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Mapa mental Exodontia de Rotina AVALIAÇÃO MÉDICA PRÉ-CIRÚRGICA _Avaliar a saúde geral do paciente assim como, diminuir a chance de infecção ou prevenir uma emergência médica CONTROLE DA DOR E ANSIEDADE _A anestesia local profunda faz-se necessária para eliminar a sensibilidade da polpa, do ligamento periodontal e tecidos moles adjacentes, e mesmo com anestesia o paciente terá desconforto. Anestesia local _O CD deve ter conhecimento da anestesia a ser empregada, os locais de bloqueio e a inervação dos dentes. OBS: em áreas de transição de nervos, existe o cruzamento de nervos _ Resumo dos nervos maxilares: nervo alveolar inferior= tecido mole vestibular dos pré--molares, caninos e incisivos, nervo lingual= tecido mole lingual de todos os dentes, nervo bucal longo= tecido mole vestibular dos molares e do segundo pré- molar, nervo alveolar anterior superior= tecido mole vestibular dos incisivos e caninos, nervo alveolar superior médio= tecido mole vestibular dos pré-molares, nervo alveolar superior posterior= tecido mole vestibular dos molares, nervo palatino maior anterio= tecido mole lingual de molares e pré-molares, nervo nasopalatino= tecido mole lingual dos incisivos e caninos. _lembrar de anestesiar os dentes ao lado da extração pois eles estão sujeitos a pressão e isso pode causar dor. SEDAÇÃO _é de extrema importância e controlar a ansiedade do paciente, já que os sons de dente fraturando e o bater dos instrumentos podem causar certa apreensão no paciente. _Conduta com pacientes ansiosos: explicação detalhada do procedimento planejado, incluindo a garantia de que não haverá dor aguda, e uma expressão de empatia do cirurgião-dentista. _ No pré-operatório, medicação oral como diazepam pode ajudar o paciente a descansar melhor na noite anterior à cirurgia e dar algum alívio na ansiedade pela manhã. Uma droga como lorazepam pode ser útil quando administrada na manhã da cirurgia (alguém que não o paciente deve dirigir para levá-lo à consulta nessas circunstâncias). _Sedação pela inalação de óxido nitroso é frequentemente a técnica de escolha para pacientes ansiosos e pode ser a única técnica necessária para muitos pacientes que têm ansiedade leve ou moderada. Sedação com drogas ansiolíticas como diazepam ou midazolam, com ou sem narcótico, permite ao paciente com ansiedade de moderada a severa passar por procedimentos cirúrgicos com o mínimo estresse psicológico. Indicações para remoção dos dentes _Cáries: carie extensa não sendo possível ser restaurado _Necrose pulpar: necrose pulpar ou pulpite irreversível _Doença periodontal:perda óssea e mobilidade dental _Razões ortodônticas: Os dentes mais comumente extraídos são os pré-molares maxilar e mandibular, mas um incisivo mandibular pode ocasionalmente precisar ser extraído pela mesma razão(falta de espaço na arcada e apinhamento dental. _Dentes malposicionados: trauma de tecido mole e dificuldade no reposicionamento por tratamento ortodôntico. _Dentes fraturados: dente com coroa raturada ou raiz fraturada _Dentes impactados: não esta apto a irromper em oclusão funcional _Dentes supranumerários: devem ser removidos _dentes associados a lesões patológicas: se a manutenção do dente compromete a completa remoção cirúrgica da lesão _Radioterapia:remoção dos dentes que estão na direção da terapia com radiação _Dentes envolvidos em fraturas maxilares: dente infectado, ou severamente luxado do tecido ósseo circundante ou interfere na devida redução e fixação da fratura ContraindicaçõesContraindicações _Diabetes tipo I_Diabetes tipo I __Pacientes com leucemia não controlada e linfoma__Pacientes com leucemia não controlada e linfoma _doenças cardíacas sem controle_doenças cardíacas sem controle _Pacientes com isquemia, angina pectoris_Pacientes com isquemia, angina pectoris _Atenção para pacientes que usam: corticoides sistêmicos, agentes imunossupressores,_Atenção para pacientes que usam: corticoides sistêmicos, agentes imunossupressores, bifosfonatos, e agentes quimioterápicos para câncerbifosfonatos, e agentes quimioterápicos para câncer Avaliação clínica do dente Dificuldade na abertura bucal: corticoides sistêmicos, agentes imunossupressores, bifosfonatos, e agentes quimioterápicos para câncer _condição da coroa: