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<p>ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS</p><p>Aspectos Tributários na Contratação de Prestadores de Serviços</p><p>DOMÉNEACK DE FIGUEIREDO</p><p>Retenções tributárias pelos condomínios:</p><p>IRPJ, PIS, COFINS, CSLL, ISS e INSS</p><p>RIO DE JANEIRO - RJ</p><p>2017</p><p>OBJETIVO</p><p>Ao final do curso o participante será capaz de aplicar corretamente a retenção</p><p>na fonte, referente às contratações de prestadores de serviços pelos</p><p>condomínios, assim como, através de uma abordagem prática e objetiva, serão</p><p>fornecidas as bases legais que deverão ser observadas para a minimização</p><p>dos riscos tributários.</p><p>Expositor: Doméneack de Figueiredo Pinto</p><p>Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal Fluminense -</p><p>UFF, possui MBA em Controladoria e Tributos pelo Centro Universitário</p><p>Carioca – UNICARIOCA. Mais de 10 anos de experiência no mercado nas</p><p>áreas societária, tributária e fiscal.</p><p>E-mail: contato@dfpcontabilidade.com</p><p>Site: https://www.dfpcontabilidade.com/</p><p>Contato: WhatsApp: (21) 98231-4538 / (21) 4124-3750</p><p>PROGRAMA DO CURSO</p><p>UNIDADE 1 - LEGISLAÇÃO</p><p>1.1 - Definição de tributo</p><p>1.2 - Dos princípios gerais</p><p>1.3 - Definição de condomínio</p><p>1.4 - Formalidades jurídicas na instituição do condomínio</p><p>1.5 - Personalidade jurídica do condomínio perante o fisco</p><p>UNIDADE 2 - CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA - CNPJ</p><p>2.1 - Entidades obrigadas à inscrição:</p><p>2.2 - Documentos necessários para inscrição no CNPJ</p><p>UNIDADE 3 - IMPOSTO DE RENDA</p><p>3.1 - Serviços sujeitos à retenção do imposto de renda – Pessoa Jurídica</p><p>3.2 - Fato gerador do imposto de renda – Pessoa Jurídica</p><p>3.3 - Rendimentos tributáveis – Pessoa Física</p><p>3.4 - Fato gerador do imposto de renda - Pessoa Física</p><p>3.5 - Base de cálculo e deduções permitidas – Pessoa Física</p><p>3.6 - Tratamento do IRRF na contratação de serviços pelos condomínios</p><p>3.7 - Imposto de renda do síndico</p><p>UNIDADE 4 - CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS – PIS/COFINS/CSLL</p><p>4.1 - Serviços alcançados pela retenção de PIS, COFINS e CSLL</p><p>4.2 - Retenção sobre pagamentos antecipados</p><p>4.3 - Destaque da retenção na nota fiscal</p><p>4.4 - Medida judicial para a não retenção</p><p>4.5 - Optantes pelo simples nacional</p><p>4.6 – Recolhimento do DARF</p><p>4.7 - Códigos de recolhimento (DARF)</p><p>4.8 - Compensação do imposto e contribuições retidas por terceiros</p><p>4.9 - Isenção, não incidência ou alíquota zero</p><p>4.10 - Dispensa de pagamento</p><p>4.11 - Mudanças na legislação com efeitos a partir de 22/06/2015</p><p>4.12 - Contribuições devidas</p><p>4.13 - Estudo de caso</p><p>UNIDADE 5 - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISSQN</p><p>5.1 - Definições</p><p>5.2 - Serviços sujeitos à retenção do ISS</p><p>5.3 - Tratamento para as empresas do SIMPLES NACIONAL</p><p>5.4 - Comparativo entre a Lei Complementar 116/2003 x Legislações</p><p>Municipais</p><p>5.5 - Cadastro de empresas prestadoras de outros municípios (CEPOM)</p><p>5.6 - Estudo de caso</p><p>UNIDADE 6 - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS</p><p>6.1 - Obrigações previdenciárias dos condomínios</p><p>6.2 - INSS incidente sobre a folha de pagamento</p><p>6.3 - INSS do síndico/autônomos</p><p>6.4 - INSS incidente sobre contratação de prestadores de serviços PJ</p><p>6.5 - Cessão de mão de obra x empreitada</p><p>6.6 - Serviços sujeitos à retenção de INSS</p><p>6.7 - Dispensa da retenção</p><p>6.8 - Apuração da base de cálculo da retenção</p><p>6.9 - Estudo de caso</p><p>UNIDADE 7 - RECEITAS TRIBUTÁVEIS NO CONDOMÍNIO</p><p>7.1 - Locação de partes comuns</p><p>7.2 - Tratamento tributário</p><p>7.3 - Condições para isenção</p><p>UNIDADE 8 - SIMPLES NACIONAL E (MEI)</p><p>8.1 - Tratamento do IRRF</p><p>8.2 - Tratamento do PIS, COFINS E CSLL</p><p>8.3 - Situações sujeitas à retenção ISS</p><p>8.4 - Situações sujeitas à retenção INSS</p><p>8.5 - Contribuição previdenciária patronal (CPP) - MEI</p><p>UNIDADE 9 - DECLARAÇÕES ACESSÓRIAS</p><p>9.1 - Conceito</p><p>9.2 - Declarações federais (DIRF)</p><p>9.3 - Declarações previdenciárias e trabalhistas (SEFIP, RAIS,CAGED)</p><p>9.4 - Escrituração Contábil</p><p>UNIDADE 10 – REFERÊNCIAS</p><p>Legislações aplicadas</p><p>Unidade 1 - LEGISLAÇÃO</p><p>1.1 - Definição de Tributo</p><p>Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela</p><p>se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e</p><p>cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (Art. 3º - LEI</p><p>Nº 5.172 DE 26/10/1996 – CTN)</p><p>Prestação pecuniária - em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. O</p><p>tributo deve ser pago em dinheiro, não podendo ser pago por meio da entrega</p><p>de bens, produção ou prestação de serviços em troca da quitação de tributos.</p><p>Prestação compulsória - uma vez concretizado o fato previsto na norma</p><p>tributária, nasce, automática e infalivelmente, a obrigação jurídica tributária.</p><p>Prestação diversa de sanção de ato ilícito. A hipótese de incidência da regra</p><p>jurídica tributária pode ser qualquer fato (ato, fato ou estado de fato), desde</p><p>que seja lícito. Caso contrário, se for ilícito, o objeto da prestação não será</p><p>tributo, mas sanção.</p><p>Prestação instituída por lei. Nenhum tributo poderá ser exigido sem que a lei o</p><p>estabeleça.</p><p>Prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. A</p><p>cobrança de tributos tem seu início com o lançamento, atividade pela qual se</p><p>verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, o devedor, assim</p><p>como o valor devido. Tanto este lançamento, como os posteriores atos de</p><p>cobrança, são de competência privativa da administração tributária, estando</p><p>abrigado pelo princípio da legalidade.</p><p>1.2 - Princípios Gerais</p><p>Sistema Tributário Nacional</p><p>Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão</p><p>instituir os seguintes tributos:</p><p>I - impostos;</p><p>II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva</p><p>ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao</p><p>contribuinte ou postos a sua disposição;</p><p>III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.</p><p>Fonte: Constituição Da República Federativa Do Brasil De 1988</p><p>1.2.1 - Hierarquia das legislações</p><p>Constituição Federal 1988</p><p>Emendas Constitucionais</p><p>Leis Complementares (LC 123/2006, LC 116/2003 e LC 87/1996)</p><p>Leis Ordinárias</p><p>Medidas Provisórias</p><p>Decretos</p><p>Instruções Normativas, Portarias</p><p>1.3 - Definição de Condomínio</p><p>O condomínio edilício refere-se tanto a “prédios verticais” (chamados de</p><p>edifícios), quanto a condomínios horizontais (conhecidos com “condomínios</p><p>residenciais”). Tem por objeto o imóvel, onde há partes exclusivas (os</p><p>apartamentos), e partes comuns (Elevadores, piscina, salão de festas,</p><p>academia, etc...)</p><p>1.4 - Formalidades jurídicas na instituição do condomínio</p><p>Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento,</p><p>registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato,</p><p>além do disposto em lei especial:</p><p>I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva,</p><p>estremadas uma das outras e das partes comuns;</p><p>II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao</p><p>terreno e partes comuns;</p><p>III - o fim a que as unidades se destinam.</p><p>Fonte: LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 (Código Civil)</p><p>1.5 - Personalidade Jurídica do Condomínio Perante o Fisco</p><p>De acordo com a Secretaria da Receita Federal, temos que:</p><p>O condomínio não se caracteriza como pessoa jurídica ou equiparada,</p><p>conforme Parecer Normativo Coordenador do Sistema de Tributação - PN CST</p><p>nº 76/71 e nº 37/72.</p><p>O Parecer Normativo CST nº 76, de 9 de fevereiro de 1971, dispõe que o</p><p>condomínio edilício não se equipara à pessoa jurídica devendo inscrever-se no</p><p>CNPJ para outros fins, principalmente, de abertura de conta bancária.</p><p>PN CST 37/72 - PN - Parecer Normativo COORDENADOR DO SISTEMA DE</p><p>TRIBUTAÇÃO - CST nº 37 de 24.01.1972 D.O.U.: 20.03.1972</p><p>EMENTA: Os condomínios não possuem condições que os obriguem reter o</p><p>imposto de renda</p><p>está em conformidade</p><p>com o artigo 3º da LC 116/2003, onde a responsabilidade do recolhimento do</p><p>ISS é do tomador dos serviços listados neste artigo.</p><p>5.5 - Cadastro de empresas prestadoras de outros municípios.</p><p>(CEPOM)</p><p>CEPOM é o Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros Municípios. Nele</p><p>será inscrita a pessoa jurídica que prestar serviço para tomador estabelecido</p><p>no Município do Rio de Janeiro, com emissão de documento fiscal autorizado</p><p>por outro município.</p><p>A finalidade deste cadastro é impedir a retenção do ISSQN no município do Rio</p><p>de Janeiro quando a competência deste tributo for de outro município,</p><p>acarretando desta forma uma dupla tributação.</p><p>Um a vez que o prestador de serviços de outros municípios tenha o ISSQN</p><p>devido ao fato de não ter cadastro no CEPOM, a retenção terá natureza</p><p>punitiva. E sendo assim, não terá direito a se compensar com o ISSQN devido</p><p>no município em que estiver estabelecido, e acabará tendo pago o ISSQN duas</p><p>vezes.</p><p>SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO DE ISSQN PELA FALTA DE</p><p>CADASTRO NO CEPOM</p><p>RESOLUÇÃO SMF Nº 2515, DE 30 DE JULHO DE 2007</p><p>Art. 5º Ainda que isento ou imune, o tomador do serviço estabelecido no</p><p>Município do Rio de Janeiro será responsável pelo pagamento do Imposto</p><p>sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, devendo retê-lo e recolhê-lo, na</p><p>forma da legislação vigente, no caso em que o prestador emita documento</p><p>fiscal autorizado por qualquer outro município localizado no País, se esse</p><p>prestador não estiver em situação regular no CEPOM.</p><p>§ 1º A responsabilidade de que trata o caput somente se refere aos serviços</p><p>previstos nos subitens da relação constante do Anexo I.</p><p>ANEXO I</p><p>Itens da lista de serviços do art. 8º da Lei nº 691/1984 na</p><p>redação da Lei nº 3.691/2003</p><p>1 Serviços de informática e congêneres</p><p>1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas.</p><p>1.02 Programação.</p><p>1.03 Processamento de dados e congêneres.</p><p>1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.</p><p>1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.</p><p>1.06 Assessoria e consultoria em informática.</p><p>1.07</p><p>Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de</p><p>programas de computação e bancos de dados.</p><p>1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.</p><p>2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza</p><p>2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.</p><p>3 Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.</p><p>3.01 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.</p><p>3.02 Exploração de stands, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.</p><p>4 Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.</p><p>4.01 Medicina e biomedicina.</p><p>4.02</p><p>Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia,</p><p>ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.</p><p>4.04 Instrumentação cirúrgica.</p><p>4.05 Acupuntura.</p><p>4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.</p><p>4.07 Serviços farmacêuticos.</p><p>4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.</p><p>4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.</p><p>4.10 Nutrição.</p><p>4.11 Obstetrícia.</p><p>4.12 Odontologia.</p><p>4.13 Ortóptica.</p><p>4.14 Próteses sob encomenda.</p><p>4.15 Psicanálise.</p><p>4.16 Psicologia.</p><p>4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.</p><p>4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.</p><p>4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.</p><p>4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica,</p><p>hospitalar, odontológica e congêneres.</p><p>4.23</p><p>Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,</p><p>credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do</p><p>beneficiário.</p><p>5 Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.</p><p>5.01 Medicina veterinária e zootecnia.</p><p>5.04 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.</p><p>5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.</p><p>5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.</p><p>5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.</p><p>5.09 Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.</p><p>7</p><p>Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,</p><p>manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.</p><p>7.01</p><p>Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e</p><p>congêneres.</p><p>7.03</p><p>Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,</p><p>relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos</p><p>básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.</p><p>7.06</p><p>Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,</p><p>vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do</p><p>serviço.</p><p>7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.</p><p>7.08 Calafetação.</p><p>7.13</p><p>Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,</p><p>pulverização e congêneres.</p><p>7.18</p><p>Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos</p><p>topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.</p><p>7.19</p><p>Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem,</p><p>pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de</p><p>petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.</p><p>7.20 Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.</p><p>8</p><p>Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,</p><p>treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.</p><p>8.02</p><p>Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de</p><p>qualquer natureza.</p><p>9 Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.</p><p>9.02</p><p>Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo,</p><p>passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.</p><p>9.03 Guias de turismo.</p><p>10 Serviços de intermediação e congêneres.</p><p>10.01</p><p>Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito,</p><p>de planos de saúde e de planos de previdência privada.</p><p>10.02</p><p>Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e</p><p>contratos quaisquer.</p><p>10.03</p><p>Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou</p><p>literária.</p><p>10.04</p><p>Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil</p><p>(leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).</p><p>10.05</p><p>Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em</p><p>outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e</p><p>Futuros, por quaisquer meios.</p><p>10.06 Agenciamento marítimo.</p><p>10.07 Agenciamento de notícias.</p><p>10.08</p><p>Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por</p><p>quaisquer meios.</p><p>10.09 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.</p><p>10.10 Distribuição de bens de terceiros.</p><p>11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.</p><p>11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas.</p><p>12 Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.</p><p>12.13</p><p>Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows,</p><p>ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.</p><p>13 Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.</p><p>13.01 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.</p><p>13.02</p><p>Fotografia</p><p>e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e</p><p>congêneres.</p><p>13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalização.</p><p>13.04 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.</p><p>14 Serviços relativos a bens de terceiros.</p><p>14.01</p><p>Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem,</p><p>manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores,</p><p>elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao</p><p>ICMS).</p><p>14.02 Assistência técnica.</p><p>14.03</p><p>Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao</p><p>ICMS).</p><p>14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus.</p><p>14.05</p><p>Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem,</p><p>secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e</p><p>congêneres, de objetos quaisquer.</p><p>14.06</p><p>Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem</p><p>industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.</p><p>14.07 Colocação de molduras e congêneres.</p><p>14.08 Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.</p><p>14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.</p><p>14.10 Tinturaria e lavanderia.</p><p>14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.</p><p>14.12 Funilaria e lanternagem.</p><p>14.13 Carpintaria e serralheria.</p><p>17 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.</p><p>17.01</p><p>Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista;</p><p>análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de</p><p>qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.</p><p>17.01</p><p>Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista;</p><p>análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de</p><p>qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.</p><p>17.02</p><p>Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível,</p><p>redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e</p><p>congêneres.</p><p>17.03</p><p>Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou</p><p>administrativa.</p><p>17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.</p><p>17.06</p><p>Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou</p><p>sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.</p><p>17.07 Franquia (franchising).</p><p>17.08 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.</p><p>17.10</p><p>Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas,</p><p>que fica sujeito ao ICMS).</p><p>17.11 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.</p><p>17.12 Leilão e congêneres.</p><p>17.13 Advocacia.</p><p>17.14 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.</p><p>17.15 Auditoria.</p><p>17.16 Análise de Organização e Métodos.</p><p>17.17 Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.</p><p>17.18 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.</p><p>17.19 Consultoria e assessoria econômica ou financeira.</p><p>17.201 Estatística.</p><p>17.21 Cobrança em geral.</p><p>17.22</p><p>Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de</p><p>informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a</p><p>operações de faturização (factoring).</p><p>17.23 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.</p><p>18</p><p>Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e</p><p>avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência</p><p>de riscos seguráveis e congêneres.</p><p>18.01</p><p>Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de</p><p>riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e</p><p>congêneres.</p><p>19</p><p>Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,</p><p>cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de</p><p>títulos de capitalização e congêneres.</p><p>19.01</p><p>Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,</p><p>pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de</p><p>capitalização e congêneres.</p><p>23 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.</p><p>23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.</p><p>24</p><p>Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,</p><p>adesivos e congêneres.