Prévia do material em texto
<p>1</p><p>SUS - História do Sistema de Saúde no Brasil e Reforma Sanitária. Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS): princípios, diretrizes, estrutura e organização.</p><p>Controle Social e gestão participativa. Constituição Federal – Título VIII –</p><p>artigos 194 a 200. Lei nº 8.080/1990 e alterações. Lei nº 14.758/2023. Lei nº</p><p>8.142/1990 e alterações. Decreto nº 7.508/2011 e alterações. Determinantes</p><p>Sociais da Saúde. Vigilância em Saúde. Ouvidoria do SUS. Direitos e</p><p>Deveres dos usuários da saúde. Redes de Atenção à Saúde. Modelos</p><p>Assistenciais. Humanização do atendimento. Política Nacional de</p><p>Promoção da Saúde. Programa Nacional de Segurança do Paciente;</p><p>Educação Popular em Saúde; Educação Permanente em Saúde; Trabalho</p><p>em equipe e interprofissionalidade. Acolhimento em Saúde; Política</p><p>Nacional de Atenção Básica (PNAB) 2017. Política Nacional de Atenção</p><p>Especializada (PNAES). Especialidade: Política Nacional de Vigilância em</p><p>Saúde. Medidas de controle vetorial para o Aedes aegypti e Aedes</p><p>albopictus. Métodos de controle vetorial: controle mecânico, biológico,</p><p>legal e químico. Ações de controle vetorial: operação de campo,</p><p>reconhecimento geográfico, visita domiciliar, ponto estratégico, pesquisa</p><p>entomológica. Vigilância, prevenção e controle de zoonoses, arboviroses,</p><p>animais peçonhentos e sinantrópicos. Noções de vacinação animal contra</p><p>zoonoses de relevância para a saúde pública. Noções de coleta de</p><p>amostras biológicas de animais, conservação e transporte a laboratório</p><p>para identificação ou diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde</p><p>pública. Manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores.</p><p>Controle de pragas urbanas de relevância para a saúde pública. Atribuições</p><p>do Agente de Controle de Endemias. Conceitos de saúde única. Análise do</p><p>território e de fatores biológicos e não biológicos de risco à saúde humana.</p><p>Noções de epidemiologia, monitoramento e avaliação de indicadores em</p><p>saúde; Identificação de vetores de endemias. Sinais, sintomas, riscos e</p><p>agentes transmissores de doenças e agravos à saúde. Medidas de</p><p>prevenção individual e coletiva das principais doenças transmissíveis e</p><p>não transmissíveis; Conceito de Saúde e aplicações: Promoção da Saúde,</p><p>Prevenção de Doenças, Vigilância Ambiental, Vigilância Sanitária,</p><p>Vigilância Epidemiológica, Bases legais do Agente de Combate às</p><p>Endemias: Lei nº 11.350/2006 e suas alterações; Decreto nº 8.474/2015;</p><p>Intersetorialidade no trabalho em saúde; Educação ambiental para a saúde</p><p>junto à comunidade; Integração do Processo de Trabalho junto às Equipes</p><p>de Saúde da Família. Ética profissional. Sistemas de Notificação em Saúde.</p><p>Sistemas de Informação em Saúde.</p><p>Sumário</p><p>REFORMA SANITÁRIA ..................................................................................... 4</p><p>PACTO PELA SAÚDE ..................................................................................... 11</p><p>PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE .................... 12</p><p>2</p><p>PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E SEUS DETERMINANTES E</p><p>CONDICIONANTES ......................................................................................... 23</p><p>VIGILÂNCIA EM SAÚDE ................................................................................. 29</p><p>Ouvidoria do SUS. Direitos e Deveres dos usuários da saúde. ....................... 33</p><p>Ouvidoria do SUS ...................................................................................... 34</p><p>Direitos dos Usuários do SUS ................................................................... 34</p><p>Deveres dos Usuários do SUS .................................................................. 35</p><p>Importância da Ouvidoria e dos Direitos e Deveres ................................... 35</p><p>REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE .................................................................... 38</p><p>MODELOS ASSISTENCIAIS ........................................................................... 42</p><p>Integração dos Modelos ............................................................................. 43</p><p>Conclusão .................................................................................................. 43</p><p>POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO .................................................... 46</p><p>EDUCAÇÃO EM SAÚDE ................................................................................. 59</p><p>Programa Nacional de Segurança do Paciente................................................ 66</p><p>Conclusão .................................................................................................. 68</p><p>TRABALHO EM EQUIPE ................................................................................. 71</p><p>ACOLHIMENTO E VÍNCULO ........................................................................... 77</p><p>Portaria nº 2.436/2017 – Política Nacional de Atenção Básica – PNAB .......... 82</p><p>Política Nacional de Atenção Especializada (PNAES). Especialidade: Política</p><p>Nacional de Vigilância em Saúde ..................................................................... 96</p><p>Respostas e Comentários .......................................................................... 99</p><p>Características do Aedes albopictus: ....................................................... 107</p><p>Medidas de Controle: ............................................................................... 108</p><p>MEDIDAS DE CONTROLE VETORIAL E DE ANIMAIS SINANTRÓPICOS .. 108</p><p>ANIMAIS PEÇONHENTOS ............................................................................ 129</p><p>ARBOVIROSES ............................................................................................. 140</p><p>ZOONOSES ................................................................................................... 141</p><p>ZOONOSES: AGENTES CAUSADORES ...................................................... 142</p><p>VISITAS DOMICILIARES ............................................................................... 148</p><p>3</p><p>PESQUISA EM PONTOS ESTRATÉGICOS (PE) ......................................... 153</p><p>ÍNDICES ENTOMOLÓGICOS E MÉTODOS DE LEVANTAMENTO DE ÍNDICES</p><p>COM RELAÇÃO AO VETOR DAS ARBOVIROSE. ....................................... 155</p><p>LEI 11.350/06 - REGULAMENTAÇÃO DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO .... 168</p><p>DECRETO Nº 8.474, DE 22 DE JUNHO DE 2015 ......................................... 227</p><p>INTERSETORIALIDADE ................................................................................ 233</p><p>ÉTICA E CIDADANIA ..................................................................................... 237</p><p>SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE SAÚDE ..................................................... 243</p><p>SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA - SIAB ....................... 258</p><p>NOÇÕES GERAIS DE EPIDEMIOLOGIA ...................................................... 269</p><p>CRITÉRIOS OPERACIONAIS PARA DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES:</p><p>INDICADORES SOCIOECONÔMICOS, CULTURAIS E EPIDEMIOLÓGICOS.</p><p>....................................................................................................................... 279</p><p>Noções de vacinação animal contra zoonoses de relevância para a saúde</p><p>pública. ........................................................................................................... 283</p><p>Noções de coleta de amostras biológicas de animais, conservação e transporte</p><p>a laboratório para identificação ou diagnóstico de zoonoses de relevância para a</p><p>saúde pública ................................................................................................. 285</p><p>Respostas e Comentários ........................................................................ 288</p><p>SAÚDE ÚNICA ............................................................................................... 289</p><p>OBJETIVOS ................................................................................................ 290</p><p>BASES FUNDACIONAIS ............................................................................ 290</p><p>É NOVIDADE? ............................................................................................</p><p>Modelo de Atenção Básica à Saúde</p><p>d) Modelo Psicossocial</p><p>8. Qual é a limitação principal do Modelo Sanitarista?</p><p>a) Menor foco no atendimento individual e nas doenças crônicas</p><p>b) Falta de ênfase no tratamento de doenças infecciosas</p><p>c) Exclusão da participação social na formulação de políticas</p><p>d) Alta complexidade e custo elevado</p><p>9. Qual modelo assistencial utiliza Centros de Atenção Psicossocial</p><p>(CAPS) como principal estrutura?</p><p>a) Modelo Biomédico</p><p>b) Modelo Sanitarista</p><p>c) Modelo Psicossocial</p><p>d) Modelo de Atenção Básica à Saúde</p><p>10. Qual das seguintes alternativas representa uma vantagem do</p><p>Modelo de Atenção Básica à Saúde?</p><p>a) Foco exclusivo em tratamentos hospitalares</p><p>b) Promoção da saúde integral e cuidado contínuo</p><p>c) Centralização de todos os atendimentos em grandes hospitais</p><p>d) Limitação ao acesso de serviços de saúde</p><p>Respostas e Comentários</p><p>1. Resposta: b) Enfoque na cura e no tratamento de doenças</p><p>O Modelo Biomédico tem um enfoque principal na doença e na cura,</p><p>com ênfase em procedimentos médicos e tratamentos farmacológicos.</p><p>46</p><p>2. Resposta: c) Modelo Psicossocial</p><p>O Modelo Psicossocial se concentra na saúde mental e na reintegração</p><p>social dos pacientes, utilizando estruturas como os Centros de Atenção</p><p>Psicossocial (CAPS).</p><p>3. Resposta: b) Foco na prevenção, promoção da saúde e atenção</p><p>primária</p><p>O Modelo de Atenção Básica à Saúde é caracterizado por seu foco na</p><p>prevenção de doenças, promoção da saúde e atenção primária.</p><p>4. Resposta: c) Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Programa Saúde</p><p>da Família (PSF)</p><p>A principal estrutura do Modelo de Atenção Básica à Saúde são as UBS</p><p>e o PSF, que proporcionam cuidados primários e contínuos.</p><p>5. Resposta: c) Modelo de Atenção às Condições Crônicas</p><p>O Modelo de Atenção às Condições Crônicas é ideal para o manejo</p><p>contínuo de doenças crônicas, oferecendo monitoramento e suporte a</p><p>longo prazo.</p><p>6. Resposta: c) Monitoramento e controle de riscos epidemiológicos,</p><p>sanitários e ambientais</p><p>O Modelo de Vigilância em Saúde tem como função principal o</p><p>monitoramento e controle de riscos epidemiológicos, sanitários e</p><p>ambientais.</p><p>7. Resposta: a) Modelo Biomédico</p><p>O Modelo Biomédico é conhecido por sua eficiência no tratamento de</p><p>doenças agudas e condições de alta complexidade, focando na cura e</p><p>no tratamento.</p><p>8. Resposta: a) Menor foco no atendimento individual e nas doenças</p><p>crônicas</p><p>A principal limitação do Modelo Sanitarista é seu menor foco no</p><p>atendimento individual e no manejo de doenças crônicas, focando mais</p><p>em ações de saúde pública.</p><p>9. Resposta: c) Modelo Psicossocial</p><p>O Modelo Psicossocial utiliza os Centros de Atenção Psicossocial</p><p>(CAPS) como principal estrutura para oferecer cuidado comunitário em</p><p>saúde mental.</p><p>10. Resposta: b) Promoção da saúde integral e cuidado contínuo</p><p>Uma das grandes vantagens do Modelo de Atenção Básica à Saúde é a</p><p>promoção da saúde integral e o cuidado contínuo, que são fundamentais</p><p>para a prevenção e a manutenção da saúde da população.</p><p>POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO4</p><p>4 https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se/693-acoes-e-programas/40038-</p><p>humanizasus</p><p>https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se/693-acoes-e-programas/40038-humanizasus</p><p>https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se/693-acoes-e-programas/40038-humanizasus</p><p>47</p><p>É também conhecida como HumanizaSUS.</p><p>A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para</p><p>efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão,</p><p>qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre</p><p>gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve se fazer presente e estar</p><p>inserida em todas as políticas e programas do SUS. Promover a comunicação</p><p>entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção a</p><p>mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de</p><p>organizar o trabalho.</p><p>A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e</p><p>gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é</p><p>oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de</p><p>transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade</p><p>compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos</p><p>processos de gestão e de produção de saúde.</p><p>Produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, a PNH estimula a</p><p>comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos</p><p>coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas</p><p>vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e</p><p>a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários</p><p>no cuidado de si.</p><p>Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a</p><p>PNH conta com um núcleo técnico sediado em Brasília – DF e equipes regionais</p><p>de apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde.</p><p>A partir desta articulação se constroem, de forma compartilhada, planos de ação</p><p>para promover e disseminar inovações em saúde. Com a análise dos problemas</p><p>e dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência experiências</p><p>bem-sucedidas de humanização, a PNH tem sido experimentada em todo o país.</p><p>Existe um SUS que dá certo, e dele partem as orientações da PNH, traduzidas</p><p>em seu método, princípios, diretrizes e dispositivos.</p><p>48</p><p>Como valorizar participação de usuário, profissionais e gestores</p><p>As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e</p><p>a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas</p><p>experimentadas nos serviços de saúde a partir das orientações da PNH que já</p><p>apresentam resultados positivos.</p><p>Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia</p><p>a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das</p><p>mudanças no serviço de saúde. Incluir usuários e suas redes sócio-familiares</p><p>nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da</p><p>corresponsabilização no cuidado de si.</p><p>O HumanizaSUS aposta em inovações em saúde</p><p>Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a</p><p>todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem,</p><p>gênero e orientação sexual;</p><p>Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no</p><p>processo de gestão;</p><p>Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas</p><p>de saúde;</p><p>Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção</p><p>de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;</p><p>Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos;</p><p>Aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de</p><p>sujeitos;</p><p>Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade,</p><p>tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio</p><p>49</p><p>processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações</p><p>sociais no trabalho;</p><p>Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor,</p><p>mais ágil e mais resolutivo;</p><p>Qualificação do ambiente, melhorando as condições de trabalho e de</p><p>atendimento;</p><p>Articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de</p><p>saúde;</p><p>Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de</p><p>todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral</p><p>para todos e qualquer um.</p><p>DIRETRIZES DO HumanizaSUS</p><p>Acolhimento</p><p>O que é?</p><p>Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular</p><p>necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação</p><p>entre equipes/serviços e usuários/populações. Como valor das práticas de</p><p>saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da análise dos</p><p>processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de</p><p>confiança, compromisso e vínculo</p><p>entre as equipes/serviços,</p><p>trabalhador/equipes e usuário com sua rede sócio-afetiva.</p><p>Como fazer?</p><p>Com uma escuta qualificada oferecida pelos trabalhadores às</p><p>necessidades do usuário, é possível garantir o acesso oportuno desses usuários</p><p>a tecnologias adequadas às suas necessidades, ampliando a efetividade das</p><p>50</p><p>práticas de saúde. Isso assegura, por exemplo, que todos sejam atendidos com</p><p>prioridades a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco.</p><p>Gestão Participativa e cogestão</p><p>O que é?</p><p>Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de</p><p>análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão - que se transforma</p><p>também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral</p><p>e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e</p><p>de aprendizado coletivo.</p><p>Como fazer?</p><p>A organização e experimentação de rodas é uma importante orientação</p><p>da cogestão. Rodas para colocar as diferenças em contato de modo a produzir</p><p>movimentos de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de</p><p>gestão e de atenção. A PNH destaca dois grupos de dispositivos de cogestão:</p><p>aqueles que dizem respeito à organização de um espaço coletivo de gestão que</p><p>permita o acordo entre necessidades e interesses de usuários, trabalhadores e</p><p>gestores; e aqueles que se referem aos mecanismos que garantem a</p><p>participação ativa de usuários e familiares no cotidiano das unidades de saúde.</p><p>Colegiados gestores, Mesas de negociação, Contratos Internos de</p><p>Gestão, Câmara Técnica de Humanização (CTH), Grupo de Trabalho de</p><p>Humanização (GTH), Gerência de Porta Aberta, entre outros, são arranjos de</p><p>trabalho que permitem a experimentação da cogestão no cotidiano da saúde.</p><p>Ambiência</p><p>O que é?</p><p>51</p><p>Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a</p><p>privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de</p><p>encontro entre as pessoas.</p><p>Como fazer?</p><p>A discussão compartilhada do projeto arquitetônico, das reformas e do uso</p><p>dos espaços de acordo com as necessidades de usuários e trabalhadores de</p><p>cada serviço é uma orientação que pode melhorar o trabalho em saúde.</p><p>Clínica ampliada e compartilhada</p><p>O que é?</p><p>A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é</p><p>contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que</p><p>considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo</p><p>saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e</p><p>das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.</p><p>Como fazer?</p><p>Utilizando recursos que permitam enriquecimento dos diagnósticos</p><p>(outras variáveis além do enfoque orgânico, inclusive a percepção dos afetos</p><p>produzidos nas relações clínicas) e a qualificação do diálogo (tanto entre os</p><p>profissionais de saúde envolvidos no tratamento quanto destes com o usuário),</p><p>de modo a possibilitar decisões compartilhadas e compromissadas com a</p><p>autonomia e a saúde dos usuários do SUS.</p><p>Valorização do Trabalhador</p><p>52</p><p>O que é?</p><p>É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los</p><p>na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e</p><p>qualificar os processos de trabalho.</p><p>Como fazer?</p><p>O Programa de Formação em Saúde e Trabalho e a Comunidade</p><p>Ampliada de Pesquisa são possibilidades que tornam possível o diálogo,</p><p>intervenção e análise do que gera sofrimento e adoecimento, do que fortalece o</p><p>grupo de trabalhadores e do que propicia os acordos de como agir no serviço de</p><p>saúde. É importante também assegurar a participação dos trabalhadores nos</p><p>espaços coletivos de gestão.</p><p>Defesa dos Direitos dos Usuários</p><p>O que é?</p><p>Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços</p><p>de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles</p><p>sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.</p><p>Como fazer?</p><p>Todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado</p><p>sobre sua saúde e também de decidir sobre compartilhar ou não sua dor e alegria</p><p>com sua rede social.</p><p>PRINCÍPIOS DO HumanizaSUS</p><p>53</p><p>Transversalidade</p><p>A Política Nacional de Humanização (PNH) deve se fazer presente e estar</p><p>inserida em todas as políticas e programas do SUS. A PNH busca transformar</p><p>as relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da</p><p>comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das</p><p>relações de poder hierarquizadas. Transversalizar é reconhecer que as</p><p>diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a</p><p>experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir</p><p>saúde de forma mais corresponsável.</p><p>Indissociabilidade entre atenção e gestão</p><p>As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por</p><p>isso, trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão</p><p>dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo</p><p>de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde</p><p>coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se</p><p>restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede</p><p>sócio-familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos</p><p>tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a</p><p>daqueles que lhes são caros.</p><p>Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos</p><p>Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída</p><p>com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que</p><p>compartilham responsabilidades. Os usuários não são só pacientes, os</p><p>trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o</p><p>reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado reconhece cada</p><p>pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na</p><p>produção de saúde.</p><p>54</p><p>.1 Objetivos do HumanizaSUS</p><p>Propósitos da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do</p><p>SUS</p><p>- Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios</p><p>e as diretrizes da humanização;</p><p>- Fortalecer iniciativas de humanização existentes;</p><p>- Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas</p><p>de gestão e de atenção;</p><p>- Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a</p><p>mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão;</p><p>- Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando</p><p>saberes gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas.</p><p>Três macro-objetivos do HumanizaSUS</p><p>- Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e</p><p>aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar,</p><p>com ênfase nos hospitais de urgência e universitários;</p><p>- Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na</p><p>agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade</p><p>civil;</p><p>55</p><p>- Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de</p><p>formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais</p><p>e instituições.</p><p>Política Nacional de Humanização busca</p><p>- Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;</p><p>- Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;</p><p>- Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;</p><p>- Garantia dos direitos dos usuários;</p><p>- Valorização do trabalho na saúde;</p><p>- Gestão participativa nos serviços.</p><p>FORMAÇÃO - INTERVENÇÃO</p><p>Por meio de cursos e oficinas de formação/intervenção e a partir da</p><p>discussão dos processos de trabalho,</p><p>as diretrizes e dispositivos da Política</p><p>Nacional de Humanização (PNH) são vivenciados e reinventados no cotidiano</p><p>dos serviços de saúde. Em todo o Brasil, os trabalhadores são formados técnica</p><p>e politicamente e reconhecidos como multiplicadores e apoiadores da PNH, pois</p><p>são os construtores de novas realidades em saúde e poderão se tornar os futuros</p><p>formadores da PNH em suas localidades.</p><p>REDE HumanizaSUS</p><p>56</p><p>A Rede HumanizaSUS é a rede social das pessoas interessadas ou já</p><p>envolvidas em processos de humanização da gestão e do cuidado no SUS. A</p><p>rede é um local de colaboração, que permite o encontro, a troca, a afetação</p><p>recíproca, o afeto, o conhecimento, o aprendizado, a expressão livre, a escuta</p><p>sensível, a polifonia, a arte da composição, o acolhimento, a multiplicidade de</p><p>visões, a arte da conversa, a participação de qualquer um.</p><p>Trata-se de um ambiente virtual aberto para ampliar o diálogo em torno</p><p>de seus princípios, métodos, diretrizes e dispositivos. Uma aposta na inteligência</p><p>coletiva e na constituição de coletivos inteligentes.</p><p>O Coletivo HumanizaSUS se constitui em torno desse imenso acervo de</p><p>conhecimento comum, que se produz sem cessar nas interações desta Rede. A</p><p>grande aposta é que essa experiência colaborativa aumente o enfrentamento</p><p>dos grandes e complexos desafios da humanização no SUS.</p><p>Questões</p><p>01 - São princípios da Política Nacional de Humanização, exceto:</p><p>A) Valorizar a objetividade nos processos de trabalhos e a produção em larga</p><p>escala de protocolos clínicos, para aumentar a qualidade do atendimento.</p><p>B) Fortalecer o trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a</p><p>transdisciplinaridade e a grupalidade.</p><p>C) Utilizar a informação, a comunicação e a educação permanente na construção</p><p>de autonomia e protagonismo de sujeitos.</p><p>D) Atuar em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em</p><p>conformidade com as diretrizes do SUS.</p><p>57</p><p>02 - A Política Nacional de Humanização tem investido em um novo tipo de</p><p>interação entre os usuários, profissionais e gestores do SUS, acolhendo tais</p><p>atores e fomentando seu protagonismo.</p><p>São prioridades da Política Nacional de Humanização, exceto:</p><p>A) Reduzir as filas e o tempo de espera.</p><p>B) Garantir as informações aos usuários e familiares.</p><p>C) Garantir os direitos do código de usuários do SUS.</p><p>D) Ampliar protocolos e dispositivos tecnológicos.</p><p>03 - É uma das formas de concretizar o atendimento humanizado e se</p><p>caracteriza como um modo de agir que dá atenção a todos que procuram os</p><p>serviços, não só ouvindo suas necessidades, mas percebendo aquilo que muitas</p><p>vezes não é dito. Trata-se do:</p><p>A) Aconselhamento</p><p>B) Acolhimento.</p><p>C) Atendimento.</p><p>D) Aprimoramento.</p><p>E) Alinhamento.</p><p>Gabarito:</p><p>01 - Princípios norteadores (BRASIL, 2004)</p><p>1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e</p><p>de gestão, para fortalecer/estimular processos integradores e promotores de</p><p>compromissos/responsabilização;</p><p>2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a</p><p>produção de sujeitos;</p><p>58</p><p>3. Fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional, para estimular</p><p>transdisciplinaridade e a grupalidade;</p><p>4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, e</p><p>conformidade com as diretrizes do SUS;</p><p>5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos</p><p>espaços da gestão na construção da autonomia e do protagonismo de sujeitos</p><p>e de coletivos.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>02 - PNH BUSCA:</p><p>- Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;</p><p>- Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;</p><p>- Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;</p><p>- Garantia dos direitos dos usuários;</p><p>- Valorização do trabalho na saúde;</p><p>- Gestão participativa nos serviços.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>03 – Ser acolhido é uma coisa extremamente importante e essencial na saúde</p><p>pública.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>59</p><p>EDUCAÇÃO EM SAÚDE</p><p>As ações educativas fazem parte do seu dia a dia e têm como objetivo</p><p>final contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população. O</p><p>desenvolvimento de ações educativas em saúde pode abranger muitos temas</p><p>em atividades amplas e complexas, o que não significa que são ações difíceis</p><p>de serem desenvolvidas.</p><p>Ocorre por meio do exercício do diálogo e do saber escutar.</p><p>Segundo o educador Paulo Freire (1996), ensinar não é transferir</p><p>conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua</p><p>construção.</p><p>O enfoque educativo é um dos elementos fundamentais na qualidade da</p><p>atenção prestada em saúde.</p><p>Educar é um processo de construção permanente.</p><p>As ações educativas têm início nas visitas domiciliares, mas podem ser</p><p>realizadas em grupo, sendo desenvolvidas nos serviços de saúde e nos diversos</p><p>espaços sociais existentes na comunidade.</p><p>O trabalho em grupo reforça a ação educativa aos indivíduos.</p><p>A ação educativa é de responsabilidade de toda a equipe.</p><p>Existem diferentes metodologias para se trabalhar com grupos.</p><p>Você e sua equipe devem avaliar a que melhor se adapte às suas</p><p>disponibilidades e dos demais membros da equipe, de tempo e de espaço, assim</p><p>como as características e as necessidades do grupo em questão. A linguagem</p><p>deve ser sempre acessível, simples e precisa.</p><p>“Atividades educativas são momentos de encontro e nesses encontros</p><p>não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos: há homens que, em</p><p>comunhão, buscam saber mais.”</p><p>Paulo Freire</p><p>60</p><p>É importante considerar o conhecimento e experiência dos participantes</p><p>permitindo a troca de ideias. Isso estimula a pessoa a construir um processo</p><p>decisório autônomo e centrado em seus interesses.</p><p>As ações educativas devem estimular o conhecimento e o cuidado de si</p><p>mesmo, fortalecendo a autoestima, a autonomia e também os vínculos de</p><p>solidariedade comunitária, contribuindo para o pleno exercício de poder decidir</p><p>o melhor para a sua saúde.</p><p>5.4.2 Recomendações gerais para atividades educativas</p><p>Não há fórmula pronta, mas há passos que podem facilitar o seu trabalho</p><p>com grupos. Inicialmente, deve-se planejar a reunião definindo objetivos, local,</p><p>dia e horário que facilitem a acomodação e a presença de todos. É importante</p><p>garantir as condições de acessibilidade no caso de existir pessoas com</p><p>deficiência física na comunidade e pensar estratégias que facilitem a</p><p>comunicação no caso de deficiente visual ou auditivo. Não se esquecer de</p><p>providenciar o material que será utilizado durante a atividade e, se necessário,</p><p>convidar com antecedência alguém para falar sobre algum assunto específico</p><p>de interesse da comunidade.</p><p>Saber ouvir e acolher o discurso do outro, interagindo sem colocar juízo</p><p>de valor e reconhecer as características pessoais, emocionais e culturais das</p><p>pessoas ou grupo, é fundamental para o êxito do trabalho.</p><p>No grupo, ao compartilhar dúvidas, sentimentos e conhecimentos, as</p><p>pessoas têm a oportunidade de ter um olhar diferente das suas dificuldades. A</p><p>forma de trabalhar com o grupo (também conhecida como dinâmica de grupo)</p><p>contribui para o indivíduo perceber suas necessidades, reconhecer o que sabe</p><p>e sente, estimulando sua participação ativa nos atendimentos individuais</p><p>subsequentes.</p><p>Desenvolver atividades educativas faz parte do processo de trabalho de</p><p>todos os membros da equipe.</p><p>Para o desenvolvimento de atividades educativas, recomenda-se:</p><p>• Divulgar – uma etapa que não deve ser esquecida. Espalhar a notícia</p><p>para o maior número de pessoas, elaborar cartazes com letras grandes, de forma</p><p>61</p><p>criativa, e divulgar a reunião nos lugares mais frequentados da comunidade</p><p>fazem parte desse processo;</p><p>• Realizar dinâmicas que possibilitem a apresentação dos participantes e</p><p>integração do grupo, quebrando</p><p>a formalidade inicial;</p><p>• Apresentar o tema que será discutido, permitindo a exposição das</p><p>necessidades e expectativas de todos.</p><p>A pauta da discussão deve ser flexível, podendo ser adaptada às</p><p>necessidades do momento;</p><p>• Estimular a participação de todos;</p><p>• Identificar os conhecimentos, crenças e valores do grupo, bem como os</p><p>mitos, tabus e preconceitos, estimulando a reflexão sobre eles. A discussão não</p><p>deve ser influenciada por convicções culturais, religiosas ou pessoais;</p><p>• Discutir a importância do autoconhecimento e autocuidado,</p><p>que contribuirão para uma melhor qualidade de vida;</p><p>• Abordar outros temas segundo o interesse manifestado pelo grupo;</p><p>• Facilitar a expressão de sentimentos e dúvidas com naturalidade durante</p><p>os questionamentos, favorecendo o vínculo, a confiança e a satisfação das</p><p>pessoas;</p><p>• Neutralizar delicada e firmemente as pessoas que, eventualmente,</p><p>queiram monopolizar a reunião, pedindo a palavra o tempo todo e a utilizando</p><p>de forma abusiva, além daqueles que só comparecem às reuniões para discutir</p><p>seus problemas pessoais;</p><p>• Utilizar recursos didáticos disponíveis como cartazes, recursos</p><p>audiovisuais, bonecos, balões etc.;</p><p>• Ao final da reunião, apresentar uma síntese dos assuntos</p><p>discutidos e os pontos-chave, abrindo a possibilidade de</p><p>esclarecimento de dúvidas.</p><p>A ação ou atividade educativa pode e deve ser realizada por qualquer</p><p>membro da equipe de saúde. Para isso é necessário, além dos conhecimentos</p><p>62</p><p>técnicos, habilidade de comunicação e conhecimento das características do</p><p>grupo ou da população.</p><p>Entre as habilidades que todo trabalhador de saúde deve buscar</p><p>desenvolver, estão:</p><p>• Ter boa capacidade de comunicação;</p><p>• Usar linguagem acessível, simples e precisa;</p><p>• Ser gentil, favorecendo o vínculo e uma relação de confiança;</p><p>• Acolher o saber e o sentir de todos;</p><p>• Ter tolerância aos princípios e às distintas crenças e valores</p><p>que não sejam os seus próprios;</p><p>•Sentir-se confortável para falar sobre o assunto a ser debatido;</p><p>• Ter conhecimentos técnicos;</p><p>• Buscar apoio junto a outros profissionais quando não souber</p><p>responder a alguma pergunta.</p><p>Durante o desenvolvimento da atividade, devem ser oferecidos se</p><p>possível, materiais impressos e explicar a importância do acompanhamento</p><p>contínuo na UBS, assim como o funcionamento dos serviços disponíveis.</p><p>Sempre que possível envolver os participantes do grupo no planejamento,</p><p>execução e avaliação dessa atividade educativa.</p><p>Isso estimula a participação e o interesse das pessoas na medida em que</p><p>se sentem capazes, envolvidos e responsáveis pelo sucesso do trabalho.</p><p>Nas atividades em grupo, é possível que:</p><p>• As pessoas que compõem o grupo se conheçam, troquem</p><p>experiências e informações;</p><p>• As pessoas sejam estimuladas a participar mais ativamente,</p><p>expondo suas experiências e proporcionando a discussão</p><p>sobre temas que geralmente são comuns a todos;</p><p>• O coordenador do grupo trabalhe as informações, ajudando cada um dos</p><p>participantes a expor suas ideias, estimulando o respeito entre os participantes;</p><p>63</p><p>• As pessoas reflitam e tomem consciência de seu papel na resolução dos</p><p>problemas comuns e da necessidade de buscar apoio.</p><p>Recomendo a leitura deste artigo:</p><p>https://www.efdeportes.com/efd184/educacao-em-saude-em-estrategias-</p><p>saude.htm</p><p>A Educação Permanente em Saúde (EPS) traz como marco conceitual</p><p>uma concepção de trabalho no SUS como aprendizagem cotidiana e</p><p>comprometida com os coletivos. Os atores do cotidiano são os principais</p><p>detentores da tomada de decisão sobre acolher, respeitar, ouvir, cuidar e</p><p>responder com elevada qualidade.</p><p>A Educação Permanente em Saúde reconhece o cotidiano como lugar</p><p>de invenções, acolhimento de desafios e substituição criativa de modelos por</p><p>práticas cooperativas, colaborativas, integradas e corajosas na arte de escutar</p><p>a diversidade e a pluralidade do País.</p><p>Na proposta da Educação Permanente em Saúde, a mudança das</p><p>estratégias de organização e do exercício da atenção, da gestão, da</p><p>participação ou da formação é construída na prática de equipes, trabalhadores</p><p>e parceiros, devendo considerar a necessidade de implementar um trabalho</p><p>relevante, de qualidade e resolutividade. As demandas para qualificação ou</p><p>especialização são demandas para a promoção de pensamento e ação.</p><p>No âmbito da SGTES, a EPS representa um eixo transversal com ações</p><p>próprias atendendo estratégias que envolvem a gestão e a regulação do</p><p>trabalho, o provimento de profissionais, as interações entre parceiros nas</p><p>políticas do trabalho em saúde e a condução de programas formativos</p><p>decorrentes da composição de quadros profissionalizantes no cuidado, na</p><p>docência e na mobilização de práticas pedagógicas na rede SUS.</p><p>A EPS deve sempre considerar as equipes multiprofissionais que atuam</p><p>no SUS, construindo a interdisciplinaridade. Voltada aos problemas cotidianos</p><p>das práticas das equipes, a EPS deve se inserir no processo de trabalho,</p><p>64</p><p>gerando compromissos entre trabalhadores, gestores, instituições de ensino e</p><p>usuários, construindo o desenvolvimento individual e institucional.</p><p>Para fins desta Lei, entende-se por Educação Popular em Saúde as práticas</p><p>político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a promoção, a</p><p>proteção e a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a prevenção</p><p>de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva a partir do diálogo</p><p>sobre a diversidade de saberes culturais, sociais e científicos e a valorização</p><p>dos saberes populares, com vistas à ampliação da participação popular no</p><p>SUS e ao fortalecimento do vínculo entre os trabalhadores da saúde e os</p><p>usuários do SUS</p><p>A portaria de Consolidação nº 02 elenca os seguintes princípios da Educação</p><p>em Saúde</p><p>I - diálogo;</p><p>II - amorosidade;</p><p>III - problematização;</p><p>IV - construção compartilhada do conhecimento;</p><p>V - emancipação; e</p><p>VI - compromisso com a construção do projeto democrático e popular.</p><p>Questões</p><p>01 - De acordo com a lei nº 13.595/2018, entende-se por Educação Popular em</p><p>Saúde:</p><p>65</p><p>(A) as práticas político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a</p><p>promoção e proteção da saúde individual e coletiva;</p><p>(B) as práticas político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a</p><p>promoção, a proteção e a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a</p><p>prevenção de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva;</p><p>(C) as práticas político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a</p><p>promoção, e a recuperação da saúde individual e coletiva;</p><p>(D) as práticas políticas que decorrem das ações voltadas para a proteção e</p><p>recuperação da saúde, estimulando a prevenção de doenças e a promoção da</p><p>saúde individual e coletiva.</p><p>02 - Entre as ações educativas realizadas, o Agente Comunitário de Saúde</p><p>deve orientar</p><p>A) todas as famílias e pessoas do seu território, sendo sua</p><p>atuação restrita ao domicílio.</p><p>B) as pessoas da comunidade, sendo que essa ação não carece</p><p>da valorização de questões culturais da comunidade.</p><p>C) todas as famílias e pessoas do seu território, ocorrendo nos</p><p>diversos espaços da comunidade.</p><p>D) as pessoas de acordo com as suas instruções individuais,</p><p>estimulando que as pessoas devem ser cuidadas pela equipe</p><p>de saúde e não pela própria pessoa e família.</p><p>Gabarito</p><p>01 - § 1º Para fins desta Lei, entende-se por Educação Popular em Saúde as</p><p>práticas político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a</p><p>promoção, a proteção e a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a</p><p>66</p><p>prevenção de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva a partir do</p><p>diálogo sobre a diversidade de saberes culturais, sociais e científicos e a</p><p>valorização dos saberes populares, com vistas à ampliação da participação</p><p>popular no SUS e ao fortalecimento do vínculo entre os trabalhadores</p><p>da saúde</p><p>e os usuários do SUS.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>02 - As ações educativas devem ser feitas a todas as pessoas do território de</p><p>cuidado do ACS. Qualquer alternativa que restringe esta ideia deve ser eliminada</p><p>(letra A).</p><p>A educação em saúde deve levar em consideração o contexto social da</p><p>população, assim, será mais efetivo o seu trabalho (erro da B).</p><p>O estímulo do cuidado deve ser feito a fim de que a pessoa tenha</p><p>autonomia para que possa cuidar de si e da sua família (erro da D).</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>Programa Nacional de Segurança do Paciente</p><p>O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi instituído pelo</p><p>Ministério da Saúde do Brasil através da Portaria MS/GM nº 529, de 1º de abril</p><p>de 2013, com o objetivo de melhorar a segurança e a qualidade do cuidado em</p><p>saúde prestado nos serviços de saúde do país. O PNSP busca prevenir e reduzir</p><p>a incidência de eventos adversos (EA) que possam causar danos aos pacientes</p><p>durante a assistência à saúde.</p><p>Objetivos do PNSP</p><p>1. Promover a Segurança do Paciente: Implementar e disseminar</p><p>práticas que visem à segurança dos pacientes em todos os níveis de</p><p>atenção à saúde.</p><p>67</p><p>2. Reduzir Incidência de Eventos Adversos: Minimizar a ocorrência de</p><p>eventos adversos, como erros de medicação, infecções hospitalares,</p><p>quedas, entre outros.</p><p>3. Capacitar Profissionais de Saúde: Treinar e capacitar os profissionais</p><p>de saúde para que estejam aptos a identificar e prevenir riscos à</p><p>segurança do paciente.</p><p>4. Fomentar a Cultura de Segurança: Promover uma cultura de</p><p>segurança nos serviços de saúde, incentivando a notificação de eventos</p><p>adversos e a implementação de melhorias contínuas.</p><p>5. Incentivar a Participação dos Pacientes: Envolver os pacientes e seus</p><p>familiares na segurança do cuidado, incentivando sua participação ativa</p><p>e informada no processo de assistência.</p><p>Estrutura do PNSP</p><p>1. Núcleos de Segurança do Paciente (NSP):</p><p>o Criados em hospitais e outros serviços de saúde para coordenar</p><p>ações de segurança do paciente.</p><p>o Responsáveis pela implementação de planos de segurança do</p><p>paciente e pela análise de eventos adversos.</p><p>2. Protocolos de Segurança do Paciente:</p><p>o Conjunto de diretrizes específicas para prevenir eventos</p><p>adversos, como os protocolos de cirurgia segura, prevenção de</p><p>quedas, higiene das mãos, e segurança na prescrição e</p><p>administração de medicamentos.</p><p>3. Notificação de Eventos Adversos:</p><p>o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (Notivisa):</p><p>Plataforma para registrar e monitorar eventos adversos,</p><p>permitindo a análise de dados e a adoção de medidas</p><p>preventivas.</p><p>4. Capacitação e Educação Continuada:</p><p>o Programas de treinamento e capacitação contínua para</p><p>profissionais de saúde, visando à atualização e aprimoramento</p><p>das práticas de segurança do paciente.</p><p>Práticas e Protocolos de Segurança</p><p>1. Higiene das Mãos:</p><p>o Prática fundamental para prevenir infecções relacionadas à</p><p>assistência à saúde.</p><p>2. Cirurgia Segura:</p><p>o Protocolos que garantem a segurança do paciente durante</p><p>procedimentos cirúrgicos, incluindo a lista de verificação cirúrgica.</p><p>3. Identificação Correta dos Pacientes:</p><p>o Sistemas e práticas para garantir que cada paciente seja</p><p>corretamente identificado em todos os pontos de cuidado.</p><p>4. Segurança na Prescrição e Administração de Medicamentos:</p><p>o Protocolos para prevenir erros de medicação, incluindo dupla</p><p>checagem e uso de tecnologias como códigos de barras.</p><p>5. Prevenção de Quedas:</p><p>68</p><p>o Implementação de medidas para reduzir o risco de quedas,</p><p>especialmente em populações vulneráveis como idosos.</p><p>6. Prevenção de Lesões por Pressão:</p><p>o Práticas para evitar úlceras por pressão, incluindo mobilização</p><p>regular dos pacientes.</p><p>Importância do PNSP</p><p>• Melhoria da Qualidade do Cuidado: Adoção de práticas seguras</p><p>contribui para a melhoria geral da qualidade dos serviços de saúde.</p><p>• Redução de Custos: Prevenção de eventos adversos pode reduzir</p><p>custos associados a complicações e tratamentos prolongados.</p><p>• Confiança dos Pacientes: A segurança do paciente aumenta a</p><p>confiança dos pacientes nos serviços de saúde e melhora a satisfação</p><p>com o atendimento recebido.</p><p>• Desenvolvimento Profissional: Capacitação contínua dos profissionais</p><p>de saúde contribui para seu desenvolvimento e aprimoramento</p><p>profissional.</p><p>Conclusão</p><p>O Programa Nacional de Segurança do Paciente é uma iniciativa essencial para</p><p>promover uma cultura de segurança e qualidade nos serviços de saúde do Brasil.</p><p>Através de práticas e protocolos bem definidos, capacitação contínua dos</p><p>profissionais de saúde e envolvimento dos pacientes, o PNSP busca reduzir a</p><p>ocorrência de eventos adversos e garantir um cuidado mais seguro e eficaz para</p><p>todos os usuários do sistema de saúde.</p><p>Questões</p><p>1. Qual foi o ano de criação do Programa Nacional de Segurança do</p><p>Paciente (PNSP)?</p><p>a) 2010</p><p>b) 2013</p><p>c) 2015</p><p>d) 2018</p><p>2. Qual é o principal objetivo do PNSP?</p><p>a) Aumentar o número de consultas médicas</p><p>b) Reduzir os custos de saúde</p><p>c) Melhorar a segurança e a qualidade do cuidado em saúde</p><p>d) Promover campanhas de vacinação</p><p>3. Qual é uma das principais funções dos Núcleos de Segurança do</p><p>Paciente (NSP)?</p><p>69</p><p>a) Coordenar ações de vacinação</p><p>b) Realizar cirurgias complexas</p><p>c) Implementar planos de segurança do paciente e analisar eventos</p><p>adversos</p><p>d) Distribuir medicamentos gratuitos</p><p>4. Qual dos seguintes é um protocolo de segurança do paciente?</p><p>a) Programa Saúde da Família</p><p>b) Higiene das mãos</p><p>c) Atendimento domiciliar</p><p>d) Treinamento de primeiros socorros</p><p>5. O que é o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária</p><p>(Notivisa)?</p><p>a) Uma plataforma para registrar e monitorar eventos adversos</p><p>b) Um sistema de agendamento de consultas</p><p>c) Um banco de dados de medicamentos</p><p>d) Uma ferramenta de gestão hospitalar</p><p>6. Qual é um dos objetivos da capacitação e educação continuada no</p><p>PNSP?</p><p>a) Aumentar a carga horária dos profissionais de saúde</p><p>b) Atualizar e aprimorar as práticas de segurança do paciente</p><p>c) Implementar novas tecnologias hospitalares</p><p>d) Expandir a infraestrutura hospitalar</p><p>7. Qual prática é fundamental para prevenir infecções relacionadas à</p><p>assistência à saúde?</p><p>a) Higiene das mãos</p><p>b) Prescrição de antibióticos</p><p>c) Uso de equipamentos de proteção individual</p><p>d) Esterilização de equipamentos</p><p>8. O que é a lista de verificação cirúrgica?</p><p>a) Um documento que registra os horários das cirurgias</p><p>b) Uma lista de compras de materiais cirúrgicos</p><p>c) Um protocolo para garantir a segurança do paciente durante</p><p>procedimentos cirúrgicos</p><p>d) Um relatório de desempenho dos cirurgiões</p><p>9. Qual das seguintes medidas é adotada para prevenir quedas de</p><p>pacientes?</p><p>a) Realização de exames regulares</p><p>b) Mobilização regular dos pacientes</p><p>70</p><p>c) Prescrição de medicamentos anti-queda</p><p>d) Uso de cadeiras de rodas</p><p>10. Como o PNSP contribui para a melhoria da qualidade dos serviços</p><p>de saúde?</p><p>a) Aumentando a quantidade de leitos hospitalares</p><p>b) Promovendo práticas seguras e a prevenção de eventos</p><p>adversos</p><p>c) Reduzindo o tempo de espera nas emergências</p><p>d) Expandindo a infraestrutura hospitalar</p><p>Respostas e Comentários</p><p>1. Resposta: b) 2013</p><p>O Programa Nacional de Segurança do Paciente foi criado em 2013,</p><p>através da Portaria MS/GM nº 529.</p><p>2. Resposta: c) Melhorar a segurança e a qualidade do cuidado em</p><p>saúde</p><p>O principal objetivo do PNSP é melhorar a segurança e a qualidade do</p><p>cuidado em saúde prestado nos serviços de saúde.</p><p>3. Resposta: c) Implementar planos de segurança do paciente e</p><p>analisar eventos adversos</p><p>Os Núcleos de Segurança do Paciente são responsáveis pela</p><p>implementação de planos de segurança e análise de eventos adversos.</p><p>4. Resposta: b) Higiene das mãos</p><p>Higiene das mãos é um protocolo essencial para prevenir infecções</p><p>relacionadas à assistência à saúde.</p><p>5. Resposta: a) Uma plataforma para registrar e monitorar eventos</p><p>adversos</p><p>O Notivisa é uma plataforma usada para registrar</p><p>e monitorar eventos</p><p>adversos nos serviços de saúde.</p><p>6. Resposta: b) Atualizar e aprimorar as práticas de segurança do</p><p>paciente</p><p>A capacitação contínua dos profissionais de saúde visa atualizar e</p><p>aprimorar as práticas de segurança do paciente.</p><p>7. Resposta: a) Higiene das mãos</p><p>A prática de higiene das mãos é fundamental para prevenir infecções</p><p>nos serviços de saúde.</p><p>8. Resposta: c) Um protocolo para garantir a segurança do paciente</p><p>durante procedimentos cirúrgicos</p><p>A lista de verificação cirúrgica é um protocolo que garante a segurança</p><p>do paciente durante cirurgias.</p><p>71</p><p>9. Resposta: b) Mobilização regular dos pacientes</p><p>A mobilização regular dos pacientes é uma medida adotada para</p><p>prevenir quedas, especialmente em populações vulneráveis.</p><p>10. Resposta: b) Promovendo práticas seguras e a prevenção de</p><p>eventos adversos</p><p>O PNSP contribui para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde</p><p>promovendo práticas seguras e a prevenção de eventos adversos.</p><p>TRABALHO EM EQUIPE</p><p>O que é trabalho em equipe?</p><p>Trabalho em equipe nada mais é do que a junção de várias pessoas</p><p>que unem seus esforços visando solucionar um problema em comum. Sendo</p><p>assim, quando duas ou mais pessoas trabalham juntas para executar uma tarefa</p><p>ou encontrar a solução de um problema, elas estão trabalhando em equipe.</p><p>Como o trabalho em equipe é realizado por meio da junção de pessoas,</p><p>esse tipo de dinâmica permite que conhecimentos de diversas áreas sejam</p><p>divididos e assim os colaboradores desenvolvem uns aos outros. O colaborador</p><p>que é especialista em um assunto, através do trabalho em equipe, pode ajudar</p><p>outro colaborador a aprender mais sobre o tema e vice-versa.</p><p>O trabalho em equipe também pode ser um grande aliado na hora de</p><p>acelerar o processo de executar tarefas, pois cada pessoa pode ficar</p><p>responsável por uma parte da tarefa de acordo com a sua habilidade e assim</p><p>trabalhar em conjunto para que a tarefa final seja concretizada.</p><p>Mas para que tudo isso funcione de maneira positiva, é preciso que as</p><p>pessoas que devem trabalhar em equipe tenham metas ou objetivos</p><p>compartilhados, assim elas se sentirão mais motivadas a procurar umas às</p><p>outras e a executar as tarefas em conjunto. Além disso, é preciso que a empresa</p><p>incentive uma comunicação que seja clara e franca entre os funcionários,</p><p>delimitando bem qual é o escopo de trabalho de cada colaborador.