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<p>1</p><p>LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS</p><p>INDUSTRIAIS</p><p>Oswaldo Tadami Arimura</p><p>Disponível em:</p><p>https://sites.google.com/a/fatecsp.br/prof-arimura/home/eletricidade</p><p>2018</p><p>UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU</p><p>ENGENHARIA MECÂNICA, PRODUÇÃO E CIVÍL</p><p>2</p><p>A cópia desta apostila é autorizada semestralmente para ser</p><p>utilizada nos campus da Faculdade de Tecnologia de São</p><p>Paulo – FATEC-SP, Faculdade de Tecnologia Adib Moisés</p><p>Dib – FATEC-SB e Universidade São Judas Tadeu</p><p>O autor.</p><p>3</p><p>Sumário</p><p>1 Luminotécnica 4</p><p>1.1 Procedimento experimental 20</p><p>1.2 Questionário 20</p><p>2 Sistemas trifásicos 17</p><p>2.1 Procedimento experimental 25</p><p>2.2 Questionário 28</p><p>3 Comando à distancia de carga trifásica 29</p><p>3.1 Procedimento experimental 35</p><p>3.2 Questionário 38</p><p>4 Comando à distancia de carga monofásica 40</p><p>4.1 Procedimento experimental 43</p><p>4.2 Questionário 45</p><p>5 Ligações automáticas de motôres</p><p>46</p><p>5.1 Procedimento experimental 48</p><p>5.2 Questionário 51</p><p>4</p><p>FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS</p><p>CURSOS:</p><p>ENGENHARIA CIVIL, MECÂNICA E PRODUÇÃO</p><p>LABORATÓRIO</p><p>DE</p><p>INSTALAÇÕES ELÉTRICAS</p><p>Título da Experiência:</p><p>Luminotécnica.</p><p>Oswaldo Tadami Arimura</p><p>1</p><p>OBJETIVOS:</p><p>- Identificar os principais tipos de lâmpadas;</p><p>- Desenvolver o projeto luminotécnico basedo no método dos Luméns;</p><p>- Identificar os métodos práticos da instalação das lâmpadas e acessórios.</p><p>1. INTRODUÇÃO TEÓRICA:</p><p>A escolha da melhor lâmpada depende de vários fatores e não apenas do seu valor</p><p>monetário e sua eficiência luminosa. Levando em consideração que a iluminação comercial e</p><p>industrial é direcionada às pessoas envolvidas, podemos então afirmar que dentre os fatores</p><p>que envolve um projeto de iluminação estão: as dimensões do local, o tipo de tarefa que será</p><p>realizada, a idade média das pessoas, as cores das parede e teto.</p><p>Desta forma, verifica-se a necessidade dos engenheiros o conhecimento básicos que</p><p>envolve este estudo denominado de Luminotécnica.</p><p>2. LUZ</p><p>2.1 Fluxo luminoso (Ф)</p><p>É a grandeza característica de um fluxo energético, exprimindo sua aptidão de</p><p>produzir uma sensação luminosa no ser humano através do estimulo da retina ocular, avaliada</p><p>segundo os valores da eficácia luminosa admitida pela ABNT.</p><p>Unidade: Ф = lumens (lm)</p><p>• Lâmpada incandescente de 100 W → 1460 lm</p><p>• Lâmpada flourescente de 40 W → 3000lm</p><p>2.2 Iluminância (E)</p><p>É o fluxo luminoso incidente por unidade de área iluminada, ou densidade de</p><p>superficial de fluxo luminoso recebido.</p><p>E = Ф/A</p><p>Onde: A = área em m2, assim, a unidade de iluminancia é lm/m2 = lux</p><p>• Dia ensolarado – 10.000 lux</p><p>• Áreas de trabalho com requisitos visuais limitados – 200lux</p><p>• Cirurgias – 10.000 lux</p><p>Os benefícios de uma iluminação adequada esta relacionada com a idade das pessoas e a</p><p>quantidade de luz necessária ao desempenho de uma tarefa.</p><p>Idade Referência de quantidade de luz</p><p>10 anos 1</p><p>20 anos 1,5</p><p>30 anos 2</p><p>40 anos 3</p><p>50 anos 6</p><p>60 anos 15</p><p>2</p><p>O nível de iluminação também afeta a produtividade das pessoas no trabalho conforme</p><p>mostra gráfico abaixo:</p><p>A iluminação correta na área de trabalho conduz a redução da fadiga e a ocorrência de</p><p>acidentes.</p><p>3. Lâmpadas</p><p>3.1 Eficiência energética ou luminosa (η)</p><p>Eficiência luminosa é a relação entre o fluxo luminoso total emitido pela fonte luminosa e</p><p>a potência por ela consumida.</p><p>Quanto maior a eficiência luminosa, mais econômica será a instalação em termos de</p><p>consumo de energia elétrica. Entretanto, a escolha da lâmpada deverá satisfazer as</p><p>características e aplicações do recinto a ser iluminado, conforme veremos no calculo pelo</p><p>método dos Lumens.</p><p>η = Ф/P (lm/W)</p><p>3</p><p>3.2 Características gerais</p><p>Vida média: media aritmética do tempo de duração de cada lâmpada.</p><p>Vida útil: numero de horas decorridas quando atinge 70% da quantidade de luz inicial devido</p><p>a depreciação do fluxo luminoso de cada lâmpada, somado ao efeito das queimas no período,</p><p>ou seja, 30m % de redução na quantidade de luz inicial.</p><p>Depreciação: diminuição do fluxo luminoso em função do tempo de uso.</p><p>Efeito estroboscópio: efeito produzido por lâmpada a vapor, que no instante em que a</p><p>corrente alternada passa por zero, se apagam.</p><p>3.3 Temperatura de Cor</p><p>No instante que um ferreiro coloca uma peça de ferro no fogo, esta peça passa a</p><p>comportar-se segundo a lei de Planck e vai adquirindo diferentes colorações na medida que</p><p>sua temperatura aumenta. Na temperatura ambiente sua cor é escura, tal qual o ferro, mas será</p><p>vermelha a 800 K, amarelada em 3.000 K, branca azulada em 5.000K. Sua cor será cada vez</p><p>mais clara até atingir seu ponto de fusão. Pode-se então, estabelecer uma correlação entre a</p><p>temperatura de uma fonte luminosa e sua cor, cuja energia do espectro varia segundo a</p><p>temperatura de seu ponto de fusão. Por exemplo, uma lâmpada incandescente opera com</p><p>temperaturas entre 2.700 K e 3.100 K, dependendo do tipo de lâmpada a ser escolhido. A</p><p>temperatura da cor da lâmpada deve ser preferencialmente indicada no catálogo do fabricante.</p><p>A observação da experiência acima indica que, quando aquecido o corpo negro</p><p>(radiador integral) emite radiação na forma de um espectro contínuo. No caso de uma</p><p>lâmpada incandescente, grande parte desta radiação é invisível, seja na forma de ultravioletas,</p><p>seja na forma de calor (infravermelhos), isto é, apenas uma pequena porção está na faixa da</p><p>radiação visível, motivo pelo qual o rendimento desta fonte luminosa é tão baixo</p><p>Símbolo: T Unidade: K (Kelvin)</p><p>Para verificamos os efeitos e sensações referente a cada faixa de temperatura ou cada</p><p>tipo de lâmpada foi montada a tabela a seguir.