</p><p>24.01</p><p>FServiços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos</p><p>e congêneres.</p><p>25 Serviços funerários..</p><p>25.01</p><p>Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte</p><p>do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de</p><p>certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamamento,</p><p>embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.</p><p>25.03 Planos ou convênio funerários.</p><p>25.04 Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.</p><p>26</p><p>Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos,</p><p>bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e</p><p>congêneres.</p><p>26.01</p><p>Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou</p><p>valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.</p><p>27 Serviços de assistência social.</p><p>27.01 Serviços de assistência social.</p><p>28 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.</p><p>28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.</p><p>29 Serviços de biblioteconomia.</p><p>29.01 Serviços de biblioteconomia.</p><p>30 Serviços de biologia, biotecnologia e química.</p><p>30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química.</p><p>31</p><p>Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,</p><p>telecomunicações e congêneres.</p><p>31.01</p><p>Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e</p><p>congêneres.</p><p>32 Serviços de desenhos técnicos.</p><p>32.01 Serviços de desenhos técnicos.</p><p>33 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.</p><p>33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.</p><p>34 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.</p><p>34.01 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.</p><p>35 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.</p><p>35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.</p><p>36 Serviços de meteorologia.</p><p>36.01 Serviços de meteorologia.</p><p>37 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.</p><p>37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.</p><p>38 Serviços de museologia.</p><p>38.01 Serviços de museologia.</p><p>39 Serviços de ourivesaria e lapidação.</p><p>39.01</p><p>Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do</p><p>serviço).</p><p>40 Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.</p><p>40.01 Obras de arte sob encomenda.</p><p>OBS.: Neste caso, quando o prestador de serviços de outro município não tiver</p><p>cadastro no CEPOM, a retenção na fonte do ISS será equivalente à punição. E</p><p>as atividades sujeitas a estas retenções, praticamente, são as demais</p><p>atividades que não constam nos art. 3º e 6º da LC 116/2003.</p><p>Mesmo quando o prestador de serviços tiver cadastro no CEPOM, o ISSQN</p><p>deverá ser retido na prestação de serviço para o qual não haja autorização ou</p><p>cadastro no CEPOM.</p><p>CONSULTA SITUAÇÃO CADASTRAL DO PRESTADOR</p><p>Atenção: A partir de 05/04/2017 o MEI está dispensado de cadastro no</p><p>CEPOM, nos termos do inciso III, § 1º, do art. 1º do Decreto nº 28248/2007,</p><p>alterado pelo</p><p>Decreto nº 42997, de 05/04/2017.</p><p>https://dief.rio.rj.gov.br/dief/asp/cepom/consulta_situacao_empresas_prestador</p><p>as.asp</p><p>1º - Coloca-se o CNPJ do prestador de serviços</p><p>2º - Conferimos se o prestador possui cadastro na Secretaria Municipal</p><p>Instruções para recolhimento:</p><p>Preenchimento do documento de arrecadação:</p><p>� Responsável tributário obrigado ao cadastramento na Nota Carioca</p><p>O documento de arrecadação municipal (DARM) será emitido diretamente no</p><p>sistema da Nota Carioca.</p><p>� Responsável tributário não obrigado ao cadastramento na Nota Carioca.</p><p>Aqueles que não estiverem obrigados ao cadastramento no sistema da Nota</p><p>carioca deverão observar:</p><p>a) Quando o responsável tributário possuir inscrição municipal, a guia de</p><p>recolhimento deverá ser emitida por meio da opção: Impostos, Contribuições e</p><p>Taxas >> ISS >> ISS: Serviços on line, downloads e emissão de DARMS >></p><p>DARM-RIO: Pessoa Jurídica.</p><p>b) Quando o responsável tributário não possuir inscrição municipal, a guia de</p><p>recolhimento deverá ser emitida por meio da opção: Impostos, Contribuições e</p><p>Taxas >> ISS >> ISS: Serviços on line, downloads e emissão de DARMS >></p><p>DARM-RIO: Empresas localizadas fora do município/Substitutos tributários sem</p><p>inscrição municipal.</p><p>c) No caso de responsabilidade tributária referente aos serviços tomados de</p><p>Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) optante pelo Simples</p><p>Nacional (SN), opção: Impostos, Contribuições e Taxas >> ISS >> ISS:</p><p>Serviços on line, downloads e emissão de DARMS >> DARM-RIO: Retenção</p><p>dos Optantes pelo Simples Nacional.</p><p>Alíquota:</p><p>O imposto a ser retido ou cobrado pelo responsável será calculado mediante a</p><p>aplicação da alíquota correspondente à atividade sobre o valor do serviço que</p><p>constitua a base de cálculo.</p><p>No preenchimento da guia de recolhimento, deverá ser destacada a alíquota</p><p>conforme relação disponível neste site em Informações » ISS » Alíquotas e</p><p>Base de Cálculo.</p><p>Tratando-se de serviços tomados de ME ou EPP optantes pelo Simples</p><p>Nacional, a alíquota aplicável na retenção deverá ser a informada no</p><p>documento fiscal relativo à prestação; acaso não informada, aplicar-se-á a</p><p>alíquota de 5%.</p><p>Momento da retenção:</p><p>O tomador ou intermediário do serviço deverá efetuar a retenção do ISS no</p><p>momento do pagamento do serviço.</p><p>Prazo de recolhimento:</p><p>O recolhimento do imposto deverá ser efetuado até o dia dez do mês seguinte</p><p>ao da retenção ou ao do recebimento (competência), observado o decreto que</p><p>aprova o Calendário Anual de Tributos Municipais (CATRIM) para o ISS.</p><p>Quando o prazo citado coincidir com dia não útil, o vencimento passará para o</p><p>primeiro dia útil seguinte.</p><p>Códigos de receita:</p><p>Nos casos dispostos no art. 14 da Lei nº 691/84, e no art. 5º da Lei nº 1.044/87</p><p>(Atividades do art. 3º da LC 116/2003), deverá ser efetuada a retenção do</p><p>ISS devido pelos prestadores dos serviços utilizando-se na guia de</p><p>recolhimento o código de receita: 109-0 - ISS Retenção de Terceiros.</p><p>Quando se tratar da responsabilidade definida pelo inciso XXII do art. 14 da Lei</p><p>nº 691/84,no caso de prestadores que emitam documentos fiscais autorizados</p><p>por outros municípios sem estarem inscritos no Cadastro de Empresas</p><p>Prestadoras de Outros Municípios (CEPOM), o código de receita a ser utilizado</p><p>no documento de arrecadação será o 126-0 - ISS Retenção (Lei 4452).</p><p>No caso de responsabilidade tributária relativa a serviços tomados de ME ou</p><p>EPP optantes pelo Simples Nacional, utilizar o código de receita 128-7 - ISS</p><p>Retenção dos Optantes pelo Simples Nacional.</p><p>RESOLUÇÃO SMF Nº 2515, DE 30 DE JULHO DE 2007</p><p>Art. 7º O recolhimento do imposto retido será efetuado por meio da inscrição</p><p>municipal do tomador do serviço, com o código de receita 126-0,</p><p>correspondente a "ISS - Retenção - Lei 4.452", conforme Resolução SMF n.º</p><p>2491, de 31 de janeiro de 2007.</p><p>Parágrafo único. Na hipótese de o tomador do serviço não possuir inscrição</p><p>municipal, o recolhimento do imposto será feito por meio da inscrição genérica</p><p>9.999.992-6, com o código de receita 126-0.</p><p>http://www2.rio.rj.gov.br/smf/darmmvec/construtora.cfm</p><p>ESTUDO DE CASO:</p><p>Caso 01:</p><p>Contratação de serviço de jardinagem (art. 3º da LC 116/2003 – serviço</p><p>descrito no item 7.11)</p><p>Município do Prestador de Serviço: Maricá (Simples Nacional ou PJ em Geral)</p><p>Município do Tomador do Serviço: Niterói (Condomínio XYZ)</p><p>Município arrecadador do ISS: Niterói (local da prestação do serviço: art.3 LC</p><p>116/2003);</p><p>Responsável pelo recolhimento: Pessoa Jurídica CONTRATANTE do</p><p>Serviço.</p><p>Caso 02:</p><p>Contratação de serviço de execução da obra – (art. 6º da LC 116/2003 –</p><p>serviço descrito no item 7.02, considerando que há previsão na legislação de</p><p>SG)</p><p>Município do Prestador de Serviço: São Gonçalo</p><p>Município do Tomador do Serviço: São Gonçalo</p><p>Município arrecadador do ISS: São Gonçalo (local do estabelecimento do</p><p>tomador: art.3 LC 116/2003);</p><p>Responsável pelo recolhimento: Pessoa Jurídica CONTRATANTE do</p><p>Serviço.</p><p>OBS.: Neste caso, embora o ISSQN seja devido para o Município de São</p><p>Gonçalo, quem deverá RECOLHER o imposto SERÁ a CONTRATANTE, e</p><p>NÃO a PRESTADORA.</p><p>RECAPITULANDO:</p><p>Em se tratando da retenção do ISS sobre os serviços tomados, a primeira coisa</p><p>que deve ser feita é observar se a atividade do prestador consta relacionada</p><p>nos art. 3º e 6º da Lei Complementar 116 de 2003. Caso positivo, a retenção</p><p>será devida e o imposto recolhido pelo contratante para o município onde foi</p><p>realizado o serviço.</p><p>Mesmo que a empresa prestadora de serviços seja optante pelo Simples</p><p>Nacional, não estará dispensada de sofrer a retenção do ISS caso sua</p><p>atividade conste nos artigos 3º e 6º da LC 116/2003. Entretanto, terá o direito</p><p>de se compensar quando da apuração do imposto devido no PGDAS.</p><p>Atenção especial para as atividades constantes no artigo 6º da LC 116/2003,</p><p>pois mesmo que o prestador e o tomador dos serviços estejam estabelecidos</p><p>no mesmo município, ainda sim a retenção será devida pelo tomador. Ele será</p><p>o responsável pelo recolhimento do ISS.</p><p>Unidade 6 – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -</p><p>INSS</p><p>Embora os condomínios não apresentem personalidade jurídica, são</p><p>equiparados a empresas para fins de cumprimento das obrigações</p><p>previdenciárias.</p><p>6.1 - Obrigações Previdenciárias dos Condomínios</p><p>Art. 3º Empresa é o empresário ou a sociedade que assume o risco de</p><p>atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os</p><p>órgãos e entidades da Administração Pública Direta ou Indireta.</p><p>(...)</p><p>§ 4º Equipara-se a empresa para fins de cumprimento de obrigações</p><p>previdenciárias:</p><p>(...)</p><p>III - a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade,</p><p>inclusive o condomínio;</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>PESSOA FÍSICA</p><p>6.2 - INSS Incidente Sobre a Folha de Pagamento</p><p>O condomínio deverá reter e recolher o INSS incidente sobre folha de</p><p>pagamento, conforme o Anexo II da PORTARIA MF Nº13/2017, e o INSS</p><p>patronal (Inciso I, art 72 IN 971/09) por meio da GPS, através do código de</p><p>recolhimento 2100, como segue:</p><p>INSS PATRONAL:</p><p>- CNAE: código 8112-5/00 (Condomínios prediais)</p><p>- FPAS: código: 566</p><p>- 20% - recolhimento patronal</p><p>- 2% - recolhimento s/ acidente de trabalho (Consultar FAP: 0,5 a 2)</p><p>- 4,5%- código 099 (Terceiros).</p><p>TOTAL: 26,5%</p><p>INSS RETIDO SOBRE O SALÁRIO:</p><p>Anexo II – PORTARIA MF Nº 8, DE 13 DE JANEIRO DE 2017</p><p>SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO</p><p>(R$)</p><p>ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO</p><p>INSS</p><p>até 1.659,38 8%</p><p>de 1.659,39 até 2.765,66 9%</p><p>de 2.765,67 até 5.531,31 11%</p><p>6.3 - INSS do Síndico/Autônomos</p><p>Contribuinte Individual</p><p>Art. 9º Deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de contribuinte individual:</p><p>I - aquele que presta serviços, de natureza urbana ou rural, em caráter</p><p>eventual, a uma ou mais empresas,</p><p>sem relação de emprego;</p><p>II - aquele que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza</p><p>urbana, com fins lucrativos ou não;</p><p>(...)</p><p>XIII - o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, em associação</p><p>ou em entidade de qualquer natureza ou finalidade e o síndico ou o</p><p>administrador eleito para exercer atividade de administração condominial,</p><p>desde que recebam remuneração pelo exercício do cargo, ainda que de forma</p><p>indireta, observado, para estes últimos, o disposto no inciso III do § 1º do art.</p><p>5º; Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Isenção da Cota Condominial</p><p>Art. 55. Entende-se por salário-de-contribuição:</p><p>III - para o segurado contribuinte individual:</p><p>(...)</p><p>§ 6º No caso do síndico ou do administrador eleito para exercer atividade de</p><p>administração condominial, estar isento de pagamento da taxa de condomínio,</p><p>o valor da referida taxa integra a sua remuneração para os efeitos do inciso III</p><p>do caput. Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Responsabilidade pela Retenção do INSS (11%)</p><p>Art. 78. A empresa é responsável:</p><p>(...)</p><p>III - pela arrecadação, mediante desconto no respectivo salário-de-</p><p>contribuição, e pelo recolhimento da contribuição do segurado contribuinte</p><p>individual que lhe presta serviços, prevista nos itens "2" e "3" da alínea "a" e</p><p>nos itens "1" a "3" da alínea "b" do inciso II do art. 65, para fatos geradores</p><p>ocorridos a partir de 1º de abril de 2003;</p><p>b) 11% (onze por cento), em face da dedução prevista no § 1º, incidente</p><p>sobre:</p><p>1. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos</p><p>serviços prestados a empresa;</p><p>2. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a empresas em geral</p><p>e equiparados a empresa, por intermédio de cooperativa de trabalho;</p><p>3. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a cooperativa de</p><p>produção;</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Obrigatoriedade do Recolhimento do INSS Patronal (20%)</p><p>Art. 72. As contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa ou do</p><p>equiparado, observadas as disposições específicas desta Instrução Normativa,</p><p>são:</p><p>(...)</p><p>III - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou creditadas,</p><p>a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes</p><p>individuais que lhes prestam serviços, para fatos geradores ocorridos a partir</p><p>de 1º de março de 2000. Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE</p><p>2009</p><p>Neste caso, o valor pago ao síndico pela prestação de serviço (Pró-labore) ou o</p><p>valor correspondente à isenção da cota condominial sofrerão retenção de 11%,</p><p>assim como o condomínio recolherá 20% de INSS Patronal.</p><p>O INSS retido do síndico/autônomos e o INSS patronal deverão ser somados à</p><p>GPS devida sobre a folha de pagamento mensal do condomínio, e recolhido</p><p>em uma única guia. Os valores pagos ao síndico deverão ser declarados na</p><p>SEFIP (autônomos)</p><p>OBS.: Se o síndico/autônomo, porventura, tiver outra fonte de renda, onde seja</p><p>retido pelo teto da tabela da Previdência Social - INSS, deverá apresentar uma</p><p>declaração para que não sofra retenção por parte do condomínio. Porém,</p><p>mesmo assim, o condomínio recolherá os 20% do INSS Patronal incidente</p><p>sobre o Pró-labore do síndico e sobre os pagamentos feitos aos autônomos.</p><p>PESSOA JURÍDICA</p><p>6.4 - INSS Incidente sobre Contratação de Prestadores de Serviços</p><p>Pessoa Jurídica</p><p>Obrigação da Retenção do INSS</p><p>Art. 112. A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de</p><p>mão-de-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a</p><p>partir da competência fevereiro de 1999, deverá reter 11% (onze por cento) do</p><p>valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e</p><p>recolher à Previdência Social a importância retida, em documento de</p><p>arrecadação identificado com a denominação social e o CNPJ da empresa</p><p>contratada, observado o disposto no art. 79 e no art. 145.</p><p>Art. 79. O desconto da contribuição social previdenciária e a retenção prevista</p><p>nos arts. 112 e 145, por parte do responsável pelo recolhimento, sempre se</p><p>presumirão feitos, oportuna e regularmente, não lhe sendo lícito alegar</p><p>qualquer omissão para se eximir da obrigação, permanecendo responsável</p><p>pelo recolhimento das importâncias que deixar de descontar ou de reter.</p><p>Art. 145. Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for</p><p>exercida em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade</p><p>física destes, de forma a possibilitar a concessão de aposentadoria especial</p><p>após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho, o percentual</p><p>da retenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados por estes</p><p>segurados, a partir de 1º de abril de 2003, deve ser acrescido de 4% (quatro</p><p>por cento), 3% (três por cento) ou 2% (dois por cento), respectivamente,</p><p>perfazendo o total de 15% (quinze por cento), 14% (quatorze por cento) ou</p><p>13% (treze por cento).</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>6.5 - Cessão de Mão de Obra x Empreitada</p><p>Art. 115. Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa</p><p>contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que</p><p>realizem serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim,</p><p>quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio</p><p>de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 1974.</p><p>§ 1º Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa</p><p>contratante, que não sejam as suas próprias e que não pertençam à empresa</p><p>prestadora dos serviços.</p><p>§ 2º Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente</p><p>da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não</p><p>a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma</p><p>intermitente ou por diferentes trabalhadores.</p><p>§ 3º Por colocação à disposição da empresa contratante, entende-se a cessão</p><p>do trabalhador, em caráter não eventual, respeitados os limites do contrato.</p><p>Art. 116. Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de</p><p>obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material</p><p>ou uso de equipamentos, que podem ou não ser utilizados, realizada nas</p><p>dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa</p><p>contratada, tendo como objeto um resultado pretendido.</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>6.6 - Serviços Sujeitos à Retenção de INSS</p><p>Art. 117. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-</p><p>de-obra ou empreitada, observado o disposto no art. 149, os serviços de:</p><p>I - limpeza, conservação ou zeladoria, que se constituam em varrição lavagem</p><p>enceramento ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou</p><p>a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações,</p><p>instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de</p><p>uso comum;</p><p>II - vigilância ou segurança, que tenham por finalidade a garantia da integridade</p><p>física de pessoas ou a preservação de bens patrimoniais;</p><p>III- construção civil que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o</p><p>acréscimo de edificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao</p><p>subsolo ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais como</p><p>a reparação de jardins ou de passeios, a colocação de grades ou de</p><p>instrumentos de recreação, de urbanização ou de sinalização de rodovias ou</p><p>de vias públicas;</p><p>IV - natureza rural, que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração</p><p>ou gradeamento, capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação,</p><p>adubação, controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita, lavagem,</p><p>limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação, castração, marcação,</p><p>ordenhamento e embalagem ou extração de produtos de origem animal ou</p><p>vegetal;</p><p>V - digitação, que compreendam a inserção de dados em meio informatizado</p><p>por operação de teclados ou de similares;</p><p>VI - preparação</p><p>de dados para processamento, executados com vistas a</p><p>viabilizar ou a facilitar o processamento de informações, tais como o</p><p>escaneamento manual ou a leitura ótica.