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EXODONTIA - MAPA MENTAL COM RESUMO DE LIVRO

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Mapa mental
Exodontia de
Rotina
AVALIAÇÃO MÉDICA PRÉ-CIRÚRGICA
_Avaliar a saúde geral do paciente assim como, diminuir a chance de infecção ou prevenir uma emergência médica
CONTROLE DA DOR E ANSIEDADE
_A anestesia local profunda faz-se necessária para eliminar a sensibilidade da polpa, do ligamento periodontal e tecidos
moles adjacentes, e mesmo com anestesia o paciente terá desconforto.
Anestesia local
_O CD deve ter conhecimento da anestesia a ser empregada, os locais de bloqueio e a inervação dos dentes. OBS: em áreas
de transição de nervos, existe o cruzamento de nervos
_ Resumo dos nervos maxilares: nervo alveolar inferior= tecido mole vestibular dos pré--molares, caninos e incisivos, nervo
lingual= tecido mole lingual de todos os dentes, nervo bucal longo= tecido mole vestibular dos molares e do segundo pré-
molar, nervo alveolar anterior superior= tecido mole vestibular dos incisivos e caninos, nervo alveolar superior médio=
tecido mole vestibular dos pré-molares, nervo alveolar superior posterior= tecido mole vestibular dos molares, nervo
palatino maior anterio= tecido mole lingual de molares e pré-molares, nervo nasopalatino= tecido mole lingual dos incisivos
e caninos.
_lembrar de anestesiar os dentes ao lado da extração pois eles estão sujeitos a pressão e isso pode causar dor.
SEDAÇÃO
_é de extrema importância e controlar a ansiedade do paciente, já que os sons de dente fraturando e o bater dos
instrumentos podem causar certa apreensão no paciente.
_Conduta com pacientes ansiosos: explicação detalhada do procedimento planejado, incluindo a garantia de que não
haverá dor aguda, e uma expressão de empatia do cirurgião-dentista.
_ No pré-operatório, medicação oral como diazepam pode ajudar o paciente a descansar melhor na noite anterior à
cirurgia e dar algum alívio na ansiedade pela manhã. Uma droga como lorazepam pode ser útil quando administrada na
manhã da cirurgia (alguém que não o paciente deve dirigir para levá-lo à consulta nessas circunstâncias). 
_Sedação pela inalação de óxido nitroso é frequentemente a técnica de escolha para pacientes ansiosos e pode ser a
única técnica necessária para muitos pacientes que têm ansiedade leve ou moderada. Sedação com drogas ansiolíticas
como diazepam ou midazolam, com ou sem narcótico, permite ao paciente com ansiedade de moderada a severa
passar por procedimentos cirúrgicos com o mínimo estresse psicológico.
Indicações para remoção dos dentes
_Cáries: carie extensa não sendo possível ser restaurado
_Necrose pulpar: necrose pulpar ou pulpite irreversível
_Doença periodontal:perda óssea e mobilidade dental
_Razões ortodônticas: Os dentes mais comumente extraídos são os pré-molares maxilar e
mandibular, mas um incisivo mandibular pode ocasionalmente precisar ser extraído pela
mesma razão(falta de espaço na arcada e apinhamento dental.
_Dentes malposicionados: trauma de tecido mole e dificuldade no reposicionamento por
tratamento ortodôntico.
_Dentes fraturados: dente com coroa raturada ou raiz fraturada
_Dentes impactados: não esta apto a irromper em oclusão funcional
_Dentes supranumerários: devem ser removidos
_dentes associados a lesões patológicas: se a manutenção do dente compromete a completa
remoção cirúrgica da lesão
_Radioterapia:remoção dos dentes que estão na direção da terapia com radiação
_Dentes envolvidos em fraturas maxilares: dente infectado, ou severamente luxado do tecido
ósseo circundante ou interfere na devida redução e fixação da fratura
ContraindicaçõesContraindicações
_Diabetes tipo I_Diabetes tipo I
__Pacientes com leucemia não controlada e linfoma__Pacientes com leucemia não controlada e linfoma
_doenças cardíacas sem controle_doenças cardíacas sem controle
_Pacientes com isquemia, angina pectoris_Pacientes com isquemia, angina pectoris
_Atenção para pacientes que usam: corticoides sistêmicos, agentes imunossupressores,_Atenção para pacientes que usam: corticoides sistêmicos, agentes imunossupressores,
bifosfonatos, e agentes quimioterápicos para câncerbifosfonatos, e agentes quimioterápicos para câncer
Avaliação clínica do dente
Dificuldade na abertura bucal: corticoides sistêmicos, agentes imunossupressores,
bifosfonatos, e agentes quimioterápicos para câncer
_condição da coroa: deve estar relacionada á presença de grandes cáries ou restaurações na
coroa
Exame radiográfico do dente as ser extraído
_O filme radiográfico ou sensor devem ser posicionados apropriadamente para que mostre
todas as porções da coroa e raízes do dente sob consideração sem distorção (Fig. 7- 5). Se a
imagem digital não é usada, a radiografia deve ser processada apropriadamente, com boa
fixação, secagem e montagem. Amontagem deve ser etiquetada com o nome do paciente e
a data na qual o filme foi exposto. A radiografia deve ser montada pelo método padronizado
da American Dental Association (ADA), que é ver a radiografia como se olhando para o
paciente; o ponto elevado no filme fica virado para o observador
_Condição do osso circundante: . Entretanto, se o osso parece ser radiograficamente opaco
(indicando densidade aumentada), com evidência de alveolite condensante ou outro
processo similar de esclerose, será mais difícil a extração.