</p><p>4</p><p>3.4 Índice Reprodução de Cores (IRC)</p><p>Um outro parâmetro importante é o Índice de Reprodução de Cor que é a medida de</p><p>correspondência entre a cor real de um objeto e sua aparência diante de uma fonte de luz.</p><p>Corresponde a um numero abstrato que varia de 0 a 100 e indica aproximadamente como a</p><p>iluminação artificial permite ao olho humano perceber as cores com maior ou menor</p><p>fidelidade, ou seja , o mais próximo da luz natural do dia. As lâmpadas com IRC próximas de</p><p>100 reproduzem as cores com fidelidade e precisão.</p><p>4. Tipos de lâmpadas</p><p>4.1 Lâmpada incandescente</p><p>Na lâmpada incandescente tradicional o filamento sofre evaporações de tungstênio,</p><p>que condensa-se no interior do bulbo formando marcas escuras que diminuem a eficiência da</p><p>lâmpada.</p><p>5</p><p>Eficiência luminosa: 10 a 20 lm/W Vida média: 1000h</p><p>Efeito estroboscópio: desprezível Reprodução de cores: muito boa</p><p>Fator de potencia: 1, resistivo Custo da instalação: baixo</p><p>Potências: 25, 40, 60, 100, 150 e 200 ( 127 e 220V)</p><p>Na lâmpada incandescente tradicional o filamento sofre evaporações de tungstênio,</p><p>que condensa-se no interior do bulbo formando marcas escuras que diminuem a eficiência da</p><p>lâmpada. Nas lâmpadas halógenas, juntamente com o gás inerte, existem halogênios como</p><p>iodo [I], fluor [F] ebromo [Br] que geram um ciclo de halogênio regenerativo para evitar o</p><p>escurecimento.</p><p>Existem vários tipos como as pequenas lâmpadas halógenas integradas a um refletor</p><p>multifacetado, recoberto por uma películaque atua como filtro, enviando a luz visível para a</p><p>frente e a radiação infra-vermelha para traz da lâmpada, produzindo um facho de luz bastante</p><p>potente para seu tamanho</p><p>e relativamente frio. Os modelos comerciais funcionam com tensão</p><p>reduzida de 12 V.</p><p>4.2 Lâmpadas fluorescente e fluorescente compacta</p><p>As lâmpadas de descarga produzem luz a partir das emissões provocadas por uma</p><p>contínua descarga eletrônica em um gás ou vapor ionizado, às vezes combinados com a</p><p>luminescência de fósforos excitados pela radiação da descarga. São lâmpadas tubulares de</p><p>descarga, contendo vapor de mercúrio em baixa pressão e uma pequena quantidade de gás</p><p>inerte para facilitar a partida. A superfície interna é coberta com pó fluorescente cuja</p><p>composição determina a cor da luz emitida.</p><p>As lâmpadas fluorescentes tubulares são produzidas na faixa de 15 até 110W, nas</p><p>cores: branca morna, branca fria, e luz do dia, sendo a última de menor eficiência luminosa e</p><p>de maior proximidade ao espectro da luz solar.</p><p>6</p><p>Características</p><p>Eficiência luminosa: 20 a 70 lm/W Vida média: 8.000h</p><p>Reprodução de cores: boa, 85 a 95 Custo da instalação: médio/alto</p><p>Potências: 20, 32, 40, 80, 110 ( 127 e 220V) Equipamento auxiliar: reator</p><p>4.3 Lâmpada mista</p><p>Consiste de um bulbo externo, revestido com fósforo e preenchido com gás inerte,</p><p>contendo em seu interior um tubo de descarga em série com um filamento incandescente. A</p><p>luz é formada pela emissão luminosa do tubo de descarga, pela emissão da camada de fósforo</p><p>atingida pela radiação ultravioleta e pela luz incandescente do filamento, formando um</p><p>espectro branco difuso bastante agradável.</p><p>Eficiência luminosa: 25 a 35 lm/W Vida média: 6.000h</p><p>Reprodução de cores: boa Custo da instalação: baixo Potências: 160 e 250 (</p><p>220V)</p><p>4.4 Lâmpada vapor de mercúrio de alta pressão</p><p>Eficiência luminosa:74 a 96 lm/W Vida média: 8.000h</p><p>Reprodução de cores: boa, IRC 65 a 69 Custo da instalação: médio/alto</p><p>Potências: 256, 400, 985 ( 220V) Equipamento auxiliar: reator</p><p>7</p><p>4.5 Lâmpada vapor de sódio</p><p>São lâmpadas cujo tubo de descarga contém vapor de sódio saturado, a alta pressão,</p><p>conjuntamente com vapor de mercúrio.Irradiam luz sobre um amplo espectro da luz visível.</p><p>Eficiência luminosa: 200 lm/W Vida média: 18.000h</p><p>Reprodução de cores: ruim, IRC = 20 Custo da instalação: médio/alto</p><p>Potências: 70, 147, 250, 400 ( 220V) Equipamento auxiliar: reator</p><p>4.6 Lâmpada vapor metálico</p><p>Eficiência luminosa: 80 lm/W Vida média: 8.000h</p><p>Reprodução de cores: boa, IRC = 65 a 69, 3800 a 4500 K Custo da instalação: alto</p><p>Potências: 256, 400 ( 220V) Equipamento auxiliar: reator e</p><p>ignitor</p><p>8</p><p>5. Projeto de Iluninação</p><p>Um projeto de iluminação satisfatório deve basear-se em um nível constante de</p><p>iluminamento médio para o plano de trabalho desejado, que evite o cansaço e fadiga visual;</p><p>assim como, o ofuscamento por excesso de luz. Desta maneira, o fluxo luminoso total para</p><p>um ambiente de trabalho deve levar em consideração as dimensões do local, as cores das</p><p>paredes e tetos, idade dos trabalhadores, a eficiência da luminária e a respectiva curva de</p><p>distribuição de luz.</p><p>A sequencia dos cálculos será baseado no Método dos Luméns, assim, alguns</p><p>parâmetros iniciais serão destacados:</p><p>▪ Iluminamentos padronizados: os índices de iluminamentos utilizados nos cálculos</p><p>são os recomendados para diversas as áreas de trabalho, pelas normas da ABNT e IES</p><p>(IES Lighting Handbook). Esses índices são baseados em pesquisas realizadas em</p><p>escolas, hospitais, industrias, etc, evidenciando níveis máximos médios e mínimos</p><p>necessários para o trabalho específicos. Os níveis do IES são maiores que os da</p><p>ABNT, em razão do avanço da evolução tecnológica da iluminação.</p><p>▪ Luminaria: as tabelas das luminárias utilizadas mostram os principais tipos e modelos</p><p>com as opções de iluminação diretas, semidireta, indireto. Essas opções são baseadas</p><p>na porcentagem de luz emitida para cima e para baixo, indicada no desenho de cada</p><p>luminária. Também são apresentados na tabela o fator de depreciação e a distancia</p><p>máxima entre luminárias.</p><p>Para a escolha da luminária deve-se levar em consideração as características</p><p>construtiva da edificação, aparência, rendimento, facilidade de conservação e</p><p>manutenção.