Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Processo penal</p><p>EDUARDO BRANDÃO</p><p>@prof.eduardobrandao</p><p>INQUÉRITO</p><p>POLICIAL</p><p>CONCEITUAÇÃO</p><p>• Constitui-se em um procedimento</p><p>administrativo pré-processual, a cargo da</p><p>polícia judiciária que irá apurar a</p><p>ocorrência de delitos e sua autoria nas</p><p>respectivas circunscrições. (Art. 4, CPP).</p><p>03</p><p>04</p><p>A) ÓRGÃOS</p><p>ENCARREGADOS NO</p><p>BRASIL (ART. 129 E 144,</p><p>CF):</p><p>A polícia judiciária é o</p><p>órgão responsável pelas</p><p>investigações no Brasil.</p><p>Contudo, o MP poderá</p><p>requisitar a abertura de</p><p>inquérito policial e, como já</p><p>decidiu o STF algumas</p><p>vezes, poderá realizar</p><p>investigações.</p><p>05</p><p>B) CARACTERÍSTICAS:</p><p>• I) Inquisitório:</p><p>• Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer</p><p>qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.</p><p>• Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida</p><p>em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente</p><p>nos ELEMENTOS INFORMATIVOS colhidos na investigação, ressalvadas as provas</p><p>cautelares, não repetíveis e antecipadas.</p><p>06</p><p>STJ - “Aplicando a orientação firmada pelo STF no HC 180.144,</p><p>a Sexta Turma, em decisão unânime, mudou seu entendimento</p><p>e concedeu habeas corpus a um réu que havia sido mandado a</p><p>júri popular tão somente em razão de provas produzidas</p><p>durante o inquérito policial. Além de despronunciar o réu, o</p><p>colegiado revogou sua prisão preventiva (HC 589.270).</p><p>"Objetivando reposicionar o entendimento desta Sexta</p><p>Turma, entendo que é ilegal a sentença de pronúncia</p><p>com base exclusiva em provas produzidas no</p><p>inquérito, nos termos do artigo 155 do Código de</p><p>Processo Penal", concluiu o ministro.</p><p>07</p><p>II) Escrito:</p><p>Artigo 9º, CPP.</p><p>Páginas rubricadas, caso datilografadas</p><p>III) Sigiloso:</p><p>Sigilo necessário, Art. 20, CPP;</p><p>Art. 7º, XIV, Lei 8906/94 (Estatuto/Advocacia) e Súmula Vinculante 14/STF.</p><p>O advogado pode ter vista dos autos.</p><p>08</p><p>Art. 7º, XIV, Lei 8906/94: XIV -</p><p>examinar, em qualquer instituição</p><p>responsável por conduzir</p><p>investigação, mesmo sem</p><p>procuração, autos de flagrante e de</p><p>investigações de qualquer natureza,</p><p>findos ou em andamento, ainda que</p><p>conclusos à autoridade, podendo</p><p>copiar peças e tomar apontamentos,</p><p>em meio físico ou digital.</p><p>Súmula Vinculante 14/STF: É</p><p>direito do defensor, no interesse do</p><p>representado, ter acesso amplo aos</p><p>elementos de prova que, já</p><p>documentados em procedimento</p><p>investigatório realizado por órgão</p><p>com competência de polícia</p><p>judiciária, digam respeito ao</p><p>exercício do direito de defesa.</p><p>09</p><p>➢ Publicidade externa: Regra geral. Qualquer interessado.</p><p>➢ Publicidade interna ou sigilo externo: Restringe o acesso apenas às partes envolvidas;</p><p>➢ Sigilo interno: Medida extrema, ligado apenas às diligências em andamento;</p><p>➢ STJ: AgRg no RHC 136.624-PR, Rel. Min. Felix Fischer, Quinta Turma - 13/04/2021, DJe 05/05/2021.</p><p>✓ Pedido de acesso a procedimento sigiloso. Medidas investigatórias em curso. Súmula vinculante n. 14.</p><p>Acesso aos procedimentos documentados. Arquivos criptografados. Impossibilidade técnica. Dados</p><p>não utilizados na denúncia.</p><p>• NÃO OFENDE O PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA a negativa de acesso ao conteúdo de medidas</p><p>investigativas em curso que ainda não foram documentadas e cujo sigilo, no momento, é</p><p>imprescindível à sua efetividade.</p><p>010</p><p>IV) Não obrigatório:</p><p>Art. 12; 39, § 5º e 46, § 1º,</p><p>do CPP.</p><p>Mesmo não sendo</p><p>obrigatório, ele</p><p>acompanhará a denúncia</p><p>ou queixa, sempre que</p><p>servir de base a uma ou</p><p>outra.</p><p>Art. 3º -C: § 3º Os autos que compõem as matérias</p><p>de competência do juiz das garantias ficarão</p><p>acautelados na secretaria desse juízo, à disposição</p><p>do Ministério Público e da defesa, e não serão</p><p>apensados aos autos do processo enviados ao juiz</p><p>da instrução e julgamento, ressalvados os</p><p>documentos relativos às provas irrepetíveis,</p><p>medidas de obtenção de provas ou de antecipação</p><p>de provas, que deverão ser remetidos para</p><p>apensamento em apartado. (Incluído pela Lei nº</p><p>13.964, de 2019)</p><p>§ 4º Fica assegurado às partes o</p><p>amplo acesso aos autos</p><p>acautelados na secretaria do juízo</p><p>das garantias. (Incluído pela Lei nº</p><p>13.964, de 2019)</p><p>01</p><p>1</p><p>ADIns 6.298, 6.299,</p><p>6.300 e 6.305:</p><p>Por unanimidade, declarar</p><p>a inconstitucionalidade,</p><p>com redução de texto, dos</p><p>§§ 3º e 4º do art. 3º-C do</p><p>CPP, incluídos pela Lei nº</p><p>13.964/2019, e atribuir</p><p>interpretação conforme</p><p>para entender que os autos</p><p>que compõem as matérias</p><p>de competência do juiz das</p><p>garantias serão remetidos</p><p>ao juiz da instrução e</p><p>julgamento.</p><p>STJ - "Eventual vício na</p><p>prisão em flagrante ou no</p><p>inquérito POLICIAL NÃO</p><p>TEM O LIAME DE</p><p>CONTAMINAR A AÇÃO</p><p>PENAL, dada a natureza</p><p>meramente informativa</p><p>das peças processuais e</p><p>sua dispensabilidade na</p><p>formação da opinio delicti",</p><p>afirmou Laurita Vaz ao</p><p>relatar o AgRg no AREsp</p><p>1.374.735.</p><p>AgRg no AREsp 455.832 e</p><p>AgRg no AREsp 1.392.381.</p><p>012</p><p>B) INÍCIO DO</p><p>INQUÉRITO:</p><p>As regras sobre o início</p><p>do procedimento</p><p>variam de acordo com</p><p>o tipo de ação penal do</p><p>crime investigado.