Preparação do paciente e do cirurgião
_luvas cirúrgicas, máscaras cirúrgicas, e óculos com vedamentos
laterais, a equipe cirúrgica use jalecos de manga comprida, que devem
ser trocados quando se tornam visivelmente sujos
_Antes da extração, alguns cirurgiões aconselham os pacientes a lavar
suas bocas vigorosamente com antisséptico bucal como clorexidina.
Isso reduz a contaminação bacteriana na boca do paciente até certo
grau, o que pode ajudar a reduzir a incidência de infecção pós-
operatória.
_Colocar uma gaze de 7,5 x 7,5 cm parcialmente dobrada no fundo da
boca
Posição da cadeira para extrações
_Para extração maxilar, a cadeira deve ser
inclinada para trás a fim de que o plano oclusal
maxilar esteja em um ângulo de 60 graus com o
chão
_Levantar as pernas do paciente ao mesmo
tempo ajuda a melhorar o seu conforto. A altura
da cadeira deve ser tal que a boca do paciente
esteja levemente abaixo do nível do cotovelo do
operador
_. A posição para a porção maxilar esquerda do
arco é similar, exceto que a cabeça do paciente
está virada levemente na direção do operador
Princípios mecânicos envolvidos na extração
__Alavancas:mecanismo para transmitir força modesta
_cunha; usada para expandir, dividir, e deslocar porções
onde ela é usada
_roda e o eixo: O cabo serve então como o eixo, e a ponta
do elevador triangular age como a roda e se encaixa e
levanta a raiz do dente para fora do alvéolo
_fórceps: O objetivo do uso do fórceps é duplo: (1)
expansão do alvéolo ósseo pelo uso das pontas em forma
de cunha e dos movimentos do próprio dente com o
fórceps, e (2) remoção do dente do alvéolo.
Procedimento para extração fechada
_A técnica aberta é usada quando o clínico acredita que força excessiva seria necessária para remover o
dente, quando uma quantidade substancial da coroa está ausente ou coberta por tecido ou quando uma
coroa frágil está presente
_Para o dente ser removido do alvéolo ósseo, normalmente é necessário expandir as paredes do alvéolo
ósseo para permitir um caminho livre para a raiz do dente, e é necessário romper as fibras do ligamento
periodontal que prende o dente no alvéolo ósseo. O uso das alavancas e fórceps como alavancas e
cunhas com força aumentada constantemente pode alcançar esses dois objetivos.
_PASSO 1: afrouxamento do tecido mole de adesão da porção cervical do dente. O primeiro passo na
remoção do dente pela técnica de extração fechada é soltar o tecido mole ao redor do dente com um
instrumento afiado como lâmina de bisturi e a ponta afiada de um descolador de periósteo nº 9.
_PASSO 2: luxação do dente com uma alavanca dental
_PASSO 3: : adaptação do fórceps ao dente
_PASSO 4: : luxação do dente com fórceps
_PASSO 5: remoção do dente do alvéolo
Técnicas específicas para remoção de cada dente
_ Dentes Maxilares: o dedo indicador esquerdo do cirurgião-dentista deveafastar os tecidos do lábio e das bochechas;
o dedão deve repousar no processo alveolar palatino
_ Incisivos: O incisivo lateral é mais provável de também ter uma curvatura distal no terço apical da raiz, então isso deve
ser conferido radiograficamente antes de o dente ser extraído(peculiaridade). O movimento inicial é lento, constante, e
firme na direção vestibular, o que expande a crista óssea vestibular. Uma força palatina menos vigorosa é usada então,
seguida de uma força rotacional lenta e firme. Movimentos rotacionais devem ser minimizados para o incisivo lateral,
especialmente se a curvatura existe no dente. O dente é removido na direção labioincisal com pequena quantidade de
força de tração.