</p><p>Por que o trabalho em equipe é importante?</p><p>O processo de trabalhar em equipe pode acontecer em variadas</p><p>situações, seja no colégio para que os alunos consigam entregar a tarefa que o</p><p>professor pediu, ou em casa, quando um casal se une para acabar a limpeza do</p><p>apartamento mais rápido. No ambiente corporativo não é diferente, o trabalho</p><p>em equipe também se mostra primordial dentro das empresas.</p><p>Quando falamos do ambiente de trabalho, a importância do trabalho em</p><p>equipe está na capacidade de unir diferentes tipos de profissionais de</p><p>72</p><p>diferentes setores. Normalmente, na hora de entregar um projeto ou um</p><p>produto final, é necessário que antes exista uma série de pessoas trabalhando</p><p>para que essa entrega consiga ser concretizada.</p><p>Por exemplo, para uma empresa que produz canecas conseguir expor o</p><p>seu produto no mercado, é preciso de pessoas de diversas equipes trabalhando</p><p>em conjunto. Desde o designer que vai fazer a estampa até o programador que</p><p>vai criar o site no qual as canecas serão vendidas.</p><p>Para que todo o processo aconteça de forma harmônica, com</p><p>especialistas de vários setores unindo suas forças de trabalho, o trabalho em</p><p>equipe é essencial. Quando diferentes pessoas, que pensam diferentes,</p><p>trabalham bem juntas, a resolução dos problemas fica mais fácil e assertiva.</p><p>Quais as habilidades são necessárias para trabalhar em equipe?</p><p>Independente da área de atuação, todo profissional pode e deve aprender</p><p>a trabalhar em equipe. Fazer um bom trabalho em equipe não é complicado, mas</p><p>desenvolver algumas habilidades específicas pode ajudar nesse processo.</p><p>Abaixo, separamos as principais habilidades que devem ser fortalecidas</p><p>para exercitar a capacidade de trabalhar em equipe.</p><p>Comunicação eficaz.</p><p>Uma das principais características necessárias para um bom trabalho em</p><p>equipe é exercitar a comunicação. A comunicação entre os colaboradores de</p><p>uma organização deve ser clara e objetiva, todas as pessoas envolvidas em um</p><p>projeto devem saber o que é esperado delas e qual é o escopo a ser cumprido,</p><p>por exemplo.</p><p>É importante que todos os trabalhadores sejam incentivados a dialogarem</p><p>entre si, resolver conflitos com o diálogo e, para além, comunicar de maneira</p><p>sincera, respeitando os seus limites pessoais e os limites dos outros</p><p>colaboradores.</p><p>Quando a comunicação é feita de forma eficaz, sendo clara, direta e</p><p>sincera dentro do trabalho em equipe, todos sempre estarão na mesma página,</p><p>atualizados de tudo a respeito do projeto, saberão as suas responsabilidades,</p><p>terão as suas expectativas alinhadas e conseguirão agir com respeito uns com</p><p>os outros.</p><p>Gerenciamento de conflitos.</p><p>É muito comum que dentro das empresas exista um cenário no qual os</p><p>profissionais evitam conflitos o tempo todo e a todo custo, mas atitudes como</p><p>essa fazem com que o ambiente de trabalho fique com um clima organizacional</p><p>pesado, causando uma má relação entre colaboradores.</p><p>73</p><p>Quando os conflitos aparecerem dentro de um processo de trabalho em</p><p>equipe, é preciso identificar, gerenciar e resolver. Por isso é tão importante uma</p><p>comunicação aberta e sincera, para que haja diálogo entre a equipe.</p><p>Na hora de resolver um conflito é preciso ter empatia para que seja</p><p>possível se colocar no lugar do outro, entendendo diversos pontos de vista sobre</p><p>a mesma situação. Também é essencial ser objetivo, para não gerar situações</p><p>desconfortáveis e evitar a criação de mágoas. Seja objetivo na hora de resolver</p><p>um conflito, evitando agressividade e agindo de forma correta com todos os</p><p>envolvidos.</p><p>Proatividade.</p><p>Ser proativo nada mais é do que saber por si mesmo antecipar</p><p>necessidades e tomar atitudes para saná-las. Quando falamos de trabalho em</p><p>equipe, a proatividade se mostra uma habilidade importante, porque todos os</p><p>colaboradores envolvidos em uma demanda ou projeto, devem ser capazes de</p><p>identificar problemas e oferecer soluções.</p><p>Quando uma equipe é formada por colaboradores proativos, o processo</p><p>de trabalho funciona de maneira mais eficiente, gerando resultados mais</p><p>positivos e entregas mais rápidas.</p><p>Para incentivar a proatividade dos funcionários, é preciso que as</p><p>lideranças tenham uma boa comunicação com seus liderados, sendo abertas a</p><p>feedbacks, sugestões e opiniões. Desta forma, os colaboradores se sentirão</p><p>confortáveis a sugerir novas possibilidades e sem medo de ser julgados ou</p><p>repreendidos pelos seus líderes.</p><p>O trabalho em equipe é essencial para a aceleração do desenvolvimento</p><p>de uma empresa. Com uma equipe motivada, que possui uma comunicação</p><p>clara, consegue resolver conflitos e possui proatividade para buscar novas</p><p>soluções criativas, o avanço da organização é certeiro.</p><p>Questões</p><p>Questão 001 – OBJETIVA – 2023 - O trabalho em equipe deve promover a</p><p>cooperação e reduzir a competição entre os profissionais, no intuito de eliminar</p><p>conflitos internos. Em relação ao estímulo à cooperação entre integrantes de</p><p>uma equipe de trabalho, marcar C para as afirmativas Certas, E para as</p><p>Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>(_) Para promover a cooperação entre os profissionais, o senso de propósito, a</p><p>visão e a missão devem ser compartilhados.</p><p>74</p><p>(_) A cooperação ocorre com maior facilidade quando há confiança e respeito</p><p>mútuo entre os profissionais.</p><p>(_) No processo de cooperação, a aprendizagem é contínua, pois os</p><p>profissionais aprendem com os erros dos outros e com seus próprios erros.</p><p>Alternativas</p><p>A) C - C - C.</p><p>B) E - E - C.</p><p>C) C</p><p>- E - E.</p><p>D) C - C - E.</p><p>Questão 002 – MDS – 2019 - Quando fala-se de trabalho em “Equipes</p><p>Multiprofissionais”, podemos destacar que há no desenvolvimento do trabalho:</p><p>I – Ações compartilhadas que auxiliam na produção de problemas de saúde</p><p>II – O uso de tecnologias e abordagens de cuidado individual e coletivo</p><p>III – Qualificação do cuidado realizado pelas equipes</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>A) Apenas o item I está correto</p><p>B) Apenas os itens I e II estão corretos</p><p>C) Apenas os itens II e III estão corretos</p><p>D) Todos os itens estão corretos</p><p>Gabarito:</p><p>Questão 001 – A banca foi camarada aqui, cobrou mais conceitos e deu como</p><p>certa todas as afirmativas.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>Questão 002 - Trabalho em Equipe Multiprofissional - Considerando a</p><p>diversidade e complexidade das situações com as quais a Atenção Básica lida,</p><p>um atendimento integral requer a presença de diferentes formações</p><p>profissionais trabalhando com ações compartilhadas, assim como, com</p><p>processo interdisciplinar centrado no usuário, incorporando práticas de</p><p>75</p><p>vigilância, promoção e assistência à saúde, bem como matriciamento ao</p><p>processo de trabalho cotidiano. É possível integrar também profissionais de</p><p>outros níveis de atenção.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>Inéditas:</p><p>Questão 1:</p><p>O que é trabalho em equipe?</p><p>A. A união de pessoas para assistir filmes juntas.</p><p>B. A junção de esforços de várias pessoas para resolver um problema em</p><p>comum.</p><p>C. O trabalho de um indivíduo em uma empresa.</p><p>D. O estudo individual de um tema em grupo.</p><p>Questão 2:</p><p>Por que o trabalho em equipe é importante em um ambiente corporativo?</p><p>A. Para evitar qualquer interação entre os funcionários.</p><p>B. Porque não contribui para o avanço da empresa.</p><p>C. Unir diferentes profissionais e especialistas de vários setores para alcançar</p><p>metas em comum.</p><p>D. Porque aumenta o isolamento entre os colaboradores.</p><p>Questão 3:</p><p>Quais habilidades são necessárias para trabalhar em equipe?</p><p>A. Procrastinação e falta de comunicação.</p><p>B. Comunicação eficaz, gerenciamento de conflitos e proatividade.</p><p>C. Conformismo e falta de habilidades técnicas.</p><p>D. Apatia e passividade.</p><p>Questão 4:</p><p>Qual é a importância da comunicação eficaz no trabalho em equipe?</p><p>A. A comunicação eficaz pode causar conflitos entre os membros da equipe.</p><p>B. A comunicação eficaz ajuda a manter segredos dentro da equipe.</p><p>C. A comunicação eficaz é essencial para alinhar expectativas,</p><p>responsabilidades e manter todos informados.</p><p>D. A comunicação eficaz é dispensável em um ambiente colaborativo.</p><p>Questão 5:</p><p>Por que o gerenciamento de conflitos é importante em equipes de trabalho?</p><p>76</p><p>A. Porque é melhor ignorar conflitos para manter a harmonia.</p><p>B. Para permitir que os conflitos se agravem e prejudiquem a produtividade.</p><p>C. Para identificar, resolver e evitar mal-entendidos, melhorando o ambiente de</p><p>trabalho.</p><p>D. Porque conflitos não têm impacto no desempenho da equipe.</p><p>Questão 6:</p><p>Por que a proatividade é uma habilidade importante para o trabalho em equipe?</p><p>A. Porque a proatividade desencoraja a inovação e a resolução de problemas.</p><p>B. Porque a proatividade ajuda os colaboradores a esperar que os problemas</p><p>surjam antes de resolvê-los.</p><p>C. Porque a proatividade permite que os membros da equipe identifiquem</p><p>problemas e ofereçam soluções de forma antecipada.</p><p>D. Porque a proatividade é desnecessária em equipes de alto desempenho.</p><p>Gabarito Inéditas:</p><p>01 - Resposta correta: B. A junção de esforços de várias pessoas para resolver</p><p>um problema em comum.</p><p>Motivo das alternativas erradas:</p><p>A alternativa A está incorreta, pois se trata de uma atividade social, não de</p><p>trabalho em equipe.</p><p>A alternativa C está incorreta, pois descreve o trabalho individual, não em equipe.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois descreve um estudo individual, não o trabalho</p><p>em equipe.</p><p>02 - Resposta correta: C. Unir diferentes profissionais e especialistas de vários</p><p>setores para alcançar metas em comum.</p><p>Motivo das alternativas erradas:</p><p>A alternativa A está incorreta, pois destaca um cenário oposto, onde a interação</p><p>é evitada.</p><p>A alternativa B está incorreta, já que o trabalho em equipe contribui para o</p><p>avanço da empresa.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois o trabalho em equipe não leva ao isolamento,</p><p>mas à colaboração.</p><p>03 - Resposta correta: B. Comunicação eficaz, gerenciamento de conflitos e</p><p>proatividade.</p><p>Motivo das alternativas erradas:</p><p>A alternativa A está incorreta, pois destaca características que não contribuem</p><p>para o trabalho em equipe.</p><p>A alternativa C está incorreta, pois descreve atitudes e falta de habilidades.</p><p>77</p><p>A alternativa D está incorreta, pois são comportamentos negativos que não são</p><p>habilidades necessárias para o trabalho em equipe.</p><p>04 - Resposta correta: C. A comunicação eficaz é essencial para alinhar</p><p>expectativas, responsabilidades e manter todos informados.</p><p>Motivo das alternativas erradas:</p><p>A alternativa A está incorreta, pois a comunicação eficaz geralmente reduz a</p><p>possibilidade de conflitos.</p><p>A alternativa B está incorreta, pois a comunicação eficaz envolve transparência,</p><p>não manter segredos.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois a comunicação eficaz é fundamental para o</p><p>sucesso do trabalho em equipe.</p><p>05 - Resposta correta: C. Para identificar, resolver e evitar mal-entendidos,</p><p>melhorando o ambiente de trabalho.</p><p>Motivo das alternativas erradas:</p><p>A alternativa A está incorreta, pois ignorar conflitos pode resultar em problemas</p><p>maiores.</p><p>A alternativa B está incorreta, pois permitir que os conflitos se agravem não é</p><p>benéfico para a produtividade.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois conflitos podem impactar significativamente o</p><p>desempenho da equipe.</p><p>06 - Resposta correta: C. Porque a proatividade permite que os membros da</p><p>equipe identifiquem problemas e ofereçam soluções de forma antecipada.</p><p>Motivo das alternativas erradas:</p><p>A alternativa A está incorreta, pois a proatividade geralmente encoraja a inovação</p><p>e a resolução de problemas.</p><p>A alternativa B está incorreta, pois a proatividade envolve antecipar problemas,</p><p>não esperar que surjam.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois a proatividade é uma qualidade valiosa em</p><p>equipes de alto desempenho.</p><p>ACOLHIMENTO E VÍNCULO</p><p>A base do vínculo é o compromisso do profissional com a saúde</p><p>daqueles que o procuram. Para o usuário, existirá vínculo quando ele perceber</p><p>que a equipe contribui para a melhoria da sua saúde e da sua qualidade de vida.</p><p>78</p><p>Há situações que podem ser facilitadoras ou dificultadoras. Um bom exemplo</p><p>disso pode ser o horário e dias de atendimento da Unidade Básica de Saúde</p><p>(UBS), a sua localização, ter ou não acesso facilitado para pessoas com</p><p>deficiência física, entre outras coisas.</p><p>As ações e serviços de saúde devem ser pautados pelo princípio da</p><p>humanização, o que significa dizer que as questões de gênero (feminino e</p><p>masculino), crença, cultura, preferência política, etnia, raça, orientação sexual,</p><p>populações específicas (índios, quilombolas, ribeirinhos etc.) precisam ser</p><p>respeitadas e consideradas na organização das práticas de saúde. Significa</p><p>dizer que essas práticas devem estar relacionadas ao compromisso com os</p><p>direitos do cidadão.</p><p>O acolhimento é uma das formas de concretizar esse princípio (ou seja,</p><p>o princípio da humanização) e se caracteriza como um modo de agir que dá</p><p>atenção a todos que procuram os serviços, não só ouvindo suas</p><p>necessidades, mas percebendo aquilo que muitas vezes não é dito.</p><p>O acolhimento não está restrito a um espaço ou local. É uma postura ética.</p><p>Não pressupõe hora ou um profissional específico para fazê-lo, implica</p><p>compartilhamento de saberes, necessidades possibilidades, angústias ou</p><p>formas alternativas para o enfrentamento dos problemas.</p><p>O Agente de Saúde tem um papel importante no acolhimento, pois é</p><p>um membro da equipe que faz parte da comunidade, o que ajuda a criar</p><p>confiança</p><p>e vínculo, facilitando o contato direto com a equipe.</p><p>O vínculo ocorre quando esses dois movimentos se encontram: o usuário</p><p>na busca do cuidado e o profissional se encarregando por esse cuidado.</p><p>Por fim, é importante destacar a essencialidade do ACS morar no local,</p><p>pois facilitará ainda mais que a população crie vínculos com a equipe ESF.</p><p>Entendeu a importância de morar no local?</p><p>79</p><p>Questões:</p><p>Questão 001 – CESPE – 2022 - Considerando as atribuições do agente</p><p>comunitário de saúde (ACS) como membro das equipes de estratégia de saúde</p><p>da família (ESF), julgue o item a seguir.</p><p>O acolhimento e a formação de vínculos são tecnologias leves utilizadas</p><p>por todos os membros da equipe de ESF.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 002 – IBADE – 2019 - O agente comunitário de saúde tem um</p><p>papel muito importante no acolhimento, pois é membro da equipe de saúde que</p><p>faz parte da comunidade, o que permite a criação de vínculos mais:</p><p>A) facilmente, propiciando o contato direto com a equipe.</p><p>B) respeitosos, propiciando o contato direto com grupos específicos.</p><p>C) amistosos, propiciando o contato indireto com escolas.</p><p>D) familiares, propiciando o contato direto com diferentes famílias.</p><p>E) facilmente, propiciando o contato indireto com a escola.</p><p>Questão 003 - O SUS busca uma assistência de qualidade e, por meio do</p><p>acolhimento, aproximar o usuário dos profissionais de saúde. Por isso, é</p><p>importante que o profissional da saúde entenda que o acolhimento</p><p>A) deve ser realizado pelo psicólogo da unidade que atende os usuários</p><p>que apresentam problemas de saúde, emocional e social.</p><p>B) é uma simples triagem, que pressupõe hora e profissional específico</p><p>para realizá-la.</p><p>C) não pressupõe hora nem profissional específico para realizá-lo, mas</p><p>requer desse profissional a percepção integral do que é acolher.</p><p>D) deve ser realizado pelo médico, único profissional que tem uma</p><p>percepção integral do que é acolher, sendo capaz de elaborar estratégias</p><p>resolutivas para o usuário.</p><p>E) decorre da falta de humanização dentro dos serviços de saúde</p><p>oferecidos para a população, razão pela qual o trabalhador deve ficar mais atento</p><p>à quantidade de pacientes atendidos.</p><p>Inéditas:</p><p>80</p><p>1. O que constitui a base do vínculo na área da saúde?</p><p>a) A confiança mútua entre paciente e profissional de saúde.</p><p>b) A localização geográfica da Unidade de Saúde.</p><p>c) O horário estendido de atendimento da UBS.</p><p>d) A existência de um único profissional responsável pelo cuidado.</p><p>2. O que caracteriza o acolhimento na área da saúde?</p><p>a) Restrito a um espaço físico específico.</p><p>b) Uma postura ética que atende somente às necessidades explícitas do</p><p>paciente.</p><p>c) Ouvir apenas as demandas expressas pelo paciente.</p><p>d) A atenção a todos que procuram os serviços, compreendendo</p><p>necessidades implícitas e não ditas.</p><p>3. Qual é um exemplo de fator facilitador para a criação do vínculo na área</p><p>da saúde?</p><p>a) Restrição de horários de atendimento.</p><p>b) Localização remota da Unidade de Saúde.</p><p>c) Acesso facilitado para pessoas com deficiência física.</p><p>d) Ausência de diversidade cultural na equipe de saúde.</p><p>4. Como a humanização se relaciona com as práticas de saúde?</p><p>a) Desconsidera as diferenças culturais e étnicas na organização dos</p><p>serviços.</p><p>b) Trata apenas de questões de gênero e orientação sexual.</p><p>c) Considera e respeita as diversidades culturais, étnicas, de gênero,</p><p>entre outras, na prestação dos serviços de saúde.</p><p>d) Não tem relação com os direitos do cidadão.</p><p>5. Qual é o papel do Agente de Saúde no processo de acolhimento?</p><p>a) Exclusivamente administrativo, não envolvendo contato direto com os</p><p>pacientes.</p><p>b) Apenas fornecer informações gerais sobre a unidade de saúde.</p><p>c) Facilitar o contato direto com a equipe de saúde, criando confiança e</p><p>vínculo.</p><p>d) Não tem influência no estabelecimento do vínculo entre profissional e</p><p>paciente.</p><p>81</p><p>Gabarito:</p><p>01 – Certo. Talvez o nome seja estranho, mas quando falamos em</p><p>tecnologia leve, estamos falando de que é necessário pouquíssimos recursos</p><p>para atingir a finalidade. Pense comigo, dar um tratamento humanizado para a</p><p>pessoa requer o que do profissional de saúde? Isso, requer só vontade e ânimo</p><p>em acolher! Por isso é uma tecnologia leve (pouco recurso). Aliás, acolhimento</p><p>e vínculo são coisas que todos os membros da equipe devem possuir!</p><p>02 – Quando o ACS mora no local facilita ainda mais que a população</p><p>crie vínculos com a equipe ESF.</p><p>03 - Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização</p><p>(PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional</p><p>específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. ...</p><p>Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que</p><p>procuram os serviços de saúde.</p><p>O acolhimento envolve: formas de organização, avaliação do processo de</p><p>trabalho, trabalho em equipe, uso de classificação de risco e tecnologias em</p><p>saúde</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>Respostas - Inéditas:</p><p>01) gabarito: letra A) - A confiança mútua entre paciente e profissional de</p><p>saúde.</p><p>02) Gabarito: letra D) - A atenção a todos que procuram os serviços,</p><p>compreendendo necessidades implícitas e não ditas.</p><p>03) Gabarito: letra C) Acesso facilitado para pessoas com deficiência</p><p>física.</p><p>04) Gabarito: letra C) Considera e respeita as diversidades culturais,</p><p>étnicas, de gênero, entre outras, na prestação dos serviços de saúde.</p><p>05) Gabarito: letra C) Facilitar o contato direto com a equipe de saúde,</p><p>criando confiança e vínculo.</p><p>82</p><p>Portaria nº 2.436/2017 – Política Nacional de Atenção Básica – PNAB</p><p>Aqui vai um resumo geral do que consta na PNAB, já que a portaria é extensa.</p><p>Entretanto o que mais cai em prova está dentro da lógica deste resumo.</p><p>• ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA É A PRINCIPAL ESTRATÉGIA, MAS</p><p>PODE HAVER OUTRAS.</p><p>•</p><p>• INTERAÇÃO COM A VIGILÂNCIA EM SAÚDE.</p><p>•</p><p>• DENOMINAÇÃO COMO UBS – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PARA</p><p>TODOS OS LOCAIS QUE SEGUIREM AS NORMAS DA PORTARIA.</p><p>•</p><p>• RESPONSABILIDADES COMUNS DOS ENTES: GARANTIR O</p><p>FUNCIONAMENTO E ATENDIMENTOS DAS NORMAS NA ATENÇÃO</p><p>BÁSICA.</p><p>•</p><p>• RESPONSABILIDADE DA UNIÃO: GARANTIR RECURSOS FEDERAIS,</p><p>PARCERIAS, UNIFICAR AS DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS (CIT).</p><p>•</p><p>• RESPONSABILIDADE DOS ESTADOS: GARANTIR RECURSOS</p><p>ESTADUAIS, CIB, SISTEMA DE INFORMAÇÃO E RELATÓRIOS,</p><p>ESTRATÉGIAS.</p><p>• RESPONSABIIDADE DO MUNICÍPIO: EXECUTAR A PNAB, ENVIAR</p><p>RELATÓRIOS, GARANTIR CONTROLE SOCIAL E RECURSOS</p><p>MUNICIPAIS.</p><p>•</p><p>• TIPOS DE UNIDADES E EQUIPAMENTOS DE SAÚDE:</p><p>• ATENÇÃO BÁSICA É A PRINCIPAL PORTA DE ENTRADA DA RAS.</p><p>•</p><p>• PRINCÍPIOS – UEI (universalidade, equidade e integralidade)</p><p>• DIRETRIZES – Rui Tudo Por Causa Rei Louco Com Ossos Profundos</p><p>• REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO</p><p>• TERRITORIZALIZAÇÃO</p><p>• POPULAÇÃO ADSCRITA</p><p>• CUIDADO CENTRADO NA PESSOA</p><p>• RESOLUTIVIDADE</p><p>• LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO</p><p>• COORDENAÇÃO DO CUIDADDO</p><p>• ORDENAÇÃO DA REDE</p><p>• PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE</p><p>83</p><p>•</p><p>• UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE</p><p>•</p><p>• UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FLUVIAL</p><p>• UNIDADE ODONTOLÓGICA MÓVEL</p><p>•</p><p>• FUNCIONAMNETO (RECOMENDAÇÃO E FLEXIBILIDADE): 5 DIAS DA</p><p>SEMANA, 12 MESES POR ANO, 40 HORAS SEMANAIS. ESF: 2000 A</p><p>3500 PESSOAS.</p><p>• ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA É A PRINCIPAL ESTRATÉGIA, MAS</p><p>PODE HAVER OUTRAS.</p><p>•</p><p>•</p><p>• INTERAÇÃO COM A VIGILÂNCIA EM SAÚDE.</p><p>•</p><p>• DENOMINAÇÃO COMO UBS – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PARA</p><p>TODOS OS LOCAIS QUE SEGUIREM AS NORMAS DA PORTARIA.</p><p>• RESPONSABILIDADES COMUNS DOS ENTES: GARANTIR O</p><p>FUNCIONAMENTO E ATENDIMENTOS DAS NORMAS NA AB.</p><p>• RESPONSABILIDADE DA UNIÃO: GARANTIR RECURSOS FEDERAIS,</p><p>PARCERIAS, UNIFICAR AS DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS (CIT).</p><p>• RESPONSABILIDADE DOS ESTADOS: GARANTIR RECURSOS</p><p>ESTADUAIS, CIB, SISTEMA DE INFORMAÇÃO E RELATÓRIOS,</p><p>ESTRATÉGIAS.</p><p>• ESB – EQUIPE ATUANTE NA AB (CIRURGIÃO DENTISTA</p><p>E TÉCNICO</p><p>EM SAÚDE BUCAL E/OU AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL.) ATUAM NA AB</p><p>E NA ESF.</p><p>• NASF-AB – COMPLEMENTA A EQUIPE AB, PARTICIPANDO E</p><p>INTEGRANDO, AFIM DE ATENDER AS DEMANDAS LOCAIS.</p><p>FORMADA POR OUTROS PROFISSIONAIS.</p><p>• EACS – INTEGRA A AB.</p><p>• EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA PARA POPULAÇÕES ESPECÍFICAS:</p><p>PARA COMUNIDADES RIBEIRINHA, PARA FAMÍLIAS FLUVIAIS,</p><p>CONSULTÓRIO NA RUA.</p><p>• ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS</p><p>• ATRIBUIÇÕES COMUNS: LIGADO AO MODELO AB. BUSCA ATIVA E</p><p>VD.</p><p>• ATRIBUIÇÕES DE CADA UM QUE DEVE SER LIDO CONFORME O</p><p>CARGO CONSTANTE. (MAS QUE É PARECIDO COM AS</p><p>ATRIBUIÇÕES BÁSICAS DO CARGO COM LIGAÇÃO ÀS FUNÇÕES DA</p><p>AB).</p><p>• ATENDIMENTO HUMANIZADO E ÉTICO. (ACOLHIMENTO E VÍNCULO)</p><p>• NO FINAL É FALADO SOBRE AS FORMAS DE RECEBIMENTOS DOS</p><p>RECURSOS E COMO CADA PROGRAMA DEVE SER FINANCIADO</p><p>(POUCO COBRADO EM PROVA)</p><p>84</p><p>PORTARIA Nº 2.436/17</p><p>116 – Prefeitura de Fortaleza – 2018 - Segundo a Portaria nº 2.436/17,</p><p>marque a opção correta.</p><p>A) As estratégias que não são contempladas pela Estratégia Saúde da</p><p>Família não serão reconhecidas como formas de atenção básica.</p><p>B) A vigilância em saúde não se vinculará à atenção básica, sendo</p><p>considerada um sistema de atendimento mais complexo.</p><p>C) A estratégia saúde da família será considerada prioritária para a</p><p>expansão e a consolidação da atenção básica.</p><p>D) As unidades básicas de saúde não realizarão serviços de educação</p><p>em saúde, passando essa atividade ao serviço domiciliar, quando</p><p>solicitado.</p><p>A) As estratégias que não são contempladas pela Estratégia Saúde da Família</p><p>não serão reconhecidas como formas de atenção básica.</p><p>Art.4º; Parágrafo único. Serão reconhecidas outras estratégias de Atenção</p><p>Básica, desde que observados os princípios e diretrizes previstos nesta portaria</p><p>e tenham caráter transitório, devendo ser estimulada sua conversão em</p><p>Estratégia Saúde da Família.</p><p>B) A vigilância em saúde não se vinculará à atenção básica, sendo</p><p>considerada um sistema de atendimento mais complexo.</p><p>Art. 5º A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição</p><p>essencial para o alcance de resultados que atendam às necessidades de</p><p>saúde da população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa</p><p>estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos</p><p>e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade.</p><p>C) A estratégia saúde da família será considerada prioritária para a expansão e</p><p>a consolidação da atenção básica.</p><p>Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para</p><p>expansão e consolidação da Atenção Básica.</p><p>D) As unidades básicas de saúde não realizarão serviços de educação em</p><p>saúde, passando essa atividade ao serviço domiciliar, quando solicitado.</p><p>Art. 6º Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de</p><p>Atenção Básica, no âmbito do SUS, de acordo com esta portaria serão</p><p>denominados Unidade Básica de Saúde - UBS. Parágrafo único. Todas as UBS</p><p>são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos</p><p>humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para</p><p>a RAS.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>85</p><p>117 – Prefeitura de Fortaleza – 2018 - Segundo a Portaria nº 2436/2017 do</p><p>Ministério da Saúde (MS), NÃO é correto afirmar que:</p><p>A) todas as UBS são consideradas apenas unidades para atendimento</p><p>médico em atenção primária, não sendo consideradas potenciais</p><p>espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa ou</p><p>ensino em serviço.</p><p>B) a atenção básica será a principal porta de entrada e centro de</p><p>comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das</p><p>ações e serviços disponibilizados na Rede.</p><p>C) são princípios do SUS a serem operalizados na atenção básica:</p><p>Universalidade, Equidade e Integralidade.</p><p>D) são algumas das diretrizes do SUS: Territorialização, Resolutibilidade,</p><p>Regionalização e Hierarquização.</p><p>Letra A: Errada</p><p>Portaria 2.436/2017: Art. 6º Todos os estabelecimentos de saúde que prestem</p><p>ações e serviços de Atenção Básica, no âmbito do SUS, de acordo com esta</p><p>portaria serão denominados Unidade Básica de Saúde - UBS. Parágrafo único.</p><p>Todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de</p><p>recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação</p><p>tecnológica para a RAS.</p><p>Letra B: Correta</p><p>Portaria 2.436/2017: Art. 2° §1º A Atenção Básica será a principal porta de</p><p>entrada e centro de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e</p><p>ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede.</p><p>Letra C e D: Corretas</p><p>Portaria 2.436/2017: Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a</p><p>serem operacionalizados na Atenção Básica:</p><p>I - Princípios:</p><p>a) Universalidade;</p><p>86</p><p>b) Equidade; e</p><p>c) Integralidade.</p><p>II - Diretrizes:</p><p>a) Regionalização e Hierarquização:</p><p>b) Territorialização;</p><p>c) População Adscrita;</p><p>d) Cuidado centrado na pessoa;</p><p>e) Resolutividade;</p><p>f) Longitudinalidade do cuidado;</p><p>g) Coordenação do cuidado;</p><p>h) Ordenação da rede; e</p><p>i) Participação da comunidade.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>118 – Prefeitura de Fortaleza – 2018 - Com base na Portaria nº 2.436, de 21</p><p>de setembro de 2017, afirma-se que a atenção básica:</p><p>A) consiste em um conjunto de ações apenas de caráter coletivo e</p><p>preventivo.</p><p>87</p><p>B) tem como princípios a universalidade, a equidade e a integralidade.</p><p>C) desconsidera os determinantes e condicionantes de saúde.</p><p>D) não trabalha sob a ótica da intersetorialidade para não interferir no</p><p>alcance dos resultados.</p><p>a)consiste em um conjunto de ações apenas de caráter coletivo e preventivo.</p><p>Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares</p><p>e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,</p><p>tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em</p><p>saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão</p><p>qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em</p><p>território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade</p><p>sanitária.</p><p>b) tem como princípios a universalidade, a equidade e a integralidade.</p><p>Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados</p><p>na Atenção Básica:</p><p>I - Princípios:</p><p>a) Universalidade; b) Equidade; e c) Integralidade.</p><p>c) desconsidera os determinantes e condicionantes de saúde.</p><p>Art. 5º A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição</p><p>essencial para o alcance de resultados que atendam às necessidades de</p><p>saúde da população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa</p><p>estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos</p><p>e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade.</p><p>d) não trabalha sob a ótica da intersetorialidade para não interferir no alcance</p><p>dos resultados.</p><p>Art. 5º A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição</p><p>essencial para o alcance de resultados que atendam às necessidades de</p><p>saúde da população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa</p><p>estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos</p><p>e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>88</p><p>119 – COSEAC – 2019 - A nova Política Nacional de Atenção Básica</p><p>(PNAB), aprovada pela Portaria nº 2.436 de setembro de 2017, considera</p><p>que a Atenção Básica:</p><p>A) é uma ação subsequente à Atenção Primária à Saúde, com princípios</p><p>e diretrizes pactuadas na Reunião da Comissão Intergestores e de</p><p>operacionalização nas Redes de Atenção à Saúde (RAS).</p><p>B) é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que</p><p>envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento,</p><p>reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em</p><p>saúde.</p><p>C) será ofertada gradativa e parcialmente a todas as pessoas, de acordo</p><p>com suas necessidades</p><p>e demandas do território, considerando os</p><p>determinantes e condicionantes de saúde.</p><p>D) é a estratégia prioritária para expansão e consolidação da Saúde da</p><p>Família, potencial espaço de educação, pesquisa, ensino em serviço,</p><p>inovação e avaliação tecnológica para a Unidade Básica.</p><p>E) adotará estratégias, de caráter transitório, para garantir um amplo</p><p>escopo de ações e serviços a serem ofertados na rede de</p><p>atendimento à saúde compatíveis com as necessidades de saúde de</p><p>cada localidade/território.</p><p>Estabelece rever as diretrizes ( = normas) para organizar a Atenção Básica no</p><p>âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) .</p><p>ATENÇÃO BÁSICA : ... O QUE É ???</p><p>É o conjunto de ações de saúde</p><p>( individuais, familiares e coletivas ) que envolvem :</p><p>Promover .... ;</p><p>Prevenir .... ;</p><p>Proteger ..... ;</p><p>Diagnosticar ...... ;</p><p>Tratar ...... ;</p><p>Reabilitar .... ;</p><p>Reduzir danos ...... ;</p><p>Proporcionar cuidados paliativos e</p><p>Vigiar as ações dos serviços de saúde na ATENÇÃO BÁSICA ou ATENÇÃO 1a</p><p>.</p><p>OBS : SÓ APLICAR A EPIDEMIOLOGIA ( PROMOVER , PREVENIR ,</p><p>PROTEGER , DIAGNOSTICAR .. )</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>89</p><p>120 – SELECON – 2019 - Conforme Portaria n° 2.436, de 21 de setembro de</p><p>2017, são atribuições comuns a todos os membros que atuam na Atenção</p><p>Básica:</p><p>A) realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos,</p><p>atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no</p><p>domicílio e/ou nos demais espaços comunitários</p><p>B) alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos</p><p>sistemas de informação da Atenção Básica conforme normativa</p><p>vigente</p><p>C) indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar,</p><p>mantendo a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa</p><p>D) realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e</p><p>classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos</p><p>4.1 Atribuições Comuns a todos os membros das Equipes que atuam na</p><p>Atenção Básica:</p><p>XV. Alimentar e garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de</p><p>informação da Atenção Básica, conforme normativa vigente;</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>121 – Prefeitura de Fortaleza – 2018 - A Política de Atenção Básica, de</p><p>acordo com a Portaria nº 2.436/17, estabelece que para a consolidação e</p><p>para a expansão da Atenção Básica:</p><p>A) os hospitais de grande porte são fundamentais.</p><p>B) ocorrerá desligamento gradual das unidades básicas do Sistema Único de</p><p>Saúde.</p><p>C) todos os hospitais deverão ser considerados unidades de atenção básica.</p><p>D) a estratégia Saúde da Família é prioritária.</p><p>Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para</p><p>expansão e consolidação da Atenção Básica.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>122 – FUNDATEC – 2018 - Ainda de acordo com a Portaria nº 2.436/2017,</p><p>no art. 3º, são Princípios do SUS e da RAS a serem operacionalizados na</p><p>Atenção Básica:</p><p>A) Universalidade, Equidade e Integralidade.</p><p>B) Universalidade, Resolutividade e Integralidade.</p><p>C) Universalidade, Equidade e Territorialização.</p><p>D) Hierarquização, Equidade e Integralidade.</p><p>E) Universalidade, Regionalização e Integralidade.</p><p>90</p><p>Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados</p><p>na Atenção Básica:</p><p>I - Princípios:</p><p>a) Universalidade;</p><p>b) Equidade; e</p><p>c) Integralidade.</p><p>II - Diretrizes:</p><p>a) Regionalização e Hierarquização:</p><p>b) Territorialização;</p><p>c) População Adscrita;</p><p>d) Cuidado centrado na pessoa;</p><p>e) Resolutividade;</p><p>f) Longitudinalidade do cuidado;</p><p>g) Coordenação do cuidado;</p><p>h) Ordenação da rede; e</p><p>i) Participação da comunidade.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>123 – COSEAC – 2019 - De acordo com a Portaria 2.436 do Ministério da</p><p>Saúde, a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais,</p><p>familiares e coletivas que:</p><p>A) serão ofertadas integralmente e gradualmente a todas as pessoas, de</p><p>acordo com suas necessidades e demandas.</p><p>B) têm nas ações de urgência e emergência sua estratégia prioritária</p><p>para expansão e consolidação.</p><p>C) se consolidam na atenção generalista, que se traduz nas ações e</p><p>práticas de diagnóstico, prevenção e orientação para o autocuidado.</p><p>D) envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento,</p><p>reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em</p><p>saúde</p><p>E) têm como princípios norteadores a centralização das ações e a</p><p>implementação de práticas de cuidado integrado.</p><p>Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares</p><p>e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,</p><p>91</p><p>tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em</p><p>saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão</p><p>qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em</p><p>território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade</p><p>sanitária.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>124 – Prefeitura do Rio de Janeiro – 2019 - De acordo com a Portaria nº</p><p>2436/2017, que revê as diretrizes para a organização da Atenção Básica, é</p><p>atribuição comum a todas as esferas de governo:</p><p>A) ser corresponsável pelo monitoramento das ações de Atenção Básica</p><p>nos municípios</p><p>B) gerenciar os serviços de Atenção Básica, de forma universal</p><p>C) estimular a participação popular e o controle social</p><p>D) garantir acesso ao apoio diagnóstico e laboratorial para o cuidado da</p><p>população</p><p>A,B e D:</p><p>Compete às Secretarias Municipais de Saúde</p><p>C: CORRETA</p><p>São responsabilidades comuns a todas as esferas de governo</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>125 – FCC – 2018 - A “longitudinalidade do cuidado” é um aspecto da</p><p>atenção básica em saúde. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil,</p><p>conforme enunciado na Portaria nº 2.436/2017, ela é considerada</p><p>A) estratégica em contextos em que a abordagem do paciente deve ser</p><p>atender os usuários oportunisticamente, especialmente quando eles</p><p>apresentam sinais e sintomas consistentes.</p><p>B) inerente à concepção de “população adscrita”, específica da</p><p>Estratégia de Saúde da Família, cuja finalidade é aprofundar a</p><p>abordagem populacional, ainda que em detrimento do vínculo e</p><p>responsabilização entre as equipes e a população.</p><p>C) um dos princípios do processo de referência e contrarreferência que</p><p>envolve a integralidade do cuidado em diferentes níveis de atenção,</p><p>em cada episódio clínico específico.</p><p>D) essencial para assegurar a impessoalidade nas relações preventivo-</p><p>terapêuticos, evitando a dependência da população com o objetivo de</p><p>tornar o cuidado pontual e resolutivo em cada consulta.</p><p>E) indispensável para evitar a perda de referências e diminuir os riscos</p><p>de iatrogenia que podem decorrer do desconhecimento das histórias</p><p>de vida e da falta de coordenação do cuidado.</p><p>92</p><p>VI - Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de</p><p>cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e</p><p>usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente,</p><p>acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos</p><p>na vida das pessoas , evitando a perda de referências e diminuindo os riscos</p><p>de iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e</p><p>da falta de coordenação do cuidado.</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>126 – FUNCERN – 2019 - A portaria nº 2.436/2017 aprova a Política</p><p>Nacional de Atenção Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes</p><p>para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de</p><p>Saúde (SUS). Sobre a PNAB, é correto afirmar:</p><p>A) recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde funcionem com</p><p>carga horária mínima de 20 horas/semanais, no mínimo 3 dias da</p><p>semana e em 10 meses do ano.</p><p>B) destacam-se como importantes ações no processo de avaliação de</p><p>risco e vulnerabilidade na Atenção Básica: o Acolhimento com</p><p>Classificação de Risco e a Estratificação de Risco.</p><p>C) às equipes de saúde da família, em áreas de grande dispersão</p><p>territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a</p><p>cobertura de 50% da população</p><p>290</p><p>BENEFÍCIOS .............................................................................................. 290</p><p>APLICAÇÕES ............................................................................................. 291</p><p>PROFISSIONAIS RELACIONADOS ........................................................... 291</p><p>Questões ................................................................................................. 291</p><p>Respostas e Comentários ........................................................................ 293</p><p>Análise do território e de fatores biológicos e não biológicos de risco à saúde</p><p>humana. ......................................................................................................... 294</p><p>Análise do Território ................................................................................. 294</p><p>4</p><p>Fatores Biológicos de Risco .................................................................... 294</p><p>Fatores Não Biológicos de Risco ............................................................. 295</p><p>Metodologias de Análise .......................................................................... 295</p><p>Intervenções e Políticas ........................................................................... 296</p><p>Respostas e Comentários ........................................................................ 298</p><p>Identificação de vetores de endemias. Sinais, sintomas, riscos e agentes</p><p>transmissores de doenças e agravos à saúde ............................................... 299</p><p>Identificação de Vetores de Endemias .................................................... 299</p><p>Sinais, Sintomas, Riscos e Agentes Transmissores de Doenças ............ 300</p><p>Medidas de Controle e Prevenção ........................................................... 302</p><p>Medidas de prevenção individual e coletiva das principais doenças</p><p>transmissíveis e não transmissíveis ............................................................... 305</p><p>Questões ................................................................................................. 307</p><p>Respostas e Comentários ........................................................................ 308</p><p>Conceito de Saúde e aplicações: Promoção da Saúde, Prevenção de Doenças,</p><p>Vigilância Ambiental, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica ............ 309</p><p>Educação Ambiental para a Saúde junto à Comunidade ........................ 312</p><p>Integração do Processo de Trabalho junto às Equipes de Saúde da Família</p><p>................................................................................................................. 312</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL ........................................................................... 312</p><p>LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. ............................................ 326</p><p>LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990. ............................................ 359</p><p>DECRETO 7.508/2011 ................................................................................... 362</p><p>Lei nº 14.758/2023 ......................................................................................... 383</p><p>REFORMA SANITÁRIA</p><p>HISTÓRIA DO SUS: 1</p><p>1 https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/7152-sus-27-anos-transformando-a-</p><p>historia-da-saude-no-brasil</p><p>5</p><p>Todos os brasileiros e brasileiras, desde o nascimento, têm direito aos</p><p>serviços de saúde gratuitos. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores</p><p>sistemas públicos de saúde do mundo, sendo o único a garantir assistência</p><p>integral e completamente gratuita. Só em 2014 foram realizados mais de 4,1</p><p>bilhões de procedimentos ambulatoriais e 1,4 bilhão de consultas médicas</p><p>através do SUS no país.</p><p>O SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que</p><p>determina que é dever do Estado garantir saúde a toda a população brasileira.</p><p>Seu inicio se deu nos anos 70 e 80, quando diversos grupos se engajaram no</p><p>movimento sanitário, com o objetivo de pensar um sistema público para</p><p>solucionar os problemas encontrados no atendimento da população defendendo</p><p>o direito universal à saúde.</p><p>Já em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde, que</p><p>detalha o funcionamento do sistema e instituiu os preceitos que seguem até hoje.</p><p>A partir deste momento, a população brasileira passou a ter direito à saúde</p><p>universal e gratuita. O SUS atende todos que procuram suas unidades de saúde</p><p>ou tem necessidade de atendimento de emergência.</p><p>Desde setembro de 2000, quando foi aprovada a Emenda Constitucional</p><p>29 (EC-29), o SUS é administrado de forma tripartite, e conta com recursos</p><p>provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios. Os gestores são responsáveis pela administração dos recursos, sua</p><p>implantação e qualidade. Atualmente, o orçamento do Governo Federal</p><p>repassado para o Ministério da Saúde gira em torno 101 bilhões de reais.</p><p>Em seus 27 anos de existência, o SUS conquistou uma série de avanços</p><p>para a saúde do brasileiro. Reconhecido internacionalmente, o Programa</p><p>Nacional de Imunização (PNI), responsável por 98% do mercado de vacinas do</p><p>país, é um dos destaques. O Brasil garante à população acesso gratuito a todas</p><p>as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS),</p><p>6</p><p>disponibilizando 17 vacinas para combater mais de 20 doenças, em diversas</p><p>faixas etárias, na rede pública de todo o país.</p><p>Também é no SUS que ocorre o maior sistema público de transplantes de</p><p>órgãos do mundo. O programa cresceu 63,85% na última década, saltando de</p><p>14.175 procedimentos em 2004 para 23.226 em 2014. Também dá assistência</p><p>integral e totalmente gratuita para a população de portadores do HIV e doentes</p><p>de Aids, renais crônicos, pacientes com câncer, tuberculose e hanseníase.</p><p>O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil é uma das maiores e mais</p><p>complexas redes de saúde pública do mundo. Ele foi instituído pela Constituição</p><p>Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990. A</p><p>estrutura e organização do SUS seguem princípios de descentralização,</p><p>integralidade e participação social. Abaixo, apresento uma visão detalhada de</p><p>sua estrutura:</p><p>1. Princípios Fundamentais</p><p>Universalidade: Todos os cidadãos têm direito ao acesso aos serviços</p><p>de saúde.</p><p>Integralidade: O SUS deve oferecer um conjunto completo de ações de</p><p>saúde, desde a prevenção até o tratamento e a reabilitação.</p><p>Equidade: O sistema deve tratar desigualmente os desiguais, alocando</p><p>mais recursos e atenção às populações mais vulneráveis.</p><p>2. Níveis de Gestão</p><p>2.1. Federal</p><p>Ministério da Saúde: Órgão central do SUS, responsável por formular</p><p>políticas nacionais de saúde, coordenar e supervisionar as atividades de saúde</p><p>em todo o país.</p><p>Agências Reguladoras: Incluem a Agência Nacional de Vigilância</p><p>Sanitária (ANVISA) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).</p><p>2.2. Estadual</p><p>7</p><p>Secretarias Estaduais de Saúde: Responsáveis por coordenar e</p><p>supervisionar as ações de saúde nos estados, adaptando as diretrizes nacionais</p><p>às realidades locais e implementando programas de saúde estaduais.</p><p>2.3. Municipal</p><p>Secretarias Municipais de Saúde: Coordenam e executam as ações de</p><p>saúde no âmbito municipal, adaptando as diretrizes estaduais e nacionais às</p><p>necessidades locais.</p><p>3. Níveis de Atenção à Saúde</p><p>3.1. Atenção Primária</p><p>Unidades Básicas de Saúde (UBS): Porta de entrada do SUS,</p><p>oferecendo serviços de atenção básica, como consultas médicas, vacinação,</p><p>pré-natal e ações de prevenção.</p><p>3.2. Atenção Secundária</p><p>Centros de Especialidades: Oferecem atendimentos especializados em</p><p>diversas áreas, como cardiologia, oftalmologia, endocrinologia, etc.</p><p>3.3. Atenção Terciária</p><p>Hospitais Gerais e Especializados: Proporcionam atendimento de alta</p><p>complexidade, como cirurgias complexas, tratamento de câncer e terapia</p><p>intensiva.</p><p>com número máximo de 250 pessoas</p><p>por Agente Comunitário de Saúde.</p><p>D) é atribuição do técnico de enfermagem, na atenção básica, realizar</p><p>consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos e atividades em</p><p>grupo na Unidade Básica de Saúde.</p><p>A : Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu</p><p>funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5</p><p>(cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado</p><p>à população.</p><p>C: Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade</p><p>social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo</p><p>de 750 pessoas por ACS.</p><p>D:</p><p>ATRIBUIÇÕES ↓</p><p>4.2.2 - Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem:</p><p>I - Participar das atividades de atenção à saúde realizando procedimentos</p><p>regulamentados no exercício de sua profissão na UBS e, quando indicado ou</p><p>necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas,</p><p>associações, entre outros);</p><p>II - Realizar procedimentos de enfermagem, como curativos, administração de</p><p>medicamentos, vacinas, coleta de material para exames, lavagem, preparação</p><p>93</p><p>e esterilização de materiais, entre outras atividades delegadas pelo enfermeiro,</p><p>de acordo com sua área de atuação e regulamentação; e</p><p>III - Exercer outras atribuições que sejam de responsabilidade na sua área de</p><p>atuação</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>127 – Prefeitura do Rio de Janeiro – 2019 - A Portaria nº 2436/2017 descreve</p><p>os princípios e diretrizes orientadores da Atenção Básica. Nesse âmbito, a</p><p>oferta do cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e</p><p>saúde e de acordo com as necessidades das pessoas, é a definição do</p><p>princípio da:</p><p>A) integralidade</p><p>B) equidade</p><p>C) universalidade</p><p>D) resolutividade</p><p>Tratar as pessoas diferentes na medida de como elas são diferentes. Isto é</p><p>equidade.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>128 – FUNDATEC – 2018 - De acordo com o art. 2º da Portaria nº</p><p>2.436/2017, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica,</p><p>estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica,</p><p>no âmbito do Sistema Único de Saúde, podemos conceituar Atenção Básica</p><p>como um conjunto de ações de saúde:</p><p>A) Individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção,</p><p>proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos,</p><p>cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de</p><p>práticas de cuidado integrado e gestão qualificada.</p><p>B) Coletiva que envolvem diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução</p><p>de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por</p><p>meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada.</p><p>C) Individuais que envolvem prevenção, diagnóstico, tratamento,</p><p>reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em</p><p>saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e</p><p>gestão qualificada.</p><p>D) Individuais, familiares e coletivas que envolvem diagnóstico,</p><p>tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e</p><p>vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado</p><p>integrado e gestão qualificada.</p><p>E) Familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção,</p><p>diagnóstico e redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em</p><p>saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e</p><p>gestão qualificada.</p><p>94</p><p>Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares</p><p>e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,</p><p>tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em</p><p>saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão</p><p>qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em</p><p>território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade</p><p>sanitária.