</p><p>Parágrafo único. Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de</p><p>monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção.</p><p>Art.118. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-</p><p>de-obra, observado o disposto no art. 149, os serviços de:</p><p>I - acabamento, que envolvam a conclusão, o preparo final ou a incorporação</p><p>das últimas partes ou dos componentes de produtos, para o fim de colocá-</p><p>los em condição de uso;</p><p>II - embalagem, relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias</p><p>visando à preservação ou à conservação de suas características para</p><p>transporte ou guarda;</p><p>III - acondicionamento, compreendendo os serviços envolvidos no processo</p><p>de colocação ordenada dos produtos quando do seu armazenamento ou</p><p>transporte, a exemplo de sua colocação em paletes, empilhamento, amarração,</p><p>dentre outros;</p><p>IV - cobrança, que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à</p><p>empresa contratante, ainda que executados periodicamente;</p><p>V - coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos, que envolvam a busca, o</p><p>transporte, a separação, o tratamento ou a transformação de materiais</p><p>inservíveis ou resultantes de processos produtivos, exceto quando realizados</p><p>com a utilização de equipamentos tipo contêineres ou caçambas estacionárias;</p><p>VI - copa, que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou</p><p>de qualquer produto alimentício;</p><p>VII - hotelaria, que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel,</p><p>pousada, paciente em hospital, clínica ou em outros estabelecimentos do</p><p>gênero;</p><p>VIII - corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a</p><p>interrupção ou a conexão do fornecimento de água, de esgoto, de energia</p><p>elétrica, de gás ou de telecomunicações;</p><p>IX - distribuição, que se constituam em entrega, em locais predeterminados,</p><p>ainda que em via pública, de bebidas, de alimentos, de discos, de panfletos, de</p><p>periódicos, de jornais, de revistas ou de amostras, dentre outros produtos,</p><p>mesmo que distribuídos no mesmo período a vários contratantes;</p><p>X - treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços</p><p>envolvidos na transmissão de conhecimentos para a instrução ou para a</p><p>capacitação de pessoas;</p><p>XI - entrega de contas e de documentos, que tenham como finalidade fazer</p><p>chegar ao destinatário documentos diversos tais como, conta de água, conta</p><p>de energia elétrica, conta de telefone, boleto de cobrança, cartão de crédito,</p><p>mala direta ou similares;</p><p>XII - ligação de medidores, que tenham por objeto a instalação de</p><p>equipamentos destinados a aferir o consumo ou a utilização de determinado</p><p>produto ou serviço;</p><p>XIII - leitura de medidores, aqueles executados, periodicamente, para a coleta</p><p>das informações aferidas por esses equipamentos, tais como a velocidade</p><p>(radar), o consumo de água, de gás ou de energia elétrica;</p><p>XIV - manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos, quando</p><p>indispensáveis ao seu funcionamento regular e permanente e desde que</p><p>mantida equipe à disposição da contratante;</p><p>XV - montagem, que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição</p><p>predeterminada em processo industrial ou artesanal, das peças de um</p><p>dispositivo, de um mecanismo ou de qualquer objeto, de modo que possa</p><p>funcionar ou atingir o fim a que se destina;</p><p>XVI - operação de máquinas, de equipamentos e de veículos relacionados com</p><p>a sua movimentação ou funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra</p><p>de veículo, operação de guindaste, painel eletroeletrônico, trator, colheitadeira,</p><p>moenda, empilhadeira ou caminhão fora-de-estrada;</p><p>XVII - operação de pedágio ou de terminal de transporte, que envolvam a</p><p>manutenção, a conservação, a limpeza ou o aparelhamento de terminal de</p><p>passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia, de via pública, e que</p><p>envolvam serviços prestados diretamente aos usuários;</p><p>XVIII - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de</p><p>concessão ou de subconcessão, envolvendo o deslocamento de pessoas por</p><p>meio terrestre, aquático ou aéreo;</p><p>XIX - portaria, recepção ou ascensorista, realizados com vistas ao</p><p>ordenamento ou ao controle do trânsito de pessoas em locais de acesso</p><p>público ou à distribuição de encomendas ou de documentos;</p><p>XX - recepção, triagem ou movimentação, relacionados ao recebimento, à</p><p>contagem, à conferência, à seleção ou ao remanejamento de materiais;</p><p>XXI - promoção de vendas ou de eventos, que tenham por finalidade colocar</p><p>em evidência as qualidades de produtos ou a realização de shows, de feiras,</p><p>de convenções, de rodeios, de festas ou de jogos;</p><p>XXII - secretaria e expediente, quando relacionados com o desempenho de</p><p>rotinas administrativas;</p><p>XXIII - saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e</p><p>direcionados ao atendimento de pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar,</p><p>manter ou melhorar o estado físico, mental ou emocional desses pacientes;</p><p>XXIV - telefonia ou de telemarketing, que envolvam a operação de centrais ou</p><p>de aparelhos telefônicos ou de teleatendimento.</p><p>Art. 119. É exaustiva a relação dos serviços sujeitos à retenção, constante dos</p><p>arts. 117 e 118, conforme disposto no § 2º do art. 219 do RPS.</p><p>Parágrafo único - A pormenorização das tarefas compreendidas em cada um</p><p>dos serviços, constantes nos incisos dos arts. 117 e 118, é exemplificativa.</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>6.7 - Dispensa da Retenção</p><p>Art. 120. A contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada,</p><p>de registrar o destaque da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo,</p><p>quando:</p><p>I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em</p><p>cada nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite</p><p>mínimo estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de</p><p>arrecadação;</p><p>II - a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente</p><p>pelo titular ou sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2</p><p>(duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição (R$ 11.062,62),</p><p>cumulativamente;</p><p>Anexo II – PORTARIA MF Nº 8, DE 13 DE JANEIRO DE 2017</p><p>SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO</p><p>(R$)</p><p>ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO</p><p>INSS</p><p>até 1.659,38 8%</p><p>de 1.659,39 até 2.765,66 9%</p><p>de 2.765,67 até 5.531,31 11%</p><p>III - a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício</p><p>de profissão regulamentada por legislação federal, ou serviços de treinamento</p><p>e ensino definidos no inciso X do art. 118, desde que prestados pessoalmente</p><p>pelos sócios, sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes</p><p>individuais.</p><p>§ 1º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso II do caput, a</p><p>contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante</p><p>legal, sob as penas da lei, de que não possui empregados e o seu faturamento</p><p>no mês anterior foi igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-</p><p>de-contribuição.</p><p>§ 2º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso III do caput, a</p><p>contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante</p><p>legal, sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado por sócio da empresa,</p><p>no exercício de profissão regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da</p><p>área de treinamento e ensino, e sem o concurso de empregados ou</p><p>contribuintes individuais, ou consignará o fato na nota fiscal, na fatura ou no</p><p>recibo de prestação de serviços.</p><p>§ 3º Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais</p><p>regulamentados pela legislação federal, dentre outros, os prestados por</p><p>administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores de</p><p>propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários,</p><p>auxiliares de laboratório, bibliotecários, biólogos, biomédicos,</p><p>cirurgiões</p><p>dentistas, contabilistas, economistas domésticos, economistas, enfermeiros,</p><p>engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas</p><p>ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias de turismo,</p><p>jornalistas profissionais, leiloeiros rurais, leiloeiros, massagistas,</p><p>médicos, meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos,</p><p>radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em</p><p>biblioteconomia, técnicos em radiologia e tecnólogos.</p><p>SIMPLES NACIONAL</p><p>OBS: A partir de 01.01.2009, de acordo com art. 191 da IN RFB 971/2009, as</p><p>empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL, que prestarem serviços</p><p>mediante cessão de mão de obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção</p><p>sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços</p><p>emitidos, excetuada:</p><p>I - a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar</p><p>nº 123, de 2006, para os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de</p><p>2008; e</p><p>II - a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº</p><p>123, de 2006, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de</p><p>2009.</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Atividades do Anexo IV do Simples Nacional</p><p>§ 5ºC - Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as</p><p>atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do</p><p>Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no</p><p>Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta</p><p>Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista</p><p>para os demais contribuintes ou responsáveis:</p><p>I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a</p><p>forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem</p><p>como decoração de interiores;</p><p>(...) REVOGADO</p><p>VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação.</p><p>VII - serviços advocatícios.(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)</p><p>Portanto, estas atividades do anexo IV do Simples Nacional, que forem</p><p>prestadas mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, deverão sofrer</p><p>retenção de 11% de INSS.</p><p>6.8 - Apuração da Base de Cálculo da Retenção</p><p>Art. 121. Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros,</p><p>exceto os equipamentos manuais, fornecidos pela contratada, discriminados no</p><p>contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não</p><p>integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados.</p><p>§ 1º O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de</p><p>equipamento de terceiros, utilizado na execução do serviço, não poderá ser</p><p>superior ao valor de aquisição ou de locação para fins de apuração da base de</p><p>cálculo da retenção.</p><p>§ 2º Para os fins do § 1º, a contratada manterá em seu poder, para apresentar</p><p>à fiscalização da RFB, os documentos fiscais de aquisição do material ou o</p><p>contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos a material ou</p><p>equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, na fatura ou no</p><p>recibo de prestação de serviços.</p><p>§ 3º Considera-se discriminação no contrato os valores nele consignados,</p><p>relativos a material ou equipamentos, ou os previstos em planilha à parte,</p><p>desde que esta seja parte integrante do contrato mediante cláusula nele</p><p>expressa.</p><p>Art. 122. Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros,</p><p>exceto os equipamentos manuais, cujo fornecimento esteja previsto em</p><p>contrato, sem a respectiva discriminação de valores, desde que discriminados</p><p>na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a</p><p>base de cálculo da retenção, devendo o valor desta corresponder no mínimo</p><p>a:</p><p>I - 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do</p><p>recibo de prestação de serviços;</p><p>II - 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de</p><p>prestação de serviços para os serviços de transporte de passageiros, cujas</p><p>despesas de combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da</p><p>contratada;</p><p>III - 65% (sessenta e cinco por cento) quando se referir a limpeza hospitalar, e</p><p>80% (oitenta por cento) quando se referir aos demais tipos de limpeza, do valor</p><p>bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.</p><p>Art. 123. Não existindo previsão contratual de fornecimento de material ou de</p><p>utilização de equipamento, e o uso desse equipamento não for inerente ao</p><p>serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou</p><p>no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor</p><p>bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no</p><p>caso do serviço de transporte de passageiros, para o qual a base de cálculo da</p><p>retenção corresponderá, no mínimo, à prevista no inciso II do art. 122.</p><p>(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1027, de 22 de abril de</p><p>2010)</p><p>Parágrafo único. Na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na</p><p>fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da</p><p>retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para</p><p>o fornecimento de material ou a utilização de equipamento, com ou sem</p><p>discriminação de valores em contrato.</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Do Destaque da Retenção</p><p>Art. 126. Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de</p><p>prestação de serviços, a contratada deverá destacar o valor da retenção com o</p><p>título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL", observado o disposto</p><p>no art. 120.</p><p>§ 1º O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição</p><p>dos serviços prestados, apenas para produzir efeito como parcela dedutível no</p><p>ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços,</p><p>sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de</p><p>serviços.</p><p>Do Recolhimento do Valor Retido</p><p>Art. 129. A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante</p><p>até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura</p><p>ou do recibo de prestação de serviços, antecipando-se esse prazo para o dia</p><p>útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário naquele</p><p>dia, informando, no campo identificador do documento de arrecadação, o CNPJ</p><p>do estabelecimento da empresa contratada ou a matrícula CEI da obra de</p><p>construção civil, conforme o caso e, no campo nome ou denominação social, a</p><p>denominação social desta, seguida da denominação social da empresa</p><p>contratante.</p><p>Caminho: Site da Receita Federal > Serviços para Empresas > Pagamentos e</p><p>Parcelamentos > Pagamentos > Emitir GPS > Acesso Direto</p><p>Link: http://sal.receita.fazenda.gov.br/PortalSalInternet/faces/pages/index.xhtml</p><p>1º - Preencher com o CNPJ da prestadora de serviços</p><p>2º - Confirmar os dados</p><p>3º - Preencher com o código da GPS, competência, valor da guia e clicar</p><p>em “Adicionar contribuição”</p><p>4º - Selecionar a contribuição adicionada e gerar a GPS.</p><p>5º - Conferir e pagar a GPS.</p><p>Controle dos Valores Pagos e INSS Retidos</p><p>Art. 141. A empresa contratante, legalmente dispensada da apresentação da</p><p>escrituração contábil, deverá elaborar demonstrativo mensal, assinado pelo seu</p><p>representante legal, relativo a cada contrato, contendo as seguintes</p><p>informações:</p><p>I - a denominação social e o CNPJ da contratada;</p><p>II - o número e a data da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de</p><p>prestação de serviços;</p><p>III - o valor bruto, a retenção e o valor líquido pago relativo à nota fiscal, à</p><p>fatura ou ao recibo de prestação de serviços;</p><p>IV - a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil e</p><p>por estabelecimento da contratada, conforme o caso.</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Sanções e Responsabilidade</p><p>Art. 132. A falta de recolhimento,</p><p>no prazo legal, das importâncias retidas</p><p>configura, em tese, crime contra a Previdência Social previsto no art. 168-A do</p><p>Código Penal, introduzido pela Lei nº9.983, de 14 de julho de 2000, ensejando</p><p>a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP).</p><p>Fonte: IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>ESTUDO DE CASO:</p><p>1 - A empresa Alfa Construções Ltda, da área de construção civil, celebrou</p><p>contrato de empreitada de 5 meses com o Condomínio-RJ , onde no contrato</p><p>consta que ela fornecerá todo material de obra para a realização de um reparo</p><p>no salão de festas .</p><p>Informações adicionais: No contrato da construtora com o condomínio constam</p><p>listados todos os materiais que serão fornecidos para a obra, porém não consta</p><p>a discriminação dos valores.</p><p>Dados da Nota fiscal emitida pela construtora no 1º mês de serviço:</p><p>Valor Bruto da NFS-e -------------------------------------- R$ 10.000,00</p><p>Aluguel de maquinário ------------------------------------- R$ 5.100,00</p><p>Pergunta: Haverá retenção de INSS? Em caso positivo, qual será a base de</p><p>cálculo e o valor retido?</p><p>2 - A empresa Elevadores Ltda celebrou contrato de manutenção dos</p><p>elevadores do Condomínio-SG, onde será disponibilizado um funcionário nas</p><p>instalações do mesmo. A contratada fornecerá todas as peças e acessórios</p><p>para a manutenção</p><p>Informações adicionais: No contrato com o condomínio constam listados todas</p><p>as peças e acessórios, assim como seus respectivos valores, os quais serão</p><p>fornecidos pela contratada</p><p>Dados da Nota fiscal emitida pela construtora no 1º mês de serviço:</p><p>Valor Bruto da NFS-e ----------------------------------------------- R$ 8.000,00</p><p>Peças e acessórios utilizados no serviço----------------------- R$ 4.500,00</p><p>Pergunta: Haverá retenção de INSS? Em caso positivo, qual será a base de</p><p>cálculo e o valor retido?</p><p>3 – A empresa Gama Manutenções Ltda - ME, do ramo de manutenção de</p><p>máquinas, foi contratada, mediante contrato de cessão de mão de obra, para</p><p>fazer a manutenção das máquinas de um parque industrial.</p><p>Informações adicionais: A empresa Gama faturou no mês anterior R$</p><p>10.000,00, e apresentou para a contratante uma declaração assinada por seu</p><p>representante legal, sob as penas da lei, de que não possui empregados e que</p><p>o serviço será prestado pelo sócio da empresa.</p><p>Dados da Nota fiscal emitida pela manutenção do mês:</p><p>Valor Bruto da NFS-e -------------------------------------- R$ 12.000,00</p><p>Pergunta: Haverá retenção de INSS? Em caso positivo, qual será a base de</p><p>cálculo e o valor retido?</p><p>4 – A empresa Segurança Beta Ltda - ME, optante pelo SIMPLES NACIONAL,</p><p>do ramo de serviços de vigilância, foi contratada pelo Condomínio-R10,</p><p>mediante contrato de cessão de mão de obra, para o fornecimento de vigias 24</p><p>horas.</p><p>Dados da Nota fiscal emitida pela Segurança Beta Ltda-ME:</p><p>Valor Bruto da NFS-e -------------------------------------- R$ 14.000,00</p><p>Pergunta: Haverá retenção de INSS? Em caso positivo, qual será a base de</p><p>cálculo e o valor retido?</p><p>RECAPITULANDO:</p><p>INSS SOBRE CONTRATAÇÃO DE PESTADORES DE SERVIÇOS:</p><p>Sempre que o condomínio contratar prestadores de serviços deverá proceder</p><p>da seguinte maneira para verificar se será devida a retenção de INSS:</p><p>1º - Verificar se a atividade da contratada será feita mediante cessão de mão</p><p>de obra ou empreitada</p><p>2º - Em caso positivo, deverá, em seguida, observar se a atividade da</p><p>prestadora de serviços se encontra listada nos artigos 117 e 118 da IN RFB</p><p>971/2009)</p><p>3º - Em caso positivo, a retenção de 11% será devida.