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<p>GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual</p><p>(Cod.:986532)</p><p>Peso da Avaliação</p><p>2,00</p><p>Prova</p><p>86343772</p><p>Qtd. de Questões</p><p>2</p><p>Nota</p><p>8,00</p><p>A sociedade moderna está alicerçada em uma visão política que estabelece o Estado como ‘ente’ político-jurídico imparcial. Sua função,</p><p>dentre outras, é garantir a liberdade, os direitos e intermediar as disputas sociais quando necessário. Todavia, o Estado não pode se tornar</p><p>cooptado por um grupo social ou classe, deve manter sua condição imparcial. Como aponta Bobbio, o Estado representa o poder político</p><p>estabelecido em uma sociedade:</p><p>“Aquilo que ‘Estado’ e ‘política’ têm em comum (e é inclusive a razão da sua intercambialidade) é a referência ao fenômeno do poder. Do grego</p><p>Kratos, ‘força’, ‘potência’, e arché, ‘autoridade’ nascem os nomes das antigas formas de governo, ‘aristocracia’, ‘democracia’, ‘oclocracia’,</p><p>‘monarquia’, ‘oligarquia’ e todas as palavras que gradativamente foram sendo forjadas para indicar formas de poder, ‘fisiocracia’, ‘burocracia’,</p><p>‘partidocracia’, ‘poliarquia’, ‘exarquia’ etc” (Bobbio, 1987, p. 76.)</p><p>Fonte: adaptado de: BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Rio de</p><p>Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 76.</p><p>Com base no exposto e partindo de uma concepção moderna de Estado, como mediador e garantir de justiça, liberdade e direitos para todos</p><p>os cidadãos, disserte sobre a relação de tais atribuições do Estado e a desigualdade social a partir das classes sociais.</p><p>Resposta esperada</p><p>O chamado Estado Moderno surge como centralizador do poder político existente em determinada sociedade, sua legitimação vem da</p><p>vontade popular e de sua participação. Uma das diretrizes básicas para a existência de tal ente político-jurídico é a garantia da</p><p>imparcialidade e da igualdade para todos os indivíduos que se encontram na situação de cidadãos. Por este prisma, diante da existência</p><p>de diferentes classes sociais, o Estado não pode tomar partido ou ser parcial ao tender para os interesses de determinada classe. Como</p><p>consequência, o Estado deve garantir, por vias políticas e jurídicas, a liberdade, a justiça e a igualdade de tratamento para todos os</p><p>indivíduos. Diante da desigualdade econômica, o Estado deve agir de maneira a buscar uma equidade, a qual visará sanar as possíveis</p><p>desigualdades e injustiças sociais.</p><p>Referência Bibliográfica: NETTO, A. P. et al. Cidadania e Protagonismo Social. Florianópolis, SC: Arqué, 2024. 216p. [CONTRA FATOS E</p><p>ATOS, NÃO HÁ BOATOS; A VIDA É PARA VIVER, MAS COMO VIVER E CONVIVER?]</p><p>Minha resposta</p><p>A visão contemporânea de Estado, conforme analisada por Norberto Bobbio, trata-o como uma entidade político-jurídica que deve operar</p><p>de maneira neutra para assegurar a liberdade, os direitos e a justiça a todos os cidadãos. Essa interpretação do Estado como um</p><p>intermediário é fundamental para compreender sua interação com as desigualdades sociais e as diferentes classes sociais. Ao longo da</p><p>história, o Estado foi frequentemente percebido como o mediador das relações sociais, incumbido de formular e executar políticas que</p><p>favoreçam o bem-estar coletivo. Contudo, a realidade muitas vezes demonstra que o Estado pode ser suscetível a influências ou ser</p><p>cooptado por interesses específicos de grupos ou classes sociais hegemônicas. Isso pode levar à adoção de políticas que beneficiam</p><p>determinadas classes em prejuízo de outras, perpetuando ou mesmo agravando as desigualdades sociais.A desigualdade social é um</p><p>fenômeno intrincado que abrange a distribuição desproporcional de recursos, oportunidades e poder entre diferentes segmentos da</p><p>sociedade. As classes sociais, moldadas por fatores económicos, culturais e políticos, exercem uma influência significativa nessa relação.