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>129 – Prefeitura de Fortaleza – 2018 - A Portaria nº 2.436, de 21 de</p><p>setembro de 2017, aprova a Política Nacional de Atenção Básica,</p><p>estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da atenção básica</p><p>no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Sobre a atenção básica, é</p><p>correta afirmar que:</p><p>A) tem como princípio a regionalização, a universalidade e a</p><p>integralidade.</p><p>B) é a principal porta de entrada e o centro de comunicação da Rede de</p><p>Atenção à Saúde, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e</p><p>serviços disponibilizados na rede.</p><p>C) tem, entre suas diretrizes, a equidade, resolutividade e</p><p>longitudinalidade do cuidado.</p><p>D) tem a Estratégia Saúde da Família como modelo único e prioritário</p><p>para a expansão e a consolidação da Política Nacional da Atenção</p><p>Básica.</p><p>a) Regionalização não é princípio e sim DIRETRIZ</p><p>c) Equidade é PRINCÍPIO e não diretriz</p><p>d) Art.4o. A Saúde da Família é a estratégia prioritária para expansão e</p><p>consolidação da Atenção Básica. Outras estratégias serão reconhecidas, desde</p><p>que tenham CARÁTER TRANSITÓRIO. Necessário haver estímulo para</p><p>conversão em ESF.</p><p>COMPLEMENTO:</p><p>Art.3.PRINCÍPIOS & DIRETRIZES</p><p>I- PRINCÍPIOS: Universalidade, equidade e integralidade.</p><p>II- DIRETRIZES: Regionalização e hierarquização, territorialização, população</p><p>adscrita, cuidado centrado na pessoa, resolutividade, longitudinalidade do</p><p>cuidado, ordenação da rede e participação da comunidade.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>130 – Prefeitura de Fortaleza – 2018 - De acordo com a Portaria nº</p><p>2436/2017, a coordenação municipal da Atenção Básica é de competência</p><p>das Secretarias Municipais de Saúde, no âmbito de seus limites territoriais,</p><p>95</p><p>de acordo com a política, as diretrizes e as prioridades estabelecidas. É</p><p>responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal, EXCETO:</p><p>A) organizar os serviços para permitir que a Atenção Básica atue como</p><p>porta de entrada preferencial e ordenada da Rede de Atenção à</p><p>Saúde (RAS).</p><p>B) inserir a Estratégia Saúde da Família em sua rede de serviços como</p><p>estratégia prioritária de organização da Atenção Básica.</p><p>C) destinar recursos municipais para compor o financiamento tripartite da</p><p>Atenção Básica.</p><p>D) selecionar e contratar os profissionais que compõem as equipes</p><p>multiprofissionais da Atenção Básica, conforme a legislação vigente,</p><p>ficando a remuneração desses profissionais a cargo das Secretarias</p><p>de Saúde dos Estados.</p><p>Art. 10 Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do</p><p>componente municipal da Atenção Básica, no âmbito de seus limites territoriais,</p><p>de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo</p><p>responsabilidades dos Municípios e do Distrito Federal:</p><p>I -organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, de</p><p>forma universal, dentro do seu território, incluindo as unidades próprias e as</p><p>cedidas pelo estado e pela União;</p><p>II - programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base territorial de</p><p>acordo com as necessidades de saúde identificadas em sua população,</p><p>utilizando instrumento de programação nacional vigente;</p><p>III - organizar o fluxo de pessoas, inserindo-as em linhas de cuidado, instituindo</p><p>e garantindo os fluxos definidos na Rede de Atenção à Saúde entre os diversos</p><p>pontos de atenção de diferentes configurações tecnológicas, integrados por</p><p>serviços de apoio logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do</p><p>cuidado.</p><p>IV -estabelecer e adotar mecanismos de encaminhamento responsável pelas</p><p>equipes que atuam na Atenção Básica de acordo com as necessidades de</p><p>saúde das pessoas, mantendo a vinculação e coordenação do cuidado;</p><p>V - manter atualizado mensalmente o cadastro de equipes, profissionais, carga</p><p>horária, serviços disponibilizados, equipamentos e outros no Sistema de</p><p>Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente, conforme</p><p>regulamentação específica;</p><p>VI - organizar os serviços para permitir que a Atenção Básica atue como a</p><p>porta de entrada preferencial e ordenadora da RAS;</p><p>VII - fomentar a mobilização das equipes e garantir espaços para a participação</p><p>da comunidade no exercício</p><p>do controle social;</p><p>VIII - destinar recursos municipais para compor o financiamento tripartite da</p><p>Atenção Básica;</p><p>96</p><p>IX - ser corresponsável, junto ao Ministério da Saúde, e Secretaria Estadual de</p><p>Saúde pelo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica</p><p>transferidos aos município;</p><p>X - inserir a Estratégia de Saúde da Família em sua rede de serviços como a</p><p>estratégia prioritária de organização da Atenção Básica;</p><p>XI -prestar apoio institucional às equipes e serviços no processo de</p><p>implantação, acompanhamento, e qualificação da Atenção Básica e de</p><p>ampliação e consolidação da Estratégia Saúde da Família;</p><p>XII - definir estratégias de institucionalização da avaliação da Atenção Básica;</p><p>XIII -desenvolver ações, articular instituições e promover acesso aos</p><p>trabalhadores, para formação e garantia de educação permanente e</p><p>continuada aos profissionais de saúde de todas as equipes que atuam na</p><p>Atenção Básica implantadas;</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>Política Nacional de Atenção Especializada (PNAES). Especialidade:</p><p>Política Nacional de Vigilância em Saúde</p><p>Política Nacional de Atenção Especializada (PNAES)</p><p>A Política Nacional de Atenção Especializada (PNAES) é uma diretriz do Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS) que visa organizar a assistência especializada no Brasil,</p><p>proporcionando acesso equitativo e de qualidade aos serviços de média e alta</p><p>complexidade. A PNAES busca integrar os diversos níveis de atenção à saúde,</p><p>garantindo continuidade e integralidade do cuidado.</p><p>Objetivos da PNAES</p><p>Ampliar o Acesso: Assegurar que a população tenha acesso a serviços de</p><p>saúde especializados, como consultas, exames, tratamentos e procedimentos</p><p>cirúrgicos.</p><p>Garantir a Qualidade: Promover a qualidade e a segurança dos serviços</p><p>especializados.</p><p>Organizar a Rede de Atenção: Estruturar a rede de atenção especializada de</p><p>forma integrada com os demais níveis de atenção, como a atenção primária e a</p><p>atenção hospitalar.</p><p>Capacitar Profissionais: Qualificar e capacitar os profissionais de saúde para</p><p>atuar nos serviços especializados.</p><p>Componentes da PNAES</p><p>Serviços de Média Complexidade:</p><p>Exames diagnósticos, como tomografias e ressonâncias magnéticas.</p><p>97</p><p>Consultas com especialistas, como cardiologistas, neurologistas e</p><p>ortopedistas.</p><p>Serviços de Alta Complexidade:</p><p>Procedimentos cirúrgicos complexos, tratamentos oncológicos e</p><p>transplantes de órgãos.</p><p>Serviços especializados, como unidades de terapia intensiva (UTI) e</p><p>centros de referência em doenças raras.</p><p>Redes de Atenção à Saúde:</p><p>Integração com a Atenção Primária à Saúde (APS) e a Atenção Hospitalar</p><p>para garantir um fluxo contínuo de atendimento.</p><p>Implementação de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para</p><p>padronizar o cuidado.</p><p>Tecnologia e Inovação:</p><p>Utilização de tecnologias avançadas para diagnóstico e tratamento.</p><p>Investimento em pesquisas e inovações para aprimorar os serviços</p><p>especializados.</p><p>Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)</p><p>A Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) é um conjunto de ações e</p><p>diretrizes que visam promover a saúde da população brasileira por meio da</p><p>prevenção, controle e monitoramento de riscos e danos à saúde. A PNVS</p><p>abrange diversas áreas, incluindo vigilância epidemiológica, sanitária, ambiental</p><p>e de saúde do trabalhador.</p><p>Objetivos da PNVS</p><p>Prevenção de Doenças e Agravos: Reduzir a incidência de doenças</p><p>transmissíveis e não transmissíveis.</p><p>Monitoramento da Saúde: Coletar e analisar dados de saúde para identificar</p><p>e responder a problemas emergentes.</p><p>Promoção da Saúde: Implementar ações para promover estilos de vida</p><p>saudáveis e ambientes seguros.</p><p>Capacitação e Educação: Formar e capacitar profissionais para atuar na</p><p>vigilância em saúde.</p><p>Componentes da PNVS</p><p>Vigilância Epidemiológica:</p><p>Monitoramento e controle de doenças transmissíveis, como dengue, zika,</p><p>febre amarela e COVID-19.</p><p>Investigação e resposta a surtos e epidemias.</p><p>Vigilância Sanitária:</p><p>Inspeção e fiscalização de produtos e serviços que afetam a saúde, como</p><p>alimentos, medicamentos e cosméticos.</p><p>Regulação e controle da qualidade da água e do saneamento básico.</p><p>98</p><p>Vigilância Ambiental:</p><p>Monitoramento de fatores ambientais que podem impactar a saúde, como</p><p>poluição do ar, água e solo.</p><p>Gestão de riscos relacionados a desastres naturais e mudanças climáticas.</p><p>Vigilância em Saúde do Trabalhador:</p><p>Promoção da saúde e segurança no ambiente de trabalho.</p><p>Prevenção de doenças e acidentes ocupacionais.</p><p>Vigilância em Saúde Nutricional:</p><p>Monitoramento do estado nutricional da população.</p><p>Implementação de programas de combate à desnutrição e obesidade.</p><p>Estratégias da PNVS</p><p>Integração de Dados e Sistemas:</p><p>Utilização de sistemas de informação para integrar dados de saúde e</p><p>melhorar a vigilância.</p><p>Compartilhamento de informações entre diferentes níveis de governo e</p><p>setores.</p><p>Participação Social:</p><p>Envolvimento da comunidade e de organizações civis na vigilância em</p><p>saúde.</p><p>Promoção da educação em saúde e da conscientização pública.</p><p>Parcerias Intersetoriais:</p><p>Colaboração com outros setores, como educação, meio ambiente e</p><p>trabalho, para abordar determinantes sociais da saúde.</p><p>Fortalecimento das parcerias com instituições de pesquisa e organizações</p><p>internacionais.</p><p>Capacitação Contínua:</p><p>Desenvolvimento de programas de formação e atualização para</p><p>profissionais de saúde.</p><p>Realização de campanhas e ações educativas voltadas para a população.</p><p>Conclusão</p><p>A Política Nacional de Atenção Especializada (PNAES) e a Política Nacional de</p><p>Vigilância em Saúde (PNVS) são fundamentais para garantir a saúde e o bem-</p><p>estar da população brasileira. Enquanto a PNAES foca na organização e</p><p>qualificação dos serviços especializados de saúde, a PNVS abrange a</p><p>prevenção e controle de riscos e danos à saúde. Ambas as políticas são</p><p>interdependentes e complementares, contribuindo para um sistema de saúde</p><p>mais eficiente, seguro e acessível.</p><p>,</p><p>99</p><p>Questões sobre PNVS:</p><p>1. Qual é um dos objetivos da Política Nacional de Vigilância em</p><p>Saúde (PNVS)?</p><p>a) Aumentar o número de leitos hospitalares</p><p>b) Promover a qualidade e segurança dos serviços de saúde</p><p>c) Fiscalizar o comércio de produtos farmacêuticos</p><p>d) Reduzir o acesso da população aos serviços de saúde</p><p>2. Quais são os componentes da PNVS?</p><p>a) Vigilância Epidemiológica, Atenção Básica e Atenção Hospitalar</p><p>b) Vigilância Sanitária, Atenção Especializada e Vigilância Ambiental</p><p>c) Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental</p><p>d) Atenção Primária, Atenção Secundária e Atenção Terciária</p><p>Questões sobre PNAES:</p><p>3. Qual é um dos objetivos da Política Nacional de Atenção</p><p>Especializada (PNAES)?</p><p>a) Promover a saúde do trabalhador</p><p>b) Ampliar o acesso à atenção primária</p><p>c) Garantir a qualidade e segurança dos serviços especializados de</p><p>saúde</p><p>d) Reduzir a incidência de doenças infecciosas</p><p>4. Quais são os componentes da PNAES?</p><p>a) Vigilância Epidemiológica, Atenção Básica e Atenção Hospitalar</p><p>b) Serviços de Média Complexidade, Serviços de Alta</p><p>Complexidade e Redes de Atenção à Saúde</p><p>c) Vigilância Sanitária, Atenção Especializada e Vigilância</p><p>Ambiental</p><p>d) Atenção Primária, Atenção Secundária e Atenção Terciária</p><p>Respostas e Comentários</p><p>1. Resposta: b) Promover a qualidade e segurança dos serviços de</p><p>saúde</p><p>Comentário: Um dos principais objetivos da PNVS é promover a</p><p>qualidade e segurança dos serviços de saúde através da prevenção,</p><p>controle e monitoramento de riscos à saúde da população.</p><p>2. Resposta: c) Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e</p><p>Vigilância Ambiental</p><p>Comentário: Os componentes da PNVS incluem vigilância</p><p>100</p><p>epidemiológica</p><p>(monitoramento de doenças e agravos à saúde),</p><p>vigilância sanitária (controle de produtos e serviços que afetam a saúde)</p><p>e vigilância ambiental (monitoramento de fatores ambientais que podem</p><p>impactar a saúde).</p><p>3. Resposta: c) Garantir a qualidade e segurança dos serviços</p><p>especializados de saúde</p><p>Comentário: Um dos objetivos da PNAES é garantir a qualidade e</p><p>segurança dos serviços especializados de saúde, assegurando acesso</p><p>equitativo e de qualidade aos serviços de média e alta complexidade.</p><p>4. Resposta: b) Serviços de Média Complexidade, Serviços de Alta</p><p>Complexidade e Redes de Atenção à Saúde</p><p>Comentário: Os componentes da PNAES incluem serviços de média</p><p>complexidade (como consultas e exames especializados), serviços de</p><p>alta complexidade (como procedimentos cirúrgicos complexos) e redes</p><p>de atenção à saúde (integrando os diversos níveis de atenção).</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Quem transmite a doença são os mosquitos Aedes Aegypti e Aedes</p><p>Albopictus.</p><p>Ciclo de transmissão: homem – aedes – homem.</p><p>“Modo de transmissão Modo de transmissão Modo de</p><p>transmissão Modo de transmissão Modo de transmissão - A</p><p>transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, no ciclo</p><p>homem - Aedes aegypti - homem. Após um repasto de sangue</p><p>infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12</p><p>dias de incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é</p><p>possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito,</p><p>imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscetível próximo. Não</p><p>há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções</p><p>com uma pessoa sadia, nem por fontes de água ou alimento. Período</p><p>de incubação - De 3 a 15 dias, em média 5 a 6 dias. Período de</p><p>transmissibilidade - Durante o período de viremia, que começa um dia</p><p>antes da febre até o sexto dia de doença.”</p><p>Biologia do Vetor: ciclo de vida.</p><p>101</p><p>As fases são: Ovo, larva, pupa e adulto. As larvas são divididas em 4: larva 1,</p><p>larva 2, larva 3 e larva 4.</p><p>Ovo</p><p>O ciclo de vida do Aedes aegypti inicia-se após a deposição dos ovos por</p><p>uma fêmea na parede de um criadouro com água (os ovos não ficam na água,</p><p>mas bem próximos a ela). Esses ovos apresentam 0,4 mm de comprimento e cor</p><p>branca, mas, com o tempo, em virtude do contato com o oxigênio, tornam-se</p><p>escuros.</p><p>Os ovos podem permanecer sem eclodir por um grande período de tempo,</p><p>aguardando até o próximo período chuvoso. Estudos sugerem que os ovos de</p><p>A. aegypti resistam por até 450 dias, uma vez que são extremamente resistentes</p><p>ao ressecamento. A eclosão do ovo ocorre quando a água entra em contato com</p><p>essa estrutura.</p><p>102</p><p>Larva</p><p>Após a eclosão do ovo, o A. aegypti torna-se uma larva, que é composta</p><p>por cabeça, tórax e abdômen, sendo essa última porção formada por oito</p><p>segmentos. Durante a fase larval, o Aedes alimenta-se principalmente da matéria</p><p>orgânica presente no criadouro e destaca-se por possuir grande agilidade.</p><p>A larva passa por quatro estágios até se tornar uma pupa. Em condições</p><p>favoráveis, com alimento e temperatura entre 25°C e 29° C, o período</p><p>compreendido entre a eclosão e a pupação gira em torno de cinco dias.</p><p>Pupa</p><p>A fase de pupa destaca-se pela inexistência de alimentação e pela</p><p>metamorfose que marcará o início da fase adulta. Durante a fase de pupa, o A.</p><p>aegypti apresenta corpo dividido em cefalotórax e abdômen, estrutura que se</p><p>assemelha a uma vírgula. Esse período dura em média três dias e, durante esse</p><p>tempo, a pupa permanece na superfície da água para facilitar o voo quando</p><p>adulto.</p><p>→ Adulto</p><p>A fase adulta é a mais conhecida pela população, uma vez que é a fase</p><p>em que o Aedes Aegypti pode transmitir doenças ao homem. O mosquito, nesse</p><p>momento, apresenta hábitos diurnos e um padrão de cor característico, com</p><p>listras e manchas brancas em um corpo preto. Essa coloração é fundamental</p><p>para a realização de camuflagem, uma vez que ele é encontrado em ambientes</p><p>escuros e próximos ao chão.</p><p>Alguns dias depois do início da fase adulta, o mosquito já está apto para</p><p>o acasalamento, que normalmente ocorre durante o voo. Após a cópula, a fêmea</p><p>necessita de sangue para completar o desenvolvimento dos ovos e é nesse</p><p>momento que pode ocorrer a transmissão de doenças para o homem;</p><p>103</p><p>Depois de aproximadamente três dias da ingestão do sangue, a fêmea do</p><p>A. aegypti está pronta para a postura dos ovos. Esses ovos são distribuídos por</p><p>vários criadouros, mais frequentemente no fim da tarde. Durante sua vida, uma</p><p>fêmea pode dar origem a aproximadamente 1500 mosquitos.5</p><p>Questões</p><p>01 - Sobre o controle do mosquito transmissor da doença dengue assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>A) Seus ovos, em contato com a água, desenvolvem-se rapidamente em</p><p>larvas.</p><p>B) A melhor forma de se evitar a dengue é a vacinação.</p><p>C) Seus ovos são extremamente frágeis e extremamente</p><p>dependentes de água.</p><p>D) Apesar de ser muito versátil na escolha dos criadouros onde</p><p>deposita seus ovos, o seu controle é fácil.</p><p>02 - Atualmente, a Dengue é a mais importante arbovirose que afeta o ser</p><p>humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA sobre a</p><p>doença:</p><p>A) Pode ser transmitida de pessoa a pessoa.</p><p>B) É uma doença bacteriana.</p><p>C) Para combater a doença existe a muitos anos vacina disponível na rede</p><p>pública.</p><p>D) O maior número de casos da doença ocorre no verão.</p><p>5 SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Ciclo de vida do Aedes aegypti"; Brasil Escola. Disponível</p><p>em: https://brasilescola.uol.com.br/animais/ciclo-vida-aedes-aegypti.htm. Acesso em 11 de</p><p>janeiro de 2021.</p><p>104</p><p>03- São doenças que podem ser prevenidas através das vacinas pactuadas</p><p>no Calendário Básico de Vacinação da criança, exceto:</p><p>(A) Poliomielite.</p><p>(B) Sarampo.</p><p>(C) Dengue.</p><p>(D) Hepatite A.</p><p>04 - A forma mais frequente de transmissão da Dengue é:</p><p>a. Ingestão de água e alimentos contaminados por fezes ou vômitos de</p><p>doente ou portador.</p><p>b. Por fezes de ratos silvestres contaminadas com o agente</p><p>etiológico.</p><p>c. Inoculação do agente por meio de um vetor, o mosquito Aedes aegypti.</p><p>d. Inoculação do agente por meio de um vetor, o mosquito do gênero</p><p>Anopheles sp.</p><p>e. Contaminação pessoa a pessoa por gotículas de saliva ou tosse.</p><p>05 - A transmissão da Dengue se faz através da picada do mosquito Aedes</p><p>aegypti, no ciclo:</p><p>a. Homem sadio – homem infectado.</p><p>b. Homem infectado – Aedes aegypti – homem sadio. c.</p><p>Aedes aegypti – homem sadio.</p><p>d. Homem sadio – Aedes aegypti – homem infectado.</p><p>e. Homem infectado – Aedes aegypti – homem infectado.</p><p>06- A Dengue ocorre e dissemina-se especialmente nos países</p><p>tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o</p><p>desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal</p><p>105</p><p>mosquito vetor da doença. Sobre a doença, assinale a alternativa</p><p>INCORRETA:</p><p>(A) A transmissão se faz pela picada do mosquito macho. (B) É</p><p>uma doença infecciosa viral, febril e aguda.</p><p>(C) É doença de notificação compulsória.</p><p>(D) Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas</p><p>secreções com uma pessoa sadia, nem por fontes de água ou</p><p>alimento.</p><p>07 - O vírus da Dengue é um arbovírus, do gênero Flavivírus,</p><p>pertencente à família:</p><p>a) Arboviridae.</p><p>b) Flaviviridae.</p><p>c) Albopictus.</p><p>d) Aegypti.</p><p>08 - O primeiro sintoma da dengue clássica ocorre com a</p><p>manifestação de:</p><p>(A) diarreia e vômitos.</p><p>(B) renite aguda.</p><p>(C) febre alta (39° a 40° C.).</p><p>(D) dores nos olhos.</p><p>106</p><p>GABARITO</p><p>01 - A) Correta! Por isto que a fêmea põe o ovo próximo da água.</p><p>B) Errada! A vacina não eficácia alta para ser distribuída, a melhor</p><p>forma de</p><p>combate é o controle feito pelos agentes.</p><p>C) Errada! Os ovos são extremamente resistentes, podendo ficar fora da água</p><p>por um período de até um ano.</p><p>D) Errada! O controle de ovos se torna muito difícil por mal conseguirmos</p><p>enxergá-los a olho nu.</p><p>Gabarito: Letra A.</p><p>02 - a) Errada! Só pode ser transmitida através do vetor, que é o Aedes</p><p>Aegypti.</p><p>b) Errada! É uma doença viral!</p><p>c) Errada! Existe uma vacina para quatro sorotipos da dengue mas ainda de</p><p>estudo recente, e não está amplamente disponível na rede pública.</p><p>d) Correta! Pois, o calor e a umidade ajudam na multiplicação e</p><p>desenvolvimento do mosquito transmissor.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>03 - A dengue não possui vacina no Calendário Básico de Vacinação da</p><p>criança.</p><p>Gabarito: Letra C.</p><p>04 - a) Errada. Não se transmite pela água ou por alimentos.</p><p>b) Errada. Não se transmite por fezes de ratos silvestres.</p><p>c) Certa! Perfeita a descrição.</p><p>d) Errada! O Anopheles transmite a malária.</p><p>e) Errada! Não se transmite por vias respiratórias.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>107</p><p>05 - Questão muito importante! A transmissão do vírus da Dengue ocorre a</p><p>partir de quando um homem está infectado, e o mosquito vem e o pica, o</p><p>mosquito recebe o vírus, e logo após alguns dias, quando voltar a picar outro</p><p>homem, que estiver sadio, será infectado pelo vírus.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>06 – A pergunta pede a incorreta:</p><p>A) Errada! A transmissão se faz pela picada do mosquito fêmea.</p><p>B) Certa! É uma doença infecciosa viral, febril e aguda.</p><p>C) Certa! É doença de notificação compulsória.</p><p>D) Certa! Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas</p><p>secreções com uma pessoa sadia, nem por fontes de água ou alimento.</p><p>Gabarito: Letra A.</p><p>07 - Esta parte é bem chatinha, difícil cair em prova, mas quero que você passe</p><p>nela! Então, vai um macete, lembre-se de Flávia! Aí você vai conseguir</p><p>identificar o gênero e a família do vírus. Só por curiosidade</p><p>Flávia é uma palavra em latim e significa amarelo, o vírus da dengue faz parte</p><p>da família amarela, por isso ter este início de palavra “flav”.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>08 - O primeiro sintoma da dengue clássica é a febre alta (39º a 40ºC).</p><p>Gabarito: Letra C.</p><p>O Aedes albopictus, também conhecido como mosquito-tigre asiático, é uma</p><p>espécie de mosquito originária do sudeste da Ásia, mas que se espalhou para</p><p>outras regiões do mundo, incluindo partes da América do Norte, América do Sul,</p><p>Europa e África. Ele é conhecido por ser um vetor de várias doenças virais,</p><p>incluindo dengue, zika, chikungunya e febre amarela.</p><p>Características do Aedes albopictus:</p><p>1. Aparência: O mosquito-tigre asiático é semelhante ao Aedes aegypti,</p><p>porém possui características distintas que o diferenciam, como listras</p><p>108</p><p>brancas na cabeça e no tórax, e uma única listra branca em cada uma</p><p>das pernas traseiras.</p><p>2. Hábitos: O Aedes albopictus é principalmente um mosquito urbano, mas</p><p>também pode ser encontrado em áreas rurais. Ele é ativo durante o dia,</p><p>com maior atividade nas primeiras horas da manhã e nas últimas da</p><p>tarde. Este mosquito se reproduz em recipientes de água parada, como</p><p>pneus velhos, recipientes de plantas, garrafas plásticas e qualquer</p><p>objeto que possa acumular água.</p><p>3. Distribuição: O Aedes albopictus é uma espécie invasora e adaptável, o</p><p>que facilita sua disseminação para novas áreas. Ele é capaz de</p><p>sobreviver em climas temperados e subtropicais, tornando-se uma</p><p>preocupação em regiões onde anteriormente não era encontrado.</p><p>4. Vetor de Doenças: Assim como o Aedes aegypti, o Aedes albopictus é</p><p>um vetor de várias doenças virais, incluindo dengue, zika, chikungunya e</p><p>febre amarela. Ele se infecta ao picar uma pessoa infectada e pode</p><p>transmitir o vírus a outras pessoas saudáveis durante a alimentação</p><p>sanguínea.</p><p>Medidas de Controle:</p><p>1. Eliminação de Criadouros: A principal medida de controle é eliminar os</p><p>criadouros do mosquito, removendo recipientes que acumulam água</p><p>parada e mantendo limpos locais propícios à reprodução.</p><p>2. Uso de Repelentes: O uso de repelentes de insetos é recomendado,</p><p>especialmente durante o período de maior atividade do mosquito.</p><p>3. Telas e Mosquiteiros: Utilizar telas em portas e janelas, assim como</p><p>mosquiteiros em camas, pode ajudar a prevenir a entrada do mosquito</p><p>em ambientes internos.</p><p>4. Aplicação de Inseticidas: Em casos de infestações graves, a aplicação</p><p>de inseticidas adequados pode ser necessária para reduzir a população</p><p>de mosquitos.</p><p>5. Educação e Conscientização: Campanhas educativas sobre</p><p>prevenção e controle do Aedes albopictus são fundamentais para</p><p>envolver a população no combate ao mosquito.</p><p>MEDIDAS DE CONTROLE VETORIAL E DE ANIMAIS SINANTRÓPICOS</p><p>Existem três principais tipos de controle: mecânico, químico e o biológico.</p><p>Controle mecânico ou ambiental</p><p>Utilizam-se métodos que eliminam ou reduzem as áreas onde os vetores</p><p>se desenvolvem como a remoção da água estagnada, a destruição de pneus</p><p>109</p><p>velhos e latas que servem como criadouros de mosquito. Ou podem ser</p><p>utilizados métodos que limitam o contato homem-vetor como mosquiteiros, telas</p><p>nas janelas das casas ou roupas de proteção.</p><p>Controle Químico</p><p>É o uso de inseticidas para controlar as diferentes fases dos insetos. Para</p><p>o controle de insetos vetores de doenças utilizam-se produtos que são</p><p>formulados de acordo com a fase e os hábitos do vetor. Os inseticidas podem</p><p>ser classificados como larvicidas, cujo alvo são as fases larvárias, ou adulticidas</p><p>direcionados a controlar os insetos adultos, para o qual se utilizam aplicação</p><p>residual ou aplicação espacial.</p><p>A nebulização usada em veículos e portáteis também são formas de</p><p>controle.</p><p>Quando se trata da leishmaniose a melhor forma de combater o vetor é o</p><p>maneja ambiental, e quando a situação está extremamente complicada,</p><p>nebulização nas casas.</p><p>Controle Biológico</p><p>A ideia aqui é controlar os vetores através de inimigos naturais, podem</p><p>ser outros insetos benéficos, predadores, parasitóides, fungos, vírus e bactérias.</p><p>É um controle bastante importante, mas que deve ser supervisionado por</p><p>pessoal especializado.</p><p>O controle vetorial é extremamente importante em razão dos animais</p><p>sinantrópicos, que trazem, infelizmente, muitas doenças para o nosso cotidiano.</p><p>Questões</p><p>Questão 01 – A utilização de inseticidas é baseada em qual tipo de controle?</p><p>110</p><p>Questão 02 – a utilização de fungos como predados é classificada como qual</p><p>tipo de controle?</p><p>Questão 03 – tampar um pote com água parada é classificada como qual tipo</p><p>de controle?</p><p>Gabarito</p><p>01 – controle químico</p><p>111</p><p>02 – controle biológico</p><p>03 – controle mecânico</p><p>Mas, afinal, o que é animais sinantrópicos, Gustavo?</p><p>São animais ‘indesejados’ pelo homem. São animais que se adaptaram a</p><p>nossa convivência e que não queríamos aqui (chamamos de praga). Por isso</p><p>que eles são diferentes dos animais que cuidamos (cães, gatos, pássaros, etc).</p><p>Alguns animais que estão presentes nas cidades:</p><p>• Abelhas</p><p>• Aranhas</p><p>• Baratas</p><p>• Barbeiro</p><p>• Carrapatos</p><p>• Escorpiões</p><p>• Formigas</p><p>• Lacraias e Centopéias</p><p>• Morcegos</p><p>• Moscas</p><p>• Mosquitos</p><p>• Pombos</p><p>• Ratos</p><p>• Pulgas</p><p>• Taturanas</p><p>• Vespas</p><p>112</p><p>Estes animais precisam (como qualquer outro ser vivo) de três fatores de</p><p>sobrevivência: água, alimento e abrigo. Informação esta muito útil para o controle</p><p>quando algum dos animais acima prolifera de forma exacerbada.</p><p>Abaixo vamos falar de alguns animais sinantrópicos:</p><p>ROEDORES</p><p>A gestação dos ratos e roedores dura em torno de 19 a 22 dias, podendo</p><p>parir de 5 a 12 filhotes por ninhada.</p><p>Aos três meses atingem maturidade sexual e estão aptos a reprodução.</p><p>Transmitem doenças como: leptospirose, peste bubônica (peste negra),</p><p>salmoneloses e causam</p><p>infecção por mordedura.</p><p>113</p><p>Estes animais são voláteis e conseguem entrar em lugares que parece</p><p>impossível de ser entrado.</p><p>Sinais de presença de roedores:</p><p>Para determinar a presença de roedores há a necessidade de inspecionara área</p><p>e procurar seus vestígios:</p><p>1-Presença do rato vivo, principalmente durante o dia (alta infestação)</p><p>2-Fezes-sua presença é um dos melhores indicadores de infestação. As</p><p>fezes podem levar a identificação da espécie.</p><p>3-Trilhas-tem a aparência de um caminho bem batido, sendo encontradas</p><p>geralmente nas proximidades de muros, embaixo de tabuas, atrás de objetos</p><p>empilhados e áreas gramadas.</p><p>4- Manchas de gordura –deixam em locais onde passam constantemente.</p><p>5-Roeduras-os ratos roem para comer, atravessar barreiras e geralmente</p><p>essas roeduras são encontradas em portas e janelas.</p><p>6-Tocas são encontradas junto ao solo, muros ,no meio de plantas.</p><p>Medidas de Controle</p><p>1-Antiratização-são medidas que tomamos para evitar a proliferação dos</p><p>ratos. Isto é eliminar os 4 fatores básicos: água, alimento ,abrigo e acesso.</p><p>2-Desratização-é o controle dos roedores realizado através de raticidas,</p><p>os quais devem ser utilizados com as medidas de segurança indicadas e por</p><p>profissionais treinados.</p><p>POMBOS</p><p>114</p><p>São descendentes dos pombos das rochas do mediterrâneo, cujo nome</p><p>cientifico é Columba lívia. Chegaram ao Brasil trazidos por imigrantes europeus</p><p>no séc XVI como ave doméstica.</p><p>Adaptaram-se muito bem aos centros urbanos, devido a facilidade de</p><p>encontrar alimento e abrigo.</p><p>Transmitem doenças através das fezes: Salmonelose e fungos que</p><p>causam transtornos respiratórios e neurológicos. Abrigam também parasitas que</p><p>causam dermatite.</p><p>MÉTODOS DE CONTROLE</p><p>• Controle da alimentação</p><p>- Orientar a população para que evite alimentar os pombos, pois o hábito</p><p>de fornecer alimentos acarreta o aumento populacional destas aves;</p><p>- Evitar restos de alimentos a disposição, mantendo o lixo acondicionado</p><p>em sacos plásticos bem fechados;</p><p>115</p><p>- Não deixar sobras de ração de animais domésticos expostos.</p><p>Controle do abrigo</p><p>Baseia-se na utilização de barreiras físicas como Uso de fios de nylon,</p><p>redes e garrafas pets para evitar o pouso e a formação de ninhos de pombos.</p><p>CUIDADOS NA REMOÇÃO DE FEZES E NINHOS DE POMBOS</p><p>• Utilizar máscara ou pano úmido sobre o nariz e boca, usar luvas durante</p><p>o procedimento de limpeza nos locais com acumulo de fezes e ninhos;</p><p>• Molhar as fezes com água sanitária diluída em água em partes iguais;</p><p>• Acondicionar as fezes e restos de ninhos em saco de lixo bem fechado</p><p>• Impedir o acesso das aves nas construções fechando os locais após a</p><p>limpeza</p><p>PERNILONGO (Culex sp.)</p><p>Assim como o Aedes Aegypti, este mosquito ama água parada. Mas o</p><p>pernilongo prefere água rica em matéria orgânico (exemplo: esgoto).</p><p>116</p><p>CONTROLE DO CULEX</p><p>• Investigação de foco e monitoramento de criadouros.</p><p>• Manejo do ambiente e roçagem de margens e taludes</p><p>desassoreamento, drenagem de criadouros.</p><p>AEDES AEGYPTI</p><p>117</p><p>Muito parecido com o ciclo de vida do Culex (pernilongo). O Aedes Aegypti</p><p>sem dúvida tem dado muita dor de cabeça para muitos gestores públicos.</p><p>Mosquito que ama água parada mas sem muito material orgânico,</p><p>beleza?</p><p>As formas de controle está em evitar a proliferação do mosquito,</p><p>eliminando água parada.</p><p>Existem algumas estratégia que o programa de controle elenca:</p><p>• Visitas casa a casa</p><p>• Ponto Estratégico (lugares com maior probabilidade de</p><p>proliferação, tais como cemitérios, lugares de reciclagem, etc)</p><p>• Bloqueio de nebulização.</p><p>118</p><p>BARATAS</p><p>Este é aquele bichinho que todo mundo ama, né?!</p><p>Em áreas urbanas, as espécies de baratas mais comuns são:</p><p>A barata de esgoto (Periplaneta americana)</p><p>e</p><p>alemãzinha ou francesinha ( Blatella germânica)</p><p>As baratas colocam seus ovos em uma “caixinha” chamada “OOTECA”</p><p>Cada ovo dará origem a uma ninfa, que se transforma na barata adulta.</p><p>119</p><p>Alimentação : preferem alimentos ricos em amido, açúcar, celulose ou</p><p>gordurosos.</p><p>Como papéis, panos, gordura, sangue, insetos mortos, de lixo ou esgoto.</p><p>Abrigo: Preferem locais quentes e úmidos.</p><p>São consideradas vetores mecânicos de várias doenças, principalmente</p><p>as diarreias, carregam vários microrganismos e fezes em suas pernas e levam</p><p>para os locais onde passam.</p><p>MÉTODOS DE CONTROLE</p><p>1- Limpar os locais onde possam acumular gordura ou restos alimentares</p><p>:caixas de gordura, tanques, pias, armários, gavetas ,fogões, coifas,etc...</p><p>2- Inspecionar atrás dos armários, gavetas, caixas de papelão, arranjos</p><p>de flores, restos de madeira e pano dos caixões e outros locais que possam estar</p><p>servindo de transporte ou abrigo as baratas.</p><p>3- Vedar frestas, rachaduras e vãos que possam servir de abrigo.</p><p>4-Acondicionar o lixo em sacos plásticos bem fechados ou recipientes</p><p>5 – guardar todos os alimentos em recipientes com tampas e não jogar</p><p>restos de alimentos nos ralos, no chão.</p><p>6-Colocar telas, grelhas, sacos de areias ou outras barreiras que impeçam</p><p>a entrada e saída desses insetos através de ralos, portas dos túmulos.</p><p>Realizar, quando necessário o controle químico (desinsetização) com a</p><p>finalidade de diminuir a população de baratas, aplicando em seguida as medidas</p><p>apresentadas anteriormente.</p><p>120</p><p>FORMIGAS</p><p>Alimentação: alimentos ricos em açúcar, carboidratos, óleos e proteínas.</p><p>Predadoras eficientes de outros insetos e aranhas.</p><p>FORMIGAS URBANAS -as espécies que ocorrem no ambiente urbano</p><p>possuem características comuns sendo o homem que fornece os locais para a</p><p>construção dos ninhos, alimentação e é responsável pela dispersão a grandes</p><p>distâncias.</p><p>A reprodução é modificada e ocorre por fragmentação da colônia, isto é,</p><p>operárias partem com as rainhas fecundadas e formam nova colônia.</p><p>121</p><p>122</p><p>ESCORPIÕES</p><p>Escorpião são aracnídeos que possuem e inoculam veneno causando</p><p>desde acidentes leves até a morte, dependendo da sensibilidade, do peso e da</p><p>idade da vítima.</p><p>Crianças e idosos são mais sensíveis a picada.</p><p>São animais de hábito noturno saem de seus abrigos durante à noite,</p><p>alimentam-se de insetos sendo a barata sua principal fonte de alimento na zona</p><p>urbana.</p><p>Abrigam-se em locais sombreados e úmidos como: buracos rasos no solo,</p><p>terrenos baldios, madeira, entulho, pedra, materiais de construção, frestas na</p><p>parede, caixa de luz, encanamento em desuso, roupas e calçados.</p><p>123</p><p>CONTROLE DE ESCORPIÃO</p><p>• Para evitarmos a presença e acidentes com escorpiões devemos:</p><p>• Manter jardins limpos.</p><p>• Manter a grama aparada.</p><p>• Evitar acúmulo de lixo, material de construção ,entulho, folhas</p><p>secas nas proximidades das moradias.</p><p>• Vistoriar roupas e calçados antes de vesti-los.</p><p>• Vedar frestas e buracos em paredes.</p><p>• Colocar telas nas janelas e saquinhos de areia na soleira</p><p>principalmente ao entardecer.</p><p>• Vedar ralos no solo e ralos de pias e tanques.</p><p>• Evitar a proliferação de baratas.</p><p>• Preservar os inimigos naturais do escorpião como: louva deus,</p><p>macacos, sapos, seriemas, corujas, gaviões.</p><p>• Acondicionar o lixo em sacos plásticos fechados ou em que</p><p>possam ser fechados.</p><p>124</p><p>• Utilizar, quando necessário o controle químico a fim de recipientes</p><p>diminuir a população e os focos de escorpião, usando em seguido</p><p>sugeridas anteriormente</p><p>Questões</p><p>01 - São muitos os animais que vivem entre os humanos nas grandes cidades,</p><p>como é o caso dos pombos, que podem transmitir doenças ao homem. A</p><p>criptococose, também chamada de blastomicose europeia, doença de Busse-</p><p>Buschke ou torulose, é uma das doenças que os pombos podem transmitir aos</p><p>humanos.”</p><p>A doença do pombo afeta principalmente o sistema</p><p>A) nervoso.</p><p>B) digestivo.</p><p>C) circulatório.</p><p>D) respiratório.</p><p>02 - Vedar frestas e buracos em paredes e assoalhos; evitar a proliferação de</p><p>baratas; colocar telas nas janelas e saquinhos de areia nas soleiras das portas;</p><p>evitar folhagens densas, trepadeiras, arbustos, bananeiras junto à parede e</p><p>muros nas casas; vistoriar roupas e calçados antes de vesti-los; proteger as</p><p>mãos com luvas, usar calçados fechados no campo, terrenos baldios, jardins</p><p>são medidas preventivas para evitar acidentes com</p><p>A) serpentes e mosquitos.</p><p>125</p><p>B) aranhas e pombos.</p><p>C) caramujos e camundongos.</p><p>D) serpentes e ratos.</p><p>E) aranhas e escorpiões.</p><p>03 - A transmissão do vírus da zika acontece através de qual mosquito?</p><p>A) Aedes aegypti</p><p>B) Aedes fluviatilis</p><p>C) Anophelis SP</p><p>D) Culex</p><p>04 - Doenças transmitidas por roedores podem ser muito graves e levar a</p><p>morte. A maioria delas é causada pelos ratos, como:</p><p>A) Alergia respiratória, raiva, esporotricose, sarna.</p><p>B) Salmonelose, triquinose, micoses, hantavirose.</p><p>C) Leptospirose, peste bubônica, esporotricose.</p><p>D) Ancilostomíase, sarnas, micoses, leptospirose.</p><p>E) Peste bubônica, hanseníase, salmonelose, hantavirose.</p><p>05 - Animais roedores sinantrópicos domésticos e selvagens são os</p><p>reservatórios essenciais para a persistência dos focos de infecção. Os seres</p><p>humanos são apenas hospedeiros acidentais e terminais dentro da cadeia de</p><p>transmissão. Esta afirmação está relacionada à:</p><p>A) Leptospirose.</p><p>B) Dengue.</p><p>C) Leishmaniose Visceral.</p><p>D) Raiva.</p><p>126</p><p>Gabarito</p><p>01 - Afeta principalmente o sistema respiratório.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>02 – Todas estas medidas de controle são contra aranhas e escorpiões.</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>03 – Zika é através do Aedes Aegypti.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>04 - Leptospirose, mal de Adolf Weil ou, na sua forma mais grave, síndrome de</p><p>Weil, é uma doença bacteriana causada pelo Leptospiraque afeta seres</p><p>humanos e animais, frequentemente transmitida por água ou alimentos</p><p>infectados pela urina de animais,especialmente de ratazanas.</p><p>A peste bubônica, também chamada de peste negra, é uma doença grave e</p><p>muitas vezes fatal causada pela bactéria da peste,Yersínia pestis, que é</p><p>transmitida por animais roedores aos seres humanos. Humanos adquirem a</p><p>doença quando são mordidos por uma pulga infectada.</p><p>A esporotricose é uma micose provocada pelo fungo Sporothrix schenckii e, no</p><p>Brasil, também pela espécie Sporothrix brasiliensis. A doença atinge</p><p>habitualmente a pele, o tecido subcutâneo e os vasos linfáticos mas pode</p><p>afetar também órgãos internos. É incluída no grupo das micoses profundas.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>127</p><p>05 – Falou em roedores, falou em Leptospirose.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>Biologia, ecologia e controle de roedores se encontram na parte de animais</p><p>sinantrópicos.</p><p>Vai mais duas questões para finalizar o tema:</p><p>Controle de Roedores</p><p>Questão 000 – IDCAP – 2020 - Acerca dos fundamentos básicos para o</p><p>controle de roedores, marque a alternativa INCORRETA:</p><p>a) As ações de vigilância e controle de roedores devem ser executadas de</p><p>forma temporária ou permanente, em área determinada, a fim de</p><p>reduzir ou eliminar o risco iminente de transmissão de doenças.</p><p>b) Manejo Integrado é um termo abrangente que compreende um conjunto de</p><p>ações voltadas à praga a ser combatida, mas também sobre o meio ambiente</p><p>que a cerca, praticadas de forma concomitante, permitindo a obtenção do</p><p>efeito de controle ou até mesmo a erradicação.</p><p>C) O manejo integrado dos roedores pressupõe uma série sucessiva de cinco</p><p>fases distintas: inspeção, identificação, medidas corretivas e preventivas</p><p>(antiratização), desratização, avaliação e monitoramento.</p><p>128</p><p>d) A ações de controle de roedores devem ocorrer de forma programada,</p><p>coordenada, em situações específicas, mas não necessitem de critérios</p><p>epidemiológicos.</p><p>e) A forma mais eficiente de controlar ratazanas é por meio da aplicação de pó</p><p>de contato no interior de suas tocas.</p><p>Questão 000 – FUNDATEC – 2020 - Sobre as técnicas de controle de</p><p>roedores apontadas no Manual de Controle de Roedores – FUNASA (2002),</p><p>assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>A) Empregadas desde que o homem se tornou caçador, as armadilhas são</p><p>técnicas mecânicas que podem capturar os roedores vivos (incruentas) ou</p><p>que produzem sua morte no ato de captura (cruentas).</p><p>B) O controle químico é praticado através de substâncias naturais ou</p><p>sintéticas, capazes de provocar a morte dos roedores que as ingerirem. São</p><p>chamadas genericamente de raticidas em nosso país, ainda que o termo</p><p>correto devesse ser rodenticidas.</p><p>C) A única técnica de aplicação de raticidas é em forma de isca.</p><p>D) Ao se pensar em controle biológico aplicado a roedores, remete-se aos</p><p>gatos, que desenvolveram habilidades notáveis que os tornaram os</p><p>predadores naturais mais importantes dos ratos e camundongos.</p><p>E) Outras formas mecânicas de controle de roedores são o ultrassom os</p><p>aparelhos eletromagnéticos.</p><p>129</p><p>Gabarito</p><p>01 - A questão pede a incorreta! Muito pelo contrato do que a letra D diz, mas</p><p>os critérios para controle de roedores devem ser os epidemiológicos. Até</p><p>porque este controle está vinculado diretamente à Vigilância Epidemiológica.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>02 - Em relação à aplicação de raticidas, esta é a forma de controle químico.</p><p>Além disso, vemos que há o controle mecânico (uso de armadilhas e</p><p>ultrassom). Além do controle biológico (sendo o gato como predador natural).</p><p>Existem no mercado dois grupos de raticidas: de dose única (o animal morre</p><p>com uma só dose de veneno) e de dose múltipla (o animal necessita ingerir</p><p>várias doses do veneno para morrer). Por isso a C está incorreta, porque a isca</p><p>não é a única forma de aplicação de raticida.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>ANIMAIS PEÇONHENTOS</p><p>- O que são animais peçonhentos?</p><p>Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e</p><p>têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores. Essa condição</p><p>é dada naturalmente por meio de dentes modificados, aguilhão, ferrão,</p><p>quelíceras, cerdas urticantes, nematocistos entre outros.</p><p>130</p><p>Os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil são algumas</p><p>espécies de:</p><p>• serpentes;</p><p>• escorpiões;</p><p>• aranhas;</p><p>• lepidópteros (mariposas e suas larvas);</p><p>• himenópteros (abelhas, formigas e vespas);</p><p>• coleópteros (besouros);</p><p>• quilópodes (lacraias);</p><p>• peixes;</p><p>• cnidários (águas-vivas e caravelas).</p><p>Esses animais possuem presas, ferrões, cerdas, espinhos entre outros,</p><p>capazes de envenenar as vítimas.</p><p>Acidentes por animais peçonhentos (acidentes ofídicos)</p><p>Os acidentes por animais peçonhentos, especialmente os acidentes</p><p>ofídicos, foram incluídos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na lista</p><p>das doenças tropicais negligenciadas que acometem, na maioria das vezes,</p><p>populações pobres que vivem em áreas rurais.</p><p>Além disso, devido ao alto número de notificações, esse agravo</p><p>(acidentes por animais peçonhentos) foi incluído na Lista de Notificação</p><p>Compulsória do Brasil, ou seja, todos os casos devem ser notificados ao</p><p>Governo Federal imediatamente após a confirmação. A medida ajuda a traçar</p><p>estratégias e ações para prevenir esse tipo de acidente.</p><p>IMPORTANTE: Animais peçonhentos gostam de ambientes quentes e úmidos</p><p>e são encontrados em matas fechadas, trilhas e próximo a residências com lixo</p><p>acumulado. Manter a higiene do local é evitar acúmulo de coisas é a melhor</p><p>forma de prevenir acidentes.</p><p>- O que são acidentes ofídicos?</p><p>131</p><p>Acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de envenenamento decorrente</p><p>da picada de serpentes. No Brasil, as serpentes peçonhentas de interesse em</p><p>saúde pública pertencem às Famílias Viperidae e Elapidae.</p><p>Os acidentes estão divididos em quatro tipos:</p><p>• acidentes botrópicos (acidentes com serpentes dos gêneros Bothrops e</p><p>Bothrocophias - jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, comboia);</p><p>• acidentes crotálicos (acidentes com serpentes do gênero Crotalus -</p><p>cascavel);</p><p>• acidentes laquéticos (acidentes com serpentes do gênero Lachesis -</p><p>surucucu-pico-de-jaca);</p><p>• acidente elapídico (acidentes com serpentes dos gêneros Micrurus e</p><p>Leptomicrurus - coral-verdadeira).</p><p>- Como prevenir acidentes com animais peçonhentos</p><p>O risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido tomando</p><p>algumas medidas gerais e bastante simples para prevenção:</p><p>• usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;</p><p>• examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;</p><p>• afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;</p><p>• não acumular entulhos e materiais de construção;</p><p>• limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;</p><p>• vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;</p><p>• utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;</p><p>• manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e</p><p>celeiros;</p><p>• evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a</p><p>grama sempre cortada;</p><p>132</p><p>• limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao</p><p>muro ou cercas.</p><p>- Proteção individual para prevenir acidentes com animais peçonhentos</p><p>No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação</p><p>muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse</p><p>momento que serpentes estão em maior atividade.</p><p>Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de</p><p>acidente, contatar a autoridade local competente para a remoção.</p><p>Inspecionar calçados, roupas, toalhas de banho e de rosto, roupas de cama,</p><p>panos de chão e tapetes antes de usá-los.</p><p>Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de</p><p>armários.</p><p>Proteção da população para prevenir acidentes com animais</p><p>peçonhentos</p><p>Não depositar ou acumular lixo, entulho e materiais de construção junto</p><p>às habitações.</p><p>Evitar que plantas trepadeiras se encostem às casas e que folhagens</p><p>entrem pelo telhado ou pelo forro.</p><p>Não montar acampamento próximo a áreas onde normalmente há</p><p>roedores (plantações, pastos ou matos) e, por conseguinte, maior número de</p><p>serpentes.</p><p>Evitar piquenique às margens de rios, lagos ou lagoas, e não encostar-</p><p>se a barrancos durante pescarias ou outras atividades.</p><p>Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede e</p><p>terrenos baldios (sempre com uso de EPI).</p><p>Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés.</p><p>Utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos.</p><p>Manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais,</p><p>paióis e celeiros.</p><p>Controlar roedores existentes na área e combater insetos,</p><p>principalmente baratas (são alimentos para escorpiões e aranhas).</p><p>Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite</p><p>assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto, e procure a autoridade de</p><p>saúde local para orientações.</p><p>133</p><p>Orientação ao trabalhador na prevenção de acidentes com animais</p><p>peçonhentos</p><p>Usar luvas de raspa de couro e calçados fechados, entre outros</p><p>equipamentos de proteção individual (EPI), durante o manuseio de materiais de</p><p>construção (tijolos, pedras, madeiras e sacos de cimento); transporte de</p><p>lenhas; movimentação de móveis; atividades rurais; limpeza de jardins, quintais</p><p>e terrenos baldios, entre outras atividades.</p><p>Olhar sempre com atenção o local de trabalho e os caminhos a</p><p>percorrer.</p><p>Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores,</p><p>cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras. Caso</p><p>seja necessário mexer nesses lugares, usar um pedaço de madeira, enxada ou</p><p>foice.</p><p>Os trabalhadores do campo devem sempre utilizar os equipamentos de</p><p>proteção individual (EPIs), como botas ou perneiras, evitar colocar as mãos em</p><p>tocas, montes de lenha, folhas e cupinzeiros.</p><p>O que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos</p><p>Procure atendimento médico imediatamente.</p><p>Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características</p><p>do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras.</p><p>Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao</p><p>atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em</p><p>acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso e com</p><p>o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro.</p><p>Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e</p><p>pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis,</p><p>fitas amarradas e calçados apertados.</p><p>Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte</p><p>e/ou aplique qualquer tipo de substancia (pó de café, álcool, entre outros)</p><p>no local da picada.</p><p>Especificamente em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas,</p><p>primeiramente, para alívio da dor inicial, use compressas geladas de água do</p><p>mar (ou pacotes fechados de gelo – “cold packs” – envoltos em panos, se</p><p>disponível). A remoção dos tentáculos aderidos à pele deve ser realizada de</p><p>forma cuidadosa, preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. Procure</p><p>134</p><p>assistência médica para avaliação clínica do envenenamento e, se necessário,</p><p>realização de tratamento complementar.</p><p>Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as</p><p>chances de infecção local.</p><p>Questões</p><p>01 - Assinale (V) ou (F) nos parênteses, conforme a assertiva seja verdadeira</p><p>ou falsa, respectivamente, de cima para baixo, a respeito dos animais</p><p>peçonhentos.