</p><p>01</p><p>3</p><p>I) AÇÃO PENAL</p><p>PÚBLICA</p><p>INCONDICIONADA</p><p>(art. 5, caput):</p><p>De ofício pela autoridade policial (inc. I):</p><p>Notícia de qualquer do povo (art. 5, §3º)</p><p>Requisição do MP (inc. II): vinculatória.</p><p>Requisição do Juiz (inc. II): vinculatória.</p><p>O correto seria encaminhar peças ao MP, art. 40 CPP.</p><p>Lembrar o novo art. 3º - A, CPP.</p><p>01</p><p>4</p><p>Requerimento do ofendido ou do</p><p>seu representante (inc.II)</p><p>Do indeferimento poderá recorrer ao</p><p>“chefe de polícia” (art. 5,§ 2º)</p><p>Prisão em flagrante (art. 8º)</p><p>II) AÇÃO PENAL PÚBLICA</p><p>CONDICIONADA (art. 5, § 4º):</p><p>• É necessária a representação do</p><p>ofendido.</p><p>• III) AÇÃO PENAL PRIVADA (art. 5º,</p><p>§, 5º):</p><p>• É necessário requerimento do</p><p>ofendido.</p><p>01</p><p>5</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>1) Ação penal de</p><p>competência</p><p>originária dos</p><p>Tribunais:</p><p>A instauração da</p><p>investigação depende</p><p>de autorização do</p><p>Tribunal;</p><p>A atividade será</p><p>supervisionada pelo</p><p>Desembargador ou</p><p>Ministro relator.</p><p>01</p><p>6</p><p>2) Denúncia anônima:</p><p>Não pode servir de base para instaurar inquérito policial.</p><p>Pode autorizar a realização de atos de investigação? Art.</p><p>5º, § 3º (VPI).</p><p>Não serve para o Tribunal autorizar o início da</p><p>investigação.</p><p>Não serve para determinar meios de obtenção de prova.</p><p>01</p><p>7</p><p>Ordem dos atos</p><p>admitida pelos</p><p>Tribunais:</p><p>(a) denúncia</p><p>anônima;</p><p>(b) diligências</p><p>investigativas</p><p>posteriores;</p><p>(c) instauração do</p><p>inquérito policial (ou</p><p>adoção de alguma</p><p>medida cautelar)</p><p>01</p><p>8</p><p>C) Âmbito de atuação</p><p>da autoridade:</p><p>Não se fala em</p><p>competência (medida</p><p>da jurisdição), mas</p><p>atribuição para realizar</p><p>determinada atividade</p><p>A atuação policial</p><p>ocorrerá em</p><p>determinada</p><p>“circunscrição”.</p><p>01</p><p>9</p><p>Cuidar o § único do Art. 4º: Art. 4º A polícia judiciária será</p><p>exercida pelas autoridades policiais no</p><p>território de suas respectivas</p><p>circunscrições e terá por fim a</p><p>apuração das infrações penais e da</p><p>sua autoria.</p><p>Parágrafo único. A competência</p><p>definida neste artigo não excluirá a de</p><p>autoridades administrativas, a quem</p><p>por lei seja cometida a mesma função.</p><p>02</p><p>0</p><p>Critérios para atribuição das autoridades policiais:</p><p>Territorial: território da circunscrição em que ocorreu o crime.</p><p>Material: delegacias especializadas.</p><p>A violação dos critérios de atribuição não gera incompetência absoluta</p><p>ou relativa.</p><p>No caso de meios de obtenção de prova, por depender de autorização</p><p>judicial, em caso de incompetência do juiz, haverá nulidade.</p><p>D) investigações</p><p>• Entre o Art. 6º e 13 do CPP, encontram-se</p><p>as diligências investigatórias sob</p><p>responsabilidade da polícia e demais</p><p>disposições relacionadas às investigações</p><p>em geral, inquérito e prisão.</p><p>• Art. 6º Logo que tiver conhecimento da</p><p>prática da infração penal, a autoridade</p><p>policial deverá:</p><p>021</p><p>02</p><p>2</p><p>I - Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o</p><p>ESTADO E CONSERVAÇÃO das coisas, até a chegada dos peritos</p><p>criminais;</p><p>Art. 169, CPP - Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a</p><p>infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o</p><p>estado das coisas até a chegada</p><p>dos peritos, que poderão instruir seus laudos</p><p>com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.</p><p>É o início da cadeia de custódia: Art. 158-A, § 1º, CPP - O início da cadeia de</p><p>custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos</p><p>policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.</p><p>Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os</p><p>procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica</p><p>do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua</p><p>posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.</p><p>02</p><p>3</p><p>II - Apreender os objetos que</p><p>tiverem relação com o fato,</p><p>após liberados pelos peritos</p><p>criminais;</p><p>Note-se que a mera</p><p>apreensão não depende,</p><p>como regra, de autorização</p><p>judicial, sendo desnecessário</p><p>mandato de busca para</p><p>objetos deixados no local;</p><p>III - Colher todas as provas</p><p>que servirem para o</p><p>esclarecimento do fato e suas</p><p>circunstâncias;</p><p>02</p><p>4</p><p>IV - Ouvir o ofendido; Art. 201. Sempre que possível, o</p><p>ofendido será qualificado e</p><p>perguntado sobre as circunstâncias da</p><p>infração, quem seja ou presuma ser o</p><p>seu autor, as provas que possa indicar,</p><p>tomando-se por termo as suas</p><p>declarações.</p><p>§ 1o Se, intimado para esse fim,</p><p>deixar de comparecer sem motivo</p><p>justo, o ofendido poderá ser conduzido</p><p>à presença da autoridade.</p><p>02</p><p>5</p><p>V - Ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo</p><p>III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas</p><p>testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;</p><p>São aplicadas, subsidiariamente as regras do interrogatório, mas NÃO há direito de</p><p>perguntas das partes.</p><p>Da obrigatoriedade do advogado:</p><p>Art. 15, Parágrafo único, Lei 13.869/19 - Incorre na mesma pena quem prossegue</p><p>com o interrogatório:</p><p>II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público,</p><p>sem a presença de seu patrono.