deve estar relacionada á presença de grandes cáries ou restaurações na coroa Exame radiográfico do dente as ser extraído _O filme radiográfico ou sensor devem ser posicionados apropriadamente para que mostre todas as porções da coroa e raízes do dente sob consideração sem distorção (Fig. 7- 5). Se a imagem digital não é usada, a radiografia deve ser processada apropriadamente, com boa fixação, secagem e montagem. Amontagem deve ser etiquetada com o nome do paciente e a data na qual o filme foi exposto. A radiografia deve ser montada pelo método padronizado da American Dental Association (ADA), que é ver a radiografia como se olhando para o paciente; o ponto elevado no filme fica virado para o observador _Condição do osso circundante: . Entretanto, se o osso parece ser radiograficamente opaco (indicando densidade aumentada), com evidência de alveolite condensante ou outro processo similar de esclerose, será mais difícil a extração. Preparação do paciente e do cirurgião _luvas cirúrgicas, máscaras cirúrgicas, e óculos com vedamentos laterais, a equipe cirúrgica use jalecos de manga comprida, que devem ser trocados quando se tornam visivelmente sujos _Antes da extração, alguns cirurgiões aconselham os pacientes a lavar suas bocas vigorosamente com antisséptico bucal como clorexidina. Isso reduz a contaminação bacteriana na boca do paciente até certo grau, o que pode ajudar a reduzir a incidência de infecção pós- operatória. _Colocar uma gaze de 7,5 x 7,5 cm parcialmente dobrada no fundo da boca Posição da cadeira para extrações _Para extração maxilar, a cadeira deve ser inclinada para trás a fim de que o plano oclusal maxilar esteja em um ângulo de 60 graus com o chão _Levantar as pernas do paciente ao mesmo tempo ajuda a melhorar o seu conforto. A altura da cadeira deve ser tal que a boca do paciente esteja levemente abaixo do nível do cotovelo do operador _. A posição para a porção maxilar esquerda do arco é similar, exceto que a cabeça do paciente está virada levemente na direção do operador Princípios mecânicos envolvidos na extração __Alavancas:mecanismo para transmitir força modesta _cunha; usada para expandir, dividir, e deslocar porções onde ela é usada _roda e o eixo: O cabo serve então como o eixo, e a ponta do elevador triangular age como a roda e se encaixa e levanta a raiz do dente para fora do alvéolo _fórceps: O objetivo do uso do fórceps é duplo: (1) expansão do alvéolo ósseo pelo uso das pontas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps, e (2) remoção do dente do alvéolo. Procedimento para extração fechada _A técnica aberta é usada quando o clínico acredita que força excessiva seria necessária para remover o dente, quando uma quantidade substancial da coroa está ausente ou coberta por tecido ou quando uma coroa frágil está presente _Para o dente ser removido do alvéolo ósseo, normalmente é necessário expandir as paredes do alvéolo ósseo para permitir um caminho livre para a raiz do dente, e é necessário romper as fibras do ligamento periodontal que prende o dente no alvéolo ósseo. O uso das alavancas e fórceps como alavancas e cunhas com força aumentada constantemente pode alcançar esses dois objetivos. _PASSO 1: afrouxamento do tecido mole de adesão da porção cervical do dente. O primeiro passo na remoção do dente pela técnica de extração fechada é soltar o tecido mole ao redor do dente com um instrumento afiado como lâmina de bisturi e a ponta afiada de um descolador de periósteo nº 9. _PASSO 2: luxação do dente com uma alavanca dental _PASSO 3: : adaptação do fórceps ao dente _PASSO 4: : luxação do dente com fórceps _PASSO 5: remoção do dente do alvéolo Técnicas específicas para remoção de cada dente _ Dentes Maxilares: o dedo indicador esquerdo do cirurgião-dentista deveafastar os tecidos do lábio e das bochechas; o dedão deve repousar no processo alveolar palatino _ Incisivos: O incisivo lateral é mais provável de também ter uma curvatura distal no terço apical da raiz, então isso deve ser conferido radiograficamente antes de o dente ser extraído(peculiaridade). O movimento inicial é lento, constante, e firme na direção vestibular, o que expande a crista óssea vestibular. Uma força palatina menos vigorosa é usada então, seguida de uma força rotacional lenta e firme. Movimentos