</p><p>▪ Dimensões do local : as dimensões largura, comprimento e altura da edificação a ser</p><p>iluminada estão diretamente relacionados com o nível de iluminação médio que o</p><p>ambiente devera receber. Assim, é atribuído um fator para compensar essas variação e</p><p>proporções, denominado de Índice do Local. Ele será obtido a partir de uma tabela,</p><p>com todas as possibilidades de variações da altura, largura e comprimento do local.</p><p>▪ Coeficiente de Utilização (µ): este coeficiente relaciona o fluxo que está incidindo no</p><p>plano de trabalho com o fluxo total produzido por todas as lâmpadas ligadas no local.</p><p>O valor deste coeficiente dependerá das cores das paredes e tetos do ambiente e,</p><p>principalmente, do tipo de luminária a ser utilizada. Assim como o Índice do Local, o</p><p>Coeficiente de Utilização será obtido a partir de uma tabela, levando em consideração</p><p>a porcentagem de refletância do teto (50% e 75%) e das paredes (10%, 30% e 50%) e</p><p>o modelo da luminária escolhida.</p><p>▪ Fator de Depreciação (d): este fator considera uma futura perda de iluminamento em</p><p>razão do desgaste dos equipamentos e sujeiras acumuladas devido aos resíduos sólidos</p><p>e líquidos. Ele relaciona o fluxo luminoso produzido pela luminária no fim do período</p><p>de manutenção (tempo medido após duas limpezas consecutivas) e o fluxo emitido da</p><p>luminária no inicio de operação. Este fator é encontrado na mesma tabela do</p><p>Coeficiente de Utilização.</p><p>9</p><p>▪ Espaçamento entre as Luminárias: para se obter um bom fator de uniformidade</p><p>num projeto de iluminação, não devemos esquecer do posicionamento final das</p><p>luminárias. Portanto, o espaçamento máximo está diretamente relacionado com a</p><p>altura da montagem da luminária. Na mesma tabela do Coeficiente de Utilização,</p><p>também são encontrados os espaçamentos máximos entre as luminárias. Muitas vezes</p><p>são necessárias diminuições nos espaçamentos em razão de vigas ou algum detalhe na</p><p>construção da edificação.</p><p>5.1 Método dos Luméns</p><p>Um dos métodos utilizados para o calculo do numero de ponto de luz num ambiente</p><p>fechado é o Método dos Lumens. Este método inicia-se determinando o fluxo total para</p><p>iluminar um compartimento baseado no nível de iluminamento médio necessário para uma</p><p>determinada operação de trabalho. Assim temos:</p><p>Fm.Fu</p><p>S.E</p><p>=</p><p></p><p></p><p>=N</p><p>0nde:</p><p>Φ = fluxo luminoso total (luméns) φ = fluxo luminoso por luminária(luméns)</p><p>Fµ = coeficiente de utilização FM = fator de manutenção</p><p>S = área do local (m2) E = iluminamento (lux)</p><p>N = numero de luminária utilizada.</p><p>Procedimento para o cálculo do fluxo luminoso Φ</p><p>1. Area S do local;</p><p>• Basicamente é o comprimento x a largura (m2)</p><p>2. Nível de iluminamento E</p><p>• Consultar a Tabela 1;</p><p>• Observe que cada tarefa tem três níveis de iluminamento (baixo, médio e alto).</p><p>• Para definir o nível adequado, temos que descobrir o peso, baseado na Tabela 2</p><p>o Analisar cada característica e atribuir um peso(-1, 0, ou +1)</p><p>o Somar os três valores</p><p>o Resultado igual a -3 ou -2, usa-se o nível mais baixo do grupo</p><p>o Resultado igual a +3 ou +2, usa-se o nível mais alto do grupo</p><p>o Nos outros casos usa-se o nível médio</p><p>3. Fator de Manutenção - (Fm)</p><p>• Depende do ambiente de trabalho, principalmente de sujeira produzida no</p><p>ambiente que poderá</p><p>influenciar no rendimento da luminária. Considera</p><p>normalmente 0,8 um valor prático para escolha do Fm.</p><p>Ambiente limpo médio sujo</p><p>Fm 0,9 0,8 0,6</p><p>10</p><p>4. Fator de Utilização (Fu)</p><p>• Inicialmente obter o Indice do Local K, a partir da dimensão do local.</p><p>A.L)(C</p><p>L.C</p><p>K</p><p>+</p><p>=</p><p>C = comprimento do local L = largura do local</p><p>A = altura da luminária ao plano de trabalho</p><p>• Considerar os níveis de reflexão abaixo:</p><p>Índice Superfície Reflexão</p><p>(%)</p><p>1 Escura 0 – 10</p><p>3 Média 30</p><p>5 Clara 50</p><p>7 Branca 70-80</p><p>• A partir das considerações acima, determinar o Fator de Utilização das</p><p>luminárias desejadas nas Tabelas 3, 4, 5 ........</p><p>5. Fluxo total</p><p>• Após a determinação das variáveis, determinar o Fluxo Total.</p><p>6. Fluxo luminoso por lâmpada</p><p>• A Tabela 10, mostra o fluxo emitido por cada tipo de lâmpada de acordo com o</p><p>modelo e a potência.</p><p>• A partir do fluxo emitido por cada lâmpada, calcula-se o fluxo emitido por</p><p>luminária.</p><p>7. Distribuição das luminárias</p><p>• O espaçamento entre luminária e parede deverá levar uma proporção X ou Y,</p><p>enquanto o espaçamento entre luminárias 2X ou 2Y (entre os centros das</p><p>luminárias);</p><p>• Devera ser respeitada a distancia máxima entre as luminárias de 0,9 x Altura da</p><p>montagem.</p><p>11</p><p>Tabela 01 - Iluminâncias (lux) para atividade de trabalho</p><p>Faixas Iluminância Atividades</p><p>Faixa A</p><p>Iluminação geral para áreas</p><p>usadas interruptamente ou</p><p>com tarefas visuais simples</p><p>20</p><p>Áreas publicas, com arredores escuros 30</p><p>50</p><p>50</p><p>Orientação simples para permanência</p><p>curta</p><p>75</p><p>100</p><p>100</p><p>Recintos não usados para trabalho</p><p>contínuos: depósitos.</p><p>150</p><p>200</p><p>Faixa B</p><p>Iluminação geral para área</p><p>de trabalho</p><p>200</p><p>Tarefas com requisitos visuais limitados:</p><p>trabalho bruto de maquinaria, auditórios.</p><p>300</p><p>500</p><p>500</p><p>Tarefas com requisitos visuais normais:</p><p>trabalho médio de maquinaria, escritórios.</p><p>750</p><p>1.000</p><p>1.000</p><p>Tarefas visuais especiais: gravação</p><p>manual, inspeção industrial de roupas.</p><p>1.500</p><p>2.000</p><p>Faixa C</p><p>Iluminação adicional para</p><p>tarefas visuais difícieis</p><p>2.000</p><p>Tarefas visuais exata e prolongadas:</p><p>Relógio, eletrônica de tamanho pequeno.</p><p>3.000</p><p>5.000</p><p>5.000</p><p>Tarefas visuais muito exatas: montagem</p><p>de microeletronica</p><p>7.500</p><p>10.000</p><p>10.000</p><p>Tarefas visuai muito especiais: cirurgia. 