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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2 
GABARITO .................................................................................................................................................. 190 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
EXERCÍCIOS 
1. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto. 
 
Considere o trecho a seguir: 
A operação interligada de sistemas elétricos de potência proporciona vantagens para as 
concessionárias de energia elétrica, tais como: a otimização da exploração dos recursos 
energéticos e o aumento da confiabilidade, entre outras. 
Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho está adequada à língua padrão 
escrita e mantém o sentido original. 
 
a) Entre outras, a otimização da exploração dos recursos energéticos e o aumento da 
confiabilidade oferecem vantagens para a operação interligada de sistemas elétricos de 
potência. 
b) A operação de sistemas elétricos interligada de potência propõe benefícios para as 
concessionárias de energia elétrica, dentre elas a melhoria da exploração dos recursos 
energéticos e o aperfeiçoamento da confiança do sistema. 
c) A otimização da exploração dos recursos energéticos e a ampliação da confiabilidade 
são, entre outras, vantagens propiciadas às concessionárias de energia elétrica pela 
operação interligada de sistemas elétricos de potência. 
d) Dentre as vantagens apresentadas pelas concessionárias de energia elétrica à operação 
interligada de sistemas elétricos de potência estão a melhor exploração dos recursos em 
termos de energia e confiabilidade. 
e) O fato da interligação dos sistemas elétricos de potência em operação traz vantagens 
para as fornecedoras de energia elétrica, tais como exploração ótima de recursos 
energéticos e confiança maior nesses recursos. 
 
GABARITO: letra C 
A questão apresentada aborda sobre vozes do verbo, Voz Passiva e Voz Ativa, 
este é quando o sujeito é o agente da oração, pratica a ação, aquele é quando o 
sujeito é paciente, que sofre a ação do verbo. 
Sendo assim, a alternativa que quando reescrita não altera o sentido original 
do texto é a letra C, já que na passagem do texto original “A operação interligada de 
sistemas elétricos de potência proporciona vantagens para as concessionárias de 
energia elétrica, tais como”, aqui podemos identificar que está na Voz ativa, pois 
quem está exercendo a ação é “A operação interligada de sistemas elétricos de 
potência”, como pode ser percebido pelos verbos destacados “proporciona 
vantagens” (quem proporciona, proporciona algo). 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
Desta forma, alterando o texto sem perder o sentido deverá ficar na Voz Passiva 
ou Reflexiva, no caso, voz passiva, já que no trecho “A otimização da exploração dos 
recursos energéticos e a ampliação da confiabilidade são, entre outras, vantagens 
propiciadas às concessionárias de energia elétrica pela operação interligada de 
sistemas elétricos de potência”, foi invertida sendo que figuram como sujeito o trecho 
“A otimização da exploração dos recursos energéticos e a ampliação da 
confiabilidade”, está na voz passiva, pois quem está sofrendo a ação do verbo é a 
passagem “operação interligada de sistemas elétricos de potência”, portanto, não se 
perde o sentido, apenas inversão do texto. 
 
2. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
O sistema de posicionamento global (Global Positioning System – GPS) é uma dessas 
pequenas maravilhas tecnológicas que utilizam uma quantidade enorme de 
conhecimento acumulado. Usando ideias de eletromagnetismo, para tratar dos sinais 
emitidos, da física newtoniana, para pôr os satélites em órbita, da teoria da relatividade 
especial e geral, para tratar a defasagem dos sinais emitidos, e da geometria esférica do 
planeta, é possível nos localizar com precisão de poucos metros. Para sorte de muitos, 
parece que não é necessário acreditar na ciência para que ela funcione. 
 
 Extraído de “A terra é redonda”, Ciência Hoje, n. 349, nov/18.) 
 
Para caracterizar o princípio de funcionamento do GPS, o autor cita a contribuição 
de: 
 
a) 2 áreas distintas do conhecimento. 
b) 3 áreas distintas do conhecimento. 
c) 4 áreas distintas do conhecimento. 
d) 5 áreas distintas do conhecimento. 
e) 6 áreas distintas do conhecimento. 
 
GABARITO: letra C 
Lendo o texto acima podemos identificar quatro bases que ajudaram no 
funcionamento do GPS, que são: “ideias de eletromagnetismo”; “física newtoniana”; 
“teoria da relatividade especial e geral” e por fim “geometria esférica do planeta”. 
 
 
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4 
 
3. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes, Colocação 
Pronominal. 
 
Assinale a alternativa em que a substituição do trecho sublinhado por pronome está 
correta. 
 
a) Cabe a vocês acatar as decisões tomadas na assembleia geral – ...acatá-las. 
b) Denunciaram o mau uso dos espaços públicos – Denunciaram-nos 
c) Informei os enfermeiros sobre o estado da paciente – Informei-lhes. 
d) Falta responder o ofício pendente no sistema eletrônico – ...responder-lhe. 
e) Venho solicitar a esse departamento que providencie a atualização do sistema - 
...solicitá-lo. 
 
GABARITO: letra A 
Questão fala sobre pronomes oblíquos, desta forma, os oblíquos tônicos são 
aqueles que normalmente vem precedido por preposição, assim são utilizadas 
quando o substantivo que a substituem exerce a função de objeto indireto, sejamos: 
1.ª p. singular - mim, comigo 
2.ª p. singular - ti, contigo 
3.ª p. singular - ele, ela, si, consigo 
1.ª p. plural - nós, conosco 
2.ª p. plural - vós, convosco 
3.ª p. plural - eles, elas, si, consigo 
Já os pronomes pessoais oblíquos átonos não vêm precedido de preposição, 
neste caso, o substantivo que o substituem tem o papel de objeto direto (a, o, as, 
os, se) ou de objeto indireto (lhe, lhes): 
1.ª p. singular - me 
2.ª p. singular - te 
3.ª p. singular - o, a, se, lhe 
1.ª p. plural - nos 
2.ª p. plural - vos 
3.ª p. plural - os, as, se, lhes 
Portanto, quando os verbos terminarem com as letras “-r, -s ou -z”, são 
utilizados os pronomes átonos (-la, -lo, -las, -los). Com as letras “-m ou -n”, são 
substituídas por “-na, -no, -nas -nos”. 
a) (CERTA) essa alternativa trata-se exatamente da regra explicada acima, 
assim no trecho “Cabe a vocês acatar as decisões”, o verbo exerce a função de 
transitivo direto, neste caso não necessita de preposição, além de está terminado em 
“-r”, portanto, poderá ser utilizado “acatá-las”. 
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5 
 
b) (ERRADO) “denunciaram” não está concordando com “o mau uso”, já que 
o sujeito está indeterminado, e “o mau uso” exerce o papel de objeto direto do verbo 
“denunciaram”, portanto, o pronome oblíquo átono deve ficar no singular: 
“denunciaram-no”. 
c) (ERRADO) aqui o verbo está exercendo a função de transitivo direto (quem 
informa algo, informa a alguém), assim para se referir “os enfermeiros” deve-se 
utilizado “-os”, “informei-os”. 
d) (ERRADO) mesma explicação daalternativa anterior, porém como como o 
trecho “o ofício...” é objeto direto é necessário ser utilizar “-lo”, “respondê-lo”. 
e) (ERRADO) neste caso o trecho “a esse departamento” tem a função de 
objeto indireto, e conforme a regra deve-se utilizar o “-lhe”, “solicitar-lhe”. 
 
4. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia – Verbo. 
 
 
Assinale a alternativa em que as formas verbais estão grafadas corretamente: 
 
a) Nem todos os armários contém livros; alguns só armazenam papéis avulsos. 
b) Diversas iniciativas de edições colaborativas compõe um cenário novo no mercado 
editorial. 
c) Não são muitos os estudantes que retém as informações apenas ouvidas e não 
visualizadas. 
d) Aparelho mantem o usuário conectado por horas, de forma prejudicial à saúde. 
e) Os especialistas veem com bons olhos a iniciativa de jogos terapêuticos. 
GABARITO: letra E 
a) (ERRADO) o erro da alternativa está na acentuação do verbo da frase 
“contém”, o correto é usar o acento circunflexo quando os sujeitos estiverem no 
plural “contêm”. 
b) (ERRADO) neste caso o verbo “compõe” está concordando com o “edições”, 
portanto deve estar no plural “compõem”. 
c) (ERRADO) aqui tem a mesma explicação da letra A, o verbo tem que estã 
no plural, “retêm”. 
d) (ERRADO) o verbo está concordado com o núcleo do sujeito “aparelho”, que 
está no singular, portanto o verbo deve está no singular também, sendo sua forma 
escrita com acento agudo “mantém”. 
e) (CERTA) o verbo está na 3ª pessoa do plural, e as palavras com letras 
duplicadas como o verbo da frase deve está sem acento circunflexo. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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5. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, 
Concessiva, Condicional. 
 
Praticamente desde o surgimento dos primeiros jogos digitais comerciais há 
questionamentos sobre os seus supostos perigos. As perguntas vão se tornando mais 
numerosas à medida que a indústria cresce e esses jogos se multiplicam na sociedade. 
As acusações vão desde provocar sedentarismo nos jovens a causar danos à postura e, 
mais frequentemente, provocar comportamentos violentos. Entretanto, nenhuma 
dessas acusações foi provada ainda de forma convincente por pesquisas científicas. [...] 
 
 Segundo Chris Ferguson, psicólogo norte-americano que pesquisa jogos digitais há 15 
anos, o tempo excessivo de jogo muitas vezes é o sintoma de outro problema mais grave, 
como ansiedade, estresse ou depressão. Jogar seria uma forma de escape ou de lidar com 
esses problemas, e privar alguém dessa atividade não promove a cura, mas mascara o 
problema e pode ainda agravar seu estado. [...] Um fenômeno importante mencionado 
por Ferguson é como pessoas com problemas psicológicos frequentemente usam jogos 
como forma de alívio para suas dificuldades. Vale a pena se perguntar: se os jogos podem 
ser meios para ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e até a depressão, o que mais 
podem fazer para nos beneficiar? 
 
Jogos sérios 
 
 Alguns programadores têm feito esforços para projetar intencionalmente jogos 
digitais com o fim de apoio psicológico. O Sparx, por exemplo, é um jogo on-line criado 
para auxiliar adolescentes com depressão e ansiedade. Outros jogos, como o Depression 
Quest, da game designer estadunidense Zoe Quinn, e o Rainy Day, desenvolvido pela 
brasileira Thaís Weiller, foram criados não apenas para aqueles que lidam com esses 
problemas, mas para que amigos e familiares possam entender melhor a situação dos 
jogadores, compartilhando seus dilemas cotidianos de um modo interativo. [...] 
 
 Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior 
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos 
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas 
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam, 
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...] 
 
 Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo, 
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em 
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo 
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o 
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se 
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu 
próprio comportamento. 
 
 Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável 
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens 
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line. 
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no 
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito 
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Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que, 
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar 
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo 
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo. 
 
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência 
Hoje, n. 349, nov/18.) 
 
Na frase “... responsável pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao 
jogar com personagens mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com 
outras pessoas on-line”, a parte sublinhada estabelece uma relação de: 
 
a) finalidade. 
b) causalidade. 
c) condicionalidade. 
d) temporalidade. 
e) proporcionalidade. 
GABARITO: letra D 
O trecho destacado acima tem relação de temporalidade, pois estabelece 
relação de simultaneidade, já que “mudança de atitude de muitos jogadores tímidos” 
ocorre simultaneamente com “jogar com personagens mais poderosos”. 
 
6. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
Praticamente desde o surgimento dos primeiros jogos digitais comerciais há 
questionamentos sobre os seus supostos perigos. As perguntas vão se tornando mais 
numerosas à medida que a indústria cresce e esses jogos se multiplicam na sociedade. 
As acusações vão desde provocar sedentarismo nos jovens a causar danos à postura e, 
mais frequentemente, provocar comportamentos violentos. Entretanto, nenhuma 
dessas acusações foi provada ainda de forma convincente por pesquisas científicas. [...] 
 
 Segundo Chris Ferguson, psicólogo norte-americano que pesquisa jogos digitais há 15 
anos, o tempo excessivo de jogo muitas vezes é o sintoma de outro problema mais grave, 
como ansiedade, estresse ou depressão. Jogar seria uma forma de escape ou de lidar com 
esses problemas, e privar alguém dessa atividade não promove a cura, mas mascara o 
problema e pode ainda agravar seu estado. [...] Um fenômeno importante mencionado 
por Ferguson é como pessoas com problemas psicológicos frequentemente usam jogos 
como forma de alívio para suas dificuldades. Vale a pena se perguntar: se os jogos podem 
ser meios para ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e até a depressão, o que mais 
podem fazerpara nos beneficiar? 
 
Jogos sérios 
 
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 Alguns programadores têm feito esforços para projetar intencionalmente jogos 
digitais com o fim de apoio psicológico. O Sparx, por exemplo, é um jogo on-line criado 
para auxiliar adolescentes com depressão e ansiedade. Outros jogos, como o Depression 
Quest, da game designer estadunidense Zoe Quinn, e o Rainy Day, desenvolvido pela 
brasileira Thaís Weiller, foram criados não apenas para aqueles que lidam com esses 
problemas, mas para que amigos e familiares possam entender melhor a situação dos 
jogadores, compartilhando seus dilemas cotidianos de um modo interativo. [...] 
 
 Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior 
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos 
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas 
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam, 
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...] 
 
 Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo, 
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em 
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo 
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o 
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se 
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu 
próprio comportamento. 
 
 Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável 
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens 
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line. 
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no 
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito 
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que, 
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar 
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo 
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo. 
 
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência 
Hoje, n. 349, nov/18.) 
 
Do trecho “Alguns programadores têm feito esforços para projetar intencionalmente 
jogos digitais com o fim de apoio psicológico”, infere-se corretamente que: 
 
a) projetar jogos sérios com o fim de apoio psicológico é mais trabalhoso que projetar jogos 
comuns. 
b) os jogos digitais comuns também podem propiciar apoio psicológico, mas não é seu 
objetivo. 
c) jogos sérios começaram a ser projetados por alguns programadores que necessitam de 
apoio psicológico. 
d) os programadores perceberam que jogadores tímidos necessitam de jogos 
desenvolvidos especialmente para eles. 
e) os jogos digitais comuns costumam enfraquecer o lado psicológico dos usuários. 
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GABARITO: letra B 
a) (ERRADO) aqui o autor não está se referindo que “projetar jogos sérios é 
mais trabalhoso que jogos comuns”, não temos essa informação no trecho destacado. 
b) (CERTA) na frase citada temos que os programadores estão fazendo jogos 
comuns com intenção de apoio psicológico, então alternativa correta. 
c) (ERRADO) na frase em destaque não está informando que os programadores 
necessitam de apoio psicológico, mas sim criam jogos para ajudar pessoas 
psicologicamente. 
d) (ERRADO) outra informação que não condiz com a frase citada, pois não é 
a intenção dos programadores desenvolver jogos específicos para pessoas tímidas. 
e) (ERRADO) aqui também não temos a informação que jogos enfraquecem o 
lado psicológico dos usuários. 
 
7. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
Praticamente desde o surgimento dos primeiros jogos digitais comerciais há 
questionamentos sobre os seus supostos perigos. As perguntas vão se tornando mais 
numerosas à medida que a indústria cresce e esses jogos se multiplicam na sociedade. 
As acusações vão desde provocar sedentarismo nos jovens a causar danos à postura e, 
mais frequentemente, provocar comportamentos violentos. Entretanto, nenhuma 
dessas acusações foi provada ainda de forma convincente por pesquisas científicas. [...] 
 
 Segundo Chris Ferguson, psicólogo norte-americano que pesquisa jogos digitais há 15 
anos, o tempo excessivo de jogo muitas vezes é o sintoma de outro problema mais grave, 
como ansiedade, estresse ou depressão. Jogar seria uma forma de escape ou de lidar com 
esses problemas, e privar alguém dessa atividade não promove a cura, mas mascara o 
problema e pode ainda agravar seu estado. [...] Um fenômeno importante mencionado 
por Ferguson é como pessoas com problemas psicológicos frequentemente usam jogos 
como forma de alívio para suas dificuldades. Vale a pena se perguntar: se os jogos podem 
ser meios para ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e até a depressão, o que mais 
podem fazer para nos beneficiar? 
 
Jogos sérios 
 
 Alguns programadores têm feito esforços para projetar intencionalmente jogos 
digitais com o fim de apoio psicológico. O Sparx, por exemplo, é um jogo on-line criado 
para auxiliar adolescentes com depressão e ansiedade. Outros jogos, como o Depression 
Quest, da game designer estadunidense Zoe Quinn, e o Rainy Day, desenvolvido pela 
brasileira Thaís Weiller, foram criados não apenas para aqueles que lidam com esses 
problemas, mas para que amigos e familiares possam entender melhor a situação dos 
jogadores, compartilhando seus dilemas cotidianos de um modo interativo. [...] 
 
 Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior 
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos 
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas 
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considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam, 
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...] 
 
 Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo, 
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em 
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo 
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o 
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se 
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu 
próprio comportamento. 
 
 Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável 
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens 
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line. 
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no 
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito 
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que, 
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar 
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo 
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo. 
 
(Extraídode “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência 
Hoje, n. 349, nov/18.) 
Sobre a construção argumentativa do texto acima, identifique como verdadeiras 
(V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: 
 
( ) No segundo parágrafo, a menção aos 15 anos de pesquisa sobre jogos digitais de Chris 
Ferguson tem a função de enfatizar sua competência como autoridade no assunto. 
( ) Em “jogar seria uma forma de escape [...], e privar alguém dessa atividade não 
promove a cura”, a primeira parte é uma hipótese, a segunda uma afirmação. 
( ) O autor evita chamar os jogos “sérios” de educativos, mas se trata apenas de nova 
denominação para algo já existente. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
 
a) V – V – F. 
b) V – F – V. 
c) F – F – V. 
d) F – V – V. 
e) V – F – F. 
GABARITO: letra A 
1. VERDADEIRA, pois no trecho "Segundo Chris Ferguson, psicólogo norte-
americano que pesquisa jogos digitais há 15 anos, [...]" ele menciona que ao longo 
de 15 anos ele pesquisa sobre os jogos como no trecho citado, então, percebe-se 
que o tem conhecimento do assunto. 
2. VERDADEIRA, no trecho “jogar seria uma forma de escape [...]” podemos 
perceber que o verbo “seria” está na conjugação do pretérito do subjuntivo, 
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11 
 
expressando uma hipótese ou possibilidade, como afirma a alternativa. Já no 
segundo trecho “e privar alguém dessa atividade não promove a cura” tem a 
presença dos verbos no modo do presente do indicativo, dando a ideia de certeza e 
afirmação. 
3. FALSA, nessa assertiva o autor não evita de chamar os “jogos de sérios” 
como demostrado no trecho “Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é 
parte de um movimento maior – geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu 
e ampliou o conceito dos jogos educativos.” 
 
8. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
Praticamente desde o surgimento dos primeiros jogos digitais comerciais há 
questionamentos sobre os seus supostos perigos. As perguntas vão se tornando mais 
numerosas à medida que a indústria cresce e esses jogos se multiplicam na sociedade. 
As acusações vão desde provocar sedentarismo nos jovens a causar danos à postura e, 
mais frequentemente, provocar comportamentos violentos. Entretanto, nenhuma 
dessas acusações foi provada ainda de forma convincente por pesquisas científicas. [...] 
 
 Segundo Chris Ferguson, psicólogo norte-americano que pesquisa jogos digitais há 15 
anos, o tempo excessivo de jogo muitas vezes é o sintoma de outro problema mais grave, 
como ansiedade, estresse ou depressão. Jogar seria uma forma de escape ou de lidar com 
esses problemas, e privar alguém dessa atividade não promove a cura, mas mascara o 
problema e pode ainda agravar seu estado. [...] Um fenômeno importante mencionado 
por Ferguson é como pessoas com problemas psicológicos frequentemente usam jogos 
como forma de alívio para suas dificuldades. Vale a pena se perguntar: se os jogos podem 
ser meios para ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e até a depressão, o que mais 
podem fazer para nos beneficiar? 
 
Jogos sérios 
 
 Alguns programadores têm feito esforços para projetar intencionalmente jogos 
digitais com o fim de apoio psicológico. O Sparx, por exemplo, é um jogo on-line criado 
para auxiliar adolescentes com depressão e ansiedade. Outros jogos, como o Depression 
Quest, da game designer estadunidense Zoe Quinn, e o Rainy Day, desenvolvido pela 
brasileira Thaís Weiller, foram criados não apenas para aqueles que lidam com esses 
problemas, mas para que amigos e familiares possam entender melhor a situação dos 
jogadores, compartilhando seus dilemas cotidianos de um modo interativo. [...] 
 
 Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior 
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos 
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas 
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam, 
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...] 
 
 Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo, 
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em 
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo 
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MUDE SUA VIDA! 
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real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o 
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se 
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu 
próprio comportamento. 
 
 Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável 
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens 
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line. 
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no 
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito 
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que, 
se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar 
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo 
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo. 
 
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência 
Hoje, n. 349, nov/18.) 
 
Conforme o texto, o principal diferencial dos jogos apresentados como “sérios” é: 
 
a) não terem a preocupação de distrair ou entreter os usuários 
b) combaterem o vício dos jogos habituais com atividades de outra natureza. 
c) buscarem um efeito psicológico positivo que persista na vida real, após o jogo. 
d) criarem redes de compartilhamento de dilemas cotidianos. 
e) reduzirem a cultura da violência dos jogos digitais mais conhecidos. 
 
GABARITO: letra C 
o trecho do texto que expressa exatamente o que alternativa afirma é "Jogos 
sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas considerados de 
relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam, além do 
entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo”, como se pode 
perceber o autor aborda sobre questões sociais e educacionais nos jogos que buscam 
melhorar e mudar a vida real, assim auxiliando psicologicamente de forma positiva 
os jogadores. 
 
 
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9. Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2019 - 
ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr - Engenharia Civil Assunto: 
Português; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
Praticamente desde o surgimento dos primeiros jogos digitais comerciais há 
questionamentos sobre os seus supostos perigos. As perguntas vão se tornando mais 
numerosas à medida que a indústria cresce e esses jogos se multiplicam na sociedade. 
As acusações vão desde provocar sedentarismo nos jovens a causar danos à postura e, 
mais frequentemente, provocar comportamentos violentos. Entretanto, nenhuma 
dessas acusações foi provada ainda de forma convincente por pesquisas científicas. [...] 
 
 Segundo Chris Ferguson, psicólogo norte-americano que pesquisa jogos digitais há 15 
anos, o tempo excessivo de jogo muitas vezes é o sintoma de outro problema mais grave, 
como ansiedade, estresse ou depressão. Jogar seria uma forma de escape ou de lidar comesses problemas, e privar alguém dessa atividade não promove a cura, mas mascara o 
problema e pode ainda agravar seu estado. [...] Um fenômeno importante mencionado 
por Ferguson é como pessoas com problemas psicológicos frequentemente usam jogos 
como forma de alívio para suas dificuldades. Vale a pena se perguntar: se os jogos podem 
ser meios para ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e até a depressão, o que mais 
podem fazer para nos beneficiar? 
 
Jogos sérios 
 
 Alguns programadores têm feito esforços para projetar intencionalmente jogos 
digitais com o fim de apoio psicológico. O Sparx, por exemplo, é um jogo on-line criado 
para auxiliar adolescentes com depressão e ansiedade. Outros jogos, como o Depression 
Quest, da game designer estadunidense Zoe Quinn, e o Rainy Day, desenvolvido pela 
brasileira Thaís Weiller, foram criados não apenas para aqueles que lidam com esses 
problemas, mas para que amigos e familiares possam entender melhor a situação dos 
jogadores, compartilhando seus dilemas cotidianos de um modo interativo. [...] 
 
 Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um movimento maior 
– geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou o conceito dos jogos 
educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles que tratam de temas 
considerados de relevância (social, econômica, política, educacional etc.) e que buscam, 
além do entretenimento, promover mudanças na vida real, fora do jogo. [...] 
 
 Além disso, merece destaque a relação entre o jogador e sua representação no jogo, 
ou seu avatar, como é chamado. O psicólogo sino-americano Nick Yee, especializado em 
jogos digitais, defende que existe uma relação de identificação entre o jogador no mundo 
real e seu avatar no mundo virtual do jogo. Não no sentido de que o jogador ‘se torna’ o 
avatar, mas sim no de que o jogador, ao usar o avatar para interferir no jogo, acaba se 
influenciando pelas características positivas dele, modificando em algum grau o seu 
próprio comportamento. 
 
 Esse fenômeno, chamado por Yee de ‘efeito Proteus’, seria, por exemplo, responsável 
pela mudança de atitude de muitos jogadores tímidos, que, ao jogar com personagens 
mais poderosos, passam a ser mais decididos nas conversas com outras pessoas on-line. 
E, em alguns casos, chegam a trazer essa mudança no relacionamento com as pessoas no 
mundo real. Nesse aspecto, a ideia do avatar como um ‘corpo digital’, combinada ao efeito 
Proteus, torna-se um importante fundamento para os jogos de saúde, que defendem que, 
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se o jogador aprender formas de cuidar melhor do ‘bem-estar’ e da ‘saúde’ do seu avatar 
dentro do jogo, esse conhecimento pode, de algum modo, transbordar para além do jogo 
e impactar sua vida de forma positiva, melhorando sua saúde no processo. 
 
(Extraído de “Do Senet aos videogames”, por Marcelo Simão de Vasconcellos, Ciência 
Hoje, n. 349, nov/18.) 
 
Assinale a alternativa que identifica a intenção geral do texto. 
a) Desfazer a ideia de que os jogos digitais trazem problemas aos jovens. 
b) Alertar para o perigo do excesso de tempo dedicado aos jogos digitais. 
c) Fazer divulgação publicitária de jogos comerciais considerados “sérios”. 
d) Apresentar um histórico da evolução dos jogos digitais. 
e) Apontar para um potencial não explorado dos jogos digitais. 
GABARITO: letra E 
Claramente podemos perceber no texto apresentado que a ideia central do 
autor é mostrar o outro lado dos jogos digitais, no caso, os jogos podem ser utilizado 
com intenção de apoio psicológico, bem como, cultural, educacional e social aos 
jogadores, como se verifica em “Alguns programadores têm feito esforços para 
projetar intencionalmente jogos digitais com o fim de apoio psicológico. O Sparx, por 
exemplo, é um jogo on-line criado para auxiliar adolescentes com depressão e 
ansiedade”, e “Esse esforço de se usar jogos para fins terapêuticos é parte de um 
movimento maior – geralmente chamado de jogos sérios –, que sucedeu e ampliou 
o conceito dos jogos educativos. Jogos sérios podem ser entendidos como aqueles 
que tratam de temas considerados de relevância (social, econômica, política, 
educacional etc.) e que buscam, além do entretenimento, promover mudanças na 
vida real, fora do jogo.” 
 
10. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Assunto: Português; Morfologia, 
Preposições, Artigos. Assunto: Português; Morfologia, Preposições, Artigos. 
 
Considere a seguinte frase: 
As declarações do candidato no último comício corroboraram _____ declarações feitas 
anteriormente, deixando claro o objetivo da campanha de privilegiar os aspectos 
econômicos em detrimento _____ sociais, com o intuito de impactar fortemente _____ 
preferência dos eleitores. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que 
parecem na frase. 
a) as – dos – a. 
b) com as – dos – a. 
c) com as – aos – na. 
d) as – aos – na. 
e) com as – dos – na. 
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GABARITO: letra A 
A palavra “corroboram” significa reforçar, confirmar, contrariamente o que foi 
pronunciado ou expressado, além do verbo destacado ser transitivo direto não 
necessitando de preposição, no caso, “as” serve como complemento direto que 
expressa contrariedade a tal afirmação. Já deve ser usado na segunda lacuna “dos” 
a locução "em detrimento de" é usada no caso da contraposição entre dois elementos, 
sendo que necessita se auxiliado por preposição (detrimento de algo), e por fim, a 
terceira lacuna é preenchida com “a”, pois configura como preposição (impactar 
algo). 
 
11. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Interpretação de Textos, Noções Gerais 
de Compreensão e Interpretação de Texto) 
 
A edição 345, de julho/2018, da revista Ciência Hoje, traz matéria sobre a inovação no 
combate a doenças neurológicas. As frases a seguir são parte desse texto, mas estão fora de 
ordem. Numere os parênteses, identificando a sequência textual correta. 
( ) O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à dificuldade que eles 
têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório do sistema nervoso central 
(chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local onde devem desempenhar sua ação 
terapêutica. 
( ) Com o aumento da expectativa de vida da população, tem sido cada vez maior a 
prevalência de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de mortalidade no 
mundo. 
( ) Apesar dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de como funciona o 
cérebro humano, várias doenças neurológicas, como as de Alzheimer e Parkinson e tumores 
cerebrais, permanecem sem um tratamento eficaz. 
( ) Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é provavelmente um dos 
órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na corrente sanguínea. 
( ) Isso porque essa barreira semipermeável tem como função proteger o cérebro de 
substâncias estranhas, como certos medicamentos, vírus e bactérias. 
(Adaptado de:<http://cienciahoje.org.br/inovacao-no-combate-a-doencas-neurologicas/>) 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, de cima para baixo. 
 
a) 3 – 1 – 2 – 4 – 5. 
b) 1 – 3 – 5 – 2 – 4. 
c) 4 – 2 – 1 – 5 – 3. 
d) 3 – 2 – 1 – 4 – 5. 
e) 4 – 1 – 2 – 5 – 3. 
 
GABARITO: A 
 
A questão envolve conceitos da redação, deve-se levar em 
consideração a apresentação do tema, coerência das ideias e elementos de 
coesão. 
Vejamos o texto montado na ordem correta: 
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MUDE SUA VIDA! 
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(1) Com o aumento da expectativa de vida da população, tem sido cada vez 
maior a prevalência de doenças neurológicas, atualmente umaimportante causa de 
mortalidade no mundo. 
(2) Apesar dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de 
como funciona o cérebro humano, várias doenças neurológicas, como as de 
Alzheimer e Parkinson e tumores cerebrais, permanecem sem um tratamento eficaz. 
(3) O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à 
dificuldade que eles têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório 
do sistema nervoso central (chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local 
onde devem desempenhar sua ação terapêutica. 
(4) Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é 
provavelmente um dos órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na 
corrente sanguínea. 
(5) Isso porque essa barreira semipermeável tem como função proteger o 
cérebro de substâncias estranhas, como certos medicamentos, vírus e bactérias. 
 
12. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Interpretação de Textos, Noções Gerais 
de Compreensão e Interpretação de Texto) 
 
Considere o seguinte trecho do texto “O café causa câncer”, que se refere a uma determinação 
de um juiz sobre a venda da bebida na Califórnia: 
 
Um juiz da Califórnia determinou recentemente que a Starbucks e outras empresas que 
vendam café naquele estado sirvam a bebida com uma advertência sobre o câncer. A ação 
decorre da presença de acrilamida no café. A substância é normalmente encontrada em 
muitos alimentos com alto teor de carboidratos que são expostos a temperaturas elevadas, 
como bolos, batata frita, pão e cereais. Há evidências que demonstram que a acrilamida é 
provavelmente cancerígena em seres humanos. 
A acrilamida do café é formada no início da torrefação, que dá aos grãos de café verdes a cor 
marrom escura que conhecemos e seu sabor profundamente amargo. Uma vez dentro do 
corpo, a acrilamida pode ser convertida em glicidamida, um epóxido, e ambas as substâncias 
podem se ligar às nossas proteínas e ao nosso DNA, causando-lhes danos. Os danos ao DNA 
podem ser a primeira fase do desenvolvimento do câncer, e a acrilamida também interfere 
na reparação do DNA. 
(Adaptado 
de:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/04/ciencia/1525449001_806468.html) 
Com base no título e no trecho do texto lido, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) 
as seguintes afirmativas: 
( ) A acrilamida é uma substância cancerígena encontrada nos grãos de café verdes. 
( ) A acrilamina é metabolizada em glicidamina, uma substância tóxica que pode causar 
câncer em humanos. 
( ) Além do café, a determinação judicial abrange outros alimentos que contém acrilamida, 
como bolos e batata frita. 
 
 
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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
 
a) V – V – F. 
b) F – V – F. 
c) V – F – F. 
d) F – V – V. 
e) V – F – V. 
 
GABARITO: B 
O gabarito justifica-se pelo seguinte trecho: 
Há evidências que demonstram que a acrilamida é provavelmente 
cancerígena em seres humanos. 
[...] 
Uma vez dentro do corpo, a acrilamida pode ser convertida em 
glicidamida, um epóxido, e ambas as substâncias podem se ligar às nossas 
proteínas e ao nosso DNA, causando-lhes danos. Os danos ao DNA podem 
ser a primeira fase do desenvolvimento do câncer, e a acrilamida também 
interfere na reparação do DNA. 
 
13. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 - Câmara 
de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Pontuação, Uso da Vírgula, Uso das aspas, Parênteses, Uso 
do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação) 
 
Assinale a alternativa corretamente pontuada. 
 
a) Para comemorar o evento sua mulher, a escritora Heloísa Seixas organizou o volume “Trêfego 
e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras reunindo sua produção jornalística. 
b) Para comemorar o evento sua mulher a escritora Heloísa Seixas organizou o volume: “Trêfego 
e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística. 
c) Para comemorar o evento, sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume 
“Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística. 
d) Para comemorar o evento, sua mulher a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume 
“Trêfego e Peralta” lançado pela Companhia das Letras reunindo sua produção jornalística. 
e) Para comemorar o evento sua mulher, a escritora, Heloísa Seixas, organizou o volume 
(“Trêfego e Peralta”) lançado, pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística. 
 
GABARITO: C 
 
O trecho "Para comemorar o evento" é uma oração subordinada adverbial final, 
antecipada à oração principal. Diante disso, o uso da vírgula após o vocábulo 
"evento" é obrigatório. Na sequência, o trecho "a escritora Heloísa Seixas" funciona 
como aposto explicativo, adequadamente isolado por vírgulas. Por fim, o trecho 
"lançado pela Companhia das Letras" é uma oração reduzida de particípio, está 
corretamente precedida de uma vírgula. 
 
 
 
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14. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Morfologia, Adjetivos, Estrutura das 
Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo) Q962915 
 
O nobilíssimo ponto e vírgula 
 
 Estava na “capa” do UOL ontem: “Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67% 
de jovens temem a PM”. Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É 
correto o seu emprego? [...] 
 Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele. Esse título diz 
respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de 
Segurança Pública. O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se 
sabe, é um país pacífico, solidário etc., etc., etc. 
 As duas informações que há no título são distintas: a primeira diz respeito ao medo de ser 
assassinado, sentimento de 76% dos entrevistados; a segunda diz respeito ao temor que 
67% dos jovens entrevistados têm da Polícia Militar. 
 As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo 
território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula, que separa o 
primeiro bloco, completo, autônomo etc., do segundo bloco, também completo, autônomo 
etc. 
 O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é, 
blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao 
mesmo assunto. […] 
(Pasquale Cipro Neto, publicado em:<https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ 
pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml?loggedpaywall> . 
Acesso em 01/06/18. Adaptado) 
 
Com base no uso do superlativo pelo autor no texto acima (adjetivo: nobilíssimo; advérbio: 
corretissimamente), assinale a alternativa em que foi utilizado corretamente o mesmo 
processo de formação de ambos os exemplos – com adjetivo e com advérbio. 
a) provavilíssimo e equivocadissimamente. 
b) ineficazíssimo e estupidissimamente. 
c) pobríssimo e acertadissimamente. 
d) dificíssimo e educadissimamente. 
e) azulzíssimo e erradissimamente. 
 
GABARITO: C 
 
No caso de "pobríssimo" (superlativo), houve a adjunção do sufixo "-
íssimo" ao adjetivo "pobre". E no caso de "acertadissimamente", ao 
adjetivo feminino "acertadíssima" foi acrescido o sufixo "-mente", 
originando o advérbio. 
 