_ Caninos: Como todas as extrações a colocação inicial das pontas do fórceps no canino deve ser o mais apical possível.
O movimento inicial é apical e depois para o lado vestibular, com retorno da pressão para o lado palatino. Enquanto o
osso expande e o dente fica com mobilidade o fórceps deve ser reposicionado apicalmente.
_ Primeiro pré-molar: Devido à bifurcação do dente em duas raízes de pontas finas, as forças de extração devem ser
cuidadosamente controladas durante a remoção do primeiro pré-molar superior. Movimentos iniciais devem ser
vestibulares. Movimentos palatinos são feitos com pequenas quantidades de força para prevenir fratura da ponta
palatina da raiz, que é mais difícil de recuperar. Quando o dente é luxado vestibularmente, é mais provável que a raiz
que se quebre seja a palatina. Das duas pontas da raiz, a vestibular é mais fácil de recuperar devido ao osso fino que a
recobre.
_ Segundo pré-molar: alguns cirurgiões preferem o fórceps nº 150 A. Os fórceps são forçados o mais apicalmente
possível para que ganhem maior vantagem mecânica na remoção desse dente. Como a raiz do dente é forte e robusta,
a extração requer movimentos fortes de vestibular de volta para o palato, e depois na direção vestíbulo-oclusal
tracionando com força rotacional.
_ _ Molares: O movimento básico de extração é usar pressões vestibulares e palatinas fortes, com maiores forças na
direção vestibular em vez da palatina. Forças rotacionais não são úteis para extração deste dente devido às suas três
raízes. Como mencionado na discussão sobre a extração de primeiros pré-molares maxilares, é preferível fraturar uma
raiz vestibular a uma palatina (porque é mais fácil recuperar as raízes vestibulares). Assim, se o dente tem raízes muito
divergentes e o cirurgião-dentista suspeita que uma raiz pode estar fraturada, o dente deve ser luxado de tal forma que
previna fratura da raiz palatina. O cirurgião-dentista deve minimizar a força palatina porque esta força fratura a raiz
palatina. Pressão vestibular forte, lenta e constante expande a lamina vestibulocortical e rompe as fibras do ligamento
periodontal que seguram a raiz palatina em posição.
Dentes Mandibulares
_ Dentes anteriores: O fórceps universal inferior (nº 151) é normalmente usado para remover esses dentes. Outras
escolhas incluem o nº 151A ou o fórceps estilo inglês de Asite. As pontas dos fórceps são posicionadas no dente e
ajustadas apicalmente com grande força. Os movimentos de extração são geralmente em direção vestibular e
lingual, com igual pressão em ambos os sentidos. Uma vez que o dente esteja luxado e móvel, movimentos
rotacionais podem ser usados para expandir mais o osso alveolar.
__Pré-molares: Os fórceps são forçados apicalmente o mais longe possível, com os movimentos básicos na direção
vestibular, retornando ao aspecto lingual, e finalmente, rodando. Movimento rotacional é usado mais na extração
desses dentes do que em quaisquer outros, exceto, alvez, pelos incisivos centrais maxilares. Os dentes são então
removidos na direção oclusovestibular.
_Molares: Os fórceps nº 17 são normalmente usados para extração dos molares mandibulares; esses fórceps têm
pequenas projeções nas pontas e ambos os bicos para caber na bifurcação das raízes dos dentes. Os fórceps são
adaptados à raiz do dente na forma usual, e a pressão apical é aplicada para ajustar os fórceps o mais apicalmente
possível. Movimento vestíbulo-lingual forte é usado para expandir o alvéolo ósseo e permitir que o dente seja
extraído na direção vestíbulo-oclusal.
Mapa mental
Exodontia
complexa 
Princípios do desenho, desenvolvimento e manejo do retalho
_Retalhos: acesso a estruturas profundas de dente e osso
_desenho do retalho: base mais larga que a margem livre para prover suprimento
sanguíneo na região, o afastador deve se apoiar em osso intacto e manter o retalho ora
do campo cirúrgico
_retalho tipo envelope: se estende dois dentes anteriores e um dente posterior á área
da cirurgia. Alternativa – na presença de incisão relaxante anterior o retalho se estende
de um dente anterior e um dente posterior ao que será extraído.