15.000</p><p>20.000</p><p>Tabela 02 - Nível de iluminamento</p><p>Características da tarefa e do observador Peso</p><p>-1 0 +1</p><p>Idade Inferior a</p><p>40 anos</p><p>40 a 50 anos Superior a</p><p>50 anos</p><p>Velocidade de precisão Sem</p><p>importância</p><p>Importante Critica</p><p>Refletância do fundo da tarefa Superior a</p><p>70%</p><p>30 a 70% Inferior a</p><p>30%</p><p>12</p><p>Tabela 3 – Fator de utilização – TBS 100</p><p>Tabela 4 – Fator de utilização – TCS 312</p><p>Tabela 5 – Fator de utilização – TCK 341</p><p>Tabela 6 – Fator de utilização – FCS 029</p><p>13</p><p>]Tabela 7 – Fator de utilização – TMS 500</p><p>Tabela 8 – Fator de utilização – HDK 472</p><p>Tabela 9 – Fator de utilização – SDK 472</p><p>14</p><p>Tabela 10 – Características das lâmpadas</p><p>15</p><p>Tabela 11 – Características das lâmpadas</p><p>16</p><p>PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:</p><p>1. Meça com o luxímetro o fluxo luminoso médio da sala de aula na altura do plano</p><p>de trabalho. Realize nove medições:</p><p>Fluxo médio = __________________________________</p><p>2. Meça (a 40 cm) o fluxo luminoso das lâmpadas nos painéis e complete o quadro</p><p>abaixo.</p><p>Tipo de lâmpada Potência Fluxo luminoso</p><p>lm</p><p>Eficiência</p><p>lm/W</p><p>Iluminancia</p><p>lux</p><p>Relatório</p><p>Elaborar um projeto luminotécnico de um galpão comercial ou industrial com área entre 80</p><p>m2 a 800 m2.</p><p>O projeto deve conter:</p><p>• Finalidade do local;</p><p>• Dimensões;</p><p>• Altura da montagem;</p><p>• Desenho em formato mínimo A3 (planta e distribuição das luminárias;</p><p>• Pode usar Auto Cad;</p><p>• Resumo dos cálculos</p><p>• Lâmpada utilizada</p><p>17</p><p>FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS</p><p>CURSOS:</p><p>ENGENHARIA CIVIL, MECÂNICA E PRODUÇÃO</p><p>LABORATÓRIO</p><p>DE</p><p>INSTALAÇÕES ELÉTRICAS</p><p>Título da Experiência:</p><p>Sistemas Trifásicos</p><p>Oswaldo Tadami Arimura</p><p>18</p><p>OBJETIVOS:</p><p>- Conceitos da geração trifásica de energia;</p><p>- Ligação estrela e ligação triangulo;</p><p>- Potência em sistemas trifásicos.</p><p>1. Gerador trifásico</p><p>Em um sistema balanceado, podemos considerar para analise de circuitos, o gerador</p><p>trifásico como sendo a associação de três geradores monofásicos com as seguintes</p><p>características:</p><p>o ambos com o mesmo valor eficaz e máximo;</p><p>o mesma frequência;</p><p>o defasados entre si de 120º.</p><p>Representação simplificada</p><p>Onde:</p><p>19</p><p>Representação fasorial :</p><p>Representação senoidal</p><p>2. Carga Trifásica</p><p>Podemos considerar a carga trifásica como sendo a associação de três cargas monofásicas.</p><p>Ela pode ser constituída de um único equipamentos ou a associação de vários.</p><p>Sendo: Z1 = Z2 = Z3 (carga equilibrada)</p><p>20</p><p>2.1 Ligação Estrela</p><p>Na ligação estrela, junta-se os terminais de cada gerador ou carga, formando um ponto</p><p>comum denominado de Neutro (N), enquanto que cada terminal restante são denominados de</p><p>Fase (F1, F2 e F3).</p><p>Uma outra forma de representar a ligação estrela e a mais utilizadas pelos fabricantes de</p><p>equipamentos como motores, fornos estufas, etc.</p><p>2.2 Ligação Triangulo ou Delta</p><p>Neste tipo de ligação os terminais de cada gerador oju carga são unidos de dois em</p><p>dois.</p><p>A representação pode ser de outra maneira, tambem muito utilizada pelos fabricantes</p><p>de equipamentos. Note que neste tipo de ligação não existe o ponto Neutro central.</p><p>21</p><p>3. Relação valores de linha e de fase</p><p>3.1 Ligação estrela</p><p>A tensão de fase é a tensão nos terminais de cada gerador ou carga (VAN, VBN, VCN);</p><p>enquanto que a tensão de linha é a tensão entre os terminais dos geradores ou carga (VAB,</p><p>VBC,VCA). Por outro lado, a corrente de fase fornecida por cada gerador (IAN, IBN,ICN) e a</p><p>corrente de linha é a corrente nos terminais do gerador ou da carga (IA, IB,IC). Na ligação</p><p>estrela, como podemos observar a corrente de linha é igual a corrente de fase.</p><p>Podemos montar essa igualdade utilizando o diagrama fasorial para definirmos a</p><p>relação entre a tensão de linha e a tensão de fase.</p><p>22</p><p>V3 V</p><p>:</p><p>FL</p><p>é fase e linha de tensão rerelaçãoent a geral, Em</p><p>=</p><p>3.2 Ligação Triangulo</p><p>Na ligação triangulo tanto para gerador quanto para carga, podemos notar no esquema</p><p>abaixo que a tensão de fase e a tensão de linha são iguais; entretanto, as correntes de linha e</p><p>fase são diferentes, conforme podemos observar no circuito abaixo.</p><p>23</p><p>Podemos montar também essa igualdade utilizando o diagrama fasorial para</p><p>definirmos a relação entre a corrente de linha e a corrente de fase.</p><p>4. Motor trifásico</p><p>Os motores trifásicos são os mais utilizados nas indústrias em função</p><p>de vantagens</p><p>como: vida útil longa, facilidade de ligação, facilidade de controle, simplicidade, robustez e</p><p>baixo custo. Além disso, é adequado para quase todos os tipos de máquinas encontradas.</p><p>Possui velocidade constante podendo variar em função de alguns fatores como cargas</p><p>aplicadas a seu eixo.</p><p>Abaixo é mostrado um gráfico da evolução dos motores trifásicos em razão do peso</p><p>por KW</p><p>O princípio de funcionamento do motor trifásico é baseado no campo magnético</p><p>girante, que surge quando um sistema de correntes alternada trifásico é aplicado em polos</p><p>defasados fisicamente de 120º. Dessa forma, surge através desta defasagem um campo</p><p>magnético em cada conjunto de bobinas do motor, estes campos magnéticos gerados formam</p><p>o que chamamos de Campo Magnético Girante.</p><p>F 3L II =</p><p>24</p><p>Assim como os motores monofásicos, os trifásicos também podem ser ligados em duas</p><p>tensões. Usualmente são encontrados no mercado motores para: 220/380V, 380/660V, etc. A</p><p>relação entre as duas tensões é sempre 1,73, isto é, a tensão maior é sempre igual 1,73 vezes a</p><p>tensão menor. A plaqueta dos motores trifásicos mostra sempre as duas maneiras de ligar o</p><p>motor.</p><p>Simbologia utilizada no diagrama</p><p>5. Material Utilizado</p><p>- 03 fusíveis diazed 4A;</p><p>- 01 Disjuntor Tripolar;</p><p>- 01 contator tripolar;</p><p>- 01 botão NA e 01 botão NF;</p><p>- 01 relé bimetálico;</p><p>- 03 lâmpada 100W/220V;</p><p>- 01 motor monofásico ½ CV;</p><p>- Fios e cabos de ligação01;</p><p>- 01 multímetro digital.