</p><p>02</p><p>6</p><p>VI - Proceder a</p><p>reconhecimento de</p><p>pessoas e coisas e a</p><p>acareações (Arts. 226/230,</p><p>CPP);</p><p>Art. 226. Quando houver</p><p>necessidade de fazer-se o</p><p>reconhecimento de pessoa,</p><p>proceder-se-á pela seguinte</p><p>forma:</p><p>I - a pessoa que tiver de fazer o</p><p>reconhecimento será</p><p>convidada a descrever a</p><p>pessoa que deva ser</p><p>reconhecida;</p><p>Il - a pessoa, cujo</p><p>reconhecimento se pretender,</p><p>será colocada, SE POSSÍVEL, ao</p><p>lado de outras que com ela</p><p>tiverem qualquer semelhança,</p><p>convidando-se quem tiver de</p><p>fazer o reconhecimento a</p><p>apontá-la;</p><p>III - se houver razão para recear que</p><p>a pessoa chamada para o</p><p>reconhecimento, por efeito de</p><p>intimidação ou outra influência, não</p><p>diga a verdade em face da pessoa</p><p>que deve ser reconhecida, a</p><p>autoridade providenciará para que</p><p>esta não veja aquela;</p><p>IV - do ato de reconhecimento</p><p>lavrar-se-á auto</p><p>pormenorizado, subscrito pela</p><p>autoridade, pela pessoa</p><p>chamada para proceder ao</p><p>reconhecimento e por duas</p><p>testemunhas presenciais.</p><p>Parágrafo único. O disposto no</p><p>no III deste artigo não terá</p><p>aplicação na fase da instrução</p><p>criminal ou em plenário de</p><p>julgamento</p><p>02</p><p>7</p><p>Projeto de Lei n° 676, de 2021</p><p>(MODIFICAÇÃO DO</p><p>PROCEDIMENTO) – Aprovado</p><p>pelo Senado e remetido à Câmara</p><p>em Outubro de 2021;</p><p>02/06/2023 - Andamento:</p><p>COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E</p><p>JUSTIÇA E DE CIDADANIA (CCJC )</p><p>Parecer do Relator, Dep. Chico</p><p>Alencar: CONSTITUCIONALIDADE.</p><p>01/04/24 - Voto em separado –</p><p>Dep. Laura Carneiro –</p><p>Constitucionalidade.</p><p>CONDUÇÃO COERCITIVA DO</p><p>INVESTIGADO: é admitida para o</p><p>reconhecimento pessoal apenas;</p><p>02</p><p>8</p><p>ADPF 395/DF e ADPF 444/DF: STF declarou a não recepção da condução coercitiva para o interrogatório,</p><p>prevista no art. 260, CPP.</p><p>Reconhecimento fotográfico – deve seguir o Art. 226, CPP:</p><p>HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO DE PESSOA REALIZADO NA FASE</p><p>DO INQUÉRITO POLICIAL. INOBSERVÂNCIA DO PROCEDIMENTO PREVISTO NO ART. 226 DO CPP. PROVA</p><p>INVÁLIDA COMO FUNDAMENTO PARA A CONDENAÇÃO. RIGOR PROBATÓRIO. NECESSIDADE PARA EVITAR</p><p>ERROS JUDICIÁRIOS. (...) ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. O reconhecimento de pessoa,</p><p>presencialmente ou por fotografia, realizado na fase do inquérito policial, apenas é apto, para identificar o</p><p>réu e fixar a autoria delitiva, quando observadas as formalidades previstas no art. 226 do Código de</p><p>Processo Penal e quando corroborado por outras provas colhidas na fase judicial, sob o crivo do</p><p>contraditório e da ampla defesa (STJ – HC 598.886/SC, Rel. Min. ROGERIO SCHIETTI CRUZ – 27/10/2020).</p><p>02</p><p>9</p><p>VII - Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a</p><p>quaisquer outras perícias;</p><p>Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de</p><p>corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.</p><p>Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito</p><p>quando se tratar de crime que envolva:</p><p>I - violência doméstica e familiar contra mulher;</p><p>II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.</p><p>03</p><p>0</p><p>VIII - ordenar a IDENTIFICAÇÃO DO</p><p>INDICIADO pelo processo datiloscópico, se</p><p>possível, e fazer juntar aos autos sua folha de</p><p>antecedentes;</p><p>Antecedentes: Art. 20, Parágrafo único, CPP - Nos</p><p>atestados de antecedentes que lhe forem</p><p>solicitados, a autoridade policial NÃO PODERÁ</p><p>mencionar quaisquer anotações referentes a</p><p>instauração de inquérito contra os requerentes.</p><p>03</p><p>1</p><p>ATENÇÃO: a IDENTIFICAÇÃO</p><p>DATILOSCÓPICA</p><p>(impressões digitais) é</p><p>espécie de IDENTIFICAÇÃO</p><p>CRIMINAL:</p><p>IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL:</p><p>a) Identificação</p><p>datiloscópica; b)</p><p>Identificação fotográfica; C)</p><p>Identificação do perfil</p><p>genético (Lei 12.654/12)</p><p>Art. 5º, LVIII, CF - o</p><p>civilmente identificado não</p><p>será submetido a</p><p>identificação criminal, salvo</p><p>nas hipóteses previstas em</p><p>lei (12037/09);</p><p>03</p><p>2</p><p>➢ IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,</p><p>familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e</p><p>depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem</p><p>para a apreciação do seu temperamento e caráter.</p><p>➢ X - colher informações sobre a EXISTÊNCIA DE FILHOS, respectivas idades e se</p><p>possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos</p><p>cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.</p><p>✓ Mesma regra do art. 304, § 4º, CPP.</p><p>Reconstituição do crime</p><p>• Art. 7º, CPP - Para verificar a possibilidade de haver a</p><p>infração sido praticada de determinado modo, a</p><p>autoridade policial poderá proceder à REPRODUÇÃO</p><p>SIMULADA DOS FATOS, desde que esta NÃO contrarie</p><p>a moralidade ou a ordem pública.</p><p>• É utilizada para que se possa entender a dinâmica do</p><p>crime dentro do seu contexto fático, cotejando-se</p><p>possíveis versões com a possibilidade prática de</p><p>terem ocorrido;</p><p>• O investigado ou acusado NÃO É OBRIGADO a</p><p>participar.</p><p>033</p><p>03</p><p>4</p><p>Incomunicabilidade</p><p>do INDICIADO (Art.</p><p>21, CPP)</p><p>Art. 21. A</p><p>incomunicabilidade do</p><p>indiciado dependerá</p><p>sempre de despacho nos</p><p>autos e somente será</p><p>permitida quando o</p><p>interesse da sociedade</p><p>ou a conveniência da</p><p>investigação o exigir.