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PENSAMENTO POLÍTICO
AULA RAV1
Tema da Apresentação
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PENSAMENTO POLÍTICO
Conteúdo Programático da aula RAV1
 
OBJETIVOS DA AULA:
 
Revisitar os conteúdos das aulas 1 até 5
Tema da Apresentação
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PENSAMENTO POLÍTICO
Aula 1: Introdução
Política não é privilégio de cientistas políticos. A ação governamental, a liderança partidária, o jornalismo opinativo, as obras de reflexão e análise, a interpretação do voto, a elaboração e a discussão de ideologias, são todas formas de atividade prática e teórica de tipo político. A "Ciência Política" quer conhecer a realidade política dentro de um marco institucional definido, dentro de uma perspectiva "científica", isto é, que privilegie os dados da realidade e a complexidade dos problemas, e não a retórica da persuasão e a efetividade de resultados, que são mais próprios do homem político.
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 A ciência política utiliza métodos de ciências empíricas, como a física e a biologia, e metodologias e especificidades de outros ramos do conhecimento, como filosofia, história, direito, sociologia e economia, e sua finalidade é descrever aquilo que é e não o que deveria ser. O termo "ciência política", por exemplo, foi cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, professor de História da Universidade Johns Hopkins. Mas a “história” da Ciência Política começa bem antes dela adquirir o status de ciência.
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O Pensamento político na Grécia Clássica
A Democracia Ateniense 
A complexidade da organização social, trouxe em seu bojo uma série de conflitos interpessoais, para os quais a lei dos deuses já não apresentava solução. Surgiram, assim, as primeiras leis que visavam a regulamentação das relações na cidade, e deu-se o início do processo de substituição das leis divinas pelas leis humanas.
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Platão (427-347 A.C.) percebia que a polis estava "contaminada" pelas ideias dos sofistas, e buscou uma maneira de "curá-la" desse mal, através da racionalidade. Em seu livro A República, Platão desenvolveu seu pensamento político, através da descrição do que seria, em sua concepção, a forma ideal de governo. Para Platão, a educação era a base da vida social, e sua importância era tão grande, que deveria ser assumida exclusivamente pelo Estado. Através da educação, cada homem poderia desenvolver suas aptidões, e os que chegassem a se tornar filósofos (esse seria o mais alto grau de racionalidade atingível), seriam incumbidos do governo do Estado.
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 Aristóteles (384-322 A.C.), é tido como o mais erudito e sábio dos filósofos gregos. Familiarizou-se com todo o desenvolvimento do pensamento grego anterior a ele.  Para Aristóteles, o grande objetivo da vida do homem era ser feliz; para isso, deveria desenvolver suas aptidões. A natureza, tal qual era, não permitia que um homem isolado se desenvolvesse plenamente. Por essa razão, os homens se uniam para a realização de um bem maior e mais importante: a constituição e manutenção da polis. O homem seria, por natureza, um animal político. O interesse coletivo deveria necessariamente ser mais importante que o interesse particular. 
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Concluindo:
Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia. Na qualidade de uma das ciências sociais, a ciência política usa métodos e técnicas que podem envolver tanto fontes primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto secundárias (artigos acadêmicos, pesquisas, análise estatística, estudos de caso e construção de modelos).
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Aula 2: O Pensamento Político de Maquiavel
O Príncipe é um manual para governantes que visa auxiliá-lo a manter o poder e o controle no seu Estado. Apresenta problemas e aconselha-o de modo circunstanciado quanto ao modo de solucioná-los. A obra lhe garantiu o título de “fundador da Ciência Política Moderna”. Maquiavel rompe com a tradição humanista baseada em conceitos ideais de sociedade. O rompimento com o pensamento político escolástico é caracterizado na defesa do método empírico, o objetivo de suas reflexões é a realidade política em termos da prática humana concreta. 
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Os elementos básicos definidores do método maquiavélico são:
Utilitarismo – "Escrever coisa útil para quem a entenda
Empirismo – "Procurar a verdade efetiva das coisas"
Antiutopismo – "Muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos"
Realismo – "Aquele que abandona aquilo que se faz por aquilo que se deveria fazer, conhece antes a ruína do que a própria preservação”
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Para Maquiavel, a política era uma única coisa: conquistar e manter o poder ou a autoridade. Tudo o  resto - a religião, a moral, etc. -- que era associado à política nada tinha a ver com este aspecto fundamental - tirando os casos em que a moral e a religião ajudassem à conquista e à manutenção do poder. A única coisa que verdadeiramente interessa para a conquista e a manutenção do poder manter é ser calculista; o político bem sucedido sabe o que fazer ou o que dizer em cada situação.