</p><p>(____) animais peçonhentos gostam de ambientes quentes e secos</p><p>(____) acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de envenenamento decorrente</p><p>da picada de serpentes.</p><p>(____) animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e</p><p>têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores.</p><p>(____) a remoção dos ferrões pode ser feita por pinças, e não por raspagem</p><p>com lâminas, pois esse procedimento resulta na inoculação do veneno ainda</p><p>existente no ferrão.</p><p>(____) manter a higiene do local é evitar acúmulo de coisas é a melhor forma</p><p>de prevenir acidentes.</p><p>Assinale a sequência CORRETA:</p><p>a) V – F – F – V - F</p><p>b) F – V – V – F - V</p><p>c) V – V – F – V - F</p><p>d) F – F – F – V - V</p><p>e) V – F – V – F - V</p><p>135</p><p>02 - Diferente dos animais venenosos, que produzem o veneno mas não</p><p>possuem um aparelho inoculador, os animais peçonhentos têm glândulas por</p><p>onde o veneno passa ativamente. Eles, então, injetam o seu veneno com</p><p>facilidade e de maneira ativa. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.</p><p>A) As serpentes do gênero Bothops não causam acidentes importantes,</p><p>pela sua raridade; a picada causa dor, mas não complicações mais</p><p>sérias.</p><p>B) Serpentes do gênero Crotalus apresentam o maior coeficiente de</p><p>letalidade, pois muitos evoluem para a insuficiência renal aguda.</p><p>C) Serpentes do gênero Lachesis são as maiores causadores de</p><p>acidentes no Brasil, causando problemas de saúde locais e sistêmicos</p><p>graves.</p><p>D) As serpentes do gênero Micrurus são as mais comuns; embora</p><p>causem muitos acidentes, seu veneno não é perigoso, causando</p><p>apenas vermelhidão no local da picada, esta última sendo muitas</p><p>vezes confundida com a picada de outros animais/insetos.</p><p>03 - Diante da ocorrência de acidentes com animais peçonhentos, é necessária</p><p>a adoção de algumas medidas urgentes e outras de manutenção. Sobre essas</p><p>medidas, assinale o item correto:</p><p>A) Em todos os acidentes, independente do animal causador, deve ser</p><p>realizada a antibioticoterapia, antes de qualquer outra medida</p><p>B) Ao socorrer a vítima de acidente com</p><p>animal peçonhento a primeira</p><p>providência a ser tomada é a realização de um torniquete próximo ao</p><p>local da picada para que o veneno não entre em contato com a grande</p><p>circulação.</p><p>C) Não deve ser realizada a sucção com a boca, sob o risco de</p><p>contaminar o local da picada com a flora bucal humana e aumentar a</p><p>isquemia.</p><p>136</p><p>D) Antes de passar medicamentos próprios para este tipo de acidente,</p><p>deve ser realizada no local uma pequena incisão, com objeto cortante</p><p>esterilizado, para que o veneno escoe para fora do corpo.</p><p>04 - Os ofídios são animais invertebrados e ao lado dos lagartos, jacarés e</p><p>tartarugas compõem o grupo dos répteis. Os causadores de acidentes ao</p><p>homem, com inoculação de peçonha, são de grande importância médica. Sobre</p><p>as características desses animais, quando peçonhentos, assinale o item</p><p>incorreto:</p><p>A) As cascavéis, jararacas e surucucus possuem em comum a fosseta</p><p>loreal, orifício localizado entre a narina e o olho, em cada lado da</p><p>cabeça; é um órgão característico de serpentes venenosas e está</p><p>presente em todas elas.</p><p>B) Com exceção de uma espécie, todas as serpentes peçonhentas</p><p>possuem cabeça triangular.</p><p>C) Além da cabeça triangular, a jaracaca possui na pele um padrão de</p><p>manchas semelhantes a um “V” invertido.</p><p>D) Surucucus e surucutingas possuem a cauda com escamas arrepiadas</p><p>e ponta lisa e afilada.</p><p>Gabarito</p><p>01 - Na verdade, os animais peçonhentos gostam de ambientes frescos e</p><p>úmidos.</p><p>A remoção dos ferrões pode ser feita por raspagem com lâminas, e não com</p><p>pinças, pois esse procedimento resulta na inoculação do veneno ainda</p><p>existente no ferrão.</p><p>137</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>02 –</p><p>a) Acidente Botrópico – causado por serpentes dos gêneros Bothrops e</p><p>Bothrocophias (jararaca, jararacuçu, urutu, cruzeira, caissaca). É o de maior</p><p>importância e distribuição dentre os acidentes ofídicos no Brasil.</p><p>c) Acidente Laquético – provocado por serpentes do gênero Lachesis (surucucu-</p><p>pico-de-jaca, surucucu-de-fogo, surucutinga). No país é causado somente pela</p><p>espécie Lachesis muta.</p><p>d) Acidente Elapídico – causado por serpentes dos gêneros Micrurus e</p><p>Leptomicrurus. O gênero Micrurus (coral verdadeira) é o principal representante</p><p>de importância no Brasil. Manifestações locais – dor e parestesia na região da</p><p>picada são discretos, não havendo lesões evidentes. Manifestações sistêmicas</p><p>– fácies miastênica ou neurotóxica (comum ao acidente crotálico). As possíveis</p><p>complicações são decorrentes da progressão da paralisia da face para músculos</p><p>respiratórios.</p><p>FONTE: Guia de Vigilância em Saúde. MS, 2016.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>03 – Lembre-se: o tradicional ‘chupão’ no local do veneno é mito!</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>04 - As serpentes do gênero Micurus não apresentam fosseta loreal e possuem</p><p>dentes inoculadores pequenos e fixos na parte anterior da boca.</p><p>Micurus ( Coral Verdadeira).</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>138</p><p>Questões:</p><p>1. Quais são os principais animais peçonhentos que causam acidentes no</p><p>Brasil?</p><p>A) Jararacas, cascavéis e tarântulas</p><p>B) Abelhas, formigas e escorpiões</p><p>C) Sapos, aranhas e cobras</p><p>D) Cnidários, mariposas e peixes</p><p>2. O que caracteriza um acidente ofídico?</p><p>A) Envenenamento por picada de aranha</p><p>B) Ferimentos causados por escorpiões</p><p>C) Lesões resultantes de mordida de cobra</p><p>D) Irritação devido ao contato com lagartas venenosas</p><p>3. Quais medidas podem ser tomadas para prevenir acidentes com animais</p><p>peçonhentos em áreas rurais?</p><p>A) Utilizar luvas de couro e calçados fechados</p><p>B) Evitar o contato com tocas e buracos na terra</p><p>C) Não acumular entulhos e materiais de construção</p><p>D) Todas as alternativas estão corretas</p><p>4. O que deve ser feito em caso de acidente com animais peçonhentos?</p><p>A) Aplicar torniquete no membro afetado</p><p>B) Lavar o local da picada com álcool</p><p>C) Manter a vítima em repouso e elevar o membro afetado</p><p>D) Tentar remover os tentáculos aderidos à pele</p><p>5. Qual é a ação mais apropriada ao encontrar um animal peçonhento?</p><p>A) Aproximar-se cuidadosamente e tentar capturá-lo</p><p>B) Tocar no animal para verificar se está vivo</p><p>C) Manter distância e contatar a autoridade local competente</p><p>D) Ignorar o animal e seguir em frente</p><p>6. Quais são os tipos de acidentes ofídicos comuns no Brasil?</p><p>A) Crotálicos, elapídicos e mariposos</p><p>B) Laquéticos, coleópteros e botrópicos</p><p>C) Crotálicos, botrópicos e elapídicos</p><p>D) Aracnídicos, himenópteros e escorpiônicos</p><p>7. Qual o motivo da inclusão dos acidentes por animais peçonhentos na</p><p>Lista de Notificação Compulsória do Brasil?</p><p>A) Para facilitar a comercialização de antivenenos</p><p>B) Para traçar estratégias e ações de prevenção</p><p>C) Para penalizar os responsáveis pelos acidentes</p><p>D) Para aumentar a taxa de mortalidade por envenenamento</p><p>8. Quais são as medidas gerais de prevenção de acidentes com animais</p><p>peçonhentos?</p><p>A) Utilizar telas em portas e janelas</p><p>B) Manter limpos os locais próximos às casas</p><p>139</p><p>C) Não acumular entulhos e materiais de construção</p><p>D) Todas as alternativas estão corretas</p><p>9. O que caracteriza um animal peçonhento?</p><p>A) Produção de veneno e injeção por meio de dentes ou ferrões</p><p>B) Presença de garras afiadas e pelagem venenosa</p><p>C) Capacidade de camuflagem e ataque surpresa</p><p>D) Adaptação ao ambiente aquático e alimentação carnívora</p><p>10. O que deve ser feito em relação aos trabalhadores rurais para prevenir</p><p>acidentes com animais peçonhentos?</p><p>A) Utilizar luvas apenas durante o manuseio de materiais de construção</p><p>B) Insistir em mexer em tocas e buracos na terra com as mãos nuas</p><p>C) Evitar o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs)</p><p>D) Olhar atentamente o local de trabalho e os caminhos a percorrer</p><p>Respostas:</p><p>1. B) Abelhas, formigas e escorpiões - Comentário: Esses são alguns dos</p><p>principais animais peçonhentos que causam acidentes no Brasil,</p><p>principalmente em áreas rurais.</p><p>2. C) Lesões resultantes de mordida de cobra - Comentário: Um acidente</p><p>ofídico é caracterizado pelo envenenamento decorrente da picada de</p><p>serpentes.</p><p>3. D) Todas as alternativas estão corretas - Comentário: Todas essas</p><p>medidas contribuem para prevenir acidentes com animais peçonhentos</p><p>em áreas rurais.</p><p>140</p><p>4. C) Manter a vítima em repouso e elevar o membro afetado - Comentário:</p><p>Essas são medidas importantes para reduzir a propagação do veneno</p><p>pelo corpo.</p><p>5. C) Manter distância e contatar a autoridade local competente -</p><p>Comentário: A segurança pessoal é fundamental ao encontrar um animal</p><p>peçonhento. Contatar as autoridades competentes ajuda na remoção</p><p>segura do animal.</p><p>6. C) Crotálicos, botrópicos e elapídicos - Comentário: Esses são os tipos</p><p>comuns de acidentes ofídicos no Brasil, causados por serpentes dos</p><p>gêneros Crotalus, Bothrops e Micrurus, respectivamente.</p><p>7. B) Para traçar estratégias e ações de prevenção - Comentário: A</p><p>inclusão na Lista de Notificação Compulsória permite que as autoridades</p><p>de saúde ajam de forma mais eficaz na prevenção desses acidentes.</p><p>8. D) Todas as alternativas estão corretas - Comentário: Essas são</p><p>medidas gerais importantes para prevenir acidentes com animais</p><p>peçonhentos, ajudando a manter o ambiente seguro.</p><p>9. A) Produção de veneno e injeção por meio de dentes ou ferrões -</p><p>Comentário: Essa é a característica fundamental dos animais</p><p>peçonhentos.</p><p>10. D) Olhar atentamente o local de trabalho e os caminhos a percorrer -</p><p>Comentário: Essa é uma medida preventiva importante para os</p><p>trabalhadores rurais evitarem acidentes com animais peçonhentos</p><p>durante suas atividades.</p><p>ARBOVIROSES</p><p>Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que</p><p>incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. A</p><p>classificação "arbovírus" engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou</p><p>seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos).</p><p>Existem 545 espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam</p><p>doenças</p><p>em seres humanos. Apesar de a classificação arbovirose ser utilizada</p><p>para classificar diversos tipos de vírus, como o mayaro, meningite e as</p><p>encefalites virais, hoje a expressão tem sido mais usada para designar as</p><p>doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como o Zika vírus, febre</p><p>chikungunya, dengue e febre amarela, a doença de chagas e leishmaniose.</p><p>Questões</p><p>01 - Assinale a alternativa que contém exemplos de arboviroses.</p><p>141</p><p>A) Dengue, leishmaniose tegumentar e leptospirose.</p><p>B) Leptospirose, chikungunya e febre do Nilo.</p><p>C) Leishmaniose visceral, raiva e malária.</p><p>D) Zika, Chagas e calazar.</p><p>E) Chikungunya, zika e febre amarela.</p><p>02 - As arboviroses são doenças de transmissão vetorial, pois</p><p>A) ocorrem quando há algum contato entre a fonte de infecção e o hospedeiro.</p><p>B) os agentes etiológicos são transportados por seres vivos artrópodes.</p><p>C) há entre a fonte de infecção e o hospedeiro definitivo um outro hospedeiro, o</p><p>hospedeiro intercalado.</p><p>D) não há qualquer contato entre a fonte de infecção e o hospedeiro.</p><p>E) existe contato indireto, mediado pelo meio ambiente que rodeia fonte de</p><p>infecção e hospedeiro.</p><p>Gabarito</p><p>01 – Aqui se você pensar que a zika, chikungunya e febre amarela são</p><p>transmitidas pelo mesmo vetor (Aedes aegypti), você acertaria fácil a questão!</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>02 – São os agentes etiológicos são transportados por seres vivos artrópodes.</p><p>ZOONOSES</p><p>A definição clássica de zoonoses é a de doenças que são transmitidas de</p><p>animais para humanos, ou de humanos para os animais. A Organização Mundial</p><p>142</p><p>da Saúde (OMS) define a zoonoses como “Doenças ou infecções naturalmente</p><p>transmissíveis entre animais vertebrados e seres humanos” (OMS, 2016).</p><p>A transmissão pode ocorrer de forma direta, principalmente através do</p><p>contato com secreções (saliva, sangue, urina, fezes) ou contato físico como</p><p>arranhaduras ou mordeduras. De forma indireta, pode acontecer por meio de</p><p>vetores como mosquitos e pulgas, por contato indireto com secreções, pelo</p><p>consumo de alimento contaminado com o agente (viral, bacteriano, fúngico ou</p><p>parasitário), entre outras (ACHA E SZYFRES, 2001).</p><p>A capacidade de transmissão é influenciada pelo período de incubação,</p><p>densidade populacional, práticas agropecuárias, estabilidade do agente,</p><p>virulência do agente (AGUDELO-SUAREZ, 2012).</p><p>Os agentes responsáveis por desencadear essas alterações podem ser</p><p>microorganismos diversos, tais como, vírus, bactérias, fungos, protozoários entre</p><p>outros (ACHA E SZYFRES, 2001).</p><p>De acordo com a definição de zoonoses proposta pela OMS existem</p><p>mais de 200 doenças transmissíveis que podem ser caracterizadas como</p><p>zoonoses (VASCONCELLOS, 2013).</p><p>Classificação das zoonoses quanto ao modo de transmissão.</p><p>ZOONOSES: AGENTES CAUSADORES</p><p>A definição clássica de zoonoses é a de doenças que são transmitidas de</p><p>animais para humanos, ou de humanos para os animais. A Organização Mundial</p><p>da Saúde (OMS) define a zoonoses como “Doenças ou infecções naturalmente</p><p>transmissíveis entre animais vertebrados e seres humanos” (OMS, 2016).6</p><p>6 https://wp.ufpel.edu.br/ccz/apresentacao-2/o-que-sao-zoonoses/</p><p>https://wp.ufpel.edu.br/ccz/apresentacao-2/o-que-sao-zoonoses/</p><p>143</p><p>A transmissão pode ocorrer de forma direta, principalmente através do</p><p>contato com secreções (saliva, sangue, urina, fezes) ou contato físico como</p><p>arranhaduras ou mordeduras. De forma indireta, pode acontecer por meio de</p><p>vetores como mosquitos e pulgas, por contato indireto com secreções, pelo</p><p>consumo de alimento contaminado com o agente (viral, bacteriano, fúngico ou</p><p>parasitário), entre outras (ACHA E SZYFRES, 2001).</p><p>A capacidade de transmissão é influenciada pelo período de incubação,</p><p>densidade populacional, práticas agropecuárias, estabilidade do agente,</p><p>virulência do agente (AGUDELO-SUAREZ, 2012).</p><p>Os agentes responsáveis por desencadear essas alterações podem ser</p><p>microorganismos diversos, tais como, vírus, bactérias, fungos, protozoários entre</p><p>outros (ACHA E SZYFRES, 2001).</p><p>De acordo com a definição de zoonoses proposta pela OMS existem</p><p>mais de 200 doenças transmissíveis que podem ser caracterizadas como</p><p>zoonoses (VASCONCELLOS, 2013).</p><p>Classificação das zoonoses quanto ao modo de transmissão.</p><p>144</p><p>Classificação das zoonoses segundo os ciclos de manutenção do agente</p><p>etiológico.</p><p>145</p><p>146</p><p>Questões:</p><p>01 - Sobre zoonose, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.</p><p>I. Segundo a Organização Mundial de Saúde, zoonoses são doenças ou</p><p>infecções que são transmitidas naturalmente de um animal vertebrado para os</p><p>seres humanos.</p><p>II. Zoonoses são doenças exclusivamente virais.</p><p>III. As ações de prevenção de zoonoses são feitas por meio de atividades</p><p>estratégicas de educação em saúde, manejo ambiental e vacinação animal.</p><p>IV. Raiva e leishmaniose são exemplos de zoonoses.</p><p>A) Apenas I e II estão corretas.</p><p>B) Apenas I, III e IV estão corretas.</p><p>C) Apenas II, III e IV estão corretas.</p><p>D) Todas as alternativas estão corretas.</p><p>02 - A execução das ações, das atividades e das estratégias de vigilância,</p><p>prevenção e controle de zoonoses são relevantes para a saúde pública.</p><p>São exemplos de zoonoses monitoradas por programas nacionais de</p><p>vigilância e controle do Ministério da Saúde, exceto:</p><p>147</p><p>A) Febre maculosa.</p><p>B) Doença de Chagas.</p><p>C) Dengue.</p><p>D) Hanseníase.</p><p>03 - Sobre zoonose, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.</p><p>I. Segundo a Organização Mundial de Saúde, zoonoses são doenças ou</p><p>infecções que são transmitidas naturalmente de um animal vertebrado para os</p><p>seres humanos.</p><p>II. Zoonoses são doenças exclusivamente virais.</p><p>III. As ações de prevenção de zoonoses são feitas por meio de atividades</p><p>estratégicas de educação em saúde, manejo ambiental e vacinação animal.</p><p>IV. Raiva e leishmaniose são exemplos de zoonoses.</p><p>A) Apenas I e II estão corretas.</p><p>B) Apenas I, III e IV estão corretas.</p><p>C) Apenas II, III e IV estão corretas.</p><p>D) Todas as alternativas estão corretas.</p><p>Gabarito</p><p>01 – A única alternativa incorreta é a II porque zoonoses podem ser</p><p>causadas também por bactérias, fungos e parasitas.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>02 - As zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e</p><p>controle do Ministério da Saúde são: peste, leptospirose, febre maculosa</p><p>148</p><p>brasileira, hantavirose, doença de Chagas, febre amarela, febre dengue e</p><p>chikungunya e febre do Nilo Ocidental.</p><p>Mas vamos lá, pra ter matado esta questão é só pensar que falou em</p><p>zoonoses tem algo a ver com animal ou vetor, e a hanseníase não tem ligação</p><p>com isso. (Hanseníase é a famosa Lepra).</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>03 – A única errada das afirmativas é falar que todas as zoonoses são</p><p>virais, temos também bacterianas como a leptospirose.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>VISITAS DOMICILIARES</p><p>A visita domiciliar é a atividade mais importante do processo de trabalho</p><p>do agente comunitário de saúde. Ao entrar na casa de uma família, você entra</p><p>não somente no espaço físico, mas em tudo o que esse espaço representa.</p><p>Nessa casa vive uma família, com seus códigos de sobrevivência, suas</p><p>crenças, sua cultura e sua própria história.</p><p>A sensibilidade/capacidade de compreender o momento Certo e a</p><p>maneira adequada de se aproximar e estabelecer uma relação de</p><p>confiança é uma das habilidades mais importantes do agente de saúde.</p><p>Isso lhe ajudará a construir o vínculo necessário ao desenvolvimento</p><p>das ações de promoção, prevenção, controle, cura e recuperação.</p><p>Muitas vezes o agente de saúde pode ser a melhor companhia de</p><p>um idoso ou de uma pessoa deprimida sem extrapolar os limites de suas</p><p>atribuições.</p><p>149</p><p>O agente de saúde pode orientar</p><p>como trocar a fralda de um bebê e pode</p><p>ser o amigo e conselheiro da pessoa ou da família. Nem sempre é fácil separar</p><p>o lado pessoal do profissional e os limites da relação agente de saúde /família.</p><p>Isso pode determinar ou reorganizar seu processo de trabalho e a forma como</p><p>se vincula à família.</p><p>Recomenda-se que o agente de saúde estabeleça um bom vínculo com a</p><p>família, mas saiba dissociar a sua relação pessoal do seu papel como agente de</p><p>saúde</p><p>Cada família tem uma dinâmica de vida própria e, com as modificações</p><p>na estrutura familiar que vêm ocorrendo nos últimos tempos, fica cada vez mais</p><p>difícil classificá-la num modelo único. Essas particularidades – ou características</p><p>próprias – fazem com que determinada conduta ou ação por parte dos agentes</p><p>e equipe de saúde tenha efeitos diferentes ou atinjam de modo distinto, com</p><p>maior ou menor intensidade, as diversas famílias assistidas.</p><p>Você, na sua função de orientar, monitorar, esclarecer e ouvir, passa a</p><p>exercer também o papel de educador. Assim, é fundamental que sejam</p><p>compreendidas as implicações que isso representa.</p><p>Para ser bem feita, a visita domiciliar deve ser planejada.</p><p>Ao planejar, utiliza-se melhor o tempo e respeita-se também o tempo das</p><p>pessoas visitadas.</p><p>Para auxiliar no dia a dia do seu trabalho, é importante que você tenha</p><p>um roteiro de visita domiciliar, o que vai ajudar muito no acompanhamento das</p><p>famílias da sua área de trabalho.</p><p>Também é recomendável definir o tempo de duração da visita, devendo</p><p>ser adaptada à realidade do momento.</p><p>A pessoa a ser visitada deve ser informada do motivo e da importância da</p><p>visita. Chamá-las sempre pelo nome demonstra respeito e interesse por elas. a</p><p>primeira visita, é indispensável que você diga seu nome, fale do seu trabalho, o</p><p>motivo da visita e sempre pergunte se pode ser recebido naquele momento.</p><p>Para o desenvolvimento de um bom trabalho em equipe, é fundamental</p><p>que tanto o Agente quanto os demais profissionais aprendam a interagir com a</p><p>comunidade, sem fazer julgamentos quanto à cultura, crenças religiosas,</p><p>situação socioeconômica, etnia, orientação sexual, deficiência física etc.</p><p>150</p><p>Todos os membros da equipe devem respeitar as diferenças entre as</p><p>pessoas, adotando uma postura de escuta, tolerância aos princípios e às</p><p>distintas crenças e valores que não sejam os seus próprios, além de atitudes</p><p>imparciais.</p><p>Após a realização da visita, você deve verificar se o objetivo dela foi</p><p>alcançado e se foram dadas e colhidas as informações necessárias.</p><p>Enfim, você deve avaliar e corrigir possíveis falhas. Esse é um passo</p><p>muito importante que possibilitará planejar as próximas visitas.</p><p>Da mesma forma, você deve partilhar com o restante da equipe essa</p><p>avaliação, expondo as eventuais dúvidas, os anseios, as dificuldades sentidas e</p><p>os êxitos.</p><p>Toda visita deve ser realizada tendo como base o planejamento da equipe,</p><p>pautado na identificação das necessidades de cada família. Pode ser que seja</p><p>identificada uma situação de risco e isso demandará a realização de outras</p><p>visitas com maior frequência.</p><p>Por meio da visita domiciliar, é possível:</p><p>• Identificar os moradores, por faixa etária, sexo e raça, ressaltando</p><p>situações como gravidez, desnutrição, pessoas com deficiência etc.;</p><p>• Conhecer as condições de moradia e de seu entorno, de trabalho, os</p><p>hábitos, as crenças e os costumes;</p><p>• Conhecer os principais problemas de saúde dos moradores da</p><p>comunidade;</p><p>• Perceber quais as orientações que as pessoas mais precisam ter para</p><p>cuidar melhor da sua saúde e melhorar sua qualidade de vida;</p><p>• Ajudar as pessoas a refletir sobre os hábitos prejudiciais à saúde;</p><p>• Identificar as famílias que necessitam de acompanhamento mais</p><p>frequente ou especial;</p><p>• Divulgar e explicar o funcionamento do serviço de saúde e quais as</p><p>atividades disponíveis;</p><p>• Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde</p><p>e a população do território de abrangência da unidade de saúde;</p><p>151</p><p>• Ensinar medidas de prevenção de doenças e promoção à saúde, como</p><p>os cuidados de higiene com o corpo, no preparo dos alimentos, com a água de</p><p>beber e com a casa, incluindo o seu entorno;</p><p>• Orientar a população quanto ao uso correto dos medicamentos e a</p><p>verificação da validade deles;</p><p>• Alertar quanto aos cuidados especiais com puérperas, recém-nascidos,</p><p>idosos, acamados e pessoas portadoras de deficiências;</p><p>• Registrar adequadamente as atividades realizadas, assim como</p><p>outros dados relevantes, para os sistemas nacionais de informação disponíveis</p><p>para o âmbito da Atenção Primária à Saúde.</p><p>Questões</p><p>01 – Na visita domiciliar, a inspeção de um imóvel deve iniciar-se pela(o):</p><p>A) sala.</p><p>B) quarto.</p><p>152</p><p>C) cozinha.</p><p>D) banheiro.</p><p>E) parte externa.</p><p>02 - Assinale a INCORRETA. Por meio da visita domiciliar, é possível:</p><p>A) Conhecer as condições de moradia e de seu entorno, de trabalho, os</p><p>hábitos, as crenças e os costumes</p><p>B) Divulgar e explicar o funcionamento do serviço de saúde e quais as</p><p>atividades disponíveis.</p><p>C) Identificar as famílias que necessitam de acompanhamento mais</p><p>frequente ou especial.</p><p>D) Orientar a população quanto ao uso correto dos medicamentos e a</p><p>verificação da necessidade ou de se alterar a dosagem dos mesmos.</p><p>Gabarito</p><p>01 – O agente de endemias cuida do ambiente em que pode acometer</p><p>mais doenças, ou seja, o quintal (área externa) é o primeiro lugar a ser vistoriado.</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>153</p><p>02 – Não é trabalho do agente orientar sobre medicamentos, isso é do</p><p>médico!!</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>PESQUISA EM PONTOS ESTRATÉGICOS (PE)</p><p>Ponto estratégico é o local onde há grande concentração de depósitos</p><p>preferenciais para a desova do Aedes aegypti, ou seja, local especialmente</p><p>vulnerável à introdução do vetor (ex: borracharias, oficinas mecânicas,</p><p>cemitérios etc).</p><p>As visitas e os pontos estratégicos são ações específicas voltadas no</p><p>combate ao vetor da dengue, o aedes aegypti.</p><p>Por isso, que quando se fala em prevenção e controle contra o aedes, as</p><p>visitas são essenciais para orientação da população.</p><p>Infelizmente, muitas pessoas não se importam com a doença e</p><p>menosprezam o cuidado essencial para evitar a propagação do mosquito, assim,</p><p>cada visita do agente de saúde, se torna uma ferramenta extremamente</p><p>importante na tentativa de conscientização da população.</p><p>Por outro lado, os pontos estratégicos é outra ferramenta diferente e mais</p><p>específica de trabalho, estes lugares já são conhecidos por serem</p><p>problemáticos, então requer-se visitas quinzenais nestes lugares! Pra se ter uma</p><p>ideia, não é de se impressionar se toda vez que você for ao cemitério para fazer</p><p>controle, encontrar larvas dos mosquitos em vasos cheios de água. Tem muito!</p><p>Questões</p><p>154</p><p>01 - O que pode ser considerado um Ponto Estratégico (PE)?</p><p>A) Comércio desativados.</p><p>B) Terreno baldio.</p><p>C) Cemitério.</p><p>D) Igreja.</p><p>02 - Pontos Estratégicos são imóveis com maior importância na geração e</p><p>dispersão ativa e passiva do mosquito Aedes aegypti, devem ser cadastrados</p><p>para trabalho com atividade específica e podem ser divididos em dois grupos:</p><p>imóveis que apresentam grande quantidade de recipientes em condições</p><p>favoráveis à proliferação de larvas de Aedes aegypti e imóveis que são</p><p>importantes na dispersão passiva do vetor, principalmente na fase adulta. Os</p><p>municípios são responsáveis pelas ações de vigilância entomológica e de</p><p>controle do vetor que devem ser implementadas com a seguinte periodicidade:</p><p>A) PEs de médio ou alto risco: semanal; PEs de baixo risco: quinzenal.</p><p>B) PEs de médio ou alto risco: semanal; PEs de baixo risco: trimestral.</p><p>C) PEs de médio ou alto risco: quinzenal; PEs de baixo risco: mensal.</p><p>D) PEs de médio ou alto risco: diário ; PEs</p><p>4. Participação Social</p><p>Conselhos de Saúde: Existem em níveis municipal, estadual e federal,</p><p>permitindo a participação de representantes do governo, trabalhadores da saúde</p><p>e usuários do SUS na formulação e controle das políticas de saúde.</p><p>8</p><p>Conferências de Saúde: Reuniões periódicas para avaliar a situação de</p><p>saúde e propor diretrizes para a formulação das políticas públicas.</p><p>5. Financiamento</p><p>Recursos Financeiros: Provenientes dos orçamentos da União, estados</p><p>e municípios. Os recursos são distribuídos de acordo com a necessidade e</p><p>complexidade das ações de saúde.</p><p>Fundo Nacional de Saúde: Principal órgão responsável pela gestão dos</p><p>recursos federais destinados ao SUS.</p><p>6. Rede de Serviços</p><p>Rede de Atenção à Saúde (RAS): Estrutura que organiza a oferta de</p><p>serviços de saúde em diferentes níveis de complexidade, garantindo a</p><p>integralidade do atendimento.</p><p>Programas Específicos: Incluem programas como o Programa Saúde</p><p>da Família (PSF), Rede Cegonha, e o Programa Nacional de Imunizações (PNI).</p><p>7. Sistemas de Informação</p><p>Cartão SUS: Identificação dos usuários do sistema, permitindo a</p><p>rastreabilidade e o acompanhamento dos atendimentos.</p><p>Sistemas Informatizados: Como o e-SUS AB, SIAB, e-SUS Hospitalar,</p><p>que facilitam a gestão e a integração das informações de saúde.</p><p>A estrutura do SUS é desenhada para ser abrangente e integrada, visando</p><p>oferecer serviços de saúde de maneira equitativa e eficiente para toda a</p><p>população brasileira.</p><p>QUESTÕES</p><p>Questão 01 – Instituto AOCP - Sobre a Reforma Sanitária, informe se é</p><p>verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com</p><p>a sequência correta.</p><p>9</p><p>( ) O projeto de Reforma Sanitária teve como uma de suas estratégias o Sistema</p><p>Único de Saúde.</p><p>( ) A Reforma Sanitária foi fruto de lutas e mobilização dos profissionais de saúde,</p><p>articuladas ao movimento popular.</p><p>( ) A reforma sanitária coloca na cena política a noção de direito social universal,</p><p>no entanto analisa-se que o processo de universalização tem sido excludente</p><p>em decorrência dos mecanismos de racionamento, como a queda na qualidade</p><p>dos serviços e filas.</p><p>( ) Como desdobramentos da Reforma sanitária, surgem novos sujeitos coletivos</p><p>considerados elementos propulsores da sociedade civil que podem permear a</p><p>estrutura da atividade estatal, os Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de</p><p>Saúde.</p><p>A) V – V – F – F.</p><p>B) V – V – V – V.</p><p>C) F – F – V – V.</p><p>D) V – F – V – F</p><p>E) F – V – F – V.</p><p>Questão 02 - Em relação ao movimento da Reforma Sanitária brasileira, iniciado</p><p>no final dos anos de 1970, é correto afirmar:</p><p>A) Foi um movimento criado pelas organizações privadas de saúde e seus</p><p>trabalhadores.</p><p>B) A reforma materializou o conceito de saúde como ausência de doença na</p><p>VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986.</p><p>10</p><p>C) A ideia de uma política de saúde universal de responsabilidade do Estado</p><p>defendida pelo movimento chocou-se com a política de ajustes neoliberais</p><p>que chegava ao Brasil na década de 1990.</p><p>D) As propostas debatidas pela Reforma Sanitária eram em defesa da saúde</p><p>enquando um direito social de dever do Estado organizado em um sistema</p><p>único com o poder decisório centralizado na União.</p><p>GABARITO</p><p>Questão 01 –</p><p>(V) O projeto de Reforma Sanitária teve como uma de suas estratégias o</p><p>Sistema Único de Saúde.</p><p>(V) A Reforma Sanitária foi fruto de lutas e mobilização dos profissionais</p><p>de saúde, articuladas ao movimento popular.</p><p>(V) A reforma sanitária coloca na cena política a noção de direito social</p><p>universal, no entanto analisa-se que o processo de universalização tem sido</p><p>excludente em decorrência dos mecanismos de racionamento, como a queda na</p><p>qualidade dos serviços e filas.</p><p>(V) Como desdobramentos da Reforma sanitária, surgem novos sujeitos</p><p>coletivos considerados elementos propulsores da sociedade civil que podem</p><p>permear a estrutura da atividade estatal, os Conselhos Municipais, Estaduais e</p><p>Nacional de Saúde.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>Questão 02 - No Brasil, o Movimento da Reforma Sanitária foi</p><p>influenciado pelas reformulações na área da saúde ocorridas na Itália, e surgiu</p><p>no início da década de 70 em defesa da democracia - lembrando que a ditadura</p><p>militar no País compreendeu o período de 1964 a 1985.</p><p>11</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>PACTO PELA SAÚDE</p><p>O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS</p><p>pactuado entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com o</p><p>objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão,</p><p>visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único</p><p>de Saúde. Ao mesmo tempo, o Pacto pela Saúde redefine as</p><p>responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da</p><p>população e na busca da equidade social.</p><p>A implementação do Pacto pela Saúde se dá pela adesão de Municípios,</p><p>Estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG). O TCG substitui</p><p>os processos de habilitação das várias formas de gestão anteriormente</p><p>vigentes e estabelece metas e compromissos para cada ente da federação,</p><p>sendo renovado anualmente. Entre as prioridades definidas estão a redução da</p><p>mortalidade infantil e materna, o controle das doenças emergentes e endemias</p><p>(como dengue e hanseníase) e a redução da mortalidade por câncer de colo de</p><p>útero e da mama, entre outras.</p><p>As formas de transferência dos recursos federais para estados e</p><p>municípios também foram modificadas pelo Pacto pela Saúde, passando a ser</p><p>integradas em cinco grandes blocos de financiamento (Atenção, Básica, Média</p><p>e Alta Complexidade da Assistência, Vigilância em Saúde, Assistência</p><p>Farmacêutica e Gestão do SUS), substituindo, assim, as mais de cem</p><p>"caixinhas" que eram utilizadas para essa finalidade.2</p><p>2 http://conselho.saude.gov.br/webpacto/index.htm</p><p>12</p><p>PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE</p><p>Para o cumprimento da tarefa de promover e proteger a saúde, o SUS</p><p>precisa se organizar conforme alguns princípios, previstos no artigo 198 da</p><p>Constituição Federal de 1988 e na Lei nº 8.080/1990, em que destacamos:</p><p>Universalidade – significa que o SUS deve atender a todos, sem</p><p>distinções ou restrições, oferecendo toda a atenção necessária, sem qualquer</p><p>custo. Todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e</p><p>tratamentos nos serviços de saúde, públicos ou privados, contratados pelo</p><p>gestor público.</p><p>A universalidade é princípio fundamental das mudanças previstas pelo</p><p>SUS, pois garante a todos os brasileiros o direito à saúde.</p><p>Integralidade – pelo princípio da integralidade, o SUS deve se organizar</p><p>de forma que garanta a oferta necessária aos indivíduos e à coletividade,</p><p>independentemente das condições econômicas, da idade, do local de moradia e</p><p>outros, com ações e serviços de promoção à saúde, prevenção de doenças,</p><p>tratamento e reabilitação. A integralidade não ocorre apenas em um único local,</p><p>mas no sistema como um todo e só será alcançada como resultado do trabalho</p><p>integrado e solidário dos gestores e trabalhadores da saúde, com seus múltiplos</p><p>saberes e práticas, assim como da articulação entre os diversos serviços de</p><p>saúde.</p><p>Equidade – o SUS deve disponibilizar serviços que promovam a justiça</p><p>social, que canalizem maior atenção aos que mais necessitam, diferenciando as</p><p>necessidades de cada um.</p><p>13</p><p>Na organização da atenção à saúde no SUS, a equidade traduz-se no</p><p>tratamento desigual aos desiguais, devendo o sistema investir mais onde e para</p><p>quem as necessidades forem maiores.</p><p>A equidade é, portanto, um princípio de justiça social, cujo objetivo é</p><p>diminuir desigualdades.</p><p>Participação da comunidade – é o princípio que prevê a organização e</p><p>a participação da comunidade na gestão do SUS.</p><p>Essa participação ocorre de maneira</p><p>de baixo risco: mensal.</p><p>E) PEs de médio ou alto risco: mensal; PEs de baixo risco: bimestral.</p><p>Gabarito</p><p>01 – Cemitério é o maior exemplo de PE.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>02 – PEs de médio ou alto risco: diário ; PEs de baixo risco: mensal.</p><p>155</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>ÍNDICES ENTOMOLÓGICOS E MÉTODOS DE LEVANTAMENTO DE ÍNDICES</p><p>COM RELAÇÃO AO VETOR DAS ARBOVIROSE.</p><p>Aqui os índices entomológicos são utilizados a nível nacional,</p><p>principalmente em relação ao combate à dengue, o chamado Levantamento</p><p>Rápido de Índices para Aedes Aegypti – mais conhecido como LIRAa.</p><p>Temos três índices:</p><p>• Índice de Breteau.</p><p>• Índice Predial.</p><p>• Tipo de recipientes.</p><p>ÍNDICE DE BRETEAU</p><p>O Índice de Breteau (IB) tem sido utilizado na avaliação da densidade</p><p>larvária do Aedes aegypti e sua mensuração é feita em uma amostra</p><p>probabilística dos imóveis existentes na área urbana dos municípios infestados.</p><p>A totalização dos imóveis, para efeito deste levantamento, deve excluir os</p><p>pontos estratégicos, uma vez que, por serem locais vulneráveis à infestação</p><p>vetorial, devem possuir uma rotina diferenciada de levantamento de índices.</p><p>O delineamento de amostragem para cada município será determinado</p><p>em função da sua densidade populacional e do número de imóveis existentes,</p><p>sendo considerada uma técnica de amostragem por conglomerados, tendo o</p><p>156</p><p>quarteirão como a unidade primária de amostragem e o imóvel, a unidade</p><p>secundária.</p><p>O plano amostral determina que sejam sorteados quarteirões e dentro dos</p><p>quarteirões os imóveis, durante a visita do agente. Tal procedimento permite</p><p>menor concentração de imóveis nos quarteirões sorteados. A área urbana destes</p><p>municípios deve ser dividida em estratos que apresentem características sócio-</p><p>ambientais semelhantes, a fim de se obter uma homogeneidade de cada estrato</p><p>e facilitar as ações de controle vetorial pós-LIRAa.</p><p>A composição dos estratos deve respeitar o intervalo de 8.100 a 12 mil</p><p>imóveis, sendo o número ideal em torno de nove mil imóveis. O passo seguinte</p><p>é a retirada de uma amostra independente, devendo, dentro dos quarteirões</p><p>selecionados, serem inspecionados 20% dos imóveis. Essa estratificação</p><p>possibilita um maior detalhamento do Índice de Breteau, permitindo priorizar</p><p>ações de controle para áreas de maior risco dentro do município.</p><p>Em algumas situações, poderão ser configurados estratos nos limites de</p><p>dois mil a 8.100 imóveis, sendo que, neste caso, deve-se inspecionar 50% dos</p><p>imóveis presentes no quarteirão sorteado. Este procedimento permite a</p><p>realização do levantamento em pequenos municípios e, também, em áreas que</p><p>possam restar da configuração dos estratos em municípios maiores.</p><p>O tamanho de amostra considerado adequado à estimação do Índice de</p><p>Breteau foi determinado buscando-se atender a critérios de precisão sob um</p><p>custo mínimo. A avaliação da precisão do plano de amostragem baseou-se no</p><p>estudo dos intervalos de confiança estimados para o IB, sendo considerada sua</p><p>amplitude e sua eficácia.</p><p>A medida utilizada no estudo da amplitude dos intervalos de confiança foi</p><p>o coeficiente de variação do Índice de Breteau, para o qual se adotou 30% como</p><p>o limite máximo tolerável para que as estimativas fossem consideradas</p><p>confiáveis. Portanto, para esses valores foram aceitos erros relativos de</p><p>amostragem, desde que indicassem, com segurança, que o limiar de risco (IB =</p><p>5) não fosse atingido (ALVES, MARIA CECÍLIA G. P., 1991).</p><p>Considerando-se que, operacionalmente, é mais fácil adotar um único</p><p>tamanho de amostra no diagnóstico rápido de densidade larvária, realizado em</p><p>diferentes meses e municípios, fixou-se em 450 o número de imóveis a serem</p><p>sorteados, independentemente do Índice de Breteau esperado. Caso o município</p><p>157</p><p>seja menor em relação ao tamanho da amostra fixada, é possível aplicar uma</p><p>correção e, com isso, diminuir o número de imóveis da amostra, mantendo-se a</p><p>precisão.</p><p>ÍNDICE PREDIAL</p><p>Por meio deste índice, pode-se levantar o percentual de edifícios positivos</p><p>(com a presença de larvas de A. aegypti). Embora seja utilizado para mensurar</p><p>o nível populacional do vetor, não considera o número dos recipientes positivos</p><p>nem o potencial produtivo de cada recipiente. Apesar desses problemas, é de</p><p>grande utilidade, pois fornece o percentual de casas positivas.</p><p>ÍNDICE POR TIPO DE RECIPIENTE</p><p>É a relação em porcentagem entre o número do tipo de recipiente positivo</p><p>e o número de recipientes positivos pesquisados (para larvas). Este índice</p><p>ressalta a eventual importância de determinado criadouro, dentre os positivos, e,</p><p>consequentemente, indica a necessidade de adoção de medidas específicas de</p><p>controle.</p><p>158</p><p>A utilização concomitante destes índices proporciona uma avaliação</p><p>satisfatória da densidade vetorial, fornecendo um parâmetro razoável para a</p><p>indicação do risco de transmissão de dengue, desde que adequadamente</p><p>interpretados, podendo ser direcionadas ações específicas conforme</p><p>preconizado.</p><p>LEVANTAMENTO</p><p>O levantamento tem como base o planejamento das atividades, funções</p><p>de cada um, reconhecimento geográfico, configuração dos estratos, criadouros,</p><p>acondicionamento e inserção dos dados.</p><p>As ações de planejamento de um levantamento rápido devem anteceder,</p><p>em pelo menos duas semanas, o trabalho no campo. O levantamento</p><p>necessitará de um pequeno contingente de servidores de campo, podendo-se,</p><p>neste caso, selecionar aqueles que melhor desempenham seus serviços na</p><p>rotina.</p><p>Durante o período em que será realizado o levantamento, deverão ser</p><p>suspensas as atividades de rotina, exceto as ações de bloqueio de casos de</p><p>dengue. Caso o município esteja em situação de epidemia de dengue, o</p><p>levantamento não deverá ser executado nesse período, pois as ações</p><p>emergenciais (tratamentos espaciais, eliminação de focos, tratamentos</p><p>residuais, ações de eliminação/proteção de criadouros, etc.) são prioritárias.</p><p>Qualquer ação de levantamento de índices nesse período poderá sofrer</p><p>influência direta das medidas de controle, não refletindo a realidade da</p><p>infestação no local.</p><p>Para operacionalização do LIRAa, é necessário o cumprimento de etapas</p><p>e procedimentos, os quais serão discutidos nos tópicos a seguir.</p><p>Atribuições de cada profissional:</p><p>Coordenador: é o chefão de tudo, é responsável pela operacionalização</p><p>do LIRAa.</p><p>159</p><p>Deve verificar a disponibilidade de recursos financeiros, humanos e de</p><p>equipamentos que vão ser utilizado.</p><p>Supervisor: vai cuidar dos agentes em determinados estratos,</p><p>organizando a operação e providenciando os materiais necessários para o</p><p>trabalhado de seus agentes.</p><p>Agente de saúde: fazer visitar, executar o levantamento.</p><p>Reconhecimento geográfico:</p><p>É o mapa da cidade com as divisões feitas por áreas e quarteirões. Estes</p><p>mapas devem estar atualizados.</p><p>Estratos</p><p>As informações sobre a situação socioeconômica dos diversos bairros do</p><p>município (favelas, bairros de classe média, etc.) devem ser levadas em</p><p>consideração e é um forte fator para divisão dos estratos. O nível sociocultural</p><p>pode determinar a existência e eventual predominância de criadouros distintos,</p><p>com diferentes potenciais de criação de larvas e, consequentemente,</p><p>de mosquitos.</p><p>Também é necessária a demarcação prévia de fatores físicos como</p><p>grandes avenidas, rodovias, ferrovias, fluxos largos de água como rios, lagos,</p><p>represas, que, de antemão, serão fatores de separação de estratos. Os estratos</p><p>serão demarcados no mapa, considerando-se os limites de 8.100 a 12 mil</p><p>imóveis e, também, áreas menores isoladas ou que não possam se constituir</p><p>em um estrato (áreas compreendidas entre 2 mil e 8.100 imóveis).</p><p>A configuração deverá considerar a constituição de áreas contínuas e</p><p>contíguas e numeradas em sequência.</p><p>Os Índices de Infestação Predial, Breteau e</p><p>de Tipo de Recipientes serão</p><p>calculados para cada estrato e a inspeção dos imóveis de cada quarteirão, para</p><p>coleta de larvas e/ou pupas, será em 20% dos imóveis existentes em cada</p><p>quarteirão.</p><p>160</p><p>A inspeção dos imóveis existentes na área urbana dos municípios será</p><p>realizada nos imóveis e terrenos baldios. Nos edifícios, deve-se inspecionar o</p><p>térreo e pisos abaixo deste nível de todas as edificações. Os Pontos Estratégicos</p><p>não serão incluídos na amostra, e caso o imóvel sorteado seja um PE, deverá</p><p>ser escolhido o imóvel seguinte.</p><p>A inspeção de cada quarteirão deve ser iniciada pelo primeiro imóvel, com</p><p>deslocamento no sentido horário; contam-se quatro imóveis após o imóvel</p><p>inspecionado para, a seguir, inspecionar o sexto imóvel (2º da amostra), e assim</p><p>sucessivamente, inspecionando-se um imóvel em cada cinco, que corresponde</p><p>à inspeção de 20% dos imóveis existentes no quarteirão sorteado.</p><p>Considerando, então, a distribuição espacial da amostra, no caso de o</p><p>imóvel a ser inspecionado estar fechado, ou de a sua inspeção ter sido recusada,</p><p>o agente deverá fazer sua substituição pelo imóvel imediatamente anterior, caso</p><p>este também esteja fechado/recusado, deverá ser tentado o imóvel posterior, e</p><p>assim sucessivamente. Após, manter a inspeção naqueles imóveis já sorteados</p><p>para que a aleatoriedade da amostra seja mantida. Este procedimento tem como</p><p>finalidade evitar perdas no número de imóveis da amostra naquele estrato.</p><p>E durante a realização do levantamento surgirão situações sobre as quais</p><p>o coordenador deve considerar, e instruir ao pessoal de campo, para adotar o</p><p>procedimento conveniente, como é o caso de quarteirões com rua sem saída.</p><p>Neste caso, a inspeção deverá acompanhar a numeração da rua principal e o</p><p>agente deve inspecionar os imóveis da rua, obedecendo à mesma sequência da</p><p>numeração.</p><p>CRIADOUROS</p><p>Todos os depósitos que contenham água, no momento da visita domiciliar,</p><p>deverão ser examinados de forma cuidadosa, pois podem ser criadouros</p><p>potenciais para os mosquitos, incluindo-se aqueles que estejam em locais</p><p>elevados e de difícil acesso. O levantamento minucioso desses tipos de</p><p>depósitos é de grande importância, uma vez que possuem grande potencial para</p><p>produção de mosquitos adultos, sendo considerados grandes focos geradores e</p><p>de manutenção de infestações.</p><p>161</p><p>Para isso, é conveniente que sejam disponibilizadas escadas, ou</p><p>estruturar um serviço rápido de apoio aos agentes responsáveis pela inspeção</p><p>destes locais, durante o período de realização do LIRAa. Deve-se considerar que</p><p>esta operação deve ser cercada de cuidados de segurança que a situação</p><p>requer.</p><p>Os agentes deverão levar larvicidas e tratar aqueles depósitos em que</p><p>forem encontradas larvas e que não possam sofrer uma medida alternativa de</p><p>intervenção como proteção, eliminação, destinação adequada, etc.</p><p>ACONDICIONAMENTO</p><p>As formas imaturas coletadas no depósito deverão ser acondicionadas em</p><p>tubito com álcool a 70%, nos quais serão colocadas, no máximo, 10 (dez)</p><p>larvas/pupas por depósito pesquisado.</p><p>O agente deverá coletar uma amostra para cada tipo de depósito com</p><p>larvas e/ou pupas que encontrar no imóvel pesquisado. Por exemplo, se, num</p><p>imóvel, forem encontrados seis pneus com larvas/pupas, deverão ser coletadas</p><p>seis amostras e numeradas em ordem crescente, a partir do número “um”,</p><p>seguindo, sequencialmente, até o número 999, quando então a numeração é</p><p>retomada a partir do número um. Não deverá ser feito pool das larvas coletadas</p><p>em um mesmo depósito.</p><p>Questões</p><p>01 – Pontos Estratégicos serão considerados imóveis para visita.</p><p>Certo ou Errado</p><p>02 - A pesquisa de formas imaturas do Aedes aegypti possibilita estimar</p><p>os índices entomológicos que indicam a situação da infestação a partir dos dados</p><p>coletados em campo. Os índices mais comumente utilizados são Índice de</p><p>162</p><p>Infestação Predial (IIP), Índice de Tipo de Recipientes (ITR) e Índice de Breteau</p><p>(IB), sendo este último obtido pela seguinte fórmula:</p><p>A) recipientes positivos x 100 imóveis / imóveis pesquisados.</p><p>B) imóveis positivos x 100 / imóveis pesquisados.</p><p>C) tipo de recipientes positivos x 100 / recipientes positivos total.</p><p>D) recipientes positivos x 100 imóveis / recipientes positivos total.</p><p>E) tipo de recipientes positivos x 100 / imóveis pesquisados.</p><p>03 - Conforme as Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de</p><p>Epidemias de Dengue, foi realizado no município de Gusmão, o Levantamento</p><p>Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), indicando uma</p><p>situação de risco com grande probabilidade de ocorrer surto de dengue, zika e</p><p>chikungunya. Com base nas informações coletadas durante o LIRAa, pode-se</p><p>A) identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução</p><p>do mosquito, bem como o tipo de recipiente onde as larvas foram encontradas.</p><p>B) implementar uma campanha de imunização em massa da população</p><p>do município.</p><p>C) identificar os bairros onde o número de mosquitos infectados é maior</p><p>do que a média do município.</p><p>D) calcular o número de mosquitos fêmeas adultos existentes no</p><p>município.</p><p>E) identificar as diferentes espécies de mosquitos existentes no município.</p><p>04 - As atividades de controle do Aedes aegypti devem ser executadas</p><p>rotineiramente em toda área urbana do município, com a finalidade de levantar</p><p>índices (predial, Breteau, recipientes, etc) para o monitoramento das ações</p><p>executadas e os redirecionamentos necessários para impedir epidemias futuras</p><p>de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. A meta estabelecida para o</p><p>índice de infestação</p><p>A) não pode ser superior a 1%.</p><p>163</p><p>B) ideal é de 5 a 8%.</p><p>C) não pode ser inferior a 10%.</p><p>D) tem que ser mantida entre 10% e 15%.</p><p>E) não pode ser superior a 25%.</p><p>05 - Em relação ao levantamento rápido de índices de infestação do Aedes</p><p>aegypti (LIRAa), assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>A) O levantamento é amostral, ou seja, não há necessidade de todas as</p><p>casas serem visitadas.</p><p>B) As amostras para análise e referenciamento do LIRAa são coletadas</p><p>pela Vigilância Sanitária.</p><p>C) A partir do LIRAa, é possível saber onde os mosquitos estão se</p><p>desenvolvendo mais: se em locais de abastecimento de água, se em depósitos</p><p>domiciliares e lixo.</p><p>D) O resultado deste são índices de infestação predial e são divididos da</p><p>seguinte forma: inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9%:</p><p>estão em situação de alerta; superior a 4%: há risco de surto de dengue.</p><p>Gabarito.</p><p>01 Errado – Pontos Estratégicos não devem ser visitados durante o</p><p>LIRAa.</p><p>02 - A) Índice de Breteau (IB)</p><p>B) Índice de Infestação Predial (IIP)</p><p>C) Índice do Tipo de Recipiente Predominante (ITR)</p><p>D) Não existe</p><p>164</p><p>E) Não existe</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>03 – Com o levantamento, é possível saber quais os bairros que tem mais</p><p>focos de reprodução de mosquito e os tipos de criadouros.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>04 – Para ser considerado um nível controlado, sem risco de epidemia,</p><p>deve estar abaixo de 1%.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>05 – As amostras são coletadas pelos agentes de saúde! É só lembrar</p><p>que quem executa são eles!</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>Influenza (gripe)</p><p>O que é?</p><p>A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo</p><p>vírus da influenza, com grande potencial de transmissão.</p><p>O vírus da gripe (Influenza) propaga-se facilmente e é responsável por</p><p>elevadas taxas de hospitalização.</p><p>Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D.</p><p>O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo</p><p>o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.