</p><p>§ Ú - A incomunicabilidade, que</p><p>não excederá de três dias, será</p><p>decretada por despacho</p><p>fundamentado do Juiz, a</p><p>requerimento da autoridade</p><p>policial, ou do órgão do</p><p>Ministério Público, respeitado,</p><p>em qualquer hipótese, o disposto</p><p>no artigo 89, inciso III, do</p><p>Estatuto da Ordem dos</p><p>Advogados do Brasil</p><p>Depende do</p><p>despacho do Juiz;</p><p>Requerimento da</p><p>autoridade</p><p>policial ou MP;</p><p>Interesse da</p><p>sociedade ou a</p><p>conveniência da</p><p>investigação o</p><p>exigir;</p><p>Não excederá de</p><p>três dias;</p><p>O advogado pode</p><p>se comunicar,</p><p>pessoal e</p><p>reservadamente,</p><p>com o seu cliente.</p><p>** Dispositivo</p><p>não</p><p>recepcionado</p><p>pela Constituição</p><p>03</p><p>5</p><p>E) VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO:</p><p>• Distinção entre:</p><p>• ato de investigação (colheita de fonte de prova)</p><p>• ato probatório (produção da prova em contraditório)</p><p>• Elementos de informação colhidos no inquérito policial não são prova em</p><p>sentido estrito (não são produzidos em contraditório – CPP, art. 155, caput)</p><p>03</p><p>6</p><p>➢ Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório</p><p>judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos</p><p>colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.</p><p>Os atos de investigação não</p><p>podem, isoladamente,</p><p>fundamentar a condenação,</p><p>MAS, podem ser valorados,</p><p>se em concordância com as</p><p>provas produzidas em juízo.</p><p>03</p><p>7</p><p>PROVAS CAUTELARES: São aquelas em que há um risco de desaparecimento do objeto da prova em razão do</p><p>passar do tempo. Elas podem ser produzidas na fase de investigação e na fase judicial, dependendo de</p><p>autorização judicial. Aqui, o contraditório será diferido. Ex: busca domiciliar e interceptação telefônica.</p><p>PROVAS IRREPETÍVEIS: São aquelas que, após produzidas, não podem ser coletadas novamente em razão do</p><p>desaparecimento da fonte probatória. Assim como as cautelares, elas podem ser produzidas na fase</p><p>investigatória e na fase judicial, NÃO dependendo de autorização judicial. Ex: exame pericial.</p><p>PROVAS ANTECIPADAS: São aquelas produzidas com a observância do CONTRADITÓRIO PLENO, em momento</p><p>processual distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do início do processo, em virtude de</p><p>situação de urgência. Podem ser produzidas na fase de investigação e na fase judicial. Dependem de</p><p>autorização judicial. Ex: depoimento da única testemunha do crime que está prestes a morrer.</p><p>03</p><p>8</p><p>➢ Súm. 455/STJ: A decisão que determina a PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS com base</p><p>no art. 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando</p><p>unicamente o mero decurso do tempo.</p><p>✓ Art. 366, CPP - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir</p><p>advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz</p><p>determinar a PRODUÇÃO ANTECIPADA DAS PROVAS CONSIDERADAS URGENTES e, se for</p><p>o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.</p><p>03</p><p>9</p><p>Entendimento do STF, HC 138153/STF, Rel. Edson Fachin:</p><p>Observe-se, contudo, que o próprio dispositivo (Art. 155, CPP) é expresso ao</p><p>chancelar a validade probatória de elementos colhidos em sede não repetível,</p><p>desde que postergado o contraditório para a etapa judicial.</p><p>Na mesma linha, provas documentais ou periciais, ainda que produzidas em</p><p>âmbito inquisitorial, PODEM MOTIVAR O ÉDITO condenatório, desde que</p><p>franqueado o contraditório judicial.</p><p>Não há razão, portanto, para repetição de prova documental, de modo que O</p><p>DIFERIMENTO DA POSSIBILIDADE DE INSURGÊNCIA ATENDE AO COMANDO</p><p>LEGAL, DESTINADO A IMPEDIR QUE ELEMENTOS UNILATERAIS SUSTENTEM</p><p>DE MODO EXCLUSIVO A CONVICÇÃO JUDICIAL.</p><p>0</p><p>4</p><p>0</p><p>Entendimento do STJ:</p><p>Há, no entanto, determinados procedimentos que não são reproduzidos, submetendo-se portanto ao denominado</p><p>contraditório diferido, que não é exercido no momento da produção da prova, mas se segue a ela.</p><p>Tratam-se, em suma, das PROVAS CAUTELARES, não repetíveis ou antecipadas.</p><p>A razão para que não se exija a repetição é evidente: há provas que não permitem reprodução em juízo. Nesses</p><p>casos, EMBORA PRODUZIDAS EXTRAJUDICIALMENTE, PODE O JUIZ BASEAR NELAS A SUA DECISÃO.</p><p>“Nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, perícias e documentos são provas que não necessitam ser repetidas no</p><p>curso da ação penal, podendo ser validamente utilizadas para a definição da culpa penal sem violação do art. 155 do Código</p><p>de Processo Penal” (AgRg no REsp 1.522.716/SE, j. 20/03/2018).</p><p>F) CONCLUSÃO DO INQUÉRITO</p><p>POLICIAL (Art. 10, CPP):</p><p>• Investigado solto: 30 dias.</p><p>• Quando o fato for de difícil</p><p>elucidação, o Delegado de Polícia</p><p>pode pedir a PRORROGAÇÃO (por</p><p>prazo a ser definido pelo Juiz) para</p><p>diligências imprescindíveis à denúncia.</p><p>0</p><p>42</p><p>Investigado preso: 10 dias.</p><p>PRORROGAÇÃO: Segundo o Art. 3-B, § 2º, se o investigado estiver preso, o juiz</p><p>das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido</p><p>o Ministério Público, prorrogar, UMA ÚNICA VEZ, a duração do inquérito por</p><p>até 15 (quinze) dias.</p><p>ATENÇÃO - ADIns 6.298, 6.299, 6.300 e 6.305:</p><p>• Por unanimidade, atribuir interpretação conforme ao § 2º do art. 3º-B do CPP, incluído</p><p>pela Lei nº 13.964/2019, para assentar que: a) o juiz pode decidir de forma</p><p>fundamentada, reconhecendo a necessidade de NOVAS PRORROGAÇÕES do inquérito,</p><p>diante de elementos concretos e da complexidade da investigação; e b) a inobservância</p><p>do prazo previsto em lei NÃO IMPLICA a revogação automática da prisão preventiva,</p><p>devendo o juízo competente ser instado a avaliar os motivos que a ensejaram, nos</p><p>termos da ADI nº 6.581.