rotacionais devem ser minimizados para o incisivo lateral, especialmente se a curvatura existe no dente. O dente é removido na direção labioincisal com pequena quantidade de força de tração. _ Caninos: Como todas as extrações a colocação inicial das pontas do fórceps no canino deve ser o mais apical possível. O movimento inicial é apical e depois para o lado vestibular, com retorno da pressão para o lado palatino. Enquanto o osso expande e o dente fica com mobilidade o fórceps deve ser reposicionado apicalmente. _ Primeiro pré-molar: Devido à bifurcação do dente em duas raízes de pontas finas, as forças de extração devem ser cuidadosamente controladas durante a remoção do primeiro pré-molar superior. Movimentos iniciais devem ser vestibulares. Movimentos palatinos são feitos com pequenas quantidades de força para prevenir fratura da ponta palatina da raiz, que é mais difícil de recuperar. Quando o dente é luxado vestibularmente, é mais provável que a raiz que se quebre seja a palatina. Das duas pontas da raiz, a vestibular é mais fácil de recuperar devido ao osso fino que a recobre. _ Segundo pré-molar: alguns cirurgiões preferem o fórceps nº 150 A. Os fórceps são forçados o mais apicalmente possível para que ganhem maior vantagem mecânica na remoção desse dente. Como a raiz do dente é forte e robusta, a extração requer movimentos fortes de vestibular de volta para o palato, e depois na direção vestíbulo-oclusal tracionando com força rotacional. _ _ Molares: O movimento básico de extração é usar pressões vestibulares e palatinas fortes, com maiores forças na direção vestibular em vez da palatina. Forças rotacionais não são úteis para extração deste dente devido às suas três raízes. Como mencionado na discussão sobre a extração de primeiros pré-molares maxilares, é preferível fraturar uma raiz vestibular a uma palatina (porque é mais fácil recuperar as raízes vestibulares). Assim, se o dente tem raízes muito divergentes e o cirurgião-dentista suspeita que uma raiz pode estar fraturada, o dente deve ser luxado de tal forma que previna fratura da raiz palatina. O cirurgião-dentista deve minimizar a força palatina porque esta força fratura a raiz palatina. Pressão vestibular forte, lenta e constante expande a lamina vestibulocortical e rompe as fibras do ligamento periodontal que seguram a raiz palatina em posição. Dentes Mandibulares _ Dentes anteriores: O fórceps universal inferior (nº 151) é normalmente usado para remover esses dentes. Outras escolhas incluem o nº 151A ou o fórceps estilo inglês de Asite. As pontas dos fórceps são posicionadas no dente e ajustadas apicalmente com grande força. Os movimentos de extração são geralmente em direção vestibular e lingual, com igual pressão em ambos os sentidos. Uma vez que o dente esteja luxado e móvel, movimentos rotacionais podem ser usados para expandir mais o osso alveolar. __Pré-molares: Os fórceps são forçados apicalmente o mais longe possível, com os movimentos básicos na direção vestibular, retornando ao aspecto lingual, e finalmente, rodando. Movimento rotacional é usado mais na extração desses dentes do que em quaisquer outros, exceto, alvez, pelos incisivos centrais maxilares. Os dentes são então removidos na direção oclusovestibular. _Molares: Os fórceps nº 17 são normalmente usados para extração dos molares mandibulares; esses fórceps têm pequenas projeções nas pontas e ambos os bicos para caber na bifurcação das raízes dos dentes. Os fórceps são adaptados à raiz do dente na forma usual, e a pressão apical é aplicada para ajustar os fórceps o mais apicalmente possível. Movimento vestíbulo-lingual forte é usado para expandir o alvéolo ósseo e permitir que o dente seja extraído na direção vestíbulo-oclusal. Mapa mental Exodontia complexa Princípios do desenho, desenvolvimento e manejo do retalho _Retalhos: acesso a estruturas profundas de dente e osso _desenho do retalho: base mais larga que a margem livre para prover suprimento sanguíneo na região, o afastador deve se apoiar em osso intacto e manter o retalho ora do campo cirúrgico _retalho tipo envelope: se estende dois dentes anteriores e um dente posterior á área da cirurgia. Alternativa – na presença de incisão relaxante anterior o retalho se estende de um dente anterior e um dente posterior ao que