</p><p>4º - Posteriormente deverá ser determinada a base de cálculo para a aplicação</p><p>dos 11%, que via de regra é o valor total da Nota Fiscal. Entretanto, conforme</p><p>os artigos 121 ao 123 da IN RFB 971/2009, desde que haja previsão contratual</p><p>para fornecimento de materiais na prestação de serviço e os mesmos estejam</p><p>com seus valores discriminados na Nota Fiscal, poderão ser deduzidos</p><p>conforme os critérios estabelecidos nestes artigos.</p><p>5 – Após a determinação da base de cálculo e aplicação dos 11%, o imposto</p><p>apurado deverá ser recolhido pelo contratante através da GPS código: 2631,</p><p>com todos os dados do prestador de serviços.</p><p>OBS.: Somente as empresa optantes pelo SIMPLES NACIONAL que estão no</p><p>anexo IV estão sujeitas à retenção do INSS em caso de cessão e mão de obra</p><p>ou empreitada, desde que se enquadrem na regra de obrigatoriedade de</p><p>retenção da IN RFB 971/2009.</p><p>INSS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO E SÍNDICO:</p><p>O condomínio deverá recolher o INSS retido na folha de pagamento, conforme</p><p>o Anexo II da PORTARIA MF Nº13/2017, e o patronal por meio da GPS,</p><p>através do código de recolhimento 2100, como segue:</p><p>- CNAE: código 8112-5/00 (Condomínios prediais)</p><p>- FPAS: código: 566</p><p>- 20% - recolhimento patronal</p><p>- 2% - recolhimento s/ acidente de trabalho (Consultar FAP: 0,5 a 2)</p><p>- 4,5%- código 099 (Terceiros).</p><p>TOTAL: 26,5%</p><p>Unidade 7 – RECEITAS TRIBUTÁVEIS NO CONDOMÍNIO</p><p>7.1 - Locação de Partes Comuns</p><p>Os rendimentos obtidos pelo condomínio em locação de suas áreas comuns a</p><p>terceiros, não condôminos, serão considerados rendimentos tributáveis de</p><p>pessoa física, portanto sujeitos à aplicação da tabela progressiva do imposto</p><p>de renda e recolhido pelo CPF do condômino.</p><p>7.2 - Tratamento Tributário</p><p>Artigo único. Na hipótese de locação de partes comuns de condomínio edilício,</p><p>será observado o seguinte:</p><p>I - os rendimentos decorrentes serão considerados auferidos pelos</p><p>condôminos, na proporção da parcela que for atribuída a cada um, ainda que</p><p>tais rendimentos sejam utilizados na composição do fundo de receitas do</p><p>condomínio, na redução da contribuição condominial ou para qualquer outro</p><p>fim;</p><p>II - o condômino estará sujeito ao cumprimento de todas as exigências</p><p>tributárias cabíveis, relativamente aos tributos administrados pela Secretaria da</p><p>Receita Federal (SRF), especialmente no que tange às normas contidas na</p><p>legislação do imposto sobre a renda referentes à tributação de rendimentos</p><p>auferidos com a locação de imóveis.</p><p>Fonte: Ato Declaratório Interpretativo Secretário Da Receita Federal - SRF Nº 2</p><p>de 27.03.2007</p><p>Ressalte-se que, diante da inexistência de personalidade jurídica do</p><p>condomínio edilício, as receitas de locação por este auferidas, na realidade,</p><p>constituem-se em rendimentos dos próprios condôminos, devendo ser</p><p>tributados por cada condômino, na proporção do quinhão que lhe for atribuído,</p><p>na forma explicada no primeiro parágrafo. Ainda que os condôminos não</p><p>tenham recebido os pagamentos em espécie, são eles os beneficiários dessa</p><p>quantia, observando-se isso, por exemplo, quando o valor recebido se</p><p>incorpora ao fundo para o qual contribuem, ou quando diminui o montante do</p><p>condomínio cobrado, ou, ainda, quando utilizado para qualquer outro fim.</p><p>No caso de condomínio edilício, o pagamento pela ocupação ou uso de partes</p><p>comuns (salão de festas, piscinas, churrasqueiras etc.) pelos próprios</p><p>condôminos não é considerado rendimento de aluguel.</p><p>Fonte:https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2008/Perguntas/</p><p>RendimentosTributaveisAlugueis.htm</p><p>7.3 - Condições para Isenção</p><p>Art. 3º - Ficam isentos do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas os</p><p>rendimentos recebidos pelos condomínios residenciais constituídos nos termos</p><p>da Lei no 4.591, de 16 de dezembro de 1964, limitado a R$ 24.000,00 (vinte e</p><p>quatro mil reais) por ano-calendário, e desde que sejam revertidos em</p><p>benefício do condomínio para cobertura de despesas de custeio e de despesas</p><p>extraordinárias, estejam previstos e autorizados na convenção condominial,</p><p>não sejam distribuídos aos condôminos e decorram:</p><p>I - de uso, aluguel ou locação de partes comuns do condomínio;</p><p>II - de multas e penalidades aplicadas em decorrência de inobservância das</p><p>regras previstas na convenção condominial; ou</p><p>III - de alienação de ativos detidos pelo condomínio.</p><p>Fonte: LEI Nº 12.973, DE 13 DE</p><p>MAIO DE 2014</p><p>OBS.: Quando o condomínio receber receitas de terceiros e quando estes</p><p>valores não ultrapassarem a R$ 24.000,00 ao ano, desde que toda a</p><p>arrecadação seja revertida em benefício para o próprio condomínio, os</p><p>moradores estarão isentos do imposto de renda na pessoa física.</p><p>Unidade 8 – SIMPLES NACIONAL e MICRO EMPREENDEDOR</p><p>INDIVIDUAL (MEI)</p><p>O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e</p><p>fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno</p><p>Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.</p><p>Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS</p><p>e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a</p><p>cargo da pessoa jurídica (CPP). O recolhimento dos tributos abrangidos é feito</p><p>mediante documento único de arrecadação – DAS.</p><p>ATENÇÃO: Para saber se uma empresa é realmente optante pelo Simples</p><p>Nacional e com direito ao tratamento diferenciado das retenções na Fonte,</p><p>devemos acessar o link abaixo, colocar o CNPJ da empresa que será</p><p>contratada, e confirmar na tela de consulta se a empresa está cadastrada como</p><p>optante pelo Simples Nacional na Receita Federal</p><p>http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/aplicacoes.aspx?id=21</p><p>Resultado da pesquisa:</p><p>8.1 - Tratamento do IRRF</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 765, DE 02 DE AGOSTO DE 2007</p><p>Art. 1º Fica dispensada a retenção do imposto de renda na fonte sobre as</p><p>importâncias pagas ou creditadas a pessoa jurídica inscrita no Regime Especial</p><p>Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas</p><p>Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).</p><p>Parágrafo único. A dispensa de retenção referida no caput não se aplica ao</p><p>imposto de renda relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em</p><p>aplicações de renda fixa ou variável de que trata o inciso V do § 1º do art. 13</p><p>da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.</p><p>8.2 – Tratamento do PIS, COFINS e CSLL</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459, DE 17 DE OUTUBRO DE 2004</p><p>Art. 3º A retenção de que trata o art. 1º não será exigida na hipótese de</p><p>pagamentos efetuados a:</p><p>(…)</p><p>II – pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação</p><p>de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de</p><p>Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata o art. 12 da Lei Complementar</p><p>nº 123, de 14 de dezembro de 2006, em relação às suas receitas próprias.</p><p>(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 765, de 02 de agosto de</p><p>2007)</p><p>8.3 - Situações Sujeitas à Retenção ISS</p><p>LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006:</p><p>Art. 21 – § 4º A retenção na fonte de ISS das microempresas ou das empresas</p><p>de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional somente será permitida se</p><p>observado o disposto no art. 3º da Lei Complementar no 116, de 31 de julho</p><p>de 2003, e deverá observar as seguintes normas:</p><p>(…)</p><p>IV – na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte estar sujeita</p><p>à tributação do ISS no Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá</p><p>a retenção a que se refere o caput deste parágrafo;</p><p>(...)</p><p>I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no</p><p>documento fiscal e corresponderá à alíquota efetiva de ISS a que a</p><p>microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês anterior</p><p>ao da prestação;</p><p>(...)</p><p>VII – o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto de</p><p>partilha com os municípios, e sobre a receita de prestação de serviços que</p><p>sofreu a retenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido no Simples</p><p>Nacional.</p><p>Art. 18</p><p>(...)</p><p>§ 6º No caso dos serviços previstos no § 2º do art. 6º da Lei Complementar no</p><p>116, de 31 de julho de 2003, prestados pelas microempresas e pelas empresas</p><p>de pequeno porte, o tomador do serviço deverá reter o montante</p><p>correspondente na forma da legislação do município onde estiver localizado,</p><p>observado o disposto no §4o do art. 21 desta Lei Complementar.</p><p>8.4 - Situações sujeitas à retenção INSS</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Art. 191. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços</p><p>mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada não estão sujeitas à</p><p>retenção referida no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor bruto da</p><p>nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos,</p><p>excetuada:</p><p>I - a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar</p><p>nº 123, de 2006, para os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de</p><p>2008; e</p><p>II - a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº</p><p>123, de 2006, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de</p><p>2009.</p><p>§ 1º A aplicação dos incisos I e II do caput se restringe às atividades elencadas</p><p>nos §§ 2º e 3º do art. 219 do RPS, e, no que couberem, às disposições do</p><p>Capítulo VIII do Título II desta Instrução Normativa.</p><p>§ 2º A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III,</p><p>até 31 de dezembro de 2008, e tributadas na forma dos Anexos III e V, a partir</p><p>de 1º de janeiro de 2009, todos da Lei Complementar nº 123, de 2006, estará</p><p>sujeita à exclusão do Simples Nacional na hipótese de prestação de serviços</p><p>mediante cessão ou locação de mão-de-obra, em face do disposto no inciso XII</p><p>do art. 17 e no § 5º-H do art. 18 da referida Lei Complementar.</p><p>OBS.: Conforme o parágrafo anterior, somente as empresas enquadradas no</p><p>anexo IV do Simples Nacional possuem autorização para a prestação de</p><p>serviços mediante cessão de mão-de-obra.</p><p>DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.</p><p>Art. 219</p><p>(...)</p><p>§ 2º Enquadram-se na situação prevista no caput os seguintes serviços</p><p>realizados mediante cessão de mão-de-obra:</p><p>I - limpeza, conservação e zeladoria;</p><p>II - vigilância e segurança;</p><p>III - construção civil;</p><p>IV - serviços rurais;</p><p>V - digitação e preparação de dados para processamento;</p><p>VI - acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos;</p><p>VII - cobrança;</p><p>VIII - coleta e reciclagem de lixo e resíduos;</p><p>IX - copa e hotelaria;</p><p>X - corte e ligação de serviços públicos;</p><p>XI - distribuição;</p><p>XII - treinamento e ensino;</p><p>XIII - entrega de contas e documentos;</p><p>XIV - ligação e leitura de medidores;</p><p>XV - manutenção de instalações, de máquinas e de equipamentos;</p><p>XVI - montagem;</p><p>XVII - operação de máquinas, equipamentos e veículos;</p><p>XVIII - operação de pedágio e de terminais de transporte;</p><p>XIX - operação de transporte de cargas e passageiros;</p><p>XIX - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de</p><p>concessão ou sub-concessão; (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)</p><p>XX - portaria, recepção e ascensorista;</p><p>XXI - recepção, triagem e movimentação de materiais;</p><p>XXII - promoção de vendas e eventos;</p><p>XXIII - secretaria e expediente;</p><p>XXIV - saúde; e</p><p>XXV - telefonia, inclusive telemarketing.</p><p>§ 3º Os serviços relacionados nos incisos I a V também estão sujeitos à</p><p>retenção de que trata o caput quando contratados mediante empreitada de</p><p>mão-de-obra.</p><p>OBS.: Esta é a mesma lista que consta nos art. 117 e 118 da IN 971/2009.</p><p>8.5 - Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) MEI</p><p>Art. 18-B. A empresa contratante de serviços executados por intermédio do</p><p>MEI mantém, em relação a esta contratação, a obrigatoriedade de recolhimento</p><p>da contribuição a que se refere o inciso III do caput e o § 1º do art. 22 da Lei no</p><p>8.212, de 24 de julho de 1991, e o cumprimento das obrigações acessórias</p><p>relativas à contratação de contribuinte individual. (Vide Lei Complementar nº</p><p>147, de 2014)</p><p>§1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relação ao MEI que</p><p>for contratado para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura,</p><p>alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014);</p><p>§ 2º O disposto no caput e no § 1º não se aplica quando presentes os</p><p>elementos da relação</p><p>de emprego, ficando a contratante sujeita a todas as</p><p>obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e</p><p>previdenciárias.</p><p>Em relação às demais atividades, a Lei Complementar nº 147/2014, conforme</p><p>esclarece a Solução de Consulta COSIT nº 108/2016, revogou a</p><p>obrigatoriedade da contribuição previdenciária patronal</p><p>As tomadoras de serviços que contratarem MEI, que estejam na regra da</p><p>obrigatoriedade da CPP, a empresa fica obrigada a entregar a SEFIP/GFIP –</p><p>Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e</p><p>Informação à Previdência Social informando o valor a ser recolhido.</p><p>Unidade 9 - DECLARAÇÕES ACESSÓRIAS</p><p>9.1 - Conceito</p><p>A obrigação acessória decorre da legislação tributária, sendo caracterizada</p><p>pela imposição de fazer ou não fazer alguma coisa, ou permitir que seja feito</p><p>pelo Fisco, tudo no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos</p><p>(artigo 113, § 2, do CTN).</p><p>Exemplo: Declaração do Imposto de renda pessoa física – DIRPF, Escrituração</p><p>Contábil Digital – ECD; Escrituração Contábil Fiscal – ECF, etc....</p><p>9.2 - Declarações Federais (DIRF)</p><p>Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRF.</p><p>Art. 2º Estarão obrigadas a apresentar a Dirf 2017 as seguintes pessoas</p><p>jurídicas e físicas:</p><p>I - que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais tenha incidido</p><p>retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em</p><p>um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros:</p><p>(...)</p><p>§ 4º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 2º, ficam também obrigadas à</p><p>apresentação da Dirf 2017 as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção,</p><p>ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf 2017, da</p><p>Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o</p><p>Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o</p><p>PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas, nos</p><p>termos do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e dos arts. 30,</p><p>33 e 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.</p><p>Fonte: IN RFB Nº 1671, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2016</p><p>9.2.1 - Informe de Rendimentos</p><p>Art. 12. As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção de que trata esta</p><p>Instrução Normativa deverão fornecer à pessoa jurídica beneficiária do</p><p>pagamento comprovante anual da retenção, até o último dia útil de fevereiro do</p><p>ano subsequente, conforme modelo constante no Anexo II .</p><p>§ 1º O comprovante anual de que trata este artigo poderá ser disponibilizado</p><p>por meio da Internet à pessoa jurídica beneficiária do pagamento que possua</p><p>endereço eletrônico.</p><p>§ 2º Anualmente, até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente, as</p><p>pessoas jurídicas que efetuarem a retenção de que trata esta Instrução</p><p>Normativa deverão apresentar Declaração de Imposto de Renda Retido na</p><p>Fonte (Dirf), nela discriminando, mensalmente, o somatório dos valores pagos</p><p>e o total retido, por contribuinte e por código de recolhimento.</p><p>Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA 459/04, ARTIGO 12 §1º e 2º:</p><p>9.2.2 - Multa da DIRF:</p><p>Art. 1º A falta de apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na</p><p>Fonte (DIRF) no prazo fixado, ou a sua apresentação após o prazo, sujeita o</p><p>declarante à multa de dois por cento ao mês-calendário ou fração, incidente</p><p>sobre o montante do imposto de renda informado na declaração, ainda que</p><p>integralmente pago, limitada a vinte por cento, observado o disposto no § 3º.</p><p>§ 1º Para efeito de aplicação da multa, é considerado como termo inicial o dia</p><p>seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da</p><p>declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-</p><p>apresentação, da lavratura do auto de infração.</p><p>§ 2º Observado o disposto no § 3º, a multa é reduzida:</p><p>I - em 50%, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de</p><p>qualquer procedimento de ofício;</p><p>II - em 25%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em</p><p>intimação.</p><p>§ 3º A multa mínima a ser aplicada é de:</p><p>I- R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica</p><p>inativa e pessoa jurídica optante pelo regime de tributação previsto na Lei nº</p><p>9.317, de 5 de dezembro de 1996</p><p>II - R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.</p><p>Fonte: Instrução Normativa 197 de 10/09/2002, art. 1º.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Exemplo 1:</p><p>DIRF do ano-calendário 2016, que deveria ser entregue no último dia útil de</p><p>fevereiro de 2017, porém foi entregue no dia 20/05/2017 com total do imposto</p><p>de renda declarado de R$ 50.000,00 e PCC de 155.000,00.</p><p>Multa: (2% de R$50.000,00) * 3 meses = R$ 3.000,00</p><p>Pagamento antes do procedimento de ofício com redução de 50% = 1.500,00</p><p>A multa máxima por atraso estaria limitada a 20% de R$ 50.000,00 = R$</p><p>10.000,00, ou seja, equivalente a 10 meses de atraso, e caso seja pago antes</p><p>do procedimento de ofício ficaria em R$ 5.000,00</p><p>Exemplo 2:</p><p>DIRF do ano-calendário 2016, que deveria ser entregue no último dia útil de</p><p>fevereiro de 2017, porém foi entregue no dia 05/03/2017 com total do imposto</p><p>de renda declarado de: R$ 20.000,00</p><p>Multa: (2% de R$20.000,00) * 1 mese = R$ 400,00</p><p>Multa mínima = R$ 500,00</p><p>Pagamento antes do procedimento de ofício com redução de 50% = 250,00</p><p>Informe de Rendimentos - IR do Síndico e Funcionários</p><p>Os rendimentos recebidos por síndico de condomínios pela prestação de</p><p>serviços, assim como os recebimentos dos funcionários são considerados são</p><p>considerados Rendimentos Tributáveis, portanto, sujeitos à retenção do IR e</p><p>INSS</p><p>(Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a</p><p>Renda – RIR/1999, arts. 106 a 112)</p><p>O síndico que tem isenção da taxa condominial deve incluir esse benefício em</p><p>sua declaração, considerando-o "Outras Receitas", já que a isenção seria</p><p>proporcional a um pagamento pelos serviços prestados.</p><p>O condomínio deverá fornecer ao síndico, ao final do exercício, o informe de</p><p>rendimentos, assim como para qualquer trabalhador assalariado..</p><p>9.3 - Declarações Previdenciárias e Trabalhistas</p><p>9.3.1 - SEFIP/GEFIP</p><p>O Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência</p><p>Social (SEFIP) é um aplicativo desenvolvido pela Caixa para o empregador.