</p><p>0</p><p>43</p><p>PRAZOS ESPECIAIS:</p><p>Lei de drogas, 11.343/06, Art. 51: 30 dias para o</p><p>investigado preso e 90 dias para o investigado solto. Os</p><p>prazos podem ser duplicados.</p><p>Prisão Temporária nos crimes hediondos, Lei 8072/90: O</p><p>inquérito poderá durar, enquanto transcorrer a prisão: 30</p><p>dias prorrogáveis por mais 30.</p><p>0</p><p>4</p><p>4</p><p>LEI DE CRIMES CONTRA A</p><p>ECONOMIA POPULAR,</p><p>1521/51, art. 10, § 1º: 10</p><p>dias.</p><p>CÓDIGO DE PROCESSO</p><p>PENAL MILITAR:</p><p>20 dias para o investigado</p><p>preso (contados da prisão);</p><p>40 dias para o investigado</p><p>solto. Esse prazo pode ser</p><p>prorrogado por 20 dias uma</p><p>vez.</p><p>Em caso de dificuldade</p><p>insuperável, a juízo do</p><p>Ministro de Estado</p><p>competente, poderá haver</p><p>outras prorrogações.</p><p>Prisão Temporária nos</p><p>crimes hediondos, Lei</p><p>8072/90: O inquérito poderá</p><p>durar, enquanto transcorrer a</p><p>prisão, 30 dias prorrogáveis</p><p>por mais 30.</p><p>0</p><p>45</p><p>SE OS PRAZOS NÃO FOREM RESPEITADOS:</p><p>Investigado solto: não produz qualquer consequência;</p><p>Investigado preso: a prisão SE TORNARIA ilegal, segundo Art. 3-B, § 2º.</p><p>Contudo, após a interpretação do STF, não há que se falar em ilegalidade automática</p><p>da prisão.</p><p>0</p><p>4</p><p>6</p><p>DURAÇÃO RAZOÁVEL DO INQUÉRITO:</p><p>Art. 5º, LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração</p><p>do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.</p><p>“No HC 653.299, a Sexta Turma do STJ decidiu pelo trancamento de inquérito policial que já</p><p>perdurava por mais de nove anos. O colegiado entendeu que a situação violava o princípio da</p><p>razoável duração do processo e impunha constrangimento ilegal ao investigado, que, mesmo não</p><p>tendo sido submetido à prisão preventiva ou outra medida cautelar, conviveu durante todo esse</p><p>tempo com o estigma de suspeito da prática de crime”.</p><p>0</p><p>47</p><p>RELATÓRIO:</p><p>É o meio pelo qual o IP é finalizado - Art. 10, §§ 1º e 2º, CPP.</p><p>Não é necessário tipificar o delito, bem como a eventual</p><p>tipificação não vincula o promotor.</p><p>A autoridade pode indicar testemunhas que não tiverem sido</p><p>inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.</p><p>Remeter a juízo objetos e instrumentos do crime, Art. 11, CPP.</p><p>0</p><p>4</p><p>8</p><p>INDICIAMENTO:</p><p>Lei 12.830/2013 (investigação criminal), art. 2.º, §6.º:</p><p>“O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato</p><p>fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá</p><p>indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.</p><p>Momento: Só pode ocorrer no inquérito</p><p>0</p><p>4</p><p>9</p><p>DEMAIS</p><p>INCUMBÊNCIAS DA</p><p>AUTORIDADE POLICIAL:</p><p>I - fornecer às autoridades</p><p>judiciárias as informações</p><p>necessárias à instrução e</p><p>julgamento dos processos;</p><p>II - realizar as diligências</p><p>requisitadas pelo juiz ou</p><p>pelo Ministério Público;</p><p>III - cumprir os mandados</p><p>de prisão expedidos pelas</p><p>autoridades judiciárias;</p><p>IV - representar acerca da</p><p>prisão preventiva.</p><p>050</p><p>DESTINO E ARQUIVAMENTO:</p><p>1) Distribuição no Foro, salvo caso de prevenção.</p><p>2) É recebido pelo Juiz, dando-se vista ao MP.</p><p>3) O Promotor poderá: oferecer a denúncia; arquivar;</p><p>requerer novas diligências.</p><p>**ATENÇÃO, pois o MP somente poderá requerer a</p><p>devolução do inquérito à autoridade policial para novas</p><p>diligências IMPRESCINDÍVEIS ao oferecimento da denúncia.</p><p>05</p><p>1</p><p>A autoridade policial NÃO pode arquivar o inquérito, Art. 17, CPP.</p><p>05</p><p>2</p><p>O STF aplicou uma INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO, em que</p><p>houve uma modificação importante em relação a literalidade do texto</p><p>legal.</p><p>*ATENÇÃO: As modificações legais introduzidas pela lei 13.964/2019, relativas</p><p>ao arquivamento do Inquérito Policial (Art. 28, CPP), conforme será exposto,</p><p>foram alteradas pelo STF no julgamento das AdIns 6.298, 6.299, 6.300 e</p><p>6.305.</p><p>05</p><p>3</p><p>NOVO ARQUIVAMENTO (Art. 28, CPP - Lei 13.964/2019):</p><p>Abaixo, estão as alterações legislativas introduzidas pelo Pacote Anticrime.</p><p>Após, veremos a interpretação que o STF deu a esse texto, que consiste na mistura do texto novo com o texto antigo.</p><p>1) Será realizado pelo Ministério Público.</p><p>2) Após decidir pelo arquivamento, o promotor do caso, encaminhará os autos para instância superior, dentro do próprio Ministério Público,</p><p>para homologação.</p><p>Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério</p><p>Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins</p><p>de homologação, na forma da lei.</p><p>É uma espécie de revisão/controle obrigatório.</p><p>05</p><p>4</p><p>3) Esse órgão poderá: a) homologar; b) oferecer a denúncia; c)</p><p>requisitar diligências; d) designar outro órgão do MP para o</p><p>oferecimento da denúncia. (Nem o novo art. 28, nem a decisão do STF</p><p>falam sobre essas possibilidades)</p><p>4) A vítima e a autoridade policial deverão ser comunicados acerca</p><p>da decisão Ministerial.</p><p>5) Caso a vítima ou seu representante não concordem com o</p><p>arquivamento, poderão interpor recurso – em até 30 dias do</p><p>recebimento da comunicação -, para a instância superior do MP.