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<p>Exodontia</p><p>Remoção total de uma peça dentária do</p><p>interior de seu alvéolo.</p><p>Indicações para fazer uma exo:</p><p>• Carie profunda;</p><p>• Impossibilidade ou falha no tratamento</p><p>endodôntico;</p><p>• Doença periodontal severa (perda de</p><p>suporte ósseo);</p><p>• Motivos ortodônticos;</p><p>• Fraturas dentarias;</p><p>• Dentes mal posicionados;</p><p>• Extrações pré-protéticas;</p><p>• Dentes retidos;</p><p>• Dentes supranumerários;</p><p>• Dentes associados a patologias;</p><p>• Radioterapia;</p><p>• Dentes envolvidos em traumatismo</p><p>bucomaxilofacial;</p><p>• Estética;</p><p>• Motivos sócios econômicos;</p><p>Contra indicações:</p><p>• Sistêmicas;</p><p>• Locais (neurológicas, complicações seio</p><p>maxilar - comunicação buco-sinusial)</p><p>THOMAS classificou:</p><p>Procedimento fechado: quando não precisa</p><p>realizar incisão extraímos</p><p>diretamente com o fórceps, indicado para</p><p>situações mais simples.</p><p>Procedimento aberto: necessita de incisão e</p><p>ostectomia, procedimentos mais complexos.</p><p>GRAZIANI classificou:</p><p>Técnica primeira: seria a realização utilizando</p><p>apenas um fórceps, técnicas mais simples</p><p>onde existe uma coroa para apoiar o</p><p>instrumentar.</p><p>Técnica segunda: já utiliza-se extratores</p><p>(alavancas) também.</p><p>Técnicas terceira: quando é necessário de</p><p>incisões e descolamentos, casos mais</p><p>complexos.</p><p>Santos-pinto e marzola classificaram:</p><p>De acordo por onde iremos realizar a extração.</p><p>Vias alveolar: longo eixo de implantação do</p><p>dente, quando o dente é extraído com ou sem</p><p>seccionamento, seccionamos raízes de molares</p><p>para evitar fraturas.</p><p>• Sem seccionamento Indicações: dentes com</p><p>coroa total ou parcialmente destruída,</p><p>raizes com ponto de apoio p/ fórceps ou</p><p>extratores dentes unirradiculados ou multi</p><p>com raizes normais expulsivas ou fusionadas.</p><p>• Por seccionamento indicações: dentes</p><p>multirradiculados com coroa totalmente</p><p>destruída ou com restaurações extensas</p><p>Com raizes divergentes ou convergentes,</p><p>dentes retidos ou decíduos (para evitar</p><p>trauma no permanente que esta a caminho).</p><p>Via não alveolar: existe a necessidade de criar</p><p>uma outra via através de alveolectomia o</p><p>ostectomia. Quando temos uma raiz residual e</p><p>não possuímos ponto de apoio para</p><p>fórceps/extrator, desta maneira vamos</p><p>remover um pouco de tabua óssea-</p><p>alveolectomia.</p><p>Pode ser parcial ou total.</p><p>• Alveolectomia parcial indicações: dentes</p><p>com anomalias de posição,dentes</p><p>portadores de pivô, com coroas de jaqueta,</p><p>multirradiculados que não permita</p><p>fórcerps ou extratores.</p><p>• Por alveolectomia total: na falência das</p><p>técnicas exodonticas, hiperecementoses,</p><p>anquiloses alveolodentais, dilacerações</p><p>apicais.</p><p>• Por ostectomia ou osteotomia indicações:</p><p>dentes ou raizes retidos, dentes</p><p>unirradiculados com dilaceração,</p><p>hipercementose, cirurgias apicais.</p><p>Sem seccionamento</p><p>• indicações clínicas:</p><p>- dentes com coroa total ou parcialmente</p><p>destruída;</p><p>- raizes com ponto de apoio para fórceps ou</p><p>extratores.