</p><p>- 1 motor trifásico 2cv</p><p>25</p><p>6. Procedimento Experimental</p><p>6.1 Ligação das lâmpadas em estrela</p><p>a. Mantenha a chave geral da parede desligada. Ligue as fases R; S; T dos Bornes</p><p>de entrada à entrada do Disjuntor Tripolar (Mantenha o Disjuntor desligado);</p><p>b. Ligue as saídas (R,S,T) do disjuntor tripolar as entradas (1,2,3) das lâmpadas;</p><p>c. Inicialmente, vamos ligar três lâmpadas de 220V em estrela, para isso, junte as</p><p>saídas das lâmpadas (4,5,6);</p><p>d. Ligue o painel e o disjuntor tripolar e meça as tensões de fases:</p><p>• VFa, entre os pontos 1 e 4 =______________________</p><p>• VFb,entre os pontos 2 e 5=______________________</p><p>• VFc entre os pontos 3 e 6= ______________________</p><p>e. Meça as tensões de linha :</p><p>• VLa, entre os pontos 1 e 3 =______________________</p><p>• VLb entre os pontos 1 e 2 =______________________</p><p>• VLc entre os pontos 2 e 3= ______________________</p><p>Verificar a relação:</p><p>FL VV .3=</p><p>Ligação estrela</p><p>26</p><p>6.2 Ligação das lâmpadas em triangulo</p><p>a. Verifique se o quadro este desligado;</p><p>b. Desmonte a ligação estrela, mantendo os fios do quadro ao disjunto tripolar;</p><p>c. Ligue as saídas (R,S,T) do disjuntor tripolar as entradas (1,2,3) das lâmpadas</p><p>d. Unir os fios 1 e 6;</p><p>e. Unir os fios 2 e 4;</p><p>f. Unir os fios 3 e 5;</p><p>g. Meça as correntes de fase:</p><p>• IFa entre os pontos 1 e 4 =______________________</p><p>• IFb entre os pontos 2 e 5=______________________</p><p>• IFc entre os pontos 3 e 6= ______________________</p><p>h. Meça as correntes de linha na saida do disjuntor tripolar:</p><p>• Na fase R (ILa)=______________________</p><p>Ligação estrela</p><p>Verificar a relação:</p><p>FL II .3=</p><p>27</p><p>• N fase S (ILb) =______________________</p><p>• Na fase T(ILc) = ______________________</p><p>6.3 Ligação do motor em estrela</p><p>a. Desmonte a ligação das lâmpadas;</p><p>b. Conecte os bornes do motor conforme esquema do fabricante.</p><p>c. Para inverter a rotação, inverta duas fases.</p><p>Esquema básico Esquema do fabricante</p><p>6.4 Ligação do motor em triangulo</p><p>d. Desmonte a ligação estrela;</p><p>e. Conecte os bornes do motor conforme esquema do fabricante.</p><p>Esquema básico Esquema do fabricante</p><p>28</p><p>Universidade São Judas Tadeu</p><p>Laboratório de Instalações Elétricas</p><p>Curso: Turma: Data:</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Título: Sistemas Trifásicos</p><p>1. Na ligação Estrela realizada em laboratório, todas as tensões de linha em todas as tensões de fases</p><p>verificaram a relação: FVVL .3= .Justifique</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________</p><p>2. Na ligação Triangulo realizada em laboratório, todas as correntes de linha em todas as correntes de</p><p>fases, verificaram a relação: FIIL .3= .Justifique</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>____________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________</p><p>3. Demostre porque a corrente no Neutro é zero numa carga trifásica.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________</p><p>4. Sabendo-se que a potencia aparente trifásica é LL IVP ..3= , responda:</p><p>um forno resistivo trifásico ligado em triangulo 220V terá a mesma potência quando for ligado em</p><p>estrela 380V? Exemplique.</p><p>_______________________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________</p><p>29</p><p>FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS</p><p>CURSOS:</p><p>ENGENHARIA CIVIL, MECÂNICA E PRODUÇÃO</p><p>LABORATÓRIO</p><p>DE</p><p>INSTALAÇÕES ELÉTRICAS</p><p>Título da Experiência:</p><p>Comandos Elétricos:</p><p>Carga Trifásica.</p><p>Oswaldo Tadami Arimura</p><p>30</p><p>OBJETIVOS:</p><p>- Identificar os principais tipos de cargas monofásicas;</p><p>- Desenvolver estudos com as técnicas do comando elétrico;</p><p>- Familiarizar com os componentes e equipamentos de partida das cargas;</p><p>- Desenvolver diagramas de força e comando para acionamento das cargas</p><p>monofásicas e trifásicas.</p><p>1. INTRODUÇÃO TEÓRICA:</p><p>O estudo das técnicas de comando elétrico apresenta</p><p>uma introdução dos</p><p>fundamentos teóricos e práticos voltadas a acionamentos elétricos, elemento fundamental da</p><p>eletricidade industrial. Dentro da eletricidade industrial estão as tarefas que envolvem projeto,</p><p>montagem, operação e manutenção de instalações elétricas destinadas a alimentar desde</p><p>cargas resistivas a processos produtivos diversos.</p><p>O acionamento de uma carga monofásica de alta potencia requer segurança ao usuário</p><p>em razão do valor da corrente elétrica envolvida. Essa corrente pode ser desviada utilizando</p><p>contatores, os quais serão acionados através de botões NA(Normalmente Aberto) e desligados</p><p>com botões NF (Normalmente Fechado). A carga deverá ter a proteção contra curto-circuito e</p><p>sobrecarga, através de fusíveis e rele bimetálicos.</p><p>A montagem do circuito para o acionamento da carga será precedida de um projeto</p><p>representado por um diagrama de força(potência) ou principal e um diagrama de comando.</p><p>2. Equipamentos e componentes</p><p>As atividades que envolvem o projeto, montagem e manutenção de instalações</p><p>elétricas direcionadas a comandos e acionamentos requer um conhecimento básico das</p><p>características e simbologias dos equipamentos e dispositivos envolvidos.</p><p>2.1 Fusíves</p><p>O fusível é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos. Consiste de um</p><p>filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em</p><p>um ponto de uma instalação elétrica, para que se funda, por efeito Joule, quando a intensidade</p><p>de corrente elétrica superar um determinado valor, devido a um curto-circuito ou sobrecarga.</p><p>Podem ser encontrados na versão ultra-rápidos, rápidos e retardados.</p><p>2.1.1 Rápidos e ultra-rápidos:</p><p>São uma excelente proteção contra curtos-circuitos, porém não são adequados contra</p><p>sobrecargas. Normalmente os rápidos são utilizados na proteção de cargas resistivas, enquanto</p><p>que o fusíveis ultra-rápidos são mais utilizados na proteção de semicondutores de potencia (o</p><p>tempo que um semicondutor leva para danificar-se é menor que o tempo do fusível rápido).</p><p>Conhecidos como Silized.