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Concluindo:
O único valor claro na obra de Maquiavel é a virtú (virtus em Latim), que é relacionado normalmente com «virtude». Mas de fato, Maquiavel utiliza-a mais no sentido latino de «viril», já que os indivíduos com virtú são definidos fundamentalmente pela sua capacidade de impor a sua vontade em situações difíceis. Fazem isto numa combinação de caráter, força, e cálculo. Numa das passagens mais famosas do Príncipe, Maquiavel descreve qual é a maneira mais apropriada para responder a volatilidade do mundo, ou à Fortuna, comparando-a a uma mulher: «la fortuna é donna». 
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Aula 3 O Pensamento Político de Hobbes
Hobbes é um contratualista, quer dizer um daqueles filósofos que entre o século XVI e o XVII, afirmaram que a origem da sociedade e/ ou Estado está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização – que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras do convívio social e da subordinação política. Na natureza do homem, encontramos 3 causas principais de discórdia: primeiro a competição, segundo a desconfiança ; e terceiro a glória. 
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A teoria de Hobbes se fundamenta na realidade e na natureza do homem. O homem não vive em sociedade sem leis e regras que limitem seus desejos e atitudes. Sem isso, nenhum cidadão poderia viver em segurança ou em harmonia com o seu semelhante, porém, para Hobbes, o homem é um selvagem, mas se realmente fosse, ele não teria a capacidade de se reunir em assembleia em um determinado momento em que julgasse necessário para escolher um chefe que os protegesse e estabelecer regras que os organizasse. 
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O homem hobbesiano produz riquezas para ter maior valor, maior status, maior respeito. Para ele, a honra é o valor atribuído a alguém pelas suas aparências externas. Se os homens possuírem a liberdade de usar seu próprio poder, ter direito a todas as coisas, até mesmo aos corpos dos outros, ninguém estará em segurança, não haverá paz, e as pessoas não viveriam o tempo necessário que a natureza lhes permite. Para haver paz é necessário que os homens renunciem ao seu direito. 
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Nesse Estado em que o poder é absoluto, a igualdade e a liberdade, valores respeitados por nós, tem segundo Hobbes, a capacidade de gerar entusiasmo, ambição, descontentamento
e guerra. A igualdade, já vimos, é fator que leva a guerra de todos, pois dois homens podem querer a mesma coisa, e por isso todos nós vivemos em constante competição. Liberdade para Hobbes significa a ausência de oposição e não se aplica menos as criaturas irracionais e inanimadas do que as racionais. 
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Concluindo:
Quando o indivíduo abre mão de seu direito de natureza ele firma o contrato social e contribui para proteger a própria vida. O soberano não perde a soberania se não atende aos caprichos de cada súdito. Mas se ele deixa de proteger a vida de um de seus cidadãos, este não lhe deve mais sujeição e obediência, porém outros não podem aliar-se a este, pois ainda recebem proteção. 
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Aula 4 Pensamento Político Locke e Rousseau
Jonh Locke e o individualismo liberal:
Locke é considerado o fundador do empirismo, doutrina segundo a qual todo o conhecimento deriva da experiência,a teoria da tabula rasa do conhecimento. Locke é um dos principais representantes do jusnaturalismo . Locke parte do estado de natureza que, pela mediação do contrato social, realiza a passagem para o estado civil. O contrato social é um pacto de consentimento, os homens concordam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos naturais que possuíam originalmente no estado de natureza. 
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Locke afirma ser a existência do indivíduo anterior ao surgimento da sociedade e do Estado. Na sua concepção individualista, os homens viviam originalmente num estágio pré-social e pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza. Esse estado de natureza diferia do estado de guerra hobbesiano, baseado na insegurança e na violência, por ser um estado de relativa paz, concórdia e harmonia. Nesse estado pacífico os homens eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade que designava simultaneamente a vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano.