</p><p>• Fórceps 69 e para raiz residual</p><p>maxilares;</p><p>• Fórceps 151 para raizes residuais</p><p>mandibulares.</p><p>Fórceps</p><p>Força de manutenção (busca manter a ponta</p><p>ativa do fórceps na região do colo dentário</p><p>durante o processo da exodontia - tem que ser</p><p>sempre maior que a força de deslocamento);</p><p>Força de deslocamento (levar o dente de um</p><p>lado para o outro).</p><p>Força de manutenção</p><p>É aquela que deve manter em posição o</p><p>fórceps e seus braços em todo o decurso da</p><p>extração. Ela não deve ser menor que a</p><p>força de deslocamento, pois as pontas do</p><p>fórceps sofreriam um deslizamento, com</p><p>aparecimento de outros planos de força.</p><p>Deve ser sempre maior que a força de</p><p>deslocamento, pois é uma força fixa.</p><p>Força de deslocamento</p><p>É aquela conferida ao fórceps para</p><p>deslocar o dente de um ponto A para B em</p><p>todos os movimentos exôdonticos. É uma</p><p>força ativa e dinâmica.</p><p>Força de deslocamento movimentos:</p><p>• Impulsão</p><p>• Lateralidade</p><p>• Rotação</p><p>• Expulsão ou extração</p><p>Luxação</p><p>Movimentos de impulsão</p><p>• Manobra na qual o dente é impelido</p><p>(empurrado) contra o fundo do alvéolo,</p><p>visando:</p><p>- Rompimento das fibras alvéolo-dentais;</p><p>- Criação de ponto de apoio para o ápice radicular.</p><p>Movimento de lataralidade</p><p>Tem por objetivo dilatar o alvéolo buscando</p><p>uma amplitude que seja possível a</p><p>exodontia.</p><p>A dilatação deverá ser maior para a tabua</p><p>óssea menos espessa (fina), ou seja, para</p><p>vestibular em todos os dentes maxilares e</p><p>para dentes mandibulares anteriores</p><p>também para tábua óssea vestibular e para</p><p>sentido lingual a partir dos pré molares e</p><p>molares mandibulares.</p><p>A lateralidade é sempre de vestibular</p><p>para palatina/lingual de maneira</p><p>progressiva.</p><p>Exodontia - Movimentos Fórceps</p><p>L V</p><p>A ponta ativa do fórceps tem que ser</p><p>posicionada exatamente ao redor do colo</p><p>dentário, para que tenha essa adaptação o mais</p><p>perfeito possível e consiga se fazer os</p><p>movimentos de extração com o fórceps.</p><p>Levando em consideração dois tipos de forças:</p><p>a força de manutenção e a força de</p><p>deslocamento.</p><p>Movimento muito importante!</p><p>Mas devemos avaliar radiograficamente</p><p>se podemos utilizar o movimento, pois</p><p>pode haver um nervo embaixo (por</p><p>exemplo o nervo alveolar inferior,</p><p>comprimindo o mesmo causando uma</p><p>parestesia no paciente)</p><p>Ponta ativa posicionada paralelamente ao longo eixo do elemento</p><p>dental o qual deseja extrair. A ponta ativa deve ser posicionada</p><p>sempre na face vestibular e na face palatina/lingual.</p><p>Quanto mais na raiz consigo posicionar meu fórceps menor vai ser a</p><p>força necessária para deslocar o dente de um lado para o outro.</p><p>V P</p><p>As fibras sofreram o</p><p>processo de estiramento,</p><p>depois se rompem e são</p><p>esmagadas na região</p><p>apical através desse</p><p>movimento.</p><p>A nossa estrutura óssea possui um osso mais</p><p>superficial (mais duro, mais cortical) e</p><p>internamente é formado por um osso mais poroso,</p><p>um osso mais medular. Então quando fazemos o</p><p>movimento de lateralidade o osso alveolar</p><p>funciona como se fosse uma “esponja” (aperta ela e</p><p>ela demora para voltar para o lugar), então você</p><p>empurra um pouco pra vestibular, empurra um</p><p>pouco para lingual, com isso buscando deixar de</p><p>certa forma a raiz solta dentro do alvéolo. A tábua</p><p>óssea mais fina é a vestibular.