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<p>Ética no uso das tecnologias da informação e comunicação</p><p>Carolina Rocha</p><p>Emanuel Batista</p><p>Emily Gabriela</p><p>Gabriel Gouveia</p><p>Luana Eliza</p><p>Orientadora: Valdenice Correia</p><p>Turma 240/ Manhã</p><p>Conceito de TIC- Tecnologia da informação e comunicação</p><p>O que é Tecnologia da Informação:</p><p>Tecnologia da informação (conhecida também pela sigla TI), é uma área que utiliza a computação como um meio para produzir, transmitir, armazenar, aceder e usar diversas informações.</p><p>Como a tecnologia da informação pode abranger e ser usada em vários contextos, a sua definição pode ser bastante complexa e ampla. A tecnologia é usada para fazer o tratamento da informação, auxiliando o utilizador a alcançar um determinado objetivo.</p><p>As TI's têm evoluído muito com o rápido desenvolvimento da tecnologia, e com este desenvolvimento surgem cada vez mais soluções disponibilizadas pela informática. A tendência é que a tecnologia da informação seja cada vez mais importante na nossa sociedade, onde a informatização de vários conteúdos se transformou em uma norma.</p><p>A Tecnologia da Informação pode ser dividida de acordo com as seguintes áreas:</p><p>· Hardware e seus componentes;</p><p>· Software e seus meios;</p><p>· Sistemas de telecomunicações;</p><p>· Gestão de informações e de dados.</p><p>Vivemos na Era da Informação, e a potencialidade das novas tecnologias é inegável. No entanto, esse potencial pode ser usado de forma positiva ou negativa, o que levanta questões a respeito das vantagens e desvantagens das novas tecnologias.</p><p>Tecnologia da informação e comunicação</p><p>Tecnologia da informação e comunicação ou TIC, é a área que utiliza ferramentas tecnológicas com o objetivo de facilitar a comunicação e o alcance de um alvo comum.</p><p>Além de beneficiar a produção industrial de um determinado bem, as TICs também servem para potenciar os processos de comunicação. Assim, a educação é uma das áreas que mais beneficia com a implementação das TICs. Uma melhor aprendizagem é uma das consequências de uma melhor comunicação.</p><p>A tecnologia da informação e comunicação também pode revolucionar processos de negócios e pesquisas científicas.</p><p>Ética, moral e crime</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Ética, moral e direito fazem parte das leis culturais. Caracterizam-se por sua reversibilidade a valores, sendo axiológicas e teleológicas. Tomar-se-á como princípio do raciocínio que no conjunto da norma ética, ciência normativa dos comportamentos humanos, está contida a Moral e o Direito. Explicar-se-á, por conseguinte a definição de Ética e, diferenciar-se-ão a Moral do Direito, sem, no entanto, separá-los.</p><p>ÉTICA</p><p>Ética, pela definição do Dicionário Houaiss é “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade”. Ética é, pois, valorativa, porém, não é apenas valorativa: é normativa, ou seja, culmina na escolha de uma diretriz considerada obrigatória em uma sociedade. A tomada de uma posição valorativa resulta na imperatividade.</p><p>Uma norma ser imperativa significa dizer que ela comanda, ordena, impõe o que deve ser feito ou deixar de ser feito. Norma imperativa não aconselha, ela é feita para ser cumprida e para tal prevê uma consequência no caso de seu não cumprimento. Todas as normas éticas são imperativas, portanto, Direito e Moral são normas imperativas. Ser imperativas não significa dizer que são invioláveis.</p><p>Normas éticas também podem ser violadas, portando não excluem o livre arbítrio para cumpri-las ou não, ou seja, elas anunciam o que “deve ser” e não o que inexoravelmente tenha de ser. Por isso, toda a norma ética se liga a uma sanção, isto é, uma forma de garantir a conduta que é declarada permitida, determinada ou proibida. Exemplo disso é a pena aplicada nas normas jurídicas a que não as cumpre. A violação das normas éticas não atinge sua validade, pois uma norma ética se caracteriza pela possibilidade de sua violação, a transgressão dela fica fixa a responsabilidade do transgressor.</p><p>Crime informático, crime cibernético, e-crime, cibercrime ( em inglês, cybercrime), crime eletrônico ou crime digital são termos aplicáveis a toda a atividade criminosa em que se utiliza um computador ou uma rede de computadores como instrumento ou base de ataque.