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Concluindo:
O Contrato Social - O estado de natureza, relativamente pacífico, não está isento de inconvenientes, como a violação da propriedade (vida, liberdade e bens) que, na falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de força coercitiva para impor a execução das sentenças, coloca os indivíduos singulares em estado de guerra uns contra os outros. É a necessidade de superar esses inconvenientes que, segundo Locke, leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social, que realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil
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Rousseau: da servidão à liberdade
O pacto social - O pacto social, um dos temas mais candentes da filosofia política clássica, tais como a passagem do estado de natureza ao estado civil, o contrato social, a liberdade civil, o exercício da soberania, a distinção entre o governo e o soberano, o problema da escravidão, o surgimento da propriedade, serão tratados por Rousseau de maneira exaustiva. 
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Para Rousseau, antes de mais nada, impõe-se definir o governo, o corpo administrativo do Estado, como funcionário do soberano, como um órgão limitado pelo poder do povo e não como um corpo autônomo ou então como o próprio poder máximo, confundindo-se neste caso com o soberano. Se a administração é um órgão importante para o bom funcionamento da máquina política, qualquer forma de governo que se venha a adotar terá que submeter-se ao poder soberano do povo.
 
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Concluindo:
As principais obras de Rousseau, Contrato social e do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, constituem uma unidade temática importante, e os demais escritos, de certa maneira, aprofundam e explicitam as questões abordadas nessas duas obras. A trajetória do homem, da sua condição de liberdade no estado de natureza, até o surgimento da propriedade, com todos os inconvenientes que dai surgiram, foi descrita no Discurso sobre a origem da desigualdade. 
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 Aula 5 Pensamento Político Montesquieu
O Espírito das Leis, o mais importante livro de Montesquieu é produto de um pensamento elaborado que considera os problemas políticos em si mesmos, sem ideias pré-concebidas sobre o espírito e a natureza. A preocupação central de Montesquieu foi a de compreender as razões da decadência das monarquias, os conflitos intensos que minaram sua estabilidade, e também os mecanismos que garantiram, por tantos séculos, sua estabilidade. O que Montesquieu identifica na noção de moderação. 
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A moderação é a pedra de toque do funcionamento estável dos governos, e é preciso encontrar os mecanismos que a produziram nos regimes do passado e do presente para propor um regime ideal para o futuro. Montesquieu define lei como "relações necessárias que derivam da natureza das coisas", Montesquieu estabelece uma ponte com as ciências empíricas. Com isso, ele rompe com a tradicional submissão da política à teologia. É possível encontrar uniformidades, constâncias na variação dos comportamentos e formas de organizar os homens, assim como é possível encontrá-las nas relações entre os corpos físicos. 
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O objeto de Montesquieu não são as leis que regem as relações entre os homens em geral, mas as leis positivas, isto é, as leis e instituições criadas pelos homens para reger as relações entre os homens. Ele vai considerar duas dimensões do funcionamento político das instituições: a natureza e o princípio de governo. A natureza do governo diz respeito a quem detém o poder: na monarquia, um só governa, através de leis fixas e instituições; na república, governa o povo no todo ou em parte (repúblicas aristocráticas); no despotismo, governa a vontade de um só. 
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Os três tipos de governo:
O princípio de governo é a paixão que o move, é o modo de funcionamento dos governos, ou seja, como o poder é exercido. São três os princípios, cada um correspondendo em tese a um tipo de governo. Em tese, porque, segundo Montesquieu, ele não afirma que "toda república é virtuosa, mas sim que deveria sê-lo" para poder ser estável. Paixão que tem três modalidades: o princípio da monarquia é a honra; o da república é a virtude; e o do despotismo é o medo.
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Montesquieu estabeleceria como condição para o Estado de direito, a separação dos poderes executivo, legislativo e judiciário e a independência entre eles. A ideia de equivalência consiste em que essas três funções deveriam ser dotadas de igual poder. Montesquieu mostra claramente que há uma imbricação de funções e uma interdependência entre o executivo, o legislativo e o judiciário. A separação de poderes da teoria de Montesquieu teria, portanto, outra significação. Trata-se, dentro dessa ordem de ideias, de assegurar a existência de um poder que seja capaz de contrariar outro poder. 
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Concluindo:
O método de Montesquieu consistiu em examinar as leis positivas nas suas relações entre si, mostrando que, pela sua própria natureza, determinadas leis tanto implicavam como excluíam outras. Havia, por isso, entre as leis positivas, relações naturais de exclusão e de inclusão, dirigidas não pela arbitrariedade de um homem ou de uma assembleia, mas pela necessidade das coisas. O objetivo de Montesquieu era descobrir modelos de sociedade que inspirassem os legisladores. Sociedades que são muitas vezes apresentadas como instrumentos mecânicos. 
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