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<p>Direito Civil – Das Coisas</p><p>Anotações para a Atividade Avaliativa de N1</p><p>Conteúdo</p><p>1. Posse</p><p>1.1.Origem e conceito</p><p>1.2.Objeto e natureza</p><p>1.3.Classificação</p><p>1.4.Aquisição, conservação, transmissão</p><p>1.5.Perda</p><p>1.6.Efeitos</p><p>2. Propriedade</p><p>2.1.Aquisição</p><p>2.2.Propriedade móvel e imóvel</p><p>2.3. Perda</p><p>2.4.Direitos de vizinhança</p><p>2.5.Restrições ao direito de propriedade</p><p>3. Condomínios</p><p>3.1.Condomínios em geral</p><p>3.2.Edifícios</p><p>3.3.Outras modalidades</p><p>Da Posse</p><p>I. Origem e conceito</p><p>Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não,</p><p>de algum dos poderes inerentes à propriedade.</p><p>- Teoria adotada</p><p>a. Teoria objetiva – de Ihering</p><p>b. Teoria subjetiva – de Savigny</p><p>II. Objeto e natureza</p><p>III. Classificação</p><p>- Quanto à relação pessoa-coisa ou quanto ao desdobramento da posse, levando-se em</p><p>conta seu paralelismo:</p><p>Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,</p><p>temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta,</p><p>de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse</p><p>contra o indireto.</p><p>a. Posse direta ou imediata → Aquela que é exercida por quem tem a coisa</p><p>materialmente, havendo um poder físico imediato. (TARTUCE)</p><p>b. Posse indireta ou mediata → Exercida por meio de outra pessoa, havendo</p><p>exercício de direito, geralmente decorrente da propriedade. (TARTUCE)</p><p>- Quanto a presença de vícios objetivos:</p><p>Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.</p><p>a. Posse justa → É aquela que não apresenta os vícios da violência, da</p><p>clandestinidade ou da precariedade, sendo uma posse limpa. (TARTUCE)</p><p>b. Posse injusta → Apresenta vícios, pois foi adquirida por meio de ato de violência,</p><p>ato clandestino ou de precariedade. (TARTUCE)</p><p>• Posse violenta → obtida através do esbulho, por força física ou violência</p><p>moral.</p><p>• Posse clandestina → obtida as escondidas, de forma oculta, à surdina, na</p><p>calada da noite.</p><p>• Posse precária → obtida com abuso de confiança ou de direito.</p><p>-Quanto à boa-fé subjetiva ou intencional:</p><p>Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo</p><p>que impede a aquisição da coisa.</p><p>Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de</p><p>boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite</p><p>esta presunção.</p><p>a. Posse de boa-fé → Presente quando o possuidor ignora os vícios ou os obstáculos</p><p>que lhe impedem a aquisição da coisa ou quando tem um justo titulo que</p><p>fundamenta sua posse. (TARTUCE)</p><p>b. Posse de má-fé → Situação em que alguém sabe do vicio que acomete a coisa,</p><p>mas mesmo assim pretende exercer o domínio fático sobre esta. (TARTUCE)</p><p>- Quanto à presença de título:</p><p>a. Posse com titulo → Situação em que há uma causa representativa da transmissão</p><p>da posse, caso de documento escrito. (TARTUCE)</p><p>b. Posse sem titulo → Situação em que não há uma causa representativas, pelo</p><p>menos aparente, da transmissão do domínio fático. (TARTUCE)</p><p>- Quanto ao tempo:</p><p>a. Posse nova → É a que conta menos de um ano e um dia, ou seja, é aquela com até</p><p>um ano. (TARTUCE)</p><p>b. Posse velha → É a que conta com pelo menos um ano e um dia, ou seja, com um</p><p>ano e um dia ou mais. (TARTUCE)</p><p>- Quanto aos efeitos:</p><p>a. Posse ad interdicta → É a posse que pode ser defendida pelas ações possessórias</p><p>diretas ou interditos possessórios. (TARTUCE)</p><p>b. Posse ad usucapionem → É aquela que se prolonga por determinado lapso de</p><p>tempo previsto na lei, admitindo-se a aquisição da propriedade pela usucapião,</p><p>desde que obedecidos os parâmetros legais. (TARTUCE)</p><p>IV. Aquisição, conservação, transmissão</p><p>- Aquisição</p><p>Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício,</p><p>em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.</p><p>- Conservação</p><p>- Transmissão</p><p>V. Perda</p><p>Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do</p><p>possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.</p><p>Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o</p><p>esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou,</p><p>tentando recuperá-la, é violentamente repelido.</p><p>- Modos de perda de posse:</p><p>a. Abandono da coisa</p><p>b. Tradição</p><p>c. Perda ou destruição da coisa</p><p>VI. Efeitos</p><p>Propriedade</p><p>I. Aquisição</p><p>II. Propriedade móvel e imóvel</p><p>III. Perda</p><p>IV. Direitos de vizinhança</p><p>V. Restrições ao direito de propriedade</p><p>Condomínios</p><p>I. Condomínios em geral</p><p>II. Edifícios</p><p>III. Outras modalidades</p>