será extraído. _obs: lesão de estruturas vitais – nervo lingual e mentoniano. Devendo-se ter muito cuidado nas cirurgias de terceiro molar(nervo lingual) e dos pré-molares mandibulares pelo risco de lesão ao nervo mentoniano. _Incisão relaxante vertical: é uma incisão vertical retal, mas oblíqua, permitindo que a base do retalho seja mais larga que a margem gengival livre. Obs: não devem ser nem na parte vestibular do dente e nem na papila _Incisão sulcular: tem incisões relaxantes verticais, é um retalho de três cantos, com cantos no final posterior da incisão tipo envelope, na parte inferior da incisão vertical, e na parte superior da incisão relaxante vertical _O retalho quadrangular é uma incisão tipo envelope com duas incisões relaxantes. Dois ângulos estão na parte superior da incisão relaxante e dois, nas duas extremidades do componente envelope da incisão _Incisão semilunar: indicação - a cirurgia periapical de extensão limitada; _Incisão em Y: acesso cirúrgico ao palato para remoção de tórus Técnicas para a realização de um retalho mucoperiosteal _Confecção do retalho: . A lâmina no 15 é usada em um cabo de bisturi no 3, e é seguro como pegada de caneta; feita de trás para a frente no sulco gengival puxando a lâmina na direção do operador. _Sempre tensionar a mucosa alveolar em caso de incisão relaxante vertical. _Descolador periosteal é usado para retrair o retalho mucoperiosteal. O descolador é colocado de modo perpendicular ao osso e mantido no lugar pela firme pressão contra o osso, e não puxando apicalmente contra o tecido mole. Princípios de sutura _Em casos de tecido profundo sangrante, não deve-se fechar a superfície mucosa pois pode se formar um hematoma; nunca suturar muito apertado. __materiais necessários: porta-agulha, uma agulha de sutura, e material de sutura. _Quando passar a agulha através do retalho, o cirurgião-dentista deve se assegurar que a correta quantidade de tecido é pega, para evitar que a agulha ou a sutura passem pelo retalho. Como o retalho sendo suturado é mucoperiosteal, ele não deve ser amarrado muito firme. A quantidade mínima de tecido entre a sutura e a borda do retalho deve ser de 3 mm. _Ao passar através do tecido mole da mucosa, a agulha deve entrar na superfície do tecido em um ângulo reto. Se a agulha passar através do tecido obliquamente, a sutura irá dilacerar as camadas superficiais do retalho quando o nó for feito, o que resultará em maior lesão do tecido mole. _Suturas que são muito apertadas causam isquemia das margens do retalho e resultam em necrose tecidual, com eventual dilaceração da sutura através do tecido. _Obs: , as bordas da ferida não devem ficar esbranquiçadas ou obviamente isquemiadas. Se isso ocorrer, a sutura deve ser removida e refeita; O nó deve se posicionado para que não caia diretamente sobre a linha de incisão, porque isso causa pressão adicional na incisão; Quem estiver cortando a sutura deve usar as pontas da tesoura para fazer o corte de forma que a pessoa não possa ver nada além da sutura a ser cortada. Na maioria das situações nas quais a mucosa oral está sendo suturada, as pontas da sutura devem ser deixadas com não mais de um centímetro. _Sutura simples ininterrupta: e através de um lado daferida, dá a volta por cima do outro lado da ferida, e é amarrada em um nó no topo. Se uma sutura é perdida, as suturas remanescentes ficam no lugar. _Sutura colcheiro horizontal: _Sutura em forma de 8: segura as duas papilas em posição e coloca uma cruz sobre o topo do alvéolo que pode ajudar a segurar o coágulo sanguíneo em posição _Suturas contínuas: A primeira papila é fechada e o nó amarrado da forma usual. A ponta da sutura é segurada, e a papila adjacente é suturada, sem que o nó seja amarrado, mas apenas com a sutura sendo puxada firmemente através do tecido. _ Suturas não reabsorvíveis são deixadas no local por aproximadamente 5 a 7 dias. Após esse tempo, as suturas não têm mais utilidade e provavelmente aumenta a contaminação da submucosa Princípios e técnicas para extrações abertas _Filosofia de “dividir para conquistar” - rebater o retalho de tecido mole, seccionar o dente, remover algum osso, se necessário, e extrair o dente em partes, em casos de dificuldade na extração do dente. _Se a avaliação pré-operatória revela que o paciente