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<p>Gigantes e Cintas de Concreto Armado</p><p>com Paredes de Alvenaria</p><p>Alvenaria Armada de Blocos de Concreto</p><p>Trata-se de um caso particular da solução anterior, dividido em duas</p><p>modalidades:</p><p>A) CORRIDOS</p><p>B) COM GIGANTES</p><p>“Crib Wall” – Fogueira</p><p>Trata-se de um muro de arrimo por gravidade, confeccionado com</p><p>peças pré moldadas que, montadas, forma uma gaiola ou fogueira de elementos</p><p>articulados, cujo interior é preenchido com terra devidamente compactada.</p><p>Corte A-B</p><p>Solo Pregado (Rimo Bloco)</p><p>Blocos pré moldados com sistema de encaixe por ajustamento das peças.</p><p>Os painéis são ancorados no solo por meio de alavancas moldadas “in loco”</p><p>(armadas com uma barra de aço (diâmetro = 3/8 ” ).</p><p>A amarração das alavancas nos blocos se dá por efeito de cunha, enchendo-</p><p>se de concreto o orifício cônico entre os bloco. O solo é perfurado com trado ,</p><p>movido à eletricidade.</p><p>Terra Armada (Terre Armée)</p><p>Solução em princípio semelhante ao rimo blocos, provém de uma</p><p>metodologia de execução baseada na técnica da mecânica dos solos.</p><p>Utilizada também para a construção de muros de arrimo, encontros de</p><p>viadutos e revestimentos de taludes e canais.</p><p>São fornecidas placas pré moldadas com encaixe próprio e contendo uma</p><p>tira de aço galvanizado.</p><p>À aderência das tiras de aço com o solo garantem a estabilidade das</p><p>placas. Tecnicamente a solução exige a execução de um aterro rigorosamente</p><p>controlado entre o corte e o tardoz junto as placas. A pesquisa foi</p><p>desenvolvida pelo Laboratório Central da des Ponts et Chauseés.</p><p>Estaca-Raiz (Pali Radice)</p><p>Baseada na análise da estabilidade da árvore garantida pela penetração</p><p>das raízes, a firma Italiana Fondedille S.P.A , patenteou esse sistema de conten-</p><p>ção de taludes utilizando também como tipo de fundação ou para consolidação</p><p>das estruturas quando as estacas de grande diâmetro se tornam inexequíveis.</p><p>Genericamente, o sistema consiste em perfurar o terreno com equipa-</p><p>mento rotativo (diâmetro = 4” ), revestindo o furo com tubo plástico; depois é in-</p><p>troduzido um vergalhão de aço. Segue-se a injeção de argamassa de cimento, e</p><p>recuperação da camisa de tubo plástico, à medida que a penetração da argamas-</p><p>sa avança no sub-solo.</p><p>O conjunto de inúmeras estacas executadas no local da obra resulta nu-</p><p>ma consolidação do solo circunvizinho, que poderá ser confirmada por meio de</p><p>provas de carga. Apresentam também como grande vantagem a possibilidade de</p><p>execução em qualquer inclinação para absorver os esforços horizontais.</p><p>Logicamente, uma estaca isolada desse sistema apresentará pequena capacidade</p><p>de carga, mas o conjunto de várias estacas levará a alcançar o objetivo desejado.</p><p>Paredes Diafragmas</p><p>Originalmente empregadas na construção dos diafragmas das barragens</p><p>de terra, posteriormente estendidas para as galerias do metrô de Milão, hoje tem</p><p>ampla aplicação na contenção de terras e até mesmo para suportar cargas como</p><p>um tipo específico de fundação.</p><p>O processo executivo, em linhas gerais, consiste na escavação de uma</p><p>valeta pouco profunda ao longo do eixo do muro (valeta-guia), cujas paredes são</p><p>revestidas de concreto, de profundidade pouco maior que 1,0 m.. Depois enche-</p><p>se a valeta com lama de perfuração (mistura de Bentonita e água).</p><p>A escavação é feita com “Clamshel”, e constantemente a vala vai sendo</p><p>cheia com a lama tixotrópica (Bentonita + água), até ser atingida a profundidade</p><p>indicada no projeto .