</p><p>31</p><p>2.1.2 Fusíveis retardados</p><p>Os fusíveis de efeito retardado são apropriados para uso em circuitos cuja corrente de</p><p>partida atinja valores muitas vezes superiores ao valor da corrente nominal e em circuito que</p><p>estejam sujeitos a sobregarga de curta duração, como exemplo podemos citar, motores</p><p>elétricos e cargas capacitivas em geral. Os fusíveis de efeito retardado mais comumente</p><p>usados são os DIAZED RETARDADO e NH.</p><p>2.1.3 Simbologia usada nos diagramas</p><p>Circuito de Força Circuito de comando</p><p>2.2 Botões Pulsadores</p><p>Constituem-se em dispositivos de acionamento usados no fechamento ou interrupção</p><p>de um circuito elétrico. São denominados de pulsadores por retornarem a posição inicial após</p><p>serem acionados. Podem ser do tipo NA (normalmente aberto), quando pressionado estará</p><p>fechado; e NF (normalmente fechado), quando pressionado estará aberto.</p><p>32</p><p>2.2.1 Simbologia utilizada no diagrama</p><p>Botão NF (Normalmente Fechado) Botão NA (Normalmente Aberto)</p><p>2.3 Contatores</p><p>É um dispositivo eletromecânico constituído por uma bobina que produz um campo</p><p>magnético, que conjuntamente a uma parte fixa, proporciona movimento a uma parte móvel.</p><p>Essa parte móvel por sua vez, altera o estado dos seus contatos associados. Os que estão</p><p>abertos fecha e os que estão fechados abre que permite, a partir de um circuito de comando,</p><p>efetuar o controle de cargas num circuito de potência.</p><p>Os contatores podem ser do tipo principais, que geralmente possuem 3 contatos NA de</p><p>potência, 2 NA e 2 NF, auxiliares, de comando.</p><p>33</p><p>Também podem ser do tipo auxiliares, que possuem contatos apenas de comando, ou seja,</p><p>seus contatos suportam uma menor corrente do que os principal. Vale lembrar que os</p><p>contatores em geral possuem os chamados blocos aditivos, que são vendidos separadamente,</p><p>variam de fabricante para fabricante, e tem a função de proporcionar contatos adicionais ao</p><p>contator (alguns modelos são de acoplamento frontal, e outros de acoplamento lateral).</p><p>2.3.1 Contatos principais ou de potência e auxiliares</p><p>Os contatos principais do contator são mais robustos e suportam maiores para suportar</p><p>correntes que irão alimentar as cargas a serem acionadas. Quanto maior a carga maior será a</p><p>corrente que passará pelos contatos</p><p>Os contatos auxiliares normalmente alimentam correntes baixas que irão alimentar</p><p>circuitos de sinalização, bobinas de contatores, relés, etc. Neste caso, existem os contatos NA</p><p>eNF.</p><p>2.3.1.1 Simbologia utilizada nos diagramas</p><p>Contatos Principais Contatos auxiliares</p><p>34</p><p>2.4 Relé Bimetálico</p><p>São utilizados na proteção de motores contra sobrecarga, falta de fase e tensão. Seu</p><p>funcionamento baseia-se em dois elementos metálicos com coeficientes de dilatação</p><p>diferentes, que dilatam diferentemente, provocando modificações na forma e comprimento</p><p>quando aquecidos. Essa variação é aproveitada para causar o desarme do dispositivo.</p><p>Indicações :</p><p>1. Ajustar a corrente nominal;</p><p>2. Botão de destravação (azul): selecionar o religamento manual (H) ou</p><p>religamento automático (A);</p><p>3. Botão desliga (vermelho);</p><p>4. Indicador ligado/desligado;</p><p>5. Terminal da bobina A2.</p><p>6.</p><p>2.4.1 Simbologia utilizada nos diagramas</p><p>Diagrama Principal Diagrama de Comando</p><p>3. Material Utilizado</p><p>- 03 fusíveis diazed 4A;</p><p>- 01 Disjuntor Tripolar;</p><p>- 01 contator tripolar;</p><p>- 01 botão NA e 01 botão NF;</p><p>- 01 relé bimetálico;</p><p>- 03 lâmpada 100W/220V;</p><p>- 01 motor trifasico ½ CV;</p><p>- Fios e cabos de ligação01;</p><p>- 01 multímetro digital.</p><p>35</p><p>-</p><p>5. Procedimento Experimental</p><p>4.1 Mantenha a chave geral da parede desligada. Ligue as fases R; S; T dos Bornes de</p><p>entrada à entrada do Disjuntor Tripolar (Mantenha o Disjuntor desligado):</p><p>4.2 A ligação da carga trifásica deve iniciar pelo Diagrama de Comando:</p><p>a. Ligue a saída R do disjuntor tripolar à entrada do fusível 21;</p><p>b. a saída do fusível 21 à entrada do botão So (Normalmente Fehado);</p><p>c. a saída do So à entrada do S1(Normalmente Aberto);</p><p>d. a saída do S1 na entrada A1 da bobina do contator;</p><p>e. a saída A2da bobina do contator à entrada 95 do contato fechado do rele</p><p>bimetálico;</p><p>f. a saída 96 do relé bimetálico na fase T da saída do disjuntor tripolar.</p><p>g. Ligue os disjuntores e teste esta linha acionando S1;</p><p>h. Desligue o disjuntor tripolar.</p><p>i. Ligue a entrada do botão S1 à entrada 53 do contato NA do contator;</p><p>j. A saída do botão S1à saída 54 do contato NA do contator;</p><p>k. Ligue o disjuntor tripolar e teste o circuito</p><p>l. Ligue a entrada do botão S1 à entrada 53 do contato NA do contator;</p><p>m. A saída do botão S1à saída 54 do contato NA do contator;</p><p>n. Ligue o disjuntor tripolar e teste o circuito</p><p>36</p><p>Diagrama Principal Diagrama de Comando</p><p>4.3 Montagem do Diagrama Principal</p><p>a. Ligue a fases R, S, T da saída do disjuntor tripolar à entrada dos fusíveis</p><p>F1,2,3;</p><p>b. A saída dos fusíveis F1,2,3 às entradas 1,3,5 dos contatos principais do</p><p>contator;</p><p>c. A saída 2,4,6 dos contatos principais do contator às entradas 1,3,5 do contatos</p><p>principais do relé bimetálico;</p><p>d. Teste o circuito final acionando em S1 e desligando em So.</p><p>4.4 Ligação do motor trifásico</p><p>a. Ligue o três lâmpadas incandescentes na saída do rele bimetálico em</p><p>estrela;</p><p>b. Teste o circuito em seguida desligue</p><p>e retire as lâmpadas;</p><p>c. Ligue o motor trifásico em estrela e teste;</p><p>R</p><p>S</p><p>37</p><p>d. Desligue o circuito.</p><p>Esquema básico Esquema do fabricante</p><p>4.5 Ligação das lâmpadas de sinalização</p><p>Vamos incrementar o circuito da seguinte maneira:</p><p>a. Ao ligarmos o motor, deverá ascender uma lâmpada de sinalização verde</p><p>indicando motor ligado. Utilize o desenho abaixo para fazer uma rascunho da</p><p>ligação. Após a aprovação do rascunho, monte o circuito e faça o teste.</p><p>b. Agora o circuito deverá ascender uma lâmpada vermelha quando o motor</p><p>estiver desligado. Neste caso, a lâmpada verde deverá permanecer apagada.