</p><p>Disponível gratuitamente, a ferramenta torna o processo de recolhimento</p><p>regular do FGTS mais ágil e seguro.</p><p>O sistema é destinado a todas as pessoas físicas, jurídicas e contribuintes</p><p>equiparados a empresa, sujeitos ao recolhimento do FGTS, e é responsável</p><p>por consolidar os dados cadastrais e financeiros dos contribuintes e</p><p>trabalhadores para repassar ao FGTS e à Previdência Social.</p><p>Também é utilizado para gerar a Guia de Recolhimento do FGTS (GRF),</p><p>gerada com código de barras para recolher o FGTS.</p><p>Os arquivos gerados pelo SEFIP devem ser transmitidos pela internet, por meio</p><p>do Conectividade Social, e a GRF emitida deve ser recolhida até o 7º dia do</p><p>mês seguinte àquele em que a remuneração do trabalhador foi paga.</p><p>O valor a ser creditado na conta vinculada do trabalhador é calculado com base</p><p>na remuneração do empregado, de acordo com o tipo de contrato:</p><p>Menor Aprendiz: quota de 2% sobre a remuneração.</p><p>Demais Trabalhadores: quota de 8% sobre a remuneração.</p><p>A GRF deverá ser paga nas agências dos bancos conveniados ao FGTS ou</p><p>nas unidades lotéricas e canais alternativos de atendimento, desde que o valor</p><p>da guia não ultrapasse R$ 1.000,00.</p><p>Fonte: http://www.caixa.gov.br</p><p>Alcance: Funcionários, síndico, MEI (Serviços hidráulicos, eletricidade, pintura,</p><p>alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos)</p><p>9.3.2 - CAGED (Sempre que houver movimento)</p><p>O CAGED foi criado pelo Governo Federal, por meio da Lei nº 4923/65, que</p><p>instituiu o registro permanente de admissões e desligamentos de empregados</p><p>sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Este registro, que</p><p>os estabelecimentos informam mensalmente ao Ministério do Trabalho</p><p>e</p><p>Emprego, é base do Cadastro Geral.</p><p>As informações do CAGED são utilizadas pelo Programa de Seguro-</p><p>Desemprego para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas e</p><p>liberar os benefícios.</p><p>É também com base nestas informações que o Governo Federal e a sociedade</p><p>como um todo contam com estatísticas para elaboração de Políticas de</p><p>Emprego e Salário, bem como pesquisas e estudos sobre mercado de trabalho.</p><p>OBRIGADOS:</p><p>Todo estabelecimento que tenha admitido, desligado ou transferido empregado</p><p>com contrato de trabalho regido pela CLT, ou seja, que tenha efetuado</p><p>qualquer tipo de movimentação em seu quadro de empregados</p><p>QUEM DEVE SER DECLARADO:</p><p>a) empregados contratados por empregadores, pessoa física ou jurídica, sob o</p><p>regime da CLT, por prazo indeterminado ou determinado, inclusive a título de</p><p>experiência;</p><p>b) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido pela</p><p>Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998;</p><p>c) trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Rural (Lei nº 5.889, de 8</p><p>de junho de 1973);</p><p>d) aprendiz (maior de 14 anos e menor de 24 anos), contratado nos termos do</p><p>art. 428 da CLT, regulamentado pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de</p><p>2005;</p><p>e) trabalhadores temporários, regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de</p><p>1974 (opcional).</p><p>Fonte: https://caged.maisemprego.mte.gov.br</p><p>9.3.3 - RAIS (Anual)</p><p>Todo estabelecimento deve fornecer ao Ministério do Trabalho (MTb), por meio</p><p>da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), as informações referentes a</p><p>cada um de seus empregados, de acordo com o Decreto nº 76.900, de 23 de</p><p>dezembro de 1975.</p><p>QUEM DEVE DECLARAR</p><p>a) inscritos no CNPJ com ou sem empregados – o estabelecimento que não</p><p>possuiu empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-</p><p>base está obrigado a entregar a RAIS Negativa;</p><p>b) todos os empregadores, conforme definidos na CLT;</p><p>c) todas as pessoas jurídicas de direito privado, inclusive as empresas públicas</p><p>domiciliadas no País, com registro, ou não, nas Juntas Comerciais, no</p><p>Ministério da Fazenda, nas Secretarias de Finanças ou da Fazenda dos</p><p>governos estaduais e nos cartórios de registro de pessoa jurídica;</p><p>d) empresas individuais, inclusive as que não possuem empregados;</p><p>e) cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas;</p><p>f) empregadores urbanos pessoas físicas (autônomos e profissionais liberais)</p><p>que mantiveram empregados no ano-base;</p><p>g) órgãos da administração direta e indireta dos governos federal, estadual ou</p><p>municipal, inclusive as fundações supervisionadas e entidades criadas por lei,</p><p>com atribuições de fiscalização do exercício das profissões liberais;</p><p>h) condomínios e sociedades civis;</p><p>i) empregadores rurais pessoas físicas que mantiveram empregados no ano-</p><p>base; e</p><p>j) filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de</p><p>entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior.</p><p>QUEM DEVE SER RELACIONADO</p><p>a) empregados contratados por empregadores, pessoa física ou jurídica, sob o</p><p>regime da CLT, por prazo indeterminado ou determinado, inclusive a título de</p><p>experiência;</p><p>b) servidores da administração pública direta ou indireta, federal, estadual ou</p><p>municipal, bem como das fundações supervisionadas;</p><p>c) trabalhadores avulsos (aqueles que prestam serviços de natureza urbana ou</p><p>rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação</p><p>obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25</p><p>de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria);</p><p>d) empregados de cartórios extrajudiciais;</p><p>e) trabalhadores temporários, regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de</p><p>1974;</p><p>f) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido pela</p><p>Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998;</p><p>g) diretores sem vínculo empregatício, para os quais o</p><p>estabelecimento/entidade tenha optado pelo recolhimento do FGTS (Circular</p><p>CEF nº 46, de 29 de março de 1995);</p><p>h) servidores públicos não-efetivos (demissíveis ad nutum ou admitidos por</p><p>meio de legislação especial, não regidos pela CLT);</p><p>i) trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Rural (Lei nº 5.889, de 8</p><p>de junho de 1973);</p><p>j) aprendiz (maior de 14 anos e menor de 24 anos), contratado nos termos do</p><p>art. 428 da CLT, regulamentado pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de</p><p>2005;</p><p>k) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Tempo Determinado, regido</p><p>pela Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, com a redação dada pela Lei nº</p><p>9.849, de 26 de outubro de 1999;</p><p>l) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por</p><p>lei estadual;</p><p>m) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por</p><p>lei municipal;</p><p>n) servidores e trabalhadores licenciados;</p><p>o) servidores públicos cedidos e requisitados; e</p><p>p) dirigentes sindicais</p><p>Fonte: http://www.rais.gov.br</p><p>9.4 - Escrituração Contábil</p><p>Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, não há norma contábil editada</p><p>pelo CFC que discipline, especificamente, sobre contabilidade de Condomínios.</p><p>Caso a administração do Condomínio opte por fazer a contabilidade, devem ser</p><p>obedecidos os princípios contábeis aplicáveis a todas a entidades, em especial</p><p>os previstos na ITG 2002 – Entidade Sem Finalidade de Lucros, aprovada pela</p><p>Resolução CFC nº 1.409/12.</p><p>Pelo fato do condomínio não ser caracterizados como pessoa jurídica, fica</p><p>dispensado das demais obrigações acessórias, tais como: Escituração Contábil</p><p>Digital – ECD, Escituração Contábil Fiscal – ECF, EFD-Contibuições, entre</p><p>outras</p><p>RECAPITULANDO</p><p>Podemos dividir as declarações acessórias em duas categorias:</p><p>1 – Federais; e</p><p>2 - Trabalhistas/Previdenciárias</p><p>Federais – Para o condomínio a única declaração Federal exigida é a DIRF, a</p><p>qual será obrigatória quando o condomínio contratar prestadores de serviços e</p><p>fizer a retenção, mesmo que em um único mês, do: IRRF ou PIS, Cofins e</p><p>CSLL. Neste caso, todos os pagamentos deverão ser listados mês a mês,</p><p>inclusive os que não sofreram retenção de imposto, com o código de</p><p>recolhimento devido e o valor do tributo retido</p><p>Na DIRF, também deverão constar os pagamentos feitos pelo condomínio aos</p><p>seus funcionários e ao síndico, destacando mensalmente o valor dos</p><p>rendimentos, assim como o IRRF e o INSS retido.</p><p>Trabalhistas/Previdenciárias – As declarações acessórias desta categoria</p><p>são a SEFIP, CAGED e RAIS. E dizem respeito unicamente aos funcionários</p><p>do condomínio. A única exceção é a SEFIP, onde além dos funcionários, temos</p><p>que informar o pró-labore do síndico, mesmo não sendo empregado. Nas</p><p>demais declarações, CAGED e RAIS, somente são declarados os funcionários.</p><p>Unidade 10 - REFERÊNCIAS</p><p>LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.</p><p>Código Tributário Nacional - CTN:</p><p>CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988</p><p>LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002</p><p>Institui o Código Civil.</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1634, DE 06/05/ 2016</p><p>Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).</p><p>DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999 – RIR/99</p><p>Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a</p><p>Renda e Proventos de Qualquer Natureza.</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1500, DE 29 DE OUTUBRO DE 2014</p><p>Dispõe sobre normas gerais de tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das</p><p>Pessoas Físicas.</p><p>LEI Nº 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003.</p><p>Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências.</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459, DE 17 DE OUTUBRO DE 2004</p><p>Dispõe sobre a retenção de tributos e contribuições nos pagamentos efetuados pelas pessoas</p><p>jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas pela prestação de serviços.</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.234 DE 11/01/2012</p><p>Dispõe sobre a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração</p><p>pública federal direta, autarquias e</p><p>na fonte, sobre rendimentos que pagarem quando o</p><p>cumprimento desta obrigação exigir a condição de pessoa jurídica da fonte</p><p>pagadora.</p><p>1. O Código Civil (arts. 623 e 641) conceitua o condomínio como um direito</p><p>exercido sobre um mesmo bem por duas ou mais pessoas físicas e/ou</p><p>jurídicas.</p><p>2. Isto posto, por não se caracterizar o condomínio como pessoa jurídica na</p><p>forma das legislações civil e fiscal, não é de se lhe reconhecer a</p><p>obrigatoriedade da retenção do imposto de renda, sobre os rendimentos que</p><p>pagarem, quando o cumprimento desta obrigação exigir a condição de pessoa</p><p>jurídica da fonte pagadora.</p><p>Unidade 2 – CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA</p><p>- CNPJ -</p><p>2.1 - Entidades Obrigadas à Inscrição:</p><p>A IN RFB 1.634/2016 dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica</p><p>(CNPJ), e estabelece quais entidades estão obrigadas a fazer a inscrição, a</p><p>saber:</p><p>Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:</p><p>I - órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de</p><p>orçamento;</p><p>II - condomínios edilícios, conceituados pelo art. 1.332 da Lei nº 10.406, de</p><p>10 de janeiro de 2002 (Código Civil);</p><p>III - grupos e consórcios de sociedades, constituídos, respectivamente, na</p><p>forma prevista nos arts. 265 e 278 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de</p><p>1976;</p><p>(...)</p><p>Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1634, DE 06/05/2016</p><p>Conforme visto na Unidade 1 desta apostila, no item 1.5 – “Personalidade</p><p>Jurídica do Condomínio Perante o Fisco”, destaca-se que a obrigatoriedade de</p><p>inscrição do condomínio edilício no CNPJ não o caracteriza como pessoa</p><p>jurídica. A inscrição do condomínio no CNPJ tem por objetivo permitir o</p><p>cumprimento de determinadas obrigações junto à RFB, como é o caso do</p><p>pagamento de tributos e da entrega de declarações Acessórias (SEFIP, RAIS,</p><p>CAGED, DIRF).</p><p>O CNPJ é de fundamental importância para o caso das retenções tributárias</p><p>obrigatórias, pois é através da sua inscrição que o condomínio recolherá aos</p><p>cofres públicos os tributos retidos nos serviços tomados.</p><p>Também será através da sua inscrição no CNPJ que o condomínio estará apto</p><p>a recolher os encargos sociais incidentes sobre a folha de pagamento dos</p><p>funcionários registrados, a saber: INSS Patronal e dos funcionários, FGTS e</p><p>PIS. Além do imposto de renda retido na fonte – IRRF descontado dos</p><p>empregados.</p><p>2.2 - Documentos Necessários para Inscrição no CNPJ</p><p>Para que o condomínio faça sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa</p><p>Jurídica – CNPJ, são necessários os seguintes documentos:</p><p>• Minuta da Convenção expedida pela construtora, devidamente registrada em</p><p>Cartório de Registro de Imóveis.</p><p>OBS.: O registro em cartório é obrigatório para dar prosseguimento na</p><p>obtenção do CNPJ, pois precisamos da data do registro para fazer constá-la no</p><p>CNPJ. A data da abertura que constará no CNPJ é a data do registro da</p><p>Convenção no cartório. Por mais que o CNPJ seja expedido posteriormente.</p><p>• Ata de constituição e instalação do condomínio devidamente registrada em</p><p>Cartório de Registro de Títulos e Documentos.</p><p>• Ata de eleição do síndico</p><p>• Documentos do síndico</p><p>• Documento Básico de Entrada (DBE)</p><p>O Condomínio Edilício (matriz) e suas filiais devem exercer apenas a atividade</p><p>econômica principal de código 8112-5/00 – Condomínios Prediais, e, portanto,</p><p>essa deverá ser sempre a CNAE informada nos atos cadastrais solicitados</p><p>para o CNPJ matriz ou filial dessa natureza jurídica.</p><p>Unidade 3 - IMPOSTO DE RENDA</p><p>O imposto de renda encontra-se previsto tanto na Constituição Federal quanto no</p><p>Código Tributário Nacional, sendo devido às pessoas físicas e jurídicas, bem como,</p><p>em ambos os casos, estão sujeitos à retenção na fonte segundo as normas da Receita</p><p>Federal..</p><p>Dos Impostos da União:</p><p>Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:</p><p>I - importação de produtos estrangeiros;</p><p>II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;</p><p>III - renda e proventos de qualquer natureza;</p><p>IV - produtos industrializados;</p><p>V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores</p><p>mobiliários;</p><p>VI - propriedade territorial rural;</p><p>VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.</p><p>Fonte: Constituição Federal/1998</p><p>Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza</p><p>Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de</p><p>qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade</p><p>econômica ou jurídica:</p><p>I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da</p><p>combinação de ambos;</p><p>II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos</p><p>patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.</p><p>(...)</p><p>Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o</p><p>artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer</p><p>título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.</p><p>Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos</p><p>tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e</p><p>recolhimento lhe caibam.</p><p>Fonte: LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966 - CTN</p><p>PESSOA JURÍDICA</p><p>3.1 - Serviços Sujeitos à Retenção do Imposto de Renda – Pessoa</p><p>Jurídica:</p><p>Art. 647. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de um e</p><p>meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a</p><p>outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços</p><p>caracterizadamente de natureza profissional (Decreto-Lei nº 2.030, de 9 de</p><p>junho de 1983, art. 2º, Decreto-Lei nº 2.065, de 1983, art. 1º, inciso III, Lei nº</p><p>7.450, de 1985, art. 52, e Lei nº 9.064, de 1995, art. 6º).</p><p>§ 1º Compreendem-se nas disposições deste artigo os serviços a seguir</p><p>indicados:</p><p>1. administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos</p><p>mútuos para aquisição de bens);</p><p>2. advocacia;</p><p>3. análise clínica laboratorial;</p><p>4. análises técnicas;</p><p>5. arquitetura;</p><p>6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica</p><p>prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado</p><p>pelo prestador do serviço);</p><p>7. assistência social;</p><p>8. auditoria;</p><p>9. avaliação e perícia;</p><p>10. biologia e biomedicina;</p><p>11. cálculo em geral;</p><p>12. consultoria;</p><p>13. contabilidade;</p><p>14. desenho técnico;</p><p>15. economia;</p><p>16. elaboração de projetos;</p><p>17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras</p><p>assemelhadas);</p><p>18. ensino e treinamento;</p><p>19. estatística;</p><p>20. fisioterapia;</p><p>21. fonoaudiologia;</p><p>22. geologia;</p><p>23. leilão;</p><p>24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de</p><p>saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e</p><p>pronto-socorro);</p><p>25. nutricionismo e dietética;</p><p>26. odontologia;</p><p>27. organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e</p><p>congêneres;</p><p>28. pesquisa em geral;</p><p>29. planejamento;</p><p>30. programação;</p><p>31. prótese;</p><p>32. psicologia e psicanálise;</p><p>33. química;</p><p>34. radiologia e radioterapia;</p><p>35. relações públicas;</p><p>36. serviço de despachante;</p><p>37. terapêutica ocupacional;</p><p>38. tradução ou interpretação comercial;</p><p>39. urbanismo;</p><p>40. veterinária.</p><p>§ 2º O imposto incide independentemente da qualificação profissional dos</p><p>sócios da beneficiária e do fato desta auferir receitas de quaisquer outras</p><p>atividades, seja qual for o valor dos serviços em relação à receita bruta.</p><p>Art. 649. Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte à alíquota de um por</p><p>cento os rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a outras</p><p>pessoas jurídicas civis ou mercantis pela prestação de serviços de limpeza,</p><p>conservação, segurança, vigilância e por locação de mão-de-obra (Decreto-</p><p>Lei nº 2.462, de 30 de agosto de 1988, art. 3º, e Lei nº 7.713,</p><p>fundações federais, empresas públicas, sociedades de</p><p>economia mista e demais pessoas jurídicas que menciona a outras pessoas jurídicas pelo</p><p>fornecimento de bens e serviços.</p><p>LEI Nº 13.137, DE 19 DE JUNHO DE 2015.</p><p>Altera a Lei 10.833, de 29 de dezembro de 2003</p><p>LEI Nº 11.933, DE 28 DE ABRIL DE 2009</p><p>Altera o prazo de pagamento dos impostos e contribuições federais que especifica</p><p>MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.158-35, DE 24 DE AGOSTO DE 2001.</p><p>Altera a legislação das Contribuições para a Seguridade Social - COFINS, para os Programas de</p><p>Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e do Imposto</p><p>sobre a Renda, e dá outras providências.</p><p>IN RFB Nº 1671, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2016</p><p>Dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte relativa ao ano-</p><p>calendário de 2016 e a situações especiais ocorridas em 2017 (Dirf 2017) e o Programa</p><p>Gerador da Dirf 2017 (PGD Dirf 2017).</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF 197/2002</p><p>Multa Não Entrega Da Dirf</p><p>SEFIP: http://www.caixa.gov.br</p><p>CAGED: https://caged.maisemprego.mte.gov.br</p><p>RAIS: http://www.rais.gov.br</p><p>LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003</p><p>Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios</p><p>e do Distrito Federal, e dá outras providências.