</p><p>05</p><p>5</p><p>REGRA ANTIGA REGRA APÓS A LEI 13.964/2019 INTERPRETAÇÃO DO STF</p><p>ADIns 6.298, 6.299, 6.300 e 6.305</p><p>Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés</p><p>de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento</p><p>do inquérito policial ou de quaisquer peças de</p><p>informação, o juiz, no caso de considerar</p><p>improcedentes as razões invocadas, fará remessa</p><p>do inquérito ou peças de informação ao</p><p>procurador-geral, e este oferecerá a denúncia,</p><p>designará outro órgão do Ministério Público para</p><p>oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento,</p><p>ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.</p><p>Art. 28. Ordenado o arquivamento do</p><p>inquérito policial ou de quaisquer elementos</p><p>informativos da mesma natureza, o órgão do</p><p>Ministério Público comunicará à vítima, ao</p><p>investigado e à autoridade policial e</p><p>encaminhará os autos para a instância de</p><p>revisão ministerial para fins de homologação,</p><p>na forma da lei.</p><p>Por maioria, atribuir interpretação conforme ao</p><p>caput do art. 28 do CPP, alterado pela Lei nº</p><p>13.964/2019, para assentar que, ao se</p><p>MANIFESTAR pelo arquivamento do inquérito</p><p>policial ou de quaisquer elementos informativos</p><p>da mesma natureza, o órgão do Ministério</p><p>Público SUBMETERÁ sua manifestação ao juiz</p><p>competente e comunicará à vítima, ao</p><p>investigado e à autoridade policial, podendo</p><p>encaminhar os autos para o Procurador-Geral ou</p><p>para a instância de revisão ministerial, quando</p><p>houver, para fins de homologação.</p><p>Não havia §1º. § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não</p><p>concordar com o arquivamento do inquérito</p><p>policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do</p><p>recebimento da comunicação, submeter a matéria à</p><p>revisão da instância competente do órgão</p><p>ministerial, conforme dispuser a respectiva lei</p><p>orgânica.</p><p>Por unanimidade, atribuir interpretação</p><p>conforme ao § 1º do art. 28 do CPP, incluído</p><p>pela Lei nº 13.964/2019, para assentar que,</p><p>além da vítima ou de seu representante legal, a</p><p>autoridade judicial competente também poderá</p><p>submeter a matéria à revisão da instância</p><p>competente do órgão ministerial, caso verifique</p><p>patente ilegalidade ou teratologia no ato do</p><p>arquivamento.</p><p>05</p><p>6</p><p>COMO DEVE SER FEITA A INTERPRETAÇÃO DO ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO:</p><p>REDAÇÃO DO CPP: Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos</p><p>informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à</p><p>autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação,</p><p>na forma da lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)</p><p>INTERPRETAÇÃO DO SUPREMO: Por maioria, atribuir interpretação conforme ao caput do art. 28 do CPP,</p><p>alterado pela Lei nº 13.964/2019, para assentar que, AO SE MANIFESTAR PELO ARQUIVAMENTO DO</p><p>INQUÉRITO POLICIAL OU DE QUAISQUER ELEMENTOS INFORMATIVOS DA MESMA NATUREZA, O ÓRGÃO DO</p><p>MINISTÉRIO PÚBLICO SUBMETERÁ SUA MANIFESTAÇÃO AO JUIZ COMPETENTE E COMUNICARÁ À VÍTIMA,</p><p>AO INVESTIGADO E À AUTORIDADE POLICIAL, PODENDO ENCAMINHAR OS AUTOS PARA O PROCURADOR-</p><p>GERAL OU PARA A INSTÂNCIA DE REVISÃO MINISTERIAL, QUANDO HOUVER, PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.</p><p>05</p><p>7</p><p>COMO DEVE SER FEITA A INTERPRETAÇÃO DO ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO:</p><p>REDAÇÃO DO CPP: § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do</p><p>inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a</p><p>matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei</p><p>orgânica. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)</p><p>INTERPRETAÇÃO DO SUPREMO: Por unanimidade, atribuir interpretação conforme ao § 1º do art. 28</p><p>do CPP, incluído pela Lei nº 13.964/2019, para assentar que, ALÉM DA VÍTIMA OU DE SEU</p><p>REPRESENTANTE LEGAL, A AUTORIDADE JUDICIAL COMPETENTE TAMBÉM PODERÁ SUBMETER A</p><p>MATÉRIA À REVISÃO DA INSTÂNCIA COMPETENTE DO ÓRGÃO MINISTERIAL, CASO VERIFIQUE PATENTE</p><p>ILEGALIDADE OU TERATOLOGIA NO ATO DO ARQUIVAMENTO.</p><p>05</p><p>8</p><p>*A decisão de arquivamento do IP não transita em julgado:</p><p>Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela</p><p>autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a</p><p>autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de</p><p>outras provas tiver notícia.</p><p>Súm. 524/STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do</p><p>juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação</p><p>penal ser iniciada sem novas provas.</p><p>05</p><p>9</p><p>➢ Cuidado, pois o Art. 18, CPP e a Súm. 524/STF não tratam, exatamente do mesmo ponto.</p><p>✓ O artigo, trata da possibilidade do desarquivamento do IP; já a súmula trata da ação penal;</p><p>➢ STF - HC 94.869, Rel. min. Ricardo Lewandowski</p><p>✓ É certo, ademais, que o desarquivamento pode importar na imediata propositura da ação</p><p>penal, se as novas provas tornem dispensável a realização de qualquer outra diligência</p><p>policial. Mas isso não quer dizer que esses dois momentos - o desarquivamento e o</p><p>ajuizamento da demanda - possam ser confundidos. Como salientei acima, para o</p><p>DESARQUIVAMENTO é suficiente a notícia de novas provas, legitimando o prosseguimento</p><p>das investigações encerradas pela decisão de arquivamento. Já a PROPOSITURA DA AÇÃO</p><p>penal dependerá do sucesso destas investigações, isto é, da efetiva produção de novas</p><p>provas.</p><p>06</p><p>0</p><p>DESARQUIVAMENTO:</p><p>Basta a notícia de</p><p>provas novas (art. 18,</p><p>CPP);</p><p>Ocorre por decisão</p><p>Ministerial, que irá</p><p>requerer a execução</p><p>de novas diligências à</p><p>autoridade policial;</p><p>A autoridade policial</p><p>poderá representar, ao</p><p>MP, pelo</p><p>desarquivamento.