 
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15. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Interpretação de Textos, Figuras de 
Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto) 
 
O nobilíssimo ponto e vírgula 
 Estava na“capa” do UOL ontem: “Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67% 
de jovens temem a PM”. Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É 
correto o seu emprego? [...] 
 Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele. Esse título diz 
respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de 
Segurança Pública. O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se 
sabe, é um país pacífico, solidário etc., etc., etc. 
 As duas informações que há no título são distintas: a primeira diz respeito ao medo de ser 
assassinado, sentimento de 76% dos entrevistados; a segunda diz respeito ao temor que 
67% dos jovens entrevistados têm da Polícia Militar. 
 As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo 
território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula, que separa o 
primeiro bloco, completo, autônomo etc., do segundo bloco, também completo, autônomo 
etc. 
 O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é, 
blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao 
mesmo assunto. […] 
(Pasquale Cipro Neto, publicado em:<https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ 
pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml?loggedpaywall> . 
Acesso em 01/06/18. Adaptado) 
Em determinado momento do texto, o autor faz uso da ironia. Assinale a alternativa na qual 
podemos constatar tal uso. 
 
a) “Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É correto o seu 
emprego?”. 
b) “O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se sabe, é um país 
pacífico, solidário etc., etc., etc.”. 
c) “Esse título diz respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum 
Brasileiro de Segurança Pública”. 
d) “As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o 
mesmo território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula [...]”. 
e) “O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo [...]”. 
 
 
GABARITO: B 
 
Diante do exposto, no texto, a ironia fica clara no trecho destacado na 
alternativa “B”. 
Ironia: é uma figura de linguagem a qual se diz o contrário do que se 
quer dar a entender. 
 
 
 
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16. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Pontuação, Uso do ponto e vírgula) 
 
 O nobilíssimo ponto e vírgula 
 Estava na “capa” do UOL ontem: “Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67% 
de jovens temem a PM”. Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É 
correto o seu emprego? [...] 
 Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele. Esse título diz 
respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de 
Segurança Pública. O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se 
sabe, é um país pacífico, solidário etc., etc., etc. 
 As duas informações que há no título são distintas: a primeira diz respeito ao medo de ser 
assassinado, sentimento de 76% dos entrevistados; a segunda diz respeito ao temor que 
67% dos jovens entrevistados têm da Polícia Militar. 
 As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo 
território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula, que separa o 
primeiro bloco, completo, autônomo etc., do segundo bloco, também completo, autônomo 
etc. 
 
 O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é, 
blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao 
mesmo assunto. […] 
(Pasquale Cipro Neto, publicado em:<https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ 
pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml?loggedpaywall> . 
Acesso em 01/06/18. Adaptado) 
 
Com base no seu conhecimento e na explicação dada pelo autor, considere o uso do ponto e 
vírgula nas seguintes afirmativas: 
 
1. Não foi possível fazer a impressão do documento, nem colorida; nem em preto e branco. 
2. Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o ouvinte. 
3. Ele chegou adiantado, como de costume; como de costume, foi o último a sair. 
4. Uns trabalham; outros descansam. 
 
Está correto o uso do ponto e vírgula em: 
 
a) 1 e 3 apenas. 
b) 2 e 4 apenas. 
c) 1, 2 e 3 apenas. 
d) 2, 3 e 4 apenas. 
e) 1, 2, 3 e 4. 
GABARITO: D 
 
O ponto e vírgula tem uma utilização flexível, não existe uma situação 
em que seja obrigatório seu uso. É principalmente utilizado em enumerações 
e também para substituir a vírgula, para que o uso repetitivo não cause 
dificuldade de leitura de um enunciado. 
 
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17. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Noções Gerais de Compreensão e 
Interpretação de Texto) 
Leia a tirinha a seguir: 
 
 
 
Diante da falta de compreensão (“Não entendi nada!”) de Armandinho, considere as 
seguintes afirmativas: 
1. A palavra público no primeiro quadrinho é um adjetivo e significa “que pertence a todos”, 
enquanto a mesma palavra no segundo quadrinho é um substantivo e significa “o homem 
comum”. 
2. A palavra “privadas” no primeiro quadrinho é um adjetivo e significa “que pertencem um 
indivíduo particular”, enquanto a palavra “privados” do segundo quadrinho é um verbo e 
significa “impedidos de ter o gozo de algo”. 
3. As expressões “transporte público”, do primeiro quadrinho, e “transporte coletivo de 
qualidade”, do segundo quadrinho, significam a mesma coisa. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras 
 
 
GABARITO: D 
 
3. As expressões “transporte público”, do primeiro quadrinho, e 
“transporte coletivo de qualidade”, do segundo quadrinho, significam a 
mesma coisa. (ERRADO) 
A expressão "transporte público", no primeiro quadrinho, expressa a ideia 
de que o transporte "pertence a todos". Já a expressão "transporte coletivo 
de qualidade" traz outra ideia: a de que o transporte é bem comum, sendo 
usado por várias pessoas. Diante disso, não há a ideia de posse. 
 
 
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18. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Sintaxe, Uso dos conectivos) 
 
Considere o seguinte trecho retirado da notícia “Os números explicam o mundo”: 
 
A ciência avança ________, tecendo teorias e evidências. _______ as provas materiais se esgotam, 
surgem discussões e as hipóteses se multiplicam (________ não há provas para falseá-las). 
________ aparecem novas pistas que reforçam algumas explicações e enfraquecem outras, 
fazendo nosso conhecimento dar um salto adiante... ________ surgir a próxima incógnita. 
(Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/23/ciencia/15270882 
98_574101.htm ) 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. 
 
a) assim – Quando – porque – Então – até. 
b) então – Porque – quando – Quando – para. 
c) enfim – Então – assim – Até – quando. 
d) assim – Porque – então – Assim – quando. 
e) então – Assim – enfim – Quando – até. 
 
GABARITO: A 
 
A palavra "assim" indica a forma como a ciência avança, evolui. Já a segunda 
lacuna fica adequadamente preenchida pela conjunção subordinativa 
temporal "Quando". Ainda, diante do sentido, a terceira lacuna deve ser 
preenchida pela conjunção "porque". Na quartalacuna temos o “Então” que 
dá sequência ao texto. E para concluir, a preposição "até", que transmite 
ideia de delimitação no contexto, preenche adequadamente a última lacuna. 
 
 
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19. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Noções Gerais de Compreensão e 
Interpretação de Texto) 
 
Considere o seguinte conjunto de informações: 
 
• O médico americano Scott Atlas é estudioso de temas relacionados à gestão de saúde. 
• Ele é integrante de algumas das comissões que escolheram o Prêmio Nobel de Medicina. 
• Ele esteve recentemente no Brasil. 
• No Brasil, ele participou do lançamento da Techtools. 
• A Techtools é uma nova incubadora de startups focadas em inovações tecnológicas. 
 
Assinale a alternativa que NÃO mantém a relação original entre as ideias. 
 
a) Integrante de algumas das comissões que escolheram o Prêmio Nobel de Medicina e 
estudioso de temas relacionados à gestão de saúde, o médico americano Scott Atlas 
esteve recentemente no Brasil, participando do lançamento da Techtools, nova 
incubadora de startups focadas em inovações tecnológicas. 
b) O médico americano Scott Atlas, que esteve recentemente no Brasil, participando do 
lançamento da Techtools, nova incubadora de startups focadas em inovações 
tecnológicas, é integrante de algumas das comissões que escolheram o Prêmio Nobel de 
Medicina e estudioso de temas relacionados à gestão de saúde. 
c) O médico americano Scott Atlas, integrante de algumas das comissões que escolheram o 
Prêmio Nobel de Medicina e estudioso de temas relacionados à gestão de saúde, esteve 
recentemente no Brasil, participando do lançamento da Techtools, nova incubadora de 
startups focadas em inovações tecnológicas. 
d) Estudioso de temas relacionados à gestão de saúde e integrante de algumas das 
comissões que escolheram o Prêmio Nobel de Medicina, o médico americano Scott Atlas 
esteve recentemente no Brasil, participando do lançamento da Techtools, nova 
incubadora de startups focadas em inovações tecnológicas. 
e) Estudando temas relacionados à gestão de saúde, o médico americano Scott Atlas, 
integrante de algumas das comissões que escolheram o Prêmio Nobel de Medicina, 
esteve recentemente no Brasil, onde participou do lançamento da Techtools, nova 
incubadora de startups focadas em inovações tecnológicas. 
 
GABARITO: E 
 
O médico americano Scott Atlas é estudioso de temas relacionados à 
gestão de saúde, porém, não foi por este motivo que ele participou da 
Techtools. 
 
 
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20. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 
- Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo (Sintaxe, Orações subordinadas 
adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional) 
 
Considere o seguinte trecho: 
 
Foi o xeque-mate para o paradigma da Terra esférica. Quando se colocou em questão o valor 
constante do raio da Terra, chegou-se a um novo conceito: o de um elipsoide de revolução. 
 
Na parte sublinhada, estabelece-se entre as ideias expressas uma relação: 
 
a) causal. 
b) condicional. 
c) explicativa. 
d) comparativa. 
e) temporal. 
 
 
GABARITO: E 
 
As conjunções temporais indicam uma oração subordinada de 
circunstância de tempo, são conjunções de tempo: Quando, antes que, 
depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as 
vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que). 
 
21. Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR – 2018 
– Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Tema: Interpretação de texto 
 
‘Science’: A aposta nas células-tronco tumorais 
 
Pesquisadores esperam que testes clínicos provem teoria 
 
controversa e ofereçam novos tratamentos 
 
A Science, renomada revista científica, publicou recentemente um artigo de Jocelyn Kaiser 
sobre um estudo que vem sendo feito no combate ao câncer. Robert Weinberg é um dos 
pesquisadores de câncer mais __________ do mundo, graças em grande parte a seu trabalho 
pioneiro na identificação de genes que baseiam o desenvolvimento de tumores. Ele já viu a 
esperança para tratamentos de câncer __________. “Estou nesse ramo, para o bem ou para o 
mal, há 40 anos. Muitas das coisas nas quais trabalhamos se mostraram relativamente 
inúteis na clínica”. Mas, aos 72 anos, ele está otimista de novo. “Essa é realmente a primeira 
vez em que eu estou posicionado para ajudar a efetuar o desenvolvimento de um agente ou 
de agentes que realmente vão beneficiar pacientes de câncer”, diz ele. 
 
O pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) está agora arriscando 
parte de sua considerável reputação, e quase US$ 200 milhões que __________ por investidores 
a uma empresa da qual ele é um cofundador, em uma ousada teoria que dividiu o campo do 
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câncer. Weinberg e outros __________ que tumores contêm um pequeno número de células que 
são distintas porque elas parecem com as células-tronco que dão origem a tecidos normais. 
Eles acreditam que essas sementes do câncer, capazes de resistir à quimioterapia e voltar 
meses ou anos depois do tratamento, podem explicar as trágicas recaídas que as pessoas 
costumam experimentar. Acredita-se que, ao mirar especificamente nessas células-tronco 
tumorais, será possível manter a doença sob controle. 
 
(Adaptado de: <http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/02/ 
19/science-a-aposta-nas-celulas-tronco-tumorais/> . Adaptado.) 
 
Assinale a alternativa que sintetiza de forma correta o conteúdo do texto. 
 
a) O texto apresenta os resultados de um estudo sobre câncer financiado pelo MIT. 
b) O texto anuncia uma nova teoria envolvendo terapias para o controle do câncer. 
c) O texto trata especificamente de um estudo que analisa o impacto das células-tronco no 
combate ao câncer. 
d) O texto divulga o trabalho realizado por Robert Weinberg ao longo dos seus 40 anos de 
carreira. 
e) O texto anuncia a contribuição de um projeto para a cura do câncer por meio do uso de 
tecidos normais do paciente. 
Comentário da questão: A assertiva incorreta é a letra B. 
 
O texto se inicia explicando que a revista Science publicou recentemente um 
artigo de Jocelyn Kaiser que retrata um estudo feito no combate ao câncer, 
ressaltando, no primeiro parágrafo, a contribuição de Robert Weinberg. Ainda ao final 
do primeiro parágrafo, podemos retirar a resposta desta questão: “Estou nesse ramo, 
para o bem ou para o mal, há 40 anos. Muitas das coisas nas quais trabalhamos se 
mostraram relativamente inúteis na clínica”. Mas, aos 72 anos, ele está otimista de 
novo. “Essa é realmente a primeira vez em que eu estou posicionado para ajudar a 
efetuar o desenvolvimento de um agente ou de agentes que realmente vão beneficiar 
pacientes de câncer”, diz ele.” 
 
Do trecho supracitado, é possível observar que Robert Weinberg vê a esperança 
para tratamentos de câncer, especialmente por afirmar que está ajudando a 
desenvolver um ou alguns agentes capazes de beneficiar pacientes de câncer. 
 
Mesmo o segundo parágrafo que retrata sobre o investimento do MIT nos 
referidos estudos encerra com a seguinte conclusão: “Acredita-se que, ao mirar 
especificamente nessas células-tronco tumorais, será possível manter a doença sob 
controle”, o que ressalta a intenção do texto em expor o desenvolvimento de terapias 
para o controle da patologia em comento. 
 
 
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Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR – 2018 – 
Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Tema: Concordância verbal 
 
‘Science’: A aposta nas células-troncotumorais 
 
Pesquisadores esperam que testes clínicos provem teoria 
 
controversa e ofereçam novos tratamentos 
 
 
A Science, renomada revista científica, publicou recentemente um artigo de Jocelyn Kaiser 
sobre um estudo que vem sendo feito no combate ao câncer. Robert Weinberg é um dos 
pesquisadores de câncer mais __________ do mundo, graças em grande parte a seu trabalho 
pioneiro na identificação de genes que baseiam o desenvolvimento de tumores. Ele já viu a 
esperança para tratamentos de câncer __________. “Estou nesse ramo, para o bem ou para o 
mal, há 40 anos. Muitas das coisas nas quais trabalhamos se mostraram relativamente 
inúteis na clínica”. Mas, aos 72 anos, ele está otimista de novo. “Essa é realmente a primeira 
vez em que eu estou posicionado para ajudar a efetuar o desenvolvimento de um agente ou 
de agentes que realmente vão beneficiar pacientes de câncer”, diz ele. 
 
O pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) está agora arriscando 
parte de sua considerável reputação, e quase US$ 200 milhões que __________ por investidores 
a uma empresa da qual ele é um cofundador, em uma ousada teoria que dividiu o campo do 
câncer. Weinberg e outros __________ que tumores contêm um pequeno número de células que 
são distintas porque elas parecem com as células-tronco que dão origem a tecidos normais. 
Eles acreditam que essas sementes do câncer, capazes de resistir à quimioterapia e voltar 
meses ou anos depois do tratamento, podem explicar as trágicas recaídas que as pessoas 
costumam experimentar. Acredita-se que, ao mirar especificamente nessas células-tronco 
tumorais, será possível manter a doença sob controle. 
 
(Adaptado de: <http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/02/ 
19/science-a-aposta-nas-celulas-tronco-tumorais/> . Adaptado.) 
 
22. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que 
aparecem no texto: 
 
a) conhecido – irem e virem – foi dado – argumenta. 
b) Conhecidos – irem e virem – foram dados – argumenta. 
c) Conhecido – ir e vir – foram dados – argumenta. 
d) Conhecidos – ir e vir – foram dados – argumentam. 
e) Conhecidos – ir e vir – foi dado – argumentam. 
 
 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
A primeira lacuna (Robert Weinberg é um dos pesquisadores de câncer mais 
__________ do mundo) demanda o seu preenchimento pelo adjetivo “conhecidos”, 
no plural, uma vez que se refere a “pesquisadores”. 
 
Por sua vez, a segunda lacuna (Ele já viu a esperança para tratamentos de 
câncer __________) deve ser preenchida pelos verbos “ir e vir”, uma vez que os 
verbos se referem à “esperança”, que se encontra no singular. 
 
Em sua hora, a terceira lacuna (... e quase US$ 200 milhões que __________ 
por investidores a uma empresa da qual ele é um cofundador...) deve ser preenchida 
por “foram dados”, uma vez que se refere ao valor de duzentos milhões de dólares, 
que está no plural, merecendo, portanto, complemento com o verbo também 
conjugado no plural. 
 
Por fim, a última lacuna (... em uma ousada teoria que dividiu o campo do 
câncer. Weinberg e outros __________ que tumores contêm um pequeno número 
de células...) deve ser preenchida por “argumentam”, pois se refere ao pronome 
“eles”, consubstanciado por Weinberg e os demais pesquisadores. 
 
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR – 2018 – 
Câmara de Quitandinha - PR - Técnico Legislativo Tema: Interpretação de texto 
 
23. O escritor Ruy Castro, no texto a seguir, cujas frases estão fora de ordem, fala sobre o 
fechamento e reabertura da Biblioteca Parque do Estado no Rio de Janeiro. Numere os 
parênteses, identificando a sequência textual correta. 
 
( ) Findo o evento, o LER retirou-se, mas legou ao Estado um espaço em condições para que 
este reabra a Biblioteca Parque. 
( ) Eu a visitara havia pouco e ficara encantado – 250 mil livros (2.500 em braille) e 20 mil 
filmes, teatro, auditório, salas multiuso, espaço infantil, jardins, café, pátio, bicicletário. 
( ) Passou-se um ano e meio. Há meses, o pessoal do LER – Salão Carioca do Livro, um 
superevento literário – armouse de parceiros e dispôs-se a realizar na biblioteca sua edição 
de 2018. 
( ) Em fins de 2016, a Biblioteca Parque do Estado, na avenida Presidente Vargas, fechou as 
portas. 
( ) Incrível o estrago que 18 meses de abandono podem provocar. E mais incrível ainda o 
que a vontade de servir, de salvar, de oferecer, pode produzir. Cada centímetro, do chão ao 
teto, foi restaurado. 
(Adaptado de <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2018/05/ renasce-
uma-biblioteca.shtml> ) 
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Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para 
baixo. 
 
a) 5-2-3-4-1 
b) 4-3-1-2-5 
c) 5-2-3-1-4 
d) 3-5-1-2-4 
e) 4-3-2-1-5 
 
Comentário da questão: A alternativa correta é a letra C. 
 
Conforme consta no enunciado, o texto retrata falas do escritor Ruy Castro sobre o 
fechamento e a reabertura da Biblioteca Parque do Estado do Rio de Janeiro. Sendo assim, 
entre os parênteses apresentados, o que deve dar início ao texto é o que se localiza na 
quarta posição: “Em fins de 2016, a Biblioteca Parque do Estado, na avenida Presidente 
Vargas, fechou as portas.” 
 
Após introduzir de forma temporal o leitor acerca do fechamento da Biblioteca 
Parque do Estado, é intuitivo que o autor dê uma introdução acerca de suas visitas no 
local, o que torna o segundo item o próximo a ser colocado no texto: “Eu a visitara havia 
pouco e ficara encantado – 250 mil livros (2.500 em braille) e 20 mil filmes, teatro, 
auditório, salas multiuso, espaço infantil, jardins, café, pátio, bicicletário.” 
 
Tendo inserido o leitor no contexto de sua visita ao local, fornecendo-lhe algumas 
informações técnicas, o autor faz observações do tempo transcorrido até então, bem 
como o que mudou desde sua visita: “Passou-se um ano e meio. Há meses, o pessoal do 
LER – Salão Carioca do Livro, um superevento literário – armouse de parceiros e dispôs-
se a realizar na biblioteca sua edição de 2018.” 
 
Tendo mencionado o evento realizado pelo LER, o autor afirma o que ocorrera 
durante o decurso deste tempo: “Incrível o estrago que 18 meses de abandono podem 
provocar. E mais incrível ainda o que a vontade de servir, de salvar, de oferecer, pode 
produzir. Cada centímetro, do chão ao teto, foi restaurado.” Por fim, arremata afirmando 
que: “Findo o evento, o LER retirou-se, mas legou ao Estado um espaço em condições 
para que este reabra a Biblioteca Parque”, vangloriando a revitalização do local operada 
pelo LER. 
 
Veja o texto completo: Em fins de 2016, a Biblioteca Parque do Estado, na avenida 
Presidente Vargas, fechou as portas. Eu a visitara havia pouco e ficara encantado – 250 
mil livros (2.500 em braille) e 20 mil filmes, teatro, auditório, salas multiuso, espaço 
infantil, jardins, café, pátio, bicicletário. Passou-se um ano e meio. Há meses, o pessoal 
do LER – Salão Carioca do Livro, um superevento literário – armouse de parceiros e 
dispôs-se a realizar na biblioteca sua edição de 2018. Incrível o estrago que 18 meses de 
abandono podem provocar. E mais incrível ainda o que a vontade de servir, de salvar, de 
oferecer, pode produzir. Cada centímetro, do chão ao teto, foi restaurado. Findo o evento, 
o LER retirou-se, mas legou ao Estado um espaço em condições para que este reabra a 
Biblioteca Parque. 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Pontuação 
24. Assinale a alternativa corretamente pontuada. 
 
a) Pessoas com transtorno de ansiedade chegampor exemplo, a observar um mesmo 
ambiente repetidas vezes à procura de estímulos ameaçadores que uma vez localizados, são 
evitados e controlados com dificuldade. 
b) Pessoas com transtorno de ansiedade chegam, por exemplo a observar um mesmo 
ambiente repetidas vezes, à procura de estímulos ameaçadores que, uma vez localizados são 
evitados, e controlados com dificuldade. 
c) Pessoas com transtorno de ansiedade chegam, por exemplo, a observar um mesmo 
ambiente repetidas vezes, à procura de estímulos ameaçadores que, uma vez localizados, são 
evitados e controlados com dificuldade. 
d) Pessoas com transtorno de ansiedade chegam por exemplo a, observar um mesmo 
ambiente repetidas vezes, à procura de: estímulos ameaçadores, que uma vez localizados, 
são: evitados e controlados com dificuldade. 
e) Pessoas com: transtorno de ansiedade; chegam por exemplo, a observar um mesmo 
ambiente, repetidas vezes à procura de estímulos ameaçadores que uma vez localizados são 
evitados, e controlados com dificuldade. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
A) INCORRETA. A alternativa se encontra incorreta, uma vez que: 1) a 
expressão “por exemplo” deveria estar separada em vírgulas; 2) deveria existir uma 
vírgula após a expressão “repetidas vezes”. 
 
B) INCORRETA. De igual maneira, a alternativa B também está errada, pois: 
1) a expressão “por exemplo” deveria estar separada em vírgulas; 2) a expressão 
“uma vez localizados” deveria estar separada em vírgulas, de forma que a vírgula 
localizada depois de “evitados” está incorreta. 
 
C) CORRETA. “Pessoas com transtorno de ansiedade chegam, por exemplo, a 
observar um mesmo ambiente repetidas vezes, à procura de estímulos ameaçadores 
que, uma vez localizados, são evitados e controlados com dificuldade.” 
 
A primeira vírgula, que separa a expressão “por exemplo” está correta pois 
deve-se empregar vírgulas para separar expressões explicativas. 
 
Ademais, também se encontra correta a vírgula após “repetidas vezes”, tendo 
em vista a ausência de conectivo com a frase “à procura de estímulos ameaçadores”, 
tratando-se de orações coordenadas assindéticas. 
 
De igual maneira, as vírgulas que separam “uma vez localizados” também estão 
corretas, pela necessidade de separação de orações intercaladas. 
 
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D) INCORRETA. A alternativa D também está errada, pois: 1) a expressão 
“por exemplo” deveria estar separada em vírgulas; 2) os dois pontos após “à procura 
de:” foram usados de forma equivocada, seja depois de “à procura de” ou de “uma 
vez localizados, são”. 
 
Quando devemos usar a pontuação (:)? 1) para anteceder a citação de alguém; 
(Ex.: Sobre as provas que iriam ser marcadas, a prof. Ana disse: alunos, comecem 
a estudar pois o conteúdo está extenso); 2) para iniciar uma numeração (Ex.: Fui ao 
supermercado e comprei: carne, tomate, laranja e beterraba); 3) para introdução de 
um esclarecimento a respeito de algo mencionado antes (Ex.: Ele me disse tudo o 
que pensava: não queria mais continuar naquele emprego) e 4) introdução de um 
exemplo ou observação (Ex.: Atenção: todos os alunos deverão trazer a tarefa 
pronta). 
 
E) INCORRETA. O uso do ponto e vírgula após “ansiedade” está equivocado; 
de igual maneira, a expressão “por exemplo” deveria estar separada em vírgulas; 
não se separa substantivo de adjetivo, de forma que a vírgula antes de “repetidas” 
está equivocada; a vírgula após “evitados” também está equivocada, pois não se 
pode separar, no caso, os adjetivos “evitados e controlados”. 
 
Quando devemos usar ponto e vírgula? 1) Para separar itens em uma 
numeração (Ex.: Art. 6º - A petição inicial indicará apenas: I - o Juiz a quem é 
dirigida; II - o pedido; e III - o requerimento para a citação. 2) para separar orações 
coordenadas extensas (Ex.: E, por tal razão, começou a se perguntar se deveria 
realmente continuar acreditando nele, ou seguir de vida; ainda, considerou que 
poderia dar uma segunda chance, explicando como se sentia) e 3) Para substituir a 
vírgula, a fim de dar uma pausa mais longa (Ex.: Ela me pediu desculpas novamente; 
mas, dessa vez, preferi não aceitar). 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Interpretação de 
texto 
 
25. Considere o seguinte trecho: 
 
Recentemente, esse embate causou chispas entre dois intelectuais de alto calibre: o filósofo 
político britânico John Gray e o psicólogo e linguista norte-americano Steven Pinker. O 
primeiro resenhou o livro do segundo. E aí começaram os atritos entre os dois nas páginas 
do diário britânico The Guardian. 
 
Assinale a alternativa em que a reescrita desse trecho mantém o mesmo sentido. 
 
a) Recentemente, ao resenhar o livro do psicólogo e linguista norte-americano Steven 
Pinker, o filósofo político britânico John Gray causou chispas entre os dois intelectuais, 
dando início a atritos envolvendo ambos nas páginas do diário britânico The Guardian. 
b) O psicólogo e linguista norte-americano Steven Pinker teve seu livro resenhado 
recentemente pelo filósofo político britânico John Gray nas páginas do diário britânico 
The Guardian, o que provocou chispas entre ambos e envolveu-os em atritos. 
c) A recente resenha do livro do filósofo político britânico John Gray pelo psicólogo e 
linguista norte-americano Steven Pinker causou chispas entre esses intelectuais e deu 
origem a atritos que os envolveram nas páginas do diário britânico The Guardian. 
d) O diário britânico The Guardian publicou recentemente a resenha de um livro em que o 
filósofo político britânico John Gray e o psicólogo e linguista norte-americano Steven 
Pinker trocam chispas que geraram atritos entre eles. 
e) Na resenha do livro do psicólogo e linguista norte-americano Steven Pinker, as chispas 
do filósofo político britânico John Gray deram início a atritos envolvendo Pinker e o diário 
britânico The Guardian. 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
A) CORRETA. Conforme consta no enunciado, “o primeiro resenhou o livro do segundo”, 
ou seja, John Gray realmente resenhou o livro de Steven Pinker. Ademais, com tal resenha, 
ocorreram chispas entre ambos os intelectuais, o que deu início a atritos envolvendo ambos 
no jornal britânico The Guardian. 
 
B) INCORRETA. A resenha não ocorreu nas páginas no diário britânico The Guardian. 
Os atritos entre ambos é que foram noticiados no referido meio de comunicação. 
 
C) INCORRETA. A resenha foi realizada por John, e não Steven. 
 
D) INCORRETA. A publicação da resenha não ocorreu no The Guardian, e sim a 
exposição de atritos entre John e Steven. 
 
E) INCORRETA. A resenha, na verdade, foi realizada sobre a obra literária de Steven. 
Ademais, as chispas se resultam dos atritos entre John e Steven, oriundos da referida resenha 
realizada por Gray. 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Interpretação de 
texto 
 
Na Espanha, após seis meses de trabalho parlamentar intenso e com 66 especialistas 
discutindo com a subcomissão do Congresso criada com este objetivo, as forças políticas 
chegaram finalmente a um pacto de Estado contra a violência de gênero. O acordo deve dar 
um novo impulso a uma luta que corria o risco de ficar __________ pela impotência ou 
conformismo. [...] 
 
 O conjunto de medidas inclui mudanças legais e de reorganização dos dispositivos, __________ 
de assegurar uma resposta rápida, eficaz e homogênea em todo o país. Uma das medidas 
mais importantes é a mudança de critérios na definiçãode vítima. Até agora, para que as 
mulheres pudessem ter acesso aos serviços de ajuda e proteção, era preciso que tivessem 
feito antes a denúncia. Este requisito __________ o pedido de assistência, pois muitas mulheres 
ameaçadas não se sentem suficientemente fortes para enfrentar o abusador. A partir de 
agora, poderão ter acesso a proteção e ajuda através de uma acreditação como vítima que 
pode ser emitida tanto por órgãos judiciais como policiais e sociais específicos. Outros 
acordos importantes são a proteção específica dos menores, a supressão do atenuante de 
confissão, restrições na aplicação da guarda compartilhada e compromisso de estudar uma 
fórmula para evitar que a __________ da obrigação de declarar por parte da vítima favoreça a 
impunidade do abusador. 
 
Do ponto de vista organizativo, é preciso destacar a recuperação de competências dos 
municípios. Por estar a administração mais próxima, é mais capaz de detectar os casos e, 
portanto, pode ser mais eficaz. A falta de coordenação entre instituições e a pouca 
especialização de alguns serviços é a causa da desigualdade nos resultados. O pacto prevê 
medidas para garantir que, quando um caso é detectado, seja ativado de forma rápida um 
sistema de acompanhamento da vítima, para evitar sua desproteção. A casuística demonstra 
que o momento de maior perigo é a fase posterior à ruptura ou à denúncia. A existência de 
unidades multidisciplinares treinadas especificamente para esse tipo de problema 
certamente vai melhorar a resposta. [...] 
 
(El País, julho 2017. Disponível em: 
<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/24/opinion/1500919987_655643.html> .) 
 
 
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26. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas sobre o pacto de estado contra a 
violência de gênero: 
1. A confissão não dará direito ao agressor a ter a pena atenuada. 
2. Mais mulheres terão acesso à assistência a vítimas de violência de gênero. 
3. As ações de proteção das mulheres ameaçadas foram descentralizadas. 
4. As mulheres não vão precisar identificar os agressores para terem direito à assistência. 
 
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
Todas as afirmativas são corretas, conforme veremos abaixo. 
 
1. “A confissão não dará direito ao agressor a ter a pena atenuada”. CORRETA, 
conforme parágrafo 2º, que afirma que um dos acordos importantes realizados é “a 
supressão do atenuante de confissão”. 
 
2. ‘Mais mulheres terão acesso à assistência a vítimas de violência de gênero”. 
CORRETA. O texto afirma, no parágrafo 2º, que anteriormente somente as mulheres 
que realizassem uma denúncia poderiam receber proteção. Entretanto, ao listas as 
novas medidas, afirma que “A partir de agora, poderão ter acesso a proteção e ajuda 
através de uma acreditação como vítima que pode ser emitida tanto por órgãos 
judiciais como policiais e sociais específicos.” 
 
3. “As ações de proteção das mulheres ameaçadas foram descentralizadas.” 
CORRETA. De acordo com o último parágrafo, uma das mudanças efetuadas foi 
realmente a descentralização, uma vez que “Do ponto de vista organizativo, é preciso 
destacar a recuperação de competências dos municípios.”. 
 
4. “As mulheres não vão precisar identificar os agressores para terem direito à 
assistência.” CORRETA. De acordo com o final do 2º parágrafo, uma das ações a 
serem adotadas será o estudo de uma fórmula que evite a “______” da obrigação da 
vítima de declarar favoreça a impunidade do abusador. Em uma interpretação 
sistemática do texto, podemos inferir que a lacuna será preenchida pela palavra 
“dispensa”, por exemplo. Ora, realmente, caso você retire a obrigação de 
identificação do agressor, deve-se tomar medidas para que este não saia impune. 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Interpretação de 
texto 
Na Espanha, após seis meses de trabalho parlamentar intenso e com 66 especialistas 
discutindo com a subcomissão do Congresso criada com este objetivo, as forças políticas 
chegaram finalmente a um pacto de Estado contra a violência de gênero. O acordo deve dar 
um novo impulso a uma luta que corria o risco de ficar __________ pela impotência ou 
conformismo. [...] 
 
 O conjunto de medidas inclui mudanças legais e de reorganização dos dispositivos, __________ 
de assegurar uma resposta rápida, eficaz e homogênea em todo o país. Uma das medidas 
mais importantes é a mudança de critérios na definição de vítima. Até agora, para que as 
mulheres pudessem ter acesso aos serviços de ajuda e proteção, era preciso que tivessem 
feito antes a denúncia. Este requisito __________ o pedido de assistência, pois muitas mulheres 
ameaçadas não se sentem suficientemente fortes para enfrentar o abusador. A partir de 
agora, poderão ter acesso a proteção e ajuda através de uma acreditação como vítima que 
pode ser emitida tanto por órgãos judiciais como policiais e sociais específicos. Outros 
acordos importantes são a proteção específica dos menores, a supressão do atenuante de 
confissão, restrições na aplicação da guarda compartilhada e compromisso de estudar uma 
fórmula para evitar que a __________ da obrigação de declarar por parte da vítima favoreça a 
impunidade do abusador. 
 
Do ponto de vista organizativo, é preciso destacar a recuperação de competências dos 
municípios. Por estar a administração mais próxima, é mais capaz de detectar os casos e, 
portanto, pode ser mais eficaz. A falta de coordenação entre instituições e a pouca 
especialização de alguns serviços é a causa da desigualdade nos resultados. O pacto prevê 
medidas para garantir que, quando um caso é detectado, seja ativado de forma rápida um 
sistema de acompanhamento da vítima, para evitar sua desproteção. A casuística demonstra 
que o momento de maior perigo é a fase posterior à ruptura ou à denúncia. A existência de 
unidades multidisciplinares treinadas especificamente para esse tipo de problema 
certamente vai melhorar a resposta. [...] 
 
(El País, julho 2017. Disponível em: 
 <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/24/opinion/1500919987_655643.html> .) 
 
 
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27. Pelo teor do texto, depreende-se que “casuística” (antepenúltima linha) é: 
 
a) Uma estratégia de investigação baseada na seleção aleatória de fatos. 
b) Um método para organizar dados sobre um determinado problema. 
c) Um conjunto de casos relativos a determinado assunto. 
d) O agrupamento de fenômenos cuja ocorrência se dá ao acaso. 
e) A determinação de leis que regem a regularidade de determinadas ocorrências. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
De acordo com o último parágrafo: “A casuística demonstra que o momento de 
maior perigo é a fase posterior à ruptura ou à denúncia.”. Analisando-se o texto como 
um todo, podemos afirmar que a casuística, no caso, se refere ao conjunto de casos 
já analisados de violência doméstica. Ademais, na análise destes casos, foi possível 
afirmar que o momento de maior perigo é a fase posterior à ruptura ou à denúncia. 
 
A) INCORRETA. Para se chegar à conclusão supracitada, não seria possível 
utilizar-se de casos aleatórios. 
 
B) INCORRETA. Também não se trata de um método de organização de dados, 
uma vez que a casuística, no caso, se refere à análise dos casos em conjunto. 
 
C) CORRETA. Somente com a análise conjunta dos casos relativos à violênciadoméstica seria possível identificar em qual momento, na maioria dos casos, o perigo 
resultante da fúria do agressor ocorre. 
 
D) INCORRETA. A ocorrência “maior perigo” não se dá ao acaso, dada a 
constatada revolta da maioria dos agressores após a realização de denúncia por 
vítimas que sofrem violência doméstica. 
 
E) INCORRETA. Não se trata, também, de um conjunto de leis, e sim análise 
de casos e fatos. É, portanto, uma análise empírica. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Ortografia 
 
Na Espanha, após seis meses de trabalho parlamentar intenso e com 66 especialistas 
discutindo com a subcomissão do Congresso criada com este objetivo, as forças políticas 
chegaram finalmente a um pacto de Estado contra a violência de gênero. O acordo deve dar 
um novo impulso a uma luta que corria o risco de ficar __________ pela impotência ou 
conformismo. [...] 
 