</p><p>165</p><p>Tipo A - são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres</p><p>humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.</p><p>As aves migratórias desempenham importante papel</p><p>na disseminação</p><p>natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre.</p><p>Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações</p><p>de 2 proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou</p><p>N).</p><p>Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos</p><p>A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos.</p><p>Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar</p><p>humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8),</p><p>A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.</p><p>Tipo B - infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes</p><p>B podem ser divididos em 2 principais grupos (as linhagens), denominados</p><p>linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados</p><p>em subtipos.</p><p>Tipo C - infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos</p><p>frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações</p><p>menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.</p><p>Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza</p><p>D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos</p><p>e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos.</p><p>Quais os principais sintomas?</p><p>166</p><p>Os principais sintomas da gripe são:</p><p>Febre;</p><p>Dor de garganta;</p><p>Tosse;</p><p>Dor no corpo;</p><p>Dor de cabeça.</p><p>Adulto - O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade.</p><p>Criança - A temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o</p><p>achado de aumento dos linfonodos cervicais e também podem fazer parte os</p><p>quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.</p><p>Idoso - quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros</p><p>sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.</p><p>Os demais sinais e sintomas da gripe (influenza) são habitualmente de</p><p>aparecimento súbito, como:</p><p>Calafrios;</p><p>Mal-estar;</p><p>Cefaleia;</p><p>Mialgia;</p><p>Dor nas juntas;</p><p>Prostração;</p><p>Secreção nasal excessiva</p><p>Podem ainda estar presentes na gripe (influenza) os seguintes sinais e</p><p>sintomas:</p><p>Diarreia;</p><p>Vômito;</p><p>Fadiga;</p><p>167</p><p>Rouquidão;</p><p>Olhos avermelhados e lacrimejantes</p><p>Questão</p><p>01 - “Infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição</p><p>global e elevada transmissibilidade. Classicamente, apresenta‐se com início</p><p>abrupto de febre, mialgia e tosse seca. Sua importância se deve ao seu caráter</p><p>epidêmico, caracterizado por disseminação rápida, marcada pela morbidade nas</p><p>populações atingidas.”</p><p>Trata‐se de</p><p>A) dengue.</p><p>B) sarampo.</p><p>C) influenza.</p><p>D) leishmaniose.</p><p>02 – Prostração é um sintoma da gripe.</p><p>Certo ou errado</p><p>03 – a fadiga não é um sintoma da influenza.</p><p>Certo ou errado</p><p>168</p><p>Gabarito:</p><p>01 – estamos falando da influenza</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>02 – exato, e pode ocorrer subitamente</p><p>03 – errado, a fadiga faz parte dos sintomas</p><p>LEI 11.350/06 - REGULAMENTAÇÃO DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO</p><p>A regulamentação da profissão é feita através da Lei 11.350/2006. Então</p><p>vou colocar da seguinte forma. Vou grifar e sublinhar os pontos que acho mais</p><p>importantes e a ideia é buscar entender, depois decorar caso tenha tempo.</p><p>Art. 1º As atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de</p><p>Combate às Endemias, passam a reger-se pelo disposto nesta Lei.</p><p>Art. 2º O exercício das atividades de Agente Comunitário de Saúde e de</p><p>Agente de Combate às Endemias, nos termos desta Lei, dar-se-á</p><p>exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, na execução</p><p>das atividades de responsabilidade dos entes federados, mediante vínculo direto</p><p>169</p><p>entre os referidos Agentes e órgão ou entidade da administração direta,</p><p>autárquica ou fundacional.</p><p>§ 1º É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de</p><p>Saúde na Estratégia Saúde da Família e de Agentes de Combate às Endemias</p><p>na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental. (Redação dada pela Lei</p><p>nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 2º Incumbe aos Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de</p><p>Combate às Endemias desempenhar com zelo e presteza as atividades</p><p>previstas nesta Lei. (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Art. 3º O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício</p><p>de atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir dos</p><p>referenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações domiciliares ou</p><p>comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com</p><p>as diretrizes do SUS</p><p>170</p><p>que normatizam a saúde preventiva e a atenção básica em saúde, com objetivo</p><p>de ampliar o acesso da comunidade assistida às ações e aos serviços de</p><p>informação, de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania, sob</p><p>supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 1º Para fins desta Lei, entende-se por Educação Popular em Saúde as</p><p>práticas político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a</p><p>promoção, a proteção e a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado,</p><p>a prevenção de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva a partir</p><p>do diálogo sobre a diversidade de saberes culturais, sociais e científicos e a</p><p>valorização dos saberes populares, com vistas à ampliação da participação</p><p>popular no SUS e ao fortalecimento do vínculo entre os trabalhadores da saúde</p><p>e os usuários do SUS. (Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 2º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência</p><p>multiprofissional em saúde da família, é considerada atividade precípua do</p><p>171</p><p>Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de atuação, a realização</p><p>de visitas domiciliares rotineiras, casa a casa, para a busca de pessoas com</p><p>sinais ou sintomas de doenças agudas ou crônicas, de agravos ou de eventos</p><p>de importância para a saúde pública e consequente encaminhamento para a</p><p>unidade de saúde de referência. (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 3º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência</p><p>multiprofissional em saúde da família, são consideradas</p><p>172</p><p>atividades típicas do Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de</p><p>atuação: (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e</p><p>sociocultural; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>II - o detalhamento das visitas domiciliares, com coleta e registro de</p><p>dados relativos a suas atribuições, para fim exclusivo de controle e planejamento</p><p>das ações de saúde; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - a mobilização da comunidade e o estímulo à participação nas</p><p>políticas públicas voltadas para as áreas de saúde e socioeducacional; (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IV - a realização de visitas domiciliares regulares e periódicas para</p><p>acolhimento e acompanhamento: (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>a) da gestante, no pré-natal, no parto e no puerpério; (Incluído dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>b) da lactante, nos seis meses seguintes ao parto; (Incluído dada pela Lei</p><p>nº 13.595, de 2018)</p><p>c) da criança, verificando seu estado vacinal e a evolução de seu peso e</p><p>de sua altura; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>d) do adolescente, identificando suas necessidades e motivando sua</p><p>participação em ações de educação em saúde, em conformidade com o previsto</p><p>na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>e) da pessoa idosa, desenvolvendo ações de promoção de saúde e de</p><p>prevenção de quedas e acidentes domésticos e motivando sua participação em</p><p>atividades físicas e coletivas; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>f) da pessoa em sofrimento psíquico; (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595,</p><p>de 2018)</p><p>g) da pessoa com dependência química de álcool, de tabaco ou de outras</p><p>drogas; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>173</p><p>h) da pessoa com sinais ou sintomas de alteração na cavidade bucal;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>i) dos grupos homossexuais e transexuais, desenvolvendo ações de</p><p>educação para promover a saúde e prevenir doenças; (Incluído dada pela Lei nº</p><p>13.595, de 2018)</p><p>j) da mulher e do homem, desenvolvendo ações de educação para</p><p>promover a saúde e prevenir doenças; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>V - realização de visitas domiciliares regulares e periódicas para</p><p>identificação e acompanhamento: (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>a) de situações de risco à família; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>b) de grupos de risco com maior vulnerabilidade social, por meio de ações</p><p>de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de educação em saúde;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>c) do estado vacinal da gestante, da pessoa idosa e da população de</p><p>risco, conforme sua vulnerabilidade e em consonância com o previsto no</p><p>calendário nacional de vacinação; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>VI - o acompanhamento de condicionalidades de programas sociais,</p><p>em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (Cras).</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 4º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência</p><p>multiprofissional em saúde da família, desde que o Agente Comunitário de Saúde</p><p>tenha concluído curso técnico e tenha disponíveis os equipamentos</p><p>adequados, são atividades do Agente, em sua área geográfica de atuação,</p><p>assistidas por profissional de saúde de nível superior, membro da equipe:</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - a aferição da pressão arterial, durante a visita domiciliar, em caráter</p><p>excepcional, encaminhando o paciente para a unidade de saúde de referência;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>174</p><p>II - a medição de glicemia capilar, durante a visita domiciliar, em caráter</p><p>excepcional, encaminhando o paciente para a unidade de saúde de referência;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - a aferição de temperatura axilar, durante a visita domiciliar, em</p><p>caráter excepcional, com o devido encaminhamento do paciente, quando</p><p>necessário, para a unidade de saúde de referência; (Incluído dada pela Lei nº</p><p>13.595, de 2018)</p><p>IV - a orientação e o apoio, em domicílio, para a correta administração</p><p>de medicação de paciente em situação de vulnerabilidade; (Incluído dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>V - a verificação antropométrica. (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>§ 5º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência</p><p>multiprofissional em saúde da família, são consideradas atividades do Agente</p><p>Comunitário de Saúde compartilhadas com os demais membros da equipe,</p><p>em sua área geográfica de atuação: (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - a participação no planejamento e no mapeamento institucional, social</p><p>e demográfico; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>II - a consolidação e a análise de dados obtidos nas visitas domiciliares;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - a realização de ações que possibilitem o conhecimento, pela</p><p>comunidade, de informações obtidas em levantamentos socioepidemiológicos</p><p>realizados pela equipe de saúde; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IV - a participação na elaboração, na implementação, na avaliação e na</p><p>reprogramação permanente dos planos de ação para o enfrentamento de</p><p>determinantes do processo saúde-doença; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>V - a orientação de indivíduos e de grupos sociais quanto a fluxos,</p><p>rotinas e ações desenvolvidos no âmbito da atenção básica em saúde; (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>175</p><p>VI - o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação de ações em</p><p>saúde; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>VII - o estímulo à participação da população no planejamento, no</p><p>acompanhamento e na avaliação de ações locais em saúde. (Incluído dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Art. 4º O Agente de Combate às Endemias tem como atribuição o</p><p>exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e</p><p>promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS</p><p>e sob supervisão do gestor de cada ente federado.</p><p>§ 1º São consideradas atividades típicas do Agente de Combate às</p><p>Endemias, em sua área geográfica de atuação: (Incluído dada pela Lei nº 13.595,</p><p>de 2018)</p><p>I - desenvolvimento de ações educativas e de mobilização da</p><p>comunidade relativas à prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>II - realização de ações de prevenção e controle de doenças e agravos</p><p>à saúde, em interação com o Agente Comunitário de Saúde e a equipe de</p><p>atenção básica; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - identificação de casos suspeitos de doenças e agravos à saúde</p><p>e encaminhamento, quando indicado, para a unidade de saúde de referência,</p><p>assim como comunicação do fato à autoridade sanitária responsável; (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IV - divulgação de informações para a comunidade sobre sinais,</p><p>sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e sobre medidas de</p><p>prevenção individuais e coletivas; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>V - realização de ações de campo para pesquisa entomológica,</p><p>malacológica e coleta de reservatórios de doenças; (Incluído dada pela Lei</p><p>nº 13.595, de 2018)</p><p>VI - cadastramento e atualização da base de imóveis para</p><p>planejamento e definição de estratégias de prevenção e controle de doenças;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>176</p><p>VII - execução de ações de prevenção e controle de doenças, com a</p><p>utilização de medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras</p><p>ações de manejo integrado de vetores; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>VIII - execução de ações de campo em projetos que visem a avaliar novas</p><p>metodologias de intervenção para prevenção e controle de doenças; (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IX - registro das informações referentes às atividades executadas, de</p><p>acordo com as normas do SUS; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>X - identificação e cadastramento de situações que interfiram no curso</p><p>das doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada</p><p>principalmente aos fatores ambientais; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>XI - mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de</p><p>manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle</p><p>de vetores. (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 2º É considerada atividade dos Agentes de Combate às Endemias</p><p>assistida por profissional de nível superior e condicionada à estrutura de</p><p>vigilância epidemiológica e ambiental e de atenção básica a participação:</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - no planejamento, execução e avaliação das ações de vacinação</p><p>animal contra zoonoses de relevância para a saúde pública normatizadas pelo</p><p>Ministério da Saúde, bem como na notificação e na investigação de eventos</p><p>adversos temporalmente associados a essas vacinações; (Incluído dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>II - na coleta de animais e no recebimento, no acondicionamento, na</p><p>conservação e no transporte de espécimes ou amostras biológicas de animais,</p><p>para seu encaminhamento aos laboratórios responsáveis pela identificação ou</p><p>diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde pública no Município;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>177</p><p>III - na necropsia de animais com diagnóstico suspeito de zoonoses de</p><p>relevância para a saúde pública, auxiliando na coleta e no encaminhamento</p><p>de</p><p>amostras laboratoriais, ou por meio de outros procedimentos pertinentes;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IV - na investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância</p><p>para a saúde pública; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>V - na realização do planejamento, desenvolvimento e execução de ações</p><p>de controle da população de animais, com vistas ao combate à propagação de</p><p>zoonoses de relevância para a saúde pública, em caráter excepcional, e sob</p><p>supervisão da coordenação da área de vigilância em saúde. (Incluído dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 3º O Agente de Combate às Endemias poderá participar, mediante</p><p>treinamento adequado, da execução, da coordenação ou da supervisão das</p><p>ações de vigilância epidemiológica e ambiental. (Incluído dada pela Lei nº</p><p>13.595, de 2018)</p><p>Art. 4º-A. O Agente Comunitário de Saúde e o Agente de Combate às</p><p>Endemias realizarão atividades de forma integrada, desenvolvendo</p><p>mobilizações sociais por meio da Educação Popular em Saúde, dentro de sua</p><p>área geográfica de atuação, especialmente nas seguintes situações: (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>178</p><p>I - na orientação da comunidade quanto à adoção de medidas simples</p><p>de manejo ambiental para o controle de vetores, de medidas de proteção</p><p>individual e coletiva e de outras ações de promoção de saúde, para a prevenção</p><p>de doenças infecciosas, zoonoses, doenças de transmissão vetorial e agravos</p><p>causados por animais peçonhentos; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>II - no planejamento, na programação e no desenvolvimento de</p><p>atividades de vigilância em saúde, de forma articulada com as equipes de</p><p>saúde da família; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - (VETADO); (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>179</p><p>IV - na identificação e no encaminhamento, para a unidade de saúde</p><p>de referência, de situações que, relacionadas a fatores ambientais, interfiram</p><p>no curso de doenças ou tenham importância epidemiológica; (Incluído dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>V - na realização de campanhas ou de mutirões para o combate à</p><p>transmissão de doenças infecciosas e a outros agravos. (Incluído dada pela Lei</p><p>nº 13.595, de 2018)</p><p>Art. 4º-B. Deverão ser observadas as ações de segurança e de saúde</p><p>do trabalhador, notadamente o uso de equipamentos de proteção individual</p><p>e a realização dos exames de saúde ocupacional, na execução das atividades</p><p>dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias.</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Art. 5º O Ministério da Saúde regulamentará as atividades de vigilância,</p><p>prevenção e controle de doenças e de promoção da saúde a que se referem os</p><p>arts. 3º , 4º e 4º-A e estabelecerá os parâmetros dos cursos previstos no inciso</p><p>II do caput do art. 6º , no inciso I do caput do art. 7º e no § 2º deste artigo,</p><p>observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional</p><p>de Educação. (Redação dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 1º Os cursos a que se refere o caput deste artigo utilizarão os</p><p>referenciais da Educação Popular em Saúde e serão oferecidos ao Agente</p><p>Comunitário de Saúde e ao Agente de Combate às Endemias nas modalidades</p><p>presencial ou semipresencial durante a jornada de trabalho. (Incluído pela Lei</p><p>nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 2º A cada 2 (dois) anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os</p><p>Agentes de Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 2º-A Os cursos de que trata o § 2º deste artigo serão organizados e</p><p>financiados, de modo tripartite, pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal</p><p>e pelos Municípios. (Incluído pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 3º Cursos técnicos de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de</p><p>Combate às Endemias poderão ser ministrados nas modalidades presencial e</p><p>semipresencial e seguirão as diretrizes</p><p>180</p><p>estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela Lei nº</p><p>13.595, de 2018)</p><p>Art. 6º O Agente Comunitário de Saúde deverá preencher os seguintes</p><p>requisitos para o exercício da atividade:</p><p>I - residir na área da comunidade em que atuar, desde a data da</p><p>publicação do edital do processo seletivo público;</p><p>II - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com</p><p>carga horária mínima de quarenta horas; (Redação dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>III - ter concluído o ensino médio. (Redação dada pela Lei nº 13.595,</p><p>de 2018)</p><p>§ 1º Quando não houver candidato inscrito que preencha o requisito</p><p>previsto no inciso III do caput deste artigo, poderá ser admitida a contratação</p><p>de candidato com ensino fundamental, que deverá comprovar a conclusão do</p><p>ensino médio no prazo máximo de três anos. (Redação dada pela Lei nº 13.595,</p><p>de 2018)</p><p>§ 2º É vedada a atuação do Agente Comunitário de Saúde fora da área</p><p>geográfica a que se refere o inciso I do caput deste artigo. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 3º Ao ente federativo responsável pela execução dos programas</p><p>relacionados às atividades do Agente Comunitário de Saúde compete a definição</p><p>da área geográfica a que se refere o inciso I do caput deste artigo, devendo:</p><p>(Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - observar os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde;</p><p>(Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>II - considerar a geografia e a demografia da região, com distinção de</p><p>zonas urbanas e rurais; (Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - flexibilizar o número de famílias e de indivíduos a serem</p><p>acompanhados, de acordo com as condições de acessibilidade local e de</p><p>vulnerabilidade da comunidade assistida. (Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>181</p><p>§ 4º A área geográfica a que se refere o inciso I do caput deste artigo será</p><p>alterada quando houver risco à integridade física do Agente Comunitário de</p><p>Saúde ou de membro de sua família decorrente de ameaça por parte de</p><p>membro da comunidade onde reside e atua. (Incluído pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>§ 5º Caso o Agente Comunitário de Saúde adquira casa própria fora da</p><p>área geográfica de sua atuação, será excepcionado o disposto no inciso I do</p><p>caput deste artigo e mantida sua vinculação à mesma equipe de saúde da</p><p>família em que esteja atuando, podendo ser remanejado, na forma de</p><p>regulamento, para equipe atuante na área onde está localizada a casa adquirida.</p><p>(Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Art. 7º O Agente de Combate às Endemias deverá preencher os</p><p>seguintes requisitos para o exercício da atividade:</p><p>I - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com</p><p>carga horária mínima de quarenta horas; (Redação dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>II - ter concluído o ensino médio. (Redação dada pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 1º Quando não houver candidato inscrito que preencha o requisito</p><p>previsto no inciso II do caput deste artigo, poderá ser admitida a contratação de</p><p>candidato com ensino fundamental, que deverá comprovar a conclusão do</p><p>ensino médio no prazo máximo de três anos. (Incluído pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>§ 2º Ao ente federativo responsável pela execução dos programas</p><p>relacionados às atividades do Agente de Combate às Endemias compete a</p><p>definição do número de imóveis a serem fiscalizados pelo Agente, observados</p><p>os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde e os seguintes: (Incluído</p><p>pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - condições adequadas de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.595, de</p><p>2018)</p><p>182</p><p>II - geografia e demografia da região, com distinção de zonas urbanas</p><p>e rurais; (Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - flexibilização do número de imóveis, de acordo com as condições</p><p>de acessibilidade local. (Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Art. 8º Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às</p><p>Endemias</p><p>admitidos pelos gestores locais do SUS e pela Fundação Nacional de</p><p>Saúde - FUNASA, na forma do disposto no § 4º do art. 198 da Constituição,</p><p>submetem-se ao regime jurídico estabelecido pela Consolidação das Leis do</p><p>Trabalho - CLT, salvo se, no caso dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios, lei local dispuser de forma diversa.</p><p>Art. 9º A contratação de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes</p><p>de Combate às Endemias deverá ser precedida de processo seletivo público</p><p>de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade</p><p>de suas atribuições e requisitos específicos para o exercício das atividades, que</p><p>atenda aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e</p><p>eficiência.</p><p>§ 1º Caberá aos órgãos ou entes da administração direta dos Estados,</p><p>do Distrito Federal ou dos Municípios certificar, em cada caso, a existência de</p><p>anterior processo de seleção pública, para efeito da dispensa referida no</p><p>parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de</p><p>2006, considerando-se como tal aquele que tenha sido realizado com</p><p>observância dos princípios referidos no caput. (Renumerado do Parágrafo único</p><p>pela Lei nº 13.342, de 2016)</p><p>§ 2º O tempo prestado pelos Agentes Comunitários de Saúde e pelos</p><p>Agentes de Combate às Endemias enquadrados na condição prevista no § 1º</p><p>deste artigo, independentemente da forma de seu vínculo e desde que tenha</p><p>sido efetuado o devido recolhimento da contribuição previdenciária, será</p><p>considerado para fins de concessão de benefícios e contagem recíproca pelos</p><p>regimes previdenciários. (Incluído pela Lei nº 13.342, de 2016)</p><p>Art. 9º-A. O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a</p><p>União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o</p><p>vencimento inicial das Carreiras de Agente Comunitário de Saúde e de Agente</p><p>de Combate às Endemias para a</p><p>183</p><p>jornada de 40 (quarenta) horas semanais. (Incluído pela Lei nº 12.994,</p><p>de 2014)</p><p>§ 1º O piso salarial profissional nacional dos Agentes Comunitários de</p><p>Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias é fixado no valor de R$ 1.550,00</p><p>(mil quinhentos e cinquenta reais) mensais, obedecido o seguinte</p><p>escalonamento: (Redação dada pela lei nº 13.708, de 2018)</p><p>I - R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) em 1º de janeiro de 2019;</p><p>(Incluído pela lei nº 13.708, de 2018)</p><p>II - R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais) em 1º de janeiro de 2020;</p><p>(Incluído pela lei nº 13.708, de 2018)</p><p>III - R$ 1.550,00 (mil quinhentos e cinquenta reais) em 1º de janeiro de</p><p>2021. (Incluído pela lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 2º A jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais exigida para</p><p>garantia do piso salarial previsto nesta Lei será integralmente dedicada às</p><p>ações e aos serviços de promoção da saúde, de vigilância epidemiológica e</p><p>ambiental e de combate a endemias em prol das famílias e das comunidades</p><p>assistidas, no âmbito dos respectivos territórios de atuação, e assegurará aos</p><p>Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Combate às Endemias</p><p>participação nas atividades de planejamento e avaliação de ações, de</p><p>detalhamento das atividades, de registro de dados e de reuniões de equipe.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 3º O exercício de trabalho de forma habitual e permanente em</p><p>condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo órgão</p><p>competente do Poder Executivo federal, assegura aos agentes de que trata esta</p><p>Lei a percepção de adicional de insalubridade, calculado sobre o seu</p><p>vencimento ou salário-base: (Incluído pela Lei nº 13.342, de 2016)</p><p>I - nos termos do disposto no art. 192 da Consolidação das Leis do</p><p>Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de</p><p>184</p><p>maio de 1943, quando submetidos a esse regime; (Incluído pela Lei nº</p><p>13.342, de 2016)</p><p>II - nos termos da legislação específica, quando submetidos a vínculos</p><p>de outra natureza. (Incluído pela Lei nº 13.342, de 2016)</p><p>§ 4º As condições climáticas da área geográfica de atuação serão</p><p>consideradas na definição do horário para cumprimento da jornada de</p><p>trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>§ 5º O piso salarial de que trata o § 1º deste artigo será reajustado,</p><p>anualmente, em 1º de janeiro, a partir do ano de 2022. (Incluído pela lei nº</p><p>13.708, de 2018)</p><p>Art. 9º-B. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>Art. 9º-C. Nos termos do § 5º do art. 198 da Constituição Federal, compete</p><p>à União prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito</p><p>Federal e aos Municípios, para o cumprimento do piso salarial de que trata o art.</p><p>9º-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, é o Poder Executivo</p><p>federal autorizado a fixar em decreto os parâmetros referentes à quantidade</p><p>máxima de agentes passível de contratação, em função da população e das</p><p>peculiaridades locais, com o auxílio da assistência financeira complementar da</p><p>União. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 2º A quantidade máxima de que trata o § 1º deste artigo considerará tão</p><p>somente os agentes efetivamente registrados no mês anterior à respectiva</p><p>competência financeira que se encontrem no estrito desempenho de suas</p><p>atribuições e submetidos à jornada de trabalho fixada para a concessão do piso</p><p>salarial. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 3º O valor da assistência financeira complementar da União é fixado em</p><p>95% (noventa e cinco por cento) do piso salarial de que trata o art. 9º-A desta</p><p>Lei. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 4º A assistência financeira complementar de que trata o caput deste</p><p>artigo será devida em 12 (doze) parcelas consecutivas em cada exercício e 1</p><p>(uma) parcela adicional no último trimestre. (Incluído pela Lei nº 12.994, de</p><p>2014)</p><p>185</p><p>§ 5º Até a edição do decreto de que trata o § 1º deste artigo, aplicar-se-</p><p>ão as normas vigentes para os repasses de incentivos financeiros pelo Ministério</p><p>da Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 6º Para efeito da prestação de assistência financeira complementar de</p><p>que trata este artigo, a União exigirá dos gestores locais do SUS a</p><p>comprovação do vínculo direto dos Agentes Comunitários de Saúde e dos</p><p>Agentes de Combate às Endemias com o respectivo ente federativo,</p><p>regularmente formalizado, conforme o regime jurídico que vier a ser adotado na</p><p>forma do art. 8º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>Art. 9º-D. É criado incentivo financeiro para fortalecimento de políticas</p><p>afetas à atuação de agentes comunitários de saúde e de combate às</p><p>endemias. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, é o Poder Executivo</p><p>federal autorizado a fixar em decreto: (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>I - parâmetros para concessão do incentivo; e (Incluído pela Lei nº</p><p>12.994, de 2014)</p><p>II - valor mensal do incentivo por ente federativo. (Incluído pela Lei nº</p><p>12.994, de 2014)</p><p>§ 2º Os parâmetros para concessão do incentivo considerarão, sempre</p><p>que possível, as peculiaridades do Município. (Incluído pela Lei nº 12.994, de</p><p>2014)</p><p>§ 3º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 5º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>Art. 9º-E. Atendidas as disposições desta Lei e as respectivas normas</p><p>regulamentadoras, os recursos de que tratam os arts. 9º-C e 9º-D serão</p><p>repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde dos</p><p>Municípios, Estados e Distrito Federal como transferências correntes, regulares,</p><p>automáticas e obrigatórias, nos termos do disposto no art. 3º da Lei nº 8.142, de</p><p>28 de dezembro de 1990. (Redação dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>186</p><p>Art.</p><p>9º-F. Para fins de apuração dos limites com pessoal de que trata a</p><p>Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a assistência financeira</p><p>complementar obrigatória prestada pela União e a parcela repassada como</p><p>incentivo financeiro que venha a ser utilizada no pagamento de pessoal serão</p><p>computadas como gasto de pessoal do ente federativo beneficiado pelas</p><p>transferências. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>Art. 9º-G. Os planos de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e</p><p>dos Agentes de Combate às Endemias deverão obedecer às seguintes</p><p>diretrizes: (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>I - remuneração paritária dos Agentes Comunitários de Saúde e dos</p><p>Agentes de Combate às Endemias; (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>II - definição de metas dos serviços e das equipes; (Incluído pela Lei nº</p><p>12.994, de 2014)</p><p>III - estabelecimento de critérios de progressão e promoção; (Incluído</p><p>pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>IV - adoção de modelos e instrumentos de avaliação que atendam à</p><p>natureza das atividades, assegurados os seguintes princípios: (Incluído pela Lei</p><p>nº 12.994, de 2014)</p><p>a) transparência do processo de avaliação, assegurando-se ao</p><p>avaliado o conhecimento sobre todas as etapas do processo e sobre o seu</p><p>resultado final; (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>b) periodicidade da avaliação; (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>c) contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do serviço;</p><p>(Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>d) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais de</p><p>trabalho, de forma que eventuais condições precárias ou adversas de trabalho</p><p>não prejudiquem a avaliação; (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>e) direito de recurso às instâncias hierárquicas superiores. (Incluído pela</p><p>Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>187</p><p>Art. 9º-H Compete ao ente federativo ao qual o Agente Comunitário de</p><p>Saúde ou o Agente de Combate às Endemias estiver vinculado fornecer ou</p><p>custear a locomoção necessária para o exercício das atividades, conforme</p><p>regulamento do ente federativo. (Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>Art. 10. A administração pública somente poderá rescindir</p><p>unilateralmente o contrato do Agente Comunitário de Saúde ou do Agente de</p><p>Combate às Endemias, de acordo com o regime jurídico de trabalho adotado, na</p><p>ocorrência de uma das seguintes hipóteses:</p><p>I - prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da</p><p>Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;</p><p>II - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;</p><p>III - necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de</p><p>despesa, nos termos da Lei nº 9.801, de 14 de junho de 1999 ; ou</p><p>IV - insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se</p><p>assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que</p><p>será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos</p><p>exigidos para a continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente</p><p>estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.</p><p>Parágrafo único. No caso do Agente Comunitário de Saúde, o contrato</p><p>também poderá ser rescindido unilateralmente na hipótese de não-atendimento</p><p>ao disposto no inciso I do art. 6º , ou em função de apresentação de declaração</p><p>falsa de residência.</p><p>Art. 11. Fica criado, no Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de</p><p>Saúde - FUNASA, Quadro Suplementar de Combate às Endemias, destinado</p><p>a promover, no âmbito do SUS, ações complementares de vigilância</p><p>epidemiológica e combate a endemias, nos termos do inciso VI e parágrafo único</p><p>do art. 16 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.</p><p>Parágrafo único. Ao Quadro Suplementar de que trata o caput aplica-se,</p><p>no que couber, além do disposto nesta Lei, o disposto na Lei nº 9.962, de 22 de</p><p>fevereiro de 2000, cumprindo-se jornada de trabalho de quarenta horas</p><p>semanais.</p><p>188</p><p>Art. 12. Aos profissionais não-ocupantes de cargo efetivo em órgão ou</p><p>entidade da administração pública federal que, em 14 de fevereiro de 2006, a</p><p>qualquer título, se achavam no desempenho de atividades de combate a</p><p>endemias no âmbito da FUNASA é assegurada a dispensa de se submeterem</p><p>ao processo seletivo público a que se refere o § 4º do art. 198 da Constituição,</p><p>desde que tenham sido contratados a partir de anterior processo de seleção</p><p>pública efetuado pela FUNASA, ou por outra instituição, sob a efetiva supervisão</p><p>da FUNASA e mediante a observância dos princípios a que se refere o caput do</p><p>art. 9º .</p><p>§ 1º Ato conjunto dos Ministros de Estado da Saúde e do Controle e da</p><p>Transparência instituirá comissão com a finalidade de atestar a regularidade</p><p>do processo seletivo para fins da dispensa prevista no caput.</p><p>§ 2º A comissão será integrada por três representantes da Secretaria</p><p>Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União, um dos quais a</p><p>presidirá, pelo Assessor Especial de Controle Interno do Ministério da Saúde e</p><p>pelo Chefe da Auditoria Interna da FUNASA.</p><p>Art. 13. Os Agentes de Combate às Endemias integrantes do Quadro</p><p>Suplementar a que se refere o art. 11 poderão ser colocados à disposição dos</p><p>Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito do SUS, mediante</p><p>convênio, ou para gestão associada de serviços públicos, mediante contrato de</p><p>consórcio público, nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, mantida</p><p>a vinculação à FUNASA e sem prejuízo dos respectivos direitos e</p><p>vantagens.</p><p>Art. 14. O gestor local do SUS responsável pela admissão dos</p><p>profissionais de que trata esta Lei disporá sobre a criação dos cargos ou</p><p>empregos públicos e demais aspectos inerentes à atividade, observadas as</p><p>determinações desta Lei e as especificidades locais. (Redação dada pela Lei nº</p><p>13.595, de 2018)</p><p>Art. 15. Ficam criados cinco mil, trezentos e sessenta e cinco empregos</p><p>públicos de Agente de Combate às Endemias, no âmbito do Quadro Suplementar</p><p>referido no art. 11, com retribuição mensal estabelecida na forma do Anexo desta</p><p>Lei, cuja despesa não excederá o valor atualmente despendido pela FUNASA</p><p>com a contratação desses profissionais.</p><p>189</p><p>§ 1º A FUNASA, em até trinta dias, promoverá o enquadramento do</p><p>pessoal de que trata o art. 12 na tabela salarial constante do Anexo desta Lei,</p><p>em classes e níveis com salários iguais aos pagos atualmente, sem aumento de</p><p>despesa.</p><p>§ 2º Aplica-se aos ocupantes dos empregos referidos no caput a</p><p>indenização de campo de que trata o art. 16 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de</p><p>1991.</p><p>§ 3º Caberá à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do</p><p>Planejamento, Orçamento e Gestão disciplinar o desenvolvimento dos</p><p>ocupantes dos empregos públicos referidos no caput na tabela salarial</p><p>constante do Anexo desta Lei.</p><p>Art. 16. É vedada a contratação temporária ou terceirizada de Agentes</p><p>Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias, salvo na</p><p>hipótese de combate a surtos epidêmicos, na forma da lei aplicável. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>Art. 17. Os profissionais que, na data de publicação desta Lei, exerçam</p><p>atividades próprias de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às</p><p>Endemias, vinculados diretamente aos gestores locais do SUS ou a entidades</p><p>de administração indireta, não investidos em cargo ou emprego público, e não</p><p>alcançados pelo disposto no parágrafo único do art. 9º , poderão permanecer no</p><p>exercício destas atividades, até que seja concluída a realização de processo</p><p>seletivo público pelo ente federativo, com vistas ao cumprimento do disposto</p><p>nesta Lei.</p><p>Art. 18. Os empregos públicos criados no âmbito da FUNASA, conforme</p><p>disposto no art. 15 e preenchidos nos termos desta Lei, serão extintos, quando</p><p>vagos.</p><p>Art. 19. As despesas decorrentes da criação dos empregos públicos a que</p><p>se refere o art. 15 correrão à conta das dotações destinadas à FUNASA,</p><p>consignadas no Orçamento Geral da União.</p><p>190</p><p>Questões</p><p>01 - O Agente de Combate às Endemias -ACE tem como atribuição o</p><p>exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e</p><p>promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS</p><p>e sob supervisão do gestor de cada ente federado.</p><p>À vista disso, assinale a alternativa que SE REFERE a uma atividade</p><p>típica do Agente de Combate às Endemias conforme a Lei n.º 11.350 que</p><p>regulamenta as atividades do Agente Comunitário de Saúde – ACS e a do</p><p>Agente de Combate a Endemias em sua área geográfica de atuação.</p><p>A. Identificação de casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e</p><p>encaminhamento, quando indicado, para a unidade de saúde de referência,</p><p>assim como comunicação do fato à autoridade sanitária responsável.</p><p>B. Planejamento, execução e avaliação das ações de vacinação animal</p><p>contra zoonoses de relevância para a saúde pública normatizadas pelo</p><p>Ministério da Saúde, bem como na notificação e na investigação de eventos</p><p>adversos temporalmente associados a essas vacinações.</p><p>C. Investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para a</p><p>saúde pública.</p><p>D. Necropsia de animais com diagnóstico suspeito de zoonoses de</p><p>relevância para a saúde pública, auxiliando na coleta e no encaminhamento de</p><p>amostras laboratoriais, ou por meio de outros procedimentos pertinentes.</p><p>E. Coleta de animais e no recebimento, no acondicionamento, na</p><p>conservação e no transporte de espécimes ou amostras biológicas de animais,</p><p>para seu encaminhamento aos laboratórios responsáveis pela identificação ou</p><p>diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde pública no Município</p><p>191</p><p>02 - A Lei 13.595/2018 regulamenta o exercício das atividades de Agente</p><p>Comunitário de Saúde (ACS) e de Agente de Combate às Endemias (ACE), no</p><p>âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS e define os requisitos necessários</p><p>para o exercício do cargo de ACE. A respeito dos requisitos para o exercício do</p><p>cargo de ACE, assinale a alternativa CORRETA</p><p>A. O ACE precisa residir na área da comunidade em que atuar, desde a</p><p>data da publicação do edital do processo seletivo público.</p><p>B. Ao agente de Combate às Endemias compete visitar doze imóveis a</p><p>serem fiscalizados por dia.</p><p>C. O ACE deve ter concluído, com aproveitamento, curso de formação</p><p>inicial, com carga horária mínima de sessenta horas antes de iniciar suas</p><p>atividades no território.</p><p>D. O Agente de Combate às Endemias desenvolve seu trabalho apenas</p><p>na área geográfica na qual reside.</p><p>E. Quando não houver candidato inscrito que preencha o requisito em</p><p>relação a escolaridade (ensino médio completo) poderá ser admitida a</p><p>contratação de candidato com ensino fundamental, que deverá comprovar a</p><p>conclusão do ensino médio no prazo máximo de três anos.</p><p>03 - Os agentes de combate a endemias, de acordo com a legislação que</p><p>regula seu exercício profissional, devem fazer cursos de aperfeiçoamento</p><p>A) anualmente, custeando-os com seus próprios recursos financeiros.</p><p>B) anualmente, custeados com recursos financeiros exclusivos dos</p><p>municípios.</p><p>192</p><p>C) bianualmente, custeados com recursos financeiros exclusivos dos</p><p>estados.</p><p>D) bianualmente, custeados com recursos dos municípios, dos estados e</p><p>da União.</p><p>E) sempre que houver novas endemias, custeados com recursos dos</p><p>municípios ou dos estados, conforme a extensão da endemia.</p><p>04 - De acordo com a legislação (Lei n° 11.350/2006, com as alterações</p><p>introduzidas pela Lei n° 13.595/2018) que regulamenta a profissão do Agente de</p><p>Combate às Endemias (ACE), este deverá preencher os seguintes requisitos</p><p>para o exercício da atividade:</p><p>A) ter concluído o ensino médio, concomitante ao ensino técnico de</p><p>controle de vetores.</p><p>B) ter concluído o ensino médio e concluir com aproveitamento o</p><p>curso introdutório de formação continuada, com carga horária mínima de 12</p><p>horas.</p><p>C) ter concluído o ensino médio e concluir com aproveitamento o</p><p>curso de formação inicial, com carga horária mínima de quarenta horas.</p><p>D) ter concluído o ensino fundamental I e estar matriculado no ensino</p><p>fundamental II.</p><p>E) ter concluído o ensino superior na área de ciências biológicas.</p><p>05 - Com base na Lei n.º 11.350/2006, assinale o item INCORRETO:</p><p>A) O detalhamento das visitas domiciliares, com coleta e registro de</p><p>dados relativos a suas atribuições, para fim exclusivo de controle e planejamento</p><p>das ações de saúde é uma das atividades típicas do Agente Comunitário de</p><p>Saúde, em sua área geográfica de atuação.</p><p>B) Entende-se por Educação Popular em Saúde as práticas político-</p><p>pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a promoção, a proteção e</p><p>a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a prevenção de doenças e</p><p>193</p><p>a promoção da saúde individual e coletiva a partir do diálogo sobre a diversidade</p><p>de saberes culturais, sociais e científicos e a valorização dos saberes populares,</p><p>com vistas à ampliação da participação popular no SUS e ao fortalecimento do</p><p>vínculo entre os trabalhadores da saúde e os usuários do SUS.</p><p>C) O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício</p><p>de atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir dos</p><p>referenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações domiciliares ou</p><p>comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as</p><p>diretrizes do SUS que normatizam a saúde preventiva e a atenção básica em</p><p>saúde, com objetivo de ampliar o acesso da comunidade assistida às ações e</p><p>aos serviços de informação, de saúde, de promoção social e de proteção da</p><p>cidadania, sob supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal.</p><p>D) A execução de ações de prevenção e controle de doenças, com a</p><p>utilização de medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras</p><p>ações de manejo integrado de vetores é uma das atividades típicas do Agente</p><p>Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de atuação.</p><p>06 - De acordo com a Lei nº 13.708, de 14 de agosto de 2018, que alterou</p><p>a Lei nº 11.350/2006, podemos afirmar que:</p><p>A) o trabalho dos ACEs será integralmente dedicado às ações e aos</p><p>serviços de promoção da saúde, de vigilância epidemiológica e ambiental e de</p><p>combate a endemias, em prol das famílias e das comunidades assistidas.</p><p>B) é facultativa a presença de Agentes de Combate às Endemias na</p><p>estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental.</p><p>C) a cada cinco anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os</p><p>Agentes de Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento.</p><p>D) cursos de aperfeiçoamento dos Agentes de Combate às Endemias</p><p>serão organizados e financiados exclusivamente pela União.</p><p>E) é exigida a jornada de trabalho de 48 (quarenta e oito) horas</p><p>semanais para garantia do piso salarial previsto nesta Lei.</p><p>194</p><p>07 - De acordo com a Lei nº 11.350, de outubro de 2006, faz parte direta</p><p>da Educação Popular em Saúde:</p><p>A) notificar as doenças.</p><p>B) estimular o autocuidado.</p><p>C) promover a dependência.</p><p>D) consolidar a assistência.</p><p>E) propiciar a centralização.</p><p>08 - De acordo com a Lei nº 11.350/2006, há amparo legal para um Agente</p><p>de Combate às Endemias ser</p><p>A) demitido pela Administração pública, de modo unilateral.</p><p>B) contratado temporariamente, mesmo quando não há surtos.</p><p>C) demitido sem justa causa.</p><p>D) demitido por insuficiência de desempenho, mas não por necessidade</p><p>de redução de quadro de pessoal.</p><p>E) admitido por contrato terceirizado, mesmo na ausência de surtos.</p><p>195</p><p>Gabarito</p><p>01 - Na letra B, C , D e E são atividades que podem ser desenvolvidas,</p><p>desde que tenha um profissional de nível superior e esteja condicionada à</p><p>estrutura de vigilância epidemiológica e de atenção básica. Repare que sempre</p><p>precisa de um especialista!</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>02 – A lei 13.595 altera a lei 11.350 e trouxe mudanças</p><p>significativas na</p><p>regulamentação das atividades dos ACS e ACE.</p><p>Mas vamos lá: ACE não precisa morar na área da comunidade em que</p><p>atuar, o ACS sim!</p><p>Não há um número mínimo de visitas diárias, pois cada território tem as</p><p>suas peculiaridades!</p><p>O curso tem duração de 40 horas!</p><p>O ACE pode trabalhar em outras áreas também, pois não há vínculo com</p><p>a área que atua!</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>03 -</p><p>§ 2º A cada 2 (dois) anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os</p><p>Agentes de Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento.</p><p>§ 2º-A Os cursos de que trata o § 2º deste artigo serão organizados e</p><p>financiados, de modo tripartite, pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal</p><p>e pelos Municípios</p><p>196</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>04 - Art. 7o O Agente de Combate às Endemias deverá preencher os</p><p>seguintes requisitos para o exercício da atividade:</p><p>I - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com</p><p>carga horária mínima de quarenta horas; (Redação dada pela Lei no 13.595, de</p><p>2018)</p><p>II - ter concluído o ensino médio. (Redação dada pela Lei no 13.595, de</p><p>2018)</p><p>§ 1o Quando não houver candidato inscrito que preencha o requisito</p><p>previsto no inciso II do caput deste artigo, poderá ser admitida a contratação de</p><p>candidato com ensino fundamental, que deverá comprovar a conclusão do</p><p>ensino médio no prazo máximo de três anos. (Incluído pela Lei no 13.595, de</p><p>2018)</p><p>§ 2o Ao ente federativo responsável pela execução dos programas</p><p>relacionados às atividades do Agente de Combate às Endemias compete a</p><p>definição do número de imóveis a serem fiscalizados pelo Agente, observados</p><p>os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde e os seguintes: (Incluído</p><p>pela Lei no 13.595, de 2018)</p><p>I - condições adequadas de trabalho; (Incluído pela Lei no 13.595, de</p><p>2018)</p><p>II - geografia e demografia da região, com distinção de zonas urbanas e</p><p>rurais; (Incluído pela Lei no 13.595, de 2018)</p><p>III - flexibilização do número de imóveis, de acordo com as condições de</p><p>acessibilidade local. (Incluído pela Lei no 13.595, de 2018)</p><p>197</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>05 - gabarito : D</p><p>São atribuições do ACE e não ACS</p><p>06 - § 2º A jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais exigida</p><p>para garantia do piso salarial previsto nesta Lei será integralmente dedicada às</p><p>ações e aos serviços de promoção da saúde, de vigilância epidemiológica e</p><p>ambiental e de combate a endemias em prol das famílias e das comunidades</p><p>assistidas, no âmbito dos respectivos territórios de atuação, e assegurará aos</p><p>Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Combate às Endemias</p><p>participação nas atividades de planejamento e avaliação de ações, de</p><p>detalhamento das atividades, de registro de dados e de reuniões de equipe.