</p><p>Sempre com maior amplitude/força para a tábua</p><p>óssea mais fina, porque ela oferece menor</p><p>resistência, sendo mais fácil comprimir a tábua</p><p>óssea para ganhar espaço na região vestibular.</p><p>Somente na região de pré molares e molares</p><p>mandibulares, dar maior amplitude/força na</p><p>região lingual, onde a tábua óssea é mais fina que a</p><p>vestibular.</p><p>Forçona Forcinha</p><p>Vestibular Lingual /Palatina</p><p>Inverte somente a força/</p><p>amplitude em pré molares</p><p>e molares mandibulares</p><p>(forcinha vestibular -</p><p>forçona lingual)</p><p>3</p><p>↓</p><p>Movimento de rotação</p><p>• Manobra êxodo tica na qual o dente a ser</p><p>extraído deverá sofrer pequena rotação,</p><p>esmagando e dilacerando as fibras</p><p>periodontais remanescentes. Rodar o dente</p><p>ao redor do seu longo eixo.</p><p>• Somente deverá ser executado em dentes</p><p>com raizes cônicas/expusivas</p><p>(unirradiculares), sem displasias apicais e</p><p>unirradiculares. Se realizado em dente</p><p>multirradiculares poderá ocorrer a fratura</p><p>de raiz ou das tábuas ósseas.</p><p>Exodontia - Movimentos Fórceps</p><p>Se for com muita força na lateralidade de uma só</p><p>vez, sem aumentar a força progressivamente,</p><p>irá fraturar na região do ápice ou fraturar na</p><p>região da coroa.</p><p>Devemos incisar e descolar.</p><p>No exemplo ao lado não foi</p><p>realizado o descolamento, sendo</p><p>assim a ponta ativa do osso</p><p>acabou pegando osso alveolar, a</p><p>hora que sair o dente sairá o</p><p>pedaço do osso junto, podendo</p><p>formar um defeito ósseo</p><p>vestibular por exemplo,</p><p>dificultando muito para a</p><p>reabilitação com implante.</p><p>A</p><p>B</p><p>Movimento de expulsão ou extração</p><p>• Para este movimento é importante o</p><p>conhecimento da inclinação do longo eixo</p><p>do dental relacionado com o arco alveolar.</p><p>• Os dentes maxilares terão geral,ente uma</p><p>inclinação mais vestibular. Normalmente</p><p>a maxila é mais vestibular e a mandíbula</p><p>mais lingual.</p><p>Pode ser movimento</p><p>horário e anti-horário</p><p>A</p><p>B</p><p>Em princípio já é para o dente estar solto</p><p>dentro do alvéolo. Devemos sentir a expansão</p><p>do osso no movimento de lateralidade.</p><p>Força de deslocamento dentes</p><p>unirradiculares :</p><p>A</p><p>A B</p><p>Impulsão</p><p>Lateralidade</p><p>Rotação</p><p>B</p><p>A</p><p>Expulsão ou</p><p>extração</p><p>D</p><p>M W</p><p>·</p><p>·</p><p>·</p><p>WE</p><p>3</p><p># ·#</p><p>u</p><p># ·</p><p>T</p><p>Exodontia - Movimentos Fórceps Dentes</p><p>Multirradiculares</p><p>Relação do dente com as tábuas</p><p>ósseas vestibular e palatina, além</p><p>do septo interradicular Movimento de lateralidade</p><p>sofridos pelo dente,</p><p>associados ao movimento de</p><p>impulsão</p><p>Lateralidade associado ao</p><p>movimento de impulsão</p><p>Lateralidade associado ao</p><p>movimento de impulsão</p><p>Movimento de expulsão ou</p><p>extração</p><p>Rotação</p><p>• Não deve ser realizado em</p><p>dentes multirradiculares</p><p>M M</p><p>N~x</p><p>U M</p><p>*</p><p>#</p>

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