</p><p>LEI COMPLEMENTAR 123 DE 2006</p><p>Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – SIMPLES</p><p>NACIONAL</p><p>LEI Nº 2597, DE 30/09/2008 PUB. A TRIBUNA, DE 02/10/2008</p><p>Institui o Código Tributário do Município de Niterói</p><p>LEI Nº 691 DE 24/12/1984 - APROVA O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO</p><p>MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.</p><p>DECRETO Nº 24.147 DE 28/04/2004</p><p>Regulamenta a forma de recolhimento do imposto sobre serviços nas hipóteses de</p><p>responsabilidade tributária – Prefeitura do RJ</p><p>RESOLUÇÃO SMF Nº 2515, DE 30 DE JULHO DE 2007</p><p>Disciplina o fornecimento de informações por pessoa jurídica que prestar serviço no Município</p><p>do Rio de Janeiro com emissão de documento fiscal autorizado por outro município e a</p><p>responsabilidade tributária atribuída ao tomador desse serviço, nos casos que menciona -</p><p>CEPOM</p><p>INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009</p><p>Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais</p><p>destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela</p><p>Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).</p><p>PORTARIA MF Nº 8, DE 13 DE JANEIRO DE 2017</p><p>Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e dos</p><p>demais valores constantes do Regulamento da Previdência Social - RPS.</p><p>ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO SECRETÁRIO DA RECEITA</p><p>FEDERAL - SRF Nº 2 DE 27.03.2007</p><p>Dispõe sobre o tratamento tributário dos rendimentos decorrentes de locação de partes</p><p>comuns de condomínio edilício.</p><p>LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014</p><p>Dá outras providências - Isenção imposto de renda na locação de partes comuns</p><p>de 1988, art. 55).</p><p>Fonte: DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999 – RIR/99</p><p>3.1.1 – Optantes pelo SIMPLES NACIONAL</p><p>Art. 1º Fica dispensada a retenção do imposto de renda na fonte sobre as</p><p>importâncias pagas ou creditadas a pessoa jurídica inscrita no Regime Especial</p><p>Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas</p><p>Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).</p><p>Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 765, DE 02 DE AGOSTO DE 2007</p><p>3.2 - Fato Gerador do Imposto De Renda – Pessoa Jurídica</p><p>A retenção do imposto de renda na fonte incidente sobre as importâncias</p><p>creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de</p><p>serviços caracterizadamente de natureza profissional, se dará na data da</p><p>contabilização do valor dos serviços prestados, nominal ao fornecedor do</p><p>serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de conta do</p><p>passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela</p><p>contratante contando-se a partir desta data a contagem do prazo para o</p><p>recolhimento.</p><p>Fonte: Solução de Divergência nº 26 – Cosit de 31/10/2013</p><p>PESSOA FÍSICA</p><p>3.3 - Rendimentos Tributáveis – Pessoa Física</p><p>Art. 3º Constituem rendimentos tributáveis todo o produto do capital, do</p><p>trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões percebidos em</p><p>dinheiro e, ainda, os proventos de qualquer natureza, assim também</p><p>entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos</p><p>declarados.</p><p>(...)</p><p>§ 3º Sem prejuízo do ajuste anual, se for o caso, os rendimentos são tributados</p><p>no mês em que forem recebidos, considerado como tal o da entrega de</p><p>recursos pela fonte pagadora, mesmo mediante depósito em instituição</p><p>financeira em favor do beneficiário.</p><p>Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1500, DE 29/10/ 2014</p><p>3.4 - Fato Gerador do Imposto de Renda - Pessoa Física</p><p>O fato gerador do IRRF sobre rendimentos de pessoas físicas ocorre no:</p><p>Pagamentos ou créditos do rendimento, o que ocorrer primeiro</p><p>Art. 38. A tributação independe da denominação dos rendimentos, títulos ou</p><p>direitos, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem</p><p>dos bens produtores da renda e da forma de percepção das rendas ou</p><p>proventos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte</p><p>por qualquer forma e a qualquer título (Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º).</p><p>Parágrafo único. Os rendimentos serão tributados no mês em que forem</p><p>recebidos, considerado como tal o da entrega de recursos pela fonte pagadora,</p><p>mesmo mediante depósito em instituição financeira em favor do beneficiário.</p><p>Fonte: DECRETO Nº 3.000, DE 26 DE MARÇO DE 1999 – RIR/99</p><p>3.4.1 - Imposto de Renda Retido na Fonte – Pessoa Física</p><p>Art. 58. O imposto deve ser retido por ocasião de cada pagamento e, se houver</p><p>mais de um pagamento pela mesma fonte pagadora, aplica-se a alíquota</p><p>correspondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa física, no mês, a</p><p>qualquer título, compensando-se o imposto retido anteriormente.</p><p>Art. 59. O recolhimento do IRRF sobre quaisquer rendimentos deve ser</p><p>efetuado, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa</p><p>jurídica.</p><p>(...)</p><p>Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1500, DE 29 DE OUTUBRO DE</p><p>2014</p><p>3.4.2 - Tributação por Antecipação – Pessoa Física</p><p>Art. 22. Estão sujeitos à incidência do IRRF, calculado mediante a utilização</p><p>das tabelas progressivas constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa,</p><p>observado o disposto no art. 65, a título de antecipação do devido na DAA, os</p><p>rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoa física ou jurídica e os</p><p>demais rendimentos pagos por pessoa jurídica a pessoa física:</p><p>Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1500, DE 29 DE OUTUBRO DE</p><p>2014</p><p>ANEXO II – TABELAS DE INCIDÊNCIA MENSAL</p><p>VII – a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015: (Incluído pela IN nº 1.558, de 2015)</p><p>Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)</p><p>Até 1.903,98 - -</p><p>De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80</p><p>De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80</p><p>De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13</p><p>Acima de 4.664,68 27,5 869,36</p><p>Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1500, DE 29 DE OUTUBRO DE</p><p>2014</p><p>3.5 - Base de Cálculo – Pessoa Física</p><p>A base de cálculo para incidência do imposto de renda retido na fonte é</p><p>determinada pela renda bruta diminuída das deduções permitidas em lei.</p><p>Conforme o Manual do Imposto de Renda da Pessoa Física – IRPF, Perguntas</p><p>e Respostas, temos as seguintes deduções permitidas.</p><p>3.5.1 - Deduções Admitidas</p><p>Na determinação da base de cálculo poderão ser deduzidos:</p><p>Dependentes</p><p>A quantia mensal, por dependente, de R$ 189,59, para os meses de janeiro a</p><p>dezembro do ano-calendário de 2016 (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de</p><p>1995, art. 4º, inciso III, “h” e “i”, com redação dada pela Lei nº 13.149, de 21 de</p><p>julho de 2015, art. 3º).</p><p>O beneficiário deverá informar à fonte pagadora os dependentes sob sua</p><p>responsabilidade, apresentando declaração de próprio, a qual será mantida à</p><p>disposição da fiscalização.</p><p>CONFORME A LEGISLAÇÃO DO IR (PESSOA FÍSICA) OS DEPENDENTES</p><p>PODERÃO SER:</p><p>Companheiro com qual tenha filho ou viva há mais de 5 anos; filho ou enteado</p><p>até 21 anos, ou maior, se incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;</p><p>filho ou enteado até 24 anos, se universitário ou cursando escola técnica;</p><p>Irmão, neto ou bisneto sem arrimo até 21 anos ou incapaz física/mentalmente</p><p>do qual detenha guarda judicial; Irmão, neto ou bisneto até 24 anos em curso</p><p>universitário ou escola técnica, do qual detenha guarda judicial.</p><p>Pensões alimentícias</p><p>Importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das</p><p>normas de Direito de Família, quando em cumprimento de decisão ou acordo</p><p>homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou</p><p>de escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de</p><p>janeiro de 1973 - Código de Processo Civil;.</p><p>Não são dedutíveis da base de cálculo mensal as importâncias pagas a título</p><p>de despesas médicas e de educação dos alimentados, quando realizadas pelo</p><p>alimentante em virtude de cumprimento de decisão judicial ou acordo</p><p>homologado judicialmente (Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, § 3º).</p><p>As despesas referidas no parágrafo anterior poderão ser deduzidas pelo</p><p>alimentante na determinação da base de cálculo do imposto de renda na</p><p>declaração anual, a título de despesa médica (art. 80) ou despesa com</p><p>educação (art. 81) (Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, § 3º).</p><p>OBS.: É proibida a dedução cumulativa dos valores correspondentes ao</p><p>pagamento de pensão alimentícia e por dependente, quando se referirem ao</p><p>mesmo beneficiário.</p><p>FONTE PAGADORA NÃO RESPONSÁVEL PELO DESCONTO DA PENSÃO</p><p>Quando a fonte pagadora não for responsável pelo desconto da pensão, o</p><p>valor mensal pago poderá ser considerado para fins de dedução da base de</p><p>cálculo do IR/Fonte, desde que o alimentante forneça à fonte pagadora o</p><p>comprovante de pagamento.</p><p>Contribuições Previdenciárias</p><p>As contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal e dos Municípios (Lei nº 9.250, de 1995, art. 4º, inciso IV; e Decreto nº</p><p>3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda -</p><p>RIR/1999, art. 644);</p><p>Previdência Privada</p><p>Poderão ser deduzidas as contribuições a entidade de previdência</p><p>complementar domiciliada no Brasil e aos Fundos de Aposentadoria</p><p>Programada Individual (Fapi), destinadas a seu próprio benefício e/ou de seus</p><p>dependentes, limitadas a 12% dos rendimentos tributáveis.</p><p>FONTE PAGADORA NÃO RESPONSÁVEL PELO DESCONTO DAS</p><p>CONTRIBUIÇÕES</p><p>Ainda que a fonte pagadora não seja responsável pelo desconto das</p><p>contribuições</p><p>para as entidades de previdência privada e para o FAPI, esses</p><p>valores poderão ser considerados para fins de dedução da base de cálculo do</p><p>IR/Fonte. Desde que haja anuência da empresa e que o beneficiário lhe</p><p>forneça o original do comprovante de pagamento.</p><p>Livro Caixa</p><p>As despesas escrituradas em livro-caixa, quando permitidas. O excesso de</p><p>deduções apurado no mês pode ser compensado nos meses seguintes, até</p><p>dezembro, não podendo ser transposto para o ano seguinte.</p><p>Contribuintes com mais de 65 anos</p><p>Estão isentos a pensão e os proventos da inatividade pagos pela Previdência</p><p>Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por pessoa</p><p>jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência complementar,</p><p>a partir do mês em que o pensionista ou inativo completar 65 anos de idade,</p><p>até o valor de R$ 1.903,98 por mês, durante o ano-calendário de 2016, sem</p><p>prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto.</p><p>O valor excedente a esse limite está sujeito à incidência do imposto sobre a</p><p>renda na fonte e na declaração.</p><p>Os demais rendimentos recebidos pela pessoa física, inclusive aluguéis, estão</p><p>sujeitos à tributação pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.</p><p>DISPENSA DE RETENÇÃO</p><p>Está dispensada a retenção do imposto incidente sobre os rendimentos do</p><p>trabalho assalariado de valor igual ou inferior a R$ 10,00, assim como os</p><p>rendimentos não abrangidos pela dispensa de retenção.</p><p>A dispensa de retenção não abrange os rendimentos sujeitos a tributação</p><p>exclusiva na fonte.</p><p>3.5.1 – Prazo de Recolhimento</p><p>O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de</p><p>rendimentos da pessoa física, exceto o relativo ao décimo terceiro salário, e</p><p>será recolhido no código: 0561 - Rendimentos do Trabalho Assalariado no País</p><p>até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de</p><p>ocorrência</p><p>TRATAMENTO DADO AOS CONDOMÍNIOS</p><p>Segundo o Parecer Normativo CST nº 37/1972, os condomínios não possuem</p><p>condições que os obriguem reter o imposto de renda na fonte, sobre</p><p>rendimentos que pagarem quando o cumprimento desta obrigação exigir a</p><p>condição de pessoa jurídica da fonte pagadora</p><p>3.6 - Tratamento do IRRF na contratação de serviços de PJ pelos</p><p>condomínios</p><p>PARECER NORMATIVO CST Nº 37/1972</p><p>EMENTA: Os condomínios não possuem condições que os obriguem reter o</p><p>imposto de renda na fonte, sobre rendimentos que pagarem quando o</p><p>cumprimento desta obrigação exigir a condição de pessoa jurídica da fonte</p><p>pagadora.</p><p>O Código Civil (artigos 623 a 641) conceitua o condomínio como um direito</p><p>exercido sobre um mesmo bem por duas ou mais pessoas físicas e/ou</p><p>jurídicas.</p><p>2. Isto posto, por não se caracterizar o condomínio como pessoa jurídica na</p><p>forma das legislações civil e fiscal, não é de se lhe reconhecer a</p><p>obrigatoriedade da retenção do imposto de renda, sobre os rendimentos</p><p>que pagarem, quando o cumprimento desta obrigação exigir a condição</p><p>de pessoa jurídica da fonte pagadora.</p><p>3.6.1 - Tratamento do IRRF na contratação de serviços de PF e autônomos</p><p>pelos condomínios</p><p>PARECER NORMATIVO CST Nº 114/1972</p><p>O condomínio de edificação tem o dever de reter o imposto incidente sobre os</p><p>rendimentos do trabalho assalariado, uma vez que é irrelevante a natureza</p><p>jurídica do empregador em se tratando de retenção do Imposto de Renda sobre</p><p>rendimentos do trabalho assalariado</p><p>ATO DECLARATÓRIO NORMATIVO CST Nº 29, DE 25 DE JUNHO DE 1986</p><p>DECLARA, em caráter normativo, às unidades descentralizadas da Secretaria</p><p>da Receita Federal e aos demais interessados, que os rendimentos pagos ou</p><p>creditados por condomínios a profissionais liberais, trabalhadores autônomos e</p><p>empreiteiros de obras (pessoas físicas), como remuneração por serviços</p><p>prestados sem vínculo empregatício com a fonte pagadora, não estão sujeitos</p><p>à retenção do imposto de renda na fonte.</p><p>ATENÇÃO! O condomínio NÃO deve reter o imposto de renda sobre os</p><p>serviços tomados de pessoas jurídicas, profissionais liberais, trabalhadores</p><p>autônomos e empreiteiros de obras (pessoas físicas), como remuneração por</p><p>serviços prestados sem vínculo empregatício.</p><p>Somente os rendimentos do trabalho assalariado, ou seja, aqueles referentes</p><p>aos funcionários do condomínio e o síndico estão sujeitos à retenção do</p><p>imposto de renda na fonte, conforme a tabela progressiva.</p><p>3.7 - Imposto de renda do síndico</p><p>Os rendimentos recebidos por síndico de condomínios são considerados</p><p>prestação de serviços e devem compor a base de cálculo para apuração do</p><p>recolhimento mensal, ainda que havidos como dispensa do pagamento do</p><p>condomínio.</p><p>O síndico que tem isenção da taxa condominial deve incluir esse benefício em</p><p>sua declaração, considerando-o "Outras Receitas", já que a isenção seria</p><p>proporcional a um pagamento pelos serviços prestados.</p><p>Fonte: (Decreto nº 3.000, de 26/03/1999 – RIR/1999, arts. 106 a 112)</p><p>OBS.: Embora o síndico preste serviços ao condomínio, não será considerado</p><p>empregado do mesmo, portanto não terá direito aos benefícios garantidos pela</p><p>CLT. Caberá ao síndico, a título de remuneração, o recebimento de Pró-labore</p><p>pela prestação de serviço, sujeito ao IRRF (Tabela Progressiva) e retenção e</p><p>INSS (11%) + INSS Patronal (20%)</p><p>3.7.1 - Responsabilidade pelo Recolhimento</p><p>Caberá à fonte pagadora a retenção e o recolhimento do IR do síndico sob o</p><p>código: 0588 – Rendimentos do Trabalho sem Vínculo Empregatício, o qual</p><p>será compensado na Declaração Anual de Ajuste, devendo ser pago até o</p><p>último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de</p><p>ocorrência</p><p>(RIR/1999, art. 620, 628 e 717; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 65;</p><p>Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, art. 22)</p><p>RECAPITULANDO</p><p>O condomínio NÃO deverá reter o IR nas contratações de prestadores de</p><p>serviços Pessoas Jurídicas, profissionais liberais, trabalhadores autônomos e</p><p>empreiteiros de obras (pessoas físicas), como remuneração por serviços</p><p>prestados sem vínculo empregatício, no entanto, tem o dever de reter o</p><p>imposto incidente sobre os rendimentos do trabalho assalariado (funcionários</p><p>com carteira assinada), assim como reterá o imposto de renda do síndico de</p><p>acordo com a tabela progressiva.</p><p>Unidade 4 - CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS</p><p>(PIS/COFINS/CSLL - PCC)</p><p>PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS A EFETUAR A RETENÇÃO DE PCC:</p><p>Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas</p><p>de direito privado, pela prestação de serviços, estão sujeitos à retenção na</p><p>fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da COFINS e da</p><p>contribuição para o PIS/PASEP</p><p>O CONDOMÍNIO, mesmo descaracterizada sua personalidade jurídica, tem a</p><p>obrigação de reter e recolher as contribuições referidas, conforme estabelece o</p><p>inciso IV, § 1°, do Art. 30 da Lei n° 10.833/03..</p><p>Art. 30</p><p>(...)</p><p>§ 1º O disposto neste artigo aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados por:</p><p>I - associações, inclusive entidades sindicais, federações, confederações,</p><p>centrais sindicais e serviços sociais autônomos;</p><p>II - sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas; III - fundações de</p><p>direito privado; ou</p><p>IV - condomínios edilícios.</p><p>(...)</p><p>Fonte: LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003.</p><p>4.1 - Serviços alcançados pela retenção de PIS, Cofins e CSLL - PCC</p><p>Art. 30 - Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas</p><p>jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza,</p><p>conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e</p><p>locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria</p><p>creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,</p><p>administração de contas a pagar e a receber, bem como pela</p><p>remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos a retenção na fonte</p><p>da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -</p><p>CSLL, da COFINS e da</p><p>contribuição para o PIS/PASEP. (Vide Medida Provisória nº 232, 2004)</p><p>Fonte: LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003.</p><p>COMPILAÇÃO DOS SERVIÇOS ALCANÇADOS PELA RETENÇÃO DE PCC:</p><p>Limpeza,</p><p>Conservação,</p><p>Manutenção,</p><p>Segurança,</p><p>Vigilância,</p><p>Transporte de Valores</p><p>Locação de mão-de-obra</p><p>Assessoria creditícia</p><p>Assessoria mercadológica,</p><p>Assessoria de gestão de crédito,</p><p>Assessoria de Seleção e riscos,</p><p>Administração de contas a pagar e a receber</p><p>SERVIÇOS PROFISSIONAIS:</p><p>1. administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos</p><p>mútuos para aquisição de bens);</p><p>2. advocacia;</p><p>3. análise clínica laboratorial;</p><p>4. análises técnicas;</p><p>5. arquitetura;</p><p>6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica</p><p>prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado</p><p>pelo prestador do serviço);</p><p>7. assistência social;</p><p>8. auditoria;</p><p>9. avaliação e perícia;</p><p>10. biologia e biomedicina;</p><p>11. cálculo em geral;</p><p>12. consultoria;</p><p>13. contabilidade;</p><p>14. desenho técnico;</p><p>15. economia;</p><p>16. elaboração de projetos;</p><p>17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras</p><p>assemelhadas);</p><p>18. ensino e treinamento;</p><p>19. estatística;</p><p>20. fisioterapia;</p><p>21. fonoaudiologia;</p><p>22. geologia;</p><p>23. leilão;</p><p>24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de</p><p>saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e</p><p>pronto-socorro);</p><p>25. nutricionismo e dietética;</p><p>26. odontologia;</p><p>27. organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e</p><p>congêneres;</p><p>28. pesquisa em geral;</p><p>29. planejamento;</p><p>30. programação;</p><p>31. prótese;</p><p>32. psicologia e psicanálise;</p><p>33. química;</p><p>34. radiologia e radioterapia;</p><p>35. relações públicas;</p><p>36. serviço de despachante;</p><p>37. terapêutica ocupacional;</p><p>38. tradução ou interpretação comercial;</p><p>39. urbanismo;</p><p>40. veterinária.