Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>TRABALHO – FEEPAD</p><p>TRABALHO DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: PROCESSOS DE ATENÇÃO À DIVERSIDADE</p><p>Nome: Fábio Silveira mendes</p><p>Usuário: BRPSMIPDE5763861</p><p>Data: 23/07/2024</p><p>INCLUIR PARA APRENDER OU APENAS COLOCAR DENTRO DA SALA DE AULA?</p><p>Há aproximadamente 10 anos atuo em escolas de Educação Infantil ao Ensino Fundamental, já atuei como regente de turma, Coordenador Pedagógico, Professora de Ensino Fundamental II, em escolas públicas e particulares e esse ano estou atuando como Professora de Atendimento Educacional Especializado no Município de Aramação dos Búzios. Tanto no período em que iniciei na educação como agora como Professor, tanto nas particulares como na pública vejo que a inclusão escolar que realmente se espera que a criança tenha, aqui na minha cidade ao menos, está um pouco longe de acontecer.</p><p>As escolas particulares quando têm a oportunidade, colocam o valor da mensalidade lá em cima para que os pais mudem de ideia e nem matriculem seu filho lá. Quando matriculam vejo que a criança apenas fica dentro da sala de aula, tem com ela um cuidador como chamam aqui, porém essa pessoa na maioria das vezes atua como uma babá particular, ela não auxilia no processo de aprendizagem, não é um facilitador ou um professor especialista proporcionado a criança meios para que interaja e se aproprie daquele conhecimento, ao contrário, apenas cuida.</p><p>As escolas públicas na grande maioria das vezes apenas colocam a criança dentro da sala de aula para que ela no máximo socialize com a sala, já o aprendizado, infelizmente não ocorre e dependendo da necessidade nem socializa, ainda mais esse ano em que tiro-se a obrigação pedagógica do profissional que acompanhava os estudantes inclusos, deixando tudo por conta do regente!</p><p>É muito triste ver essas situações acontecendo! Dia a dia as escolas recebem crianças que muitas vezes não são crianças com necessidades especiais específicas como uma Síndrome de Down, Autismo, Deficiência Intelectual etc, elas apenas precisam de uma atenção pois têm necessidades simples, dificuldades na aprendizagem por não terem tido uma base boa e muitas vezes percebo que um reforço um olhar diferenciado para aquela criança resolveria, no entanto vejo que o que acontece é aquela criança ser taxada de preguiçosa, sem vontade, sem interesse, mas na verdade ela passou despercebida pela sala no ano anterior, não aprendeu conteúdos e conceitos que eram de base importantes e hoje ela não acompanha a sala.</p><p>Vejo também uma falha muito grande nos cursos de formação do Pedagogo, a maioria das grades curriculares focam em conceitos e leis e esquecem de intensificar disciplinas de práticas pedagógicas que a meu ver elas deveriam ser o maior número de horas das disciplinas, pois elas é que dariam a base necessária para tornamos bons entendedores do funcionamento da aprendizagem e ainda desenvolver um olhar de percepção que às vezes não é uma deficiência e sim uma defasagem que com um pouco de conhecimento e dedicação conseguiríamos resolver.</p><p>A formação pedagógica do Professor deixa muito a desejar. Professor na maioria das vezes recebe seu diploma, já começa atuar no ano seguinte sem ter nenhuma experiência, sabe muito sobre os conteúdos aprendidos, mas não aprendeu muitas vezes meios de colocá-lo em prática, com isso acaba por fazer coisas que se lembra de como seus professores foram com ele, é uma repetição do fazer.</p><p>Carvalho, 2010, p.73, afirma que:</p><p>Para que a inclusão aconteça de acordo com o que a lei garante, é necessária a quebra de paradigmas e a remoção de barreiras por parte de todos os envolvidos da comunidade escolar, como a família, gestores e professores. Todos são responsáveis para que escola se torne, de fato, inclusiva e essa proposta esteja o mais próximo possível da realidade no cotidiano escolar. Defende ainda que</p><p>[...] o que se pretende na educação inclusiva é remover barreiras, sejam elas extrínsecas e intrínsecas aos alunos, buscando-se todas as formas de acessibilidade e de apoio de modo a assegurar - o que a lei faz.</p><p>Somente após mudarmos toda a concepção de inclusão , mudarmos o formato da formação do professor e a estrutura educacional é que teremos realmente a inclusão verdadeira desses alunos com necessidades especiais.</p><p>A Espanha trata a diversidade e os alunos com necessidades especiais de forma direcionada, o ensino aplicado por eles segundo a bibliografia estudada faz com que o aluno realmente aprenda e tenho um sucesso escolar, mesmo sendo um aluno especial.</p><p>Aqui no Brasil acredito que uma forma de trabalho que possa ser implantada é começando pela mudança na forma de organizar a escolarização. A Espanha organiza os centros escolares visando a real integração e aprendizagem dos alunos com necessidades especiais.</p><p>Uma organização que acredito que possa dar resultados aqui seria como trabalham com o grupo regular com apoios em períodos variáveis, os alunos integrados ao grupo regular devido as suas incapacidades ou limitações, requerem atenção personalizada na sala de apoio.</p><p>O currículo respeita o projeto curricular da escola a programação da aula regular, mas esse mesmo currículo passa ser adaptado de acordo com cada caso, então dessa forma sim podemos dizer que o aluno será incluído no sistema de aprendizagem, o conteúdo será trabalhado por um profissional capaz de adaptar a didática, garantido o máximo possível da aprendizagem do aluno.</p><p>Aqui no Brasil, ao meu ver é tudo funcional apenas no papel, e acaba ficando só nele mesmo. Vejo que a falha já começa nos laudos, raramente o laudo é fornecido por uma equipe multidisciplinar como é o correto, geralmente o laudo que recebemos foi fornecido só por um psiquiatra, neurologista pois os pais sem condições de uma avaliação específica acabam por depender do sistema gratuito de saúde e na maioria das vezes quem lauda é apenas um profissional. Infelizmente falta muito empenho e seriedade pela parte das Políticas Públicas, as escolas e creches não contam com profissionais especializados que realmente façam valer o ensino e a aprendizagem daquele aluno e nem a lei sair do papel.</p><p>Corroboro com o que afirma CARVALHO, 2005, p. 5.</p><p>Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.</p><p>É preciso dar uma basta nessa situação que vemos hoje na maioria das escolas, colocam a criança em sala de aula só para dizer que ela está lá, porém, ela acaba ficando esquecida em um canto da sala pintando um desenho, brincando com algo de seu interesse e ninguém se preocupa com o que ela realmente precisa aprender.</p><p>Seria de grande valia que antes de mais nada, o professor tomasse conhecimento do que realmente aquela criança tem, se inteirasse dessa necessidade buscando a melhor forma de trabalho com essa criança visando dar condições que favorecem a aprendizagem.</p><p>Por isso repito, a inclusão só acontecerá quando ocorrem reformas políticas e institucionais que realmente façam valer o que a lei determina.</p><p>Bibliografia</p><p>CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: com os pingos nos is. (2010). Porto Alegre.</p><p>CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: do que estamos falando? Revista Educação Especial, núm. 26, -, 2005, p. 1-7 Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, Brasil.</p><p>Fonte eletrônicas:</p><p>FUNIBER: Fundamentos da educação especial: Processos de atenção à diversidade</p><p>https://campus.funiber.org/mod/protectedpdf/player.php?id=19009</p><p>1</p><p>image1.jpeg</p>

Mais conteúdos dessa disciplina