 O conjunto de medidas inclui mudanças legais e de reorganização dos dispositivos, __________ 
de assegurar uma resposta rápida, eficaz e homogênea em todo o país. Uma das medidas 
mais importantes é a mudança de critérios na definição de vítima. Até agora, para que as 
mulheres pudessem ter acesso aos serviços de ajuda e proteção, era preciso que tivessem 
feito antes a denúncia. Este requisito __________ o pedido de assistência, pois muitas mulheres 
ameaçadas não se sentem suficientemente fortes para enfrentar o abusador. A partir de 
agora, poderão ter acesso a proteção e ajuda através de uma acreditação como vítima que 
pode ser emitida tanto por órgãos judiciais como policiais e sociais específicos. Outros 
acordos importantes são a proteção específica dos menores, a supressão do atenuante de 
confissão, restrições na aplicação da guarda compartilhada e compromisso de estudar uma 
fórmula para evitar que a __________ da obrigação de declarar por parte da vítima favoreça a 
impunidade do abusador. 
 
Do ponto de vista organizativo, é preciso destacar a recuperação de competências dos 
municípios. Por estar a administração mais próxima, é mais capaz de detectar os casos e, 
portanto, pode ser mais eficaz. A falta de coordenação entre instituições e a pouca 
especialização de alguns serviços é a causa da desigualdade nos resultados. O pacto prevê 
medidas para garantir que, quando um caso é detectado, seja ativado de forma rápida um 
sistema de acompanhamento da vítima, para evitar sua desproteção. A casuística demonstra 
que o momento de maior perigo é a fase posterior à ruptura ou à denúncia. A existência de 
unidades multidisciplinares treinadas especificamente para esse tipo de problema 
certamente vai melhorar a resposta. [...] 
 
(El País, julho 2017. Disponível em: 
<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/24/opinion/1500919987_655643.html> .) 
 
 
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28. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas deixadas no texto. 
 
a) Paralizada – afim – freava - dispensa. 
b) Paralisada – a fim – freiava – despensa. 
c) Paralizada – afim – freiava – dispensa. 
d) Paralisada – a fim – freava – dispensa. 
e) Paralizada – a fim – freiava – despensa. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
- Paralisada: é estar parada, suspensa. Ato de estar em paralisia. A confusão 
sobre o uso de “s” ou “z” vem provavelmente do fato de que a consoante “s” assume 
o som de “z” quando está entre duas vogais, como ocorre na palavra “paralisada”. 
 
- A fim: Deve-se utilizar “a fim” separado sempre que a sua intenção for 
demonstrar o interesse de algo e/ou um objetivo a ser alcançado. Ex.: Estou a fim 
de ir na sua festa. A palavra “afim”, por sua vez, traz a ideia de 
afinidade/aproximação. Ex.: Comprou cadernos, lápis e afins para o início das aulas. 
 
- Freava: A conjugação do verbo frear no pretérito imperfeito na terceira pessoa 
do singular é “freava”, e não “freiava”. 
 
- Dispensa: A palavra dispensa se refere a uma permissão para se isentar de 
alguma obrigação, como por exemplo a dispensa do serviço militar. “Despensa”, por 
sua vez, se refere a um local onde é possível armazenar produtos, como despensas 
de cozinha. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Pronomes relativos 
 
Considere o seguinte trecho: 
 
O ex-presidente seria também contrário à realização da Assembleia Constituinte, 
________________ está programada para o próximo domingo, num momento tão delicado para o 
país. 
 
29. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima. 
 
a) Que a eleição dela 
b) Cuja eleição 
c) A qual eleição 
d) Em que a eleição 
e) Onde a eleição 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
O pronome “cujo” se refere um substantivo posterior e expressa uma ideia de 
posse. No caso, o substantivo “eleição” veio corretamente após o pronome “cuja”. 
Ademais, a eleição mencionada se refere à realização da Assembleia Constituinte. 
 
O uso do pronome relativo “que” comporta diversas regras. No caso 
apresentado, poderíamos cogitar do uso do pronome mencionado da seguinte 
maneira: “O ex-presidente seria também contrário à realização da Assembleia 
Constituinte, afirmando que a eleição dela está programada...”. 
 
O pronome “o qual” pode se referir a sujeitos (Ex.: Falamos com um dos amigos 
de Bruno, o qual trabalha na padaria) e funcionar como adjunto adverbial (Ex.: 
Estávamos ansiosas para a palestra, sobre a qual falei com todos durante a semana 
inteira). 
 
Utilizamos “em que” para expressar alguma ideia de lugar. Ex.: A frase em que 
o emprego do pronome está correta é a da letra B. 
 
Por fim, o uso de “onde” também deve estar expressando uma ideia de lugar. 
Ex.: A loja onde comprei esta blusa fica bem perto daqui. 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr – Administração Tema: Pontuação 
 
30. Assinale a alternativa corretamente pontuada. 
 
a) Também há quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros e diga resignado, que 
é melhor escutar o canto dos pássaros, do que falar com as tais grandes almas que 
encantavam Maquiavel. 
b) Também há quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros e diga, resignado que: 
é melhor escutar o canto dos pássaros do que falar com as tais grandes almas, que 
encantavam Maquiavel. 
c) Também há quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros e diga, resignado, que 
é melhor escutar o canto dos pássaros do que falar com as tais grandes almas que 
encantavam Maquiavel. 
d) Também há quem se renda ao mundo renuncie à ilusão dos livros e diga resignado que 
é melhor escutar o canto dos pássaros do que falar com as tais grandes almas que 
encantavam Maquiavel. 
e) Também há, quem se renda ao mundo, renuncie à ilusão dos livros, e diga, resignado, 
que é melhor escutar o canto dos pássaros, do que falar com as tais grandes almas, que 
encantavam Maquiavel. 
 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
A) INCORRETA. Não é correto separar a frase “que é melhor escutar o canto 
dos pássaros” e “do que falar com as tais grandes almas”, uma vez que a segunda é 
necessariamente uma continuação comparativa da afirmação da primeira fase. 
 
B) INCORRETA. O uso dos dois pontos na frase se encontra equivocado. 
 
Quando devemos usar a pontuação (:)? 1) para anteceder a citação de alguém; 
(Ex.: Sobre as provas que iriam ser marcadas, a prof. Ana disse:alunos, comecem 
a estudar pois o conteúdo está extenso); 2) para iniciar uma numeração (Ex.: Fui ao 
supermercado e comprei: carne, tomate, laranja e beterraba); 3) para introdução de 
um esclarecimento a respeito de algo mencionado antes (Ex.: Ele me disse tudo o 
que pensava: não queria mais continuar naquele emprego) e 4) introdução de um 
exemplo ou observação (Ex.: Atenção: todos os alunos deverão trazer a tarefa 
pronta). 
 
C) CORRETA. A primeira vírgula (após “mundo”) serve para separar as orações 
coordenadas assindéticas, que não possuem conectivos que as liguem. Por fim, o 
adjetivo “resignado” também deve estar entre vírgulas, para destacá-lo do texto. 
 
D) INCORRETA. É preciso separar a palavra “resignado” por vírgulas, por se 
tratar de qualidade do locutor. Também se afigura necessária a vírgula após 
“mundo”, para separar as ideias de se render ao mundo, renunciar à ilusão dos livros 
e dizer, resignado, que é melhor escutar o canto dos pássaros, notadamente por se 
tratarem de ideais relativas a um mesmo grupo de pessoas. 
 
E) INCORRETA. Primeiramente, não se deve separar “quem” do verbo “há”, 
por se tratar do objeto do verbo no caso. A separação por vírgula de “ilusão dos 
livros” e “e diga” também está incorreta, pois a frase “e diga” se trata de uma 
continuação sobre a afirmação daqueles que renunciam a ilusão dos livros e dizem, 
de forma resignada, que é melhor escutar o canto dos pássaros do que falar com tais 
grandes almas. Por fim, o uso da vírgula depois de pássaros também está incorreta, 
justamente porque o que vem depois “do que falar com tais grandes almas” dá 
continuidade à comparação com a escuta do canto dos pássaros. 
 
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Utilize o Texto I para responder às questões 3, 4, 5. 
 
Com o aumento da ____________ de vida da população, tem sido cada vez maior a ____________ 
de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de mortalidade no mundo. Apesar 
dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de como funciona o cérebro 
humano, várias doenças neurológicas, como as de Alzheimer e Parkinson e tumores cerebrais, 
permanecem sem um tratamento eficaz. 
 O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à dificuldade que 
eles têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório do sistema nervoso central 
(chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local onde devem desempenhar sua ação 
terapêutica. Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é provavelmente um 
dos órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na corrente sanguínea. Isso porque 
essa barreira ____________ tem como função proteger o cérebro de substâncias estranhas, como 
certos medicamentos, vírus e bactérias. 
 Um estudo publicado este ano e financiado em parte pelo projeto internacional Inpact 
demonstrou que segmentos específicos (chamados peptídeos) de uma proteína presente na 
camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 podem ser usados como transportadores de 
substâncias ____________ da barreira hematoencefálica, sem precisar de receptores específicos no 
cérebro que ‘autorizariam’ sua passagem por essa barreira. 
 Em testes com células e com camundongos, observou-se que um peptídeo em 
particular, denominado PepH3, consegue penetrar rapidamente no cérebro, assim como ser 
excretado, o que é extremamente positivo para evitar possíveis efeitos tóxicos associados à 
acumulação do peptídeo nesse órgão. Essa propriedade faz com que o PepH3 possa ser usado 
para transportar substâncias tanto para dentro como para fora do cérebro. 
 
(Margarida Martins. Disponível 
em: <http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4930/n/inovacao_no_combate_a_doencas_neurologicas>.) 
 
Utilize o Texto II para responder às questões 31e 35. 
 
 
Baixa estatura, mobilidade reduzida e articulações inflamadas podem não vir _____ mente 
quando se pensa na sobrevivência do mais apto. Mas a evolução humana pode sugerir outra 
interpretação. 
Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ medida que os humanos primitivos 
migravam para os climas mais frios do norte, uma mutação genética que reduz a altura em cerca 
de um centímetro e eleva o risco de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado _____ sobreviver 
_____ mais recente era glacial. Embora algumas características dessa mutação possam parecer 
desfavoráveis agora, elas eram vantajosas para os primeiros humanos _____ se aventurarem fora 
da África há cerca de 60 mil anos. [...] 
A estatura reduzida pode ter ajudado esses humanos pré-históricos a reter calor e impedir 
a queimadura do frio das extremidades, asseguram os autores. A mutação também pode ter 
reduzido o risco de fraturas ósseas mortais causadas por quedas nas superfícies geladas. Mas o 
mesmo gene eleva o risco de artrite na era moderna quando vivemos muito além da idade 
reprodutiva. 
O estudo examinou variantes do gene GDF5, [...] conhecido por estar envolvido no 
crescimento ósseo e na formação das articulações. Os pesquisadores queriam compreender 
como as sequências de DNA ao seu redor podem afetar a expressão do gene, concentrado na 
região que batizaram de GROW1. 
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Depois de analisar a sequência GROW1 no banco de dados do Projeto dos Mil Genomas, 
uma coleção de sequências de populações humanas do mundo inteiro, os pesquisadores 
identificaram uma mudança em um nucleotídeo, o material básico do DNA. A alteração 
predomina entre europeus e asiáticos, mas é rara em africanos. Para ver se a mutação era casual 
ou se realmente provocou baixa estatura, eles testaram a mudança no nucleotídeo em 
camundongos e viram que ela reduzia o tamanho dos ossos longos, da mesma forma como se 
acredita que ocorre em humanos. [...] 
“A própria abundância da mudança significa que ela poderia contribuir em vários casos 
de artrite”, dizem os pesquisadores. Um paradoxo evolutivo similar pode ser visto na anemia 
falciforme, enfermidade em que um número baixo de glóbulos vermelhos dificulta o transporte 
adequado de oxigênio pelo organismo. Uma variante genética causa um índice elevado da 
doença em populações africanas, mas ela foi favorecida porque também confere proteção 
contra a malária. 
 (Aneri Pattani, 23/07/2017. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2017/07/23/como-
a-baixa-estatura-ajudou-nossos-ancestrais-a-sobreviverem-a-era-do-gelo.htm.) 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de 
Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
31. No trecho “Além disso, há deleites livrescos que demandam aprendizado prévio e 
alguma medida de paciência: é preciso certa cancha para desfrutar Homero e nem todos 
chegam prontos a Virgílio”, entre a parte antes dos dois pontos e a seguinte estabelece-se 
uma relação de: 
 
a) exemplificação. 
b) causalidade. 
c) consequência. 
d) comparação. 
e) contraposição. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
A sentença que precede os dois pontos está relatando uma situação que para 
que algumas leituras sejam prazerosas é necessário certo conhecimento e paciência. 
A frase posterior aos dois pontos é um exemplo disso, para ler os textos de Homero 
– poeta grego – é preciso cancha (experiência, prática), assim como nem todos vão 
estar prontos, ter propriedade para ler as obras de Virgílio – poeta romano – sendo 
necessário ter paciência. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr- Administração Assunto: 
Funções morfossintáticas da palavra QUE, Problemas da língua culta. 
 
32. Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado está empregado conforme a norma 
padrão. 
 
a) Existem muitos casos que o problema é o transporte de substâncias tanto para dentro 
quanto para fora do cérebro. 
b) Nos dias que estamos felizes e otimistas, confiamos mais em nossas capacidades e a 
mente fica mais aberta para enxergar diferentes pontos de vista sobre o que nos 
preocupa. 
c) O modo que diferentes emoções acionam maneiras opostas de se processar uma mesma 
tarefa foi o tema do experimento realizado por uma universidade italiana. 
d) Há períodos, segundo os autores, que o percentual vai a 15%, 30%, mesmo que as 
incertezas aí sejam significativas. 
e) O modelo também indicou algo que é amplamente observado na natureza: carnívoros 
são mais violentos que herbívoros. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
a) INCORRETA. A oração não é temporal, por isso a preposição “em” é 
obrigatória diante do pronome relativo “que”. A frase correta seria: “Existem muitos 
casos EM QUE o problema é o transporte de substâncias tanto para dentro quanto 
para fora do cérebro”. 
 
b) INCORRETA. Na frase a partícula “que” tem função de pronome relativo 
adverbial precedido de substantivo de tempo (“Nos dias [...]”), por isto, necessita de 
acompanhamento da partícula “em”. A frase correta seria: “Nos dias EM QUE 
estamos felizes e otimistas, confiamos mais em nossas capacidades e a mente fica 
mais aberta para enxergar diferentes pontos de vista sobre o que nos preocupa”. 
 
c) INCORRETA. Na alternativa o “que” pode ser substituído por “qual”, que 
deve ser precedido da estrutura “pelo”, contração da preposição “por”, com o artigo 
definido “o”. A frase correta seria: “O modo pelo qual diferentes emoções acionam 
maneiras opostas de se processar uma mesma tarefa foi o tema do experimento 
realizado por uma universidade italiana”. 
 
d) INCORRETA. Na frase a partícula “que” tem função de pronome relativo 
adverbial precedido de substantivo de tempo (“Há períodos [...]”), por isto, necessita 
de acompanhamento da partícula “em”. A frase correta seria: “Há períodos, segundo 
os autores, EM QUE o percentual vai a 15%, 30%, mesmo que as incertezas aí sejam 
significativas”. 
 
e) CORRETA. A partícula em destaque refere-se a uma conjunção comparativa 
(mais) que ou (menos) que. 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de 
Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
33. Assinale a alternativa que apresenta um título adequado para esse texto. 
 
a) O vírus da dengue em seu cérebro. 
b) Doenças neurológicas sem perspectiva de tratamento. 
c) As propriedades terapêuticas dos peptídeos. 
d) As barreiras para a compra de fármacos. 
e) Entrada franca para os fármacos. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
a) INCORRETA. Não é o vírus propriamente, mas “[...] segmentos específicos 
(chamados peptídeos) de uma proteína presente na cama que envolve o vírus da 
dengue tipo 2[...]”. 
 
b) INCORRETA. O texto exemplifica justamente as novas perspectivas de 
tratamento. 
 
c) INCORRETA. Os peptídeos não têm propriedades terapêuticas e sim 
transportadoras. 
 
d) INCORRETA. O texto não apresenta a temática de compra dos fármacos. 
 
e) CORRETA. O texto apresenta a dificuldade que os fármacos tem em adentrar 
a barreira hematoencefálica, e com a utilização dos peptídeos, seria possível então a 
“entrada franca”, ou uma circulação facilitada dos fármacos no cérebro. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de 
Textos. 
 
34. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 
 
 1. A proteína presente na camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 poderá ser 
utilizada para o transporte de fármacos ao cérebro. 
2. As substâncias que circulam na corrente sanguínea não alcançam os numerosos vasos 
capilares do cérebro. 
3. A PepH3 não tem função terapêutica. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1) INCORRETA. Não é a proteína, mas sim os peptídeos, que são 
apenas uma parte específica que compõe a proteína. Portanto, a afirmação é 
generalizando, tornando-se incorreta. 
Afirmativa 2) INCORRETA. Não são todas as substâncias que circulam na 
corrente sanguínea que não alcançam o cérebro, o texto cita: “[...] essa barreira 
______ tem como função proteger o cérebro de substâncias estranhas, como certos 
medicamentos, vírus e bactérias.” Portanto, esta afirmação também é generalista, 
tornando-se incorreta. 
Afirmativa 3) CORRETA. O PepH3 tem propriedades transportadores, não 
terapêuticas. Portanto, esta afirmação é correta. 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: 
Ortografia. 
 
35. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas deixadas no texto. 
 
a) espectativa – prevalênscia – semi-permeável – através. 
b) expectativa – prevalência – semipermeável – através. 
c) espectativa – prevalênsia – semipermeável – atravez. 
d) espectativa – prevalência – semi-permeável – atravez. 
e) expectativa – prevalênscia – semi-permeável – atravez. 
 
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45 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
A palavra expectativa é escrita com a letra “x”, remetendo a sua origem 
francesa. 
A palavra prevalência é escrita apenas com a letra “c” e não com “sc”. 
A palavra semipermeável é escrita sem o hífen. O prefixo semi só necessita de 
hífen caso o segundo elemento inicie com as letras: “i” ou “h”. No caso de o segundo 
elemento iniciar com “s” ou “r” dobra-se estas letras. 
Através é escrita com acento agudo na letra “e” e com a letra “s” no final, pois 
a palavra é formada pela junção do prefixo “a” e da palavra “través” que deriva do 
latim transverse. Significando transversalmente, por entre, por meio de. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: 
Interpretação de Textos, Coesão e coerência. 
 
36. O parágrafo abaixo dá início a um texto publicado na revista Galileu, edição de julho de 
2017. 
 
Especialistas sugerem que existe um horário ideal para se consumir café. Como explica o 
estudo, publicado no periódico Frontiers in Psychology, a cafeína pode ajudar a tornar sua 
memória mais eficiente, mas apenas se consumida nos horários certos. 
 
Numere os segmentos a seguir, determinando a sequência lógica desse texto 
 
 
( ) Esse cientista explicou como pessoas mais velhas eram afetadas positivamente pelo 
consumo da substância nos períodos da tarde, momento emque eles se sentiam mais cansados. 
Sherman se propôs então a verificar qual era o padrão em uma amostragem mais nova, já que, 
quando jovens, o ponto de menor disposição física das pessoas é pela manhã. 
( ) O grupo da tarde, no entanto, não relatou grandes diferenças. 
( ) A pesquisa, conduzida pela pós-doutoranda da Universidade de Boston, Stephanie 
Sherman, tinha como objetivo investigar as consequências que o café poderia ter em nossa 
memória. A especialista ficou intrigada com o assunto após observar os resultados obtidos por 
um outro pesquisador, Lee Ryan. 
( ) Ela pediu para que um grupo de voluntários entre 18 a 21 anos comparecessem ao 
laboratório às sete da manhã e outro às duas da tarde, para um teste de memória. Antes de cada 
sessão, ela perguntava aos participantes o quão acordados eles se sentiam. Depois, eles 
recebiam um copo de café: metade recebia a substância pura e a outra recebia a versão 
descafeinada. 
( ) Nenhum deles, porém, sabia dessa separação. Os resultados mostraram que o grupo da 
manhã que recebeu o café puro se beneficiou da ingestão de cafeína: não só relataram se 
sentirem mais despertos, como também apresentaram melhoras na memória. 
 
 
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46 
 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para 
baixo 
 
a) 2 – 5 – 1 – 3 – 4. 
b) 4 – 5 – 1 – 2 – 3. 
c) 4 – 1 – 5 – 2 – 3. 
d) 2 – 1 – 5 – 3 – 4. 
e) 5 – 3 – 2 – 4 – 1. 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
O parágrafo introdutório cita um estudo feito sobre o horário certo para se 
tomar café. Logo, o item número 1 deverá começar retomando este estudo: “A 
pesquisa, [...]”. Esse trecho encerra-se falando do “[...] pesquisador, Lee Ryan.” 
Portanto, o segundo parágrafo retoma: “Esse cientista [...]”. Neste parágrafo, é 
exposto que a pesquisadora Sherman irá verificar os efeitos do café em uma 
amostragem mais jovem nos dois períodos, o terceiro parágrafo, portanto, diz “Ela 
pediu que um grupo de voluntários entre 18 e 21 anos comparecessem, ao 
laboratório às sete da manhã e outro às duas da tarde, [...]”. A quarto parágrafo 
mostra os resultados, começando pelo grupo que ingeriu o café pela manhã. Enfim, 
o último item mostra o resultado da tarde. O texto é composto por: Apresentação do 
tema, problemática proposta, métodos/amostragem, resultados. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: 
Problemas da língua culta. 
 
37. Assinale a alternativa que está de acordo com a norma padrão. 
 
a) A exemplo de muitos aspectos da pesquisa evolutiva, é mais fácil descobrir quais 
características foram favorecidas do que explicar o por quê. 
b) A votação do projeto na próxima sexta-feira será decisiva, por que vai revelar o grau de 
comprometimento dos políticos com o pacto contra a violência de gênero. 
c) A medicina não consegue explicar porque a maioria dos fármacos não produz efeito no 
cérebro humano. 
d) Há palavras que se tornam senhas. E muitos as repetem sem saber bem por quê. 
e) Não quis definir sua atividade como propaganda por que a palavra era associada com o 
inimigo alemão, preferindo chamá-la de “relações públicas”. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
O uso dos “porquês”, dependendo da situação e função sintática, apresenta 
grafias distintas. 
 
POR QUE: Separado e sem acento. Utilizamos em sentenças interrogativas 
diretas e indiretas, no início de frase. Pode ser substituído por: por qual motivo ou 
razão. Ex: Por que devo estudar? 
 
PORQUE: Junto e sem acento. Utilizado em frases afirmativas e em respostas. 
Ex: Não sei estudei ontem porque estava doente. 
 
PORQUÊ: Junto e com acento. Tem função de substantivo, acompanhado por 
artigo definido (a/o) e indefinido (um/uma), ou pronome. Significa razão, causa. Ex: 
Você sabe o porquê disso. 
 
POR QUÊ: Separado e com acento. Utilizado para complementar sentenças 
interrogativas com nova indagação, funcionando como reforçador. Ex: Você não 
resolveu as questões propostas? Por quê? 
 
a) INCORRETA. O termo correto a ser utilizado seria: Porquê. 
 
b) INCORRETA. O termo correto a ser utilizado seria: Porque. 
 
c) INCORRETA. O termo correto a ser utilizado seria: Por que. 
 
d) CORRETA. Termo “por quê” utilizado de forma correta pois tratava-se do 
motivo/razão/causa. 
 
e) INCORRETA. O termo correto a ser utilizado seria: Porque. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: 
Interpretação de Textos. 
 
38. De acordo com o texto, os pesquisadores chamaram de “paradoxo evolutivo” o fato de: 
 
a) a mutação estar presente em mais de 50% da população da Europa e ser rara em 
africanos. 
b) a evolução desenvolver como vantajosa uma mutação que em outros aspectos se 
mostrará desfavorável. 
c) os humanos primitivos terem migrado da África, trocando os climas quentes pelos 
climas mais frios do norte. 
d) ter sido identificada uma mutação no material básico do DNA. 
e) a mudança do nucleotídeo em camundongos ocorrer da mesma forma que em humanos, 
reduzindo o tamanho dos ossos. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Paradoxo é um conceito ligado à ideia de contradição, falta de lógica ou 
proposição que contraria algo considerado padrão. Evolução, por sua vez, conecta-
se a noção de desenvolvimento, melhoria, aperfeiçoamento. Um paradoxo evolutivo 
seria uma mudança (evolução), mas que pode trazer desvantagens ou parecer um 
retrocesso. O texto apresenta esse paradoxo nos trechos: “Baixa estatura, 
mobilidade reduzida e articulações inflamadas podem não vir à mente quando se 
pensa na sobrevivência do mais apto.” (uma desvantagem); “Embora algumas 
características dessa mutação possam parecer desfavoráveis agora, elas eram 
vantajosas para os primeiros humanos [...]”. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: 
Morfologia - Verbos ,Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) ,Flexão verbal de 
modo (indicativo, subjuntivo, imperativo). 
 
39. Assinale a alternativa em que os verbos estão corretamente flexionados. 
 
a) Se for possível usar anticorpos que reconheceriam a proteína beta-amiloide, essa 
estratégia iria não só melhorar os sintomas como preveniria a progressão da doença. 
b) Se fosse possível usar anticorpos que reconhecem a proteína beta-amiloide, essa 
estratégia irá não só melhorar os sintomas como prevenir a progressão da doença. 
c) Se for possível usar anticorpos que reconhecessem a proteína beta-amiloide, essa 
estratégia ia não só melhorar os sintomas como preveniria a progressão da doença. 
d) Se fosse possível usar anticorpos que reconhecessem a proteína beta-amiloide, essa 
estratégia iria não só melhorar os sintomas como prevenir a progressão da doença. 
e) Se for possível usar anticorpos que reconhecerão a proteína beta-amiloide, essa 
estratégia irá não só melhorar os sintomas como prevenirá a progressão da doença. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
As alternativas começam com a partícula “Se”, pertencendo ao subjuntivo, que 
trata de fatos possíveis,hipóteses e possibilidades. Logo, ao se usar a conjugação do 
pretérito imperfeito do subjuntivo “fosse”, o outro verbo que está na mesma oração 
“reconhecer” também precisa ser conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo 
(“reconhecessem”). 
O verbo na segunda oração, que explica a hipótese levantada na primeira, 
precisa consequentemente estar conjugado no futuro do pretérito, “iria”. Os verbos 
“melhorar e prevenir” estão no infinitivo impessoal na 1ª e 3ª conjugação, pois 
enunciam um fato de maneira vaga e imprecisa. 
A regra então é: Se na primeira oração a conjugação estiver no pretérito 
imperfeito do subjuntivo, a segunda oração utilizará o futuro do pretérito. 
 
 
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2019 - Prefeitura 
de Curitiba - PR - Profissional do Magistério – Docência II – Língua Portuguesa Assunto: Morfologia 
Conjunções: Relação de causa e consequência. 
 
40. Na frase “Mesmo que a variante desempenhe um papel pequeno no aumento do risco de artrite, 
o número de pessoas que a possui significa que ela pode ter um efeito importante”, estabelece-se uma 
relação de: 
 
a) oposição. 
b) comparação. 
c) consequência. 
d) proporção. 
e) concessão. 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
A frase inicia com uma conjunção subordinativa concessiva: “Mesmo que”. Por 
ser subordinativa ela estabelece uma subordinação entre as orações, que 
geralmente, traduzem circunstâncias. Outros exemplos desse tipo de conjunção 
concessiva são: embora, apesar de, ainda que, por mais que, dado que, entre outras. 
Elas apresentam uma descontinuação da expectativa gerada pela frase inicial. 
Poderia ocorrer certa dúvida em relação à alternativa a) oposição. As relações de 
oposição ocorrem através do uso de conjunções adversativas, por exemplo: mas, 
todavia, entretanto, contudo, etc. O que pode diferenciar essas conjunções é que no 
caso na adversativa existe uma tentativa de indicar uma conclusão, anulando o item 
anterior. Ex: Você já sabe bastante, porém, deve estudar mais. 
 
 
Baixa estatura, mobilidade reduzida e articulações inflamadas podem não vir _____ mente 
quando se pensa na sobrevivência do mais apto. Mas a evolução humana pode sugerir outra 
interpretação. 
 Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ medida que os humanos primitivos 
migravam para os climas mais frios do norte, uma mutação genética que reduz a altura em cerca 
de um centímetro e eleva o risco de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado _____ sobreviver 
_____ mais recente era glacial. Embora algumas características dessa mutação possam parecer 
desfavoráveis agora, elas eram vantajosas para os primeiros humanos _____ se aventurarem fora 
da África há cerca de 60 mil anos. [...] 
 A estatura reduzida pode ter ajudado esses humanos pré-históricos a reter calor e impedir 
a queimadura do frio das extremidades, asseguram os autores. A mutação também pode ter 
reduzido o risco de fraturas ósseas mortais causadas por quedas nas superfícies geladas. Mas o 
mesmo gene eleva o risco de artrite na era moderna quando vivemos muito além da idade 
reprodutiva. 
 O estudo examinou variantes do gene GDF5, [...] conhecido por estar envolvido no 
crescimento ósseo e na formação das articulações. Os pesquisadores queriam compreender 
como as sequências de DNA ao seu redor podem afetar a expressão do gene, concentrado na 
região que batizaram de GROW1. 
 Depois de analisar a sequência GROW1 no banco de dados do Projeto dos Mil Genomas, uma 
coleção de sequências de populações humanas do mundo inteiro, os pesquisadores 
identificaram uma mudança em um nucleotídeo, o material básico do DNA. A alteração 
predomina entre europeus e asiáticos, mas é rara em africanos. Para ver se a mutação era casual 
ou se realmente provocou baixa estatura, eles testaram a mudança no nucleotídeo em 
camundongos e viram que ela reduzia o tamanho dos ossos longos, da mesma forma como se 
acredita que ocorre em humanos. [...] 
 “A própria abundância da mudança significa que ela poderia contribuir em vários casos de 
artrite”, dizem os pesquisadores. Um paradoxo evolutivo similar pode ser visto na anemia 
falciforme, enfermidade em que um número baixo de glóbulos vermelhos dificulta o transporte 
adequado de oxigênio pelo organismo. Uma variante genética causa um índice elevado da 
doença em populações africanas, mas ela foi favorecida porque também confere proteção 
contra a malária. 
(Aneri Pattani, 23/07/2017. Disponível em:: <https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2017/07/23/como-
a-baixa-estaturaajudou-nossos-ancestrais-a-sobreviverem-a-era-do-gelo.htm> .) 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Interpretação de 
Textos, Coesão e coerência. 
 
41. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 
 
1. Na 4ª linha, “los”, em “...pode tê-los ajudado...”, refere-se a “pesquisadores”. 
2. No 5º parágrafo, “eles”, em “...eles testaram a mudança no nucleotídeo...”, refere-se a 
“europeus e asiáticos”. 
3. Na última linha, “ela”, em “...mas ela foi favorecida...”, refere-se a “variante genética”. 
 
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1: Na 4ª linha, “los”, em “...pode tê-los ajudado...”, refere-se a 
“pesquisadores”. 
Análise: No trecho “Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ 
medida que os humanos primitivos migravam para os climas mais frios do norte, 
uma mutação genética que reduz a altura em cerca de um centímetro e eleva o risco 
de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado [...]”, o pronome oblíquo “los” refere-
se aos “humanos primitivos”. 
Resposta: falso. 
 
 
Afirmativa 2: No 5º parágrafo, “eles”, em “...eles testaram a mudança no 
nucleotídeo...”, refere-se a “europeus e asiáticos”. 
Análise: No trecho “[...] eles testaram a mudança no nucleotídeo [...]”, o 
pronome “eles” refere-se aos “pesquisadores”. 
Análise: falso. 
 
 
Afirmativa 3: Na última linha, “ela”, em “...mas ela foi favorecida...”, refere-
se a “variante genética”. 
Análise: No trecho “Uma variante genética causa um índice elevado da 
doença em populações africanas, mas ela foi favorecida porque também confere 
proteção contra a malária.”, o pronome “ela” refere-se à “variante genética”, ou seja, 
a variante genética foi favorecida porque também confere proteção contra a malária. 
Resposta: verdadeira. 
 
Portanto, somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU 
BINACIONAL -Profissional de Nível Superior Jr - Administração Assunto: Crase. 
 
42. Assinale a alternativa que apresenta a pontuação correta, conforme a língua padrão 
escrita. 
 
a) à – a – à – à – à. 
b) à – a – a – a – a. 
c) à – à – a – à – a. 
d) a – a – à – à – à. 
e) a – à – à – a – a. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
1º trecho: “Baixa estatura, mobilidade reduzida e articulações inflamadas 
podem não vir _____ mente quando se pensa na sobrevivência do mais apto”. 
Análise: Ocorre a fusão da preposição –a regida pelo verbo “vir” com o artigo 
determinante –a do substantivo feminino “mente”, portanto, deve-se empregar a 
crase. 
Resposta: à 
 
2º trecho: “Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ medida 
que os humanos primitivos migravam para os climas mais frios do norte [...]”. 
Análise: A locução feminina de natureza adverbial “á medida que” pede o uso 
da crase. 
Resposta: à 
 
3º trecho: “[...] e eleva o risco de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado 
_____ sobreviver [...]”. 
Análise: O emprego de crase antes de verbo é proibido. 
Resposta: a 
 
4º trecho: “[...] sobreviver _____ mais recente era glacial.” 
Análise: Ocorre a fusão da preposição –a regida pelo verbo “sobreviver” com 
o artigo determinante –a do substantivo feminino “mais recente”, portanto, deve-se 
empregar a crase. 
Resposta: à 
 
5º trecho: “elas eram vantajosas para os primeiros humanos _____ se 
aventurarem fora da África há cerca de 60 mil anos. [...]” 
Análise: O emprego de crase antes de verbo é proibido. 
Resposta: a 
 
 
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53 
 
CIENTISTA ENSINA COMO TER SUCESSO NO TRABALHO AO CONTROLAR 
DISTRAÇÃO DIGITAL 
 
 Não há dúvidas de que as redes sociais e outras ferramentas [aviso de mensagem no 
WhatsApp] de comunicação digital facilitem a vida moderna. O problema é que ascensão e a 
onipresença dessas ferramentas [alerta de marcação em foto no Facebook] transformou em 
cacos a atenção de trabalhadores. 
 Quem afirma isso é o americano Cal Newport, cientista que estuda o impacto da tecnologia no 
trabalho. Seguindo a tendência das chamadas filosofias “deep”, de tentar isolar as distrações da 
vida moderna, ele criou o “deep work” (trabalho profundo, em tradução livre). […] 
 Newport afirma que as redes sociais e a tendência geral à hiperconectividade estão 
prejudicando carreiras e impedindo o sucesso e a excelência profissional. 
 De modo geral, o cientista da computação diz que atividades superficiais na internet, como 
checar e-mails constantemente ou ver as atualizações na timeline de uma das inúmeras redes 
sociais existentes, tomam um tempo excessivamente grande em troca de muito pouco. 
 Segundo Newport, a tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo leva a um trabalho com 
menor valor agregado e facilmente replicável. Ele chama isso de “shallow work” (trabalho 
superficial). 
 Do outro lado, o “deep work” seria a realização de atividades profissionais em estado de 
concentração, o que levaria as capacidades cognitivas ao limite e, consequentemente, 
produziria conhecimento, valor e resultados dificilmente replicáveis. 
 Uma das bases do pensamento de Newport é a questão da atenção residual. Segundo ele, à 
medida que alternamos entre atividades, uma parcela de nossa atenção permanece na tarefa 
original. 
 A ideia é partilhada por Dora Góes, psicóloga do Programa de Dependências Tecnológicas do 
Hospital das Clínicas da USP. “Essa história de cérebro multitarefa não existe. Se estou fazendo 
várias coisas, haverá foco maior em uma delas e as outras ficarão deficitárias. Mas achamos que 
damos conta”. 
 O resultado disso, tanto para a psicóloga quanto para Newport, é uma menor capacidade para 
aprender novas coisas. “Isso interfere na nossa memória a longo prazo, na nossa concentração”, 
afirma Góes. “A mente que está agitada entre um aplicativo e outro é muito diferente de uma 
que está concentrada lendo um texto mais profundo”. […] 
(Folha de S. Paulo, 10 jan. 2017. Adaptado) 
 
 
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54 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Sintaxe, Análise sintática. 
 