_obs: lesão de estruturas vitais – nervo lingual e mentoniano. Devendo-se ter muito
cuidado nas cirurgias de terceiro molar(nervo lingual) e dos pré-molares mandibulares
pelo risco de lesão ao nervo mentoniano.
_Incisão relaxante vertical: é uma incisão vertical retal, mas oblíqua, permitindo que a
base do retalho seja mais larga que a margem gengival livre. Obs: não devem ser nem
na parte vestibular do dente e nem na papila
_Incisão sulcular: tem incisões relaxantes verticais, é um retalho de três cantos, com
cantos no final posterior da incisão tipo envelope, na parte inferior da incisão vertical, e
na parte superior da incisão relaxante vertical
_O retalho quadrangular é uma incisão tipo envelope com duas incisões relaxantes.
Dois ângulos estão na parte superior da incisão relaxante e dois, nas duas
extremidades do componente envelope da incisão
_Incisão semilunar: indicação - a cirurgia periapical de extensão limitada; 
_Incisão em Y: acesso cirúrgico ao palato para remoção de tórus
Técnicas para a realização de um retalho mucoperiosteal
_Confecção do retalho: . A lâmina no 15 é usada em um cabo de bisturi no 3, e é seguro como
pegada de caneta; feita de trás para a frente no sulco gengival puxando a lâmina na direção
do operador.
_Sempre tensionar a mucosa alveolar em caso de incisão relaxante vertical.
_Descolador periosteal é usado para retrair o retalho mucoperiosteal. O descolador é
colocado de modo perpendicular ao osso e mantido no lugar pela firme pressão contra o
osso, e não puxando apicalmente contra o tecido mole.
Princípios de sutura
_Em casos de tecido profundo sangrante, não deve-se fechar a superfície mucosa pois pode se
formar um hematoma; nunca suturar muito apertado.
__materiais necessários: porta-agulha, uma agulha de sutura, e material de sutura.
_Quando passar a agulha através do retalho, o cirurgião-dentista deve se assegurar que a
correta quantidade de tecido é pega, para evitar que a agulha ou a sutura passem pelo retalho.
Como o retalho sendo suturado é mucoperiosteal, ele não deve ser amarrado muito firme. A
quantidade mínima de tecido entre a sutura e a borda do retalho deve ser de 3 mm.
_Ao passar através do tecido mole da mucosa, a agulha deve entrar na superfície do tecido em
um ângulo reto. Se a agulha passar através do tecido obliquamente, a sutura irá dilacerar as
camadas superficiais do retalho quando o nó for feito, o que resultará em maior lesão do
tecido mole.
_Suturas que são muito apertadas causam isquemia das margens do retalho e resultam em
necrose tecidual, com eventual dilaceração da sutura através do tecido.
_Obs: , as bordas da ferida não devem ficar esbranquiçadas ou obviamente isquemiadas. Se
isso ocorrer, a sutura deve ser removida e refeita; O nó deve se posicionado para que não caia
diretamente sobre a linha de incisão, porque isso causa pressão adicional na incisão; Quem
estiver cortando a sutura deve usar as pontas da tesoura para fazer o corte de forma que a
pessoa não possa ver nada além da sutura a ser cortada. Na maioria das situações nas quais a
mucosa oral está sendo suturada, as pontas da sutura devem ser deixadas com não mais de
um centímetro.
_Sutura simples ininterrupta: e através de um lado daferida, dá a volta por cima do outro lado
da ferida, e é amarrada em um nó no topo. Se uma sutura é perdida, as suturas remanescentes
ficam no lugar.
_Sutura colcheiro horizontal:
_Sutura em forma de 8: segura as duas papilas em posição e coloca uma cruz sobre o topo do
alvéolo que pode ajudar a segurar o coágulo sanguíneo em posição
_Suturas contínuas: A primeira papila é fechada e o nó amarrado da forma usual. A ponta da
sutura é segurada, e a papila adjacente é suturada, sem que o nó seja amarrado, mas apenas
com a sutura sendo puxada firmemente através do tecido.
_ Suturas não reabsorvíveis são deixadas no local por aproximadamente 5 a 7 dias. Após esse
tempo, as suturas não têm mais utilidade e provavelmente aumenta a contaminação da
submucosa
Princípios e técnicas para extrações abertas
_Filosofia de “dividir para conquistar” - rebater o retalho de tecido mole, seccionar o dente, remover
algum osso, se necessário, e extrair o dente em partes, em casos de dificuldade na extração do dente.