tem osso grosso ou especialmente denso, particularmente a lâmina vestibular, extração cirúrgica deve ser considerada. A extração da maioria dos dentes depende da expansão da lâmina vestibular. Se este osso for especialmente grosso, é menos provável que expansão adequada ocorra e a fratura de raiz é mais provável. _Obs: Pacientes jovens têm osso mais elástico e mais passível de expansão com força controlada, enquanto pacientes mais velhos normalmente têm osso mais denso e mais calcificado, que é menos provável de gerar expansão adequada durante a luxação do dente. Osso denso em pacientes idosos necessita de ainda mais precaução. _Paciente que tem coroas clínicas muito pequena com evidência de atrição severa. Se tal atrição é o resultado de bruxismo, é provável que os dentes sejam cercados por osso denso e grosso com forte ligamento periodontal – devendo analisar a técnica de extração aberta . _Revisão cuidadosa das radiografias pré-operatórias pode revelar raízes radiculares que provavelmente irão causar dificuldade para extração com a técnica padrão do fórceps. _Dentes que têm coroas com cáries extensas, especialmente cáries radiculares, ou dentes que têm grandes restaurações de amálgama, são candidatos para extração aberta _O que é hipercementose: o cemento foi depositado continuamente no dente e formou um grande volume na raiz que é difícil de remover através da abertura do alvéolo dentário. Técnica para Extração Aberta de Dentes Unirradiculares _Retalho mucoperiosteal e uma incisão relaxante, se necessário. _técnica: reassentar o fórceps e remover o dente ou agarrar uma porção de osso vestibular por baixo da ponta vestibular do fórceps para obter uma melhor vantagem mecânica e agarrar a raiz dentária ou usar uma alavanca reta, empurrando-a para baixo no espaço do ligamento periodontal do dente; As bordas do osso devem ser conferidas; se estiverem afiadas, elas devem ser alisadas com uma lima para osso; irrigar o campo cirúrgico com soro fisiológico estéril; O retalho é então recolocado em sua posição original e suturado no lugar com fio de seda preta 3-0 ou suturas crômicas. Técnica para Extração de Dentes Multirradiculares _Remoção de primeiro molar inferior com coroa intacta é normalmente feita com o seccionamento do dente na direção vestibulolingual, dividindo assim o dente em uma metade mesial (com raiz mesial e metade da coroa) e metade distal. Uma incisão tipo envelope também é feita, e uma pequena quantidade de osso alveolar é removida. Uma vez que o dente foi seccionado, ele é luxado com alavancas retas para começar o processo de mobilização. O dente seccionado é tratado como pré- molar inferior e é removido com um fórceps universal inferior; O retalho é reposicionado e suturado. _Seccionamento do dente: peça de mão reta com uma broca reta como a broca redonda n° 8 ou com uma broca como a n° 557 ou n°703 e irrigação abundante. _Um método alternativo para remover o primeiro molar inferior é rebater o retalho de tecido mole e remover osso vestibular suficiente para expor a bifurcação. Então a broca é usada para seccionar a raiz mesial do dente e transformar o molar em dois dentes unirradiculares. _Molares maxilares com raízes muito divergentes e palatinas: o retalho padrão do tipo envelope é rebatido em uma porção do osso alveolar é removida para expor a área de trifurcação; a broca é usada para seccionar as raízes mesiovestibular e distovestibular; Com pressão vestíbulo-oclusal firme, mas gentil, o fórceps de molar superior extrai a coroa e a raiz palatina na direção do longo eixo do dente . Nenhuma força palatina deve ser feita com o fórceps na porção coronária porque isso resulta em fratura da raiz palatina. A alavanca reta pequena é então usada para luxar as raízes vestibulares, que podem então ser extraídas com alavanca de Cryer usado de forma usual. _Coroa do molar maxilar estiver ausente ou fraturada: raízes devem ser divididas em duas raízes vestibulares e uma palatina. O mesmo procedimento geral de antes é usado. Um retalho tipo envelope é rebatido e retraído com o descolador de periósteo. Uma quantidade moderada de osso vestibular é removida para expor o dente para a secção. As raízes são seccionadas em duas raízes vestibulares e uma única raiz palatina. Depois, as raízes são luxadas com