43. Considere a seguinte passagem retirada do texto: 
 
De modo geral, o cientista da computação diz que atividades superficiais na internet, 
como checar e-mails constantemente ou ver as atualizações na timeline de uma das 
inúmeras redes sociais existentes, tomam um tempo excessivamente grande em troca de 
muito pouco. […] Uma das bases do pensamento de Newport é a questão da atenção 
residual. Segundo ele, à medida que alternamos entre atividades, uma parcela de nossa 
atenção permanece na tarefa original. 
 
A respeito dos marcadores do discurso destacados nessa passagem, assinale a alternativa 
que apresenta as respectivas relações que eles estabelecem. 
 
a) alternância conformidade. 
b) causa – alternância. 
c) causa – proporcionalidade. 
d) alternância – proporcionalidade. 
e) comparação – alternância. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
No excerto “[...] como checar e-mails constantemente ou ver as atualizações 
na timeline de uma das inúmeras redes sociais existentes [...]”, a conjunção “ou” 
introduz uma oração coordenada sindética alternativa e estabelece uma ideia de 
alternância, ou seja, apresenta fatos que alternam. 
 
No excerto “Segundo ele, à medida que alternamos entre atividades, [...]”, a 
locução feminina adverbial destacada introduz uma oração subordinada de natureza 
adverbial proporcional e estabelece uma ideia de proporção em relação à oração 
principal. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Pontuação. 
 
44. Assinale a alternativa em que o trecho escrito sobre o texto-base segue as normas de 
pontuação da língua padrão. 
 
a) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho. Deep work e shallow work. O 
primeiro refere-se, ao trabalho, com grande concentração enquanto o segundo refere-se 
ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo com 
pouca atenção em cada uma. 
b) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho: deep work e shallow work. O 
primeiro refere-se ao trabalho com grande concentração, enquanto o segundo refere-se 
ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo com 
pouca atenção em cada uma. 
c) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho; deep work e shallow work. O 
primeiro, refere-se ao trabalho com grande concentração, enquanto o segundo, refere-
se ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas, ao mesmo tempo 
com pouca atenção em cada uma. 
d) O texto apresentadois termos sobre o estado de trabalho, deep work e shallow work. O 
primeiro: refere-se ao trabalho com grande concentração, enquanto o segundo: refere-
se ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo 
com pouca atenção em cada uma. 
e) O texto apresenta dois termos sobre o estado de trabalho deep work e shallow work. O 
primeiro refere-se ao trabalho com grande concentração enquanto o segundo, refere-se 
ao trabalho superficial, quando há tentativa de fazer muitas coisas ao mesmo tempo: 
com pouca atenção em cada uma. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
a) INCORRETA. As vírgulas empregadas para separar “ao trabalho” estão 
incorretas gramaticalmente, pois separa o verbo (referir-se) de seu complemento (ao 
trabalho). 
 
b) CORRETA. Há três pontos que devem ser analisados: 
 
Dois pontos: foram empregados para separar o aposto “deep work e shallow 
work”. 
1ª vírgula: separar uma oração de natureza adverbial temporal introduzida pela 
conjunção “enquanto”. 
2ª vírgula: separar uma oração de natureza adverbial temporal introduzida pela 
conjunção “quando”. 
 
c) INCORRETA. Há três pontos que devem ser analisados: 
 
Ponto e vírgula: foi empregado de maneira incorreta. 
1ª e 2ª vírgulas: separam os sujeitos de seus predicados. 
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d) INCORRETA. Os dois pontos empregados em suas duas ocorrências estão 
incorretos gramaticalmente, pois separam o separam os sujeitos de seus predicados. 
 
e) INCORRETA. A vírgula empregada após a palavra “segundo” está incorreta 
gramaticalmente, pois separa o sujeito do predicado. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos ,Significação 
Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. 
 
45. A expressão “atenção residual”, utilizada no texto, pode ser substituída, sem prejuízo do 
significado original, por atenção afetada: 
 
a) pela ansiedade da próxima tarefa. 
b) pelo grande número de tarefas que se faz ao mesmo tempo. 
c) pelos resíduos de outros pensamentos de natureza física ou emocional. 
d) pelos pensamentos remanescentes da tarefa anterior. 
e) pelo excesso de interferências externas. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
No trecho “Uma das bases do pensamento de Newport é a questão da atenção 
residual. Segundo ele, à medida que alternamos entre atividades, uma parcela de 
nossa atenção permanece na tarefa original”, pode-se inferir que a “atenção residual” 
significa a atenção afetada pelo grande número de atividades que alternamos ao 
mesmo tempo, no qual uma parcela de nossa atenção permanece na tarefa original. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos, Gêneros Textuais. 
 
46. Sobre o gênero textual, é correto afirmar que se trata de um texto: 
 
a) argumentativo, o que se evidencia pela presença da opinião autoral presente nas 
citações da psicóloga. 
b) dissertativo, por apresentar diversas opiniões sobre a distração no trabalho. 
c) informativo, caracterizado por informações dadas pelo autor, sem se posicionar sobre o 
assunto. 
d) narrativo, marcado pela presença de uma protagonista e de um narrador que conta a 
sua história 
e) descritivo, marcado pela descrição das características dos diferentes tipos de trabalho. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
O texto é predominantemente informativo e apresenta dados sobre como ter 
sucesso no trabalho ao controlar a distração digital. O autor do texto expõe os dados 
e/ou informações/conceitos de modo objetivo e com linguagem clara e direta, sem 
se posicionar sobre o assunto. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos, 
 
47. Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes 
afirmativas: 
 
( ) Usar as redes sociais durante a realização de uma tarefa é um exemplo de “deep 
work”, de acordo com o autor. 
( ) “Shallow work” são atividades profissionais feitas enquanto se está conectado a redes 
sociais que prejudicam a excelência no mundo do trabalho. 
( ) De acordo com a psicóloga da USP, Dora Goés, o cérebro não consegue processar 
diversas tarefas e pensamentos da mesma forma, pois sempre haverá uma atenção 
maior em uma tarefa específica. 
( ) A hiperconectividade deixa a mente agitada, com uma maior capacidade de aprender 
coisas novas. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
a) F – V – V – F. 
b) V – V – F – V. 
c) F – V – F – V. 
d) V – F – V – F. 
e) F – F – V – V. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1: Usar as redes sociais durante a realização de uma tarefa é um 
exemplo de “deep work”, de acordo com o autor. 
Análise: De acordo com o trecho “Seguindo a tendência das chamadas 
filosofias “deep”, de tentar isolar as distrações da vida moderna, ele criou o “deep 
work” (trabalho profundo, em tradução livre). […]”, pode-se concluir o contrário: 
deep work é a realização de uma tarefa isolada das distrações da vida moderna. 
Resposta: falso. 
 
Afirmativa 2: “Shallow work” são atividades profissionais feitas enquanto se 
está conectado a redes sociais que prejudicam a excelência no mundo do trabalho. 
Análise: De acordo com o trecho “Segundo Newport, a tentativa de fazer 
muitas coisas ao mesmo tempo leva a um trabalho com menor valor agregado e 
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facilmente replicável. Ele chama isso de “shallow work” (trabalho superficial).”, 
realizar o trabalho em conjunto com outras atividades, levaria a um trabalho com 
menor valor agregado, prejudicando a excelência. 
Resposta: verdadeiro. 
 
Afirmativa 3: De acordo com a psicóloga da USP, Dora Goés, o cérebro não 
consegue processar diversas tarefas e pensamentos da mesma forma, pois sempre 
haverá uma atenção maior em uma tarefa específica. 
Análise: No trecho “A ideia é partilhada por Dora Góes, psicóloga do Programa 
de Dependências Tecnológicas do Hospital das Clínicas da USP. “Essa história de 
cérebro multitarefa não existe. Se estou fazendo várias coisas, haverá foco maior em 
uma delas e as outras ficarão deficitárias. Mas achamos que damos conta”, pode-se 
inferir que na opinião da psicóloga, o cérebro multitarefas não existe, uma vez que o 
indivíduo priorizaria uma tarefa em relação às outras. 
Resposta: verdadeiro. 
 
Afirmativa 4: A hiperconectividade deixa a mente agitada, com uma maior 
capacidade de aprender coisas novas. 
Análise: De acordo com Newport, as redes sociais e a tendência geral à 
hiperconectividade estão prejudicando carreiras e impedindo o sucesso e a excelência 
profissional. 
Resposta: falso. 
 
 
O VÍRUS DA ZIKA 
 Zika, na língua luganda falada por 3 milhões de ugandenses, geralmente traduz-se como 
matagal. É um nome apropriado para a floresta nos arredores da cidade de Entebbe, que mais 
parece um bosque ralo e tem apenas um décimo (150 mil m²) da área do parque paulistano do 
Ibirapuera. 
 Como local de batismo científico do vírus que sucedeu o ebola como o mais temido do mundo, 
a floresta Zika parece insignificante. Bem mais adequada soa uma segunda interpretação para 
o termo zika dada pelo entomologista (especialista em insetos) Louis Mukwaya, 76, do Instituto 
Ugandense de Pesquisa sobre Vírus (UVRI, na sigla em inglês): lugar onde muitas pessoas 
morreram. 
 A não ser essa explicação sobre seu nome, nada há de assustador na floresta Zika. Percorrem-
se 11 km de ruas de terra e algum asfalto para chegar ali desde o UVRI, na área urbana de 
Entebbe. O instituto foi fundado por ingleses em 1936 para estudar febre amarela, quando 
Uganda ainda fazia parte do Império Britânico. 
 Não há cerca nem portão, só duas cabanas de concreto e um casebre de madeira com telhas 
de zinco ocupados por dois vigias. Do lado da entrada da floresta, ouve-se apenas a algazarra 
de crianças jogando futebol e o ruído ocasional de motosserra. Do lado de lá, impera o silêncio 
do pântano que margeia o lago Vitória. 
 Cinco minutos de caminhada levam à torre de aço, com cerca de 35 m de altura, erguida pelos 
ingleses em 1962, mesmo ano da independência de Uganda. Dela, projetam-se plataformas para 
jaulas que, no passado, eram ocupadas por macacos, presos à espera de picadas das mais de 40 
espécies de “nsiri” (mosquitos) presentes na floresta Zika. 
 Antes da década de 60, as plataformas eram de madeira. Numa delas viveu o macaco reso (o 
de pelagem castanhoavermelhada) número 766. Em abril de 1947, o animal teve febre de 39,7 
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ºC. Seguindo um procedimento padrão, amostras do sangue dele foram injetadas no crânio de 
camundongos, que também adoeceram. 
 Nos cérebros dos roedores, pesquisadores descobriram partículas de um “agente 
transmissível” novo para a ciência. No ano seguinte, em janeiro, o mesmo agente foi encontrado 
em mosquitos da espécie Aedes africanus, primo do Aedes aegypti, que tanto inferniza 
brasileiros. 
 A publicação da descoberta do novo vírus ocorreu em 1952, pelo escocês George Dick, do 
Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e pelos americanos Stuart Kitchen e 
Alexander Haddow, da Fundação Rockefeller. Batizaram-no como zika, em razão da origem do 
caso. […] 
 (Folha de São Paulo, 7 dez. 2016) 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais 
Assunto: Crase, Problemas da língua culta, Há-a. 
 
48. Considere o seguinte trecho: 
 
Devido ____ presença de mais de 40 espécies de mosquitos, ____ floresta Zika, em Uganda, 
foi o local em que se identificou o vírus pela primeira vez, ____ mais de 60 anos. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. 
 
a) à – há – a. 
b) a – à – há. 
c) há – à – a. 
d) há – a – há. 
e) à – a – há. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
1ª lacuna: Devido ____ presença de mais de 40 espécies de mosquitos 
Análise: Ocorre a fusão da preposição –a da palavra “devido” com o artigo determinante 
–a do substantivo feminino “presença”, portanto, deve-se empregar a crase. Vale citar que a 
palavra “devido” quando tem sentido de “em razão de”, “por causa de” pede a preposição. 
Resposta: à 
 
2ª lacuna: ____ floresta Zika, em Uganda, foi o local em que se identificou o vírus pela 
primeira vez. 
Análise: Observe que não há nenhum termo que pede a preposição -a, portanto, deve-
se preencher com o artigo definido –a. 
Resposta: a 
 
3ª lacuna: ____ mais de 60 anos. 
Análise: Note que a ideia do trecho é de tempo decorrido, portanto, deve-se preencher 
com o verbo impessoal “há”. 
Resposta: Há 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Acentuação gráfica. 
 
49. Qual das palavras abaixo foi acentuada pela mesma regra que a palavra “vírus” usada no 
texto? 
 
a) Médico. 
b) Húmus. 
c) Armários. 
d) Acabarás. 
e) Álcool. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
VÍ – RUS: paroxítona terminada em –us. 
 
a) INCORRETA. MÉ – DI – CO: proparoxítona. 
 
b) CORRETA. HÚ – MUS: paroxítona terminada em –us. 
 
c) INCORRETA. AR – MÁ – RIOS: paroxítona terminada em ditongo crescente 
–io(s). 
 
d) INCORRETA. A – CA – BA – RÁS: Oxítona terminada em –a(s). 
 
e) INCORRETA. ÁL – CO- OL: proparoxítona. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos, 
 
50. De acordo com o texto, o que inferniza os brasileiros é: 
 
a) o Aedes africanus. 
b) o primo do Aedes aegypti. 
c) o agente transmissível encontrado nos mosquitos. 
d) o cérebro dos roedores. 
e) o primo do Aedes africanus. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
No trecho “No ano seguinte, em janeiro, o mesmo agente foi encontrado em 
mosquitos da espécie Aedes africanus, primo do Aedes aegypti, que tanto inferniza 
brasileiros.”, pode-se inferir que os mosquitos da espécie Aedes aegypti são os 
verdadeiros responsáveis por “infernizar” os brasileiros.Atente que “que tanto inferniza brasileiros” é uma oração subordinada adjetiva 
explicativa, e o pronome relativo “que” tem como referente Aedes aegypti, 
substituindo-se o referente na oração ficaria: O Aedes aegypti tanto inferniza 
brasileiros 
 
 
O VÍRUS DA ZIKA 
 Zika, na língua luganda falada por 3 milhões de ugandenses, geralmente traduz-se como 
matagal. É um nome apropriado para a floresta nos arredores da cidade de Entebbe, que mais 
parece um bosque ralo e tem apenas um décimo (150 mil m²) da área do parque paulistano do 
Ibirapuera. 
 Como local de batismo científico do vírus que sucedeu o ebola como o mais temido do mundo, 
a floresta Zika parece insignificante. Bem mais adequada soa uma segunda interpretação para 
o termo zika dada pelo entomologista (especialista em insetos) Louis Mukwaya, 76, do Instituto 
Ugandense de Pesquisa sobre Vírus (UVRI, na sigla em inglês): lugar onde muitas pessoas 
morreram. 
 A não ser essa explicação sobre seu nome, nada há de assustador na floresta Zika. Percorrem-
se 11 km de ruas de terra e algum asfalto para chegar ali desde o UVRI, na área urbana de 
Entebbe. O instituto foi fundado por ingleses em 1936 para estudar febre amarela, quando 
Uganda ainda fazia parte do Império Britânico. 
 Não há cerca nem portão, só duas cabanas de concreto e um casebre de madeira com telhas 
de zinco ocupados por dois vigias. Do lado da entrada da floresta, ouve-se apenas a algazarra 
de crianças jogando futebol e o ruído ocasional de motosserra. Do lado de lá, impera o silêncio 
do pântano que margeia o lago Vitória. 
 Cinco minutos de caminhada levam à torre de aço, com cerca de 35 m de altura, erguida pelos 
ingleses em 1962, mesmo ano da independência de Uganda. Dela, projetam-se plataformas para 
jaulas que, no passado, eram ocupadas por macacos, presos à espera de picadas das mais de 40 
espécies de “nsiri” (mosquitos) presentes na floresta Zika. 
 Antes da década de 60, as plataformas eram de madeira. Numa delas viveu o macaco reso (o 
de pelagem castanhoavermelhada) número 766. Em abril de 1947, o animal teve febre de 39,7 
ºC. Seguindo um procedimento padrão, amostras do sangue dele foram injetadas no crânio de 
camundongos, que também adoeceram. 
 Nos cérebros dos roedores, pesquisadores descobriram partículas de um “agente 
transmissível” novo para a ciência. No ano seguinte, em janeiro, o mesmo agente foi encontrado 
em mosquitos da espécie Aedes africanus, primo do Aedes aegypti, que tanto inferniza 
brasileiros. 
 A publicação da descoberta do novo vírus ocorreu em 1952, pelo escocês George Dick, do 
Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e pelos americanos Stuart Kitchen e 
Alexander Haddow, da Fundação Rockefeller. Batizaram-no como zika, em razão da origem do 
caso. […] 
 (Folha de São Paulo, 7 dez. 2016) 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e Intérprete 
de Linguagem de Sinais Assunto: Interpretação de Textos, 
 
51. A respeito do Instituto Ugandense de Pesquisa e do zika vírus, considere as seguintes 
afirmativas: 
 
1. Foi no UVRI que os primeiros casos do vírus foram analisados, a partir de 1947. Devido 
à proximidade do Instituto à floresta Zika, apenas 11 km de distância na região de 
Entebbe, lá eram aplicados estudos em macacos com os mosquitos da floresta. 
2. A sigla do Instituto na língua luganda, nativa da região, é UVRI. O instituto foi fundado 
pelos ingleses em 1947, quando Uganda ainda era parte do Império Britânico, para 
estudar a febre amarela. 
3. A descoberta do vírus só foi possível por causa do macaco reso número 766, que 
infectou camundongos em cujo cérebro os cientistas detectaram o agente transmissível. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1: Foi no UVRI que os primeiros casos do vírus foram analisados, 
a partir de 1947. Devido à proximidade do Instituto à floresta Zika, apenas 11 km de 
distância na região de Entebbe, lá eram aplicados estudos em macacos com os 
mosquitos da floresta. 
Análise: De acordo com o texto, em 1947 os pesquisadores descobriam um 
“agente transmissível” novo para a ciência, e partir de então, foram realizados 
estudos em macacos no UVRI com os mosquitos da floresta Zika. 
Resposta: verdadeira 
 
Afirmativa 2: A sigla do Instituto na língua luganda, nativa da região, é UVRI. O 
instituto foi fundado pelos ingleses em 1947, quando Uganda ainda era parte do Império 
Britânico, para estudar a febre amarela. 
Análise: O Instituto foi fundado no ano de 1936 para estudar a febre amarela, quando 
Uganda ainda fazia parte do Império Britânico. 
Resposta: falso. 
 
Afirmativa 3: A descoberta do vírus só foi possível por causa do macaco reso número 
766, que infectou camundongos em cujo cérebro os cientistas detectaram o agente 
transmissível. 
Análise: Não foi o macaco reso que infectou os camundongos, mas sim os 
pesquisadores que coletaram amostras do sangue dele e foram injetadas no crânio de 
camundongos, que também adoeceram. 
Resposta: falso. 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Morfologia ,Estrutura das Palavras: Radical, 
Desinência, Prefixo e Sufixo ,Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, 
Onomatopeia e Abreviação. 
 
52. Sobre a origem da palavra zika, é correto afirmar: 
 
a) O termo é conhecido por mais de 3 milhões de pessoas como nome de uma floresta em 
Entebbe. 
b) Palavra de origem ugandense, foi apropriada pelos cientistas para se referir aos 
mosquitos presentes em Uganda. 
c) O termo vem da língua luganda e, originalmente, refere-se a matagal e mais tarde foi 
utilizado como nome para um vírus que foi descoberto em uma região de matagal 
conhecida como floresta Zika. 
d) O termo foi oficialmente utilizado pela primeira vez em 1947, com a descoberta de um 
vírus em um macaco reso com 39,7 ºC de febre. 
e) A palavra foi usada cientificamente pela primeira vez pelo entomologista Louis 
Mukwaya, para designar “lugar onde muitas pessoas morreram”. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
a) INCORRETA. De acordo com o primeiro período do texto: Zika, na língua 
luganda falada por 3 milhões de ugandenses, geralmente traduz-se como matagal. 
 
b) INCORRETA. Batizaram-no como zika, em razão da origem do caso. 
 
c) CORRETA. Em primeiro plano, o termo Zika, na língua luganda falada por 3 
milhões de ugandenses, geralmente traduz-se como matagal. Posteriormente, 
batizaram um novo vírus para a ciência como zika, em razão da origem do caso, a 
floresta Zika. 
 
d) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. O texto não deixa 
claro que o termo foi oficialmente utilizado pela primeira vez em 1947, com a 
descoberta de um vírus em um macaco reso com 39,7 ºC de febre. Mas sim que a 
publicação da descoberta do novo vírus ocorreu em 1952, pelo escocês George Dick, 
do Instituto Nacional de Pesquisa Médica de Londres, e pelos americanos Stuart 
Kitchen e Alexander Haddow, da Fundação Rockefeller. Batizaram-no como zika, em 
razão da origem do caso. 
 
e) INCORRETA. De acordo com o trecho “Como local de batismo científico do 
vírus que sucedeu o ebola como o mais temido do mundo, a floresta Zika parece 
insignificante”, a palavra foi usada cientificamente pela primeira vez para designar a 
floresta Zika, local de batismo científico do vírus. 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Problemas da língua culta, Por que- porque/ 
porquê/ por quê 
 
 
53. Considere a seguinte frase: Ainda não se sabe ______ as baleias foram parar nessa praia 
no extremo norte da Ilha Sul do país. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima. 
a) porque. 
b) porquê. 
c) porque que. 
d) por que. 
e) o porquê. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
a) INCORRETA. O termo “porque”, junto, é empregado em respostas ou como 
conjunção explicativa. 
 
b) INCORRETA. O termo “porquê”, junto e com acento, equivale a: o motivo, 
a razão. 
 
c) INCORRETA. O “porque que”, junto, é empregado em respostas. 
 
d) CORRETA. O termo “por que”, separado e sem acento, é empregado no 
início de uma pergunta direta ou indica uma relação com o termo antecedente 
(preposição + pronome relativo). Além disso, pode ser empregado quando puderem 
ser inseridas as palavras “motivo” ou “razão” (por que motivo). 
 
e) INCORRETA. “O porquê”, junto e com acento, equivale a: o motivo, a razão, 
a causa. Vale ressaltar que o “porquê” admite o artigo –o, uma vez que se trata de 
um substantivo. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: Crase, 
Problemas da língua culta, Há-a. 
 
54. Considere o seguinte trecho: No projeto de lei ____ questões que precisam ser revistas de 
forma ___ garantir que os direitos humanos dos migrantes sejam respeitados. Entre os pontos 
que devem ser revistos pelo Senado estão ___ garantia de acesso ___ Justiça e do devido 
processo legal. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima. 
 
a) à – há – a – a. 
b) a – à – há – à. 
c) há – à – a – a. 
d) há – a – há – à. 
e) há – a – a – à. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
1ª lacuna: No projeto de lei ____ questões que precisam ser revistas [...]. 
Análise: O termo que preenche corretamente a lacuna é o verbo impessoal 
“haver” com o sentido de existir. 
Resposta: há 
 
2ª lacuna: [...] de forma ___ garantir que os direitos humanos dos migrantes 
sejam respeitados. 
Análise: O emprego da crase antes de verbo é proibido, portanto, deve-se 
preencher com o artigo definido feminino –a. 
Resposta: a 
 
3ª lacuna: Entre os pontos que devem ser revistos pelo Senado estão ___ 
garantia de acesso [...]. 
Análise: não há nenhum termo que rege a preposição –a, portanto, deve-se 
preencher com o artigo definido feminino –a. 
Resposta: a 
 
4ª lacuna: [...] de acesso ___ Justiça e do devido processo legal. Assinale a 
alternativa que preenche corretamente as lacunas acima. 
Análise: Observe que ocorre a fusão da preposição –a, regida pelo termo 
“acesso” (que foi empregado no sentido de: quem acessa, acessa a alguma coisa) 
com o artigo feminino que define a palavra “Justiça” -a. 
Resposta: à 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos 
 
55. Assinale a alternativa em que o trecho transcrito NÃO apresenta nenhum tipo de 
julgamento de valor/opinião do autor. 
 
a) “O ano de 2016 passará aos livros como um dos períodos mais difíceis para os direitos 
humanos da breve história democrática brasileira”. 
b) “Outro importante princípio expresso no texto da nova lei de migração é o do combate à 
xenofobia”. 
c) “O número de migrantes no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, 
principalmente por conta do afluxo de haitianos que buscavam saída para o 
agravamento da crise humanitária no país depois do terremoto de 2010”. 
d) “A existência de um marco legal positivo, portanto, é fundamental para proteger essas 
pessoas”. 
e) “Em dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que, se confirmada pelo 
Senado e sancionada pela Presidência, substituirá, por fim, o retrógrado e 
inconstitucional Estatuto do Estrangeiro, criado durante a ditadura”. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
a) INCORRETA. Há no trecho transcrito uma ideia de julgamento de 
valor/opinião quando ele cita: um dos períodos mais difíceis [...]; 
 
b) INCORRETA. Há no trecho transcrito uma ideia de julgamento de 
valor/opinião quando ele cita: Outro importante princípio expresso [...]; 
 
c) CORRETA. O trecho tem caráter meramente informativo, sem adotar 
nenhum tipo de julgamento de valor/opinião do autor. 
 
d) INCORRETA. Há no trecho transcrito uma ideia de julgamento de 
valor/opinião quando ele cita: é fundamental para proteger [...]; 
 
e) INCORRETA. Há no trecho transcrito uma ideia de julgamento de 
valor/opinião quando ele cita: o retrógrado e inconstitucional Estatuto do 
Estrangeiro [...]. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos, Coesão e coerência. 
 
56. O trecho a seguir é o início de um texto que fala sobre o novo projeto de lei sobre 
migrantes: O ano de 2016 passará aos livros como um dos períodos mais difíceis para os 
direitos humanos da breve história democrática brasileira. 
 
Numere os parênteses, identificando a ordem correta das ideias que dão sequência a esse 
texto inicial.( ) Em dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que, se confirmada pelo 
Senado e sancionada pela Presidência, substituirá, por fim, o retrógrado e 
inconstitucional Estatuto do Estrangeiro, criado durante a ditadura. 
( ) O mesmo acontece se analisamos apenas o universo de refugiados: apesar do 
aumento de 2.868% no número de refúgios concedidos nos últimos seis anos, esse grupo 
totalizava pouco mais de 8,8 mil pessoas em abril de 2016, segundo o Comitê Nacional 
para os Refugiados (CONARE) do Ministério da Justiça. 
( ) Retrocessos foram sentidos em quase todos os âmbitos, com algumas importantes 
exceções – e uma delas é a área de migrações. 
( ) Mesmo assim, os migrantes ainda representam menos de 1% da população brasileira 
– índice bastante inferior aos verificados em outros países da região. 
( ) A aprovação da nova lei chega em um momento crucial. O número de migrantes no 
Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, principalmente por conta do 
afluxo de haitianos que buscavam saída para o agravamento da crise humanitária no 
país depois do terremoto de 2010. Assinale a alternativa que apresenta a numeração 
correta dos parênteses, de cima para baixo. 
a) 2 – 5 – 1 – 4 – 3. 
b) 5 – 4 – 1 – 3 – 2. 
c) 1 – 3 – 4 – 5 – 2. 
d) 2 – 3 – 4 – 5 – 1. 
e) 1 – 5 – 2 – 4 – 3. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Trecho de referência: O ano de 2016 passará aos livros como um dos períodos 
mais difíceis para os direitos humanos da breve história democrática brasileira. 
 
1º trecho: Retrocessos foram sentidos em quase todos os âmbitos, com 
algumas importantes exceções – e uma delas é a área de migrações. 
Análise: os “retrocessos” retoma “períodos mais difíceis”, que está presente 
no trecho anterior. 
 
2º trecho: Em dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que, se 
confirmada pelo Senado e sancionada pela Presidência, substituirá, por fim, o 
retrógrado e inconstitucional Estatuto do Estrangeiro, criado durante a ditadura. 
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Análise: o “Estatuto do Estrangeiro” retoma “área de migrações” presente no 
trecho anterior. 
 
3º trecho: A aprovação da nova lei chega em um momento crucial. O número 
de migrantes no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, principalmente 
por conta do afluxo de haitianos que buscavam saída para o agravamento da crise 
humanitária no país depois do terremoto de 2010. 
Análise: O trecho atual retoma a lei que foi aprovada trecho pela Câmara dos 
Deputados no 2º trecho. 
 
4º trecho: Mesmo assim, os migrantes ainda representam menos de 1% da 
população brasileira – índice bastante inferior aos verificados em outros países da 
região. 
Análise: Em “os migrantes ainda representam menos de 1% da população 
brasileira”, retoma-se a ideia do trecho anterior “O número de migrantes no Brasil 
aumentou significativamente nos últimos anos”. 
 
5º trecho: O mesmo acontece se analisamos apenas o universo de refugiados: 
apesar do aumento de 2.868% no número de refúgios concedidos nos últimos seis 
anos, esse grupo totalizava pouco mais de 8,8 mil pessoas em abril de 2016, segundo 
o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) do Ministério da Justiça. 
Análise: Depreende-se que a sequência lógica está presente nos índices 
calculados. O 4º trecho aponta o número total de migrantes na população brasileira, 
enquanto o 5º trecho aponta o número total no universo dos refugiados. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos, Coesão e coerência 
 
57. Considere o seguinte trecho: 
 
Na última semana, mais de 600 baleias encalharam em Farewell Spit, na região de Golden 
Bay, Nova Zelândia, ______ pelo menos 300 morreram, ______ trabalho incansável de 
voluntários e autoridades, ______ fizeram uma corrente humana para tentar levar os 
animais de volta ao mar. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima: 
 
a) onde – mediante o – em que. 
b) e – apesar do – que. 
c) mas – não obstante o – onde. 
d) embora – devido ao – os quais. 
e) das quais – com o – e. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
1ª lacuna: Na última semana, mais de 600 baleias encalharam em Farewell 
Spit, na região de Golden Bay, Nova Zelândia, ______ pelo menos 300 morreram 
[...]. 
Análise: Trata-se de uma adição/acréscimo de ideias. 
Resposta: e 
 
 
2ª lacuna: [...] ______ trabalho incansável de voluntários e autoridades [...]. 
Análise: Há uma oposição de ideias, apesar do trabalho dos voluntários e 
autoridades, 300 baleias acabaram morrendo. 
Resposta: apesar do 
 
 
3ª lacuna: [...] ______ fizeram uma corrente humana para tentar levar os 
animais de volta ao mar. 
Análise: Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, na qual o 
pronome relativo “que” retoma “voluntários e autoridades”. 
Resposta: que 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos, Coesão e coerência 
 
58. O presidente da Câmara de Vereadores de São Bernardo, Pery Cartola, criou um manual 
de etiqueta para disciplinar o comportamento dos funcionários da Casa. Abaixo, foram 
de ordem, seguem perguntas e respostas de uma entrevista que ele concedeu à 
revista Veja em 25/01/2017, explicando sua atitude. Numere a coluna da direita, 
relacionando as respostas com as respectivas perguntas. 
 
1. Por que criou o manual? 
2. Dos hábitos vetados pelo manual, qual preocupa mais o senhor? 
3. Que instruções sobre vestuário são dadas aos homens? 
4. Como as pessoas reagiram? 
 
( ) Muitas têm achado estranho, mas a maioria diz “que legal”, “parabéns”. Não sei o 
motivo de tanta polêmica. 
( ) Aqui é uma casa pública, com funcionários do povo. Tempos atrás, servidores vinham 
de regata, short e chinelo. É inadmissível. 
( ) Recomendo não usar meias claras e brancas com trajes escuros. 
( ) Detesto os tapinhas nas costas. É um nojo. É o que mais tem na política. 
 
 
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Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima 
para baixo. 
 
a) 1 – 4 – 2 – 3. 
b) 4 – 1 – 2 – 3. 
c) 2 – 4 – 3 – 1. 
d) 1 – 3 – 4 – 2. 
e) 4 – 1 – 3 – 2. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
Pergunta 1: Por que criou o manual? 
Análise: O entrevistado Pery Cartola é questionado sobre o motivo da criação 
do manual. 
Resposta: Aqui é uma casa pública, com funcionários do povo. Tempos atrás, 
servidores vinham de regata, short e chinelo. É inadmissível. 
 
Pergunta 2: Dos hábitos vetados pelo manual, qual preocupa mais o senhor? 
Análise: O entrevistado é questionado sobre, dos hábitos que foram vetados, 
qual aquele que mais o preocupa. Como resposta, ele aponta o que mais o incomoda: 
os tapinhas nas costas. 
Resposta: Detesto os tapinhas nas costas. É um nojo. É o que mais tem na 
política. 
 
Pergunta 3: Que instruções sobre vestuário são dadas aos homens? 
Análise: A pergunta questiona quais instruções de vestuário são dadas aos 
homens. A resposta, que aponta uma instrução de vestuário, afirma que não é 
recomendado usar trajes escuros com meias claras ou brancas. 
Resposta: Recomendo não usar meias claras e brancas com trajes escuros. 
 
Pergunta 4: Como as pessoas reagiram? 
Análise: O entrevistado é questionado sobre a reação das pessoas à criação 
do seu manual. 
Resposta: Muitas têm achado estranho, mas a maioria diz “que legal”, 
“parabéns”. Não sei o motivo de tanta polêmica. 
 
 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal. 
 
59. Assinale a alternativa em que os verbos sublinhados estão corretamente flexionados 
quanto à concordância verbal 
 
a) A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou recentemente a nova edição do 
relatório Smoke-free movies (Filmes sem cigarro), em que recomenda que os filmes que 
exibem imagens de pessoas fumando deveria receber classificação indicativa para 
adultos. 
b) Pesquisas mostram que os filmes produzidos em seis países europeus, que alcançaram 
bilheterias elevadas (incluindo alemães, ingleses e italianos), continha cenas de pessoas 
fumando em filmes classificados para menores de 18 anos. 
c) Para ela, a indústria do tabaco está usando a “telona” como uma espécie de última 
fronteira para anúncios, mensagens subliminares e patrocínios, já que uma série de 
medidas em diversos países passou a restringir a publicidade do tabaco. 
d) E 90% dos filmes argentinos também exibiu imagens de fumo em filmes para jovens. 
e) Os especialistas da organização citam estudos que mostram que quatro em cada dez 
crianças começa a fumar depois de ver atores famosos dando suas “pitadas” nos filmes. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
a) INCORRETA. A forma verbal “deveria” está incorreta gramaticalmente e deve ser 
flexionada no plural para concordar com o termo “os filmes”. 
 
A correta reescrita ficaria: [...] em que recomenda que os filmes que exibem imagens 
de pessoas fumando deveriam receber classificação indicativa para adultos. 
 
b) INCORRETA. A forma verbal “continha” deve ser flexionada no plural para concordar 
com o termo “os filmes produzidos em seis países europeus”. 
 
A correta reescrita ficaria: Pesquisas mostram que os filmes produzidos em seis 
países europeus, que alcançaram bilheterias elevadas (incluindo alemães, ingleses e 
italianos), continham cenas [...]. 
 
c) CORRETA. Não há prejuízo gramatical quanto à concordância verbal. A forma verbal 
“passou” concorda com “uma série de medidas”. 
 
d) INCORRETA. A forma verbal “exibiu” deve ser flexionada no plural para concordar 
com o termo “90% dos filmes argentinos”. 
 
