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N1 ESPECIFICA_HAM 2_2024 2_27 SETEMBRO_DEVOLUTIVA CADERNO 1

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Questões resolvidas

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<p>AFYA</p><p>CURSO DE MEDICINA - AFYA</p><p>NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Habilidades e Atitudes Médicas II</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202402 Turma: Data:</p><p>N1 ESPECÍFICA_2 PERIODO_27SETEMBRO_2024.2_PROVA_HAM</p><p>RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA</p><p>PROVA 13658 - CADERNO 001</p><p>1ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>( AFYA IPATINGA) Paciente masculino, 65 anos de idade, diabético e hipertenso, procura</p><p>atendimento médico para consulta de rotina. Refere uso regular das medicações, com bom</p><p>controle da glicemia e níveis pressóricos. Considerando as comorbidades do paciente, seu</p><p>médico decide por realizar o exame do fundo de olho.</p><p>Em relação a este exame é correto afirmar que</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A) (CORRETA)</p><p>no exame dos vasos sanguíneos, as artérias são mais delgadas e de cor vermelho clara; as</p><p>veias são mais calibrosas e de coloração vermelho escuras.</p><p>(alternativa B)</p><p>a retinopatia hipertensiva é a única indicação do exame oftalmoscópio no paciente em questão.</p><p>(alternativa C)</p><p>é considerando um procedimento invasivo, podendo levar a perda da visão.</p><p>(alternativa D)</p><p>colírio midriático deve ser utilizado em todos os pacientes, considerando ajudar no exame e a</p><p>ausência de contraindicação para seu uso.</p><p>Resposta comentada:</p><p>O colírio midriático é contraindicado no caso de glaucoma com ângulo fechado.</p><p>A retinopatia diabética também é indicação de realizar fundo de olho.</p><p>É um procedimento não invasivo.</p><p>REFERÊNCIA:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.</p><p>CAMPBELL, W. W. Dejong. O Exame Neurológico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 1 de 13</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>2ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>( UNISL PORTO VELHO) A avaliação ideal do campo visual deve ser realizada através das</p><p>campimetria computadorizada, entretanto a campimetria de confrontação é um teste simples e</p><p>capaz de detectar defeitos relevantes no campo visual, podendo, inclusive, ser feito em pacientes</p><p>acamados ou debilitados. O padrão de perda de campo visual pode sugerir o local de lesão</p><p>neurológica.</p><p>Fonte: PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica 8ª edição. Rio de Janeiro - RJ: Guanabara</p><p>Koogan 2019. pág. 409.</p><p>Acerca da campimetria visual, construa um texto dissertativo explicando:</p><p>A. Descreva o preparo, posicionamento do paciente e execução semiológica da técnica</p><p>citada.</p><p>B. Explique a Interpretação dos possíveis achados do exame e correlação com nervos</p><p>cranianos.</p><p>Alternativas:</p><p>--</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 2 de 13</p><p>Resposta comentada:</p><p>CAMPIMETRIA DE CONFRONTAÇÃO</p><p>A avaliação ideal do campo visual deve ser realizada através das campimetria computadorizada,</p><p>entretanto a campimetria de confrontação é um teste simples e capaz de detectar defeitos</p><p>relevantes no campo visual, podendo, inclusive, ser feito em pacientes acamados ou debilitados.</p><p>O padrão de perda de campo visual pode sugerir o local de lesão neurológica – FIGURA 2.</p><p>Preparo.</p><p>Examinador posiciona-se a cerca de 60 cm do paciente, à mesma altura, escolhendo um dos</p><p>olhos para exame e ocluindo o olho contralateral.</p><p>Técnica. A visão do avaliador é o parâmetro. Deve -se movimentar o indicador da periferia ao</p><p>centro, tentando-se um olho de cada vez, repetindo, em seguida, para o outro olho.</p><p>Interpretação. Lesões quiasmáticas (hemianopsia bitemporal) e pós-quiasmáticas sempre</p><p>respeitam a linha média vertical, apresentando-se como hemianopsia bilateral bitemporal e</p><p>homônima, respectivamente. Lesões prequiasmática s não respeitam a linha média vertical e</p><p>podem se apresentar de várias formas – FIGURA 2.