</p><p>06</p><p>1</p><p>STJ – “Promovido o arquivamento do inquérito policial pelo</p><p>reconhecimento de legítima defesa, a coisa julgada material impede</p><p>rediscussão do caso penal em qualquer novo feito criminal,</p><p>DESCABENDO PERQUIRIR A EXISTÊNCIA DE NOVAS PROVAS”.</p><p>Esse foi o entendimento da Sexta Turma ao julgar, em 2014,</p><p>o REsp 791.471, de relatoria do ministro Nefi Cordeiro. O</p><p>colegiado destacou que a permissão legal de</p><p>desarquivamento do inquérito pelo surgimento de provas</p><p>novas (artigo 18 do CPP e Súmula 524 do STF) somente tem</p><p>incidência quando o fundamento do arquivamento FOI A</p><p>FALTA DE PROVAS SOBRE INDÍCIOS DE AUTORIA E DE</p><p>OCORRÊNCIA DO CRIME.</p><p>QUESTÕES</p><p>06</p><p>3</p><p>1) CESPE - 2018 - Polícia Federal - Agente de Polícia Federal</p><p>Texto associado</p><p>Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou a portá-lo</p><p>municiado, sem autorização e em desacordo com determinação</p><p>legal. O comportamento suspeito de</p><p>José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem a autorização de porte de arma de</p><p>fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado inquérito policial.</p><p>Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte.</p><p>O inquérito instaurado contra José é procedimento de natureza administrativa, cuja finalidade é obter</p><p>informações a respeito da autoria e da materialidade do delito.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>06</p><p>4</p><p>2) CESPE - 2014 - Polícia Federal - Agente de Polícia Federal</p><p>Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a autoridade policial deverá determinar, se</p><p>for caso, a realização das perícias que se mostrarem necessárias e proceder a acareações.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>06</p><p>5</p><p>3) CONSULPAM - 2023 - Prefeitura de Olinda - PE - Guarda Civil Municipal</p><p>Um Delegado de Polícia tomou conhecimento da prática de uma infração penal cometida na sua área</p><p>de competência. Com base no art. 6º, do Código de Processo Penal, assinale, dentre as opções abaixo, a</p><p>alternativa que CORRETAMENTE apresenta a atribuição do Delegado, nestes casos:</p><p>A) Realizar a prisão do suposto infrator, mesmo que não esteja em situação de flagrância, e conduzi-lo</p><p>imediatamente à delegacia para interrogatório.</p><p>B) Providenciar a apreensão de todos os objetos presentes no local do fato, mesmo que não haja</p><p>relação direta com a infração, antes mesmo da liberação dos peritos.</p><p>C) Comparecer ao local do crime, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das</p><p>coisas, até a chegada dos peritos criminais.</p><p>D) Realizar todas as perícias necessárias no local do crime, dispensando a atuação dos peritos</p><p>criminais.</p><p>E) Coletar apenas as provas que forem diretamente relevantes para o esclarecimento do fato, sem se</p><p>preocupar com as circunstâncias.</p><p>06</p><p>6</p><p>4) CONSULPAM - 2023 - Prefeitura de Olinda - PE - Guarda Civil Municipal</p><p>Considere o caso hipotético apresentado e, com base no disposto no art. 10, do Código de</p><p>Processo Penal, que trata do prazo para a finalização do inquérito policial, assinale a</p><p>alternativa CORRETA:</p><p>Um indivíduo é preso em flagrante por suspeita de cometer um crime de roubo. A autoridade</p><p>policial instaura o inquérito policial para apurar os fatos. O prazo máximo para a conclusão do</p><p>inquérito nesse caso é de:</p><p>A) 05 dias, independentemente da situação do indiciado.</p><p>B) 10 dias, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão.</p><p>C) 10 dias, a partir da instauração do inquérito policial.</p><p>D) 30 dias, independentemente da situação do indiciado.</p><p>E) 30 dias, contados a partir da data de apresentação do indiciado à autoridade policial.</p><p>067</p><p>RELEMBRANDO OS PRAZOS DE</p><p>CONCLUSÃO DO IP:</p><p>Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias,</p><p>se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver</p><p>preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a</p><p>partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no</p><p>prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou</p><p>sem ela</p><p>Lei nº 5.010/66, Art. 66. O prazo para conclusão do inquérito</p><p>policial será de quinze dias, quando o indiciado estiver preso,</p><p>podendo ser prorrogado por mais quinze dias, a pedido,</p><p>devidamente fundamentado, da autoridade policial e deferido</p><p>pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo.</p><p>06</p><p>8</p><p>5) VUNESP - 2023 - TJ-RJ - Juiz Substituto</p><p>Sobre a investigação preliminar e os meios de obtenção de provas e/ou elementos de convicção cabíveis</p><p>em sede processual penal, assinale a alternativa correta, de acordo com a lei.</p><p>A) A denúncia anônima, por si só, não pode autorizar a abertura de inquérito policial ou a tomada de</p><p>medidas cautelares invasivas.</p><p>B) A captação ambiental feita por um dos interlocutores, sem o prévio conhecimento da autoridade</p><p>policial ou do Ministério Público, poderá ser utilizada em matéria de defesa e de acusação,</p><p>independentemente da integridade da gravação.</p><p>C) Tratando-se da investigação de infrações de menor potencial ofensivo, o cabimento da proposta de</p><p>transação penal não impede que a acusação opte pelo acordo de não persecução penal.</p><p>D) O inquérito policial é instrumento indispensável para a dedução da ação penal, sendo a investigação</p><p>prerrogativa exclusiva da polícia judiciária.