A correta reescrita ficaria: E 90% dos filmes argentinos também exibiram imagens 
de fumo em filmes para jovens. 
 
e) INCORRETA. A forma verbal “começa” deve ser flexionada no plural para concordar 
com o termo “quatro em cada dez crianças”. 
 
A correta reescrita ficaria: Os especialistas da organização citam estudos que mostram 
que quatro em cada dez crianças começam a fumar [...]. 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos, Coesão e coerência ,Problemas da língua culta. 
 
60. Assinale a alternativa que está redigida em conformidade com a língua padrão. 
 
a) Várias dessas questões foi levado à 1º Conferência Municipal de Políticas para 
Imigrantes, realizada em São Paulo em 2013. 
b) Esses encontros teve em comum a conclusão de que o Brasil precisa, de maneira urgente, 
de um novo marco legal para as migrações que estejam em sintonia com os princípios 
internacionais de direitos humanos. 
c) Nos últimos quatro anos, a entrada de haitianos no Brasil impulsionaram diversos 
debates e evidenciaram a ausência de políticas públicas para essa população. 
d) Embora se reconheçam todos os avanços que o projeto de lei aprovado na Câmara 
propõe, há pontos que precisam ser aperfeiçoados ou retirados para garantir que, de 
fato, os direitos humanos dos migrantes sejam respeitados. 
e) Caberá aos Senadores acolher as propostas positivas que vier da Câmara, corrigir 
arestas que possa dar margem à discriminação e não recuarem em pontos fundamentais, 
como a previsão de acesso à Justiça e garantia do devido processo legal. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
a) INCORRETA. Há um erro de concordância verbal quanto ao gênero e número. A 
locução “foi levado” deve estar no plural e no feminino para concordar com o núcleo do sujeito 
“questões”. 
 
A reescrita correta ficaria: Várias dessas questões foram levadas à 1º Conferência 
Municipal de Políticas para Imigrantes, realizada em São Paulo em 2013. 
 
b) INCORRETA. Há um erro de concordância verbal. O verbo “ter” deve estar no plural 
para concordar com “esses encontros”. 
 
A reescrita correta ficaria: Esses encontros tiveram em comum a conclusão de que o 
Brasil precisa [...]; 
 
c) INCORRETA. Há um erro de concordância verbal. Os verbos “impulsionar” e 
“evidenciar” têm de estar no singular para concordar com “a entrada de haitianos”. 
 
A reescrita correta ficaria: [...] a entrada de haitianos no Brasil impulsionou diversos 
debates e evidenciou [...]. 
 
d) CORRETA. Não há prejuízo quanto a correção gramatical. 
 
e) INCORRETA. Há um erro de concordância verbal. O verbo “ir” tem que estar no 
plural para concordar com o seu referente: propostas positivas. 
 
A reescrita correta ficaria: Caberá aos Senadores acolher as propostas positivas que 
vierem da Câmara. 
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Quando a escritora britânica Virginia Woolf escreveu Profissões para mulheres e outros artigos 
feministas, com diversos ensaios publicados em meados de 1920 e que expõem o papel da 
mulher na sociedade e as dificuldades de inclusão no mercado de trabalho, a autora questionou 
quanto tempo ainda _______ para que uma mulher _____________________ um livro sem encontrar 
barreiras em sua carreira. “E se é assim na literatura, a profissão mais livre de todas para as 
mulheres, que dirá nas novas profissões que agora vocês estão exercendo pela primeira vez?”. 
A expansão da presença da mulher no mercado de trabalho cresceu desde que Virginia 
registrou, em suas obras, as dificuldades para uma mulher se firmar como romancista. Ainda 
assim, em todo o mundo, atualmente 40% das mulheres afirmam que sentem falta de igualdade 
de gênero, de acordo com pesquisa recente Global @dvisor, publicada pelo Instituto Ipsos. 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Morfologia, Conjunções: Relação de causa e consequência. 
 
61. Na frase “Ainda assim, em todo o mundo, atualmente 40% das mulheres afirmam que 
sentem falta de igualdade de gênero...”, a expressão sublinhada introduz uma relação de: 
 
a) conformidade. 
b) oposição. 
c) continuidade. 
d) consequência. 
e) causa. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Na frase “Ainda assim, em todo o mundo, atualmente 40% das mulheres 
afirmam que sentem falta de igualdade de gênero...”, a expressão em destaque 
introduz um período composto por coordenação com valor semântico adversativo ou 
de oposição. 
 
São exemplos de conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no 
entanto, entretanto, não obstante. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos 
 
62. Com base no texto, é correto afirmar: 
a) O livro de Virginia Woolf destinava-se a preparar as mulheres para a profissão de 
romancista. 
b) Virginia Woolf defendia que a profissão mais adequada para as mulheres era a literatura. 
c) A situação da mulher hoje é a mesma da época em que Virginia Woolf escreveu seu 
livro Profissões para mulheres e outros artigos feministas. 
d) Virginia Woolf questionava a participação das mulheres no mercado de trabalho e as 
aconselhava a não buscarem outras profissões, em que encontrariam ainda mais 
barreiras que na literatura. 
e) Na época em que Virginia Woolf escreveu seu livro Profissões para mulheres e outros 
artigos feministas, as mulheres estavam começando a atuar em novos campos de 
trabalho. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
a) INCORRETA. O livro de Virginia Woolf expõem o papel da mulher na 
sociedade e as dificuldades de inclusão no mercado de trabalho. 
 
b) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. Virginia Woolf 
questionou o papel da mulher na sociedade e as dificuldades de inclusão no mercado 
de trabalho, relatando as suas dificuldades e barreiras enfrentadas na sua carreira. 
 
c) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. No trecho “A expansão 
da presença da mulher no mercado de trabalho cresceu desde que Virginia registrou, 
em suas obras, as dificuldades para uma mulher se firmar como romancista”, pode-
se concluir que a presença da mulher no mercado de trabalho cresceu desde a época 
das obras de Virginia. 
 
d) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. Virginia Woolf não 
aconselhava as mulheres a não buscarem outras profissões, em que encontrariam 
ainda mais barreiras que na literatura, mas sim questionava as dificuldades que 
possivelmente encontrariam nas novas profissões que agora estão exercendo pela 
primeira vez. 
 
e) CORRETA. De acordo com o trecho “E se é assim na literatura, a profissão 
mais livre de todas para as mulheres, que dirá nas novas profissões que agora vocês 
estão exercendo pela primeira vez?”, pode-se inferir que as mulheres estavam 
exercendo novas profissões no período em que Virginia escreveu seu livro “Profissões 
para mulheres e outros artigos feministas”. 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro). 
 
63. Quanto ao uso dos tempos verbais, assinale a alternativa que preenche corretamente as 
lacunas do texto. 
 
a) levará – sentasse e escrevesse. 
b) leva – sente e escreva. 
c) levaria – sentasse e escrevesse. 
d) vai levar – sentaria e escreveria. 
e) será levado – sente e escreva. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
1ª lacuna: [...] a autora questionou quanto tempo ainda _______ para que 
uma mulher [...]. 
Análise: O termo correto é “levaria”, no futuro do pretérito do indicativo, e 
expressa um fato que está condicionado a outro, explícito ou implícito no texto. Bem 
como, está presente no campo hipotético, sem confirmação. 
 
2ª lacuna: [...] para que uma mulher _________ um livro sem encontrar 
barreiras em sua carreira. 
Análise: Os termos corretos são “sentasse e escrevesse”, também no campo 
hipotético, exprimem uma ideia de hipótese e fazem perfeita correlação com o verbo 
“levaria”, no futuro do pretérito. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: Crase. 
 
64. Considere o seguinte texto, sobre a votação para troca de bandeira na Nova Zelândia: 
 
Os argumentos _____ favor da troca seguem _____ linha defendida pelo premiê. Dos 53 
países da Commonwealth (comunidade formada quase totalmente por ex-colônias 
inglesas), excetuando o próprio Reino Unido, apenas três ainda possuem _____ bandeira 
britânica em suas flâmulas: Austrália, Nova Zelândia e o desconhecido Tuvalu. Não _____ 
toa, o símbolo colonial é constantemente criticado, especialmente no caso de australianos 
e neozelandeses, que se definem como povos multiculturais. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que 
aparecem no texto. 
 
a) a – à – à – a. 
b) à – à – a – à. 
c) à – a – à – à. 
d) a – a – a – à. 
e) à – a – a – a. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
1ª lacuna: Os argumentos _____ favor da troca seguem [...]. 
Análise: a palavra “favor” é masculina, portanto o uso da crase é proibido. 
Resposta: a 
 
2ª lacuna: [...] troca seguem _____ linha defendida pelo premiê [...] 
Análise: o verbo “seguir” é transitivo direto e não pede complemento 
preposicionado, portanto não há o fenômeno da crase. 
Resposta: a 
 
3ª lacuna: [...] apenas três ainda possuem _____ bandeira britânica em suas 
flâmulas [...]. 
Análise: o verbo “possuir” é transitivo direto e não pede complemento 
preposicionado, portanto não há o fenômeno da crase. 
Resposta: a 
 
4ª lacuna: Não _____ toa, o símbolo colonial é constantemente criticado [...] 
Análise: a expressão “à toa” é uma locução adverbial feminina. 
Resposta: à 
 
 
 
 
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 Um dos melhores indicadores dos avanços de igualdade de gênero em uma sociedade é a 
incorporação à língua de termos femininos para designar posições de prestígio – uma 
necessidade ligada ao preenchimento gradual por mulheres do espaço de profissões 
tradicionalmente exercidas por homens. “Quando há a incorporação de equivalente feminino 
para determinadas profissões, temos indícios de que mudanças quanto aos papéis de gênero 
estão tendo lugar”, diz Elisa Battisti, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
(UFRGS), que estuda a variação linguística como prática social. A Babbel, empresa alemã de 
educação que criou um aplicativo de idiomas, elaborou uma análise sobre as nomenclaturas 
alusivas às posições ocupadas por mulheres no mercado de trabalho em oito línguas. A análise 
serve para avaliar quais são as línguas (e as sociedades) que mais evoluíram na incorporação 
de vocábulos que mostram a ocupação do mercado de trabalho por mulheres. 
 Entre as línguas mais conservadoras estão o italiano e o francês. O italiano é pouco flexível. 
Muitos títulos que designam profissões ainda apresentam apenas a forma masculina e poucas 
declinações femininas foram estabelecidas na terminologia oficial, como “ministro”, 
“architetto” (arquiteto) e “avvocato” (advogado). “Sindaco” (prefeito) é uma das poucas 
palavras que mereceram atualização de gênero pela Accademia della Crusca, órgão oficial da 
língua italiana – no caso, “sindaca” (prefeita). 
 O francês demonstra igualmente muita resistência à incorporação de novos vocábulos para 
designar profissões exercidas por mulheres. A concordância de gênero não é sequer 
incentivada pela Academia Francesa em títulos de prestígio, com a justificativa de que é preciso 
preservar a língua. “Le ministre” (o ministro) é a chancela oficial para homens e mulheres. No 
Québec, no Canadá, desde 1979, o termo “madame le ministre” foi cunhado por lei para se 
referir às mulheres que ocupam cargos de ministro. “A nomenclatura com predominância de 
termos masculinos indica a posição inferior que as mulheres ocupam em certas instâncias de 
participação social”, afirma Elisa Battisti. 
 A necessidade de adotar designações próprias para posições ocupadas por mulheres no 
idioma pode, em alguns casos, ser interpretada de maneira pejorativa. No polonês, as profissões 
femininas são designadas pela terminação “ka”, mas o mesmo terminativo é usado para 
diminutivos. O termo “nauczycielka” é usado para a profissão de maestrina, assim como o 
diminutivo da palavra café (kawa) é “kawka”, cafezinho. Por essa associação do terminativo 
“ka” com diminutivos, a ex-ministra do Esporte e Turismo polonês, Joanna Mucha, decidiu usar 
a versão latina “ministra” e se recusou a ser chamada de “ministerka”, pois poderia ser 
pejorativamente confundida como “ministrinha”. 
 Entre os países analisados, o Brasil (e a língua portuguesa) não está entre os países mais 
conservadores. Desde 2012, palavras como “bacharela” e “mestra” se tornaram obrigatórias em 
diplomas. A obrigatoriedade foi determinada pela Lei 12.605, na qual o Artigo 1º especifica que 
“instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de 
gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido”. 
 Muitos termos de profissões podem ser aplicados aos dois gêneros, como as palavras 
terminadas com o sufixo “ente”, “ante”, “inte” e “ista” (como, por exemplo, “pianista”). Para se 
referir à ex-presidente Dilma Rousseff, tanto “presidente” como “presidenta” são termos 
corretos – a escolha linguística de Dilma por “presidenta” era uma opção política para reforçar 
o gênero feminino, uma decisão elogiada pela professora Elisa Battisti, da UFRGS. “A imposição 
do emprego do termo ‘presidenta’, mesmo enfrentando resistências, lança luz sobre a questão 
da inferiorização da atuação das mulheres no espaço social, o que a médio e longo prazo 
contribui para se repensar e rever as relações sociais”, diz. 
(Fonte: Revista Época. Disponível em:http://epoca.globo.com/educacao/noticia/2017/03/. Acesso em 09/03/2017.) 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Morfologia, Conjunções: Relação de causa e consequência. 
65. Na frase “Quando há a incorporação de equivalente feminino para determinadas 
profissões, temos indícios de que mudanças quanto aos papéis de gênero estão tendo 
lugar”, o termo sublinhado estabelece uma relação de: 
 
a) oposição. 
b) continuidade. 
c) causa. 
d) condição. 
e) conformidade. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
No trecho “Quando há a incorporação de equivalente feminino para 
determinadas profissões, temos indícios de que mudanças quanto aos papéis de 
gênero estão tendo lugar”, há um período composto por subordinação de natureza 
adverbial condicional. A conjunção “quando” pode ser substituída por “se” 
dispensando qualquer alteração no sentido do período. 
 
Reescrita: Se há a incorporação de equivalente feminino para determinadas 
profissões, então temos indícios de que mudanças quanto aos papéis de gênero 
estão tendo lugar. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - EngenheiroMecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos 
 
66. A intenção do texto é: 
 
a) revelar as conquistas que as mulheres vêm obtendo em diferentes frentes de atuação 
profissional. 
b) relacionar a falta de termos femininos para designar cargos ocupados por mulheres com 
a discriminação de gênero. 
c) estabelecer comparações linguísticas entre línguas de diferentes países no tocante à 
flexão de gênero. 
d) divulgar os resultados de uma pesquisa no campo da variação linguística. 
e) associar os avanços de igualdade de gênero com o aumento no número de mulheres 
ocupando cargos políticos. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
a) INCORRETA. A intenção central do texto não é revelar as conquistas que 
as mulheres vêm obtendo em diferentes frentes de atuação profissional, o autor 
apenas argumenta sobre o preenchimento gradual por mulheres do espaço de 
profissões tradicionalmente exercidas por homens. 
 
b) CORRETA. O tema central do texto relaciona a igualdade de gênero em uma 
sociedade e a incorporação à língua de termos femininos para designar posições de 
cargos ocupados por mulheres. 
 
c) INCORRETA. O autor estabelece comparações linguísticas entre línguas de 
diferentes países no tocante à flexão de gênero como argumento, mas não como 
tema central. 
 
d) INCORRETA. O autor aponta análises realizadas no campo da variação 
linguística como argumento, mas não como tema central. 
 
e) INCORRETA. A intenção do texto é relacionar a igualdade de gênero em 
uma sociedade e a incorporação à língua de termos femininos para designar posições 
de cargos ocupados por mulheres. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro 
Eletricista Júnior | NC-UFPR - 2017 - COPEL - Engenheiro Mecânico Júnior Assunto: 
Interpretação de Textos 
 
67. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 
 
1. Diferentemente da França, no Québec, a expressão “madame le ministre”, criada por 
lei, demonstra a preocupação do governo em incorporar à língua termos específicos para 
designar os cargos ocupados por mulheres. 
2. A Polônia mantém-se conservadora e está entre os países que não incorporaram 
termos específicos para designar os cargos ocupados por mulheres, obrigando a 
ministra do Esporte e do Turismo daquele país a adotar um termo latino. 
3. O Brasil ocupa uma posição intermediária no que diz respeito à incorporação de 
termos específicos para designar os cargos ocupados por mulheres. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
Afirmativa 1: Diferentemente da França, no Québec, a expressão “madame le 
ministre”, criada por lei, demonstra a preocupação do governo em incorporar à língua 
termos específicos para designar os cargos ocupados por mulheres. 
Análise: No Québec, no Canadá, desde 1979, o termo “madame le ministre” 
foi cunhado por lei para se referir às mulheres que ocupam cargos de ministro. 
Resposta: falso. 
 
 
Afirmativa 2: A Polônia mantém-se conservadora e está entre os países que 
não incorporaram termos específicos para designar os cargos ocupados por mulheres, 
obrigando a ministra do Esporte e do Turismo daquele país a adotar um termo latino. 
Análise: No polonês, as profissões femininas são designadas pela terminação 
“ka”, mas o mesmo terminativo é usado para diminutivos. 
Resposta: falso. 
 
 
Afirmativa 3: O Brasil ocupa uma posição intermediária no que diz respeito à 
incorporação de termos específicos para designar os cargos ocupados por mulheres. 
Análise: De acordo com o texto, o Brasil (e a língua portuguesa) não está entre 
os países mais conservadores. 
Resposta: verdadeira. 
 
 
PAVOROSO, SIM! ACIDENTE, NÃO! 
Vanessa Grazziotin 
 
 Lamento profundamente escrever sobre meu querido Amazonas tratando de algo tão 
doloroso. 
 Não do “acidente”, mas do massacre bárbaro, pavoroso, que sucedeu a festa de Réveillon e 
que já vitimou quase 70 detentos em Manaus (AM). Fato agravado com a chacina de outros 33 
em Boa Vista (RR), ocorrida no dia de Reis. 
 A chacina ocorreu por absoluto descaso do governo com o sistema prisional e é de sua inteira 
responsabilidade, a qual não pode ser terceirizada ou privatizada. 
 Se há o controle das penitenciárias pelas facções criminosas é porque há promiscuidade do 
governo e certa licenciosidade do conjunto das autoridades, o que explica as “celas de luxo”, 
festas, entrada de armas, drogas e fugas. 
 No Amazonas, há ineficiência da empresa privada que opera os presídios. Há sobrepreço do 
contrato (triplo da média nacional), que já consumiu, de 2010 a 2016, R$ 1,1 bilhão do dinheiro 
público, parte dos quais irrigaram campanhas do governador e seus aliados. 
 Gravações no processo eleitoral de 2014 revelaram que o major da PM Carliomar Brandão, 
então subsecretário de Justiça e Direitos Humanos, celebrou um acordo com Zé Roberto (chefe 
da FDN). Houve compromisso com regalias para a facção em troca de 100 mil votos à reeleição 
do governador José Melo (PROS). O processo tramita no TSE, até hoje sem julgamento. 
 A solução é complexa e exige a superação de problemas objetivos e subjetivos. Exige diálogo 
e ações permanentes dos Poderes. Criar mecanismos de penas alternativas e fazer os detentos 
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trabalharem para evitar a superlotação dos presídios e gerar recursos para fazer frente às 
despesas. 
 Nesse caso, o congelamento dos gastos públicos por 20 anos certamente não ajudará na 
solução. É necessário combater a corrupção permanentemente. 
 Subjetivamente é preciso superar a cultura da banalização do massacre contra pobres e da 
simplificação vulgar dessa selvageria, expressas nas desastrosas declaraçõesdo governador 
Melo e do presidente Temer (PMDB), bem como na escalada crescente de desumanização e 
intolerância da sociedade, cuja síntese é a apologia de que “bandido bom é bandido morto”. 
 De fato, é difícil para as pessoas aceitarem que se gaste tanto dinheiro para manter um 
sistema prisional caótico quando há carência de recursos para tantas outras áreas. 
 A constatação de que esse problema persiste por tantos anos sem uma solução à vista explica 
o apoio popular a propostas equivocadas, como a redução da maioridade penal e até a pena de 
morte. 
 De fato, a situação é grave, explosiva e precisa ser enfrentada nas suas reais causas, e não 
com medidas paliativas. 
(Folha de S. Paulo, 10 jan. 2017.) 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral e outros Assunto: Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto. 
 
68. Assinale a alternativa em que a paráfrase do segundo parágrafo foi redigida de acordo 
com as normas do português escrito. 
 
a) Após a festa de Réveillon, houveram quase 70 mortes em um massacre bárbaro, horrível, 
em Manaus, seguido, da chacina de outras 33 em RR nos dias seguintes. Não foi acidente, 
não. 
b) O massacre de quase 70 presos, em Manaus e 33, em RR, entre o Réveillon e o dia de 
Reis, não foram acidentes. 
c) Em Manaus e em Boa Vista, houve diversas mortes de detentos – 70 no AM e 33 em RR 
– em massacres horríveis ocorridos entre o Réveillon e o dia de Reis, fato que não pode 
ser considerado um simples acidente. 
d) Quase 70 mortes em Manaus e mais 33 em Boa Vista, eis o fato agravado do massacre e 
não acidente ocorrido no início de 2017. 
e) Não pode ser considerado mais que um simples acidente, as mortes de detentos em 
Manaus e Boa Vista. Foram massacres pavorosos que aconteceram entre Réveillon e o 
dia de Reis. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
 2º parágrafo: Não do “acidente”, mas do massacre bárbaro, pavoroso, que 
sucedeu a festa de Réveillon e que já vitimou quase 70 detentos em Manaus (AM). 
Fato agravado com a chacina de outros 33 em Boa Vista (RR), ocorrida no dia de 
Reis. 
 
a) INCORRETA. O termo “houveram” está incorreto gramaticalmente. O verbo 
“haver” com o sentido de “ocorrer” deve estar na forma impessoal, e por isso, só 
aparecem na terceira pessoa do singular (não admite sujeito). 
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82 
 
 
b) INCORRETA. O verbo “foram” está incorreto gramaticalmente. Deve estar 
no singular para concordar com o “O massacre”. 
 
c) CORRETA. Não há prejuízo quanto ao sentido e à correção gramatical. 
 
d) INCORRETA. A reescrita apresentou mudança de sentido em relação ao 
segmento inicial. 
 
e) INCORRETA. A vírgula que antecede o sujeito (as mortes de detentos em 
Manaus e Boa Vista) está incorreta gramaticalmente, uma vez que separa o sujeito 
do predicado. Além disso, a locução “pode ser considerado” está incorreta em sua 
flexão quanto ao gênero e ao número, a locução correta é: podem ser consideradas. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos 
 
69. Assinale a alternativa em que a relação entre a expressão destacada do texto e o elemento 
a que ela se refere está INCORRETA. 
 
a) “Fato agravado” (linha 03) = massacre bárbaro que sucedeu à festa de Réveillon. 
b) “de sua inteira responsabilidade” (linha 04) = governo. 
c) "subsecretário de Justiça e Direitos Humanos” (linhas 10-11) = Carliomar Brandão. 
d) “dessa selvageria” (linha 18) = congelamento dos gastos públicos. 
e) “esse problema” (linha 23) = sistema prisional caótico. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
De acordo com o trecho “Subjetivamente é preciso superar a cultura da 
banalização do massacre contra pobres e da simplificação vulgar dessa selvageria 
[...]”, a expressão “dessa selvageria” (linha 18) retoma a expressão “massacre 
contra pobres”. 
 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral Assunto: Interpretação de textos. 
 
70. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 
1. Por se tratar de um texto informativo, a autora apresenta claramente sua opinião de 
que as mortes ocorridas no início de 2017 nos presídios do AM e de RR foram massacres 
pavorosos e não simples acidentes. 
2. Para a autora, os problemas do sistema prisional brasileiro não são de hoje e só 
existem porque há conivência dos governantes, que têm seus próprios interesses como 
prioridade, especialmente no Amazonas. 
3. Como argumento principal para sua posição, a autora utiliza um processo, ainda em 
andamento, no TSE sobre troca de favores a facções por votos em Roraima. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Afirmativa 1: Por se tratar de um texto informativo, a autora apresenta claramente 
sua opinião de que as mortes ocorridas no início de 2017 nos presídios do AM e de RR foram 
massacres pavorosos e não simples acidentes. 
Análise: Não se trata de um texto informativo, mas sim um artigo de opinião (texto 
dissertativo-argumentativo), em que o autor apresenta determinado tema sobre seu ponto de 
vista. 
Reposta: falsa. 
 
Afirmativa 2: Para a autora, os problemas do sistema prisional brasileiro não são de 
hoje e só existem porque há conivência dos governantes, que têm seus próprios interesses 
como prioridade, especialmente no Amazonas. 
Análise: A autora aponta que os problemas do sistema prisional são causados por 
diversos fatores como, por exemplo, o controle das penitenciárias pelas facções criminosas, o 
descaso do governo com o sistema prisional e o sobrepreço do contrato da empresa privada 
que opera os presídios (parte dos quais irrigaram campanhas do governador e seus aliados). 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 3: Como argumento principal para sua posição, a autora utiliza um 
processo, ainda em andamento, no TSE sobre troca de favores a facções por votos em 
Roraima. 
Análise: A sua tese principal é baseada na chacina que ocorreu no sistema prisional do 
Amazonas e de Boa vista, e o descaso do governo com o sistema prisional. 
Resposta: falso 
 
 
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 PAVOROSO, SIM! ACIDENTE, NÃO! 
Vanessa Grazziotin 
 
 Lamento profundamente escreversobre meu querido Amazonas tratando de algo tão 
doloroso. 
 Não do “acidente”, mas do massacre bárbaro, pavoroso, que sucedeu a festa de Réveillon e 
que já vitimou quase 70 detentos em Manaus (AM). Fato agravado com a chacina de outros 33 
em Boa Vista (RR), ocorrida no dia de Reis. 
 A chacina ocorreu por absoluto descaso do governo com o sistema prisional e é de sua inteira 
responsabilidade, a qual não pode ser terceirizada ou privatizada. 
 Se há o controle das penitenciárias pelas facções criminosas é porque há promiscuidade do 
governo e certa licenciosidade do conjunto das autoridades, o que explica as “celas de luxo”, 
festas, entrada de armas, drogas e fugas. 
 No Amazonas, há ineficiência da empresa privada que opera os presídios. Há sobrepreço do 
contrato (triplo da média nacional), que já consumiu, de 2010 a 2016, R$ 1,1 bilhão do dinheiro 
público, parte dos quais irrigaram campanhas do governador e seus aliados. 
 Gravações no processo eleitoral de 2014 revelaram que o major da PM Carliomar Brandão, 
então subsecretário de Justiça e Direitos Humanos, celebrou um acordo com Zé Roberto (chefe 
da FDN). Houve compromisso com regalias para a facção em troca de 100 mil votos à reeleição 
do governador José Melo (PROS). O processo tramita no TSE, até hoje sem julgamento. 
 A solução é complexa e exige a superação de problemas objetivos e subjetivos. Exige diálogo 
e ações permanentes dos Poderes. Criar mecanismos de penas alternativas e fazer os detentos 
trabalharem para evitar a superlotação dos presídios e gerar recursos para fazer frente às 
despesas. 
 Nesse caso, o congelamento dos gastos públicos por 20 anos certamente não ajudará na 
solução. É necessário combater a corrupção permanentemente. 
 Subjetivamente é preciso superar a cultura da banalização do massacre contra pobres e da 
simplificação vulgar dessa selvageria, expressas nas desastrosas declarações do governador 
Melo e do presidente Temer (PMDB), bem como na escalada crescente de desumanização e 
intolerância da sociedade, cuja síntese é a apologia de que “bandido bom é bandido morto”. 
 De fato, é difícil para as pessoas aceitarem que se gaste tanto dinheiro para manter um 
sistema prisional caótico quando há carência de recursos para tantas outras áreas. 
 A constatação de que esse problema persiste por tantos anos sem uma solução à vista explica 
o apoio popular a propostas equivocadas, como a redução da maioridade penal e até a pena de 
morte. 
 De fato, a situação é grave, explosiva e precisa ser enfrentada nas suas reais causas, e não 
com medidas paliativas. 
(Folha de S. Paulo, 10 jan. 2017.) 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos. 
 
71. Assinale a alternativa em que a paráfrase apresenta o mesmo teor do título do texto. 
 
a) Foi pavoroso porque não foi acidente. 
b) Foi pavoroso, já que não foi acidente. 
c) Foi pavoroso, à medida que não foi acidente. 
d) Foi pavoroso, portanto não foi acidente. 
e) Foi pavoroso, contudo não foi acidente. 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
No título do texto “Pavoroso, sim! Acidente, não!”, há uma relação de 
oposição de ideias, estabelecidas pelas palavras “sim” e “não”. 
 
a) INCORRETA. A conjunção “porque” indica um valor semântico de causa. 
 
b) INCORRETA. A locução “já que” indica valor semântico de causa. 
 
c) INCORRETA. A locução “à medida que” estabelece um valor semântico de 
proporção. 
 
d) INCORRETA. A conjunção “portanto” estabelece um valor semântico de 
conclusão. 
 
e) CORRETA. A conjunção “contudo” estabelece uma ideia de oposição, 
adversidade. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos. Redação - Reescritura de texto. 
 
72. Considere as seguintes sentenças, retiradas do fragmento de texto da questão 05: 
 
Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes sociais. Grupos de ativistas 
dos direitos negros e feministas estão comemorando o avanço. 
 
Se elas fossem reescritas numa sentença só, seriam unidas por: 
a) que 
b) mas 
c) e 
d) conforme 
e) ainda que 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
No trecho “Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes 
sociais. Grupos de ativistas dos direitos negros e feministas estão comemorando o 
avanço”, há uma coordenação de valor semântico aditivo/acréscimo de ideias entre 
as orações. 
 
a) INCORRETA. A palavra “que” pode exercer inúmeras funções, como 
pronome relativo e conjunção, mas não estabelece uma ideia de adição. 
 
b) INCORRETA. A conjunção “mas” indica valor semântico de 
oposição/adversidade. 
 
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c) CORRETA. A conjunção “e” estabelece um valor semântico de 
acréscimo/adição. 
 
d) INCORRETA. A conjunção “conforme” estabelece um valor semântico de 
conformidade. 
 
e) INCORRETA. A conjunção “ainda que” estabelece uma ideia de concessão. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos 
 
73. O texto a seguir, adaptado da Folha de S. Paulo, relata a mudança ocorrida na vinheta da 
Globeleza veiculada pela TV Globo. Numere os parágrafos de forma a organizá-los numa 
progressão textual coerente e lógica. 
( ) Outra novidade da vinheta foi a inserção de outros personagens, homens e mulheres, 
que também dançam e tocam instrumentos. 
( ) Após anos de polêmica em torno da objetificação da mulher e reforço de estereótipos 
de gênero e raça, a Globo resolveu vestir a Globeleza. Na vinheta do Carnaval de 2017, 
lançada nesta segunda-feira (9), Érika Moura aparece com vários “looks” típicos da festa 
nas diferentes regiões brasileiras. 
( ) Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes sociais. Grupos de 
ativistas dos direitos negros e feministas estão comemorando o avanço. 
( ) Acompanhada de um mestre-sala, ela roda o vestidão de porta-bandeira, em outro 
momento dança axé a bordo de um top colorido e se arrisca até no frevo e no bumba-
meu-boi. 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta, de cima para baixo. 
 
a) 1 – 3 – 4 – 2. 
b) 3 – 1 – 2 – 4. 
c) 1 – 4 – 2 – 3. 
d) 2 – 3 – 1 – 4. 
e) 3 – 1 – 4 – 2. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
1º trecho: Após anos de polêmica em torno da objetificação da mulher e 
reforço de estereótipos de gênero e raça, a Globo resolveu vestir a Globeleza. Na 
vinheta do Carnaval de 2017, lançada nesta segunda-feira (9), Érika Moura aparece 
com vários “looks” típicos da festa nas diferentes regiões brasileiras. 
Análise: o trecho introduz o tema “a mudança ocorrida na vinheta da 
Globeleza“, que será discutido nos trechos seguintes.https://www.alfaconcursos.com.br/
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2º trecho: Acompanhada de um mestre-sala, ela roda o vestidão de porta-
bandeira, em outro momento dança axé a bordo de um top colorido e se arrisca até 
no frevo e no bumba-meu-boi. 
Análise: o trecho apresenta os “looks” típicos abordados no texto anterior. 
 
3º trecho: Outra novidade da vinheta foi a inserção de outros personagens, 
homens e mulheres, que também dançam e tocam instrumentos. 
Análise: pode-se inferir que a sequência lógica se dá quando o autor cita “outra 
novidade”, ou seja, além das novidades em relação aos “looks” típicos, há também 
a inserção de outros personagens na vinheta. 
 
4º trecho: Com essas novidades, a mudança tem sido elogiada nas redes 
sociais. Grupos de ativistas dos direitos negros e feministas estão comemorando o 
avanço. 
Análise: o trecho retoma as novidades que foram abordadas anteriormente e 
finaliza com as opiniões acerca das mudanças. 
 
 
 O QUE A VITÓRIA DE DONALD TRUMP PODE ENSINAR À ESQUERDA GLOBAL 
 Após as eleições municipais, velhos clichês voltaram à tona, como que o povo brasileiro não 
sabe votar porque é ignorante e manipulado. A coisa fica mais complexa quando vemos que 
essa fórmula, em tese, não se aplicaria para o eleitorado do país mais rico do mundo que votou 
em Donald Trump, nem para a classe trabalhadora britânica, que virou pró-Brexit. 
 Tal como no início do século XX, a onda conservadora é uma reação global às diversas 
insurgências de massas por mudanças radicais que caracterizaram o século XXI. 
 O quadro piora quando pensamos que as esquerdas e o campo progressista de um modo 
geral estão muito mais fragmentados hoje, em comparação com a onda fascista do século 
passado. 
 O cenário do século XXI, portanto, não é uma cópia do século XX. Da China ao Brasil, passando 
pelas potências do norte global, o neoliberalismo atual se caracteriza justamente pelo 
esvaziamento da vontade política e democrática em meio ao pleno desmonte da classe 
trabalhadora. 
 O capitalismo se transformou e atua agora de forma muito mais molecular e inteligente do 
que no passado. O resultado disso é que a subjetividade política é substituída pelo niilismo 
político e a aversão à política institucional. 
 Essa revolução subjetiva, em curso no mundo todo, é o que precisamos entender, pois ela 
esvazia o senso de coletivo e aniquila a identidade de classe trabalhadora. […] 
(<http://www.cartacapital.com.br/internacional/o-que-a-vitoria-de-donald-trump-pode-ensinar-a-esquerda-global>. Acessado em 
10/01/2017.) 
 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos, Gêneros Textuais. 
 
74. Sobre o gênero textual, é correto afirmar que se trata de um texto: 
 
a) argumentativo, o que se evidencia pela presença da opinião autoral e pelo uso da 
primeira pessoa do plural. 
b) dissertativo, por apresentar diversas opiniões sobre o assunto em um amplo panorama. 
c) informativo, caracterizado apenas por informações dadas pelo autor, sem nenhum 
posicionamento a respeito do tema. 
d) narrativo, marcado pela presença de um protagonista e de um narrador que conta a sua 
história. 
e) descritivo, marcado pela descrição das características dos efeitos da eleição de Trump. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
O texto é predominantemente argumentativo, que se evidencia pela presença 
da opinião autoral e pelo uso da primeira pessoa do plural. Um texto argumentativo 
defende ideias ou um ponto de vista em uma progressão lógica e coerente, e tem 
como objetivo informar, convencer, instruir ou persuadir o leitor. 
 
É comum encontrar essa tipologia textual em: monografia, dissertação, crítica, 
manifesto, etc. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral | Assunto: Interpretação de Textos. 
 
75. No trecho “é uma reação global às diversas insurgências de massas por mudanças 
radicais”, o vocábulo insurgências poderia ser substituído por: 
a) revoltas. 
b) surgimentos. 
c) aglomerações. 
d) reuniões. 
e) exigências. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
No trecho “é uma reação global às diversas insurgências de massas por 
mudanças radicais”, o termo em destaque foi empregado com o sentido de: ato ou 
efeito de insurgir(-se); insurreição, revolta, rebelião. 
 