</p><p>4.2 - Retenção sobre pagamentos antecipados</p><p>As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de pagamento, inclusive</p><p>os pagamentos antecipados por conta de prestação de serviços para entrega</p><p>futura.</p><p>Fonte: Artigo1º da IN 459/2004, parágrafo 7º, inciso II</p><p>4.3 - Destaque da retenção na nota fiscal</p><p>A empresa prestadora do serviço deverá informar no documento fiscal o valor</p><p>correspondente à retenção das contribuições incidentes sobre a operação.</p><p>Fonte: artigo 1º da IN 459/2004, parágrafo 10º</p><p>4.4 - Medida judicial para a não retenção</p><p>No caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão, total ou parcial, da</p><p>exigibilidade do crédito tributário nas hipóteses a que se referem os incisos II,</p><p>IV e V do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 ( II - o depósito do</p><p>seu montante integral; IV - a concessão de medida liminar em mandado de</p><p>segurança; V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em</p><p>outras espécies de ação judicial), ou por sentença judicial transitada em</p><p>julgado, determinando a suspensão do pagamento de qualquer das</p><p>contribuições referidas nesta Instrução Normativa, a pessoa jurídica que</p><p>efetuar o pagamento deverá calcular, individualmente, os valores das</p><p>contribuições considerados devidos, aplicando as alíquotas correspondentes, e</p><p>efetuar o recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os</p><p>seguintes códigos de arrecadação:</p><p>I - 5987, no caso de CSLL;</p><p>II - 5960, no caso de Cofins;</p><p>III - 5979, no caso de Contribuição para o PIS/Pasep.</p><p>Parágrafo único. Ocorrendo qualquer das situações previstas neste artigo, o</p><p>beneficiário do rendimento deverá apresentar à fonte pagadora, a cada</p><p>pagamento, a comprovação de que o direito a não retenção continua amparada</p><p>por medida judicial.</p><p>Fonte: art.10 da IN 459/2004</p><p>4.5 - Optantes pelo SIMPLES NACIONAL</p><p>Não serão retidos os valores correspondentes ao IRPJ, PIS, Cofins e CSLL,</p><p>nos pagamentos efetuados a pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial</p><p>Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas</p><p>Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.</p><p>Fonte: Art. 3º, I, da INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459, DE 17 DE</p><p>OUTUBRO DE 2004</p><p>Recomenda-se, nos termos do artigo 6º da Instrução Normativa RFB</p><p>1.234/2012, para que não haja retenção tributária por parte de entes públicos</p><p>federais, a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional deverá apresentar, a</p><p>cada contrato, declaração com 2 (duas) vias assinadas pelo seu representante</p><p>legal, das quais a 1ª (primeira) via será retida e ficará à disposição da</p><p>Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e a 2ª (segunda) via será</p><p>devolvida ao contribuinte como recibo.</p><p>4.6 – Recolhimento do DARF</p><p>A partir de 22/06/2015, a Lei 13.137/2015, em seu Art. 24, estabeleceu que os</p><p>valores retidos no mês deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pelo órgão</p><p>público que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabelecimento</p><p>matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêndio do mês</p><p>subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica</p><p>fornecedora dos bens ou prestadora do serviço.</p><p>4.7 - Códigos de Recolhimento (DARF)</p><p>Os DARFs referentes ao recolhimento das contribuições retidas na fonte serão</p><p>preenchidos com os seguintes códigos:</p><p>5952 - PIS/PASEP/Cofins/CSLL Retido na Fonte (DARF Padrão)</p><p>5979 - PIS/PASEP Retido na Fonte</p><p>5960 - COFINS Retido na Fonte</p><p>5987 - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Retida na Fonte</p><p>4.7.1 - Preenchimento do Sicalc Auto Atendimento</p><p>4.7.2 – Emissão do DARF do código 5952</p><p>4.8 - Compensação do Imposto e Contribuições retidas por terceiros</p><p>Os tributos retidos pelas fontes pagadora poderão ser compensados pelo</p><p>contribuinte com os tributos de mesma espécie apurados a partir do mês da</p><p>retenção. O contribuinte conseguirá efetuar a compensação mediante a</p><p>entrega da DIRF por parte da fonte pagadora, pois este é o cruzamento que a</p><p>Receita Federal fará.</p><p>4.9 - Isenção, não incidência ou alíquota zero</p><p>A Lei 10.833/2003, no seu Art. 31, parágrafo 2º, estabelece que no caso de</p><p>pessoa jurídica beneficiária de isenção, na forma da legislação específica, de</p><p>uma ou mais das contribuições de que trata este artigo, a retenção dar-se-á</p><p>mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições</p><p>não alcançadas pela isenção, um exemplo é a não incidência de CSLL para as</p><p>Cooperativas.</p><p>4.10 – Dispensa de Pagamento</p><p>Fica dispensada a retenção de valor inferior a R$ 10,00(dez reais), exceto na</p><p>hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf)</p><p>eletrônico efetuado por meio do Siafi. (Redação dada pela Lei nº 13.137, de</p><p>2015, ao Art. 31, parágrafo 2º da Lei 10.833/2003)</p><p>4.11 - Mudanças na legislação com efeitos a partir de 22/06/2015</p><p>Pagamentos acima de R$ 5.000,00 do mês</p><p>O art. 24 da Lei 13.137/2015 revogou o § 4º do art. 31 da Lei nº 10.833/2003,</p><p>acabando com a obrigatoriedade da soma dos valores pagos à mesma pessoa</p><p>jurídica dentro do mês para obtenção do valor retido nos pagamentos acima de</p><p>R$ 5.000,00. Agora, para fins de retenção, os pagamentos devem ser</p><p>considerados individualmente.</p><p>§ 4º Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa</p><p>jurídica, deverá ser efetuada a soma de todos os valores pagos no mês para</p><p>efeito de cálculo do limite de retenção previsto no § 3o deste artigo,</p><p>compensando-se o valor retido anteriormente. (Incluído pela Lei nº 10.925, de</p><p>2004) (Vide Lei nº 10.925, de 2004)</p><p>OBS.: A única situação de dispensa de retenção é quando a aplicação dos</p><p>4,65% sobre os pagamentos resultar em valores abaixo de R$ 10,00 –</p><p>conforme o parágrafo 3º, art. 4º da Lei 10.833/2003:</p><p>§ 3º Fica dispensada a retenção de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez</p><p>reais), exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais</p><p>- DARF eletrônico efetuado por meio do Siafi. (Redação dada pela Lei nº</p><p>13.137, de 2015)</p><p>Vencimento do tributo</p><p>O art. 24 da Lei 13.137/2015 alterou</p><p>a redação do art. 35 da Lei</p><p>10.833/2003, modificando a sistemática da apuração e recolhimento. A</p><p>apuração deixa de ser quinzenal com recolhimento no último dia útil da</p><p>quinzena subseqüente, e passa a ser mensal, com recolhimento no</p><p>último dia útil do decêndio subseqüente.</p><p>ESTUDO DE CASO:</p><p>1.1 - Exemplo até o dia 21/06/2015:</p><p>Empresa X:</p><p>10/04/2015 – 1º pagamento: R$ 3.800,00</p><p>Não ocorrerá retenção das contribuições! Valor inferior a R$ 5.000,00.</p><p>25/04/2015 – 2º pagamento: R$ 2.200,00 - Totaliza R$ 6.000,00</p><p>Cálculo do PCC: R$ 6.000,00 x 4,65% = 279,00 (Vencimento: 15/05/2015)</p><p>Valor líquido do 2º pagamento: R$ 1.921,00</p><p>Empresa Y:</p><p>13/04/2015 – 1º pagamento: R$ 4.980,00</p><p>Não ocorrerá retenção das contribuições, valor inferior a R$ 5.000,00.</p><p>23/04/2015 – 2º pagamento: R$ 100,00 - Totaliza R$ 5.080,00</p><p>Cálculo do PCC: R$ 5.080,00 x 4,65% = 236,22</p><p>OBS.; Retenção limitada ao valor total do 2º pagamento – R$ 100,00</p><p>(Vencimento: 15/05/2015)</p><p>Valor líquido do 2º pagamento: R$ 0,00</p><p>1.2 - Exemplo a partir do dia 22/06/2015:</p><p>Empresa Z:</p><p>05/07/2015 – 1º pagamento: R$ 3.500,00 - Ocorrerá retenção das</p><p>contribuições, mesmo sendo pagamento inferior a R$ 5.000,00.</p><p>Cálculo do PCC: R$ 3.500,00 x 4,65% = 162,75 (Vencimento: 20/08/2015)</p><p>Valor líquido pagamento: R$ 3.337,25</p><p>28/07/2015 – 2º pagamento: R$ .210,00</p><p>Cálculo do PCC: R$ 210,00 x 4,65% = 9,76.</p><p>OBS.; Não haverá retenção! DARF inferior a R$ 10,00</p><p>4.12 - CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS</p><p>4.12.1 - PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários</p><p>Art. 9º São contribuintes do PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários as</p><p>seguintes entidades (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13):</p><p>I - templos de qualquer culto;</p><p>II - partidos políticos;</p><p>III - instituições de educação e de assistência social que preencham as</p><p>condições e requisitos do art. 12 da Lei nº9.532, de 1997;</p><p>IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as</p><p>associações, que preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei nº</p><p>9.532, de 1997;</p><p>V - sindicatos, federações e confederações;</p><p>VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; VII - conselhos</p><p>de fiscalização de profissões regulamentadas; VIII - fundações de direito</p><p>privado;</p><p>X - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e</p><p>(...)</p><p>IX - Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as organizações</p><p>estaduais de cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764, de</p><p>16 de dezembro de 1971.</p><p>Fonte: DECRETO Nº 4.524, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2002</p><p>4.12.2 - Contribuição Incidente Sobre a Folha de Salários</p><p>Art. 50. A base de cálculo do PIS/Pasep incidente sobre a folha de</p><p>salários mensal, das entidades relacionadas no art. 9º, corresponde à</p><p>remuneração paga, devida ou creditada a empregados.</p><p>Parágrafo único. Não integram a base de cálculo o salário família, o aviso</p><p>prévio indenizado, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pago</p><p>diretamente ao empregado na rescisão contratual e a indenização por</p><p>dispensa, desde que dentro dos limites legais.</p><p>4.12.3 - Pagamento</p><p>O valor devido no mês deverá ser recolhido por meio de DARF, preenchido</p><p>com o código 8301, até dia 25 do mês seguinte.</p><p>A Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar</p><p>com a seguinte redação:</p><p>“Art. 18º - O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição</p><p>para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS deverá ser efetuado:</p><p>(...)</p><p>II - até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência</p><p>dos fatos geradores, pelas demais pessoas jurídicas.</p><p>Parágrafo único - Se o dia do vencimento de que trata este artigo não for dia</p><p>útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o</p><p>anteceder.” (NR)</p><p>Fonte: Art. 1º da LEI Nº 11.933, DE 28 DE ABRIL DE 2009.</p><p>RECAPITULANDO</p><p>O condomínio deverá reter e recolher o PIS, Cofins e CSLL (4,65%) na</p><p>contratação de prestadores de serviços pessoa jurídica até o último dia útil do</p><p>segundo decência subseqüente (DARF: 5952). Esta retenção não é devida nos</p><p>pagamentos feitos a pessoas físicas.</p><p>A retenção será feita a cada pagamento realizado pelo condomínio, e não mais</p><p>somente nos casos de pagamentos acima de R$ 5.000,00 ao mês.</p><p>Estão dispensadas de sofrer retenção as empresas do SIMPLES NACIONAL e</p><p>nos casos quando o DARF (5952) der valor inferior a R$ 10,00</p><p>Aos condomínios é devido o recolhimento de 1% do PIS sobre a folha de</p><p>pagamento até o dia 25 do mês seguinte, sob o código: 8301</p><p>Unidade 5 – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISSQN)</p><p>5.1 - Definições</p><p>O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos</p><p>Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de</p><p>serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como</p><p>atividade preponderante do prestador.</p><p>O condomínio, devido à sua natureza, não se enquadra na categoria de</p><p>contribuinte do ISS, uma vez que sua função principal não é a prestação de</p><p>serviço. Entretanto, devido ao fato de ser um tomador de serviços em potencial,</p><p>poderá ser obrigado a recolher o ISSQN em decorrência de imposição legal,</p><p>assim como, em situações especiais, poderá o próprio condomínio ter que</p><p>recolher o ISSQN sobre suas receitas.</p><p>5.2 - Serviços sujeitos à retenção do ISS</p><p>Art. 3º O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do</p><p>estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do</p><p>domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV,</p><p>quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 157, de 2016)</p><p>(...)</p><p>II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no</p><p>caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;</p><p>III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e</p><p>7.19 da lista anexa;</p><p>7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de</p><p>obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras</p><p>semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação,</p><p>drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a</p><p>instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o</p><p>fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do</p><p>local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).</p><p>7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de</p><p>engenharia, arquitetura e urbanismo.</p><p>IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista</p><p>anexa;</p><p>V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso</p><p>dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;</p><p>VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,</p><p>reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos</p><p>quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;</p><p>VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e</p><p>logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e</p><p>congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;</p><p>VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no</p><p>caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;</p><p>IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes</p><p>físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12</p><p>da lista anexa;</p><p>X – (VETADO)</p><p>XI – (VETADO)</p><p>XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de</p><p>solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura,</p><p>exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação,</p><p>manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios;</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>XIII – da execução dos serviços de escoramento,</p><p>contenção de encostas e</p><p>congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;</p><p>XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18</p><p>da lista anexa;</p><p>XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços</p><p>descritos no subitem 11.01 da lista anexa;</p><p>XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados,</p><p>segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da</p><p>lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do</p><p>bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;</p><p>XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e</p><p>congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o</p><p>12.13, da lista anexa;</p><p>12.01 – Espetáculos teatrais.</p><p>12.02 – Exibições cinematográficas.</p><p>12.03 – Espetáculos circenses.</p><p>12.04 – Programas de auditório.</p><p>12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.</p><p>12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres.</p><p>12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais,</p><p>festivais e congêneres.</p><p>12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.</p><p>12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.</p><p>12.10 – Corridas e competições de animais.</p><p>12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou</p><p>sem a participação do espectador.</p><p>12.12 – Execução de música.</p><p>12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante</p><p>transmissão por qualquer processo.</p><p>12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e</p><p>congêneres.</p><p>12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows,</p><p>concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual</p><p>ou congêneres.</p><p>12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer</p><p>natureza.</p><p>XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos</p><p>serviços descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 157, de 2016)</p><p>XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de</p><p>estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos</p><p>pelo subitem 17.05 da lista anexa;</p><p>17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,</p><p>inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,</p><p>contratados pelo prestador de serviço.</p><p>XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o</p><p>planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos</p><p>pelo subitem 17.10 da lista anexa;</p><p>XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou</p><p>metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.</p><p>XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09;</p><p>(Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para</p><p>prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.</p><p>4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de</p><p>terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo</p><p>operador do plano mediante indicação do beneficiário.</p><p>5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.</p><p>XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados</p><p>pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no</p><p>subitem 15.01; (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de</p><p>crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-</p><p>datados e congêneres.</p><p>XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09.</p><p>(Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de</p><p>arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização</p><p>(factoring).</p><p>15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive</p><p>cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração,</p><p>cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao</p><p>arrendamento mercantil (leasing).</p><p>Art. 6º - Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de</p><p>modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa,</p><p>vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a</p><p>responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do</p><p>cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à</p><p>multa e aos acréscimos legais.</p><p>§ 1º - Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao</p><p>recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais,</p><p>independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.</p><p>§ 2º - Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1º deste artigo, são</p><p>responsáveis: (Vide Lei Complementar nº 123, de 2006).