_Se a avaliação pré-operatória revela que o paciente tem osso grosso ou especialmente denso,
particularmente a lâmina vestibular, extração cirúrgica deve ser considerada. A extração da maioria dos
dentes depende da expansão da lâmina vestibular. Se este osso for especialmente grosso, é menos
provável que expansão adequada ocorra e a fratura de raiz é mais provável.
_Obs: Pacientes jovens têm osso mais elástico e mais passível de expansão com força controlada,
enquanto pacientes mais velhos normalmente têm osso mais denso e mais calcificado, que é menos
provável de gerar expansão adequada durante a luxação do dente. Osso denso em pacientes idosos
necessita de ainda mais precaução.
_Paciente que tem coroas clínicas muito pequena com evidência de atrição severa. Se tal atrição é o
resultado de bruxismo, é provável que os dentes sejam cercados por osso denso e grosso com forte
ligamento periodontal – devendo analisar a técnica de extração aberta .
_Revisão cuidadosa das radiografias pré-operatórias pode revelar raízes radiculares que provavelmente
irão causar dificuldade para extração com a técnica padrão do fórceps. 
_Dentes que têm coroas com cáries extensas, especialmente cáries radiculares, ou dentes que têm
grandes restaurações de amálgama, são candidatos para extração aberta
_O que é hipercementose: o cemento foi depositado continuamente no dente e formou um grande
volume na raiz que é difícil de remover através da abertura do alvéolo dentário.
Técnica para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares
_Retalho mucoperiosteal e uma incisão relaxante, se
necessário.
_técnica: reassentar o fórceps e remover o dente ou agarrar
uma porção de osso vestibular por baixo da ponta vestibular
do fórceps para obter uma melhor vantagem mecânica e
agarrar a raiz dentária ou usar uma alavanca reta,
empurrando-a para baixo no espaço do ligamento periodontal
do dente; As bordas do osso devem ser conferidas; se
estiverem afiadas, elas devem ser alisadas com uma lima para
osso; irrigar o campo cirúrgico com soro fisiológico estéril; O
retalho é então recolocado em sua posição original e suturado
no lugar com fio de seda preta 3-0 ou suturas crômicas.
Técnica para Extração de Dentes Multirradiculares
_Remoção de primeiro molar inferior com coroa intacta é normalmente feita com o seccionamento do dente na direção
vestibulolingual, dividindo assim o dente em uma metade mesial (com raiz mesial e metade da coroa) e metade distal. Uma
incisão tipo envelope também é feita, e uma pequena quantidade de osso alveolar é removida. Uma vez que o dente foi
seccionado, ele é luxado com alavancas retas para começar o processo de mobilização. O dente seccionado é tratado como pré-
molar inferior e é removido com um fórceps universal inferior; O retalho é reposicionado e suturado.
_Seccionamento do dente: peça de mão reta com uma broca reta como a broca redonda n° 8 ou com uma broca como a n° 557
ou n°703 e irrigação abundante.
_Um método alternativo para remover o primeiro molar inferior é rebater o retalho de tecido mole e remover osso vestibular
suficiente para expor a bifurcação. Então a broca é usada para seccionar a raiz mesial do dente e transformar o molar em dois
dentes unirradiculares.
_Molares maxilares com raízes muito divergentes e palatinas: o retalho padrão do tipo envelope é rebatido em uma porção do
osso alveolar é removida para expor a área de trifurcação; a broca é usada para seccionar as raízes mesiovestibular e
distovestibular; Com pressão vestíbulo-oclusal firme, mas gentil, o fórceps de molar superior extrai a coroa e a raiz palatina na
direção do longo eixo do dente . Nenhuma força palatina deve ser feita com o fórceps na porção coronária porque isso resulta em
fratura da raiz palatina. A alavanca reta pequena é então usada para luxar as raízes vestibulares, que podem então ser extraídas
com alavanca de Cryer usado de forma usual.
_Coroa do molar maxilar estiver ausente ou fraturada: raízes devem ser divididas em duas raízes vestibulares e uma palatina. O
mesmo procedimento geral de antes é usado. Um retalho tipo envelope é rebatido e retraído com o descolador de periósteo.