</p><p>E) As declarações do delator, ainda que desprovidas de comprovação ou de outros elementos</p><p>confirmatórios, poderão justificar a tomada de medidas reais ou pessoais, mas não a dedução de ação</p><p>penal.</p><p>06</p><p>9</p><p>6) FGV - 2023 - TJ-RN - Técnico Judiciário - Área Judiciária</p><p>Guilherme, delegado de polícia, deflagrou inquérito policial para apurar um suposto delito de roubo,</p><p>persequível mediante ação penal pública incondicionada. Contudo, dois meses após o início das</p><p>investigações, não se logrou obter qualquer informação sobre a autoria delitiva. Inexistindo elementos</p><p>mínimos quanto à autoria, o inquérito policial foi arquivado, na forma prevista na legislação processual.</p><p>Seis meses após o arquivamento, surgem novos elementos quanto à autoria do delito.</p><p>Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal e a jurisprudência dominante</p><p>dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que o inquérito policial:</p><p>A) poderá ser desarquivado, mesmo que inexista notícia de outras provas ou prova nova, enquanto não</p><p>operada a prescrição;</p><p>B) não poderá ser desarquivado, salvo se existir requisição do Ministério Público;</p><p>C) não poderá ser desarquivado, salvo se existir determinação judicial;</p><p>D) poderá ser desarquivado, desde que exista notícia de outras provas;</p><p>E) poderá ser desarquivado, desde que existam novas provas.</p><p>07</p><p>0</p><p>7) FUNDEPES - 2023 - Prefeitura de Marechal Deodoro - AL - Agente de Trânsito</p><p>Dadas as afirmativas referentes ao inquérito policial,</p><p>I. O inquérito deverá terminar no prazo de dez dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso</p><p>preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do primeiro dia útil seguinte a execução da ordem de</p><p>prisão, ou no prazo de trinta dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. II. Nos crimes de ação pública, o</p><p>inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou</p><p>a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. III. Nos crimes em que não couber ação</p><p>pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de</p><p>seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. IV. O Ministério Público</p><p>poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, inclusive para a realização de novas diligências,</p><p>imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.</p><p>Verifica-se que está/ão correta/s:</p><p>A) II, apenas.</p><p>B) I e IV, apenas.</p><p>C) II e III, apenas.</p><p>D) I, III e IV, apenas.</p><p>E) I, II, III e IV.</p><p>07</p><p>1</p><p>Art. 19, CPP. Nos crimes em que NÃO COUBER ação pública, os autos do inquérito serão</p><p>remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu</p><p>representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.</p><p>Art. 16, CPP. O Ministério Público NÃO PODERÁ requerer a devolução do inquérito à</p><p>autoridade policial, SENÃO PARA NOVAS DILIGÊNCIAS, IMPRESCINDÍVEIS ao oferecimento</p><p>da denúncia.</p><p>07</p><p>2</p><p>8) CESPE / CEBRASPE - 2023 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Guarda Municipal</p><p>Relativamente ao inquérito policial, assinale a opção correta.</p><p>A) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,</p><p>senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.</p><p>B) É vedada a requisição de diligências pelo indiciado em inquérito policial, por ser providência</p><p>a cargo exclusivo dos órgãos de persecução penal.</p><p>C) A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.</p><p>D) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito, por falta de base para a denúncia, a</p><p>autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia.</p><p>07</p><p>3</p><p>➢ Art. 14 do CPP. O ofendido, ou seu representante</p><p>legal, e O INDICIADO poderão requerer</p><p>qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.</p><p>07</p><p>4</p><p>9) FGV - 2024 - TJ-SC - Oficial de Justiça</p><p>João, delegado de polícia, foi cientificado sobre a ocorrência, na circunscrição da sua unidade</p><p>policial, de um crime de latrocínio tentado, persequível mediante ação penal pública</p><p>incondicionada. Dessa forma, a autoridade policial, independentemente de qualquer</p><p>provocação por parte da vítima, deflagrou um inquérito policial visando à apuração dos fatos.</p><p>Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal e o entendimento</p><p>doutrinário dominante, é correto afirmar que a atuação de João, ao deflagrar a investigação, é</p><p>uma manifestação da:</p><p>A) discricionariedade do inquérito policial;</p><p>B) confidencialidade do inquérito policial;</p><p>C) indisponibilidade do inquérito policial;</p><p>D) dispensabilidade do inquérito policial;</p><p>E) oficiosidade do inquérito policial.</p><p>07</p><p>5</p><p>➢ Oficiosidade: Tomando conhecimento de uma infração penal, o IP deve ser aberto de ofício</p><p>nos casos da ação penal ser pública incondicionada;</p><p>➢ Oficialidade: O inquérito é conduzido por órgão oficial do Estado e seus agentes;</p><p>07</p><p>6</p><p>➢ GABARITO:</p><p>✓ 1) Certo</p><p>✓ 2) Certo</p><p>✓ 3) C</p><p>✓ 4) B</p><p>✓ 5) A</p><p>✓ 6) D</p><p>✓ 7) C</p><p>✓ 8) A</p><p>✓ 9) E</p><p>Bons estudos!</p><p>Slide 1: Processo penal</p><p>Slide 2: INQUÉRITO POLICIAL</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60</p><p>Slide 61</p><p>Slide 62: QUESTÕES</p><p>Slide 63</p><p>Slide 64</p><p>Slide 65</p><p>Slide 66</p><p>Slide 67</p><p>Slide 68</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70</p><p>Slide 71</p><p>Slide 72</p><p>Slide 73</p><p>Slide 74</p><p>Slide 75</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77: Bons estudos!</p>

Mais conteúdos dessa disciplina