</p><p>Referência:</p><p>PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica 8ª edição. Rio de Janeiro - RJ: Guanabara Koogan</p><p>2019.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>3ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>( UNINOVAFAPI) Durante um plantão, um estudante de medicina é chamado para ajudar em uma</p><p>situação de emergência em um parque próximo ao hospital. Um homem adulto, aparentemente</p><p>saudável, colapsa repentinamente enquanto corria. O estudante chega ao local e encontra o</p><p>homem deitado no chão, inconsciente e sem resposta. Não há pulso palpável e a respiração está</p><p>ausente.</p><p>Qual é a primeira conduta que o estudante deve realizar?</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 3 de 13</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Verificar os sinais vitais a cada 5 minutos.</p><p>(alternativa B)</p><p>Iniciar imediatamente ventilação boca a boca.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Realizar compressões torácicas de alta qualidade.</p><p>(alternativa D)</p><p>Transportar a vítima para iniciar os primeiros socorros dentro do hospital.</p><p>Resposta comentada:</p><p>- Iniciar imediatamente ventilação boca a boca: a ventilação é importante, mas as compressões</p><p>torácicas devem ser priorizadas. A relação ideal é de 30 compressões para 2 ventilações, se</p><p>houver um segundo socorrista treinado.</p><p>- Ao reconhecer uma parada cardiorrespiratória (PCR) em um adulto fora do ambiente hospitalar,</p><p>a primeira conduta adequada é iniciar compressões torácicas de alta qualidade. As compressões</p><p>torácicas devem ser realizadas com uma profundidade de pelo menos 5 cm, a uma frequência de</p><p>100-120 compressões por minuto, permitindo o retorno completo do tórax entre as compressões.</p><p>Esta ação é crucial para manter a circulação sanguínea até que ajuda avançada chegue ao local.</p><p>Transportar a vítima imediatamente para o hospital: O transporte deve ser realizado após iniciar</p><p>as manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) e apenas quando estiver disponível um</p><p>serviço de emergência preparado para continuar o suporte durante o transporte.</p><p>-Verificar os sinais vitais a cada 5 minutos: em uma situação de PCR, a prioridade é realizar</p><p>compressões torácicas contínuas e de alta qualidade, não há tempo para verificar os sinais vitais</p><p>a cada 5 minutos.</p><p>Referêcias:</p><p>SOCIETY, American Heart Association. 2020 American Heart Association Guidelines for</p><p>Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, v. 142, n.</p><p>16_suppl_2, p. S366-S468, 2020.</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e</p><p>Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras</p><p>Cardiol. 2019; 113(3):449-663. https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines-</p><p>files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf</p><p>DISQUE, Karl. Basic Life Support: Provider Handbook. Nova York: Save a Life Initiative, 2018.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>4ª QUESTÃO</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 4 de 13</p><p>Enunciado:</p><p>( FASA VIC) Homem de 35 anos retornou ao ambulatório acadêmico com resultados de exames.</p><p>Ele compareceu inicialmente, queixando-se de cefaleia e dificuldade visual. Após o exame físico</p><p>um grupo de alunos suspeitou de uma lesão expansiva no sistema nervoso central e solicitou</p><p>uma tomografia do crânio. A tomografia levantou a suspeita de um tumor comprimindo o quiasma</p><p>óptico.</p><p>Identifique um possível achado no exame paciente.</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A) (CORRETA)</p><p>O teste de campos visuais por confrontação identificará hemianopsia bitemporal.</p><p>(alternativa B)</p><p>A fundoscopia evidenciará cruzamentos arteriovenosos anormais na retina.</p><p>(alternativa C)</p><p>A campimetria evidenciará uma hemianopsia homônima ou quadrantanopsia.