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 1º É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de</p><p>Saúde na Estratégia Saúde da Família e de Agentes de Combate às Endemias</p><p>na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental. (Redação dada pela Lei</p><p>nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 2º A cada 2 (dois) anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os</p><p>Agentes de Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 2º-A Os cursos de que trata o § 2º deste artigo serão organizados e</p><p>financiados, de modo tripartite, pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal</p><p>e pelos Municípios. (Incluído pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>07 –</p><p>198</p><p>Faz parte da Educação Popular em saúde estimular o autocuidado.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>08 -</p><p>Art. 10. A administração pública somente poderá rescindir unilateralmente</p><p>o contrato do Agente Comunitário de Saúde ou do Agente de Combate às</p><p>Endemias, de acordo com o regime jurídico de trabalho adotado, na ocorrência</p><p>de uma das seguintes hipóteses:</p><p>I - prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da</p><p>Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;</p><p>II - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;</p><p>III - necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de</p><p>despesa, nos termos da Lei nº 9.801, de 14 de junho de 1999 ; ou</p><p>IV - insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se</p><p>assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que</p><p>será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos</p><p>exigidos para a continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente</p><p>estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.</p><p>Parágrafo único. No caso do Agente Comunitário de Saúde, o contrato</p><p>também poderá ser rescindido unilateralmente na hipótese de não-atendimento</p><p>ao disposto no inciso I do art. 6º , ou em função de apresentação de declaração</p><p>falsa de residência.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>Questão 01 – De acordo com a legislação (Lei n° 11.350/2006, com as</p><p>alterações introduzidas pela Lei n° 13.595/2018) que regulamenta a profissão</p><p>do Agente de Combate às Endemias (ACE), este deverá preencher os</p><p>seguintes requisitos para o exercício da atividade:</p><p>199</p><p>A) ter concluído o ensino médio, concomitante ao ensino técnico de</p><p>controle de vetores.</p><p>B) ter concluído o ensino médio e concluir com aproveitamento o curso</p><p>introdutório de formação continuada, com carga horária mínima de 12</p><p>horas.</p><p>C) ter concluído o ensino médio e concluir com aproveitamento o curso de</p><p>formação inicial, com carga horária mínima de quarenta horas.</p><p>D) ter concluído o ensino fundamental I e estar matriculado no ensino</p><p>fundamental II.</p><p>E) ter concluído o ensino superior na área de ciências biológicas.</p><p>Questão 02 - De acordo com a Lei nº 11.350, de 05 de outubro de 2006, é</p><p>considerada atividade dos Agentes de Combate às Endemias assistida por</p><p>profissional de nível superior e condicionada à estrutura de vigilância</p><p>epidemiológica e ambiental e de atenção básica a participação do profissional,</p><p>exceto:</p><p>A) Na investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para</p><p>a saúde pública.</p><p>B) Na necropsia de animais com diagnóstico suspeito de zoonoses de</p><p>relevância para a saúde pública, auxiliando na coleta e no</p><p>encaminhamento de amostras laboratoriais, ou por meio de outros</p><p>procedimentos pertinentes.</p><p>C) No planejamento, execução e avaliação das ações de vacinação animal</p><p>contra zoonoses de relevância para a saúde pública normatizada pelo</p><p>Ministério da Saúde.</p><p>D) Rotineiramente, na realização do planejamento, desenvolvimento e</p><p>execução de ações de controle da população de animais, com vistas ao</p><p>combate à propagação de zoonoses de relevância para a saúde pública.</p><p>E) Na coleta de animais e no recebimento, no acondicionamento, na</p><p>conservação e no transporte de espécimes ou amostras biológicas de</p><p>animais, para seu encaminhamento aos laboratórios responsáveis pela</p><p>200</p><p>identificação ou diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde</p><p>pública no Município.</p><p>Questão 03 - A Lei nº 11.350, de 05 de outubro de 2006, discorre sobre os</p><p>requisitos necessários para o exercício da atividade dos Agentes de Combate</p><p>às Endemias. Julgue os itens a seguir:</p><p>I- Ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com</p><p>carga horária mínima de quarenta horas.</p><p>II- Ter concluído o ensino médio.</p><p>III- Quando não houver candidato inscrito que tenha concluído o ensino</p><p>médio, poderá ser admitida a contratação de candidato com ensino</p><p>fundamental, que deverá comprovar a conclusão do ensino médio no</p><p>prazo máximo de três anos.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>A) Todas as alternativas estão corretas.</p><p>B) Apenas as alternativas I e II estão corretas.</p><p>C) Apenas as alternativas I e III estão corretas.</p><p>D) Apenas as alternativas II e III estão corretas.</p><p>E) Todas as alternativas estão incorretas.</p><p>Questão 04 - Com relação à Lei nº 12.994, de 17 de junho de 2014, julgue os</p><p>itens a seguir:</p><p>I- É vedada a contratação temporária ou terceirizada de Agentes</p><p>Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias,</p><p>salvo na hipótese de combate a surtos epidêmicos, na forma da lei</p><p>aplicável.</p><p>II- A jornada de trabalho de 30 horas exigida para garantia do piso</p><p>salarial previsto nesta Lei deverá ser integralmente dedicada a ações</p><p>201</p><p>e serviços de promoção da saúde, vigilância epidemiológica e</p><p>combate a endemias em prol das famílias e comunidades assistidas,</p><p>dentro dos respectivos territórios de atuação.</p><p>III- É o Poder Executivo Federal autorizado a fixar em decreto os</p><p>parâmetros referentes à quantidade máxima de agentes passível de</p><p>contratação em função da população e das peculiaridades locais,</p><p>com o auxílio da assistência financeira complementar da União.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>A) Apenas as alternativas I e II estão corretas.</p><p>B) Apenas as alternativas II e III estão corretas.</p><p>C) Apenas as alternativas I e III estão corretas.</p><p>D) Todas as alternativas estão corretas.</p><p>E) Todas as alternativas estão incorretas.</p><p>Questão 05 - A Lei Federal nº 11.350 de 05/10/2006, com alteração pela Lei nº</p><p>13.708 de 04/08/2018 prevê que os Agentes de Combate às Endemias</p><p>frequentem cursos de aperfeiçoamento que deverão ser organizados e</p><p>financiados, de modo tripartite pela União, Estados e Municípios:</p><p>A) A cada 3 (três) anos.</p><p>B) A cada 4 (quatro) anos.</p><p>C) Uma vez a cada ano.</p><p>D) Duas vezes por ano.</p><p>E) A cada 2 (dois) anos.</p><p>Questão 06 - Acerca da Lei nº 11.350/2006, marque a alternativa CORRETA:</p><p>A) É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde</p><p>na Estratégia Saúde da Família.</p><p>B) Educação Popular em Saúde são as práticas político-pedagógicas que</p><p>decorrem das ações voltadas para a promoção, a proteção e a</p><p>recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a prevenção de</p><p>202</p><p>doenças e a promoção somente da saúde individual, mas não da saúde</p><p>coletiva.</p><p>C) A participação no planejamento e no mapeamento institucional, social e</p><p>demográfico é uma atividade exclusiva dos Agentes Comunitários de</p><p>Saúde.</p><p>D) A aferição da pressão arterial durante a visita domiciliar e</p><p>encaminhamento do paciente para a unidade de saúde de referência é</p><p>uma atividade que pode ser executada por qualquer Agente Comunitário</p><p>de Saúde.</p><p>Questão 07 - Acerca da Lei nº 11.350/2006, marque a alternativa CORRETA:</p><p>A) O Agente Comunitário de Saúde mesmo tenha concluído curso técnico,</p><p>nunca poderá realizar a aferição da pressão arterial, durante a visita</p><p>domiciliar.</p><p>B) É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde</p><p>na Estratégia Saúde da Família.</p><p>C) A realização de ações de campo para pesquisa entomológica,</p><p>malacológica e coleta de reservatórios de doenças é uma atividade</p><p>exclusiva do Agente Comunitário de Saúde.</p><p>D) A realização de visitas domiciliares regulares e periódicas para</p><p>acolhimento e acompanhamento da gestante, no pré-natal, no parto e no</p><p>puerpério é uma atividade exclusiva dos enfermeiros.</p><p>Questão 08 - Com base na Lei n.º 11.350/2006, assinale o item INCORRETO:</p><p>A) O detalhamento das visitas domiciliares, com coleta e registro de dados</p><p>relativos a suas atribuições, para fim exclusivo de controle e</p><p>planejamento das ações de saúde é uma das atividades típicas do</p><p>Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de atuação.</p><p>B) Entende-se por Educação Popular em Saúde as práticas político-</p><p>pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a promoção, a</p><p>proteção e a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a</p><p>prevenção de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva a</p><p>203</p><p>partir do diálogo sobre a diversidade de saberes culturais, sociais e</p><p>científicos e a valorização dos saberes populares, com vistas à</p><p>ampliação da participação popular no SUS e ao fortalecimento do</p><p>vínculo entre os trabalhadores da saúde e os usuários do SUS.</p><p>C) O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de</p><p>atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir</p><p>dos referenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações</p><p>domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em</p><p>conformidade com as diretrizes do SUS que normatizam a saúde</p><p>preventiva e a atenção básica em saúde, com objetivo de ampliar o</p><p>acesso da comunidade assistida às ações e aos serviços de informação,</p><p>de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania, sob</p><p>supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal.</p><p>D) A execução de ações de prevenção e controle de doenças, com a</p><p>utilização de medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental</p><p>e outras ações de manejo integrado de vetores é uma das atividades</p><p>típicas do Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de</p><p>atuação.</p><p>Questão 09 - Em relação a Lei nº 11.350, de 5 de Outubro de 2006, assinale a</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>A) No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência</p><p>multiprofissional em saúde da família, é considerada atividade precípua</p><p>do Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de atuação, a</p><p>realização de visitas domiciliares rotineiras, casa a casa, para a busca</p><p>de pessoas com sinais ou sintomas de doenças agudas ou crônicas, de</p><p>agravos ou de eventos de importância para a saúde pública e</p><p>consequente encaminhamento para a unidade de saúde de referência.</p><p>B) É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde</p><p>na Estratégia Saúde da Família e de Agentes de Combate às Endemias</p><p>na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental.</p><p>204</p><p>C) O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de</p><p>atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir</p><p>dos referenciais da Educação Popular em Saúde.</p><p>D) O Agente de Combate às Endemias tem como atribuição o exercício de</p><p>atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção</p><p>da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do</p><p>Ministério da Saúde e sob supervisão do SUS.</p><p>Questão 10 - De acordo com a Lei nº 13.708, de 14 de agosto de 2018, que</p><p>alterou a Lei nº 11.350/2006, podemos afirmar que:</p><p>A) o trabalho dos ACEs será integralmente dedicado às ações e aos</p><p>serviços de promoção da saúde, de vigilância epidemiológica e</p><p>ambiental e de combate a endemias, em prol das famílias e das</p><p>comunidades assistidas.</p><p>B) é facultativa a presença de Agentes de Combate às Endemias na</p><p>estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental.</p><p>C) a cada cinco anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de</p><p>Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento.</p><p>D) cursos de aperfeiçoamento dos Agentes de Combate às Endemias serão</p><p>organizados e financiados exclusivamente pela União.</p><p>E) é exigida a jornada de trabalho de 48 (quarenta e oito) horas semanais</p><p>para garantia do piso salarial previsto nesta Lei.</p><p>Questão 011 - De acordo com a Lei nº 11.350, de outubro de 2006, faz parte</p><p>direta da Educação Popular em Saúde:</p><p>A) notificar as doenças.</p><p>B) estimular o autocuidado.</p><p>C) promover a dependência.</p><p>D) consolidar a assistência.</p><p>E) propiciar a centralização.</p><p>205</p><p>Questão 012 - De acordo com a Lei nº 11.350/2006, há amparo legal para um</p><p>Agente de Combate às Endemias ser</p><p>A) demitido pela Administração pública, de modo unilateral.</p><p>B) contratado temporariamente, mesmo quando não há surtos.</p><p>C) demitido sem justa causa.</p><p>D) demitido por insuficiência de desempenho, mas não por necessidade de</p><p>redução de quadro de pessoal.</p><p>E) admitido por contrato terceirizado, mesmo na ausência de surtos.</p><p>Questão 013 - De acordo com a Lei no 11.350/06, o exercício das atividades de</p><p>Agente de Combate às Endemias, engloba:</p><p>A) atividades de vigilância epidemiológica e sanitária visando à erradicação</p><p>de doenças transmitidas por alimentos, desenvolvidas em conformidade</p><p>com as diretrizes</p><p>oficial por meio dos Conselhos e</p><p>Conferências de Saúde, na esfera nacional, estadual e municipal. O Conselho</p><p>de Saúde é um colegiado permanente e deve estar representado de forma</p><p>paritária, ou seja, com uma maioria dos representantes dos usuários (50%), mas</p><p>também com os trabalhadores (25%), gestores e prestadores de serviços (25%).</p><p>Sua função é formular estratégias para o enfrentamento dos problemas de</p><p>saúde, controlar a execução das políticas de saúde e observar os aspectos</p><p>financeiros e econômicos do setor, possuindo, portanto, caráter deliberativo.</p><p>A Conferência de Saúde se reúne a cada quatro anos com a</p><p>representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e</p><p>propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. É convocada pelo</p><p>Poder Executivo (Ministério da Saúde, Secretaria Estadual ou Municipal de</p><p>Saúde) ou, extraordinariamente, pela própria Conferência ou pelo Conselho de</p><p>Saúde.</p><p>Descentralização – esse princípio define que o sistema de saúde se</p><p>organize tendo uma única direção, com um único gestor em cada esfera de</p><p>governo. No âmbito nacional, o gestor do SUS é o Ministro da Saúde; no</p><p>estadual, o Secretário Estadual de Saúde; no Distrito Federal/DF, o Secretário</p><p>de Saúde do DF; e, no município, o Secretário Municipal de Saúde. Cada gestor,</p><p>em cada esfera de governo, tem atribuições comuns e competências</p><p>específicas.</p><p>O município tem papel de destaque, pois é lá onde as pessoas moram e</p><p>onde as coisas acontecem. Em um primeiro momento, a descentralização</p><p>resultou na responsabilização dos municípios pela organização da oferta de</p><p>todas as ações e serviços de saúde. Com o passar do tempo, após experiências</p><p>de implantação, percebeu-se que nem todo município, dadas suas</p><p>14</p><p>características sociais, demográficas e geográficas, comportariam assumir a</p><p>oferta de todas as ações de saúde, e que há situações que devem ser tratadas</p><p>no nível estadual ou nacional, como é o caso da política de transplantes.</p><p>Com o fim de atender às necessárias redefinições de papéis e atribuições</p><p>das três esferas de gestão (municípios, Estados e União) resultantes da</p><p>implementação do SUS, houve um processo evolutivo de adaptação a esses</p><p>novos papéis, traduzidos nas Normas Operacionais de Assistência à Saúde</p><p>(NOAS 01/01 e NOAS 01/02). Mais recentemente as referidas Normas formam</p><p>substituídas por uma nova lógica de pactuação onde cada esfera tem seu papel</p><p>a ser desempenhado, definido no chamado “Pacto pela Saúde”.</p><p>Regionalização – orienta a descentralização das ações e serviços de</p><p>saúde, além de favorecer a pactuação entre os gestores considerando suas</p><p>responsabilidades. Tem como objetivo garantir o direito à saúde da população,</p><p>reduzindo desigualdades sociais e territoriais.</p><p>Hierarquização – é uma forma de organizar os serviços e ações para</p><p>atender às diferentes necessidades de saúde da população. Dessa forma, têm-</p><p>se serviços voltados para o atendimento das necessidades mais comuns e</p><p>frequentes desenvolvidas nos serviços de Atenção Primária à Saúde com ou</p><p>sem equipes de Saúde da Família. A maioria das necessidades em saúde da</p><p>população é resolvida nesses serviços. Algumas situações, porém, necessitam</p><p>de serviços com equipamentos e profissionais com outro potencial de resolução.</p><p>Citamos como exemplo: as maternidades, as policlínicas, os prontos-socorros,</p><p>hospitais, além de outros serviços classificados como de média e alta</p><p>complexidade, necessários para situações mais graves.</p><p>Esses diferentes serviços devem possuir canais de comunicação e se</p><p>relacionar de maneira que seja garantido o acesso a todos conforme a</p><p>necessidade do caso, regulado por um eficiente sistema de regulação.</p><p>Todas as pessoas têm direito à saúde, mas é importante lembrar que elas</p><p>possuem necessidades diferentes. Para que se faça justiça social, é necessário</p><p>um olhar diferenciado, por meio da organização da oferta e acesso aos serviços</p><p>e ações de saúde aos mais necessitados, para que sejam minimizados os efeitos</p><p>das desigualdades sociais.</p><p>O SUS determina que a saúde é um direito humano fundamental e é uma</p><p>conquista do povo brasileiro.</p><p>15</p><p>Agora que você viu os princípios e diretrizes mais cobrados em prova, irei</p><p>listar de forma extensiva o que consta de na lei do SUS e na PNAB:</p><p>Lei do SUS</p><p>Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados</p><p>contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são</p><p>desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição</p><p>Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:</p><p>I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis</p><p>de assistência;</p><p>II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e</p><p>contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,</p><p>exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;</p><p>III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade</p><p>física e moral;</p><p>IV – igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios</p><p>de qualquer espécie;</p><p>V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;</p><p>VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de</p><p>saúde e a sua utilização pelo usuário;</p><p>VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades,</p><p>a alocação de recursos e a orientação programática;</p><p>VIII - participação da comunidade;</p><p>16</p><p>IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada</p><p>esfera de governo:</p><p>a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;</p><p>b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;</p><p>X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e</p><p>saneamento básico;</p><p>XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e</p><p>humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na</p><p>prestação de serviços de assistência à saúde da população;</p><p>XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de</p><p>assistência; e</p><p>XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de</p><p>meios para fins idênticos.</p><p>XIV – organização de atendimento público específico e especializado</p><p>para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre</p><p>outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas</p><p>reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.</p><p>Questões</p><p>Questão 01 – Vunesp – 2020</p><p>A participação da comunidade é uma das diretrizes do SUS previstas em</p><p>lei. Ela se dá formalmente por meio</p><p>17</p><p>A) das assembleias regionais e municipais.</p><p>B) dos conselhos populares e tripartites em todos os municípios.</p><p>C) dos conselhos e conferências de saúde nas esferas municipal,</p><p>estadual e federal.</p><p>D) dos congressos mistos de associações populares em todos os</p><p>municípios.</p><p>E) de comitês assessores do Conselho Nacional de Secretários de</p><p>Saúde.</p><p>Questão 02 - Unifil – 2020 - A integralidade da assistência é um dos</p><p>princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a Lei</p><p>nº 8080/90, esse princípio é entendido como:</p><p>A) integração em nível executivo das áreas de saúde, meio ambiente e</p><p>saneamento básico.</p><p>B) conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e</p><p>curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os</p><p>níveis de complexidade do sistema.</p><p>C) tratamento desigual para situações desiguais, com o objetivo de</p><p>reduzir as disparidades regionais e sociais.</p><p>D) acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.</p><p>Questão 03 – Gualimp – 2020 - O estabelecimento de mecanismos que</p><p>assegurem acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização</p><p>e funcionamento do serviço de saúde que parte do princípio de que as equipes</p><p>que atuam na Atenção Básica nas</p><p>do SUS e sob supervisão do gestor estadual.</p><p>B) o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de</p><p>saúde, no caso exclusivo de doenças de transmissão oral-fecal.</p><p>C) a realização de visitas domiciliares para monitoramento e tratamento dos</p><p>casos de arboviroses, tais como: dengue, leishmaniose canina e</p><p>hanseníase.</p><p>D) atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção</p><p>da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e</p><p>sob supervisão do gestor de cada ente federado.</p><p>E) a utilização de instrumentos para realizar o levantamento de dados para</p><p>o diagnóstico demográfico e sociocultural do Município, dos Estados e</p><p>do País.</p><p>Questão 014 - Segundo a Lei n° 11.350/2006, e suas alterações introduzidas</p><p>pela Lei n° 13.595/2018, são atribuições do Agente Comunitário de Saúde</p><p>(ACS), entre outras,</p><p>A) atendimento de terapia em grupo para adolescentes, encaminhamento e</p><p>agendamento de fisioterapia, consultas de avaliação de saúde bucal.</p><p>206</p><p>B) visitas domiciliares, orientações sobre nutrição de adolescentes e</p><p>idosos, administração de medicamentos para tuberculose e hanseníase</p><p>que necessitam de supervisão.</p><p>C) aplicação de imunobiológicos em crianças acima de 5 anos, insulina em</p><p>idosos que tem dificuldade de realizar a auto aplicação, colaboração na</p><p>higienização dos idosos acamados.</p><p>D) mapeamento de sua área de atuação, cadastramento das famílias de</p><p>sua microárea, visitas domiciliares às famílias sob sua responsabilidade.</p><p>E) realização de ações de vigilância sanitária, atendimentos de primeiros</p><p>socorros em partos e quedas, participação no planejamento na unidade</p><p>básica de saúde.</p><p>Questão 015 - De acordo com a Lei 11.350/2006, são consideradas atividades</p><p>do Agente Comunitário de Saúde, na sua área de atuação, EXCETO:</p><p>A) a prescrição de remédios.</p><p>B) a promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva.</p><p>C) o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de</p><p>saúde, de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde.</p><p>D) o estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas voltadas</p><p>para a área da saúde.</p><p>Questão 016 - Assinale a alternativa CORRETA que apresenta uma atribuição</p><p>do Agente Comunitário de Saúde, segundo a Lei Federal nº 11.350/2006.</p><p>A) Exercício de atividades de prevenção de doenças e de promoção da</p><p>saúde, a partir dos referenciais da Educação Popular em Saúde,</p><p>mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas.</p><p>B) Execução de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças</p><p>e promoção da saúde.</p><p>C) Cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e</p><p>definição de estratégias de prevenção e controle de doenças.</p><p>207</p><p>D) Realização de ações de campo para pesquisa entomológica,</p><p>malacológica e coleta de reservatórios de doenças.</p><p>Questão 017 - Um agente comunitário de saúde sabe que na sua área de</p><p>atuação tem como atividade, de acordo com a Lei 11.350:</p><p>A) realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento,</p><p>diagnóstico de doenças e planejamento das ações de saúde.</p><p>B) vigilância sanitária e epidemiológica, prevenção e controle de doenças e</p><p>promoção da saúde.</p><p>C) supervisão do trabalho dos agentes de combate a endemias e controle</p><p>dos instrumentos de avaliação.</p><p>D) assistência de saúde domiciliar, solicitação de exames complementares,</p><p>aferição de pressão arterial e glicemia capilar, quando necessário.</p><p>E) estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas voltadas</p><p>para a área da saúde.</p><p>Questão 018 - Na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental, segundo</p><p>a Lei n° 11.350/2006 e alterações, é essencial e obrigatória a presença de</p><p>A) agentes de Combate às Endemias.</p><p>B) enfermeiros supervisores de campo.</p><p>C) agentes Comunitários de Saúde.</p><p>D) educadores populares em saúde.</p><p>E) médicos supervisores das unidades de vigilância em saúde.</p><p>Questão 019 - Segundo a LEI Nº 11.350, DE 5 DE OUTUBRO DE 2006, são</p><p>consideradas atividades do Agente Comunitário de Saúde, na sua área de</p><p>atuação, EXCETO:</p><p>208</p><p>A) A realização de atividades de vigilância, prevenção e controle de</p><p>doenças e promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as</p><p>diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor de cada ente federado.</p><p>B) A promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva.</p><p>C) O registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de</p><p>saúde, de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde.</p><p>D) A realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento de</p><p>situações de risco à família.</p><p>E) A utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e</p><p>sociocultural da comunidade.</p><p>Questão 020 - O art. 16 da Lei n." 11.350/2006 determina que é vedada a</p><p>contratação temporária ou terceirizada de Agentes Comunitários de Saúde,</p><p>salvo na hipótese de:</p><p>A) falta de prefeito em exercício.</p><p>B) combate a surtos epidêmicos, na forma da lei aplicável</p><p>C) combate à pobreza, na forma definida em lei.</p><p>D) calamidade pública.</p><p>E) atentado terrorista.</p><p>Questão 021 - De acordo com a Lei nº 11.350, de outubro de 2006, o curso de</p><p>formação inicial para Agentes Comunitários de Saúde deve ter carga horária</p><p>mínima de quantas horas?</p><p>A) 10</p><p>B) 20</p><p>209</p><p>C) 30</p><p>D) 40</p><p>E) 50</p><p>Questão 022 - Nas alternativas seguintes, qual a que representa uma das</p><p>atividades específicas dos agentes comunitários de saúde, na sua área de</p><p>atuação, que consta na Lei Nº 11.350, de 5 de outubro de 2006?</p><p>A) O exercício de atividades de vigilância à saúde.</p><p>B) Atividades de prevenção de doenças infecciosas e parasitárias.</p><p>C) Atividades de controle de doenças infecciosas e parasitárias.</p><p>D) Utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural</p><p>da comunidade.</p><p>E) Atividades de promoção da saúde.</p><p>Questão 023 - A Lei nº 11.350/2006, que regulamenta o §5° do art. 198 da</p><p>Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal e dá outras</p><p>providências, sendo consideradas as seguintes atividades do agente</p><p>comunitário de saúde, na sua área de atuação, EXCETO:</p><p>A) Promover ações de educação para a saúde individual e coletiva.</p><p>B) Verificar glicemia capilar sempre que visitar pacientes diabéticos.</p><p>C) Utilizar instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural da</p><p>comunidade.</p><p>D) Realizar visitas domiciliares periódicas para monitoramento de situações</p><p>de risco à família.</p><p>Questão 024 - A Lei no 11.350, de 2006, além de redefinir as atividades do</p><p>agente comunitário de saúde (ACS), definiu também os requisitos que o ACS</p><p>deve preencher para o exercício da atividade.</p><p>Não é requisito que o ACS deve preencher para o exercício da atividade:</p><p>210</p><p>A) Ser do gênero feminino.</p><p>B) Haver concluído o ensino fundamental.</p><p>C) Residir na área da comunidade em que vai atuar</p><p>D) Haver concluído com aproveitamento o curso introdutório de formação</p><p>inicial e continuada.</p><p>E) Ter sido selecionado por processo seletivo público.</p><p>Questão 025 - De acordo com o art. 9º-G da Lei n.º 11.350/2006, alterada pela</p><p>Lei n.º 12.994/2014, os planos de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde</p><p>e dos Agentes de Combate às Endemias deverão obedecer algumas diretrizes,</p><p>dentre elas a de adoção de modelos e instrumentos de avaliação que atendam</p><p>à natureza das atividades, assegurados os seguintes princípios, exceto:</p><p>A) transparência do processo de avaliação, assegurando-se ao avaliado o</p><p>conhecimento sobre todas as etapas do processo e sobre o seu</p><p>resultado final.</p><p>B) direito de recurso às instâncias hierárquicas superiores.</p><p>C) contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do serviço.</p><p>D) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais de</p><p>trabalho, de forma que eventuais condições precárias ou adversas de</p><p>trabalho prejudiquem a avaliação.</p><p>Questão 026 - Segundo a Lei nº 11.350/2006, com as alterações introduzidas</p><p>pela Lei nº 13.595/2018, o Agente de Combate às Endemias tem como</p><p>atribuição o exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de</p><p>doenças e promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as</p><p>diretrizes do Sistema Único de Saúde e sob supervisão do gestor de cada ente</p><p>federado, sendo consideradas atividades típicas desse profissional:</p><p>A) realização de ações de campo para pesquisa entomológica,</p><p>malacológica, coleta de reservatórios de doenças e cadastramento e</p><p>211</p><p>atualização da base de imóveis para planejamento e definição de</p><p>estratégias de prevenção e controle de doenças.</p><p>B) execução de ações de prevenção/controle de doenças, com a utilização</p><p>de medidas de controle químico/biológico, manejo ambiental/manejo</p><p>integrado de vetores e a medição de glicemia capilar, durante a visita</p><p>domiciliar, em caráter excepcional, encaminhando o paciente para a</p><p>unidade de saúde de referência.</p><p>C) realização de coleta de animais, recebimento, acondicionamento,</p><p>conservação, transporte de espécimes ou amostras biológicas de</p><p>animais, encaminhando aos laboratórios para identificação ou</p><p>diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde pública no</p><p>Município e a verificação antropométrica da população.</p><p>D) investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para a</p><p>saúde pública e a orientação e o apoio, em domicílio, para a correta</p><p>administração de medicação de paciente em situação de</p><p>vulnerabilidade.</p><p>E) aferição de temperatura axilar, durante a visita domiciliar, em caráter</p><p>excepcional, com o devido encaminhamento do paciente, quando</p><p>necessário, para a unidade de saúde de referência e a realização de</p><p>ações que possibilitem o conhecimento, pela comunidade, de</p><p>informações obtidas em levantamentos socioepidemiológicos realizados</p><p>pela equipe de saúde.</p><p>Questão 027 - Segundo o disposto na Lei nº 11.350/06, para o exercício da</p><p>atividade de Agente Comunitário de Saúde será necessário preencher os</p><p>seguintes requisitos:</p><p>I - haver concluído o ensino técnico;</p><p>II - residir na área da comunidade em que atuar, desde a data da publicação do</p><p>edital do processo seletivo público.</p><p>212</p><p>Dos itens acima:</p><p>A) Ambos os itens estão corretos.</p><p>B) Apenas o item I está correto.</p><p>C) Apenas o item II está correto</p><p>D) Ambos os itens estão incorretos.</p><p>Questão 028 - Marcos, Agente de Combate às Endemias, realizava suas</p><p>atividades com responsabilidade e zelo na unidade básica de saúde e a</p><p>coordenadora da atenção básica do município propôs, em reunião com a</p><p>equipe, que ele participasse da coordenação das ações de vigilância</p><p>epidemiológica e ambiental. Na ocasião, um membro esclareceu que, conforme</p><p>a Lei nº 11.350, de 05/10/2006, o Marcos poderia participar, caso possuísse</p><p>A) especialização em epidemiologia.</p><p>B) ensino médio completo.</p><p>C) capacitação em meio ambiente.</p><p>D) treinamento adequado.</p><p>Questão 029 - Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna</p><p>do trecho da legislação abaixo.</p><p>Para fins da lei 11.350/2006, entende-se por __________________ as práticas</p><p>político-pedagógicas que decorrem das ações voltadas para a promoção, a</p><p>proteção e a recuperação da saúde, estimulando o autocuidado, a prevenção</p><p>de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva a partir do diálogo</p><p>sobre a diversidade de saberes culturais, sociais e científicos e a valorização</p><p>dos saberes populares, com vistas à ampliação da participação popular no</p><p>213</p><p>SUS e ao fortalecimento do vínculo entre os trabalhadores da saúde e os</p><p>usuários do SUS.</p><p>A) Competências e habilidades do Agente Comunitário de Saúde.</p><p>B) Educação Popular em Saúde.</p><p>C) Princípios do Sistema Único de Saúde.</p><p>D) Saúde Pública.</p><p>Questão 030 - Complete as lacunas do enunciado que reflete o artigo 3º da Lei</p><p>11.350/06 (Redação dada pela Lei 13.595/18) com as expressões de um dos</p><p>itens abaixo, conferindo-lhe veracidade: “O Agente Comunitário de Saúde tem</p><p>como atribuição o exercício de atividades de ______________ de doenças e</p><p>de promoção da saúde, a partir dos _______________ da Educação Popular</p><p>em Saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou</p><p>coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS que</p><p>normatizam a saúde ________________ e a atenção básica em saúde, com</p><p>objetivo de ampliar o acesso da comunidade assistida às ações e aos serviços</p><p>de informação, de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania, sob</p><p>_________________ do gestor municipal, distrital, estadual ou federal”.</p><p>A) Tratamento – pilares – curativa – supervisão.</p><p>B) Controle – princípios – humana – cuidado.</p><p>C) Prevenção – referenciais – preventiva – supervisão.</p><p>D) Diagnóstico – preferenciais – preventiva – revisão.</p><p>214</p><p>Gabarito</p><p>01 - Art. 7o O Agente de Combate às Endemias deverá preencher os seguintes</p><p>requisitos para o exercício da atividade:</p><p>I - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com carga</p><p>horária mínima de quarenta horas; (Redação dada pela Lei no 13.595, de</p><p>2018)</p><p>II - ter concluído o ensino médio. (Redação dada pela Lei no 13.595, de 2018)</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>02 – a letra D está errada, porque não é rotineiramente, mas é medida</p><p>excepcional</p><p>V - na realização do planejamento, desenvolvimento e execução de ações de</p><p>controle da população de animais, com vistas ao combate à propagação de</p><p>zoonoses de relevância para a saúde pública, em caráter excepcional, e sob</p><p>supervisão da coordenação da área de vigilância em saúde. (Incluído dada pela</p><p>Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>03 - Art. 7º O Agente de Combate às Endemias deverá preencher os seguintes</p><p>requisitos para o exercício da atividade:</p><p>I - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação inicial, com carga</p><p>horária mínima de quarenta horas;</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>II - ter concluído o ensino médio. (Redação dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>215</p><p>§ 1º Quando não houver candidato inscrito que preencha o requisito previsto no</p><p>inciso II do caput deste artigo, poderá ser admitida a contratação de candidato</p><p>com ensino fundamental, que deverá comprovar a conclusão do ensino médio</p><p>no prazo máximo de três anos.(Incluído pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>04 - Art. 16. É vedada a contratação temporária ou terceirizada de Agentes</p><p>Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias, salvo na</p><p>hipótese de combate a surtos epidêmicos, na forma da lei aplicável.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>Art. 9º-A. O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União,</p><p>os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento</p><p>inicial das Carreiras de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate</p><p>às Endemias para a jornada de 40 (quarenta) horas semanais. (Incluído pela Lei</p><p>nº 12.994, de 2014)</p><p>Art. 9º-C. Nos termos do § 5º do art. 198 da Constituição Federal, compete à</p><p>União prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito</p><p>Federal e aos Municípios, para o cumprimento do piso salarial de que trata oart.</p><p>9º-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.994, de 2014)</p><p>§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, é o Poder Executivo federal</p><p>autorizado a fixar em decreto os parâmetros referentes à quantidade máxima de</p><p>agentes passível de contratação, em função da população e das peculiaridades</p><p>216</p><p>locais, com o auxílio da assistência financeira complementar da União. (Incluído</p><p>pela Lei nº 12.994, de2014)</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>05 - “Art. 5º ..................................................................</p><p>.......................................................................................</p><p>§ 2º A cada 2 (dois) anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes</p><p>de</p><p>Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento.</p><p>Gabarito; Letra E</p><p>06 - A) GAB</p><p>B) Individuais e coletivas.</p><p>C) são consideradas atividades do Agente Comunitário de Saúde</p><p>compartilhadas com os demais membros da equipe, em sua área geográfica de</p><p>atuação (art 5°, Lei 13595/2018)</p><p>D) Até o momento é responsabilidade do enfermeiro, mas em alguns estados há</p><p>projeto de lei que querem ampliar esta atividade para os ACS.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>217</p><p>07 - A) Depois de concluído o curso técnico pode, de forma excepcional e</p><p>acompanhado por um profissional de nível superior.</p><p>B) Correto.</p><p>C) ACE.</p><p>B) ACS.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>08 – a letra D é a incorreta, porque são atribuições do ACE e não do ACS</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>09 - Art. 4º O Agente de Combate às Endemias tem como atribuição o exercício</p><p>de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da</p><p>saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob</p><p>supervisão do gestor de cada ente federado.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>10 - § 2º A jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais exigida para</p><p>garantia do piso salarial previsto nesta Lei será integralmente dedicada às</p><p>ações e aos serviços de promoção da saúde, de vigilância epidemiológica</p><p>e ambiental e de combate a endemias em prol das famílias e das</p><p>comunidades assistidas, no âmbito dos respectivos territórios de atuação, e</p><p>assegurará aos Agentes Comunitários de Saúde e aos Agentes de Combate às</p><p>Endemias participação nas atividades de planejamento e avaliação de ações, de</p><p>detalhamento das atividades, de registro de dados e de reuniões de equipe.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>218</p><p>§ 1º É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de</p><p>Saúde na Estratégia Saúde da Família e de Agentes de Combate às</p><p>Endemias na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 2º A cada 2 (dois) anos, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de</p><p>Combate às Endemias frequentarão cursos de aperfeiçoamento. (Redação</p><p>dada pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>§ 2º-A Os cursos de que trata o § 2º deste artigo serão organizados e</p><p>financiados, de modo tripartite, pela União, pelos Estados, pelo Distrito</p><p>Federal e pelos Municípios. (Incluído pela Lei nº 13.708, de 2018)</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>11 - ...Estimular o autocuidado.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>12 - Art. 10. A administração pública somente poderá rescindir unilateralmente</p><p>o contrato do Agente Comunitário de Saúde ou do Agente de Combate às</p><p>Endemias, de acordo com o regime jurídico de trabalho adotado, na ocorrência</p><p>de uma das seguintes hipóteses:</p><p>I - prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação</p><p>das Leis do Trabalho - CLT;</p><p>II - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;</p><p>III - necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa,</p><p>nos termos da Lei nº 9.801, de 14 de junho de 1999 ; ou</p><p>IV - insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se</p><p>assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo,</p><p>que será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões</p><p>mínimos exigidos para a continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente</p><p>estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.</p><p>Parágrafo único. No caso do Agente Comunitário de Saúde, o contrato também</p><p>poderá ser rescindido unilateralmente na hipótese de não-atendimento ao</p><p>219</p><p>disposto no inciso I do art. 6º , ou em função de apresentação de declaração</p><p>falsa de residência.</p><p>13 - 4º O Agente de Combate às Endemias tem como atribuição o exercício de</p><p>atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da</p><p>saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob</p><p>supervisão do gestor de cada ente federado.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>14 - Art. 3º O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de</p><p>atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações</p><p>domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em</p><p>conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor municipal,</p><p>distrital, estadual ou federal.</p><p>Parágrafo único. São consideradas atividades do Agente Comunitário de</p><p>Saúde, na sua área de atuação:</p><p>I - a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e</p><p>sociocultural da comunidade;</p><p>II - a promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva;</p><p>III - o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de</p><p>saúde, de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde;</p><p>IV - o estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas voltadas</p><p>para a área da saúde;</p><p>V - a realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento</p><p>de situações de risco à família; e</p><p>VI - a participação em ações que fortaleçam os elos entre o setor saúde e</p><p>outras políticas que promovam a qualidade de vida.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>220</p><p>15 – ACS não receita remédios! Quem faz isso é o médico!!</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>16 - Art. 3º O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício</p><p>de atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante</p><p>ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas,</p><p>desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do</p><p>gestor municipal, distrital, estadual ou federal.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>17 - Art. 3º O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de</p><p>atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações</p><p>domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em</p><p>conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor municipal,</p><p>distrital, estadual ou federal.</p><p>Parágrafo único. São consideradas atividades do Agente Comunitário de</p><p>Saúde, na sua área de atuação:</p><p>I - a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural</p><p>da comunidade;</p><p>II - a promoção de ações de educação para a saúde individual e coletiva;</p><p>III - o registro, para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de</p><p>saúde, de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde;</p><p>IV - o estímulo à participação da comunidade nas políticas públicas</p><p>voltadas para a área da saúde;</p><p>V - a realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento de</p><p>situações de risco à família; e</p><p>221</p><p>VI - a participação em ações que fortaleçam os elos entre o setor saúde e</p><p>outras políticas que promovam a qualidade de vida.</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>18 – observe que é na estrutura da vigilância epidemiológica</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>19 - Quem realiza ações/atividades de vigilância e controle de doenças são os</p><p>Agentes de Combate às Endemias.</p><p>Atualmente a questão encontra-se desatualizada.</p><p>A redação dada pela afirmativa "C" foi revogada pela Lei n° 13.595 de 2018.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>20 – somente é aplicado no combate a surtos epidêmicos, na forma da lei</p><p>aplicável.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>21 - a carga horário mínima é de 40 horas para o curso de formação</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>222</p><p>22 – Aqui a atividade é específica, e não em conjunto, atente-se para não</p><p>confundir!</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>23 – verificação de glicemia não é atividade rotineira do ACS, mas excepcional</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>24 - Não é necessário que seja mulher, homens também são agentes de</p><p>saúde. Entretanto, a questão está desatualizada, porque o requisito de</p><p>escolaridade atualmente é de nível médio, e não fundamental.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>25 - De acordo com o art. 9º-G da Lei n.º 11.350/2006, alterada pela Lei n.º</p><p>12.994/2014, os planos de carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e dos</p><p>Agentes de Combate às Endemias deverão obedecer</p><p>as diretrizes.</p><p>I - remuneração paritária dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes</p><p>de Combate às Endemias;</p><p>II - definição de metas dos serviços e das equipes;</p><p>III - estabelecimento de critérios de progressão e promoção;</p><p>IV - adoção de modelos e instrumentos de avaliação que atendam à natureza</p><p>das atividades, assegurados os seguintes princípios:</p><p>a) transparência do processo de avaliação, assegurando-se ao avaliado o</p><p>conhecimento sobre todas as etapas do processo e sobre o seu resultado final;</p><p>223</p><p>b) periodicidade da avaliação;</p><p>c) contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do serviço;</p><p>d) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais de trabalho, de</p><p>forma que eventuais condições precárias ou adversas de trabalho não</p><p>prejudiquem a avaliação;</p><p>e) direito de recurso às instâncias hierárquicas superiores.</p><p>INCORRETA D) adequação aos conteúdos ocupacionais e às condições reais</p><p>de trabalho, de forma que eventuais condições precárias ou adversas de</p><p>trabalho não prejudiquem a avaliação; [ A palavra não foi retirada do texto ]</p><p>Gabarito Letra D</p><p>26 - Art. 4º O Agente de Combate às Endemias tem como atribuição o exercício</p><p>de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da</p><p>saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob</p><p>supervisão do gestor de cada ente federado.</p><p>§ 1º São consideradas atividades típicas do Agente de Combate às Endemias,</p><p>em sua área geográfica de atuação: (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - desenvolvimento de ações educativas e de mobilização da comunidade</p><p>relativas à prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde; (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>224</p><p>II - realização de ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde,</p><p>em interação com o Agente Comunitário de Saúde e a equipe de atenção básica;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>III - identificação de casos suspeitos de doenças e agravos à saúde e</p><p>encaminhamento, quando indicado, para a unidade de saúde de referência,</p><p>assim como comunicação do fato à autoridade sanitária responsável;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IV - divulgação de informações para a comunidade sobre sinais, sintomas, riscos</p><p>e agentes transmissores de doenças e sobre medidas de prevenção individuais</p><p>e coletivas; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>V - realização de ações de campo para pesquisa entomológica,</p><p>malacológica e coleta de reservatórios de doenças; (Incluído dada pela Lei</p><p>nº 13.595, de 2018)</p><p>VI - cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e</p><p>definição de estratégias de prevenção e controle de doenças; (Incluído dada</p><p>pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>VII - execução de ações de prevenção e controle de doenças, com a</p><p>utilização de medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e</p><p>outras ações de manejo integrado de vetores; (Incluído dada pela Lei nº</p><p>13.595, de 2018)</p><p>VIII - execução de ações de campo em projetos que visem a avaliar novas</p><p>metodologias de intervenção para prevenção e controle de doenças; (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IX - registro das informações referentes às atividades executadas, de acordo</p><p>com as normas do SUS; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>X - identificação e cadastramento de situações que interfiram no curso das</p><p>doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada principalmente</p><p>aos fatores ambientais; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>225</p><p>XI - mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de manejo</p><p>ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de</p><p>vetores. (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>27 – é nível médio e não técnico.