Uma quantidade moderada de osso vestibular é removida para expor o dente para a secção. As raízes são seccionadas em duas
raízes vestibulares e uma única raiz palatina. Depois, as raízes são luxadas com alavanca reta e extraídas com alavancas de Cryer,
de acordo com a preferência do cirurgião-dentista.
Remoção de Fragmento de Raiz e dos Ápices Radiculares
_critérios: boa iluminação, excelente aspiração
_Escolher a técnica fechada ou aberta: lembrando que Técnicas fechadas são mais úteis
quando o dente foi bem luxado e movido antes da fratura do ápice da raiz. Se luxação
suficiente ocorreu antes da fratura, o ápice da raiz está normalmente móvel e pode ser
removida pela técnica fechada. Entretanto, se o dente não foi bem mobilizado antes da
fratura, a técnica fechada tem menor probabilidade de dar certo se o clínico encontrar uma
raiz com hipercementose e com interferências ósseas que impedem a extração do
fragmento da raiz. Além disso, dilaceração severa da raiz pode impedir o uso da técnica
fechada.
_No caso de insucesso da irrigação e aspiração: A alavanca apical é inserida no espaço do
ligamento periodontal, e a raiz é jogada pra fora do alvéolo . Nem força apical excessiva, nem
força excessiva lateral devem ser aplicadas na alavanca apical. Força apical excessiva pode
resultar em deslocamento do ápice da raiz para dentro de outras localidades anatômicas
como o seio maxilar. Força lateral excessiva pode resultar em dobra ou fratura da delicada
ponta da alavanca apical.
_Técnica da janela aberta: Um retalho de tecido mole é rebatido da mesma forma que da
abordagem discutida anteriormente, e a área apical do fragmento do dente é ocalizada. Uma
broca dental é usada para remover o osso que cobre o ápice do dente, expondo o fragmento
da raiz. Uma alavanca apical ou alavanca reta pequena é então inserida na janela, e o dente
é guiado para fora do alvéolo, A técnica de retalho preferida é a do retalho triangular, devido
à necessidade de exposição mais excessiva das áreas apicais. A abordagem de janela aberta
é especialmente indicada quando o osso vestibular deve ser deixado intacto, como na
remoção de pré-molares maxilares para fins ortodônticos, especialmente em adultos.
Mapa mental
Exodontia
complexa 
Justificativa para Permanência de Fragmentos de
Raiz
_Fragmento dever ser pequeno, geralmente não maior
que 4 a 5 mm de comprimento
_Raiz deve estar profundamente inserida no osso, para
prevenir reabsorção óssea subsequente por exposição
da raiz do dente e interferência com qualquer prótese
que será construída sobre a área edêntula
_O dente envolvido não deve estar infectado, e não
deve haver radiolucidez ao redor do ápice radicular
_protocolo: Se o cirurgião-dentista escolhe deixar um
ápice da raiz no lugar, um protocolo específico deve ser
observado. O paciente deve ser informado que, no
julgamento do cirurgião-dentista, deixar a raiz emsua
posição irá fazer menos mal do que a cirurgia
Múltiplas extrações
_modificações leves do procedimento
da extração devem ser feitas para
facilitar uma transição tranquila de
um estado com dentes para um
edêntulo que permita reabilitação
apropriada
Sequência de Extração
_Remoção do dente normalmente começa com a
extração dos dentes mais posteriores. Isso
permite o melhor uso da alavanca dental para
luxar e dar mobilidade aos dentes antes de o
fórceps ser usado para extrair o dente. O dente
que é mais difícil de remover, o canino, deve ser
extraído por último. A remoção dos dentes em
cada lado enfraquece o alvéolo dental nos lados
mesial e distal desses dentes, e sua extração
subsequente é feita mais rapidamente.
Plano de Tratamento
_Reabilitação do paciente: prótese total
ou pacial, implante
Técnica para Extrações Múltiplas
_Os dentes no quadrante são luxados com a
alavanca reta e depois extraídos com o fórceps de
forma usual. Se a remoção de qualquer um dos
dentes requer força excessiva, o cirurgião-dentista
deve remover uma pequena quantidade de osso
vestibular para prevenir fratura e excessiva perda
óssea.
_Após as extrações estarem completas, as corticais
vestibulolinguais são pressionadas em sua posição
preexistente com pressão firme, a menos que
implantes estejam planejados. O tecido mole é
reposicionado e o cirurgião-dentista palpa o rebordo
para determinar se alguma área de espículas ósseas
afiadas pode ser encontrada. Se uma prótese
removível parcial ou total está planejada, depressões
ósseas devem ser identificadas.

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