</p><p>(alternativa D)</p><p>A mobilidade ocular mostrará dificuldade do paciente em lateralizar os globos oculares.</p><p>Resposta comentada:</p><p>A lesão na topografia do quiasma levará a uma perda visual decorrente da compressão no</p><p>segundo par craniano. A fundoscopia não evidenciará cruzamentos arteriovenosos anormais, já</p><p>que a retina não é acometida nesse tipo de lesão. O teste de campo visual por confrontação (ou</p><p>campimetria) mostrará perda da visão nas regiões temporais, já que as imagens dessas regiões</p><p>são formadas na retina nasal, inervada por fibras que passam no quiasma óptico.</p><p>“A lesão do quiasma óptico pode comprometer apenas as fibras que cruzam para o lado</p><p>oposto. Uma vez que estas fibras originam-se na metade nasal de cada retina, a perda</p><p>visual compromete a metade temporal de cada olho.” (BICKLEY,</p><p>2019)</p><p>BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates. Propedêutica médica. 12. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2018. recurso online. ISBN 978-85-277-3308-3. Disponível em:</p><p>Acesso em: 12 ago. 2022.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>5ª QUESTÃO</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 5 de 13</p><p>Enunciado:</p><p>( IESVAP) Homem de 27 anos vítima de acidente automobilístico é trazido pelo SAMU à</p><p>emergência de um hospital. Na avaliação inicial da escala de coma de Glasgow o médico</p><p>procedeu à verificação e não encontrou nenhum fator que interferisse na avaliação dos</p><p>parâmetros. Manteve a observação não sendo detectado nenhum movimento ocular, verbal ou</p><p>motor espontâneo. Pediu que o paciente abrisse os olhos e como não obteve resposta, procedeu</p><p>à pressão no leito ungueal observando então, abertura ocular do paciente. Perguntou ao paciente</p><p>o seu nome, aonde se encontrava e que dia da semana estavam, obtendo dele algo como</p><p>“ahmm...uhummm”. Solicitou ao paciente que apertasse sua mão e abrisse a boca, mas não teve</p><p>resposta do paciente. Realizou uma compressão, pinça no trapézio, por 10 segundos obtendo</p><p>uma flexão anormal no membro superior direito e uma extensão no membro superior esquerdo.</p><p>Ao colocar a luz da lanterna nas pupilas observou que ambas eram reagentes à luz.</p><p>Qual a pontuação total desse paciente na escala de coma de Glasgow?</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>8.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>7.</p><p>(alternativa C)</p><p>5.</p><p>(alternativa D)</p><p>6.</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 6 de 13</p><p>Resposta comentada:</p><p>O caso mostra que na avaliação da abertura ocular, essa só ocorreu com o estímulo no leito</p><p>ungueal, portanto, à pressão pontuando então O2.</p><p>Na avaliação verbal tem-se som incompreensíveis, o paciente não teve nem frases e nem</p><p>palavras compreensíveis, portanto, pontuou-se V2</p><p>Na avaliação motora o paciente apresentou flexão anormal em um membro e extensão anormal</p><p>no outro, como deve-se considerar a melhor resposta motora na avaliação do Glasgow, essa</p><p>pontuação foi M3</p><p>Como ambas as pupilas foram reagentes à luz , portanto normal, tem-se P0</p><p>Assim tem-se:</p><p>O2</p><p>V2</p><p>M3</p><p>Pupila = 0</p><p>Total = 7</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>PORTO CS. Semiologia Médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.</p><p>INSTITUTE OF NEUROLOGICAL SCIENCES, Glasgow. GCS Aid. Página inicial. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 01 de fev. de 2024.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>6ª QUESTÃO</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 7 de 13</p><p>Enunciado:</p><p>( UNIFIPMOC) Em um shopping de sua cidade, um profissional de saúde atende a uma situação</p><p>de parada cardiorrespiratória (PCR) e um estudante de medicina é acionado para pedir ajuda</p><p>(chamar o SAMU) e providenciar o desfibrilador externo automático (DEA) disponível no local. Em</p><p>2 minutos ele retorna com o DEA e se prontifica para utilizá-lo.