</p><p>I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou</p><p>cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;</p><p>II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária</p><p>dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12,</p><p>7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.</p><p>3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso</p><p>temporário.</p><p>7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de</p><p>obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras</p><p>semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação,</p><p>drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a</p><p>instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o</p><p>fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do</p><p>local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).</p><p>7.04 – Demolição.</p><p>7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,</p><p>portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo</p><p>prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica</p><p>sujeito ao ICMS).</p><p>7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,</p><p>separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.</p><p>7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,</p><p>imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.</p><p>7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de</p><p>agentes físicos, químicos e biológicos.</p><p>7.14 – (VETADO)</p><p>7.15 – (VETADO)</p><p>7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de</p><p>solo, plantio, silagem, colheita, corte e descascamento de árvores,</p><p>silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da</p><p>formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por</p><p>quaisquer meios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.</p><p>7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de</p><p>engenharia, arquitetura e urbanismo.</p><p>11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e</p><p>semoventes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,</p><p>inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,</p><p>contratados pelo prestador de serviço.</p><p>17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,</p><p>congressos e congêneres.</p><p>III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune</p><p>ou isenta, na hipótese prevista no § 4o do art. 3o desta Lei Complementar.</p><p>(Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>§ 3º - No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do</p><p>imposto é devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa</p><p>jurídica</p><p>ou física tomadora do serviço, conforme informação prestada por este.</p><p>(Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)</p><p>Fonte: LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003</p><p>5.3 - Tratamento para as empresas do SIMPLES NACIONAL:</p><p>Todos os serviços que constam nos artigos 3º e 6º da LC 116/2003 estão</p><p>sujeitos à retenção na fonte do ISS, mesmo que a empresa prestadora seja</p><p>optante pelo Simples Nacional</p><p>Art. 18</p><p>(...)</p><p>§ 6º No caso dos serviços previstos no § 2º do art. 6º da Lei Complementar no</p><p>116, de 31 de julho de 2003, prestados pelas microempresas e pelas empresas</p><p>de pequeno porte, o tomador do serviço deverá reter o montante</p><p>correspondente na forma da legislação do município onde estiver localizado,</p><p>observado o disposto no §4º do art. 21 desta Lei Complementar.</p><p>Art. 21</p><p>(...)</p><p>§ 4º A retenção na fonte de ISS das microempresas ou das empresas de</p><p>pequeno porte optantes pelo Simples Nacional somente será permitida se</p><p>observado o disposto no art. 3º da Lei Complementar no 116, de 31 de julho de</p><p>2003, e deverá observar as seguintes normas:</p><p>I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no</p><p>documento fiscal e corresponderá à alíquota efetiva de ISS a que a</p><p>microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês anterior</p><p>ao da prestação; (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016)</p><p>Produção de efeito</p><p>Fonte: LEI COMPLEMENTAR 123 DE 2006</p><p>5.4 - Comparação das Legislações Municipais em Harmonia com a</p><p>Legislação Federal (Lei Complementar 116 de 2003)</p><p>NITERÓI</p><p>LEI Nº 2597, DE 30/09/2008 PUB. A TRIBUNA, DE 02/10/2008</p><p>INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI.</p><p>Art. 68 O imposto é de competência deste Município:</p><p>(...)</p><p>VI ‐ quando, em seu território, for localizado o estabelecimento do tomador, ou,</p><p>na falta de estabelecimento, o domicílio do tomador, dos seguintes serviços do</p><p>Anexo III:</p><p>a) cessão de mão‐de‐obra (subitem 17.05);</p><p>17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,</p><p>inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,</p><p>contratados pelo prestador de serviço.</p><p>VII ‐ quando em seu território ocorrerem as seguintes hipóteses de incidência</p><p>do imposto, ainda que os prestadores não estejam nele estabelecidos nem nele</p><p>domiciliados:</p><p>a) instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos</p><p>serviços descritos no subitem 3.04 da lista do Anexo III;</p><p>b) execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da</p><p>lista do Anexo III;</p><p>c) demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do Anexo</p><p>III;</p><p>d) edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos</p><p>serviços descritos no subitem 7.05 da lista do Anexo III;</p><p>e) execução de varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,</p><p>separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no</p><p>caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista do Anexo III;</p><p>f) execução de limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros</p><p>públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso</p><p>dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista do Anexo III;</p><p>g) execução de decoração e jardinagem, de corte e poda de árvores, no caso</p><p>dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista do Anexo III;</p><p>h) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,</p><p>químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista</p><p>do Anexo III;</p><p>i) do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,</p><p>plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura,</p><p>exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação,</p><p>manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios</p><p>no caso dos serviços descritos no subitem 7.14 da lista do Anexo III.</p><p>j) execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e</p><p>congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.15 da lista do Anexo</p><p>III;</p><p>k) limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista</p><p>do Anexo III;</p><p>l) localização do bem objeto de guarda ou estacionamento, no caso dos</p><p>serviços descritos no subitem 11.01 da lista do Anexo III;</p><p>m) localização dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas em</p><p>relação às quais forem prestados serviços descritos no subitem 11.02 da lista</p><p>do Anexo III;</p><p>n) localização do bem objeto de armazenamento, depósito, carga, descarga,</p><p>arrumação e guarda, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista</p><p>do Anexo III;</p><p>o) execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no</p><p>caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do</p><p>Anexo III;</p><p>p) execução de transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 da lista</p><p>do Anexo III;</p><p>q) localização da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o</p><p>planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos</p><p>pelo subitem 17.09 da lista do Anexo III;</p><p>r) execução dos serviços portuários, aeroportuários, ferroviários, de terminais</p><p>rodoviários, ferroviários e metroviários descritos pelo item 20 da lista do Anexo</p><p>III. (Redação dada pela Lei nº 3252/2016)</p><p>OBS.: Artigo em conformidade com o art. 3º da LC 116/2003, onde a</p><p>responsabilidade do recolhimento do ISS é do tomador dos serviços listados</p><p>neste artigo.</p><p>Art. 73 - Quando o imposto for de competência do Município de Niterói, nos</p><p>termos do art. 68, são responsáveis pelo recolhimento do ISSQN, quando</p><p>estabelecidos ou domiciliados no Município de Niterói, estando sujeitos às</p><p>penalidades previstas nos arts. 120 e 121:</p><p>I - o tomador ou intermediário dos serviços quando o prestador não for</p><p>estabelecido ou domiciliado no território do município ou não for identificado por</p><p>documento fiscal;</p><p>(....)</p><p>§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao</p><p>recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais,</p><p>independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte, excluída</p><p>inteiramente a responsabilidade do prestador dos serviços pelo cumprimento</p><p>da obrigação tributária.</p><p>§ 2º A responsabilidade prevista neste artigo é aplicável ainda que os</p><p>prestadores de serviços sejam optantes pelo SIMPLES NACIONAL, observado</p><p>o disposto no art. 91, § 6º.</p><p>PAGAMENTO DO ISS RETIDO PELO TOMADOR ESTABELECIDO EM</p><p>NITERÓI</p><p>Toda empresa estabelecida no Município, ao contratar serviços de Pessoas</p><p>Jurídicas de outro Município, deverá cumprir a obrigação acessória de exigir</p><p>emissão do RANFS® do Prestador de Serviços, conforme determinação legal.</p><p>O descumprimento desta obrigação sujeitará o Tomador de Serviços às</p><p>penalidades previstas na legislação.</p><p>O RANFS® define alguns campos de preenchimento obrigatório. Nos casos de</p><p>preenchimento de dados incorretos pelo Prestador de Serviços, caberá</p><p>exclusivamente ao Tomador de Serviços verificar a veracidade das</p><p>informações comparando-as com os dados da Nota Fiscal de origem, para</p><p>aceitá-lo ou rejeitá-lo.</p><p>Estando em conformidade, o Tomador deverá “Aceitar RANFS®”, caso</p><p>contrário o Tomador deverá “Rejeitar RANFS®”.</p><p>Para RANFS® aceitos, desde que o imposto seja devido no local da Prestação</p><p>de Serviços, serão gerados lançamentos os quais serão inclusos na Guia de</p><p>Recolhimento.</p><p>Caso o RANFS® seja rejeitado, o Prestador receberá uma comunicação por</p><p>email, devendo acessar o Sistema WebISS® para verificar a justificativa da</p><p>rejeição.</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>LEI Nº 691 DE 24/12/1984 - APROVA O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO</p><p>MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.</p><p>SITUAÇÕES PONTUAIS ONDE A RETENÇÃO DO ISSQN É DEVIDA E O</p><p>RECOLHIMENTO SERÁ DE RESPONSABILIDADE DO TOMADOR DOS</p><p>SERVIÇOS.</p><p>ART.14 - São responsáveis:</p><p>(...)</p><p>IV - os titulares de direitos sobre prédios ou os contratantes de obras</p><p>e</p><p>serviços, se não identificarem os construtores ou os empreiteiros de</p><p>construção, reconstrução, reforma, reparação ou acréscimo desses bens, pelo</p><p>imposto devido pelos construtores ou empreiteiros;</p><p>(...)</p><p>VII - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios exploração de</p><p>atividade tributável sem estar o prestador do serviço inscrito no órgão fiscal</p><p>competente, pelo imposto devido sobre essa atividade;</p><p>VIII - os que efetuarem pagamentos de serviços a terceiros não identificados,</p><p>pelo imposto cabível nas operações;</p><p>IX - os que utilizarem serviços de empresas, pelo imposto incidente sobre as</p><p>operações, se não exigirem dos prestadores documento fiscal idôneo;</p><p>X - os que utilizarem serviços de profissionais autônomos, pelo imposto</p><p>incidente sobre as operações, se não exigirem dos prestadores prova de</p><p>quitação fiscal ou de inscrição, no caso de serem isentos; (Revogado pela Lei</p><p>nº 3691/2003)</p><p>DECRETO Nº 24.147 DE 28/04/2004</p><p>RETENÇÕES OBRIGATÓRIAS</p><p>Art. 1º Quando localizados neste Município, e ainda que isentos ou imunes, os</p><p>contratantes de serviços relacionados no item 1 do inciso XX e no item 1 do</p><p>inciso XXI do art. 14 da Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1984, incisos</p><p>introduzidos pela Lei nº 3.691, de 28 de novembro de 2003, são obrigados a</p><p>reter o imposto sobre serviços, quando os prestadores dos serviços</p><p>estiverem localizados fora do Município do Rio de Janeiro, aplicando-se a</p><p>alíquota constante do Anexo sobre a respectiva base de cálculo ali consignada</p><p>ANEXO AO - DECRETO Nº 24.147 DE 28 DE ABRIL DE 2004</p><p>Descrição do serviço (a numeração ao final</p><p>do item corresponde aos subitens da lista</p><p>de serviços do art. 8º mencionados no art.</p><p>14, XX, da Lei nº 691/1984, inciso inserido</p><p>pela Lei nº 3.691/2003)</p><p>Alíquota Base de cálculo</p><p>1. Cessão de andaimes, palcos, coberturas</p><p>e outras estruturas de uso temporário.</p><p>(3.04)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>2. Execução, por administração,</p><p>empreitada ou subempreitada, de obras de</p><p>construção civil, hidráulica ou elétrica e de</p><p>outras obras semelhantes, inclusive</p><p>sondagem, perfuração de poços,</p><p>escavação, drenagem e irrigação,</p><p>terraplanagem, pavimentação e</p><p>concretagem (exceto o fornecimento de</p><p>mercadorias produzidas pelo prestador de</p><p>serviços fora do local da prestação dos</p><p>serviços, que fica sujeito ao ICMS) (7.02 -</p><p>parte)</p><p>3. Reparação, conservação e reforma de</p><p>edifícios, estradas, pontes, portos e</p><p>congêneres (exceto o fornecimento de</p><p>mercadorias produzidas pelo prestador dos</p><p>serviços, fora do local da prestação dos</p><p>serviços, que fica sujeito ao ICMS). (7.05)</p><p>4. Escoramento, contenção de encostas e</p><p>serviços congêneres. (7.15)</p><p>3%</p><p>Preço total dos serviços, deduzidos</p><p>os valores relativos ao material</p><p>incorporado à obra, desde que</p><p>informados no documento fiscal (v.</p><p>art. 2º)</p><p>5. Limpeza e dragagem de rios, portos,</p><p>canais, baías, lagos, lagoas, represas,</p><p>açudes e congêneres. (7.16)</p><p>3% Preço total do serviço</p><p>6. Instalação e montagem de produtos,</p><p>peças e equipamentos (exceto o</p><p>fornecimento de mercadorias produzidas</p><p>pelo prestador de serviços fora do local da</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>prestação dos serviços, que fica sujeito ao</p><p>ICMS) (7.02 - parte)</p><p>7. Demolição. (7.04) 5% Preço total do serviço</p><p>8. Varrição, coleta, remoção, incineração,</p><p>tratamento, reciclagem, separação e</p><p>destinação final de lixo, rejeitos e outros</p><p>resíduos quaisquer. (7.09)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>9. Limpeza, manutenção e conservação de</p><p>vias e logradouros públicos, imóveis,</p><p>chaminés, piscinas, parques, jardins e</p><p>congêneres. (7.10)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>10. Decoração e jardinagem, inclusive</p><p>corte e poda de árvores. (7.11) 5% Preço total do serviço</p><p>11. Controle e tratamento de efluentes de</p><p>qualquer natureza e de agentes físicos,</p><p>químicos e biológicos. (7.12)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>12. Florestamento, reflorestamento,</p><p>semeadura, adubação e congêneres.</p><p>(7.14)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>13. Acompanhamento e fiscalização da</p><p>execução de obras de engenharia,</p><p>arquitetura e urbanismo. (7.17)</p><p>3% Preço total do serviço</p><p>14. Guarda e estacionamento de veículos</p><p>terrestres automotores, de aeronaves e de</p><p>embarcações. (11.01)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>15. Vigilância, segurança ou</p><p>monitoramento de bens e pessoas. (11.02) 5% Preço total do serviço</p><p>16. Armazenamento, depósito, carga,</p><p>descarga, arrumação e guarda de bens de</p><p>qualquer espécie. (11.04)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>17. Espetáculos teatrais. (12.01) 5% Preço total do serviço</p><p>18. Exibições cinematográficas. (12.02) 5% Preço total do serviço</p><p>19. Espetáculos circenses. (12.03) 5% Preço total do serviço</p><p>20. Programas de auditório. (12.04) 5% Preço total do serviço</p><p>21. Parques de diversões, centros de lazer</p><p>e congêneres. (12.05) 5% Preço total do serviço</p><p>22. Boates, taxi-dancing e congêneres.</p><p>(12.06) 5% Preço total do serviço</p><p>23. Shows, ballet, danças, desfiles, bailes,</p><p>óperas, concertos, recitais, festivais e</p><p>congêneres. (12.07)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>24. Feiras, exposições, congressos e</p><p>congêneres. (12.08) 5% Preço total do serviço</p><p>25. Bilhares, boliches e diversões</p><p>eletrônicas ou não. (12.09) 5% Preço total do serviço</p><p>26. Corridas e competições de animais.</p><p>(12.10) 5% Preço total do serviço</p><p>27. Competições esportivas ou de destreza</p><p>física ou intelectual, com ou sem a</p><p>participação do espectador. (12.11)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>28. Execução de música. (12.12) 5% Preço total do serviço</p><p>29. Fornecimento de música para</p><p>ambientes fechados ou não, mediante</p><p>transmissão por qualquer processo. (12.14)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>30. Desfiles de blocos carnavalescos ou</p><p>folclóricos, trios elétricos e</p><p>congêneres.(12.15)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>31. Exibição de filmes, entrevistas,</p><p>musicais, espetáculos, shows, concertos,</p><p>desfiles, óperas, competições esportivas,</p><p>de destreza intelectual ou congêneres.</p><p>(12.16)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>32. Recreação e animação, inclusive em</p><p>festas e eventos de qualquer natureza.</p><p>(12.17)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>33. Serviços de transporte de natureza</p><p>municipal. (16.01) 5% Preço total do serviço</p><p>34. Fornecimento de mão-de-obra, mesmo</p><p>em caráter temporário, inclusive de</p><p>empregados ou trabalhadores, avulsos ou</p><p>temporários, contratados pelo prestador de</p><p>serviço. (17.05)</p><p>5%</p><p>Preço total do serviço. No caso de</p><p>mão-de-obra temporária regida pela</p><p>Lei Federal nº 6.019, de 03 de</p><p>janeiro de 1974, a base de cálculo é</p><p>o valor da comissão ou taxa de</p><p>serviço auferida pela agência</p><p>(deduzem-se do preço total do</p><p>serviço os salários e os encargos),</p><p>desde que esta esteja devidamente</p><p>habilitada perante o Ministério do</p><p>Trabalho.</p><p>35. Planejamento, organização e</p><p>administração de feiras, exposições,</p><p>congressos e congêneres. (17.09)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>36. Serviços portuários, ferroportuários,</p><p>utilização de porto, movimentação de</p><p>passageiros, reboque de embarcações,</p><p>rebocador escoteiro, atracação,</p><p>desatracação, serviços de praticagem,</p><p>capatazia, armazenagem de qualquer</p><p>natureza, serviços acessórios,</p><p>movimentação de mercadorias, serviços de</p><p>apoio marítimo, de movimentação ao largo,</p><p>serviços de armadores, estiva, conferência,</p><p>logística e congêneres. (20.01)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>37. Serviços aeroportuários, utilização de</p><p>aeroporto, movimentação de passageiros,</p><p>armazenagem de qualquer natureza,</p><p>capatazia, movimentação de aeronaves,</p><p>serviços de apoio aeroportuários, serviços</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>acessórios, movimentação de mercadorias,</p><p>logística e congêneres. (20.02)</p><p>38. Serviços de terminais rodoviários,</p><p>ferroviários, metroviários, movimentação de</p><p>passageiros, mercadorias, inclusive suas</p><p>operações, logística e congêneres. (20.03)</p><p>5% Preço total do serviço</p><p>39. Serviços provenientes do exterior do</p><p>País ou cuja prestação se tenha iniciado no</p><p>exterior.</p><p>Conforme</p><p>art. 33 Lei</p><p>nº</p><p>691/1984</p><p>Preço total do serviço</p><p>OBS.: O Anexo do Decreto Nº 24.147 de 28.04.2004</p>