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>28 - § 2º É considerada atividade dos Agentes de Combate às Endemias</p><p>assistida por profissional de nível superior e condicionada à estrutura de</p><p>vigilância epidemiológica e ambiental e de atenção básica a participação:</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>I - no planejamento, execução e avaliação das ações de vacinação animal contra</p><p>zoonoses de relevância para a saúde pública normatizadas pelo Ministério da</p><p>Saúde, bem como na notificação e na investigação de eventos adversos</p><p>temporalmente associados a essas vacinações; (Incluído dada pela Lei nº</p><p>13.595, de 2018)</p><p>II - na coleta de animais e no recebimento, no acondicionamento, na</p><p>conservação e no transporte de espécimes ou amostras biológicas de animais,</p><p>para seu encaminhamento aos laboratórios responsáveis pela identificação ou</p><p>diagnóstico de zoonoses de relevância para a saúde pública no Município;</p><p>(Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>226</p><p>III - na necropsia de animais com diagnóstico suspeito de zoonoses de relevância</p><p>para a saúde pública, auxiliando na coleta e no encaminhamento de amostras</p><p>laboratoriais, ou por meio de outros procedimentos pertinentes; (Incluído dada</p><p>pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>IV - na investigação diagnóstica laboratorial de zoonoses de relevância para a</p><p>saúde pública; (Incluído dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>V - na realização do planejamento, desenvolvimento e execução de ações</p><p>de controle da população de animais, com vistas ao combate à propagação</p><p>de zoonoses de relevância para a saúde pública, em caráter excepcional, e</p><p>sob supervisão da coordenação da área de vigilância em saúde. (Incluído</p><p>dada pela Lei nº 13.595, de 2018)</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>029 – Estamos falando em Educação Popular em Saúde.</p><p>Gabarito: Letra B.</p><p>30 - Prevenção – referenciais – preventiva – supervisão.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>227</p><p>DECRETO Nº 8.474, DE 22 DE JUNHO DE 2015</p><p>Regulamenta o disposto no § 1º do art. 9º -C e no § 1º do art. 9º -D da Lei nº</p><p>11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre as atividades de Agente</p><p>Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias.</p><p>A PRESIDENTA DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,</p><p>caput , inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 9º -C e no</p><p>art. 9º -D da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006,</p><p>DECRETA :</p><p>Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a assistência financeira complementar aos</p><p>Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a ser prestada pela União para o</p><p>cumprimento do piso salarial profissional de que trata o art. 9º -C da Lei nº</p><p>11.350, de 5 de outubro de 2006 , e sobre o incentivo financeiro para o</p><p>fortalecimento de políticas afetas à atuação de Agentes Comunitários de Saúde</p><p>e de Combate às Endemias de que trata o art. 9º-D da referida Lei.</p><p>Art. 2º A quantidade de Agentes de Combate às Endemias - ACE e de Agentes</p><p>Comunitários de Saúde - ACS passível de contratação pelos Estados, pelo</p><p>Distrito Federal e pelos Municípios com o auxílio da assistência financeira</p><p>complementar da União observará os seguintes parâmetros e diretrizes:</p><p>I - em relação aos ACE:</p><p>a) enfoque nas atividades de controle de vetores e de endemias mais</p><p>prevalentes, considerados os perfis epidemiológico e demográfico da localidade;</p><p>b) integração das ações dos ACE à equipe de Atenção Básica em Saúde; e</p><p>c) garantia de, no mínimo, um ACE por Município; e</p><p>228</p><p>II - em relação aos ACS:</p><p>a) priorização da cobertura de população municipal com alto grau de</p><p>vulnerabilidade social e de risco epidemiológico;</p><p>b) atuação em ações básicas de saúde visando à integralidade do cuidado no</p><p>território; e</p><p>c) integração das ações dos ACS e dos ACE.</p><p>§ 1º O exercício das atividades de ACS e de ACE ocorrerá exclusivamente no</p><p>âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, na execução de atividades de</p><p>responsabilidade dos entes federativos, mediante vínculo direto entre os</p><p>referidos Agentes e o órgão ou a entidade da administração direta, autárquica ou</p><p>fundacional.</p><p>§ 2º Compete ao Ministério da Saúde definir o quantitativo máximo de ACE e</p><p>ACS por Estado, Distrito Federal e Município, para fins de recebimento da</p><p>assistência financeira complementar da União.</p><p>Art. 3º Para a fixação da quantidade máxima de ACS e ACE passível de</p><p>contratação pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, para fins de</p><p>recebimento da assistência financeira complementar, serão considerados o</p><p>quantitativo dos Agentes:</p><p>I - efetivamente registrados no Sistema de Cadastro Nacional de</p><p>Estabelecimentos de Saúde - SCNES no mês anterior à realização do repasse</p><p>dos recursos financeiros;</p><p>II - que se encontrem no estrito desempenho de suas atribuições; e</p><p>III - submetidos à jornada semanal de quarenta horas de trabalho.</p><p>229</p><p>Parágrafo único. Os recursos financeiros referentes à assistência financeira</p><p>complementar pela União serão repassados aos Estados, ao Distrito Federal e</p><p>aos Municípios apenas até o limite do quantitativo máximo de ACE e ACS</p><p>definido na forma do caput .</p><p>Art. 4º Para a prestação da assistência financeira complementar de que trata o</p><p>art. 2º, os gestores estaduais, distrital e municipais do SUS declararão no</p><p>SCNES os respectivos ACE e ACS com vínculo direto regularmente formalizado,</p><p>conforme o regime jurídico que vier a ser adotado, na forma do art. 8º da Lei nº</p><p>11.350, de 2006 .</p><p>Parágrafo único. Os gestores estaduais, distrital e municipais do SUS são</p><p>responsáveis pelo cadastro e pela atualização das informações referentes aos</p><p>ACE e ACS no SCNES.</p><p>Art. 5º O valor da assistência financeira complementar da União de que trata o</p><p>art. 9º-C da Lei nº 11.350, de 2006 , será de noventa e cinco por cento sobre o</p><p>valor do piso salarial de que trata o art. 9º -A da Lei nº 11.350, de 2006, por ACE</p><p>e ACS que esteja com seu vínculo regularmente formalizado perante o</p><p>respectivo ente federativo, nos termos do art. 4º, observado o quantitativo</p><p>máximo de ACE e ACS passível de contratação, fixado nos termos do art. 3º.</p><p>Parágrafo único. A assistência financeira complementar de que trata o caput será</p><p>repassada em doze parcelas consecutivas e uma parcela adicional no último</p><p>trimestre, em cada exercício financeiro.</p><p>Art. 6º O incentivo financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação de</p><p>ACE e ACS, instituído nos termos do art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 2006 , será</p><p>concedido aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios de acordo com o</p><p>quantitativo de ACE e ACS definido nos termos do art. 3º.</p><p>Art. 7º O valor mensal do incentivo financeiro para fortalecimento de políticas</p><p>afetas à atuação de ACE e ACS será de cinco por cento sobre o valor do piso</p><p>salarial de que trata o art. 9º-A da Lei nº 11.350, de 2006, por ACE e ACS que</p><p>230</p><p>esteja com seu vínculo regularmente formalizado perante o respectivo ente</p><p>federativo, nos termos do art. 4º, observado o quantitativo máximo de ACE e ACS</p><p>passível de contratação, fixado nos termos do art. 3º.</p><p>Art. 8º Compete ao Ministério da Saúde:</p><p>I - definir anualmente o valor mensal da assistência financeira complementar da</p><p>União de que trata o art. 5º e o valor mensal do incentivo financeiro de que trata</p><p>o art. 7º ;</p><p>II - avaliar mensalmente o atendimento prestado pelos entes federativos quanto</p><p>ao disposto neste Decreto, para fins de repasse dos recursos referentes à</p><p>assistência financeira complementar da União de que trata o art. 5º ; e</p><p>III - atualizar, no prazo de noventa dias, contato da data de publicação deste</p><p>Decreto, os regramentos que tratem de custeio de ações e serviços prestados</p><p>por ACE e ACS, nos termos dos art. 9º-C e art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 2006 .</p><p>Art. 9º Os recursos financeiros decorrentes do disposto neste Decreto correrão</p><p>a conta de dotação orçamentária do Ministério da Saúde.</p><p>Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>Questões</p><p>01 - O DECRETO Nº 8.474, DE 22 DE JUNHO DE 2015, regulamenta o disposto</p><p>no § 1º do art. 9º -C e no § 1º do art. 9º -D da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de</p><p>2006, para dispor sobre as atividades de Agente Comunitário de Saúde e de</p><p>Agente de Combate às Endemias (ACE). Assinale a alternativa correta de acordo</p><p>com o decreto.</p><p>A) Os ACEs devem trabalhar de forma independente em relação à equipe</p><p>de Atenção Básica em Saúde.</p><p>231</p><p>B) Os ACEs devem focar nas atividades de controle de vetores e de</p><p>endemias mais prevalentes, considerados os perfis epidemiológico e</p><p>demográfico da localidade.</p><p>C) Garantir, no mínimo, três ACEs por município.</p><p>D) Compete à prefeitura definir o quantitativo máximo de ACEs por</p><p>Estado, Distrito Federal e Município, para fins de recebimento da</p><p>assistência financeira complementar da União.</p><p>E) O exercício das atividades dos ACE ocorrerá exclusivamente no</p><p>âmbito do Ministério do Meio Ambiente.</p><p>02 – O Decreto nº 8.471, de 22 de junho de 2015, altera que o Ministério da</p><p>Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá normas específicas de</p><p>defesa agropecuária a serem observadas</p><p>A) na produção rural para a preparação, a manipulação ou a armazenagem</p><p>doméstica de produtos de origem agropecuária para consumo familiar,</p><p>que ficará dispensada de registro, inspeção e fiscalização.</p><p>B) na produção ou na compra a retalho ou a granel de pequenas quantidades</p><p>de produtos da produção primária, pelo agricultor familiar ou equivalente</p><p>e suas organizações ou pelo pequeno produtor rural.</p><p>C) na agroindustrialização realizada por grandes produtores ou equivalente</p><p>e suas organizações, inclusive quanto às condições estruturais e de</p><p>controle de processo de grandes produtores que não dispõem de</p><p>instalações para o processamento.</p><p>D) para produtores que possuem áreas úteis construídas superior a duzentos</p><p>e cinquenta metros quadrados.</p><p>E) para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que está</p><p>impedido de estabelecer normas específicas de defesa agropecuária para</p><p>estabelecimento agroindustrial de pequeno porte de produtos de origem</p><p>animal.</p><p>Gabarito:</p><p>232</p><p>01 - Art. 2º A quantidade de Agentes de Combate às Endemias - ACE e de</p><p>Agentes Comunitários de Saúde - ACS passível de contratação pelos Estados,</p><p>pelo Distrito Federal e pelos Municípios com o auxílio da assistência financeira</p><p>complementar da União observará os seguintes parâmetros e diretrizes:</p><p>I - em relação aos ACE:</p><p>a) enfoque nas atividades de controle de vetores e de endemias mais</p><p>prevalentes, considerados os perfis epidemiológico e demográfico da localidade;</p><p>b) integração das ações dos ACE à equipe de Atenção Básica em Saúde; e</p><p>c) garantia de, no mínimo, um ACE por Município; e</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>02 - Art. 7 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá</p><p>normas específicas de defesa agropecuária a serem observadas:</p><p>I - na produção rural para a preparação, a manipulação ou a armazenagem</p><p>doméstica de produtos de origem agropecuária para consumo familiar, que ficará</p><p>dispensada de registro, inspeção e fiscalização; (letra A)</p><p>II - na venda ou no fornecimento a retalho ou a granel de pequenas</p><p>quantidades de produtos da produção primária, direto ao consumidor final, pelo</p><p>agricultor familiar ou equivalente e suas organizações ou pelo pequeno produtor</p><p>rural que os produz; e</p><p>III - na agroindustrialização realizada pela agricultura familiar ou equivalente</p><p>e suas organizações, inclusive quanto às condições estruturais e de controle de</p><p>processo.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>233</p><p>INTERSETORIALIDADE</p><p>A intersetorialidade trata-se de mecanismos de gestão e integração de</p><p>ações, saberes e esforços de diferentes setores da política pública, com o</p><p>objetivo de construir objetos comuns de intervenção entre eles, para o</p><p>enfrentamento mais articulado dos problemas sociais.</p><p>Áreas, como Assistência</p><p>Social, Educação e Saúde, possuem dados que</p><p>se utilizados de maneira integrada, e com ações pensadas em conjunto, farão</p><p>com que os diferentes setores que lidam com as vulnerabilidades e fragilidades</p><p>multifacetadas – de natureza e aspectos diversos – dos núcleos familiares,</p><p>encontrem saídas e soluções coletivas a partir destas ações intersetoriais.</p><p>Um exemplo de ação articulada entre setores que funciona, é o Bolsa</p><p>Família. A simples transferência de renda não consegue dar um fim à pobreza.</p><p>Por isso, o programa foi desenhado para trabalhar integrado a outras políticas</p><p>setoriais, como a Educação e a Saúde.</p><p>Para continuar recebendo o benefício, as famílias precisam garantir que</p><p>as crianças ou adolescentes mantenham uma frequência mínima de 85% no</p><p>ensino fundamental, e de 75% no ensino médio. Além disso, a carteira de</p><p>vacinação das crianças deve estar em dia.</p><p>As chamadas condicionalidades para o recebimento do benefício</p><p>garantem que o programa tenha critérios mais amplos, almejando a</p><p>emancipação do usuário dentro de um espaço de tempo, por meio de ações</p><p>integradas entre as políticas.</p><p>234</p><p>Para além das questões relacionadas à frequência na escola, outros</p><p>problemas podem surgir, e serão mais facilmente reconhecidos caso haja</p><p>articulação entre todas as dimensões.</p><p>Quando um aluno está com dificuldades de aprendizagem, por exemplo,</p><p>pode ser que o problema não esteja relacionado à qualidade do ensino ou à</p><p>escola em si, mas sim porque essa criança ou adolescente pode estar sofrendo</p><p>algum tipo de violência ou violação de direitos, como trabalho infantil, violência</p><p>física ou psicológica, desnutrição, etc.</p><p>São respostas que nem sempre a área educacional terá em mãos, sendo</p><p>que a integração com setores, como o da Assistência Social, lhe dará pareceres</p><p>mais precisos sobre o que pode estar ocorrendo com o aluno e sua família.</p><p>É necessário um olhar ampliado para além do que cada política consegue</p><p>perceber. Por esse motivo, a intersetorialidade surge para resolver questões</p><p>complexas, como os exemplos citados acima, além de inúmeros outros casos de</p><p>difícil compreensão.</p><p>A integração dos setores auxilia inclusive nas dificuldades enfrentadas</p><p>pelos profissionais dessas políticas, articulando posturas, novos mecanismos e</p><p>ações, visando a busca pela garantia dos direitos fundamentais de cada cidadão.</p><p>Desafios da articulação entre as políticas</p><p>A intersetorialidade está bem desenhada através de leis e normas</p><p>nacionais, mas na prática ela dificilmente acontece. São necessárias algumas</p><p>mudanças para que ocorra efetivamente.</p><p>O estereótipo de que a política de Assistência Social é assistencialista</p><p>precisa ser superado. A quebra de paradigma deve acontecer tanto por parte do</p><p>Estado, representado pelos gestores e profissionais que atuam nos setores,</p><p>quanto por parte dos cidadãos e até os usuários da política.</p><p>235</p><p>A simples união dos setores não funcionará. As ações precisam ser</p><p>pensadas em conjunto, criando novas ideias e formas de trabalho, e não apenas</p><p>unir aquilo que hoje já é feito pelas diferentes áreas.</p><p>Caso haja a integração pensada de forma desarticulada, os usuários e</p><p>suas famílias correm o risco de serem encaminhados para equipamentos e</p><p>serviços públicos que não possuem recursos suficientes para atendê-los, como</p><p>por exemplo, um conselheiro tutelar que encaminha uma família com crianças</p><p>que estão fora da escola para um unidade escolar que não tem vagas.</p><p>A intersetorialidade deve funcionar não como uma árvore, que contém</p><p>eixo central, hierarquias, raízes, troncos e galhos, mas sim como um rizoma, em</p><p>que os caules crescem horizontalmente, percorrendo em diversas direções, não</p><p>tendo um ponto fixo de entrada e de saída.</p><p>Mas para que o rizoma trabalhe como o esperado e seja efetivo em sua</p><p>atuação, alguns desafios precisam ser superados.</p><p>Burocracia, ineficiência, sobrecarga dos profissionais, ausência de</p><p>financiamento intersetorial e dificuldade em medir o resultado das ações, são</p><p>alguns exemplos de pontos a serem melhorados para que a articulação entre os</p><p>setores aconteça.</p><p>Nesse sentido, as equipes que se propõem a esse enfrentamento</p><p>precisam dialogar, agir em conjunto, buscar saídas coletivas. Isso porque a</p><p>intersetorialidade pode ser um espaço de conexão que trará a possibilidade de</p><p>revolucionar e de promover acontecimentos extremamente positivos para todas</p><p>as áreas públicas integradas através desse mecanismo.</p><p>Questões</p><p>01 - Por conhecer sua comunidade, para melhorar as suas ações, o ACS</p><p>deve promover a intersetorialidade. A intersetorialidade possibilita:</p><p>236</p><p>A) Ações de outros setores da sociedade colaborem com o setor saúde</p><p>para alcançar resultados mais duradouros e sustentáveis.</p><p>B) A troca de conhecimentos entre as pessoas de uma comunidade.</p><p>C) Estratégias para enfretamento dos problemas que ainda não existem.</p><p>D) A organização dos Conselhos Locais de Saúde.</p><p>E) A identidade entre o grupo e o educador.</p><p>02 - Analise as situações abaixo e assinale aquela cuja solução não requer</p><p>necessariamente uma ação intersetorial.</p><p>A) Maus tratos a uma criança</p><p>B) Casos de diarreia recorrente em local com esgoto a céu aberto</p><p>C) Crianças fora da escola em seu território de atuação</p><p>D) Pouca adesão ao tratamento farmacológico por pessoas com diabetes</p><p>mellitus</p><p>Gabarito</p><p>01 – Aqui temos o conceito de intersetorialidade que são Ações de outros</p><p>setores da sociedade colaborem com o setor saúde para alcançar resultados</p><p>mais duradouros e sustentáveis.</p><p>237</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>02 – vamos analisar uma a uma.</p><p>A) Aqui temos que comunicar as autoridades responsável, em especial,</p><p>ao Conselho do Tutela e em conjunto formar ações.</p><p>B) Aqui é problema de saneamento básico, onde é necessário uma</p><p>comunicação com a Secretaria de Obras.</p><p>C) Escola tem a ver com a parte de Educação, portanto, mais uma</p><p>intersetorialidade.</p><p>D) Aqui, é um problema da própria saúde, percebe que não se deve</p><p>comunicar ninguém competente? Porque a saúde tem que cuidar do</p><p>próprio setor.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>ÉTICA E CIDADANIA</p><p>Ética:</p><p>1. Definição: Ética é o estudo dos princípios morais que orientam o</p><p>comportamento humano. Ela busca responder questões sobre o que é</p><p>certo e o que é errado, bom ou mau, justo ou injusto.</p><p>2. Princípios éticos fundamentais:</p><p>• Honestidade: Ser verdadeiro e sincero em todas as ações e</p><p>comunicações.</p><p>238</p><p>• Respeito: Reconhecer a dignidade e os direitos de todas as</p><p>pessoas, independentemente de suas diferenças.</p><p>• Justiça: Tratar as pessoas de forma imparcial e equitativa,</p><p>garantindo que todos tenham oportunidades iguais.</p><p>• Solidariedade: Demonstrar empatia e apoio aos outros em</p><p>momentos de necessidade.</p><p>• Responsabilidade: Assumir as consequências de nossas ações</p><p>e contribuir positivamente para a sociedade.</p><p>3. Importância da ética:</p><p>• Promove relações interpessoais saudáveis e confiança mútua.</p><p>• Contribui para a construção de uma sociedade mais justa e</p><p>inclusiva.</p><p>• Orienta as decisões em situações éticas complexas, garantindo</p><p>um comportamento moralmente correto.</p><p>• Reflete os valores fundamentais que sustentam uma comunidade</p><p>coesa.</p><p>Cidadania:</p><p>1. Definição: Cidadania refere-se aos direitos e responsabilidades dos</p><p>indivíduos como membros de uma comunidade, sociedade ou nação.</p><p>2. Direitos de cidadania:</p><p>• Direito à vida: Garantia de proteção à vida de todos os cidadãos.</p><p>• Direito à liberdade: Liberdade de expressão, religião,</p><p>pensamento e movimento.</p><p>• Direito à igualdade: Igualdade perante a lei e igualdade de</p><p>oportunidades.</p><p>• Direito à participação política: Direito ao voto e participação</p><p>ativa na vida política.</p><p>• Direito à educação: Acesso à educação de qualidade para</p><p>todos.</p><p>3. Deveres de cidadania:</p><p>• Respeitar as leis: Obedecer às leis e regulamentos</p><p>estabelecidos pela sociedade.</p><p>• Contribuir para o bem-estar comum: Participar ativamente na</p><p>promoção do bem-estar da comunidade.</p><p>• Pagar impostos: Contribuir financeiramente para o</p><p>funcionamento do governo e serviços públicos.</p><p>• Participar na vida pública: Engajar-se em processos</p><p>democráticos, como eleições e debates políticos.</p><p>4. Importância da cidadania:</p><p>• Fortalece a democracia, permitindo a participação ativa dos</p><p>cidadãos na tomada de decisões políticas.</p><p>• Promove a coesão social e a solidariedade entre os membros da</p><p>comunidade.</p><p>• Garante o respeito pelos direitos humanos e a igualdade de</p><p>oportunidades para todos os indivíduos.</p><p>• Contribui para o desenvolvimento sustentável e o progresso</p><p>social.</p><p>239</p><p>Tratar sobre este assunto é um pouco peculiar.</p><p>Explico.</p><p>Se pegarmos só o assunto ética, ele daria um livro, ou senão, livros... são</p><p>assuntos que gerariam discussões e mais discussões...</p><p>Entretanto, quero te dar um norte para você saber o necessário para ter um</p><p>raciocínio mais aguçado e, assim, você conseguirá enfrentar bem estes temas,</p><p>que por si, estão entrelaçados.</p><p>A ética e a cidadania, como disse anteriormente, estão ligadas e são a base da</p><p>sociedade.</p><p>Trata-se de comportamento individual, tomada de decisão no meio social.</p><p>Quando falamos em ética, estamos falando de moral. Entenda isso, falar de ética</p><p>é o mesmo que falar de moral!</p><p>Repito, tudo que não for moral, não é ético.</p><p>Já a cidadania tem a ver com os direitos e deveres a que cada indivíduo está</p><p>sujeito dentro da sociedade.</p><p>Cada país tem um jeito diferente de exercício da cidadania.</p><p>Aqui, no Brasil, a cidadania pode ser dividida em cidadania formal e cidadania</p><p>substantiva.</p><p>A cidadania formal está relacionada à nacionalidade, significa que você pertence</p><p>a determinado país. Exemplo: nós somos cidadãos brasileiros! Assim é a</p><p>cidadania formal.</p><p>Agora, a cidadania substantiva está relacionada a direitos civis, sociais e</p><p>políticos. Portanto, este conceito é bem mais amplo que o conceito formal.</p><p>Macete:</p><p>Formal = nacionalidade</p><p>Substantiva = direitos</p><p>Questões</p><p>240</p><p>Questão 01 - Sobre os preceitos éticos do atendimento da equipe de</p><p>saúde, o Agente de Combate a Endemias (ACE) deve ser um precursor de</p><p>atitudes que humanizem a sua assistência, segundo o curso introdutório para</p><p>Agentes de Combate às Endemias – Ministério da Saúde (2016).</p><p>Portanto, assinale a alternativa INCORRETA quanto às condutas éticas</p><p>que devem ser adotadas no ambiente de trabalho.</p><p>A) Qualquer usuário, independentemente da idade, se tiver condições</p><p>para apreciar a natureza e as consequências de um ato ou proposta de</p><p>assistência à sua saúde, deve ter oportunidade de decidir sobre sua saúde.</p><p>B) O desenvolvimento de uma relação de confiança entre profissionais e</p><p>usuários favorece o respeito pela autonomia dos usuários e permite diminuir sua</p><p>dependência com relação à autoridade dos profissionais.</p><p>C) O dever de manter o segredo das informações é obrigação ética dos</p><p>profissionais de saúde, e devem ser criadas condições nas unidades para que</p><p>se mantenham sob sigilo os dados relativos à intimidade do usuário e das</p><p>famílias.</p><p>D) No trabalho em equipe, a troca de informações é fundamental, porém,</p><p>elas devem ser limitadas apenas ao que cada elemento da equipe necessita para</p><p>realizar suas atividades.</p><p>E) Outro direito fundamental do usuário é a liberdade de expressão, porém</p><p>o usuário deve ter controle ao manifestar sua opinião sobre o serviço ou os</p><p>membros da equipe de saúde, pois corre risco de represálias num próximo</p><p>atendimento.</p><p>Questão 002 – FURB – 2020 - A ética _________ é a ciência positiva dos</p><p>fatos morais, sejam eles individuais ou coletivos. Tem como função</p><p>descrever os fenômenos morais. Isso posto, assinale a alternativa que</p><p>completa corretamente a lacuna:</p><p>(A) metaética</p><p>(B) estoica</p><p>(C) descritiva</p><p>(D) epicurista</p><p>(E) teleológica</p><p>Questão 003 – FURB – 2020 - “A sociedade passa por grave crise de</p><p>valores, caracterizada pela falta de decoro, de respeito pelo outro e de</p><p>limites” (E-TEC BRASIL, 2020). Ao encontro dessa temática, analise as</p><p>afirmativas abaixo e identifique as corretas:</p><p>I- O cidadão que cumpre a lei é, necessariamente, um sujeito ético.</p><p>II- O que é legal nem sempre é ético.</p><p>III- A lei é o mínimo da ética.</p><p>241</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>(A) I, apenas.</p><p>(B) II e III, apenas.</p><p>(C) III, apenas.</p><p>(D) I, II e III.</p><p>(E) II, apenas.</p><p>Gabarito:</p><p>01 - A questão pede a incorreta. O usuário de tem direito a liberdade de</p><p>expressão e o membro da equipe de saúde deve respeitar isso! As represálias</p><p>nunca devem existir!!</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>02 - Ética Descritiva</p><p>Descreve o que é o Bem e o que é o Mal, através da apreensão empírica</p><p>dos fenômenos morais. Não há posicionamento normativo.</p><p>• Metaética</p><p>É abstrata e epistemológica, seu objetivo é investigar a natureza dos</p><p>valores, dos juízos morais (bem/Mal); e os significados da linguagem avaliativa</p><p>(das estruturas do discurso), métodos e lógica.</p><p>• Ética Normativa</p><p>Procura racionalmente configurar o campo prático da moral num estudo</p><p>“histórico-filosófico ou conceitual” (Bitta) sobre normas morais das sociedades,</p><p>desenvolvendo critérios – o foco das problemáticas é a ação-moral. As principais</p><p>correntes de pensamento e discussões ético-normativas podem ser divididas em</p><p>duas correntes de pensamento teórico: Ética Normativa Teleológica (ou Ética</p><p>Consequêncialista) e Ética Normativa Deontológica.</p><p>- Ética Deontológica - do grego déon, dever – também chamada de Teoria</p><p>do Dever, foca-se nas intenções e no valor da ação/regra, que devem</p><p>corresponder às aspirações morais internas de cada indivíduo.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>03 - A lei é o mínimo da moralidade. O cidadão que cumpre a lei não é</p><p>necessariamente um sujeito ético. Agir de maneira ética vai além de não</p><p>cometer atos ilícitos. A ética implica respeito ao cidadão, agir direito, proceder</p><p>bem, sem infringir os ordenamentos jurídicos ou prejudicar os outros. Ser ético</p><p>242</p><p>é agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade, de</p><p>acordo com sua cultura. (ROCHA; FREIBERGER, 2011).</p><p>Gabarito: Letra E</p><p>Questões:</p><p>1. Qual é o objetivo principal da ética?</p><p>A) Promover a competição entre indivíduos.</p><p>B) Determinar o que é certo e errado no comportamento humano.</p><p>C) Aumentar a desigualdade social.</p><p>D) Incentivar a manipulação e engano.</p><p>2. Qual dos seguintes princípios éticos envolve ser verdadeiro e sincero em</p><p>todas as ações e comunicações?</p><p>A) Solidariedade.</p><p>B) Justiça.</p><p>C) Respeito.</p><p>D) Honestidade.</p><p>3. O que significa cidadania?</p><p>A) Direitos e responsabilidades dos indivíduos como membros de uma</p><p>comunidade.</p><p>B) Privacidade e isolamento social.</p><p>C) Obediência cega às leis.</p><p>D) Ignorar os direitos dos outros.</p><p>4. Quais são exemplos de direitos de cidadania?</p><p>A) Direito à desigualdade.</p><p>B) Direito ao desrespeito.</p><p>C) Direito à participação política.</p><p>D) Direito à discriminação.</p><p>5. Qual é um dos deveres de cidadania?</p><p>A) Desobedecer às leis.</p><p>B) Ignorar o bem-estar comum.</p><p>C) Contribuir para a coesão social.</p><p>D) Não pagar impostos.</p><p>243</p><p>Respostas:</p><p>1. B) Determinar o que é certo e errado no comportamento humano.</p><p>2. D) Honestidade.</p><p>3. A) Direitos e responsabilidades dos indivíduos como membros de uma</p><p>comunidade.</p><p>4. C) Direito à participação política.</p><p>5. C) Contribuir para a coesão social.</p><p>SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE SAÚDE</p><p>A informação é instrumento essencial para a tomada de decisões. Nesta</p><p>perspectiva, representa imprescindível ferramenta à vigilância epidemiológica,</p><p>por constituir fator desencadeador do processo “informação-decisão-ação”,</p><p>tríade que sintetiza a dinâmica de suas atividades que, como se sabe, devem</p><p>ser iniciadas a partir da informação de um indício ou suspeita de caso de alguma</p><p>doença ou agravo.7</p><p>Dado - é</p><p>definido como “um valor quantitativo referente a um fato ou</p><p>circunstância”, “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de</p><p>tratamento estatístico”, ou “a matéria-prima da produção de informação”.</p><p>Informação - é entendida como “o conhecimento obtido a partir dos</p><p>dados”, “o dado trabalhado” ou “o resultado da análise e combinação de vários</p><p>dados”, o que implica em interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição</p><p>de uma situação real, associada a um referencial explicativo sistemático”.</p><p>7</p><p>https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2067/capitulo_3_%E2%80%93_sistemas</p><p>_de_informacao_em_saude_e_vigilancia_epidemiologica.htm</p><p>244</p><p>Não se deve perder de vista que a informação em saúde é o esteio para</p><p>a gestão dos serviços, pois orienta a implantação, acompanhamento e avaliação</p><p>dos modelos de atenção à saúde e das ações de prevenção e controle de</p><p>doenças. São também de interesse dados/informações produzidos extra-</p><p>setorialmente, cabendo aos gestores do Sistema a articulação com os diversos</p><p>órgãos que os produzem, de modo a complementar e estabelecer um fluxo</p><p>regular de informação em cada nível do setor saúde.</p><p>Oportunidade, atualidade, disponibilidade e cobertura são características</p><p>que determinam a qualidade da informação, fundamentais para que todo o</p><p>Sistema de Vigilância Epidemiológica apresente bom desempenho. Dependem</p><p>da concepção apresentada pelo Sistema de Informação em Saúde (SIS), e sua</p><p>sensibilidade para captar o mais precocemente possível as alterações que</p><p>podem ocorrer no perfil de morbimortalidade de uma área, e também da</p><p>organização e cobertura das atividades desenvolvidas pela vigilância</p><p>epidemiológica.</p><p>Entende-se sistema como o “conjunto integrado de partes que se</p><p>articulam para uma finalidade comum.” Para sistema de informação existem</p><p>várias definições, tais como:</p><p>• “conjunto de unidades de produção, análise e divulgação de dados</p><p>que atuam integradas e articuladamente com o propósito de atender às</p><p>demandas para o qual foi concebido”;</p><p>• “reunião de pessoas e máquinas, com vistas à obtenção e</p><p>processamento de dados que atendam à necessidade de informação da</p><p>instituição que o implementa”;</p><p>• “conjunto de estruturas administrativas e unidades de produção,</p><p>perfeitamente articuladas, com vistas à obtenção de dados mediante o seu</p><p>245</p><p>registro, coleta, processamento, análise, transformação em informação e</p><p>oportuna divulgação”.</p><p>Em síntese, um sistema de informação deve disponibilizar o suporte</p><p>necessário para que o planejamento, decisões e ações dos gestores, em</p><p>determinado nível decisório (municipal, estadual e federal), não se baseie em</p><p>dados subjetivos, conhecimentos ultrapassados ou conjecturas.</p><p>O SIS é parte dos sistemas de saúde; como tal, integra suas estruturas</p><p>organizacionais e contribui para sua missão. É constituído por vários sub-</p><p>sistemas e tem como propósito geral facilitar a formulação e avaliação das</p><p>políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de</p><p>decisões. Para tanto, deve contar com os requisitos técnicos e profissionais</p><p>necessários ao planejamento, coordenação e supervisão das atividades relativas</p><p>à coleta, registro, processamento, análise, apresentação e difusão de dados e</p><p>geração de informações.</p><p>Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde</p><p>(SUS), é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local tomando como</p><p>referencial microrregiões homogêneas e considerando, necessariamente, as</p><p>condições de vida da população na determinação do processo saúde-doença. O</p><p>nível local tem, então, responsabilidade não apenas com a alimentação do</p><p>sistema de informação em saúde, mas também com sua organização e gestão.</p><p>Deste modo, outro aspecto de particular importância é a concepção do sistema</p><p>de informação, que deve ser hierarquizado e cujo fluxo ascendente dos dados</p><p>ocorra de modo inversamente proporcional à agregação geográfica, ou seja, no</p><p>nível local faz-se necessário dispor, para as análises epidemiológicas, de maior</p><p>número de variáveis.</p><p>Felizmente, os atuais recursos do processamento eletrônico estão sendo</p><p>amplamente utilizados pelos sistemas de informação em saúde, aumentando</p><p>sua eficiência na medida em que possibilitam a obtenção e processamento de</p><p>246</p><p>um volume de dados cada vez maior, além de permitirem a articulação entre</p><p>diferentes subsistemas.</p><p>Entre os sistemas nacionais de informação em saúde existentes, alguns</p><p>se destacam em razão de sua maior relevância para a vigilância epidemiológica:</p><p>SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN)</p><p>O mais importante sistema para a vigilância epidemiológica foi</p><p>desenvolvido entre 1990 e 1993, visando sanar as dificuldades do Sistema de</p><p>Notificação Compulsória de Doenças (SNCD) e substituí-lo, tendo em vista o</p><p>razoável grau de informatização disponível no país. O Sinan foi concebido pelo</p><p>Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do Datasus e da</p><p>Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para ser operado a partir das unidades</p><p>de saúde, considerando o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos</p><p>de notificação em todo o território nacional, desde o nível local. Mesmo que o</p><p>município não disponha de microcomputadores em suas unidades, os</p><p>instrumentos deste sistema são preenchidos neste nível e o processamento</p><p>eletrônico é feito nos níveis centrais das secretarias municipais de saúde (SMS),</p><p>regional ou secretarias estaduais (SES). É alimentado, principalmente, pela</p><p>notificação e investigação de casos de doenças e agravos constantes da lista</p><p>nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e</p><p>municípios incluir outros problemas de saúde regionalmente importantes. Por</p><p>isso, o número de doenças e agravos contemplados pelo Sinan, vem</p><p>aumentando progressivamente desde seu processo de implementação, em</p><p>1993, sem relação direta com a compulsoriedade nacional da notificação,</p><p>expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade registradas no</p><p>Sistema.</p><p>No Sinan, a entrada de dados ocorre pela utilização de alguns formulários</p><p>padronizados:</p><p>247</p><p>Ficha Individual de Notificação (FIN) - é preenchida para cada paciente,</p><p>quando da suspeita de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria</p><p>GM nº 2.325, de 8 de dezembro de 2003) ou de interesse nacional, estadual ou</p><p>municipal, e encaminhada pelas unidades assistenciais aos serviços</p><p>responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica. É também utilizada</p><p>para a notificação negativa.</p><p>Notificação negativa - é a notificação da não-ocorrência de doenças de</p><p>notificação compulsória na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que</p><p>os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas para a ocorrência</p><p>de tais eventos.</p><p>A notificação de surtos também deve ser feita por esse instrumento,</p><p>obedecendo os seguintes critérios:</p><p>• casos epidemiologicamente vinculados de agravos inusitados. Sua</p><p>notificação deve estar consoante com a abordagem sindrômica, de acordo com</p><p>as seguintes categorias: síndrome diarréica aguda, síndrome ictérica aguda,</p><p>síndrome hemorrágica febril aguda, síndrome respiratória aguda, síndrome</p><p>neurológica aguda e síndrome da insuficiência renal aguda, dentre outras;</p><p>• casos agregados, constituindo uma situação epidêmica de doenças</p><p>não constantes da lista de notificação compulsória;</p><p>• casos agregados das doenças constantes da lista de notificação</p><p>compulsória, mas cujo volume de notificações operacionalmente inviabiliza o seu</p><p>registro individualizado.</p><p>248</p><p>Ficha Individual de Investigação (FII) - na maioria das vezes, configura-se</p><p>como roteiro de investigação, distinto para cada tipo de agravo, devendo ser</p><p>utilizado, preferencialmente, pelos serviços</p><p>municipais de vigilância ou unidades</p><p>de saúde capacitadas para a realização da investigação epidemiológica. Esta</p><p>ficha, como referido no tópico sobre investigação de surtos e epidemias, permite</p><p>obter dados que possibilitam a identificação da fonte de infecção e mecanismos</p><p>de transmissão da doença. Os dados, gerados nas áreas de abrangência dos</p><p>respectivos estados e municípios, devem ser consolidados e analisados</p><p>considerando aspectos relativos à organização, sensibilidade e cobertura do</p><p>próprio sistema de notificação, bem como os das atividades de vigilância</p><p>epidemiológica.</p><p>Além dessas fichas, o sistema também possui planilha e boletim de</p><p>acompanhamento de surtos, reproduzidos pelos municípios, e os boletins de</p><p>acompanhamento de hanseníase e tuberculose, emitidos pelo próprio sistema.</p><p>A impressão, distribuição e numeração desses formulários é de</p><p>responsabilidade do estado ou município. O sistema conta, ainda, com módulos</p><p>para cadastramento de unidades notificadoras, população e logradouros, dentre</p><p>outros.</p><p>A Figura 1 traz o fluxo de informação definido pelo Ministério da Saúde.</p><p>Após o preenchimento dos referidos formulários, as fontes notificadoras deverão</p><p>encaminhá-los para o primeiro nível informatizado. A partir daí, os dados serão</p><p>enviados para os níveis hierárquicos superiores por meio magnético (arquivos</p><p>de transferência gerados pelo Sistema).</p><p>249</p><p>Os agravos e doenças relacionados no Quadro 1 devem ser prontamente</p><p>notificados às Secretarias Estaduais de Saúde, as quais deverão informar tal fato</p><p>imediatamente à Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio do correio</p><p>eletrônico notifica@saude.gov.br ou às áreas técnicas do Ministério da Saúde</p><p>responsáveis por seu acompanhamento, sem prejuízo do registro das</p><p>notificações pelos procedimentos rotineiros do Sinan.</p><p>Quadro 1: Agravos de notificação imediata via fax, telefone ou e-mail,</p><p>além da digitação e transferência imediata por meio magnético, no Sinan.</p><p>250</p><p>Propõe-se, de maneira geral, que as fichas individuais de notificação</p><p>sejam preenchidas pelos profissionais de saúde nas unidades assistenciais, as</p><p>quais devem manter uma segunda via arquivada pois a original é remetida para</p><p>o serviço de vigilância epidemiológica responsável pelo desencadeamento das</p><p>medidas de controle necessárias. Este, por sua vez, além dessa incumbência,</p><p>deve encaminhar os formulários para o setor de digitação das secretarias</p><p>municipais, para que posteriormente os arquivos de transferência sejam</p><p>enviados por meio magnético às secretarias estaduais e, em seguida, ao</p><p>Ministério da Saúde, conforme periodicidade definida na Figura 2.</p><p>Figura 2: Periodicidade para envio dos arquivos de transferência do Sinan.</p><p>251</p><p>Casos de hanseníase e tuberculose, além do preenchimento da ficha de</p><p>notificação/investigação, devem constar do boletim de acompanhamento,</p><p>visando a atualização de seu acompanhamento até o encerramento para</p><p>avaliação da efetividade do tratamento, de acordo com as seguintes orientações:</p><p>• o primeiro nível informatizado deve emitir o Boletim de</p><p>Acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose, encaminhando-o às unidades</p><p>para complementação dos dados;</p><p>• os meses propostos para a alimentação da informação são, no</p><p>mínimo: janeiro, abril, julho e outubro, para a tuberculose; janeiro e julho, para a</p><p>hanseníase;</p><p>• cabe ao 1º nível informatizado emitir o boletim de acompanhamento</p><p>para os municípios não-informatizados;</p><p>• após retornar das unidades os boletins devem ser analisados</p><p>criticamente e as correções devem ser solicitadas de imediato à unidade de</p><p>saúde;</p><p>• a digitação das informações na tela de acompanhamento e</p><p>arquivamento dos boletins deve ser realizada no 1º nível informatizado.</p><p>O encerramento das investigações referentes aos casos notificados como</p><p>suspeitos e/ou confirmados deve ocorrer até o prazo máximo de 60 dias da data</p><p>de notificação, exceto:</p><p>252</p><p>Preconiza-se que em todas as instâncias os dados aportados pelo Sinan</p><p>sejam consolidados e analisados e que haja uma retroalimentação dos níveis</p><p>que o precederam, além de sua redistribuição, segundo local de residência dos</p><p>pacientes objetos das notificações. No nível federal, os dados do Sinan são</p><p>processados, analisados juntamente com aqueles que chegam por outras vias e</p><p>divulgados pelo Boletim Epidemiológico do SUS e informes epidemiológicos</p><p>eletrônicos, disponibilizados no site www.saude.gov.br.</p><p>Ao contrário dos demais sistemas, em que as críticas de consistência são</p><p>realizadas antes do seu envio a qualquer outra esfera de governo, a necessidade</p><p>de desencadeamento imediato de uma ação faz com que, nesse caso, os dados</p><p>sejam remetidos o mais rapidamente possível, ficando a sua crítica para um</p><p>segundo momento - quando do encerramento do caso e, posteriormente, o da</p><p>análise das informações para divulgação. No entanto, apesar desta</p><p>peculiaridade, esta análise é fundamental para que se possa garantir uma base</p><p>de dados com qualidade, não podendo ser relegada a segundo plano, tendo em</p><p>vista que os dados já foram encaminhados para os níveis hierárquicos</p><p>superiores.</p><p>253</p><p>A partir da alimentação do banco de dados do Sinan, pode-se calcular a</p><p>incidência, prevalência, letalidade e mortalidade, bem como realizar análises de</p><p>acordo com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente no que</p><p>tange às doenças transmissíveis de notificação obrigatória, além de outros</p><p>indicadores epidemiológicos e operacionais utilizados para as avaliações local,</p><p>municipal, estadual e nacional.</p><p>As informações da ficha de investigação possibilitam maior conhecimento</p><p>acerca da situação epidemiológica do agravo investigado, fontes de infecção,</p><p>modo de transmissão e identificação de áreas de risco, dentre outros importantes</p><p>dados para o desencadeamento das atividades de controle. A manutenção</p><p>periódica da atualização da base de dados do Sinan é fundamental para o</p><p>acompanhamento da situação epidemiológica dos agravos incluídos no Sistema.</p><p>Dados de má qualidade, oriundos de fichas de notificação ou investigação com</p><p>a maioria dos campos em branco, inconsistências nas informações (casos com</p><p>diagnóstico laboratorial positivo, porém encerrado como critério clínico) e</p><p>duplicidade de registros, entre outros problemas freqüentemente identificados</p><p>nos níveis estadual ou federal, apontam para a necessidade de uma avaliação</p><p>sistemática da qualidade da informação coletada e digitada no primeiro nível</p><p>hierárquico de entrada de dados no Sistema, que torna possível a obtenção de</p><p>dados confiáveis, indispensáveis para o cálculo de indicadores extremamente</p><p>úteis, tais como as taxas de incidência, letalidade, mortalidade e coeficiente de</p><p>prevalência, entre outros.</p><p>Roteiros para a realização da análise da qualidade da base de dados e</p><p>cálculos dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais estão</p><p>disponíveis para os agravos de notificação compulsória, bem como toda a</p><p>documentação necessária para a correta utilização do Sistema (dicionário de</p><p>dados e instrucionais de preenchimento das fichas Manual de Normas e Rotinas</p><p>e Operacional).</p><p>254</p><p>Para que o Sinan se consolide como a principal fonte de informação de</p><p>morbidade para as doenças de notificação compulsória, faz-se necessário</p><p>garantir tanto a cobertura como a qualidade das informações. Sua utilização</p><p>plena, em todo o território nacional, possivelmente possibilitará a obtenção dos</p><p>dados indispensáveis ao cálculo dos principais indicadores necessários para o</p><p>monitoramento dessas doenças, gerando instrumentos para a formulação e</p><p>avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo</p><p>de tomada de decisões e contribuindo para a melhoria da situação de saúde da</p><p>população.</p><p>Indicadores</p><p>são variáveis susceptíveis à mensuração direta, produzidos</p><p>com periodicidade definida e critérios constantes. A disponibilidade de dados,</p><p>simplicidade técnica, uniformidade, sinteticidade e poder discriminatório são</p><p>requisitos básicos para sua elaboração. Os indicadores de saúde refletem o</p><p>estado de saúde da população de determinada comunidade.</p><p>SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE (SIM)</p><p>Criado em 1975, este sistema iniciou sua fase de descentralização em</p><p>1991, dispondo de dados informatizados a partir de 1979.</p><p>Seu instrumento padronizado de coleta de dados é a Declaração de Óbito</p><p>(DO), impressa em três vias coloridas, cuja emissão e distribuição para os</p><p>estados, em séries pré-numeradas, é de competência exclusiva do Ministério da</p><p>Saúde. Para os municípios, a distribuição fica a cargo das secretarias estaduais</p><p>de saúde, devendo as secretarias municipais se responsabilizarem por seu</p><p>controle e distribuição entre os profissionais médicos e instituições que a</p><p>utilizem, bem como pelo recolhimento das primeiras vias em hospitais e</p><p>cartórios.</p><p>255</p><p>O preenchimento da DO deve ser realizado exclusivamente por médicos,</p><p>exceto em locais onde não existam, situação na qual poderá ser preenchida por</p><p>oficiais de Cartórios de Registro Civil, assinada por duas testemunhas. A</p><p>obrigatoriedade de seu preenchimento, para todo óbito ocorrido, é determinada</p><p>pela Lei Federal n° 6.015/73. Em tese, nenhum sepultamento deveria ocorrer</p><p>sem prévia emissão da DO. Mas, na prática, sabe-se da ocorrência de</p><p>sepultamentos irregulares, em cemitérios clandestinos (e eventualmente mesmo</p><p>em cemitérios oficiais), o que afeta o conhecimento do real perfil de mortalidade,</p><p>sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.</p><p>O registro do óbito deve ser feito no local de ocorrência do evento. Embora</p><p>o local de residência seja a informação comumente mais utilizada, na maioria</p><p>das análises do setor saúde a ocorrência é fator importante no planejamento de</p><p>algumas medidas de controle, como, por exemplo, no caso dos acidentes de</p><p>trânsito e doenças infecciosas que exijam a adoção de medidas de controle no</p><p>local de ocorrência. Os óbitos ocorridos fora do local de residência serão</p><p>redistribuídos, quando do fechamento das estatísticas, pelas secretarias</p><p>estaduais e Ministério da Saúde, permitindo, assim, o acesso aos dados tanto</p><p>por ocorrência como por residência do falecido.</p><p>O SIM constitui importante elemento para o Sistema Nacional de</p><p>Vigilância Epidemiológica, tanto como fonte principal de dados, quando há falhas</p><p>de registro de casos no Sinan, quanto como fonte complementar, por também</p><p>dispor de informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar,</p><p>assistência prestada ao paciente, causas básicas e associadas de óbito,</p><p>extremamente relevantes e muito utilizadas no diagnóstico da situação de saúde</p><p>da população.</p><p>As informações obtidas pela DO também possibilitam o delineamento do</p><p>perfil de morbidade de uma área, no que diz respeito às doenças mais letais e</p><p>256</p><p>às doenças crônicas não sujeitas à notificação compulsória, representando,</p><p>praticamente, a única fonte regular de dados. Para as doenças de notificação</p><p>compulsória, a utilização eficiente desta fonte de dados depende da verificação</p><p>rotineira da presença desses agravos no banco de dados do SIM. Deve-se</p><p>também checar se as mesmas constam no Sinan, bem como a evolução do caso</p><p>para óbito.</p><p>O fluxo da declaração de óbito é apresentado na Figura 3 e o acesso às</p><p>suas informações consolidadas para os níveis nacional, regional, estadual e</p><p>municipal é disponibilizado em CD-ROM. A SVS também disponibiliza essas</p><p>informações na internet, pelo site www.datasus.gov.br.</p><p>Figura 3: Fluxo da declaração de óbito.</p><p>Uma vez preenchida a DO, quando se tratar de óbitos por causas naturais,</p><p>ocorridos em estabelecimento de saúde, a primeira via (branca) será da</p><p>secretaria municipal de saúde (SMS); a segunda (amarela) será entregue aos</p><p>familiares do falecido, para registro em Cartório de Registro Civil e emissão da</p><p>Certidão de Óbito (ficando retida no cartório); a terceira (rosa) ficará arquivada</p><p>257</p><p>no prontuário do falecido. Nos óbitos de causas naturais ocorridos fora do</p><p>estabelecimento de saúde, mas com assistência médica, o médico que fornecer</p><p>a DO deverá levar a primeira e terceira vias para a SMS, entregando a segunda</p><p>para os familiares do falecido. Nos casos de óbitos de causas naturais, sem</p><p>assistência médica, em locais que disponham de Serviço de Verificação de</p><p>Óbitos (SVO), estes serão responsáveis pela emissão da DO, obedecendo o</p><p>mesmo fluxo dos hospitais. Em lugares onde não exista SVO, um médico da</p><p>localidade deverá preencher a DO obedecendo o fluxo anteriormente referido</p><p>para óbitos ocorridos fora do estabelecimento de saúde, com assistência</p><p>médica. Nos óbitos por causas naturais em localidades sem médicos, o</p><p>responsável pelo falecido, acompanhado de duas testemunhas, comparecerá ao</p><p>Cartório de Registro Civil onde será preenchida a DO. A segunda via deste</p><p>documento ficará retida no cartório e a primeira e terceira vias serão recolhidas</p><p>pela secretaria municipal de saúde. Nos óbitos por causas acidentais ou</p><p>violentas, o médico legista do Instituto Médico-Legal (IML) deverá preencher a</p><p>DO (nos locais onde não exista IML um perito é designado para tal finalidade),</p><p>seguindo-se o mesmo fluxo adotado para os hospitais.</p><p>As SMS realizarão a busca ativa dessas vias em todos os hospitais e</p><p>cartórios, evitando a perda de registro de óbitos no SIM, com conseqüente perfil</p><p>irreal da mortalidade da sua área de abrangência. Nas SMS, as primeiras vias</p><p>são digitadas e enviadas em disquetes para as Regionais, que fazem o</p><p>consolidado de sua área e o enviam para as secretarias estaduais de saúde, que</p><p>consolidam os dados estaduais e os repassam para o Ministério da Saúde.