</p><p>Com relação ao uso do equipamento, são feitas as seguintes afirmativas:</p><p>I - A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) deve ser interrompida enquanto o estudante liga e</p><p>aplica as pás do DEA.</p><p>II - Se o choque for indicado, o DEA emitirá a frase: “choque recomendado, afaste-se do</p><p>paciente”. Deve-se solicitar para que todos se afastem.</p><p>III - Caso a vítima tenha excesso de pelos no tórax, é necessário remover o excesso somente no</p><p>local onde são aplicadas as pás do DEA.</p><p>IV - Se a vítima estiver com o tórax molhado, é desnecessário secar o tórax antes de aplicar as</p><p>pás do DEA.</p><p>É correto apenas o que se afirma em:</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>I e II.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>II e III.</p><p>(alternativa C)</p><p>III e IV.</p><p>(alternativa D)</p><p>II, III e IV.</p><p>Resposta comentada:</p><p>As afirmativas II e III estão corretas de acordo com a Atualização da Diretriz de Ressuscitação</p><p>Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de</p><p>Cardiologia.</p><p>A Diretriz recomenda que a RCP seja fornecida enquanto as pás do DEA são aplicadas e até que</p><p>o DEA esteja pronto para analisar o ritmo e que é necessário secar o tórax antes de aplicar as</p><p>pás do DEA, caso o tórax esteja molhado.</p><p>Referência Bibliográfica:</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e</p><p>Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras</p><p>Cardiol. 2019; 113(3):449-663.</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 8 de 13</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>7ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>( FACIMPA) Homem de 65 anos de idade, pedreiro aposentado, deu entrada na Unidade de</p><p>Pronto Atendimento, trazido por familiares com quadro de cefaleia, náuseas e febre (38°C) há 12</p><p>horas, além de dor intensa em região lombar, que não irradia, há 2 semanas. Ao exame fisico,</p><p>apresentava-se em regular estado geral, sonolento, corado e desidratado. FR = 22 irpm, FC = 128</p><p>bpm e PA = 100x70 mmHg. Ao exame neurológico, apresentava abertura ocular espontânea,</p><p>localizava estímulos dolorosos, pupilas isocóricas, fotorreagentes, sem déficits motores e</p><p>sensitivos com moderada rigidez de nuca, sinais de Kernig e Brudzinski positivos.</p><p>Com base no quadro acima, assinale a alternativa correta.</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>A incapacidade de estender o joelho além de 135° com o quadril flexionado (sinal de Lasègue)</p><p>deveria ter sido realizado, já que é base para a pesquisa de irritação na radiculopatia</p><p>lombossacra.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Os sinais resultantes das manobras de Kernig, Brudzinski e rigidez de nuca indicam a irritação</p><p>meníngea como acontece nas inflamações por processos infecciosos.</p><p>(alternativa C)</p><p>Outro sinal de estiramento de raiz e que daria positivo no caso acima é o de Bragard, que</p><p>consiste na flexão passiva do pescoço quando o paciente está em decúbito com as pernas</p><p>estendidas.</p><p>(alternativa D)</p><p>O sinal de Kernig e Lasègue são positivos tanto na meningite quanto na radiculopatia</p><p>lombossacra; porém, na meningite os sinais geralmente são unilaterais e na radiculopatia são</p><p>bilaterais.</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 9 de 13</p><p>Resposta comentada:</p><p>RESPOSTA COMENTADA:</p><p>CORRETA: Os sinais de Kernig, Brudzinski e a rigidez de nuca são característicos de irritação</p><p>meníngea, como ocorre na meningite, e estão associados ao estiramento das meninges</p><p>inflamadas. Esses sinais indicam a presença de inflamação nas meninges e nas raízes nervosas,</p><p>e o corpo reage minimizando o estiramento dessas estruturas para evitar dor.</p><p>INCORRETA. O sinal de Kernig é a incapacidade de estender o joelho além de 135°</p><p>com o quadril flexionado.