</p><p>Esse crime pode ser perpetrado de diversas maneiras, tais como disseminação de vírus que coletam e-mails para venda de mailing, distribuição de material pornográfico (em especial infantil), fraudes, violação de propriedade intelectual e direitos conexos ou mera invasão de sites para deixar mensagens difamatórias ou insultos dirigidos a instituições, empresas ou pessoas.</p><p>O termo "cibercrime" surgiu em Lyon, na França, depois da reunião de um subgrupo das nações do G8 que analisou e discutiu os crimes promovidos via aparelhos eletrônicos ou mediante a disseminação de informações pela internet. Isso aconteceu no final da década de 1990, período em que Internet se expandia pelos países da América do Norte. O subgrupo, chamado "Grupo de Lyon", usou o termo para descrever, de forma muito extensa, todos os tipos de crime praticados na Internet ou nas novas redes de telecomunicações, que se tornavam cada vez mais acessíveis a um grande número de usuários.</p><p>Lei Carolina Dieckmann – 12.737/2012</p><p>A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:</p><p>Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos e dá outras providências.</p><p>Art. 2º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, fica acrescido dos seguintes arts. 154-A e 154-B:</p><p>“Invasão de dispositivo informático</p><p>Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:</p><p>Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.</p><p>§ 1º Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput .</p><p>§ 2º Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da invasão resulta prejuízo econômico.</p><p>§ 3º Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido:</p><p>Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui crime mais grave.</p><p>§ 4º Na hipótese do § 3º , aumenta-se a pena de um a dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos.</p><p>§ 5º Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime for praticado contra:</p><p>I - Presidente da República, governadores e prefeitos;</p><p>II - Presidente do Supremo Tribunal Federal;</p><p>III - Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Assembleia Legislativa de Estado, da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara Municipal; ou</p><p>IV - dirigente máximo da administração direta e indireta federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.”</p><p>“Ação penal</p><p>Art. 154-B. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante representação, salvo se o crime é cometido contra a administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou contra empresas concessionárias de serviços públicos.”</p><p>Art. 3º Os arts. 266 e 298 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passam a vigorar com a seguinte redação:</p><p>“Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública</p><p>Art. 266.. .......................................................................</p><p>§ 1º Incorre na mesma pena quem interrompe serviço telemático ou de informação de utilidade pública, ou impede ou dificulta-lhe o restabelecimento.</p><p>§ 2º Aplicam-se as penas em dobro se o crime é cometido por ocasião</p><p>de calamidade pública.” (NR)</p><p>“Falsificação de documento particular</p><p>Art. 298.. .......................................................................</p><p>Falsificação de cartão</p><p>Parágrafo único. Para fins do disposto no caput , equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.” (NR)</p><p>Art. 4º Esta Lei entra em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial.</p><p>Brasília, 30 de novembro de 2012; 191º da Independência e 124º da República.</p><p>DILMA ROUSSEFF</p><p>José Eduardo Cardozo</p><p>Referências :</p><p>· https://www.significados.com.br/tecnologia-da-informacao/</p><p>· https://luanmesan.jusbrasil.com.br/artigos/486443742/conceito-de-etica-moral-e-lei</p><p>· http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12737.htm</p><p>· https://vitoraguiar.jusbrasil.com.br/artigos/251375778/etica-moral-e-direito</p><p>· https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_inform%C3%A1tico</p>