alavanca reta e extraídas com alavancas de Cryer, de acordo com a preferência do cirurgião-dentista. Remoção de Fragmento de Raiz e dos Ápices Radiculares _critérios: boa iluminação, excelente aspiração _Escolher a técnica fechada ou aberta: lembrando que Técnicas fechadas são mais úteis quando o dente foi bem luxado e movido antes da fratura do ápice da raiz. Se luxação suficiente ocorreu antes da fratura, o ápice da raiz está normalmente móvel e pode ser removida pela técnica fechada. Entretanto, se o dente não foi bem mobilizado antes da fratura, a técnica fechada tem menor probabilidade de dar certo se o clínico encontrar uma raiz com hipercementose e com interferências ósseas que impedem a extração do fragmento da raiz. Além disso, dilaceração severa da raiz pode impedir o uso da técnica fechada. _No caso de insucesso da irrigação e aspiração: A alavanca apical é inserida no espaço do ligamento periodontal, e a raiz é jogada pra fora do alvéolo . Nem força apical excessiva, nem força excessiva lateral devem ser aplicadas na alavanca apical. Força apical excessiva pode resultar em deslocamento do ápice da raiz para dentro de outras localidades anatômicas como o seio maxilar. Força lateral excessiva pode resultar em dobra ou fratura da delicada ponta da alavanca apical. _Técnica da janela aberta: Um retalho de tecido mole é rebatido da mesma forma que da abordagem discutida anteriormente, e a área apical do fragmento do dente é ocalizada. Uma broca dental é usada para remover o osso que cobre o ápice do dente, expondo o fragmento da raiz. Uma alavanca apical ou alavanca reta pequena é então inserida na janela, e o dente é guiado para fora do alvéolo, A técnica de retalho preferida é a do retalho triangular, devido à necessidade de exposição mais excessiva das áreas apicais. A abordagem de janela aberta é especialmente indicada quando o osso vestibular deve ser deixado intacto, como na remoção de pré-molares maxilares para fins ortodônticos, especialmente em adultos. Mapa mental Exodontia complexa Justificativa para Permanência de Fragmentos de Raiz _Fragmento dever ser pequeno, geralmente não maior que 4 a 5 mm de comprimento _Raiz deve estar profundamente inserida no osso, para prevenir reabsorção óssea subsequente por exposição da raiz do dente e interferência com qualquer prótese que será construída sobre a área edêntula _O dente envolvido não deve estar infectado, e não deve haver radiolucidez ao redor do ápice radicular _protocolo: Se o cirurgião-dentista escolhe deixar um ápice da raiz no lugar, um protocolo específico deve ser observado. O paciente deve ser informado que, no julgamento do cirurgião-dentista, deixar a raiz emsua posição irá fazer menos mal do que a cirurgia Múltiplas extrações _modificações leves do procedimento da extração devem ser feitas para facilitar uma transição tranquila de um estado com dentes para um edêntulo que permita reabilitação apropriada Sequência de Extração _Remoção do dente normalmente começa com a extração dos dentes mais posteriores. Isso permite o melhor uso da alavanca dental para luxar e dar mobilidade aos dentes antes de o fórceps ser usado para extrair o dente. O dente que é mais difícil de remover, o canino, deve ser extraído por último. A remoção dos dentes em cada lado enfraquece o alvéolo dental nos lados mesial e distal desses dentes, e sua extração subsequente é feita mais rapidamente. Plano de Tratamento _Reabilitação do paciente: prótese total ou pacial, implante Técnica para Extrações Múltiplas _Os dentes no quadrante são luxados com a alavanca reta e depois extraídos com o fórceps de forma usual. Se a remoção de qualquer um dos dentes requer força excessiva, o cirurgião-dentista deve remover uma pequena quantidade de osso vestibular para prevenir fratura e excessiva perda óssea. _Após as extrações estarem completas, as corticais vestibulolinguais são pressionadas em sua posição preexistente com pressão firme, a menos que implantes estejam planejados. O tecido mole é reposicionado e o cirurgião-dentista palpa o rebordo para determinar se alguma área de espículas ósseas afiadas pode ser encontrada. Se uma prótese removível parcial ou total está planejada, depressões ósseas devem ser identificadas.
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