</p><p>Em todos os níveis, sobretudo no municipal, que está mais próximo do</p><p>evento, deve ser realizada a crítica dos dados, buscando a existência de</p><p>inconsistências como, por exemplo, causas de óbito exclusivas de um sexo</p><p>sendo registradas em outro, causas perinatais em adultos, registro de óbitos</p><p>fetais com causas compatíveis apenas com nascidos vivos e idade incompatível</p><p>com a doença.</p><p>258</p><p>A análise dos dados do SIM permite a construção de importantes</p><p>indicadores para o delineamento do perfil de saúde de uma região. Assim, a partir</p><p>das informações contidas nesse Sistema, pode-se obter a mortalidade</p><p>proporcional por causas, faixa etária, sexo, local de ocorrência e residência e</p><p>letalidade de agravos dos quais se conheça a incidência, bem como taxas de</p><p>mortalidade geral, infantil, materna ou por qualquer outra variável contida na DO,</p><p>uma vez que são disponibilizadas várias formas de cruzamento dos dados.</p><p>Entretanto, em muitas áreas, o uso dessa rica fonte de dados é prejudicada pelo</p><p>não preenchimento correto das DO, com omissão de dados como, por exemplo,</p><p>estado gestacional ou puerperal, ou pelo registro excessivo de causas mal</p><p>definidas, prejudicando o uso dessas informações nas diversas instâncias do</p><p>sistema de saúde. Estas análises devem ser realizadas em todos os níveis do</p><p>sistema, sendo subsídios fundamentais para o planejamento de ações dos</p><p>gestores.</p><p>SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA - SIAB</p><p>Sistema de Informação Atenção Básica é um sistema (software), desenvolvido</p><p>pelo DATASUS em 1998, cujo objetivo centra-se em agregar, armazenar e</p><p>processar as informações relacionadas à Atenção Básica (AB) usando como</p><p>estratégia central a Estratégia de Saúde da Família (ESF).</p><p>É por meio das informações coletadas pelo software do SIAB que o Ministério</p><p>da Saúde toma decisões de gestão da Atenção Básica em nível nacional.</p><p>Entretanto, o SIAB não deve ser compreendido e utilizado somente para esse</p><p>fim. Este sistema é parte necessária da estratégia</p><p>UBS devem receber e ouvir todas as pessoas</p><p>que procuram seus serviços, de modo universal, de fácil acesso e sem</p><p>diferenciações excludentes, e a partir daí construir respostas para suas</p><p>demandas e necessidades. O princípio do Sistema Único de Saúde (SUS),</p><p>norteador da atenção básica, e que se encontra descrito acima se denomina:</p><p>18</p><p>A) Equidade.</p><p>B) Integralidade.</p><p>C) Resolutividade.</p><p>D) Universalidade.</p><p>Questão 04 – Gualimp – 2020 - O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma</p><p>conquista da sociedade brasileira e foi criado com o firme propósito de promover</p><p>a justiça social e superar as desigualdades na assistência à saúde da população,</p><p>tornando obrigatório e gratuito o atendimento a todos os indivíduos.</p><p>Representa um dos princípios doutrinários que norteiam a atuação do SUS:</p><p>A) Equidade.</p><p>B) Centralização administrativa.</p><p>C) Impessoalidade.</p><p>D) Presunção de legitimidade.</p><p>Questão 05 – 2020 - “Entendida como um conjunto articulado e contínuo das</p><p>ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para</p><p>cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema.”</p><p>A definição acima refere-se a qual princípio do SUS?</p><p>A) Universalização.</p><p>B) Equidade.</p><p>C) Integralidade.</p><p>D) Hierarquização.</p><p>Questão 06 - Entre os princípios e as diretrizes do SUS, estão a</p><p>A) centralização e a universalidade.</p><p>B) participação da comunidade e a autonomia.</p><p>C) universalidade e a integralidade.</p><p>19</p><p>D) complexidade e a igualdade.</p><p>E) integralidade e a centralização.</p><p>Gabarito</p><p>Questão 01 - Sendo tais práticas exercidas de duas formas: a participação</p><p>institucionalizada, regulamentada pela Lei nº 8.142/1990, que na área da saúde</p><p>se expressa nos Conselhos locais, municipais e estaduais e nas Conferências</p><p>de Saúde nos níveis municipal, estadual e nacional, onde atores participam como</p><p>representantes de instituições ou entidades; e a forma não institucionalizada,</p><p>que são as possibilidades de participação em toda e qualquer atividade de</p><p>saúde, desde as mais individuais/assistenciais (exemplo: uma consulta) até as</p><p>mais coletivas/educativas (exemplo: grupo educativo) (CAMPOS;</p><p>WENDHAUSEN, 2007; ARANTES et al., 2007; BRASIL, 1990; PEREIRA et al.,</p><p>2004).</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>Questão 02 - A) integração em nível executivo das áreas de saúde, meio</p><p>ambiente e saneamento básico.</p><p>Errado, isso refere-se à regionalização e hierarquização da rede de serviços de</p><p>saúde</p><p>B) conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,</p><p>individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de</p><p>complexidade do sistema.</p><p>Correto, trata-se do princípio doutrinário da integralidade.</p><p>C) tratamento desigual para situações desiguais, com o objetivo de reduzir as</p><p>disparidades regionais e sociais.</p><p>Errado, isso refere-se à Equidade, outro princípio doutrinário do SUS</p><p>20</p><p>D) acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.</p><p>Errado, isso refere-se à Universalidade, outro princípio doutrinário do SUS</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>Questão 03 - De modo universal, já mata a questão.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>Questão 04 –</p><p>A única correta é a letra A.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>Questão 05 - Quando você trata a pessoa da forma mais completa</p><p>possível, você tratando a pessoa de forma integral.</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>Questão 06 - ~Esta relacionada</p><p>Universalidade;</p><p>Integralidade;</p><p>Equidade;</p><p>Participação da comunidade;</p><p>Descentralização;</p><p>Regionalização;</p><p>Hierarquização;</p><p>21</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>Coloquei abaixo os princípios elencados na Constituição, mas que são</p><p>chamados de Diretrizes. Então se a bancar cobrar, de acordo com a Constituição</p><p>Federal, aí você segue este procedimento abaixo de elencar</p><p>Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede</p><p>regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de</p><p>acordo com as seguintes diretrizes:</p><p>I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;</p><p>II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem</p><p>prejuízo dos serviços assistenciais;</p><p>III - participação da comunidade.</p><p>141 – Quadrix – 2019 - De acordo com a CF, as ações e os serviços públicos</p><p>de saúde constituem um sistema único, que tem como uma de suas</p><p>diretrizes o(a)</p><p>A) centralização da direção em uma esfera, no caso o governo federal.</p><p>B) rede regionalizada e sem hierarquia ou precedência.</p><p>C) atendimento integral, com prioridade para os serviços assistenciais.</p><p>D) participação da comunidade.</p><p>E) atendimento integral, com prioridade para as atividades emergenciais.</p><p>Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede</p><p>regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de</p><p>acordo com as seguintes diretrizes:</p><p>I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;</p><p>22</p><p>II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem</p><p>prejuízo dos serviços assistenciais;</p><p>III - participação da comunidade.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>142 – EDUCA – 2019 - De acordo com a Constituição Federal na Seção II</p><p>em seu Art. 198 diz que as ações e serviços públicos de saúde integram uma</p><p>rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,</p><p>organizado de acordo com as seguintes diretrizes: Assinale a alternativa</p><p>CORRETA</p><p>I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;</p><p>II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas,</p><p>sem prejuízo dos serviços assistenciais;</p><p>III. Participação da comunidade.</p><p>IV. As normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com</p><p>saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal.</p><p>V. Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir</p><p>agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias</p><p>por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e</p><p>complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua</p><p>atuação.</p><p>Estão CORRETAS:</p><p>A) I, II e III, apenas.</p><p>B) II, III e V, apenas.</p><p>C) I, II, IV e V, apenas.</p><p>D) I, III e V, apenas.</p><p>E) I, II, III, IV e V.</p><p>Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede</p><p>regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de</p><p>acordo com as seguintes diretrizes:</p><p>I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;</p><p>23</p><p>II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem</p><p>prejuízo dos serviços assistenciais;</p><p>III - participação da comunidade.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>144 – CCV-UFC – 2019 - A Constituição Federal de 1988 assegura a saúde</p><p>como “um direito de todos e dever do Estado” e no artigo 198 apresenta as</p><p>diretrizes que devem organizar o Sistema Único de Saúde. Quais são essas</p><p>diretrizes?</p><p>A) Promoção, proteção e recuperação da saúde.</p><p>B) Descentralização, atendimento integral e participação da comunidade.</p><p>C) Redução do risco de doenças e agravos, acesso universal e igualitário</p><p>à saúde.</p><p>D) Regionalização, hierarquização e co-responsabilização das três esferas</p><p>governamentais.</p><p>E) Igualdade da assistência à saúde; capacidade de resolução dos</p><p>serviços em todos os níveis de assistência; integração das ações de</p><p>saúde meio ambiente e saneamento básico.</p><p>Art. 198. da CF/88: As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede</p><p>regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de</p><p>acordo com as seguintes diretrizes:</p><p>I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;</p><p>II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem</p><p>prejuízo dos serviços assistenciais;</p><p>III - participação da comunidade</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E SEUS DETERMINANTES E</p><p>CONDICIONANTES</p><p>24</p><p>O processo saúde-doença é uma expressão usada para fazer referência</p><p>de SF, pois contém os dados</p><p>mínimos para o diagnóstico de saúde da comunidade, das intervenções</p><p>realizadas pela equipe e os resultados sócio-sanitários alcançados. Dessa</p><p>forma, todos os profissionais das Equipes de Atenção Básica (EAB) devem</p><p>conhecer e utilizar o conjunto de dados estruturados pelo SIAB a fim de traçar</p><p>estratégias, definir metas e identificar intervenções que se fizerem necessárias</p><p>na atenção da população das suas respectivas áreas de cobertura, bem como</p><p>avaliar o resultado do trabalho desenvolvido pela equipe.</p><p>259</p><p>As fichas que estruturam o trabalho das EAB e que produzem os dados que</p><p>compõem o SIAB são utilizadas para realizar o Cadastramento,</p><p>Acompanhamento Domiciliar e para o Registro de Atividades, Procedimentos e</p><p>Notificações das pessoas adscritas nos territórios das EAB. Estas fichas são</p><p>organizadas conforme lista abaixo:</p><p>* Ficha para cadastramento das famílias (Ficha A);</p><p>* Ficha para acompanhamento (Fichas B);</p><p>Ficha de gestantes (Ficha B-GES);</p><p>Ficha de hipertensos (Ficha B-HA);</p><p>Ficha de diabéticos (Ficha B-DIA);</p><p>Ficha de pessoas com tuberculose (Ficha B-TB);</p><p>Ficha de pessoas com hanseníase (Ficha B-HAN);</p><p>* Ficha para acompanhamento da criança – Ficha C (Cartão da Criança);</p><p>* Ficha para registro de atividades, procedimentos e notificações (Ficha D).</p><p>Antes de registrar/digitar as informações no SIAB, as fichas preenchidas pelos</p><p>profissionais são consolidadas em três blocos centrais:</p><p>* Cadastramento das famílias (Fichas A);</p><p>* Relatório de Situação de Saúde e Acompanhamento das Famílias (SSA);</p><p>* Relatório de Produção e Marcadores para Avaliação (PMA).</p><p>Após registradas as informações o SIAB se torna uma fonte rica de dados que</p><p>abarca informações importantes e abrangentes na área da saúde que além de</p><p>servir para auxiliar as EAB em seu processo de trabalho, serve também como</p><p>fonte para vários tipos de pesquisas, para os órgãos governamentais, para as</p><p>comunidades acadêmicas das áreas de enfermagem, medicina entre outros</p><p>que utilizam tais dados a fim de compor pesquisas nas áreas de saúde coletiva.</p><p>Importante você decorar a função de cada ficha.</p><p>Fichas para Alimentação de Dados no SIAB</p><p>No manual SIAB, estão dispostas as fichas a serem comentadas a seguir,</p><p>porém, o município tem a liberdade de alterar o layout das fichas desde que</p><p>continue captando todos os dados necessários à correta alimentação do</p><p>sistema, como exemplo, podemos citar o município de São Paulo, que agregou</p><p>260</p><p>em uma única ficha as informações necessárias a dois sistemas (SIA/SUS e</p><p>SIAB), além de separar uma ficha D para cada membro da equipe.</p><p>As fichas propostas no manual SIAB e utilizadas em muitos municípios são:</p><p>FICHA A - Agrega informações relacionadas ao cadastro das famílias na</p><p>microárea do ACS. Os dados coletados irão alimentar o Relatório de Cadastro</p><p>Familiar, que abordaremos mais adiante. A Ficha A (figura 8), nos permite</p><p>conhecer características importantes das famílias cadastradas. Entre os dados</p><p>captados, podemos citar a quantidade de pessoas por sexo e faixa etária,</p><p>doenças referidas, alfabetização, ocupação, informações de saneamento e</p><p>moradia.</p><p>Essa ficha deve ser preenchida na primeira visita do ACS e de preferência</p><p>dentro do domicílio, pois as informações relacionadas às condições de moradia</p><p>(o material de que é feito a casa; se tem ou não abastecimento de água; o que</p><p>a família faz com a água que bebe; destino do lixo e esgoto; quantidade de</p><p>cômodos; se tem ou não energia elétrica etc.) devem ser verificadas por meio</p><p>da observação direta do ACS, portanto uma Ficha A preenchida no portão pode</p><p>ocultar dados relevantes quanto aos hábitos dessa família.</p><p>Considerando o fato de que o território e as famílias são dinâmicos estando em</p><p>constante mudança, não há por que as fichas serem atualizadas somente uma</p><p>vez ao ano. Como você já percebeu no seu trabalho, as informações captadas</p><p>durante um mês de visita não serão as mesmas no mês seguinte, uma vez que</p><p>novas famílias chegarão ao território, outras se mudaram, gestantes tiveram</p><p>seus bebês, etc. Então, a estratégia adotada por vários municípios de fazer a</p><p>atualização dessas fichas uma vez ao ano compromete a principal informação</p><p>relacionada ao território e à situação familiar da área de cadastro, que se pode</p><p>obter no Relatório de Famílias Cadastradas, já que o resultado diz respeito à</p><p>última atualização feita.</p><p>261</p><p>FICHAS B - Estas fichas (figuras 9 a 12) agregam informações relativas ao</p><p>acompanhamento de clientes com as seguintes doenças: Diabetes Melittus</p><p>(DIA), Hipertensão Arterial (HA), Tuberculose (TB), Hanseníase (HAN) e</p><p>Gestantes (GES). É importante salientar que essas fichas devem ser "abertas"</p><p>pelo profissional técnico no momento do diagnóstico destes agravos e condição</p><p>de saúde, o enfermeiro ao fazer o diagnóstico da gestação, também deverá</p><p>"abrir" a ficha B. Após esta abertura de ficha, esta deverá ser entregue ao ACS,</p><p>para que ele possa anotar as informações referidas pela família na VD.</p><p>262</p><p>FICHA C - Esta ficha é uma cópia da carteira de vacinação da criança,</p><p>chamada "cartão sombra", no qual o ACS deve anotar as informações obtidas</p><p>na Visita Domiciliar, a partir da visualização do cartão de vacinação original na</p><p>mão da família, pois, do contrário, a simples pergunta "A criança está com as</p><p>vacinas em dia?" poderá induzir a uma resposta positiva, comprometendo</p><p>assim a informação relacionada à cobertura vacinal em crianças de zero a dois</p><p>anos de idade na área de abrangência da equipe. Você pode comparar a</p><p>cobertura vacinal obtida na sala de vacinação em sua Unidade com as</p><p>informações do ACS.</p><p>263</p><p>A implantação deste "cartão sombra" depende da estratégia adotada no</p><p>município, já que o ACS pode obter essa informação do cartão original e anotar</p><p>em sua ficha D. A confirmação da qualidade desta informação pode se dar no</p><p>confronto entre o dado obtido pela conferência é feita na VD pelo ACS,</p><p>comparado à conferência realizada na sala de vacinação pelos profissionais de</p><p>enfermagem a partir das "fichas espelho de vacinação"; este controle da</p><p>vacinação por retorno da criança, permite a verificação ao final do mês,</p><p>quantas e quais crianças não foram vacinadas, portanto com atraso vacinal,</p><p>para então na reunião de equipe comunicar aos ACS da ESF, que irão agendar</p><p>essa cobrança na VD da família correspondente.</p><p>Ficha D – Esta ficha agrega informações relacionadas às atividades da ESF</p><p>sobre consultas médicas e de enfermagem, solicitação médica de exames,</p><p>encaminhamentos médicos, internação domiciliar, procedimentos de</p><p>enfermagem, marcadores, hospitalizações e óbitos (figura 13 e 14).</p><p>Os municípios em suas experiências têm mudado o layout dessas fichas de</p><p>modo a agregar informações necessárias para facilitar a compreensão e o uso</p><p>pelos profissionais da ESF, porém, sem alterar o conteúdo das informações</p><p>exigidas para o sistema.</p><p>264</p><p>Informações do ACS – São anotadas na ficha SSA (Situação de Saúde e</p><p>Acompanhamento) que é preenchida à medida que ocorrem as visitas</p><p>domiciliares do ACS. Nesta ficha serão obtidas informações a respeito de:</p><p>Crianças: nascidas vivas; situação de aleitamento de zero a quatro meses;</p><p>vacinação, peso, desnutrição e doenças de zero a dois anos;</p><p>Gestantes: cadastradas e acompanhadas em VD, vacinação em dia, consulta</p><p>de pré-natal no mês, início do pré-natal no primeiro trimestre e gestantes</p><p>menores de 20 anos;</p><p>Diabetes, Hipertensão, Tuberculose e Hanseníase: pessoas cadastradas e</p><p>acompanhadas em VD;</p><p>Outras informações: hospitalizações, óbitos por faixa etária, total de família e</p><p>total de visitas domiciliares realizadas.</p><p>A consolidação desta ficha (figura 13 e 14), que poderá ser feita manualmente</p><p>ou no SIAB irá compor o relatório SSA que é muito útil</p><p>a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou</p><p>população e considera que ambas estão interligadas e são consequência dos</p><p>mesmos fatores. De acordo com esse conceito, a determinação do estado de</p><p>saúde de uma pessoa é um processo complexo que envolve diversos fatores.</p><p>Diferentemente da teoria da unicausalidade, muito aceita no início do</p><p>século XX, que considera como fator único de surgimento de doenças um agente</p><p>etiológico - vírus, bactérias, protozoários -, o conceito de saúde-doença estuda</p><p>os fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais e, com eles, pretende obter</p><p>possíveis motivações para o surgimento de alguma enfermidade.</p><p>O conceito de multicausalidade não exclui a presença de agentes</p><p>etiológicos numa pessoa como fator de aparecimento de doenças. Ele vai além</p><p>e leva em consideração o psicológico do paciente, seus conflitos familiares, seus</p><p>recursos financeiros, nível de instrução, entre outros. Esses fatores, inclusive,</p><p>não são estáveis; podem variar com o passar dos anos, de uma região para</p><p>outra, de uma etnia para outra.</p><p>Dessa forma, por isso que os determinantes e condicionantes são</p><p>estudados em conjunto com o processo saúde-doença, porque influenciam</p><p>diretamente no fator de ausência ou prevalência de saúde.</p><p>Sendo assim, aqui temos um tema bem tranquilo e que se encontra</p><p>disciplinado no art. 3º da Lei 8.080/90 (lei do Sus).</p><p>Os fatores são, em palavras simples, situações que repercutem</p><p>diretamente para que haja uma grande chance de se ter uma população</p><p>saudável na área ou não. Por isso que são determinantes, pois “determina” como</p><p>foi ser, e condicionantes porque “condiciona” ao fato que se encontra.</p><p>Sem mais enrolação, segue abaixo a transcrição do artigo.</p><p>Art. 3º. Os níveis de saúde expressam a organização social</p><p>e econômica do País, tendo a saúde como determinantes</p><p>e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia,</p><p>o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a</p><p>renda, a educação, a atividade física, o transporte, o</p><p>lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013)</p><p>25</p><p>Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações</p><p>que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a</p><p>garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-</p><p>estar físico, mental e social.</p><p>Sublinhei o “entre outros” porque pode haver outros fatores que</p><p>determinam e condicionam a saúde das pessoas, assim, este rol é meramente</p><p>exemplificativo.</p><p>De qualquer forma, vale a pena você ler e reler cada um deles para você</p><p>ter uma noção de como cada um é importante para determinar e condicionar a</p><p>saúde de um indivíduo. Por exemplo, se há falta de saneamento básico, há uma</p><p>chance enorme de ser proliferado a febre tifoide, ou seja, este fato é</p><p>determinante para a continuação da doença... entendeu?</p><p>É só você pegar cada um e ver que a falta dele ou a presença dele vai</p><p>trazer benefícios ou malefícios. Outro exemplo: se você faz atividade física, você</p><p>terá uma vida mais saudável consequentemente, ou seja, a falta de atividade</p><p>física é um fator negativo.</p><p>26</p><p>QUESTÕES</p><p>Questão 01 - Segundo os pressupostos atualmente utilizados na</p><p>psicologia da saúde, saúde e doença são concebidas como elementos</p><p>essenciais do sistema de relacionamento do indivíduo consigo mesmo, com os</p><p>outros e com a sociedade como um todo.</p><p>Certo ou Errado</p><p>Questão 02 -</p><p>Questão 02 – O processo saúde-doença só leva em consideração a</p><p>ausência de doença para verificar se a pessoa está com saúde, visto que a</p><p>pessoa não tem doença alguma.</p><p>Certo ou Errado</p><p>Questão 03 – Teoria que considera o agente etiológico (vírus, bactérias e</p><p>protozoários) como fator único para o surgimento de doenças?</p><p>a) multicausalidade</p><p>b) teoria do fator único</p><p>c) unicausalidade</p><p>27</p><p>d) teoria de Jasper Gaspan</p><p>Questão 04 – Os fatores determinantes e condicionantes da saúde, não</p><p>devem ser levados em consideração, apesar de estarem inclusos na lei, visto</p><p>que a pessoa está doente tão-somente por ter tido contato com um agente</p><p>etiológico.</p><p>Certo ou Errado</p><p>Questão 05 – Renda e Trabalho influenciam diretamente na saúde das</p><p>pessoas.</p><p>Certo ou Errado</p><p>Questão 06 - “Modelo assistencial consiste na organização das ações</p><p>para intervenção no processo saúde‐doença, articulando os</p><p>recursos _____________, ______________ e _______________ para enfrentar</p><p>os problemas de saúde existentes em uma coletividade.” Assinale a alternativa</p><p>que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.</p><p>A) físicos / sociais / humanos</p><p>B) financeiros / sociais / políticos</p><p>C) físicos / tecnológicos / humanos</p><p>D) financeiros / tecnológicos / humanos</p><p>28</p><p>GABARITO</p><p>Gabarito 01 – Certo</p><p>Hoje, sem dúvida alguma a presença da saúde (física, mental e espiritual) e em</p><p>conjunto com a ausência de doenças, são elementos essenciais para uma</p><p>plenitude de vivência do indivíduo.</p><p>Gabarito 02 – Errado</p><p>O modelo atualmente adotado é o da multicausalidade, vigorando assim, que o</p><p>processo de saúde-doença é muito mais complexo, e que deve ser considerado</p><p>diversos fatores para concluir o processo, e não somente a ausência de doença.</p><p>Gabarito 03 – C – Unicausalidade, teoria muito difundida no século XX, e que</p><p>hoje não é mais adotada.</p><p>Questão 04 – Errado – Os fatores determinantes e condicionantes ajudam no</p><p>entendimento do processo saúde-doença e são indicadores essenciais para a</p><p>saúde pública.</p><p>Questão 05 – Certo – Renda e Trabalho estão no rol de determinantes e</p><p>condicionantes da saúde.</p><p>Gabarito 06 - B</p><p>29</p><p>VIGILÂNCIA EM SAÚDE</p><p>A Vigilância em Saúde é responsável por ações de vigilância, prevenção</p><p>e controle de doenças transmissíveis, pela vigilância de fatores de risco para o</p><p>desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e</p><p>do trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população</p><p>brasileira.</p><p>Diante do novo contexto, em que diferentes estratégias e tecnologias</p><p>são incorporadas às ações de saúde pública, a vigilância em saúde passa a ser</p><p>entendida como um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação,</p><p>disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, que visa ao</p><p>planejamento e à implementação de medidas de saúde pública para a proteção</p><p>da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças,</p><p>bem como para a promoção da saúde.</p><p>Dentro desse contexto, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de</p><p>Vigilância em Saúde (SVS), tem a função de coordenar programas de</p><p>prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional, como</p><p>aids, dengue, malária, hepatites virais, doenças imunopreveníveis,</p><p>leishmaniose, hanseníase e tuberculose e do Programa Nacional de</p><p>Imunizações (PNI); investigar surtos de doenças; coordenar a rede nacional de</p><p>laboratórios de saúde pública; gestão de sistemas de informação de</p><p>mortalidade, agravos de notificação obrigatória e nascidos vivos, realização de</p><p>inquéritos de fatores de risco, coordenação de doenças e agravos não-</p><p>transmissíveis e análise de situação de saúde, incluindo investigações e</p><p>inquéritos sobre fatores de risco de doenças não transmissíveis, entre outras</p><p>ações.</p><p>A Vigilância em Saúde toma as devidas providências quando se cientifica</p><p>sobre algum surto, epidemia, etc.</p><p>Mas no que ela se baseia para saber que os casos estão fora da realidade?</p><p>30</p><p>A resposta é este assunto: através dos indicadores de saúde, a Vigilância</p><p>poderá saber como decidir e o que precisará fazer.</p><p>Mas os indicadores servem também para a população. Assim, tanto você</p><p>quanto eu, podemos ter conhecimento geral de como está a saúde.</p><p>Vamos ver cada um dos que são mais utilizados e caem em prova, e está</p><p>baseado num trabalho realizado por SOARES, ANDRADE E CAMPO3:</p><p>Índice (Coeficiente) de Morbidade (doenças):</p><p>a) Incidência: Representa os casos novos de uma doença na população.</p><p>b) Prevalência: Representa o número de casos novos juntamente com os</p><p>casos antigos, baseado num determinado período de tempo. Exemplo:</p><p>2019 – 1.000 casos de dengue – 2018 – 500 casos. Ou seja, o houve o</p><p>dobro de casos de dengue comparado com o mesmo período do ano</p><p>anterior.</p><p>c) Letalidade: Representa o número de óbitos encima dos casos de</p><p>determinada doença. A raiva tem uma letalidade de quase 100% dos</p><p>casos, ou seja, se 200 pessoas tiverem doença, provavelmente, as 200</p><p>morrerão.</p><p>Índice (Coeficiente) de Mortalidade:</p><p>a) Geral de mortalidade: representa o risco de óbito na comunidade.</p><p>b) Mortalidade Infantil: representa o risco de morrer entre as crianças até um</p><p>ano de idade.</p><p>c) Mortalidade perinatal: representa o número de óbitos no período entre a</p><p>22ª semana até a primeira semana de vida da criança.</p><p>d) Mortalidade materna: representa o número de mortes maternas ligadas à</p><p>gestação, ao parto ou ao puerpério.</p><p>3 SOARES, D. A., ANDRADE, S. M. & CAMPOS, J. J. B. – Epidemiologia e Indicadores de Saúde.</p><p>31</p><p>e) Mortalidade por doenças transmissíveis: como o próprio nome diz é uma</p><p>estimativa do risco de a população morrer por doenças infecciosas e</p><p>parasitárias.</p><p>Índice (Coeficiente) de Natalidade:</p><p>a) Mortalidade proporcional por idade: são os números de óbitos dentro de</p><p>faixas etárias de idade.</p><p>b) Mortalidade proporcional por causa de morte: são baseados na causa da</p><p>morte em conjunto com todos os óbitos.</p><p>Questões</p><p>Questão 01-</p><p>I. As ocorrências de surtos epidêmicos, agravos à saúde e outros fatores que</p><p>possam, a qualquer momento, constituir algum tipo de risco para a saúde</p><p>humana, não são eventos de interesse da Vigilância em Saúde, de acordo com</p><p>o texto.</p><p>II. As redes de Vigilância em Saúde contribuem para o processo de elaboração</p><p>de um mapa de intervenção sobre os condicionantes, os riscos e os impactos à</p><p>saúde, de acordo com o texto.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>A) As duas afirmativas são verdadeiras.</p><p>B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.</p><p>C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.</p><p>32</p><p>D) As duas afirmativas são falsas.</p><p>Questão 02 – Sobre a vigilância à saúde, verifique as assertivas e assinale a</p><p>INCORRETA.</p><p>A) As atividades da vigilância em saúde não incluem a participação de</p><p>profissionais de nível médio.</p><p>B) O conceito de vigilância em saúde inclui: a vigilância e o controle das</p><p>doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não-</p><p>transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em</p><p>saúde, vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária.</p><p>C) A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os</p><p>níveis de atenção da saúde.</p><p>D) Os componentes da vigilância à saúde incluem as ações de vigilância,</p><p>promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo-</p><p>se constituir em espaço de articulação de conhecimentos e técnicas.</p><p>Questão 03 –</p><p>I. A Vigilância em Saúde é responsável pela informação para a ação e a</p><p>intervenção que reduzam riscos e promovam a saúde nos territórios, integrada</p><p>às Redes de Atenção à Saúde, de acordo com o texto.</p><p>II. A Vigilância em Saúde exerce uma função essencial ao Sistema Único de</p><p>Saúde, a qual tem sido chamada a orientar sua ação, considerando os</p><p>complexos fenômenos econômicos, ambientais, sociais e biológicos que</p><p>determinam o nível e a qualidade da saúde das brasileiras e dos brasileiros, em</p><p>todas as idades, de acordo com o texto.</p><p>Marque a alternativa CORRETA:</p><p>A) As duas afirmativas são verdadeiras.</p><p>33</p><p>B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.</p><p>C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.</p><p>D) As duas afirmativas são falsas.</p><p>Gabarito</p><p>14 – A primeira está errada pois são ao contrário do que é afirmado, pois é</p><p>nisso que a VS trabalha, com os agravos, surtos e outros fatores.</p><p>A segunda é verdadeira.</p><p>Gabarito: letra C</p><p>15 – a única incorreta é a letra A,</p><p>Se você ver na prática, os profissionais de nível médio são a maioria que estão</p><p>no campo de frente da VS.</p><p>As atividades da vigilância em saúde incluem a participação de profissionais</p><p>de nível médio.</p><p>Gabarito: letra A</p><p>16 – o texto aqui não é necessário, a banca colocou pra você perder tempo,</p><p>então ao analisar o texto, as duas estão corretas!</p><p>Ouvidoria do SUS. Direitos e Deveres dos usuários da saúde.</p><p>34</p><p>A Ouvidoria do SUS é um canal de comunicação entre os cidadãos e o Sistema</p><p>Único de Saúde, que visa garantir a qualidade dos serviços prestados e</p><p>promover a participação ativa da população na gestão do sistema. Através da</p><p>Ouvidoria, os usuários podem registrar suas reclamações, sugestões, elogios e</p><p>denúncias sobre os serviços de saúde.</p><p>Ouvidoria do SUS</p><p>Funções e Objetivos</p><p>• Receber e Registrar: Queixas, denúncias, sugestões, elogios e</p><p>solicitações de informações sobre os serviços de saúde.</p><p>• Orientar os Usuários: Sobre seus direitos e deveres, além de como</p><p>acessar os serviços de saúde.</p><p>• Monitorar e Avaliar: A qualidade dos serviços prestados, identificando</p><p>problemas e propondo melhorias.</p><p>• Promover a Participação Social: Incentivar a população a participar</p><p>ativamente do controle social do SUS.</p><p>Como Acessar a Ouvidoria do SUS</p><p>• Telefone: Disque Saúde 136.</p><p>• Internet: Portal da Saúde ou e-Ouv (plataforma integrada de ouvidorias</p><p>do governo federal).</p><p>• Presencialmente: Nas secretarias de saúde municipais, estaduais e nas</p><p>unidades de saúde.</p><p>Direitos dos Usuários do SUS</p><p>1. Acesso Universal e Igualitário: Direito de acesso a todos os níveis de</p><p>atenção à saúde sem discriminação.</p><p>2. Atendimento Humanizado e de Qualidade: Atendimento com respeito,</p><p>dignidade e de acordo com as necessidades de saúde.</p><p>3. Participação e Controle Social: Direito de participar das decisões e do</p><p>controle das políticas de saúde por meio dos conselhos e conferências</p><p>de saúde.</p><p>4. Informação e Comunicação: Receber informações claras e</p><p>compreensíveis sobre seu estado de saúde, diagnósticos, tratamentos e</p><p>prognósticos.</p><p>5. Consentimento Livre e Esclarecido: Direito de aceitar ou recusar</p><p>procedimentos médicos, após ser informado sobre os riscos e</p><p>benefícios.</p><p>6. Privacidade e Sigilo: Garantia de que todas as informações de saúde</p><p>serão tratadas com confidencialidade.</p><p>7. Continuidade do Cuidado: Acesso contínuo aos serviços de saúde,</p><p>sem interrupção injustificada.</p><p>8. Acesso aos Medicamentos e Insumos: Receber medicamentos</p><p>essenciais e outros insumos necessários para o tratamento de saúde.</p><p>9. Reparação de Danos: Direito a uma resposta eficaz e à reparação em</p><p>caso de danos causados pelo serviço de saúde.</p><p>35</p><p>Deveres dos Usuários do SUS</p><p>1. Respeitar os Profissionais de Saúde: Tratar com respeito e</p><p>cordialidade os profissionais e colaboradores do SUS.</p><p>2. Fornecer Informações Verídicas: Informar corretamente os dados</p><p>pessoais e o histórico de saúde.</p><p>3. Cumprir Orientações Médicas: Seguir as orientações e prescrições</p><p>dos profissionais de saúde.</p><p>4. Cuidar das Instalações e Equipamentos: Utilizar de forma responsável</p><p>e adequada os serviços, equipamentos e instalações de saúde.</p><p>5. Participar das Ações Comunitárias: Envolver-se em programas de</p><p>prevenção e promoção da saúde.</p><p>6. Denunciar Irregularidades: Relatar qualquer irregularidade ou má</p><p>conduta observada nos serviços de saúde.</p><p>7. Responsabilizar-se pelo Agendamento: Comparecer às consultas,</p><p>exames e tratamentos agendados ou informar com antecedência sobre</p><p>a impossibilidade de comparecimento.</p><p>Importância da Ouvidoria e dos Direitos e Deveres</p><p>A Ouvidoria do SUS é essencial para a transparência</p><p>e a melhoria contínua dos</p><p>serviços de saúde. Ela permite que a voz dos usuários seja ouvida, contribuindo</p><p>para a identificação de falhas e a implementação de melhorias. Conhecer os</p><p>direitos e deveres é fundamental para que os usuários possam exercer sua</p><p>cidadania de forma plena, garantindo o acesso a um atendimento de qualidade</p><p>e contribuindo para a sustentabilidade do SUS.</p><p>Questões</p><p>1. Qual é o principal órgão responsável pela coordenação do SUS a</p><p>nível federal?</p><p>a) Secretarias Estaduais de Saúde</p><p>b) Secretarias Municipais de Saúde</p><p>c) Ministério da Saúde</p><p>d) Agências Reguladoras</p><p>2. O que é o Cartão SUS?</p><p>a) Um documento de identidade nacional</p><p>b) Um cartão de crédito específico para despesas médicas</p><p>c) Um sistema de identificação dos usuários do SUS</p><p>d) Um programa de benefícios sociais</p><p>3. Qual é a função principal da Ouvidoria do SUS?</p><p>a) Realizar consultas médicas</p><p>b) Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços de saúde</p><p>36</p><p>c) Distribuir medicamentos</p><p>d) Treinar profissionais de saúde</p><p>4. Qual das alternativas a seguir é um direito dos usuários do SUS?</p><p>a) Receber medicamentos gratuitos sem receita médica</p><p>b) Ser atendido com respeito e dignidade</p><p>c) Pular a fila de atendimento em situações não emergenciais</p><p>d) Escolher qualquer médico para atendimento domiciliar</p><p>5. Qual é um dever dos usuários do SUS?</p><p>a) Apenas utilizar serviços de saúde privados</p><p>b) Ignorar orientações médicas</p><p>c) Fornecer informações corretas sobre seu estado de saúde</p><p>d) Não participar de programas de prevenção</p><p>6. Como os usuários podem registrar suas queixas e sugestões sobre</p><p>os serviços do SUS?</p><p>a) Apenas presencialmente nas unidades de saúde</p><p>b) Apenas por telefone</p><p>c) Através do Disque Saúde, portal da saúde e ouvidorias presenciais</p><p>d) Apenas por carta</p><p>7. Qual é o objetivo da participação social no SUS?</p><p>a) Centralizar todas as decisões no governo federal</p><p>b) Permitir que os cidadãos influenciem as políticas de saúde</p><p>c) Diminuir o acesso aos serviços de saúde</p><p>d) Aumentar o custo dos serviços de saúde</p><p>8. O que são as Unidades Básicas de Saúde (UBS)?</p><p>a) Centros especializados em tratamentos de alta complexidade</p><p>b) Hospitais privados de grande porte</p><p>c) A porta de entrada do SUS para serviços de atenção básica</p><p>d) Farmácias que distribuem medicamentos gratuitos</p><p>9. Quais são os três princípios fundamentais do SUS?</p><p>a) Universalidade, seletividade e economicidade</p><p>b) Universalidade, integralidade e equidade</p><p>c) Integralidade, centralização e exclusividade</p><p>d) Equidade, desigualdade e privatização</p><p>10. Qual é o canal telefônico de acesso à Ouvidoria do SUS?</p><p>a) 192</p><p>b) 180</p><p>37</p><p>c) 136</p><p>d) 100</p><p>Respostas e Comentários</p><p>1. Resposta: c) Ministério da Saúde</p><p>O Ministério da Saúde é o órgão central responsável por formular</p><p>políticas nacionais de saúde e coordenar o SUS a nível federal.</p><p>2. Resposta: c) Um sistema de identificação dos usuários do SUS</p><p>O Cartão SUS é usado para identificar os usuários do sistema,</p><p>facilitando a rastreabilidade e o acompanhamento dos atendimentos.</p><p>3. Resposta: b) Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços de saúde</p><p>A Ouvidoria do SUS tem como função principal receber feedback dos</p><p>usuários para monitorar e melhorar a qualidade dos serviços prestados.</p><p>4. Resposta: b) Ser atendido com respeito e dignidade</p><p>Todos os usuários do SUS têm direito a um atendimento humanizado e</p><p>respeitoso, independentemente de sua condição social ou econômica.</p><p>5. Resposta: c) Fornecer informações corretas sobre seu estado de</p><p>saúde</p><p>Um dos deveres dos usuários é fornecer informações verídicas para que</p><p>possam receber o tratamento adequado.</p><p>6. Resposta: c) Através do Disque Saúde, portal da saúde e</p><p>ouvidorias presenciais</p><p>Os usuários podem registrar suas queixas e sugestões por diversos</p><p>canais, incluindo telefone, internet e presencialmente.</p><p>7. Resposta: b) Permitir que os cidadãos influenciem as políticas de</p><p>saúde</p><p>A participação social visa garantir que as políticas de saúde sejam</p><p>influenciadas pelas necessidades e opiniões dos cidadãos.</p><p>8. Resposta: c) A porta de entrada do SUS para serviços de atenção</p><p>básica</p><p>As UBS oferecem serviços de atenção primária e são a porta de entrada</p><p>do SUS, atendendo a necessidades básicas de saúde.</p><p>9. Resposta: b) Universalidade, integralidade e equidade</p><p>Estes são os três princípios fundamentais do SUS, que garantem acesso</p><p>universal, atendimento integral e tratamento equitativo.</p><p>10. Resposta: c) 136</p><p>O Disque Saúde 136 é o canal telefônico oficial para acessar a</p><p>Ouvidoria do SUS.</p><p>38</p><p>REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE</p><p>São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes</p><p>densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico,</p><p>logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado." Portaria de</p><p>Consolidação nº 03, de 28 de setembro de 2017.</p><p>Tem como proposta lidar com projetos e processos complexos de gestão</p><p>e atenção à saúde, onde há interação de diferentes agentes e onde se manifesta</p><p>uma crescente demanda por ampliação do acesso aos serviços públicos de</p><p>saúde e por participação da sociedade civil organizada. As redes temáticas</p><p>acordadas de forma tripartite.</p><p>As RAS são sistematizadas para responder a condições específicas de</p><p>saúde, por meio de um ciclo completo de atendimentos (PORTER e TEISBERG,</p><p>2007), que implica a continuidade e a integralidade da atenção à saúde nos</p><p>diferentes níveis Atenção Primária, Secundária e Terciária;</p><p>Devem ter foco na população, de forma integral, por meio de serviço</p><p>contínuo de cuidados que visem prioritariamente à promoção da saúde.</p><p>São Redes Temáticas de Atenção à Saúde:</p><p>► Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil - Rede Cegonha: Rede</p><p>Materno-Infantil Visa garantir o fluxo adequado para o atendimento ao</p><p>planejamento sexual e reprodutivo, pré-natal, parto e nascimento, puerpério e</p><p>primeira infância com o objetivo de qualificar a assistência e enfrentar a</p><p>mortalidade materna, infantil e fetal. Está vinculada ao programa federal</p><p>denominado Rede Cegonha, ao programa estadual Primeira Infância Melhor</p><p>(PIM) e a outros financiamentos estaduais como: Ambulatório de Gestante de</p><p>39</p><p>Alto Risco (AGAR), Ambulatório de Egressos de UTI neonatal, incentivo estadual</p><p>para atendimento de alto risco e casa da gestante, entre outros.</p><p>► Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE):Tem a finalidade</p><p>de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação</p><p>de urgência e emergência de forma ágil e oportuna. A Rede está organizada em</p><p>dois componentes: o préhospitalar (móvel e fixo) e o hospitalar. As diretrizes da</p><p>RUE estão definidas na Portaria GM/MS no 1.600/2011.</p><p>► Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas: Rede</p><p>de Atenção às Pessoas com Condições Crônicas vem sendo pensada a partir de</p><p>diferentes tecnologias, estruturadas em serviços territorializados, construídos da</p><p>seguinte forma: Serviços Assistenciais em Oncologia, Linha de Cuidado de</p><p>Sobrepeso e Obesidade.</p><p>► Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência: A Saúde da Pessoa com</p><p>Deficiência (SPD) no SUS busca proporcionar atenção integral à saúde dessa</p><p>população, desde a APS até a reabilitação, incluindo o fornecimento de órteses,</p><p>próteses e meios auxiliares de locomoção, quando necessário. O objetivo é</p><p>proteger a saúde e reabilitar as pessoas com deficiência em relação a suas</p><p>capacidades funcionais (física, auditiva, intelectual e visual). A criação da Política</p><p>Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência (Portaria MS/SAS no 1.060/2002)</p><p>oportunizou a implantação das Redes Estaduais de Assistência à Pessoa com</p><p>Deficiência, em especial às ações de reabilitação, através de legislações</p><p>específicas para habilitação de Serviços de Modalidade Única, ou seja,</p><p>habilitados para atender apenas uma área de deficiência: auditiva, física,</p><p>intelectual ou visual.</p><p>Rede de Atenção Psicossocial:</p><p>A Rede de Atenção Psicossocial</p><p>(RAPS), criada pela Portaria GM/MS no 3.088/2011, tem o objetivo de acolher e</p><p>acompanhar as pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com</p><p>necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas no âmbito do SUS.</p><p>40</p><p>Questões</p><p>01 – São consideradas Portas de Entrada às ações e aos serviços de</p><p>saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços</p><p>A) de atenção hospitalar; de atenção de urgência e emergência; de</p><p>atenção psicossocial; e especiais de acesso aberto.</p><p>B) de atenção primária; de atenção de urgência e emergência; de</p><p>atenção psicossocial; e especiais de acesso aberto.</p><p>C) de atenção primária; de atenção de urgência e emergência;</p><p>ambulatoriais especializados; e de atenção hospitalar.</p><p>D) de atenção primária; de atenção hospitalar; de atenção psicossocial; e</p><p>ambulatoriais especializados.</p><p>E) de atenção hospitalar; de atenção de urgência e emergência; de</p><p>atenção psicossocial; e ambulatoriais especializados.</p><p>02 - As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são importantes arranjos</p><p>organizacionais, de funções específicas. Assinale a alternativa CORRETA para</p><p>a definição da RAS:</p><p>A) Estratégia para um cuidado integral generalizado.</p><p>B) Estratégia para um cuidado no sentido de orientação e organização</p><p>obedecendo à gestão em vigor.</p><p>C) Estratégia realizada para desenvolver mecanismo de suporte à</p><p>organização.</p><p>D) Estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de</p><p>saúde da população.</p><p>03 - A Portaria nº 4.279 de 2010 estabelece as diretrizes para organização</p><p>de uma Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. A</p><p>Rede de Atenção à Saúde foi pensada para superar a fragmentação da atenção</p><p>e da gestão em saúde.</p><p>41</p><p>O princípio do SUS de maior sintonia com as diretrizes da Rede de</p><p>Atenção é a(o)</p><p>A) acesso.</p><p>B) humanização.</p><p>C) participação social.</p><p>D) comando único.</p><p>Gabarito;</p><p>01 - Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas</p><p>Redes de Atenção à Saúde os serviços: I - de atenção primária; II - de atenção</p><p>de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de</p><p>acesso aberto.</p><p>Gabarito: Letra B</p><p>02 - Ras é a estratégia para um cuidado integral e direcionado às</p><p>necessidades de saúde da população.</p><p>Gabarito: Letra D</p><p>03 – Quando falando em organizar para melhor atender, estamos falando</p><p>em facilitar o ACESSO.</p><p>Gabarito: Letra A</p><p>42</p><p>MODELOS ASSISTENCIAIS</p><p>Os modelos assistenciais do Sistema Único de Saúde (SUS) são concepções</p><p>teórico-práticas que orientam a organização e a prestação dos serviços de</p><p>saúde, visando garantir a integralidade, a equidade e a universalidade do</p><p>atendimento. Existem diferentes modelos assistenciais dentro do SUS, e cada</p><p>um deles se foca em aspectos específicos do cuidado à saúde.</p><p>1. Modelo Biomédico</p><p>• Características: Enfoque na doença e na cura, com ênfase em</p><p>procedimentos médicos, diagnósticos e tratamento farmacológico.</p><p>• Estrutura: Baseado em hospitais e clínicas especializadas.</p><p>• Vantagens: Eficiência em tratar doenças agudas e condições de alta</p><p>complexidade.</p><p>• Limitações: Pouca ênfase na prevenção e promoção da saúde, além de</p><p>considerar pouco os determinantes sociais da saúde.</p><p>2. Modelo Sanitarista</p><p>• Características: Enfoque na saúde pública e nas ações de saneamento</p><p>básico e controle de doenças infecciosas.</p><p>• Estrutura: Programas de vacinação, controle de epidemias e</p><p>campanhas de saúde pública.</p><p>• Vantagens: Importante para o controle de doenças transmissíveis e</p><p>melhoria das condições sanitárias.</p><p>• Limitações: Menor foco no atendimento individual e na atenção às</p><p>doenças crônicas.</p><p>3. Modelo de Atenção Básica à Saúde</p><p>• Características: Foco na prevenção, promoção da saúde e atenção</p><p>primária, com uma abordagem integral e contínua.</p><p>• Estrutura: Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Programa Saúde da</p><p>Família (PSF).</p><p>• Vantagens: Promoção da saúde integral, prevenção de doenças e</p><p>cuidado contínuo e coordenado.</p><p>• Limitações: Necessidade de maior investimento e integração com</p><p>níveis secundários e terciários de atenção.</p><p>4. Modelo Psicossocial</p><p>• Características: Enfoque na saúde mental, com ênfase no cuidado</p><p>comunitário e na reintegração social dos pacientes.</p><p>• Estrutura: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e programas de</p><p>desinstitucionalização.</p><p>• Vantagens: Promoção da inclusão social e melhora da qualidade de</p><p>vida dos pacientes com transtornos mentais.</p><p>• Limitações: Demanda por mais recursos e profissionais especializados.</p><p>43</p><p>5. Modelo de Atenção às Condições Crônicas</p><p>• Características: Enfoque no manejo e cuidado contínuo de doenças</p><p>crônicas, como diabetes e hipertensão.</p><p>• Estrutura: Programas de monitoramento, educação em saúde e suporte</p><p>a longo prazo.</p><p>• Vantagens: Redução de complicações e melhoria da qualidade de vida</p><p>dos pacientes com doenças crônicas.</p><p>• Limitações: Requer integração efetiva entre diferentes níveis de</p><p>atenção e sistemas de informação.</p><p>6. Modelo de Vigilância em Saúde</p><p>• Características: Enfoque na vigilância epidemiológica, sanitária,</p><p>ambiental e de saúde do trabalhador.</p><p>• Estrutura: Monitoramento de doenças, inspeções sanitárias e ações de</p><p>controle ambiental.</p><p>• Vantagens: Detecção precoce e controle de surtos e epidemias, além</p><p>de prevenção de riscos ambientais.</p><p>• Limitações: Necessita de uma infraestrutura robusta e cooperação</p><p>intersetorial.</p><p>Integração dos Modelos</p><p>O SUS busca integrar esses diferentes modelos assistenciais para criar um</p><p>sistema de saúde que seja abrangente e eficaz. A ideia é combinar o tratamento</p><p>de doenças com a promoção da saúde e a prevenção de enfermidades,</p><p>utilizando uma abordagem que leve em consideração os determinantes sociais</p><p>da saúde e a necessidade de um atendimento integral e contínuo.</p><p>Conclusão</p><p>Os modelos assistenciais do SUS são diversos e complementares, cada um com</p><p>seu foco e suas metodologias específicas. Juntos, eles formam um sistema de</p><p>saúde robusto e capaz de atender a população de maneira abrangente, eficiente</p><p>e equitativa. A integração desses modelos é fundamental para garantir que o</p><p>SUS continue a oferecer cuidados de saúde de alta qualidade para todos os</p><p>brasileiros.</p><p>44</p><p>Questões</p><p>1. Qual é a principal característica do Modelo Biomédico?</p><p>a) Enfoque na promoção da saúde e prevenção de doenças</p><p>b) Enfoque na cura e no tratamento de doenças</p><p>c) Enfoque na saúde mental e reintegração social</p><p>d) Enfoque na vigilância ambiental e sanitária</p><p>2. Qual modelo assistencial é centrado na saúde mental e</p><p>reintegração social dos pacientes?</p><p>a) Modelo Biomédico</p><p>b) Modelo Sanitarista</p><p>c) Modelo Psicossocial</p><p>d) Modelo de Vigilância em Saúde</p><p>3. O que caracteriza o Modelo de Atenção Básica à Saúde?</p><p>a) Foco em tratamentos hospitalares de alta complexidade</p><p>b) Foco na prevenção, promoção da saúde e atenção primária</p><p>c) Foco em campanhas de vacinação e controle de epidemias</p><p>d) Foco na vigilância epidemiológica e ambiental</p><p>4. Qual é a principal estrutura do Modelo de Atenção Básica à Saúde?</p><p>a) Hospitais de referência</p><p>b) Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)</p><p>c) Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Programa Saúde da Família</p><p>(PSF)</p><p>d) Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)</p><p>5. Qual modelo assistencial é mais adequado para o manejo contínuo</p><p>de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão?</p><p>a) Modelo Biomédico</p><p>b) Modelo Sanitarista</p><p>c) Modelo de Atenção às Condições Crônicas</p><p>d) Modelo Psicossocial</p><p>6. Qual é a função principal do Modelo de Vigilância em Saúde?</p><p>a) Tratamento de doenças agudas</p><p>b) Promoção da saúde mental</p><p>c) Monitoramento e controle de riscos epidemiológicos, sanitários e</p><p>ambientais</p><p>d) Realização de cirurgias complexas</p><p>45</p><p>7. Qual dos modelos assistenciais tem como principal vantagem a</p><p>eficiência no tratamento de doenças agudas e condições de alta</p><p>complexidade?</p><p>a) Modelo Biomédico</p><p>b) Modelo Sanitarista</p><p>c)</p>