</p><p>Quando o governo não consegue agir de forma imparcial, pode acabar perpetuando essas desigualdades ao favorecer políticas que</p><p>beneficiam os grupos economicamente mais privilegiados. Para desempenhar adequadamente sua função de mediador e assegurar</p><p>justiça, o governo precisa adotar iniciativas que promovam a equidade social. Isso envolve a implementação de políticas de redistribuição</p><p>de riqueza, garantindo acesso igualitário à educação e à saúde, além de fomentar oportunidades econômicas para todos. Também é</p><p>fundamental que o governo estabeleça mecanismos de controle e transparência, a fim de prevenir a influência de interesses particulares</p><p>nos processos decisórios.Em síntese, a conexão entre o Estado e a desigualdade social está profundamente relacionada à sua habilidade</p><p>de atuar de maneira justa e imparcial. Enquanto os interesses particulares continuarem a exercer influência sobre o Estado, a batalha</p><p>contra a desigualdade social será um desafio considerável. Assim, para se edificar um Estado genuinamente democrático e igualitário, é</p><p>VOLTAR</p><p>A+</p><p>Alterar modo de visualização</p><p>1</p><p>Juliana Lucia Correia Nunes Rengel</p><p>Gestão da Qualidade (5049716)</p><p></p><p>necessário um compromisso constante com a equidade e a justiça social, garantindo que todos os cidadãos possam se fazer ouvir e ter</p><p>representação adequada nas decisões políticas.</p><p>Retorno da correção</p><p>Prezado acadêmico, sua resposta contemplou alguns dos elementos da questão com base nos materiais disponibilizados, porém, poderia</p><p>ter explorado mais os conteúdos fundamentais da disciplina)</p><p>Na Modernidade surgem vários dos princípios que nortearam a constituição dos chamados ‘Estados Modernos’, dentro do arranjo</p><p>proporcionado por esta nova organização política viu-se surgir o desenvolvimento dos chamados ‘direitos dos cidadãos’, posteriormente se</p><p>ampliando para ‘direitos humanos’. Sobre este tema, leia a citação que segue:</p><p>“A ideia de que todos os Estados são ‘igualmente responsáveis perante os acordos aos quais estão vinculados’ foi há muito codificada em</p><p>normas internacionais como as Convenções de Genebra – criadas em 1864 para proteger os feridos em tempos de guerra e posteriormente</p><p>ampliadas por uma série de protocolos, notadamente em 1949 e 1977…” (Chomsky, 2009, p. 49-50).</p><p>Fonte: adaptado de: CHOMSKY, Noam. Estados fracassados: o abuso do poder e o ataque à democracia. Tradução de Pedro Jorgensen Jr.  Rio</p><p>de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.</p><p>Conforme o texto apresentado e sobre o tema Estado, cidadania e direitos humanos, disserte sobre a relação entre a constituição do Estado</p><p>na Modernidade e o conceito de cidadania para a formação de uma noção de direitos humanos.</p><p>Resposta esperada</p><p>Na Modernidade, a concepção de Estado surge como forma de organização política, baseado no acordo mútuo entre os indivíduos, sua</p><p>constituição permite a existência de instituições públicas impessoais, as quais têm a função de regular e intermediar as relações entre os</p><p>indivíduos através de leis e dispositivos jurídicos adequados. A partir desta constituição político-jurídica, cada indivíduo está resguardado</p><p>em seus direitos, não podendo ser julgado de forma arbitrária ou ser discriminado de nenhuma forma. Esta noção de cidadania permite</p><p>que cada indivíduo participe da vida pública e desenvolva sua própria vida particular. A partir destas noções de Estado e cidadania, os</p><p>direitos dos cidadãos, e bem como os direitos humanos em suas várias expressões, se tornaram pressupostos essenciais para a</p><p>existência do Estado Moderno, bem como a relação entre os diversos Estados existentes.</p><p>Referência bibliográfica: Referência Bibliográfica: NETTO, A. P. et al. Cidadania e Protagonismo Social. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.</p><p>216p. [O SUJEITO: TER OU SER, EIS A QUESTÃO - EU SOU SUJEITO - CIDADÃO OU SUJEITADO?]</p><p>Minha resposta</p><p>Na Modernidade, a ideia de Estado emerge como uma forma de organização política, fundamentada em um acordo mútuo entre os</p><p>indivíduos. Essa estrutura possibilita a criação de instituições públicas impessoais, cuja função é regular e intermediar as interações</p><p>entre as pessoas por meio de leis e normas jurídicas apropriadas. Com essa constituição político-jurídica, cada indivíduo tem seus direitos</p><p>protegidos,</p><p>não podendo ser julgado de maneira arbitrária ou sofrer discriminação. Essa perspectiva de cidadania permite que cada um</p><p>participe da esfera pública e construa sua própria vida privada. Assim, os conceitos de Estado e cidadania, assim como os direitos dos</p><p>cidadãos e os direitos humanos em suas diversas manifestações, tornaram-se fundamentos indispensáveis para a configuração do</p><p>Estado Moderno e para as relações entre os diferentes Estados.</p><p>Retorno da correção</p><p>Prezado acadêmico, sua resposta contemplou alguns dos elementos da questão com base nos materiais disponibilizados, porém, poderia</p><p>ter explorado mais os conteúdos fundamentais da disciplina)</p><p>2</p><p>Imprimir</p><p>Juliana Lucia Correia Nunes Rengel</p><p>Gestão da Qualidade (5049716)</p><p></p>

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