Nesse sentido, a única palavra que substitui corretamente o termo em destaque 
supracitado é “revoltas”. 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos. 
 
76. Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes 
afirmativas: 
( ) Os votos mais conservadores, em diversas partes do mundo, podem ser considerados 
uma reação global às diversas mudanças políticas, sociais e econômicas que 
caracterizam o século XXI. 
( ) O cenário atual conservador é similar ao do início do século XX, com a esquerda e o 
campo progressista mitigando essa reação, como o fascismo no século passado. 
( ) A fragmentação da esquerda e do campo progressista leva a essa reação 
conservadora, segundo o autor. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
 
a) F – F – V. 
b) V – F – V. 
c) F – V – F. 
d) F – V – V. 
e) V – F – F. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
1ª afirmativa: Os votos mais conservadores, em diversas partes do mundo, podem ser 
considerados uma reação global às diversas mudanças políticas, sociais e econômicas que 
caracterizam o século XXI. 
Análise: de acordo com o texto, tal como no início do século XX, a onda conservadora 
é uma reação global às diversas insurgências de massas por mudanças radicais (nas áreas 
econômica, política e social) que caracterizaram o século XXI. 
Resposta: verdadeiro. 
 
2ª afirmativa: O cenário atual conservador é similar ao do início do século XX, com a 
esquerda e o campo progressista mitigando essa reação, como o fascismo no século passado. 
Análise: O quadro piora quando pensamos que as esquerdas e o campo progressista 
de um modo geral estão muito mais fragmentados hoje, o que acaba fortalecendo o cenário 
conservador, em comparação com a onda fascista do século passado. Além disso, o cenário 
do século XXI, portanto, não é uma cópia do século XX. 
Resposta: falso. 
 
3ª afirmativa: A fragmentação da esquerda e do campo progressistaleva a essa reação 
conservadora, segundo o autor. 
Análise: de acordo com o autor, o quadro piora quando pensamos que as esquerdas e 
o campo progressista de um modo geral estão muito mais fragmentados hoje, o que acaba 
fortalecendo o cenário conservador. 
Resposta: verdadeiro. 
 
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Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Provas: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - 
Clínico Geral Assunto: Interpretação de Textos. 
 
77. No texto, o autor afirma que: 
 
a) o brasileiro não sabe votar, mas os americanos e os ingleses, sim. 
b) a esquerda e o campo progressista estão cada vez mais sólidos na política atual. 
c) após uma onda fascista sempre vem uma onda conservadora. 
d) os resultados das três votações citadas estão relacionados às insurgências de massas por 
mudanças radicais, características do século XXI. 
e) o século XXI tem conseguido fortalecer a classe trabalhadora mais que no passado. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
a) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. O autor do texto não 
afirma em momento algum que o brasileiro não sabe votar e que os americanos e os 
ingleses, sim. 
 
b) INCORRETA. A esquerda e o campo progressista estão cada vez mais 
fragmentados na política atual. 
 
c) INCORRETA. A onda conservadora é uma reação global às diversas 
insurgências de massas por mudanças radicais que caracterizaram o século XXI. 
 
d) CORRETA. O resultado das três eleições é fruto de uma onda conservadora, 
ou seja, uma reação às diversas insurgências de massas por mudanças radicais que 
caracterizaram o século XXI. 
 
e) INCORRETA. De acordo com o trecho “Essa revolução subjetiva, em curso 
no mundo todo, é o que precisamos entender, pois ela esvazia o senso de coletivo e 
aniquila a identidade de classe trabalhadora.”, o século XXI tem enfraquecido a classe 
trabalhadora. 
 
 
Demonstrações públicas escancaradas de amor pelos filhos, como tatuar seus nomes no braço, 
não são, é claro, incompatíveis com negligenciá-los e abandoná-los; na verdade, quando eu era 
médico e via homens com os nomes dos filhos tatuados no braço, eu podia ter quase certeza de 
que eles estavam separados da mãe ou das mães de seus filhos, e que raramente os viam, se é 
que os viam. Claro que é perfeitamente possível que haja números enormes de homens com os 
nomes dos filhos tatuados nos braços que sejam pais extremamente bondosos e solícitos, mas 
de algum modo duvido muito; parece-me mais provável que tatuar o nome seja uma 
substituição para a solicitude, e não um indício dela. 
(Theodore Dalrymple. Podres de mimados, 2015, p. 73) 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência. 
 
78. Quanto aos elementos de referência no texto, considere as seguintes afirmativas: 
1. Na linha 1, “seus nomes” diz respeito aos nomes dos filhos. 
2. Na linha 3, “eles” refere-se a filhos. 
3. Na linha 3, “os” refere-se a pais. 
Assinale a alternativa correta 
 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1: Na linha 1, “seus nomes” diz respeito aos nomes dos filhos. 
Análise: no trecho “Demonstrações públicas escancaradas de amor pelos 
filhos, como tatuar seus nomes no braço [...]”, o pronome “seus” refere-se aos 
nomes dos filhos. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 2: Na linha 3, “eles” refere-se a filhos. 
Análise: no trecho “quando eu era médico e via homens com os nomes dos 
filhos tatuados no braço, eu podia ter quase certeza de que eles estavam separados 
da mãe ou das mães de seus filhos”, o pronome “eles” refere-se aos homens. 
Resposta: falsa. 
 
Afirmativa 3: Na linha 3, “os” refere-se a pais. 
Análise: no trecho “e que raramente os viam, se é que os viam”, o pronome 
oblíquo átono “os” refere-se aos filhos. 
Resposta: falsa. 
 
 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência. 
 
79. Para o autor: 
1. é possível um pai ter o nome do filho tatuado no braço e ser negligente com ele. 
2. a maioria dos homens com os nomes dos filhos tatuados no braço são extremamente 
bondosos e solícitos. 
3. tatuar o nome do filho no braço é uma forma de o pai tentar compensar sua ausência. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira 
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
Afirmativa 1: é possível um pai ter o nome do filho tatuado no braço e ser 
negligente com ele. 
Análise: De acordo com o texto, demonstrações públicas escancaradas de 
amor pelos filhos, como tatuar seus nomes no braço, não são incompatíveis com 
negligenciá-los. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 2: a maioria dos homens com os nomes dos filhos tatuados no 
braço são extremamente bondosos e solícitos. 
Análise: De acordo com texto, é perfeitamente possível que haja números 
enormes de homens com os nomes dos filhos tatuados nos braços que sejam pais 
extremamente bondosos e solícitos, mas o autor duvida dessa possibilidade. 
Resposta: falsa. 
 
Afirmativa 3: tatuar o nome do filho no braço é uma forma de o pai tentar 
compensar sua ausência. 
Análise: Para o autor do texto, é provável que tatuar o nome seja uma 
substituição para a solicitude, e não um indício dela. 
Resposta: verdadeira. 
 
 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de textos. 
 
80. Em fevereiro de 2016, a especialista em política educacional Paula Louzanofalou à 
revista Veja sobre a proposta de currículo nacional apresentada pelo governo. 
Relativamente a essa entrevista, numere a coluna da direita, relacionando as respostas 
com as respectivas perguntas que constam na coluna da esquerda. 
 
1. Na terça-feira, o Ministro da Educação publicou uma revisão da proposta, ampliando, 
por exemplo, a parte de história mundial e incluindo pontos de gramática. O avanço foi 
significativo? 
2. Como os outros países desenham seus currículos? 
3. Por que a progressão é tão relevante para o aprendizado? 
4. É preciso perseverar no propósito de criar um currículo único? 
 
( ) Apegando-se ao conceito de progressão no ensino. Países como Canadá, Finlândia ou 
Austrália são bons exemplos nessa área. 
( ) Todos os países com bons índices de educação têm um currículo nacional. 
( ) São mudanças relevantes. Mas não teremos um currículo de padrão internacional se 
não houver uma mudança estrutural. 
( ) Se o professor e o aluno não sabem quais são seus objetivos no fim do percurso 
acadêmico, e como cada “degrau” da escada do conhecimento colabora para que 
cheguem a esses objetivos, eles se perdem em meio aos conteúdos. 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima 
para baixo. 
 
a) 1 – 2 – 3 – 4. 
b) 2 – 4 – 1 – 3. 
c) 3 – 1 – 4 – 2. 
d) 2 – 1 – 4 – 3. 
e) 3 – 4 – 1 – 2. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Pergunta 1: Na terça-feira, o Ministro da Educação publicou uma revisão da 
proposta, ampliando, por exemplo, a parte de história mundial e incluindo pontos de 
gramática. O avanço foi significativo? 
Análise: a entrevistada é questionada sobre as mudanças no currículo padrão. 
Resposta: São mudanças relevantes. Mas não teremos um currículo de padrão 
internacional se não houver uma mudança estrutural. 
 
Pergunta 2: Como os outros países desenham seus currículos? 
Análise: a especialista em política educacional Paula Louzano é questionada 
sobre como (modo) outros países desenham seus currículos escolares. 
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Resposta: Apegando-se ao conceito de progressão no ensino. Países como 
Canadá, Finlândia ou Austrália são bons exemplos nessa área. 
 
Pergunta 3: Por que a progressão é tão relevante para o aprendizado? 
Análise: o entrevistado questiona o motivo da relevância da progressão para 
o aprendizado. 
Resposta: Se o professor e o aluno não sabem quais são seus objetivos no fim 
do percurso acadêmico, e como cada “degrau” da escada do conhecimento colabora 
para que cheguem a esses objetivos, eles se perdem em meio aos conteúdos. 
 
Pergunta 4: É preciso perseverar no propósito de criar um currículo único? 
 Análise: A entrevistada é questionada se é preciso perseverar/insistir no 
propósito de criar um currículo único. 
Resposta: Todos os países com bons índices de educação têm um currículo 
nacional. 
 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal. 
 
81. Assinale a alternativa que NÃO apresenta problemas na construção da frase. 
 
a) Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda 
instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final 
do processo). 
b) A responsabilidade de um técnico pela obra é menor do que um engenheiro. 
c) O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também denunciar os 
culpados. 
d) O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado, e que tem sólida 
formação humanista 
e) Neste momento de crise, não se devem adotar medidas que sejam precipitadas e que 
comprometam o alcance dos objetivos do projeto. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
a) INCORRETA. No excerto “Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir 
que pessoas condenadas em segunda instância devem começar a cumprir pena 
[...]”, o verbo “dever”, no presente do indicativo, está incorreto gramaticalmente 
quanto ao tempo verbal empregado, e precisaria ficar no presente do subjuntivo 
“devam” para indicar uma ideia de possibilidade/hipótese juntamente com o verbo 
“começar”, no infinitivo. 
 
Reescrita: Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas 
condenadas em segunda instância devam começar a cumprir pena [...]; 
 
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b) INCORRETA. Na frase “A responsabilidade de um técnico pela obra é menor 
do que um engenheiro”, a expressão “do que um” está incorreta. A comparação é 
feita entre a responsabilidade de um técnico com a responsabilidade de um 
engenheiro, portanto, a expressão correta é “que a de”, em que o “a” é um pronome 
demonstrativo que equivale a “responsabilidade”. 
 
Reescrita: A responsabilidade de um técnico pela obra é menor que a de um 
engenheiro; 
 
c) INCORRETA. Na frase “O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais 
fraudes como também denunciar os culpados”, há um problema de paralelismo 
sintático. Observe: quem tem a obrigação, tem a obrigação DE alguma coisa, e que, 
nessa frase, serão duas a “de apurar eventuais fraudes” e “de denunciar os culpados”. 
Portanto, a afirmativa está incorreta pela ausência da preposição –de. 
 
Reescrita: O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como 
também de denunciar os culpados. 
 
d) INCORRETA. Na frase “O novo coordenador indicado pela diretoria é 
professor renomado, e que tem sólida formação humanista”, a expressão “o novo 
coordenador indicado pela diretoria” é o sujeito do verbo “ser” e referente do verbo 
“ter”, portanto, a vírgula que separa a oração coordenada sindética aditiva está 
incorreta gramaticalmente. 
 
Reescrita: O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado e 
tem sólida formação humanista. 
 
e) CORRETA. Há dois pontos que devem ser analisados: 
 
 Vírgula: foi empregada para separar um adjunto adverbial de natureza 
temporal que está deslocado. 
 Paralelismo: as expressões “que sejam precipitadas” e “que comprometam o 
alcance dos objetivos do projeto” estão coordenadas e restringem o sentido da 
palavra “medidas”, ambas começam com pronome relativo “que”. 
 
 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Pontuação, Uso da vírgula. 
 
82. Assinale a alternativa corretamente pontuada. 
 
a) Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre 
ciência e religião é inegável que o livro: A magia da realidade é bem-sucedido em 
transmitir a sensação de ‘maravilhamento’ com a realidade. Mostrando como a ciência 
pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo. 
b) Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre 
ciência e religião, é inegável que o livro A magia da realidade é bem-sucedido em 
transmitir a sensação de ‘maravilhamento’com a realidade, mostrando como a ciência 
pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo. 
c) Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre 
ciência e religião é, inegável, que o livro A magia da realidade é bem-sucedido, em 
transmitir a sensação de ‘maravilhamento’ com a realidade mostrando como a ciência 
pode ser fascinante e ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo 
d) Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre 
ciência e religião. É inegável que o livro A magia da realidade é bem-sucedido em 
transmitir a sensação de ‘maravilhamento’ com a realidade, mostrando como a ciência 
pode ser fascinante, e ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo 
e) Passando ao largo, dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre 
ciência e religião, é inegável que o livro A magia da realidade é bem-sucedido em 
transmitir a sensação de ‘maravilhamento’ com a realidade, mostrando como a ciência 
pode ser fascinante e ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
a) INCORRETA. A oração “Passando ao largo dessas questões de filosofia da 
ciência e do eterno embate entre ciência e religião” deve estar entre vírgulas, já que 
se trata de uma oração reduzida do gerúndio anteposta à oração principal. 
 
b) CORRETA. Há três pontos que devem ser analisados: 
 
1º ponto: a vírgula que separa a oração reduzida de gerúndio de natureza 
adverbial condicional anteposta à oração principal: Passando ao largo dessas [...] 
religião. 
2º ponto: a vírgula (facultativa) que separa a oração reduzida de gerúndio de 
natureza adverbial causal no final do período: Mostrando como a ciência pode ser 
fascinante e, ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo. 
3º ponto: as vírgulas (obrigatórias) que separam um adjunto adverbial 
intercalado na oração: ao mesmo tempo 
 
c) INCORRETA. A palavra “inegável” não pode vir entre vírgulas, pois separa 
o verbo de ligação “ser” de seu predicativo do sujeito “inegável”. Bem como, as 
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vírgulas que isolam o adjunto adverbial deslocado “ao mesmo tempo” são 
obrigatórias. 
 
d) INCORRETA. As vírgulas que isolam o adjunto adverbial deslocado “ao 
mesmo tempo” são obrigatórias. 
 
e) INCORRETA. As vírgulas que isolam o adjunto adverbial deslocado “ao 
mesmo tempo” são obrigatórias. 
 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência. 
 
83. Considere o seguinte trecho inicial de um texto: 
 
Cientistas do Google anunciaram no final de janeiro que o programa de computador 
AlphaGo venceu Fan Hui, campeão europeu de um jogo muito popular na Ásia, chamado 
em japonês de go, também conhecido pelo nome chinês, wei qi. 
 
As frases a seguir dão continuidade a esse trecho inicial, mas estão fora de ordem. 
Numere os parênteses, identificando a sequência textual correta. 
( ) O objetivo é cercar as peças do adversário e, com isso, conquistar a maior área 
possível. 
( ) Num tabuleiro de go, há infinitamente mais configurações possíveis que num jogo de 
xadrez – mais até que o número de átomos no universo. 
( ) Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go, jogo com regras de 
simplicidade infantil, mas variações de complexidade absurda. 
( ) Dois oponentes, um com as pedras pretas, outro com as brancas, põem a cada rodada 
uma peça no tabuleiro. 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para 
baixo. 
 
a) 1 – 3 – 4 – 2. 
b) 4 – 2 – 1 – 3. 
c) 2 – 1 – 3 – 4. 
d) 1 – 2 – 4 – 3. 
e) 4 – 2 – 3 – 1. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Trecho de referência: Cientistas do Google anunciaram no final de janeiro 
que o programa de computador AlphaGo venceu Fan Hui, campeão europeu de um 
jogo muito popular na Ásia, chamado em japonês de go, também conhecido pelo 
nome chinês, wei qi. 
 
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1º trecho: Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go, jogo 
com regras de simplicidade infantil, mas variações de complexidade absurda. 
Análise: No trecho de referência, o autor faz uma abordagem inicial sobre o 
programa de computador AlphaGo que venceu Fan Hui, campeão europeu de um jogo 
muito popular na Ásia, chamado em japonês de go. Na sequência o autor fala que foi 
a primeira vez que um software venceu o campeão Fan Hui. 
 
2º trecho: Num tabuleiro de go, há infinitamente mais configurações possíveis 
que num jogo de xadrez – mais até que o número de átomos no universo. 
Análise: A sequência lógica está na retomada de “variações de complexidade 
absurda”, no trecho anterior, e que no atual ele explica o porquê da complexidade: 
há infinitamente mais configurações possíveis que num jogo de xadrez – mais até 
que o número de átomos no universo. 
 
3º trecho: Dois oponentes, um com as pedras pretas, outro com as brancas, 
põem a cada rodada uma peça no tabuleiro. 
Análise: o autor explica, por alto, como funcionam as regras do jogo. 
 
4º trecho: O objetivo é cercar as peças do adversário e, com isso, conquistar 
a maior área possível. 
Análise: por fim, para finalizar a sequência lógica, é apresentado o objetivo do 
jogo. 
 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Variação Linguística. 
 
84. Considere a seguinte frase: 
 
Os dispositivos implantados em pacientes emitiriam sinais, em tempo real, que 
informariam aos sistemas de vigilância dos hospitais se tudo está bem ou não, 
_______________ significativamente as situações de emergência. 
 
Considere as seguintes possibilidades de preenchimento da lacuna acima: 
 
1. atenuando 
2. vindo a atenuar 
3. onde atenuaria 
4. o que atenuaria 
São abonadas pela norma padrão da língua portuguesa no Brasil as formas: 
 
a) 2 e 4 apenas. 
b) 3 e 4 apenas. 
c) 1, 2 e 3 apenas. 
d) 1, 2 e 4 apenas. 
e) 1, 2, 3 e 4. 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
No período “Os dispositivos implantados em pacientes emitiriam sinais, em 
tempo real, que informariam aos sistemas de vigilância dos hospitais se tudo está 
bem ou não, _______________ significativamente as situações de emergência”, as 
formas verbais encontram-se flexionados no futuro do pretérito do indicativo, ou 
seja,expressa a possibilidade/hipótese de ações no passado. 
 
1. Atenuando: nesse contexto, expressa ideia de consequência, e pode ser 
corretamente empregado para transmitir a ideia de possíveis consequências. 
 
2. Vindo a atenuar: o uso da locução verbal expressaria ideia de consequência, 
e poderia ser corretamente empregada para transmitir a ideia de possíveis 
consequências. 
 
3. Onde atenuaria: o pronome “onde” somente pode ser empregado quando 
houver ideia circunstancial de lugar, portanto, não pode ser utilizado no período 
de referência, pois não há essa ideia. 
 
4. O que atenuaria: o pronome demonstrativo “o” simultaneamente com o 
pronome relativo “que” retoma: os dispositivos implantados em pacientes emitiriam 
sinais, em tempo real, que informariam aos sistemas de vigilância dos hospitais se 
tudo está bem ou não. 
 
Dessa forma, substituindo-se esses elementos ficaria: os dispositivos 
implantados em pacientes emitiriam sinais, em tempo real, que informariam aos 
sistemas de vigilância dos hospitais se tudo está bem ou não atenuaria 
significativamente as situações de emergência. Logo, a expressão “O que atenuaria“ 
poderia preencher a lacuna corretamente. 
 
 
 
 Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival 
tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou 
festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna, 
no norte. 
 Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A 
brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka 
acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do 
conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os 
milhares de civis mortos do conflito. 
 Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga 
variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O 
evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a 
identidade tâmil. 
 Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a 
sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis 
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100 
 
presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas 
com nós mesmos”, disse um dos presentes. 
 É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes, 
infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo 
disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de 
uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra 
cultura. 
 Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do 
sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a 
história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se 
apropriem de elementos uns dos outros. 
 A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes, 
a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira 
de dialogar com esse mundo. 
 Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias 
antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-
papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de 
liberdade de expressão e censura. 
 Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. 
Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de 
racismo. 
 Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas 
consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de 
expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram. 
 Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro 
participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou 
contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, 
ele argumentou: “É mais complicado que isso”. 
 Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a 
abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou 
contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”? 
 Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam 
compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de 
expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie 
Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...] 
 Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos 
sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo 
não os tâmeis, mas os muçulmanos. 
 O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente 
aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres 
usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos 
muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, 
trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...] 
 Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre 
identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os 
contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer 
seja em Colombo, Jaffna ou Londres. 
(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016) 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, 
 
85. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 
 
1. O festival em Jaffna foi um manifesto contra a atuação dos Tigres pela Libertação do 
Tamil, que causou a morte de milhares de civis. 
2. O autor considera que a plateia de suas palestras na Europa é mais receptiva às suas 
ideias sobre liberdade de expressão. 
3. Os eventos em Jaffna e Colombo são mencionados pelo autor como exemplos de 
abertura cultural. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras 
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1: O festival em Jaffna foi um manifesto contra a atuação dos 
Tigres pela Libertação do Tamil, que causou a morte de milhares de civis. 
Análise: de acordo com o trecho "Foi significativo o fato de o festival ter sido 
levado a Jaffna, capital da província do Norte. A brutal guerra civil entre os Tigres 
pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka acabou há menos de sete 
anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do conflito ainda 
assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os milhares 
de civis mortos do conflito. Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço 
de engajamento com uma larga variedade de ideias, de maneira que não acontece 
com frequência em um lugar como Jaffna.", o manifestofoi contra o “esse pano de 
fundo” que retoma: os fantasmas do conflito ainda assombram Jaffna, desde os 
edifícios marcados por buracos de balas até os milhares de civis mortos do conflito. 
Resposta: falso. 
 
Afirmativa 2: O autor considera que a plateia de suas palestras na Europa é 
mais receptiva às suas ideias sobre liberdade de expressão. 
Análise: de acordo com o trecho “Já discursei sobre temas semelhantes para 
plateias semelhantes na Europa e encarei críticas consideráveis”, o autor do texto 
não considera a plateia de suas palestras na Europa as mais receptivas. 
Resposta: falso. 
 
Afirmativa 3: Os eventos em Jaffna e Colombo são mencionados pelo autor 
como exemplos de abertura cultural. 
Análise: No trecho "Ao pedir que se proíbam a 'apropriação cultural' e as 
ofensas, muitos adotam ideias sobre identidade, cultura e livre expressão que 
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reforçam mais os sectários que aqueles que os contestam. Queremos uma sociedade 
mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna 
ou Londres.", pode-se inferir que os eventos em Jaffna e Colombo são mencionados 
como exemplos de abertura cultural. 
Resposta: verdadeira. 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Redação – Reescritura de texto. 
 
86. Considere a reescrita das seguintes afirmativas retiradas do texto: 
 
1. A frase “Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo” pode ser 
reescrita como “Não foi preciso colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo”. 
2. A frase “algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás” pode ser reescrita como 
“algo que teria sido inimaginável a duas décadas”. 
3. A frase “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo 
‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicá-las” pode ser reescrita 
como “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo 
‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicar elas”. 
4. A frase “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como 
alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos” pode ser reescrita como “Por exemplo, surgiu 
uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo os muçulmanos, e não os 
tâmeis”. 
Estão corretas as frases reescritas em: 
 
a) 2 e 3 apenas. 
b) 1 e 4 apenas. 
c) 1, 2 e 3 apenas. 
d) 1, 3 e 4 apenas 
e) 1, 2, 3 e 4. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Afirmativa 1: A frase “Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em 
Colombo” pode ser reescrita como “Não foi preciso colocar essa pergunta à minha 
plateia em Colombo”. 
Análise: Há a transposição da voz ativa (precisei) para a voz passiva analítica 
(foi preciso). 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 2: A frase “algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás” 
pode ser reescrita como “algo que teria sido inimaginável a duas décadas”. 
Análise: o correto seria “há duas décadas”, e não “a duas décadas”, já que o 
verbo impessoal “haver” indica tempo decorrido. 
Resposta: falsa. 
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Afirmativa 3: A frase “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das 
charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de 
publicá-las” pode ser reescrita como “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas 
das charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de 
publicar elas”. 
Análise: O pronome pessoal do caso reto “elas” deve exercer a função de 
sujeito, e não de complemento verbal, como apareceu na reescrita. 
Além disso, a expressão correta é “de o seminário” e não “do seminário”, já 
que o termo “o seminário” exerce a função de sujeito do verbo “publicar” e não pode 
ser preposicionado. 
Resposta: falsa 
 
Afirmativa 4: A frase “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do 
budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos” pode ser reescrita 
como “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como 
alvo os muçulmanos, e não os tâmeis”. 
Análise: A troca dos elementos em “não os tâmeis, mas os muçulmanos” por 
“os muçulmanos, e não os tâmeis” preserva a ideia de oposição. 
Resposta: verdadeira. 
 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de Palavras e Expressões. 
Sinônimos e Antônimos. Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
87. A palavra “implicitamente”, sublinhada no texto, tem aí o sentido de: 
 
a) por experiência própria. 
b) na sua plenitude 
c) sem precisar que fosse dito 
d) de modo preciso 
e) com atenção. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
No excerto “Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. 
As pessoas que ali estavam compreendiam implicitamente a importância da 
liberdade”, a palavra “implicitamente” foi empregada com o sentido de: ainda não 
expressado; de maneira implícita; subentendido, oculto, tácito. 
 
Nesse sentido, a única expressão que tem o mesmo valor semântico é “sem 
precisar que fosse dito”. 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 -
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Interpretação de Textos, Coesão e 
coerência. 
 
88. O texto a seguir, adaptado da revista Mundo Estranho, explicita os passos da criogenia, 
processo que permite manter um corpo congelado para uma possível “ressurreição” 
quando (e se) a tecnologia permitir. Numere os parágrafos de forma a organizá-los numa 
progressão textual coerente e lógica. 
 
( ) Em seguida, o corpo, envolto em um saco plástico protetor, é mergulhado em um 
grande cilindro de nitrogênio líquido circulante a 196 ºC negativos. A cabeça, presa ao 
corpo ou avulsa (sim, é possível congelar só a cabeça), fica no fundo do cilindro, para 
que, em caso de vazamento, demore mais a descongelar. 
( ) No transporte até a clínica, o corpo é colocado emuma manta térmica especial e 
imerso em um tanque de gelo até chegar à instituição. A ideia é manter o corpo na 
temperatura mais baixa possível, para minimizar a atividade cerebral restante e manter 
os tecidos preservados por mais tempo. 
( ) Na clínica, o sangue do paciente é retirado e, em seu lugar, é inserido um líquido à 
base de glicerina, evitando que cristais de gelo se formem no interior das células e 
rompam as membranas. Esse processo é chamado de vitrificação e permite que o corpo 
fique em animação suspensa por longos períodos. 
( ) Depois que o coração para de bater, um médico atesta a morte legal do paciente e o 
processo de criogenia começa. Um líquido anticoagulante é injetado no corpo e uma 
máquina continua bombeando sangue e oxigênio artificialmente para evitar a morte dos 
tecidos. O ideal é que tudo isso aconteça em, no máximo, 15 minutos. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
 
a) 3 – 2 – 1 – 4. 
b) 2 – 3 – 1 – 4. 
c) 4 – 2 – 3 – 1. 
d) 4 – 1 – 3 – 2. 
e) 2 – 1 – 4 – 3. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
1º trecho: Depois que o coração para de bater, um médico atesta a morte 
legal do paciente e o processo de criogenia começa. Um líquido anticoagulante é 
injetado no corpo e uma máquina continua bombeando sangue e oxigênio 
artificialmente para evitar a morte dos tecidos. O ideal é que tudo isso aconteça em, 
no máximo, 15 minutos. 
Análise: o trecho introduz o tema criogenia, processo que permite manter um 
corpo congelado para uma possível “ressurreição” quando (e se) a tecnologia 
permitir. 
 
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2º trecho: No transporte até a clínica, o corpo é colocado em uma manta 
térmica especial e imerso em um tanque de gelo até chegar à instituição. A ideia é 
manter o corpo na temperatura mais baixa possível, para minimizar a atividade 
cerebral restante e manter os tecidos preservados por mais tempo. 
Análise: o trecho apresenta os primeiros procedimentos realizados após o 
médico atestar a morte do paciente e ele ser transportado para a clínica. 
 
3º trecho: Na clínica, o sangue do paciente é retirado e, em seu lugar, é 
inserido um líquido à base de glicerina, evitando que cristais de gelo se formem no 
interior das células e rompam as membranas. Esse processo é chamado de 
vitrificação e permite que o corpo fique em animação suspensa por longos períodos. 
Análise: a sequência lógica continua com a chegada do paciente na clínica e 
os próximos procedimentos serem realizados. 
 
4º trecho: Em seguida, o corpo, envolto em um saco plástico protetor, é 
mergulhado em um grande cilindro de nitrogênio líquido circulante a 196 ºC 
negativos. A cabeça, presa ao corpo ou avulsa (sim, é possível congelar só a cabeça), 
fica no fundo do cilindro, para que, em caso de vazamento, demore mais a 
descongelar. 
Análise: por fim, o trecho apresenta a etapa final do processo de criogenia. 
 
 
 
YACI, A INDÍGENA QUE TEM TUDO PARA BRILHAR NAS OLIMPÍADAS 
 
Ela venceu a seletiva de tiro com arco e está na reta final para compor a equipe que 
representará o Brasil nos jogos 
 
 Se muitos indígenas brasileiros ainda utilizam o arco e flecha como instrumento de caça, esse 
nunca foi o caso de Graziela Paulino dos Santos, a Yaci. Da etnia Karapanã, ela nasceu e cresceu 
na comunidade Nova Canaã, na zona rural de Manaus, onde sempre frequentou a escola e 
sonhava em fazer faculdade na capital. Arco e flecha? Só nas comemorações do dia do índio 
mesmo, quando atirava para celebrar. 
 Se alguém contasse para ela, há dois anos, que teria chances de um dia compor a equipe 
olímpica do Brasil de tiro com arco, ela provavelmente riria descrente. Mesmo assim, quando o 
projeto Arquearia Indígena da FAS (Fundação Amazônia Sustentável) chegou à comunidade 
para selecionar jovens para praticar o esporte, ela resolveu tentar. 
 Sem praticamente nenhum preparo, competiu com outros adolescentes da região e ficou 
entre os 12 selecionados que passaram a receber apoio para treinar em Manaus. “Eu nunca 
sonhei ser atleta e nem tinha muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma 
semana por mês treinando e depois voltava para estudar”. 
 Boa aluna, Yaci se dedicava muito e sonhava com o dia em que iria fazer faculdade. Quando 
terminou o colegial, aproveitou a oportunidade de viver na Vila Olímpica, seguir treinando e 
passar no vestibular. Ingressou na universidade de Ciências Contábeis. 
 Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si à 
arquearia. Durante 2015, treinou todos os dias, das oito ao meio dia e das três às cinco e meia. 
E ainda tinha pique para ir para a faculdade à noite. “Eu me dedico muito e, quando vejo que 
preciso melhorar em algum ponto, treino para conseguir”, conta. Toda essa dedicação começou 
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a render frutos em janeiro de 2016, quando participou da primeira seletiva para as Olimpíadas, 
em São Paulo, e ficou em primeiro lugar. Competindo contra ela, havia atletas com mais de dez 
anos de treinamento, mas ela não se amedrontou. 
 A partir de 3 de março, ela vai encarar mais quatro etapas da seletiva final, em combate de 
arqueiro contra arqueiro, que podem garantir a vaga na equipe olímpica. “Eu treino todo dia 
direitinho e agora vou treinar mais ainda, para dar meu melhor e tentar essa vaga”, diz Yaci, 
que não falta a nenhum treino e está cheia de expectativa – mas não quer cantar vitória antes 
da hora. Para ela, o arco e flecha representam muito mais que um esporte. “Eu sou uma 
referência para os jovens da minha comunidade. Mesmo pobres, com poucas condições e uma 
vida muito simples, eles estão vendo que dá para ir atrás dos sonhos”. 
 Ela também se orgulha de estar representando sua comunidade indígena para o resto do país. 
E para conseguir levar sua representatividade para os holofotes dos Jogos Olímpicos e 
conquistar uma medalha, não vai medir esforços. “Eu quero ser atleta profissional por muitos 
anos ainda e só trabalhar com contabilidade mais para frente”. 
 Vamos torcer para que ela consiga! 
(Disponível em: <http://azmina.com.br/2016/02/yaci-a-indigena-que-tem-tudo-para-brilhar-nas-olimpiadas/>. Acesso em 01/03/2016.) 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 - 
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Sintaxe, Uso dos conectivos. 
 
89. A respeito dos marcadores do discurso no texto, numere a coluna da direita de acordo 
com sua correspondência com a coluna da esquerda, associando as expressões sublinhadas 
com as respectivas relações que elas estabelecem no texto. 
 
1. Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si 
à arquearia. 
2. Eu me dedico muito e, quando vejo que preciso melhorar em algum ponto, treino para 
conseguir. 
3. Mesmo pobres, com poucas condições e uma vida muito simples, eles estão vendo que 
dá para ir atrás dos sonhos. 
 
( ) Concessão. 
( ) Comparação. 
( ) Adição. 
 
a) 3 – 2 – 1. 
b) 2 – 1 – 3. 
c) 2 – 3 – 1. 
d) 3 – 1 – 2. 
e) 1 – 3 – 2. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
1º trecho: A locução “assim como” introduz uma oração de natureza adverbial 
comparativa e estabelece uma comparação em relação à oração principal. 
 
2º trecho: A conjunção “e” introduz uma oração coordenada sindética aditiva, 
e estabelece uma adição/acréscimo de ideias. 
 
3º trecho: A conjunção “mesmo” introduz uma oração subordinada adverbial 
concessiva e estabelece uma ideia contrária, mas sem força suficiente para impedir 
a realização do fato apresentado na oração principal. 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 - 
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Tipologia e gênero textual. 
 
90. Sobre o gênero textual apresentado, assinale a alternativa correta. 
 
a) Trata-se de um texto argumentativo, o que se evidencia pela presença da opinião autoral 
presente na última linha do texto. 
b) Trata-se de um texto dissertativo, por apresentar diversas opiniões da atleta sobre as 
questões sociais. 
c) Trata-se de um texto informativo, caracterizado por informações dadas tanto pelo autor 
quanto pela atleta, por meio de citações diretas. 
d) Trata-se de um texto narrativo, marcado pela presença de uma protagonista e de um 
narrador que conta a sua história. 
e) Trata-se de um texto técnico, o que se percebe pela objetividade das informações 
apresentadas, sem margem para subjetividade. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
 O texto é predominantemente informativo, sem adotar nenhum tipo de 
julgamento de valor/opinião do autor. O autor do texto expõe os dados e/ou 
informações/conceitos de modo objetivo e com linguagem clara e direta, sem se 
posicionar sobre o assunto. Esse gênero textual apresenta referências objetivas, 
dados, estatísticas, pesquisas e estudos para reforçar e dar credibilidade às 
informações. 
 