</p><p>Complete o rascunho. Após a aprovação do rascunho, monte o circuito e faça o</p><p>teste.</p><p>38</p><p>Universidade São Judas Tadeu</p><p>Laboratório de Instalações Elétricas</p><p>Curso: Turma: Data:</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Título: Comandos à distancia</p><p>1. Desenhe a curva característica de um fusível diazed e faça um breve comentário.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________</p><p>2. Qual é a função do relé bimetálico na ligação de um motor monofásico?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________</p><p>3. Cite três características ou vantagens do comando à distancia das cargas industriais.</p><p>_________________________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________</p><p>4. Por que são necessários fusíveis distintos para os circuitos de potencia e comando?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________</p><p>39</p><p>________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________</p><p>5. Elabore um circuito de comando para ligarmos 2 motores da seguinte forma: ao ligarmos o motor M1, o</p><p>motor M2 fica desligado; quando o motor M2 é acionado, o motor M1 é desligado. Um único botão NF</p><p>desliga os dois motores em qualquer instante.</p><p>40</p><p>FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS</p><p>CURSOS:</p><p>ENGENHARIA CIVIL, MECÂNICA E PRODUÇÃO</p><p>LABORATÓRIO</p><p>DE</p><p>INSTALAÇÕES ELÉTRICAS</p><p>Título da Experiência:</p><p>Comandos à distancia:</p><p>Carga Monofásica.</p><p>Oswaldo Tadami Arimura</p><p>41</p><p>OBJETIVOS:</p><p>- Identificar os principais tipos de cargas monofásicas;</p><p>- Desenvolver estudos com as técnicas do comando elétrico;</p><p>- Familiarizar com os componentes e equipamentos de partida das cargas;</p><p>- Desenvolver diagramas de força e comando para acionamento das cargas</p><p>monofásicas e trifásicas.</p><p>1. INTRODUÇÃO TEÓRICA:</p><p>O estudo das técnicas de comando elétrico apresenta uma introdução dos fundamentos</p><p>teóricos e práticos voltadas a acionamentos elétricos, elemento fundamental da eletricidade</p><p>industrial. Dentro da eletricidade industrial estão as tarefas que envolvem projeto, montagem,</p><p>operação e manutenção de instalações elétricas destinadas a alimentar desde cargas resistivas</p><p>a processos produtivos diversos.</p><p>O acionamento de uma carga monofásica de alta potencia requer segurança ao usuário</p><p>em razão do valor da corrente elétrica envolvida. Essa corrente pode ser desviada utilizando</p><p>contatores, os quais serão acionados através de botões NA(Normalmente Aberto) e desligados</p><p>com botões NF (Normalmente Fechado). A carga deverá ter a proteção contra curto-circuito e</p><p>sobrecarga, através de fusíveis e rele bimetálicos.</p><p>A montagem do circuito para o acionamento da carga será precedida de um projeto</p><p>representado por um diagrama de força(potência) ou principal e um diagrama de comando.</p><p>2. Equipamentos e componentes</p><p>As atividades que envolvem o projeto, montagem e manutenção de instalações</p><p>elétricas direcionadas a comandos e acionamentos requer um conhecimento básico das</p><p>características e simbologias dos equipamentos e dispositivos envolvidos.</p><p>2.1 Motor monofásico</p><p>O motor de indução monofásico torna-se versátil pois pode ser ligados nas redes</p><p>monofásicas encontradas nas residências, comercio e indústria. A partida é dada por meio de</p><p>um enrolamento auxiliar em serie com o interruptor automático e o capacitor, que provoca</p><p>uma defasagem da corrente, fazendo o motor funcionar como bifásico. Um dispositivo</p><p>centrifugo desliga o enrolamento auxiliar após ter atingido certa velocidade.</p><p>42</p><p>2.1.1 Ligação do motor em 127V</p><p>Todo fabricante enumera as pontas dos condutores que saem do motor, de 1 a 6,</p><p>através de uma nilha de alumínio ou plástico. Essa numeração facilita a ligação do motor.</p><p>Assim, para ligarmos o motor em 127V, basta unirmos os fios 1;5;3 e ligarmos no condutor</p><p>Fase e os fios 2;6;4 e unirrnos no condutor Neutro.</p><p>Circuito elementar Ligação básica</p><p>2.1.2 Ligação do motor em 220V</p><p>Nessa tensão, observe que as bobinas entre os fios 4 e 5 ficaram em série como o os</p><p>demais conjuntos. Desta maneira, devemos unir os fios 1 e 5 e ligarmos em uma fase. Unir os</p><p>fios 3;2;6 e ligar a outra fase no fio 4.</p><p>Circuito elementar Ligação básica</p><p>A inversão no sentido de rotação do motor ocorre quando as ligações do enrolamento</p><p>auxiliar são invertidas. Na prática, troca a ligação do terminal numero 6 com o terminal</p><p>numero 5.</p><p>2.1.3 Simbologia utilizada no diagrama</p><p>43</p><p>3. Material Utilizado</p><p>- 03 fusíveis diazed 4A;</p><p>- 01 Disjuntor Tripolar;</p><p>- 01 contator tripolar;</p><p>- 01 botão NA e 01 botão NF;</p><p>- 01 relé bimetálico;</p><p>- 01 lâmpada 100W/220V;</p><p>- 01 motor monofásico</p><p>½ CV;</p><p>- Fios e cabos de ligação01;</p><p>- 01 multímetro digital.</p><p>-</p><p>4. Procedimento Experimental</p><p>4.1 Mantenha a chave geral da parede desligada. Ligue as fases R; S; T dos Bornes de</p><p>entrada à entrada do Disjuntor Tripolar (Mantenha o Disjuntor desligado):</p><p>4.2 A ligação da carga monofásica deve iniciar pelo Diagrama de Comando:</p><p>o. Ligue a saída R do disjuntor tripolar à entrada do fusível 21;</p><p>p. a saída do fusível 21 à entrada do botão So (Normalmente Fehado);</p><p>q. a saída do So à entrada do S1(Normalmente Aberto);</p><p>r. a saída do S1 na entrada A1 da bobina do contator;</p><p>s. a saída A2da bobina do contator à entrada 95 do contato fechado do rele</p><p>bimetálico;</p><p>t. a saída 96 do relé bimetálico na fase T da saída do disjuntor tripolar.</p><p>u. Ligue os disjuntores e teste esta linha acionando S1;</p><p>v. Desligue o disjuntor tripolar.