</p><p>INCORRETA. Tanto o sinal de Kernig quanto a elevação da perna estendida são positivos na</p><p>meningite em virtude da inflamação difusa das raízes nervosas e das meninges, e também são</p><p>positivos na radiculopatia lombossacra aguda decorrente de inflamação focal da raiz afetada. Na</p><p>radiculopatia os sinais geralmente são unilaterais, mas na meningite são bilaterais.</p><p>INCORRETA. O sinal de Bragard é um aprimoramento da elevação da perna estendida</p><p>(Laségue), no qual o paciente refere dor na perna sintomática quando realizado</p><p>dorsiflexão passiva do pé.</p><p>REFERENCIA</p><p>Referência: Campbell, William W. (William Wesley) O exame neurológico [7. ed.] – Rio</p><p>de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>8ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>( AFYA IPATINGA) Um estudante está no estágio em uma creche, quando uma professora, aflita,</p><p>traz um bebê de 6 meses para ele avaliar. Ela relata que o bebê estava recebendo mamadeira de</p><p>leite quando, de repente, ficou com dificuldade para respirar, apresentando lábios e extremidades</p><p>arroxeados e dificuldade em emitir sons.</p><p>Como se classifica essa situação e qual a conduta mais assertiva?</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 10 de 13</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Obstrução grave das vias aéreas; realizar compressões abdominais (Manobra de Heimlich) com</p><p>movimento em J, até que o bebê volte a respirar normalmente. Repetir até obter sucesso.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Obstrução grave das vias aéreas; aplicar 5 tapotagens entre as escápulas</p><p>seguidas de 5</p><p>compressões firmes e com ritmo no esterno na linha intermamilar. Repetir até obter sucesso.</p><p>(alternativa C)</p><p>Obstrução parcial das vias aéreas; colocar o bebê deitado de costas sobre um travesseiro alto e</p><p>aguardar que vomite o leite e melhore a respiração. Caso não tenho efeito, chamar o SAMU.</p><p>(alternativa D)</p><p>Obstrução parcial das vias aéreas; incentivar o vômito e a tosse, introduzindo uma espátula em</p><p>sua garganta, até que o bebê vomite. Repetir até obter sucesso.</p><p>Resposta comentada:</p><p>A situação caracteriza um quadro de engasgo por obstrução total de vias aéreas superiores uma</p><p>vez que o bebê apresenta, cianose evidenciada pelos lábios arroxeados e a dificuldade em</p><p>respirar e emitir sons, denota que há obstrução total de via aérea.</p><p>Posicionar o bebê em decúbito ventral sobre o antebraço não dominante, apoiando este na coxa.</p><p>Mantenho a cabeça do bebê mais baixa que o tronco. Com a mão dominante livre, utilizar a região</p><p>hipotênar entre as escápulas aplicando 5 (cinco) tapotagens. Transferir o bebê com segurança</p><p>para o outro antebraço posicionando-o em decúbito dorsal, mantendo a cabeça alinhada, e com</p><p>dois dedos (indicador e médio) aplicar 5 (cinco) compressões rápidas, firmes e com ritmo no</p><p>esterno na linha intermamilar, numa relação 5:5. Repetir até obter sucesso. Avaliar se apresenta</p><p>desobstrução, se o objeto foi expelido. Na ocorrência de êxito na aplicação da manobra observar</p><p>melhora no padrão respiratório do bebê, bem como o retorno da coloração normal dos lábios e</p><p>pele, uma vez que deixam de ficar cianóticos, e o bebê consegue emitir sons novamente,</p><p>demonstrando estabilização no choro e ou vocalização.</p><p>Lembrando que mesmo no sucesso, há a necessidade de avaliação médica após a desobstrução</p><p>das vias aéreas, pois o SAMU foi acionado.</p><p>Referência:</p><p>American Heart Association - Destaques das Diretrizes de RCP e ACE de 2020 da American</p><p>Heart Association. Recurso on-line. Disponível em: . Acesso em: 09 de</p><p>maio de 2023.</p><p>Protocolo de Suporte Avançado de Vida. Ministério da Saúde. Atualizado em 23/04/2024.</p><p>Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/samu-</p><p>192/publicacoes/protocolo-de-suporte-avancado-de-vida-1.pdf/view</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e</p><p>Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras</p><p>Cardiol. 2019; 113(3):449-663.