 
 
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YACI, A INDÍGENA QUE TEM TUDO PARA BRILHAR NAS OLIMPÍADAS 
 
Ela venceu a seletiva de tiro com arco e está na reta final para compor a equipe que 
representará o Brasil nos jogos 
 
 Se muitos indígenas brasileiros ainda utilizam o arco e flecha como instrumento de caça, esse 
nunca foi o caso de Graziela Paulino dos Santos, a Yaci. Da etnia Karapanã, ela nasceu e cresceu 
na comunidade Nova Canaã, na zona rural de Manaus, onde sempre frequentou a escola e 
sonhava em fazer faculdade na capital. Arco e flecha? Só nas comemorações do dia do índio 
mesmo, quando atirava para celebrar. 
 Se alguém contasse para ela, há dois anos, que teria chances de um dia compor a equipe 
olímpica do Brasil de tiro com arco, ela provavelmente riria descrente. Mesmo assim, quando o 
projeto Arquearia Indígena da FAS (Fundação Amazônia Sustentável) chegou à comunidade 
para selecionar jovens para praticar o esporte, ela resolveu tentar. 
 Sem praticamente nenhum preparo, competiu com outros adolescentes da região e ficou 
entre os 12 selecionados que passaram a receber apoio para treinar em Manaus. “Eu nunca 
sonhei ser atleta e nem tinha muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma 
semana por mês treinando e depois voltava para estudar”. 
 Boa aluna, Yaci se dedicava muito e sonhava com o dia em que iria fazer faculdade. Quando 
terminou o colegial, aproveitou a oportunidade de viver na Vila Olímpica, seguir treinando e 
passar no vestibular. Ingressou na universidade de Ciências Contábeis. 
 Assim como sempre foi dedicada e esforçada nos estudos, Yaci passou a dar tudo de si à 
arquearia. Durante 2015, treinou todos os dias, das oito ao meio dia e das três às cinco e meia. 
E ainda tinha pique para ir para a faculdade à noite. “Eu me dedico muito e, quando vejo que 
preciso melhorar em algum ponto, treino para conseguir”, conta. Toda essa dedicação começou 
a render frutos em janeiro de 2016, quando participou da primeira seletiva para as Olimpíadas, 
em São Paulo, e ficou em primeiro lugar. Competindo contra ela, havia atletas com mais de dez 
anos de treinamento, mas ela não se amedrontou. 
 A partir de 3 de março, ela vai encarar mais quatro etapas da seletiva final, em combate de 
arqueiro contra arqueiro, que podem garantir a vaga na equipe olímpica. “Eu treino todo dia 
direitinho e agora vou treinar mais ainda, para dar meu melhor e tentar essa vaga”, diz Yaci, 
que não falta a nenhum treino e está cheia de expectativa – mas não quer cantar vitória antes 
da hora. Para ela, o arco e flecha representam muito mais que um esporte. “Eu sou uma 
referência para os jovens da minha comunidade. Mesmo pobres, com poucas condições e uma 
vida muito simples, eles estão vendo que dá para ir atrás dos sonhos”. 
 Ela também se orgulha de estar representando sua comunidade indígena para o resto do país. 
E para conseguir levar sua representatividade para os holofotes dos Jogos Olímpicos e 
conquistar uma medalha, não vai medir esforços. “Eu quero ser atleta profissional por muitos 
anos ainda e só trabalhar com contabilidade mais para frente”. 
 Vamos torcer para que ela consiga! 
(Disponível em: <http://azmina.com.br/2016/02/yaci-a-indigena-que-tem-tudo-para-brilhar-nas-olimpiadas/>. Acesso em 01/03/2016.) 
 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2016 - 
Prefeitura de Curitiba - PR - Enfermeiro Assunto: Interpretação de textos. 
 
91. Sobre o texto, considere as seguintes afirmativas: 
1. A atleta acredita que as pessoas da sua comunidade podem se sentir inspiradas a lutar 
pelos seus sonhos através do exemplo dela. 
2. A comunidade indígena de onde Yaci vem já tinha revelado outros 12 talentos da 
arquearia, mas apenas ela é referência. 
3. Por não acreditar que ia seguir com a carreira esportiva, Yaci, paralelamente aos 
treinos, estudou e chegou a passar no vestibular. 
4. Yaci se inspira nos outros atletas indígenas que estão competindo contra ela nas 
seletivas, afirmando que eles são um exemplo para a sua comunidade. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Afirmativa 1: A atleta acredita que as pessoas da sua comunidade podem se 
sentir inspiradas a lutar pelos seus sonhos através do exemplo dela. 
Análise: de acordo com a fala da atleta “Eu sou uma referência para os jovens 
da minha comunidade. Mesmo pobres, com poucas condições e uma vida muito 
simples, eles estão vendo que dá para ir atrás dos sonhos”, pode-se inferir que ela é 
referência e inspiração para os jovens de sua comunidade através do seu exemplo. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 2: A comunidade indígena de onde Yaci vem já tinha revelado 
outros 12 talentos da arquearia, mas apenas ela é referência. 
Análise: segundo o trecho "Sem praticamente nenhum preparo, competiu com 
outros adolescentes da região e ficou entre os 12 selecionados que passaram a 
receberapoio para treinar em Manaus.", Yaci é uma dos doze adolescentes 
selecionados pelo projeto Arquearia Indígena, tornando-se referência para a sua 
comunidade. O texto não fala que a comunidade de origem da atleta já tinha revelado 
12 adolescentes talentos de arquearia. 
Resposta: falsa 
 
Afirmativa 3: Por não acreditar que ia seguir com a carreira esportiva, Yaci, 
paralelamente aos treinos, estudou e chegou a passar no vestibular. 
Análise: De acordo com a fala de Yaci “Eu nunca sonhei ser atleta e nem tinha 
muitas esperanças, então continuei com a escola. Passava uma semana por mês 
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110 
 
treinando e depois voltava para estudar”, pode-se inferir que ela não acreditava que 
ia seguir com a carreira esportiva e que, concomitantemente aos treinos, estudava. 
Além disso, o texto cita que ela ingressou na universidade de Ciências Contábeis. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 4: Yaci se inspira nos outros atletas indígenas que estão 
competindo contra ela nas seletivas, afirmando que eles são um exemplo para a sua 
comunidade. 
Análise: Yaci é referência e inspiração para os jovens de sua comunidade 
através do seu exemplo. Além disso, o texto não diz que Yaci se inspira nos outros 
atletas indígenas que estão competindo contra ela nas seletivas. 
Resposta: falsa. 
 
 
 Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival 
tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou 
festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna, 
no norte. 
 Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A 
brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka 
acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do 
conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os 
milhares de civis mortos do conflito. 
 Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga 
variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O 
evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a 
identidade tâmil. 
 Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a 
sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis 
presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas 
com nós mesmos”, disse um dos presentes. 
 É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes, 
infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo 
disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de 
uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra 
cultura. 
 Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do 
sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a 
história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se 
apropriem de elementos uns dos outros. 
 A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes, 
a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira 
de dialogar com esse mundo. 
 Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias 
antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-
papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de 
liberdade de expressão e censura. 
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 Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. 
Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de 
racismo. 
 Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas 
consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de 
expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram. 
 Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro 
participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou 
contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, 
ele argumentou: “É mais complicado que isso”. 
 Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a 
abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou 
contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”? 
 Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam 
compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de 
expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie 
Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...] 
 Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos 
sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo 
não os tâmeis, mas os muçulmanos. 
 O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente 
aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres 
usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos 
muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, 
trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...] 
 Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre 
identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os 
contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer 
seja em Colombo, Jaffna ou Londres. 
(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016) 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de textos. 
 
92. O autor do texto: 
a) é favorável que sejam denunciados os casos de apropriação cultural. 
b) considera a liberdade de expressão uma questão mais complicada do que parece 
c) atribui o avanço dos movimentos religiosos sectários no Sri Lanka ao fenômeno da 
apropriação cultural. 
d) entende que a defesa da identidade justifica o direito à ofensa. 
e) defende a liberdade de expressão de forma irrestrita. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
a) INCORRETA. No trecho "Um bom exemplo disso é a moda atual de 
denunciar a 'apropriação cultural'", o autor do texto descreve a denúncia de casos de 
apropriação cultural com ironia. Depreende-se que ele seja contra esses casos serem 
denunciados. 
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b) INCORRETA. No trecho “Em um debate no Reino Unido sobre as 
consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro participante lamentou o fato de o 
debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou contra a liberdade de 
expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, ele 
argumentou: “É mais complicado que isso”, depreende-se que quem considera a 
liberdade de expressão uma questão mais complicada do que parece foi um 
participante do Reino Unido, e não o autor do texto. 
 
c) INCORRETA. Pelo contrário, o autor do texto atribui o retrocesso dos 
movimentos religiosos sectários no Sri Lanka ao fenômeno da apropriação cultural. 
 
d) INCORRETA. O autor do texto criticou a política de identidade e expressou 
apoio ao direito de causar ofensa. 
 
e) CORRETA. De acordo com os trechos “Critiquei a política de identidade 
e expressei apoio ao direito de causar ofensa. Especificamente, defendi a revista 
satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de racismo“ e “Não precisei 
colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam 
compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da 
liberdade de expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges 
publicadas pelo “Charlie Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-la“, 
fica evidente que o autor defende a liberdade de expressão de forma irrestrita. 
 
 
Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Interpretação de textos. 
 
93. No penúltimo parágrafo, o autor vê o grande número de mulheres usando a burca como: 
a) sinônimo de apropriação cultural. 
b) consequência da intolerância contra os tâmeis 
c) reflexo da maior liberdade de expressão naquele país. 
d) sintoma do recrudescimento do sectarismo. 
e) sinal da abertura cultural em curso no Sri Lanka. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
De acordo com o trecho retirado do penúltimo parágrafo “Agora, porém, 
chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria 
sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka 
foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na 
bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo.”, o autor vê o grande 
número de mulheres usando burca como indício de uma adesão a vertente mais 
intransigente (intolerante) do islamismo, ou seja, um sintoma do recrudescimento 
do sectarismo. 
 
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Ano: 2016 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador 
Júnior Assunto: Problemas da língua culta, Por que- porque/ porquê/ por quê. 
 
94. Assinale a alternativa em que o uso de por que, porque ou porquê está correto 
 
a) Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos fãs, mostrando o porquê 
a banda está mais forte do que nunca, os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no 
próximo sábado. 
b) A crescente diferença de longevidade significa que benefícios como a seguridade social 
são pagos de maneira ainda mais desproporcional aos mais ricos, por que eles vivem 
mais para recebê-los. 
c) Os responsáveis pela operação ainda não apresentaram às autoridades que investigam 
o caso as razões por que foram feitas as remessas ao exterior. 
d) Por que a maioria se omite, as injustiças dificilmente são denunciadas. 
e) Porque insistir em comprar imóveis, se o mercado imobiliário está em crise? 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
a) INCORRETA. O termo correto é “por que”, que equivale a “motivo pelo 
qual”. 
Reescrita correta: Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos 
fãs, mostrando o por que (motivo pelo qual) a banda está mais forte do que nunca, 
os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no próximo sábado. 
 
b) INCORRETA. O termo correto é “porque”, conjunção coordenada 
explicativa, que explica o motivo dos ricos pagarem os benefícios da previdência 
social de maneira desproporcional. 
 
Reescrita correta: A crescente diferença de longevidade significa que benefícios 
como a seguridade social são pagos de maneira ainda mais desproporcional aos mais 
ricos, porque eles vivem mais para recebê-los. 
 
c) CORRETA. O termo “por que” foi empregado com o sentido de “pelas quais” 
(preposição + pronome relativo). 
 
d) INCORRETA. O termo correto é “porque”, conjunção que introduz um 
período composto por subordinação de natureza adverbial causal. 
 
Reescrita correta: Porque a maioria se omite, as injustiças dificilmente são 
denunciadas. 
 
e) INCORRETA. O termo correto é “por que”, uma vez que se trata de uma 
pergunta na sua forma direta. 
 
Reescrita: Por que insistir em comprar imóveis, se o mercado imobiliário está 
em crise? 
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COMENTÁRIOS NA INTERNET SÃO “DESCARREGO DE ÓDIO”, DIZEM PSICÓLOGOS 
 Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos 
comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro 
“ódio.com”. 
 “É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um 
caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de 
Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo 
eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, 
completa. 
 Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço 
para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de 
notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, 
ameaças e preconceitos. 
 “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre 
radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet 
estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço 
essencial da internet”, argumenta. 
 A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro 
é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões 
descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas. 
 Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, 
raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta. 
(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/08/13botão-de-comentarios-vira-descarrego-de-
odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 
 
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos, Gêneros Textuais. 
 
95. Assinale a alternativa correta quanto ao gênero do texto em questão. 
 
a) Trata-se de um editorialde jornal, que apresenta as opiniões dos colunistas e editores. 
b) Trata-se de um exemplo de seção de comentários de notícias online. 
c) Trata-se de uma crônica, gênero comum em veículos de imprensa escrita. 
d) Trata-se de um texto informativo, reforçado por citações de especialistas na área em 
questão. 
e) Trata-se de um representante do gênero de textos técnicos da área da psicologia. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
O texto é predominantemente informativo e apresenta dados e informações 
sobre comentários de notícias e posts na Internet. O autor do texto expõem dados 
e/ou informações/conceitos de modo objetivo e com linguagem clara e direta, 
reforçado por citações de especialistas na área, sem se posicionar sobre o assunto. 
 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado 
Júnior Assunto: Interpretação de textos. 
 
96. De acordo com o texto, podemos entender “demanda social da catarse” como: 
a) O extravasamento de sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos leitores. 
b) A necessidade de um meio digital para as pessoas exercitarem a sensibilidade. 
c) A importância de se disponibilizar uma forma de as pessoas aprenderem a lidar com o 
estresse. 
d) Polêmicas geradas pelas crias da internet, os “trolls” e os “haters”. 
e) A oportunidade dada aos comentaristas de internet de expressarem suas opiniões. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
a) CORRETA. De acordo com a opinião do psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg, 
a tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são 
sempre radicais, explosivas. 
 
b) INCORRETA. A demanda social da catarse no meio digital é o inverso DO 
exercício da sensibilidade. O psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg argumenta que a 
lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra 
ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet. 
 
c) INCORRETA. A demanda social da catarse no meio digital estimula o 
estresse, a internet virou um espaço em que se propaga o congestionamento de 
palavrões, ameaças e preconceitos. 
 
d) INCORRETA. De acordo com o texto, a interatividade acabou gerando duas 
crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte 
com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras 
só publicadas para gerar revolta nos outros internautas. Já os “haters” são 
acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, 
opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta. 
 
e) INCORRETA. A demanda social por catarse é o extravasamento de 
sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos leitores. 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado 
Júnior Assunto: Interpretação de textos. 
 
97. Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 
1. No primeiro parágrafo, a expressão “os itens acima” refere-se a “comentários de 
notícias e posts”. 
2. “troladas” pode ser considerado um neologismo em português, através da 
transformação do estrangeirismo “troll” em substantivo. 
3. No segundo parágrafo, o termo “aquilo”, repetido duas vezes a fala da pesquisadora, 
refere-se aos comentários. 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1: No primeiro parágrafo, a expressão “os itens acima” refere-se a 
comentários de notícias e posts”. 
Análise: A expressão refere-se a “debates sadios, opiniões ponderadas e 
críticas construtivas”. 
Resposta: falsa. 
 
Afirmativa 2: “troladas” pode ser considerado um neologismo em português, 
através da transformação do estrangeirismo “troll” em substantivo. 
Análise: Os “trolls” são os polemistas que se divertem com a repercussão de 
suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para 
gerar revolta nos outros internautas, ou seja, a palavra “troladas” foi uma 
criação/adaptação (gíria) a partir da palavra estrangeira “troll”. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 3: No segundo parágrafo, o termo “aquilo”, repetido duas vezes a 
fala da pesquisadora, refere-se aos comentários. 
Análise: o termo “aquilo”, em suas duas ocorrências, retoma “um caminhão 
de sentimentos nos comentários”. 
Resposta: falsa. 
 
 
 
 
 
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ENERGIA ELÉTRICA DEVE SUBIR 43,4% EM 2015, ESTIMA BANCO CENTRAL 
Alexandro Martello 
 
 A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central 
nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A 
última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. 
Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015. 
 A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do 
custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento 
Energético (CDE). 
 O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um 
fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em 
R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, 
ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado. 
 O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final 
de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais 
hidrelétricas do país. 
 Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais 
termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia 
mais cara. Isso encarece as contas de luz. 
 Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado 
pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%. 
 Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras 
(usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber 
indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas 
indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE. 
 
(Do G1, em Brasília,24/06/2015, adaptado de<http://g1.globo.com/economia/noticia;2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-
estima-banco-central-html>. ) 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL - 
Administrador Junior Assunto: Interpretação de textos. 
 
98. A expressão “aquela época”, no quinto parágrafo, refere-se a: 
 
a) “ano passado”, no terceiro parágrafo. 
b) ano de 2014. 
c) duas semanas antes da publicação do texto. 
d) final do ano de 2012. 
e) segundo trimestre do ano de 2015. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
No trecho “[...] o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, 
que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais 
cara. Isso encarece as contas de luz”, a expressão “aquela época” retoma “o final de 
2012” (com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das 
principais hidrelétricas do país), no parágrafo anterior. 
 
 
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico de 
Segurança do Trabalho Assunto: Crase. 
 
99. Considere o seguinte texto: 
 
Chama ___ atenção que tantas pequenas e médias empresas desperdicem suas chances 
enviando propostas mal redigidas ou inadequadas para potenciais clientes que ___ 
requisitam. Muitos empreendedores não dão ___ devida atenção ___ esse trabalho, que 
___ vezes é entregue ___ funcionários menos qualificados. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas cima, na ordem em 
aparecem no texto. 
 
a) à – às – a – à – as – a. 
b) a – as – a – a – às – a. 
c) a – as – à – a – às – a. 
d) a – às – à – à – as – à. 
e) à – as – à – a – às – à. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
1ª lacuna: Chama ___ atenção que tantas pequenas e médias empresas 
desperdicem suas chances [...]. 
Análise: o verbo “chamar” (quem chama, chama algo ou alguém) é transitivo 
direto e não exige complemento preposicionado, portanto não ocorre o fenômeno da 
crase. 
Resposta: a 
 
2ª lacuna: [...] para potenciais clientes que ___ requisitam. 
Análise: o verbo “requisitar” (quem requisita, requisita algo) é transitivo direto 
e não exige complemento preposicionado, portanto não ocorre o fenômeno da crase. 
Resposta: as 
 
3ª lacuna: Muitos empreendedores não dão ___ devida atenção [...]. 
Análise: o verbo “dar” (quem dá, dá algo à alguém) é transitivo direto e indireto 
e, nesse contexto, a lacuna inicia o complemento direto (sem preposição). Portanto 
não ocorre o fenômeno da crase. 
Resposta: a 
 
4ª lacuna: [...] atenção ___ esse trabalho [...]. 
Análise: diante de pronomes demonstrativos, não ocorre crase. 
Resposta: a 
 
5ª lacuna: [...] que ___ vezes é entregue [...]. 
Análise: a expressão “as vezes” foi empregada com o sentido de “de vez em 
quando”, nesse sentido a manutenção da crase é exigida. 
Resposta: às 
 
6ª lacuna: [...] é entregue ___ funcionários menos qualificados. 
Análise: a palavra “funcionários” é masculina, portanto não ocorre o fenômeno 
da crase. 
Resposta: a 
 
 Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo dependem de florestas para abrigo, trabalho, 
alimentos, água, medicina e segurança. As florestas __________ absorvem o carbono, estabilizam 
o clima, regulam os ciclos de água _________ fornecem habitats para a biodiversidade. Investir em 
uma floresta saudável – afirma o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) 
– não é só vital para o bem-estar humano e ambiental, __________ também crucial na transição 
para uma economia verde. __________, apesar de todos esses benefícios vindos das florestas, elas 
ainda estão sendo destruídas em um ritmo de 13 milhões de hectares por ano. 
(Disponível em <http://nacoesunidas.org/apesar-de-multiplos-beneficios-das-florestas-13-milhoes-de-hectares-sao-destruidos-todo-ano/>. 
Acesso em 04 de setembro de 2015. Adaptado) 
 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico de 
Segurança do Trabalho Assunto: Sintaxe, Uso dos conectivos. 
 
100. As palavras que completam as lacunas do texto acima são, respectivamente: 
 
a) também – e – mas – no entanto. 
b) também – e – ou – senão. 
c) porém – mas – e – senão. 
d) também – mas – e – no entanto. 
e) porém – e – ou – senão. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
1ª lacuna: As florestas __________ absorvem o carbono, estabilizam o clima 
[...]. 
Análise: na frase, há um valor semântico de adição de ideias. 
Resposta: também 
 
2ª lacuna: [...] regulam os ciclos de água _________ fornecem habitats para 
a biodiversidade. 
Análise: na frase, há um valor semântico de adição/acréscimo. 
Reposta: e 
 
3ª lacuna: [...] não é só vital para o bem-estar humano e ambiental, 
__________ também crucial na transição para uma economia verde verde. 
Análise: na frase, há um valor semântico aditivo. Por vezes, o sentido aditivo 
é estabelecido por grupos de palavras, como, não só... mas também, não só... como 
também, não somente mas também. 
Resposta: mas 
 
4ª lacuna:__________, apesar de todos esses benefícios vindos das florestas, 
elas ainda estão sendo destruídas em um ritmo de 13 milhões de hectares por ano. 
Análise: na frase, há um valor semântico de oposição/adversidade. 
Resposta: no entanto 
 
 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Advogado 
Júnior Assunto: Interpretação de Textos ,Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de 
Texto 
 
101. Em entrevista à Revista Istoé, o médico infectologista Artur Timerman, que trabalha 
com o combate à Aids no país e é autor de um livro sobre o assunto, fala sobre a história 
da prevenção e tratamento dessa doença. Quanto a um trecho dessa entrevista, numere 
a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas. 
 
1. O acesso a medicamentos gratuitos é restrito a alguns portadores. O discurso de 
remédios para todos é falso? 
2. Houve um abandono do cuidado com a doença pelas nações pioneiras em tratamentos, 
como o Brasil? 
3. O livro do sr., Histórias da Aids, foi lançado no mesmo período do Relatório da 
Unaids, alertando sobre o aumento de novas infecções no Brasil. Por que ainda é 
necessário falar sobre a doença? 
 
( ) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus 
do HIV no Brasil sem Saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fatode a 
população ter baixado a guarda em relação à prevenção. 
( ) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que 
vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem 
300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem. 
( ) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás. 
Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o 
diagnóstico e não tratamos direito. Assinale a alternativa que apresenta a numeração 
correta da coluna da direita, de cima para baixo. 
 
a) 2 – 1 – 3. 
b) 1 – 3 – 2. 
c) 3 – 2 – 1. 
d) 3 – 1 – 2. 
e) 1 – 2 – 3. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
Pergunta 1: O acesso a medicamentos gratuitos é restrito a alguns portadores. 
O discurso de remédios para todos é falso? 
Análise: o médico infectologista Artur Timerman é questionado se o discurso 
de remédios para todos é falso, já que o acesso a medicamentos gratuitos é restrito a 
alguns portadores. 
Resposta: Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram 
placas dizendo que vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da 
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122 
 
Saúde diz que o Brasil tem 300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não 
sabem. 
 
Pergunta 2: Houve um abandono do cuidado com a doença pelas nações 
pioneiras em tratamentos, como o Brasil? 
Análise: O entrevistado é questionado se ocorreu um abandono do cuidado 
com a doença pelas nações pioneiras em tratamentos, como o Brasil, por exemplo. 
Resposta: O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas 
está ficando para trás. Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não 
prevenimos, não fazemos o diagnóstico e não tratamos direito. Assinale a alternativa 
que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo. 
 
Pergunta 3: O livro do sr., Histórias da Aids, foi lançado no mesmo período do 
Relatório da Unaids, alertando sobre o aumento de novas infecções no Brasil. Por que 
ainda é necessário falar sobre a doença? 
Análise: Por fim, o médico é questionado sobre o contexto em que ocorreu o 
lançamento do livro Histórias da Aids e se ainda hoje é necessário falar sobre a 
doença. 
Resposta: As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas 
vivendo com o vírus do HIV no Brasil sem Saber. O aumento do número de casos 
tem a ver com o fato de a população ter baixado a guarda em relação à prevenção. 
 
 
QUEM TEM MEDO DA “IDEOLOGIA DE GÊNERO”? 
 Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários 
artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do 
feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os 
responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” 
até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos. 
 Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: 
ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, 
ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de 
empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções 
dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, 
sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, 
diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da 
(verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm 
mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. 
 Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e 
consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas 
instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem 
estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a 
igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada 
particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as 
dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente 
identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações 
políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem 
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MUDE SUA VIDA! 
123 
 
espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, 
de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos 
humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça 
e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como 
disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do 
mundo. 
 Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal 
(a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as 
ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança 
social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, 
do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam 
esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa 
de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do 
 Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão 
ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 
 
 
(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de <htto://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-
ideologia-de-genero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.) 
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL - 
Administrador JuniorvAssunto: Interpretação de Textos, Coesão e coerência. 
 
102. No terceiro parágrafo, o pronome “que” (sublinhado no texto) retoma: 
a) “campo de pesquisa”. 
b) “perspectiva pós-estruturalista”. 
c) “ganhos políticos no terreno dos direitos humanos”. 
d) “debate e a troca entre pessoas”. 
e) “diferenças”. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
No trecho “Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de 
classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia 
contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de 
compreensão científica e sensível do mundo”, o pronome em destaque refere-se a 
“diferenças”. 
 
No contexto, o pronome relativo “que” exerce a função sintática de sujeito do 
verbo “incluir” e ao ser substituído pelo seu referente ficaria: Diferenças incluem 
questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade,entre 
outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina 
acadêmica [...]. 
 
 
 
 
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CAETANO E O ‘MAL’ USO DA CRASE 
 Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase 
escrita pelo pessoal que trabalha com ele. 
 O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. 
No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento 
indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão. 
 Aproveito o “barulho” que o caso ger ou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro 
leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De 
origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, podese dizer que Coca-Cola com 
rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões. 
 Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na 
evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, 
o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas 
antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra 
língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que 
caracteriza a crase. 
 Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de 
crase não é marcado com o acento grave. 
 Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com 
um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não 
equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, 
emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo 
verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto 
muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”). 
 No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento 
indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição 
“a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente 
rejeita o artigo feminino. 
 Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: 
“traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, 
“Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à 
clientes” etc., etc., etc. 
 Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento 
informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...] 
 Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o 
depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria 
equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 
(Pasquale Cipro Neto, publicado em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-
crase.shtml>. Acesso em: 25/06/2015. Adaptado) 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL - 
Administrador JuniorvAssunto: Crase. 
 
103. A partir da explicação dada pelo autor, considere o uso do acento indicador de crase 
nas seguintes afirmativas: 
 
1. Os dois saíram às compras no final da tarde. 
2. Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco. 
3. Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos 
motoristas. 
4. Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames. 
5. Os novos casos impeliram os responsáveis à exceções no tratamento das condutas. 
 
Está correto o uso do acento indicador de crase em: 
 
a) 1 e 3 apenas. 
b) 3 e 4 apenas. 
c) 1, 3 e 4 apenas. 
d) 3 e 5 apenas. 
e) 2, 3 e 5 apenas. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
Para ocorrer o fenômeno da crase, duas situações devem coexistir: 
 
1ª – um termo pedir a preposição –a. 
2ª – outro termo tem de admitir o artigo feminino –a(s) 
 
Afirmativa 1: Os dois saíram às compras no final da tarde. 
Análise: A locução “às compras” pede a manutenção da crase. 
Resposta: correta, ocorre a crase. 
 
Afirmativa 2: Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco 
Análise: antes de topônimos (nome de lugar) pode ou não ocorrer a crase. 
Uma forma de descobrir, se cabe ou não o acento grave da crase, é usar o verbo 
“voltar”: 
1º - Se surgir o “de”, não use o acento. 
2º - Se surgir o “da”, use o acento. 
 
No contexto, o topônimo é “Pernambuco”, logo, se eu fui a Pernambuco eu volto 
DE Pernambuco. 
Resposta: incorreta, não ocorre a crase. 
 
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Afirmativa 3: Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de 
imperícia e imprudência dos motoristas. 
Análise: no contexto, o verbo “relacionar-se” é pronominal e pede 
complemento iniciado pela preposição -a, e as expressões “grande taxa de imperícia” 
e “imprudência dos motoristas” admitem o artigo definido feminino –a, portanto a 
crase é admitida. 
Resposta: correta, ocorre a crase. 
 
Afirmativa 4: Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução 
dos vasilhames. 
Análise: no contexto, a palavra “devido” pede a preposição –a, e o substantivo 
“devolução” admite o artigo definido feminino –a, portanto a crase é admitida. 
Resposta: correta, ocorre a crase. 
 
Afirmativa 5: Os novos casos impeliram os responsáveis à exceções no 
tratamento das condutas. 
Análise: não há crase quando a preposição precede palavras no plural. 
Resposta: incorreta, não ocorre a crase. 
 
 
ENERGIA ELÉTRICA DEVE SUBIR 43,4% EM 2015, ESTIMA BANCO CENTRAL 
Alexandro Martello 
 A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central 
nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A 
última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. 
Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015. 
 A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo 
de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético 
(CDE). 
 O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um 
fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em 
R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, 
ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado. 
 O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o finalde 
2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais 
hidrelétricas do país. 
 Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, 
que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso 
encarece as contas de luz. 
 Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado 
pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%. 
 Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras 
(usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber 
indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas 
indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE. 
 (Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de < http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-
2015-estimabanco-central.html>.) 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL - 
Administrador Junior Assunto: Interpretação de textos. 
 
104. Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo correto para a expressão “reflete do” 
na seguinte passagem: “A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete 
do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento” (segundo parágrafo). 
 
a) “...decorre do...” 
b) “...reforça o...”. 
c) “...impulsiona o...”. 
d) “...justifica o...”. 
e) “...garante o...”. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
No trecho “A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete 
do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento”, a expressão em 
destaque foi empregada com o sentido de: ter efeitos sobre; incidir; decorrer de algo. 
 
Nesse sentido, a única alternativa que apresenta um sinônimo e poderia ser 
substituído sem causar prejuízo semântico à frase (sentido) é “... decorre do”. 
 
 
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2015 - ITAIPU 
BINACIONAL - Técnico Hidrologia Assunto: Sintaxe, Concordância verbal, Concordância 
nominal 
 
105. Considere o texto a seguir: Um dos estereótipos sobre meninas é a ideia de que seriam 
naturalmente menos _________ em Matemática. Os campos das Ciências Exatas, como 
Engenharia e Informática, _____ o problema crônico de _________ poucas mulheres – no 
Google, por exemplo, menos de 20% dos funcionários técnicos ______ do sexo feminino. A 
justificativa das empresas é a pouca quantidade de mulheres ________ nessas 
áreas. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que 
aparecem no texto. 
 
a) capaz – têm – empregarem – é – formadas. 
b) capazes – têm – empregar – são – formadas. 
c) capazes – tem – empregar – é – formada. 
d) capaz – tem – empregarem – são – formada. 
e) capazes – tem – empregarem – é – formadas. 
 
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 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
1ª lacuna: Um dos estereótipos sobre meninas é a ideia de que seriam 
naturalmente menos _________ em Matemática. 
Análise: O termo “capaz” deve ser flexionado no plural, pois concorda com o 
substantivo “meninas” (as meninas seriam menos capazes em matemática). 
Resposta: capazes 
 
2ª lacuna: Os campos das Ciências Exatas, como Engenharia e Informática, 
_____ o problema crônico [...]. 
Análise: o verbo “ter” deve ser flexionado no plural, pois concorda com “Os 
campos das Ciências Exatas”. 
Resposta: têm 
 
3ª lacuna: [...] têm o problema crônico de _________ poucas mulheres – no 
Google, por exemplo, menos [...] 
Análise: o verbo “empregar” deve ser flexionado no singular, pois concorda 
com “o problema crônico”. 
Resposta: empregar 
 
4ª lacuna: [...] menos de 20% dos funcionários técnicos ______ do sexo 
feminino. 
Análise: o verbo “ser” deve ser flexionado no plural, pois concorda com “menos 
de 20% dos funcionários técnicos”. 
Resposta: são 
 
5ª lacuna: A justificativa das empresas é a pouca quantidade de mulheres 
________ nessas áreas. 
Análise: o verbo “formar” deve ser flexionado no plural, pois concorda com 
“mulheres”. 
Resposta: formadas 
 
 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico de 
Segurança do Trabalho I Assunto: Interpretação de textos. 
 
106. O site Hypeness entrevistou Robin Rice, escritora que tem se dedicado a denunciar os 
padrões de beleza inalcançáveis veiculados pela mídia e mostrar, através de campanhas, 
que o que é considerado não padrão também pode ser bonito. Quanto a um trecho dessa 
entrevista, numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas 
perguntas. 
 
1. Como é que a forma como uma mulher vê o próprio corpo influencia todas as esferas 
da sua vida? 
 
2. Alguns cartazes da campanha se dirigem também a quem critica a magreza. Estamos 
fechados em tantos padrões que já não é possível existir sem julgamento? Como nos 
livramos disso? 
 
3. Mesmo sabendo que as pessoas estão mais conscientes do problema, o conceito de 
beleza continua a determinar o sucesso e o insucesso das mulheres? 
 
( ) Se elas se permitirem ser derrotadas pelos padrões impossíveis – coisa que a maioria 
faz –, então sim. Mulheres preocupadas com a sua beleza não aproveitam toda a beleza 
que as rodeia. Elas não estão arriscando ser vistas e ouvidas, coisa que é muito 
necessária para um mundo bonito. 
 
( ) Em uma cultura em que o corpo e a beleza são saudados como o “sucesso” mais 
importante para uma mulher, não há nada que não toque a sua autoimagem e imagem 
corporal. Está lá quando ela acorda e sai pela porta para ir trabalhar, e lá quando ela 
volta para casa para se despir e descontrair. Afeta seu orçamento e posição social. Está 
em toda a parte. 
 
( ) Existe preconceito contra qualquer coisa que não seja perfeita. Quando estamos 
inseguros, nós julgamos. Essa é a forma de descobrir se estamos realmente em perigo ou 
não. É natural. Para travar isso, temos de permitir mais segurança, aceitando a beleza 
em todas as idades, tamanhos e cores de pele. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima 
para baixo. 
 
a) 2 – 1 – 3. 
b) 1 – 3 – 2. 
c) 3 – 2 – 1. 
d) 3 – 1 – 2. 
e) 1 – 2 – 3. 
 
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 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
Pergunta 1: Como é que a forma como uma mulher vê o próprio corpo 
influencia todas as esferas da sua vida? 
Análise: a escritora é questionada sobre a maneira como uma mulher encara 
o próprio corpo e se influenciaria todas as áreas da sua vida. A resposta correta 
afirma que o corpo e a beleza são considerados os sucessos mais importantes para 
uma mulher, afetando seu orçamento e posição social, e está em toda a parte. 
Resposta: Em uma cultura em que o corpo e a beleza são saudados como o 
“sucesso” mais importante para uma mulher, não há nada que não toque a sua 
autoimagem e imagem corporal. Está lá quando ela acorda e sai pela porta para ir 
trabalhar, e lá quando ela volta para casa para se despir e descontrair. Afeta seu 
orçamento e posição social. Está em toda a parte. 
 
Pergunta 2: Alguns cartazes da campanha se dirigem também a quem critica 
a magreza. Estamos fechados em tantos padrões que já não é possível existir sem 
julgamento? Como nos livramos disso? 
Análise: Robin Rice é questionada sobre alguns cartazes da campanha se 
dirigirem também a quem critica a magreza e se estamos fechados em tantos 
padrões que já não é possível existir sem julgamento, e como nos livramos disso. 
Resposta: Existe preconceito contra qualquer coisa que não seja perfeita. 
Quando estamos inseguros, nós julgamos. Essa é a forma de descobrir se estamos 
realmente em perigo ou não. É natural. Para travar isso, temos de permitir mais 
segurança, aceitando a beleza em todas as idades, tamanhos e cores de pele. 
 