</p><p>Terminada a escavação, a vala se mantém escorada com a própria lama</p><p>provocando pressão hidrostática equilibrante e , ao mesmo tempo por ação</p><p>química, impermeabiliza as paredes da vala.</p><p>Segue a introdução da armadura, previamente montada, depois, lança-</p><p>se o concreto, empregando a técnica da concretagem submersa. A medida que</p><p>o concreto imerge a lama de menor massa específica é expulsada para a</p><p>superfície, sendo quase que totalmente recuperada para reaproveitamento.</p><p>Executam-se painéis de 1,5m de extensão, com largura variando de 0,4 a 0,9m.</p><p>Após a concretagem e a consolidação do concreto, pode-se iniciar o</p><p>desaterro no interior do local protegido.</p><p>Cortina Atirantada por Cabos Protendidos</p><p>Como é dito no próprio nome, o sistema é atirantado por vergalhões</p><p>(CA–60), desde uma série de âncoras convenientemente distribuídas por todo</p><p>o talude, até as respectivas placas onde existem orifícios para o vergalhão,</p><p>este deve ser devidamente torneado nas pontas, para ser acoplado nas ânco-</p><p>ras e nas placas de apoio (sendo rosqueados pela porca e pela contra-porca).</p><p>As âncoras podem ser instaladas em perfurações feitas em matacões,</p><p>ou confecciona-se blocos de concreto, ambas as soluções devem estar devida-</p><p>mente aprofundadas no talude, para que o aprisionamento da âncora seja</p><p>satisfatório.</p><p>Paredes de Estacões ou Tubulões</p><p>Empregam-se tubulões a céu aberto ou por meio de cravação de</p><p>camisa de aço, cheia de bentonita, ou mesmo com estacas com diâmetro maior ou</p><p>igual a 0,7m, quando se torna necessário, além de arrimar a terra, e escorar uma</p><p>construção de porte razoável, é também utilizado como fundação rasa e</p><p>influenciada pela cunha de escorregamento. O cálculo das armações dessas</p><p>peças dependem da quantificação do empuxo da terra.</p><p>Gabiões</p><p>É um elemento estrutural que funciona por</p><p>gravidade. Foi utilizado por muito tempo como solução para</p><p>desvios dos cursos dos rios e fechamentos de ensecadeiras</p><p>nas obras de construção de barragens.</p><p>Trata-se de um cestão de arame zincado a fogo, ou</p><p>mesmo arame revestido a PVC. O cestão é cheio de pedra</p><p>de mão ou seixos rolados de grande diâmetro. O</p><p>empilhamento é feito com várias cestas, que forma uma</p><p>maciço em condições de resistir esforços horizontais,</p><p>devido ao seu elevado peso próprio que se consegue com o</p><p>empilhamento adequado ao problema.</p><p>Se durante vários anos de existência, começar a corrosão</p><p>dos arames, pode-se aplicar um jateamento de argamassa</p><p>de cimento e areia no local, transformando o maciço de</p><p>alvenaria de pedra seca em concreto ciclópico.</p><p>Muro de arrimo por</p><p>gravidade com gabião</p><p>Sacos de Solo – Cimento</p><p>Sacos de papel Kraft ou sacos de plástico, cheios do solo – cimento no</p><p>teor de 8% a 5% de cimento, convencionalmente empilhados, de cuja</p><p>composição resulta um maciço funcionamento por gravidade.</p><p>Esta opção tem a grande vantagem de ser conhecido o peso unitário</p><p>dos vários sacos e, consequentemente, conduz o cálculo da estabilidade de</p><p>maneira mais criteriosa quanto ao aspecto técnico , e tem sido empregados</p><p>sacos para a capacidade de 35 litros (60 kg).</p><p>Método de contenção pouco</p><p>utilizada atualmente</p><p>Sequência executiva</p><p>de um tirante</p><p>Revista Téchne nº 37 – Contenção de taludes</p>

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