</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 11 de 13</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>9ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>( UNIPTAN) Paciente de 74 anos de idade, foi atendida em domicílio devido a queixas de</p><p>desconforto e desequilíbrio durante a marcha. Ela relata sentir que um dos lados do seu corpo não</p><p>está funcionando corretamente ao caminhar e ao realizar atividades diárias. Durante a avaliação</p><p>domiciliar, foi solicitado que o acadêmico realizasse os testes de equilíbrio, neste cenário marque</p><p>a alternativa correta.</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Deve-se realizar o teste de stewart holmes, para avaliar se o paciente apresenta pequenas</p><p>oscilações do corpo, com tendência a movimentar-se, estando assim positivo.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Deve ser realizado o Teste de Romberg, observando se o paciente fica em pé com os olhos</p><p>fechados e pés juntos sem desequilibrar. O examinador deve ficar próximo para evitar quedas.</p><p>(alternativa C)</p><p>Deve-se solicitar que o paciente faça o teste de coordenação dedo-nariz, para avaliar se o</p><p>mesmo apresenta disbasia.</p><p>(alternativa D)</p><p>Deve-se solicitar que o paciente faça o teste de coordenação dedo-nariz, para avaliar se o teste</p><p>de Romberg do paciente está alterado.</p><p>Resposta comentada:</p><p>O teste de Romberg é uma forma de avaliar o equilibrio estático. A prova é realizada com o</p><p>paciente de pé e com os pés juntos. O mesmo deve olhar para frente ter os braços junto ao</p><p>corpo. O examinador então solicita que o paciente feche os olhos, ficando próximo para evitar</p><p>quedas. Se houver forte tendencia a quedas consideramos o teste positivo.</p><p>Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>10ª QUESTÃO</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 12 de 13</p><p>Enunciado:</p><p>( AFYA IPATINGA) Homem, 50 anos, apresentou engasgo quando comia um pedaço de carne</p><p>durante um passeio no parque. Um estudante de medicina passava pelo local no momento do</p><p>engasgo observou que o homem segurava o pescoço com ambas as mãos e apresentava</p><p>incapacidade de falar além de cianose de lábios e extremidades.</p><p>A. Classifique a obstrução do paciente ( valor: 1,0)</p><p>B. Descreva a manobra que seria ideal para desobstrução. ( valor: 1,5)</p><p>Alternativas:</p><p>--</p><p>Resposta comentada:</p><p>A.Trata-se de uma obstrução grave. Os sinais de obstrução grave (total) das vias aéreas</p><p>incluem: • Incapacidade de respirar, tossir e falar, cianose de lábios e extremidades, indicando</p><p>que não há passagem de ar. • A vítima pode fazer o sinal universal da asfixia (segurando o</p><p>pescoço com uma ou ambas as mãos) ou apenas apontar com as mãos voltadas para o</p><p>pescoço, indicando que está engasgada e precisa de ajuda.</p><p>B.Em caso de obstrução grave das vias aéreas em vítima consciente, deve-se utilizar a manobra</p><p>de Heimlich. A sequência seria:</p><p>1. *Posicionamento*: icar atrás da pessoa e colocar os braços ao redor da cintura dela. Fechar</p><p>uma das mãos em um punho e posiciona-la ligeiramente acima do umbigo da pessoa, no meio do</p><p>abdômen.</p><p>2. *Ação*: segurar o punho com a outra mão. Realizar compressões rápidas e firmes para dentro</p><p>e para cima, como se estivesse tentando levantar a pessoa. (em J). Continuar aplicando as</p><p>compressões até que o objeto que está obstruindo as vias aéreas seja expelido ou até que a</p><p>pessoa perca a consciência.</p><p>Referência bibliográfica:</p><p>Ministério da Saúde. Protocolo de Suporte Avançado de vida. Atualizado em 23/04/2024.</p><p>Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/samu-</p><p>192/publicacoes/protocolo-de-suporte-avancado-de-vida-1.pdf/view</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da diretriz de Ressuscitação</p><p>Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de</p><p>Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(3):449-663.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>000136.58001a.787ff7.b54f60.5a9320.b9b933.fbc0b8.5bdef Pgina 13 de 13</p>

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