Pergunta 3: Mesmo sabendo que as pessoas estão mais conscientes do 
problema, o conceito de beleza continua a determinar o sucesso e o insucesso das 
mulheres? 
Análise: a escritora é questionada se o conceito de beleza continua a 
determinar o sucesso e o insucesso das mulheres, mesmo sabendo que as pessoas 
estão mais conscientes do problema. 
Resposta: Se elas se permitirem ser derrotadas pelos padrões impossíveis – 
coisa que a maioria faz –, então sim. Mulheres preocupadas com a sua beleza não 
aproveitam toda a beleza que as rodeia. Elas não estão arriscando ser vistas e 
ouvidas, coisa que é muito necessária para um mundo bonito. 
 
 
 
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CAETANO E O ‘MAL’ USO DA CRASE 
 Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase 
escrita pelo pessoal que trabalha com ele. 
 O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. 
No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento 
indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão. 
 Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro 
leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De 
origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com 
rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões. 
 Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na 
evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, 
o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas 
antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua 
neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que 
caracteriza a crase. 
 Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de 
crase não é marcado com o acento grave. 
 Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com 
um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não 
equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, 
emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo 
verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto 
muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”). 
 No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento 
indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição 
“a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente 
rejeita o artigo feminino. 
 Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: 
“traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, 
“Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à 
clientes” etc., etc., etc. 
 Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar 
que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...] 
 Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o 
depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria 
equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 
 
(Pasquale Cipro Neto, publicado em < http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-
crase.shtml>. Acesso em: 25/06/2015. Adaptado) 
 
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http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Provas: NC-UFPR - 2015 - COPEL - 
Administrador Junior Assunto: Pontuação, Uso das aspas ,Interpretação de Textos 
 
107. São usadas aspas no título para: 
 
a) dar ênfase ao assunto principal. 
b) indicar um uso do termo feito por outra pessoa que não o autor do texto. 
c) salientar a gravidade do problema de uso incorreto de crase. 
d) exemplificar o emprego correto da norma gramatical. 
e) marcar o uso do termo em sentido figurado. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
No título do texto, as aspas foram empregadas para indicar o uso do termo feito 
por outra pessoa (Caetano), que não o autor do texto. 
 
Por vezes, o uso das aspas é empregado para: 
 
a. destacar fragmentos que não pertencem ao texto. 
b. sugerir uma ironia. 
c. evidenciar uma palavra ou uma expressão 
d. para dar outro sentido e/ou conotação para uma palavra ou expressão. 
 
 
 Considere o seguinte texto: 
 
 Um dos principais problemas escolares (e talvez culturais) do Brasil é o ensino de língua 
na escola. Exames mostram que se lê e se escreve com alguma precariedade. Testes não 
cessam de mostrar uma série de problemas. 
 Às vezes, são problemas falsos, ou menores, como certos desvios de grafia e de gramática 
que até os profissionais da escrita cometem (e que os revisores limpam). A ênfase nestes 
detalhes ajuda a emperrar projetos interessantes. Tais problemas às vezes são considerados 
graves por ignorância dos que são os problemas graves. Mas, como são os únicos 
conhecidos... 
 Em diversas áreas, como a agricultura e a indústria, todos sabem que o desenvolvimento 
científico é crucial para seu sucesso (basta ver o que a Embrapa fez e faz). No entanto, na 
área do ensino de língua, não só o que se sabe sobre línguas e sobre seu aprendizado é pouco 
levado em conta, como chega a ocorrer o contrário: as informações científicas são 
consideradas uma ameaça. 
 
(Disponível em <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado>. Acesso em 26/06/2015. Adaptado) 
 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/uso-das-aspas
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: COPEL Prova: NC-UFPR - 2015 - COPEL - Técnico 
Administrativo Assunto: Interpretação de textos. 
 
108. De acordo com o texto: 
a) Os dois principais problemas do Brasil são os problemas escolares e os culturais. 
b) Projetos interessantes são barrados nas escolas porque os profissionais cometem desvios 
de grafia e gramática. 
c) As análises da educação têm focado em problemas sem importância efetiva para a 
aprendizagem. 
d) Faltam pesquisas na área do ensino de língua. 
e) Os testes aplicados na escola para avaliar a aprendizagem da língua têm problemas, 
mostrando um falso resultado. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
a) INCORRETA. De acordo com texto o ensino de língua na escola é um dos 
principais problemas escolares (e talvez culturais) no país. 
 
b) INCORRETA. Certos desvios de grafia e de gramática são problemas 
menores e a ênfase nestes detalhes ajuda a emperrar projetos interessantes. 
 
c) CORRETA. De acordo com o excerto “Tais problemas (desvios de grafia e de 
gramática) às vezes são considerados graves por ignorância dos que são os 
problemas graves”, pode-se inferir que as análises da educação têm focado em 
problemas sem importância efetiva para a aprendizagem. 
 
d) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. Não existe a 
afirmação de que faltam pesquisas na área do ensino de língua no texto. 
 
e) INCORRETA. De acordo com o trecho “Testes não cessam de mostrar uma 
série de problemas”, depreende-se que os testes apontam problemas escolares (e 
talvez culturais) do Brasil em relação ao ensino de língua na escola. 
 No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a viagem, 
fui anotando dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse à mão. Só de “o 
melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o cheesecake original”, 
quatro; e, com os endereços para comer sanduíches, enchi frente e verso de um papel A4. 
 Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados 
Unidos eu gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa 
de, nos próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita. 
 O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade 
local. Trata-se de um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma dádiva dos deuses que, 
infelizmente, não a encontramos por aqui. Chama-se tomate. 
 Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o nome 
de tomate, mas uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco abundante escorre 
pelo queixo e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua, você entende que está diante 
de um alimento completamente diferente. 
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134 
 
 Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de água 
nele contida. Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a maior presença 
de suco aumenta o sabor na mesma medida em que reduz a durabilidade. Os agricultores, 
pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos 
pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram cruzando-os e manipulando suas 
características até que os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta todos os trancos da 
estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes. 
 Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar água 
encanada para cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever de 
verdade, evitar que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito. Mas queria pedir às 
autoridades competentes, sejam elas públicas ou privadas, que, depois de resolvidos os pepinos 
e descascados os abacaxis, ajudem a plantar tomates de verdade no Brasil. A vida é curta, meus 
caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta. 
 (Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado) 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Denotação e Conotação. 
 
109. Assinale a alternativa que apresenta, em destaque, vocábulo empregado em sentido 
figurado, segundo o contexto em que se encontra. 
 
a) Durante as semanas que antecederam a viagem, fui anotando dicas de amigos em folhas 
de caderno… (1° parágrafo) 
b) O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma 
especialidade local. (3° parágrafo) 
c) … os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta todos os trancos da estrada, 
dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes. (5° parágrafo) 
d) Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: 
levar água encanada para cinquenta milhões de pessoas… (6° parágrafo) 
e) A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia 
e suculenta. (6° parágrafo) 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
O sentido conotativo (figurado) é o uso da palavra com um significado 
divergente do sentido original, criado pelo contexto em que está inserido. 
O sentido denotativo (original) é o uso da palavra com o seu significado original 
ou do dicionário. 
 
a) INCORRETA. A palavra “dicas” foi empregada com o sentido denotativo 
(original): informação específica sobre algo conhecido; ajuda. 
 
b) INCORRETA. O verbo “provar” (ato de comer ou beber para saber se é bom) 
e a expressão “fast- food” (comida preparada com rapidez) foram empregadas com 
o sentido denotativo (original). 
 
c) CORRETA. A palavra “séculos” foi empregada com o sentido conotativo 
(figurado): refere-se a algo que durou/aguentou bastante tempo. 
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d) INCORRETA. A palavra “água” foi empregada com o seu sentido denotativo 
(original). 
 
e) INCORRETA. A palavra “esforços” foi empregada com o seu sentido 
denotativo (original): empenho; trabalho. 
 
 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnicoem Gestão 
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de 
Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. 
 
110. O vocábulo priorizar, em destaque no texto, apresenta como antônimo no contexto em 
que se encontra: 
 
a) preterir 
b) promover. 
c) propiciar. 
d) prevalecer 
e) privar. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
No excerto “Os agricultores, pensando mais na performance de seu produto 
dentro dos caminhões do que em cima dos pratos, passaram a priorizar os frutos 
mais “secos” [...]”, a palavra “priorizar” foi empregada com o sentido de: dar 
privilégio/vantagem a algo entre os demais. 
 
a) CORRETA. A palavra “preterir” significa: menosprezar, desprezar, deixar 
algo em favor de outra coisa. Portanto, o antônimo (contrário) de “priorizar” é 
“preterir” no contexto. 
 
b) INCORRETA. A palavra “promover” significa: colocar em evidência; 
ocasionar; impulsionar. Portanto, não pode ser considerada o antônimo (contrário) 
de “priorizar” no contexto. 
 
c) INCORRETA. A palavra “propiciar” significa: proporcionar; oferecer meios 
para a realização de algo. Portanto, não pode ser considerada o antônimo (contrário) 
de “priorizar” no contexto. 
 
d) INCORRETA. A palavra “prevalecer” significa: predominância; persistir. 
Portanto, não pode ser considerada o antônimo (contrário) de “priorizar” no contexto. 
 
e) INCORRETA. A palavra “privar” significa: abster-se; impedir ou tirar algo 
de alguém. Portanto, não pode ser considerada o antônimo (contrário) de “priorizar” 
no contexto. 
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 No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a viagem, 
fui anotando dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse à mão. Só de “o 
melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o cheesecake original”, 
quatro; e, com os endereços para comer sanduíches, enchi frente e verso de um papel A4. 
 Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados 
Unidos eu gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa 
de, nos próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita. 
 O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade 
local. Trata-se de um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma dádiva dos deuses que, 
infelizmente, não a encontramos por aqui. Chama-se tomate. 
 Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o nome 
de tomate, mas uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco abundante escorre 
pelo queixo e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua, você entende que está diante 
de um alimento completamente diferente. 
 Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de água 
nele contida. Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a maior presença 
de suco aumenta o sabor na mesma medida em que reduz a durabilidade. Os agricultores, 
pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos 
pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram cruzando-os e manipulando suas 
características até que os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta todos os trancos da 
estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes. 
 Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar água 
encanada para cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever de 
verdade, evitar que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito. Mas queria pedir às 
autoridades competentes, sejam elas públicas ou privadas, que, depois de resolvidos os pepinos 
e descascados os abacaxis, ajudem a plantar tomates de verdade no Brasil. A vida é curta, meus 
caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta. 
 (Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado) 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
-Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Noções Gerais de 
Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
111. A partir de informações presentes no texto, pode-se afirmar que o autor 
 
a) traça uma relação apropriada entre os hábitos alimentares pouco saudáveis dos norte-
americanos e os modos de produção agrícola daquele país. 
b) enaltece as técnicas utilizadas em laboratórios para criar alimentos mais resistentes e 
mais saborosos. 
c) tem grande apreço pelas amizades, sobretudo quando essas dão boas dicas de lugares 
onde se pode experimentar uma boa comida. 
d) seguiu o conselho de alguns amigos apenas, preferindo frequentar lugares ainda 
desconhecidos por ele mesmo e pelos amigos. 
e) tem consciência da importância de se resolver problemas sociais no Brasil, como aqueles 
que afetam a saúde e a educação. 
 
 
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137 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
a) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. O autor do texto pediu 
aos seus amigos dicas de pratos (pouco saudáveis) para experimentar durante a sua 
viagem aos Estados Unidos. 
 
b) INCORRETA. O autor do texto critica a qualidade do tomate brasileiro, e 
estabelece uma relação entre a maior presença de suco na mesma medida em que 
reduz a durabilidade/resistência. 
 
c) INCORRETA. Trata-se de uma extrapolação do texto. O autor somente 
afirma que “amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito”. 
 
d) INCORRETA. De acordo com o autor do texto “Como amizade e comida boa 
são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados Unidos eu gabaritei as 
anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa de, nos 
próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita”, ele 
seguiu todas as recomendações de lugares conhecidos dos seus amigos. 
 
e) CORRETA. De acordo com o trecho “Dou-me conta de que há questões mais 
urgentes a serem tratadas em nosso país: levar água encanada para cinquenta 
milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever de verdade, evitar 
que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito”, depreende-se que o autor 
tem consciênciada importância de se resolver problemas sociais no Brasil, como 
aqueles que afetam a saúde e a educação. 
 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
-Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de Textos, Noções Gerais de 
Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
112. Segundo o autor do texto, 
 
a) o Brasil tem pioneirismo no cultivo de pepinos e abacaxis e está deixando a desejar na 
produção de tomates. 
b) há um problema com a qualidade do tomate no Brasil, que prioriza a resistência do fruto 
em detrimento do seu sabor. 
c) nos Estados Unidos, consegue-se um tomate mais suculento devido à presença maciça 
de grandes redes de fast-food. 
d) o suco de tomate ainda não popularizou no Brasil porque o tomate não provê líquido o 
suficiente para render um bom suco. 
e) por ter comido muita batata frita nos Estados Unidos, ele decidiu aboli-la de sua dieta 
quando retornasse ao Brasil. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
a) INCORRETA. O autor trata a expressão “depois de resolvidos os pepinos e 
descascados os abacaxis,” de forma conotativa no texto, ou seja, “depois de ter 
resolvidos os problemas no Brasil [...]”. 
 
b) CORRETA. No trecho “Acontece que a qualidade do tomate está ligada, 
entre outros fatores, à quantidade de água nele contida. Quanto mais líquido, mais 
macio e saboroso. O problema é que a maior presença de suco aumenta o sabor na 
mesma medida em que reduz a durabilidade”, pode-se inferir que a maior resistência 
é inversamente proporcional a qualidade do sabor do tomate. 
 
c) INCORRETA. Não há relação entre a produção de tomates e a rede “fast-
food”. 
 
d) INCORRETA. É possível que o suco de tomate ainda não tenha se 
popularizado no Brasil, porque os agricultores priorizam a resistência da fruta à 
qualidade do sabor. 
 
e) INCORRETA. O autor do texto decidiu abolir a batata frita pelo prazo de seis 
meses. 
 
 
 
 
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Leia a tira para responder à questão. 
 
 
 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de textos. 
 
113. Assinale a alternativa que está redigida em conformidade com a norma-padrão 
da língua portuguesa. 
 
a) O menino busca à biblioteca quando precisa encontrar material confiável. 
b) Calvin recorre à biblioteca para fazer seus trabalhos da escola. 
c) A criança vê à biblioteca por fora e não imagina quantos livros há lá dentro. 
d) O garoto frequenta à biblioteca todos os dias e ainda não leu todos os livros? 
e) O amigo não imagina à biblioteca como um lugar que tem mais do que livros. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
Para ocorrer o fenômeno da crase, duas situações devem coexistir: 
 
1ª – um termo pedir a preposição –a. 
2ª – outro termo tem de admitir o artigo feminino –a(s) 
 
a) INCORRETA. Na frase, o verbo “buscar” (quem busca, busca algo) é 
transitivo direto e não exige complemento preposicionado, portanto não ocorre o 
fenômeno da crase. 
 
b) CORRETA. Na frase, o verbo “recorrer” (quem recorre, recorre a 
algo/alguém) é transitivo indireto e pede complemento iniciado pela preposição –a e 
a palavra “biblioteca” admite o artigo definido –a, portanto, ocorre a manutenção da 
crase. 
 
c) INCORRETA. Na frase, o verbo “ver” (quem vê, vê algo/alguém) é transitivo 
direto e não exige complemento preposicionado, portanto não ocorre o fenômeno da 
crase. 
 
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d) INCORRETA. Na frase, o verbo “frequentar” (quem frequenta, frequenta 
algo) é transitivo direto e não exige complemento preposicionado, portanto não 
ocorre o fenômeno da crase. 
 
e) INCORRETA. Na frase, o verbo “imaginar” (quem imagina, imagina algo) é 
transitivo direto e não exige complemento preposicionado, portanto não ocorre o 
fenômeno da crase. 
 
 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
- Assistência Administrativa Assunto: concordância verbal e concordância nominal 
 
114. Assinale a alternativa em que a concordância verbal ou nominal está em 
conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa. 
 
a) Na ligação de Calvin para Susi, houveram muitas perguntas feitas por Calvin. 
b) “Foi eu que ligou para Susi”, disse Calvin preocupado para sua mãe. 
c) A conta telefônica eram só ligações do Calvin para a Susi. 
d) As crianças pediram à professora que as liberassem do trabalho. 
e) Eu tirava cópias de quaisquer livro que estavam esgotados. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
 
a) INCORRETA. Na frase, a palavra “houveram” está incorreta 
gramaticalmente, uma vez que o verbo “haver” é impessoal, já que foi empregado 
com o sentido de “ocorrer”, portanto deve permanecer na terceira pessoa do singular. 
 
Reescrita correta: Na ligação de Calvin para Susi, houve muitas perguntas feitas 
por Calvin. 
 
b) INCORRETA. Na frase, a palavra “que” está incorreta gramaticalmente e 
deve ser substituída por “quem”. 
 
Reescrita correta: “Foi eu quem ligou para Susi”, disse Calvin preocupado para 
sua mãe. 
 
c) CORRETA. Na frase, o verbo ”ser” concorda com o predicativo do sujeito 
(ligações de Calvin para a Susi). 
 
d) INCORRETA. Na frase, o pronome relativo “que” retoma “professora” e 
exerce a função sintática de sujeito do verbo “liberar”, como o referente do verbo 
está no singular (professora), o verbo deve ser flexionado no singular. 
 
Reescrita correta: “As crianças pediram à professora que as liberasse do 
trabalho”. 
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e) INCORRETA. Na frase, o termo correto é “livros”, no plural, referente do 
pronome relativo “que” que inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem 
vírgula). Além disso, o pronome indefinido “qualquer” concorda com o substantivo 
que o acompanha (livros). 
 
Reescrita correta: Eu tirava cópias de quaisquer livros que estavam esgotados. 
 
 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
- Assistência Administrativa Assunto: Uso dos conectivos, Morfologia: advérbio. 
 
115. Com relação ao trecho do último quadro “Como eu odeio garotas”, assinale a 
alternativaem que o vocábulo como foi empregado com valor equivalente. 
 
a) A garota ia à biblioteca e como ela tinha prazer de estar entre os livros! 
b) Como se chama o seu colega de sala que nunca faz seus trabalhos? 
c) A menina, como era muito inteligente, tinha a atenção toda voltada para ela. 
d) O pai não conseguia disfarçar sua curiosidade como fazia a mãe. 
e) Como o ano ia passando, o aluno se desesperava por não ser o primeiro da sala. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Na frase “Como eu odeio garotas”, a palavra “como” tem função de advérbio 
de intensidade. 
 
a) CORRETA. Na frase, a palavra “como” tem função de advérbio de 
intensidade. 
 
b) INCORRETA. Na frase, a palavra “como” tem função de advérbio 
interrogativo. 
 
c) INCORRETA. Na frase, a palavra “como” foi empregada como conjunção 
subordinada de natureza adverbial causal. 
 
d) INCORRETA. Na frase, a palavra “como” foi empregada como conjunção 
subordinada de natureza adverbial comparativa. 
 
e) INCORRETA. Na frase, a palavra “como” foi empregada como conjunção 
subordinada de natureza adverbial conformativa (conforme). 
 
 
 
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142 
 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de textos, Uso dos conectivos. 
 
116. O vocábulo enquanto, no terceiro quadro, pode ser substituído sem prejuízo do 
sentido e da correção gramatical por: 
 
a) No tempo em que 
b) À medida que 
c) Durante 
d) Na medida em que 
e) Na qualidade de 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Na frase “Enquanto estiver lá, será que dava para pesquisar também [...]“, o 
vocábulo “enquanto” foi empregado com valor semântico de natureza adverbial 
temporal. 
 
a) CORRETA. No contexto, a expressão “No tempo em que” poderia 
corretamente substituir o vocábulo “enquanto”, já que ambos expressam a ideia de: 
o período que estiver na biblioteca. 
 
b) INCORRETA. A locução “á medida que” tem valor semântico de natureza 
adverbial proporcional e não pode substituir o vocábulo “enquanto”. 
 
c) INCORRETA. A palavra “durante” não poderia substituir o vocábulo 
“enquanto”, uma vez que precisaria adaptar o restante do período caso houvesse a 
substituição. 
 
d) INCORRETA. A locução “Na medida em que” tem valor semântico de 
natureza adverbial causal e não pode substituir o vocábulo “enquanto”. 
 
e) INCORRETA. A expressão “Na qualidade de” possui valor semântico de: 
descrever situações em que a função de uma pessoa é relevante para o fato, portanto 
não pode substituir o vocábulo “enquanto”. 
 
 
 
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Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Técnico em Gestão 
- Assistência Administrativa Assunto: Interpretação de textos 
 
117. De acordo com a norma-padrão de pontuação, uma palavra que poderia estar 
entre vírgulas, no terceiro quadro, é 
 
a) lá. 
b) pesquisar. 
c) também. 
d) importantes. 
e) não. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
Na frase “Enquanto estiver lá, será que dava para pesquisar também sobre 
morcegos e tirar cópias de tudo que você encontrar e, quem sabe, sublinhar as partes 
importantes para mim e resumir? Assim eu não vou ter que ler tudo”, a palavra que 
poderia estar entre vírgulas, sem prejuízo para a norma-padrão de pontuação, é 
“também”, uma vez que se trata de um advérbio de inclusão. 
 
Cumpre destacar que o uso das vírgulas separando advérbios de inclusão é 
facultativo. 
 
São exemplos de advérbios de inclusão: inclusive, ainda, até, também, mesmo, 
ainda, etc. 
 
 
OS BRASILEIROS, OS GALEGOS E OS PORTUGUESES 
Portugal, a Galiza e o Brasil protagonizam um triângulo amoroso muito curioso 
 
Marco Neves 
Nós e os brasileiros 
 
 Gostamos muito de falar dos brasileiros. 
 
 Alguns de nós, mais inclinados para a pureza, reclamamos muito por causa da suposta 
brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico 
na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TVI) e 
a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa 
alma linguística ao Brasil. 
 
 Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe 
lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns 
pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada 
em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e 
linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito. 
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144 
 
 Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste de pensar que os brasileiros falem a nossa 
língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira. 
 
 Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo 
fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português. 
 
 Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que 
por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, 
também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores 
desempoeirados. Pouco mais do que isso. 
 
 Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser 
uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica. 
 
 A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os 
brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram 
os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o 
importante é não ser a mesma língua dos vizinhos. 
 
 Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. 
 
Os galegos e nós 
 
 Ora, curiosamente, há um povo que parece ter uma relação conosco parecida com esta nossa 
relação com os brasileiros: os galegos. 
 
 Sim, os galegos olham para Portugal e sabem que a relação com o vizinho do sul é 
significativa: seja para se afastarem e ficarem imersos na nação espanhola, seja para se 
afirmarem como algo diferente dos restantes espanhóis. 
 
 Mesmo na ortografia da língua, os galegos têm este foco de tensão: ou se aproximam dos 
espanhóis, com “ñ” e tudo o mais, ou se aproximam de nós, com os “nh” e outros que tais. 
 
 Por cá, ignoramos olimpicamente as questões existenciais dos galegos. Sim, conhecemos a 
Galiza, sabemos que é uma regiãodos nossos vizinhos, e até sabemos que há por lá uma outra 
língua, que mal sabemos reconhecer (na escrita até vemos algumas parecenças com o 
português, mas quando os galegos falam soa tudo a espanhol e pronto). Para lá desses factos 
soltos, a Galiza não entra no radar dos portugueses. 
 
 É assim na cabeça dos portugueses  –  tal como muitos brasileiros nem sabem que os 
portugueses têm outro sotaque, poucos portugueses sabem que o galego tem uma relação tão 
íntima com o português. 
 
 Talvez fosse engraçado começarmos a virar a nossa atenção também para os vizinhos de 
cima. A Galiza é essa curiosa região espanhola onde vemos muito de Portugal, mas com alguma 
distorção, o que nos dá aquela vertigem de espelho ondulado. É como se voltássemos à nossa 
terra muitos anos depois: reconhecemos algumas coisas, outras são-nos estranhas, mas há uma 
mistura de conforto e diferença que sabe bem. 
 
 Entretanto, podemos esperar (talvez sentados) que os brasileiros descubram a cultura 
portuguesa  –  quando um dia acontecer, ganharão muito com isso, tal como ganham imenso os 
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MUDE SUA VIDA! 
145 
 
leitores portugueses que ultrapassam certos bloqueios mentais e começam a ler literatura 
brasileira, para lá dos lugares comuns dos medos e dos fascínios. 
(Disponível em: <https://medium.com/tribo-humana/os-brasileiros-os-galegos-e-os-portugueses-6668256cb8f7>. Acesso em 30/06/2015.) 
 
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2015 - ITAIPU 
BINACIONAL - Sistema de Informação ou Ciências da Computação - Auditoria 
Assunto: Interpretação de Textos, Significação Contextual de Palavras e Expressões. 
Sinônimos e Antônimos, Coesão e coerência. 
 
118. Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes 
afirmativas: 
 
( ) Na linha 23, “eles" refere-se aos brasileiros. 
 
( ) Em cada um dos títulos, “nós" faz referência a todos os falantes da língua portuguesa. 
 
( ) Na linha 32, “Por cá" refere-se ao Brasil. 
 
( ) A expressão “não aquece nem arrefece" (linha 23) tem o mesmo significado que a 
expressão “não fede nem cheira". 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo 
a) V – F – F – V. 
b) V – F – V – F. 
c) F – V – V – F. 
d) F – V – F – V. 
e) F – F – V – V. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Afirmativa 1: Na linha 23, “eles" refere-se aos brasileiros. 
Análise: Na frase “Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, 
para eles não aquece nem arrefece”, o pronome “eles” retoma “brasileiros”, ou seja, 
“para os brasileiros não aquece nem arrefece”. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 2: Em cada um dos títulos, “nós" faz referência a todos os falantes 
da língua portuguesa. 
Análise: Em cada um dos títulos, “nós" faz referência aos portugueses. 
Resposta: falsa. 
 
Afirmativa 3: Na linha 32, “Por cá" refere-se ao Brasil. 
Análise: Na frase “Por cá, ignoramos olimpicamente as questões existenciais 
dos galegos.”, a expressão “por cá” refere-se a Portugal. 
Resposta: falsa. 
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Afirmativa 4: A expressão “não aquece nem arrefece" (linha 23) tem o mesmo 
significado que a expressão “não fede nem cheira". 
Análise: as duas expressões indicam o mesmo valor semântico (sentido). 
Resposta: verdadeira. 
 
 
Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2015 - ITAIPU 
BINACIONAL - Sistema de Informação ou Ciências da Computação - Auditoria Assunto: 
Interpretação de Textos, 
 
119. Nesse texto, Marco Neves: 
 
a) explica como barreiras culturais têm criado obstáculos para uma aproximação 
linguística entre portugueses, brasileiros e galegos. 
b) reivindica a precedência de Portugal como elemento balizador da identidade cultural 
tanto do Brasil quanto da Galícia. 
c) descreve semelhanças entre as línguas de portugueses, galegos e brasileiros, de modo a 
demonstrar sua unidade identitária. 
d) lamenta o afastamento cultural entre países cujas línguas têm profundas semelhanças. 
e) defende a integração linguística dos três povos como condição para o fortalecimento da 
lusofonia. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
Ao longo do texto, o autor aponta o afastamento cultural entre duas regiões 
cujas línguas têm profundas semelhanças com a língua portuguesa (Portugal), o 
Brasil e a Galiza. 
 
Nesse contexto, o autor lamenta o desinteresse dos brasileiros pela cultura 
portuguesa, afirmando que Portugal é apreciado apenas como uma curiosidade 
histórica. 
 
Além disso, no período “Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da 
nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões 
sobre o que é ser português”, depreende-se que o Brasil influencia na identidade de 
Portugal e está bem presente nas discussões que definem o que é ser “português”. 
No entanto, o contrário não pode ser afirmado, os brasileiros conhecem Portugal, até 
têm avós transmontanos, mas Portugal está longe de ser uma das balizas da 
identidade brasileira. 
 
 
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A NOVA PALAVRA DE PROTESTO NO BRASIL CHAMA-SE “ROLEZINHO” 
 
1 Depois da onda de protestos que tomou conta do Brasil em junho, e à beira de várias 
manifestações contra o Mundial de 
2 futebol sob o lema “Não Vai Ter Copa”, a Presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff, 
está agora a tentar gerir novos 
3 movimentos de massas, os "rolezinhos" – encontros organizados em centros comerciais por 
jovens através de redes sociais. 
4 "Rolezinho" é o diminutivo de "rolê", palavra que quer dizer "encontro", "passeio". 
5 Numa página do Facebook de um rolezinho marcado para dia 25, um utilizador, Mário 
Rocha, descrevia: “Rolezinho é o 
6 flashmob de pobre. A principal diferença é logicamente a cor e a quantidade de dinheiro na 
conta bancária. A ideia é simples: nas 
7 redes sociais, jovens, que geralmente são negros, funkeiros e ‘favelados’, combinam um 
encontro dentro de algum shopping da 
8 cidade, e, estando lá, eles passeiam em grupos cantando suas músicas preferidas. Quando a 
classe média branca vê aquele mar 
9 de negros ‘invadindo’ o shopping, já pensa que são assaltantes, estupradores, ladrões...” 
10 (...) 
11 A polêmica dos rolezinhos saltou com ainda mais intensidade para os jornaisno fim de 
semana passado, depois de vários 
12 centros comerciais em São Paulo terem fechado as portas e controlado as entradas e saídas 
de jovens, tendo alguns conseguido 
13 que a Justiça os apoiasse e ameaçasse com uma multa de 10 mil reais a quem participasse. 
No sábado, imagens de portas fechadas 
14 do shopping JK Iguatemi, em pleno centro da cidade, começaram a circular nas redes sociais 
e deram origem a críticas de que se 
15 estava perante um apartheid, pois os jovens participantes seriam na maioria negros e de 
classe social baixa. (...) 
 
(Joana Gorjão Henriques – Portugal – 16/01/2014. Disponível em <http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-nova-palavra-de-protesto-no-
brasil-chamaserolezinho-1619964#/0>.) 
 
 
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Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU 
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de textos. 
 
120. Sobre alguns vocábulos e expressões do texto, considere as seguintes 
afirmativas: 
 
1. Se o vocábulo “ainda” (linha 11) fosse deslocado para após “os jornais” (linha 11), 
haveria mudança do sentido básico da sentença. 
2. A expressão “está agora a tentar gerir” (linha 2) tem como equivalente, no português 
brasileiro, “tenta gerir, no momento”. 
3. O conteúdo relacionado pelos vocábulos “quando” (linha 8) e “já” (linha 9) implica 
julgamentos apressados feitos pelas pessoas. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
 
 Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
Afirmativa 1: Se o vocábulo “ainda” (linha 11) fosse deslocado para após “os 
jornais” (linha 11), haveria mudança do sentido básico da sentença. 
Análise: o deslocamento do vocábulo “ainda” altera o sentido da frase, uma 
vez que com o deslocamento, interferiria no sentido de “no fim de semana passado”. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 2: A expressão “está agora a tentar gerir” (linha 2) tem como 
equivalente, no português brasileiro, “tenta gerir, no momento”. 
Análise: houve a inversão dos elementos da expressão, sem alteração do 
sentido original do texto. 
Resposta: verdadeira. 
 
Afirmativa 3: O conteúdo relacionado pelos vocábulos “quando” (linha 8) e 
“já” (linha 9) implica julgamentos apressados feitos pelas pessoas. 
Análise: Na frase “Quando a classe média branca vê aquele mar de negros 
‘invadindo’ o shopping, já pensa que são assaltantes, estupradores, ladrões...”, na 
qual os vocábulos supracitados foram empregados, há uma ideia de opinião e/ou 
prejulgamento da classe média branca. 
Resposta: verdadeira. 
 
 
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Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Provas: NC-UFPR - 2014 - ITAIPU 
BINACIONAL - Administração Assunto: Interpretação de textos. 
 
121. Sobre as ideias presentes no texto, é correto afirmar: 
 
a) As divergências acerca da prática do rolezinho originam-se na discrepância entre o 
nome e o que ele realmente significa. 
b) As reticências após ladrões (linha 9) implicam dúvida sobre o conteúdo assertado. 
c) Parte da polêmica que paira sobre os rolezinhos decorre da condição social de seus 
atores. 
d) A virtualidade é a característica principal dos rolezinhos. 
e) A novidade da palavra rolezinho é simultânea à novidade dos movimentos de massas 
jovens no Brasil. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
 a) INCORRETA. As divergências, segundo descreve o Mário Rocha, está na 
cor e a quantidade de dinheiro na conta bancária dos indivíduos que participam do 
rolezinho. 
 
b) INCORRETA. As reticências implicam na continuação dos pensamentos e/ou 
prejulgamentos da classe média branca. 
 
c) CORRETA. De acordo com o texto, parte das polêmicas decorre da cor e a 
quantidade de dinheiro na conta bancária dos participantes do “rolezinho”, ou seja, 
da sua condição social. 
 
d) INCORRETA. A virtualidade é uma das características (e não a principal), 
já que parte dos “rolezinhos” são marcados em páginas do Facebook. 
 
e) INCORRETA. De acordo com o trecho “Depois da onda de protestos que 
tomou conta do Brasil em junho, e à beira de várias manifestações contra o Mundial 
de futebol sob o lema “Não Vai Ter Copa”, a Presidente da República do Brasil, Dilma 
Rousseff, está agora a tentar gerir novos movimentos de massas, os "rolezinhos" – 
encontros organizados em centros comerciais por jovens através de redes sociais”, 
os “rolezinhos” surgiram após a onda de movimentos em massa que tomou conta do 
Brasil no governo da Presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff. 
 
 
 
 
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CURTO, LOGO EXISTO 
Luís Antônio Giron 
 
1 Com a evolução e o aumento de usuários e da importância das redes sociais, o nome e a 
fotografia de cada pessoa passaram 
2 a funcionar como o substituto do sujeito. O “eu” real se esvaziou para dar lugar ao “perfil”. O 
filósofo francês René Descartes 
3 estabeleceu um novo modelo de pensamento no século XVII, ao formular em latim a seguinte 
proposição: “Penso, logo existo” 
4 (Cogito, ergo sum). Era uma forma de demonstrar que aquele que existe raciocina e, por 
conseguinte, põe em xeque o mundo que 
5 o cerca. A dúvida científica substituía a certeza religiosa. Hoje, Descartes se reviraria no seu 
túmulo em Estocolmo, caso pudesse 
6 observar o que se passa na cabeça dos seres humanos. “Curto, logo existo” (Amo, ergo sum) 
parece ser a nova atitude lógica 
7 popularizada pelo Facebook. A dúvida científica cedeu espaço à presunção tecnológica. 
8 Melhor ainda é a formulação da jornalista americana Nancy Jo Sales no livro Bling Ring – a 
gangue de Hollywood. A dúvida 
9 sobre a existência do ego deu lugar, na cultura do ultraconsumismo e das celebridades, a um 
outro tipo de pergunta: “Se postei algo 
10 no Facebook e ninguém ‘curtiu’, eu existo?”. 
11 A resposta é: provavelmente não. Eu existo se meus tuítes não são comentados nem 
retuitados? Claro que não. E se são 
12 curtidos ou retuitados, tampouco! Ninguém existe nas redes sociais senão como 
representações, que estão ali no lugar dos 
13 indivíduos. Não há uma transparência ou uma continuidade natural entre o que somos de 
fato e o que queremos ser nas redes 
14 sociais. Isso parece óbvio, mas não o é para muita gente. Agora as pessoas reais guardam 
uma alta concentração de nada nos 
15 cérebros, pois preferem jogar tudo o que pensam e sentem via suas representações nas redes 
sociais. Elas se tornam ocas para 
16 rechear de signos seus perfis. O verdadeiro eu migrou do mundo off-line para o online. 
17 É óbvio que os signos na internet podem enganar, mentir e insidiosamente simular um alter 
ego digital. Os vigaristas e 
18 falsários pululam alegremente com suas máscaras nas redes sociais. Quando alguém me 
“curte” ou “não curte”, está agindo com 
19 sinceridade na mensagem ou quer agradar e parecer inteligente? Ou está ironizando? Nesse 
sentido, se o eu do Facebook quiser 
20 se

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