</p><p>w. Ligue a entrada do botão S1 à entrada 53 do contato NA do contator;</p><p>x. A saída do botão S1à saída 54 do contato NA do contator;</p><p>y. Ligue o disjuntor tripolar e teste o circuito</p><p>z. Ligue a entrada do botão S1 à entrada 53 do contato NA do contator;</p><p>aa. A saída do botão S1à saída 54 do contato NA do contator;</p><p>bb. Ligue o disjuntor tripolar e teste o circuito</p><p>44</p><p>Diagrama Principal Diagrama de Comando</p><p>4.3 Montagem do Diagrama Principal</p><p>e. Ligue a fases R, S, T da saída do disjuntor tripolar à entrada dos fusíveis</p><p>F1,2,3;</p><p>f. A saída dos fusíveis F1,2,3 às entradas 1,3,5 dos contatos principais do</p><p>contator;</p><p>g. A saída 2,4,6 dos contatos principais do contator às entradas 1,3,5 do contatos</p><p>principais do relé bimetálico;</p><p>h. Finalmente ligue uma lâmpada incandescente de 220V nas saídas 2(fase R) e</p><p>4 (fase S) dos contatos principais do rele bimetálico.</p><p>i. Teste o circuito final acionando em S1 e desligando em So.</p><p>4.4 Ligação do motor monofásico</p><p>a. Desconecte a lâmpada 220V do circuito;</p><p>b. Ligue o motor monofásico no lugar da lâmpada, utilizando a ligação 220V; ou</p><p>seja, ligue a fase R, da saída do contator nos fios 1e 5 e a fase S no fio 4;</p><p>mantendo os fios 3,2,e 6 “curtocircuitados”, conforme o esquema abaixo:</p><p>c. Espere o professor verificar a montagem e ligue o motor;</p><p>d. Inverta o fio 5 pelo fio 6, para fazer a inversão de rotação;</p><p>e. Desligue o circuito e retire apenas as ligações do motor monofásico, deixando</p><p>as saídas do rele bimetálico vazias;</p><p>R</p><p>S</p><p>45</p><p>Universidade São Judas Tadeu</p><p>Laboratório de Instalações Elétricas</p><p>Curso: Turma: Data:</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Nome:_____________________________________________RA: _________________</p><p>Título: CARGA MONOFÁSICA</p><p>1. Desenhe a curva característica de um fusível diazed e faça um breve comentário.</p><p>__________________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________</p><p>2. Qual é a função do relé bimetálico na ligação de um motor monofásico?</p><p>__________________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________________</p><p>__________________________________________________________________________________________</p><p>__________________</p><p>3. Tomando como base o Diagrama de Comando montado na experiência, quando alimentamos o circuito,</p><p>a lâmpada vermelha que indica motor desligado ascenderá e a verde de motor ligado não. Assim,</p><p>deseja-se instalar um botão NA para testar a lâmpada verde que indica motor ligado ( antes de ligar o</p><p>motor). Desenhe o diagrama de comando com o respectivo botão.</p><p>46</p><p>FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS</p><p>CURSOS:</p><p>ENGENHARIA CIVIL, MECÂNICA E PRODUÇÃO</p><p>LABORATÓRIO</p><p>DE</p><p>INSTALAÇÕES ELÉTRICAS</p><p>Título da Experiência:</p><p>Comandos Elétrricos:</p><p>LIGAÇÃO SUBSEQUENTE AUTOMÁTICA E</p><p>COMANDOS GERAIS</p><p>Oswaldo Tadami Arimura</p><p>USJT – FTCE – Laboratório Integrado I</p><p>47</p><p>OBJETIVOS:</p><p>- Familiarização com circuitos temporizados;</p><p>- Controle automático das cargas</p><p>- Desenvolver diagramas de força e comando para acionamento automático das</p><p>cargas trifásicas.</p><p>1. Introdução Teórica:</p><p>Na ligação subsequente automática de motores ou cargas estáticas podemos desenvolver</p><p>vários projetos de comando e controle. No caso particular de uma esteira, com acionamento</p><p>de três motores; caso um dos motores é desligado, em razão de uma sobrecarga, todos os</p><p>motores à frente, no mesmo sentido de condução, serão também desligados.</p><p>Um temporizador é um dispositivo capaz de medir o tempo, sendo um tipo de relógio</p><p>especializado. Ele pode ser usado para controlar a sequência de um evento ou processo.</p><p>Temporizadores podem ser mecânicos, eletromecânicos, digitais, ou mesmo programas de</p><p>computador, uma vez que os computadores contêm relógios.</p><p>Os relés temporizados ou relé de tempo tem por objetivo atuarem após um intervalo de</p><p>tempo pré-estabelecido, permitindo o acionamento ou desligamento de um equipamento</p><p>através de um circuito de comando.</p><p>No campo industrial, temporizadores são largamente utilizados em processos</p><p>produtivos, sejam estes, microprocessados ou com eletrônica convencional. Apesar da</p><p>diminuição de seu uso com a aparição de novas tecnologias como por exemplo o Controlador</p><p>USJT – FTCE – Laboratório Integrado I</p><p>48</p><p>lógico programável ou CLP como comumente é chamado, os fabricantes de temporizadores</p><p>continuam a investir pesado em novas tecnologias que resultam em produtos mais flexíveis.</p><p>Como é o caso dos timers CIM-multifunções, multi tensão, multi escalas.</p><p>Simbologia utilizada no diagrama</p><p>2. Material Utilizado</p><p>- 05 fusíveis diazed 4A;</p><p>- 01 Disjuntor Tripolar;</p><p>- 02 contator tripolar;</p><p>- 01 botão NA e 01 botão NF;</p><p>- 02 relé bimetálico;</p><p>- 01 relé de tempo;</p><p>- 03 lâmpada 100W/220V;</p><p>- 02 motores trifásicos 2cv;</p><p>- Fios e cabos de ligação01;</p><p>- 01 multímetro digital.</p><p>3. Procedimento Experimental</p><p>3.1 Mantenha a chave geral da parede desligada. Ligue as fases R; S; T dos Bornes de entrada</p><p>à entrada do Disjuntor Tripolar (Mantenha o Disjuntor desligado):</p><p>3.2 A ligação da carga trifásica deve iniciar pelo Diagrama de Comando:</p><p>Na montagem do comando, imagine três linhas imaginárias (representada por traço</p><p>dois pontos), conforme mostra o desenho. Monte linha por linha realizando o teste no final de</p><p>cada montagem.</p><p>USJT – FTCE – Laboratório Integrado I</p><p>49</p><p>No diagrama principal, utilize o mesmo procedimento, considerando duas linhas. Não</p><p>ligue nenhuma carga na saída do relé bimetálico antes do teste final.</p><p>Diagrama Principal Diagrama de Comando</p><p>Comando Manual</p><p>USJT – FTCE – Laboratório Integrado I</p><p>50</p><p>3.3 Ligação da carga trifásica</p><p>Ligação Estrela Ligação Triangulo</p><p>3.4 Ligação do motor trifásico</p><p>Esquema básico - Estrela Esquema do fabricante -</p><p>Estrela</p><p>Esquema básico</p><p>- Triangulo Esquema do fabricante- Triangulo</p><p>4. Inversão de rotação do motor trifásico</p><p>Diagrama Principal Diagrama de Comando</p><p>USJT – FTCE – Laboratório Integrado I</p><p>51</p><p>5. Chave Estrela-Triangulo</p><p>Diagrama Princiapal</p><p>Comando Manual Comando Automático</p>

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