Comparação resistência de ponta entre</p><p>SP01 e SP02</p><p>Fonte: Autores</p><p>Comparação da Resistência lateral entre</p><p>SP01 e SP02</p><p>Fonte: Autores</p><p>Comparação da capacidade de carga entre</p><p>SP01 e SP02</p><p>Fonte: Autores</p><p>Capítulo 4 - Análise e discussão dos</p><p>resultados</p><p>Os resultados explícitos anteriormente nas tabelas e gráficos,</p><p>demonstraram variedade no valor da resistência de ponta e linearidade</p><p>na resistência lateral em ambas sondagens.</p><p>Para atender a carga aplicada no pilar de 445 kN pôde-se observar</p><p>através dos dados obtidos que a partir de 10 metros de profundidade,</p><p>tanto na SP01 composta por silte-arenoso (fina a média) em que a</p><p>capacidade de carga atingiu 547,93 kN, quanto na SP02 composta por</p><p>silte-arenoso (fina) em que a capacidade de carga atingiu 549,49 kN,</p><p>concluiu-se que a estaca atenderá os requisitos solicitados.</p><p>Conclusão</p><p>Pôde-se concluir que a estaca pré moldada deverá ser executada</p><p>com uma profundidade de 10 metros em ambos os furos de sondagem,</p><p>onde o solo é constituído por silte-arenoso (fina a média) na SP01 e silte-</p><p>arenoso (fina) na SP02, atendendo assim com segurança os requisitos</p><p>da carga solicitante de 445 kN.</p><p>Compreende-se que o solo é uma variável complexa e diversificada,</p><p>o que torna a sua análise indispensável para a execução de estruturas</p><p>de fundação, tendo em vista que a sua função é receber e dissipar as</p><p>cargas solicitantes.</p><p>Por fim, a utilização de métodos semi-empíricos para a previsão de</p><p>carga em estruturas de fundação é notável para maior convicção no</p><p>dimensionamento e otimização dos custos.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de</p><p>concreto – Procedimento, NBR 6118. Rio de Janeiro, ABNT, 2014, 238p.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e execução de</p><p>fundações, NBR 6122. Rio de Janeiro, ABNT, 2019, 108p.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Ações para o cálculo de</p><p>estruturas de edificações, NBR 6120. Rio de Janeiro, ABNT, 2019. 61p.</p><p>ALBUQUERQUE, Paulo José R. Engenharia de Fundações. Rio de Janeiro, LTC;</p><p>1ª edição. 2020.</p><p>ALONSO, U.R. Exercícios de fundações. São Paulo, Ed. Edgard Blücher, 1983.</p><p>CINTRA, João Carlos. Fundações por estacas: Projeto geotécnico. 1. ed. São</p><p>Paulo: Oficina de texto, 2010.</p>