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<p>● Comente sobre o texto a partir dos nossos estudos sobre Filosofia</p><p>Social e Política até agora e o pensamento Marxista.”</p><p>A começar com o pensamento político de Platão e Aristóteles, onde temos que a política é</p><p>amiga da filosofia, tendo em vista esse aspecto, é preciso fazer filosofia para exercer a política. Na</p><p>"República de Platão" temos uma exposição bem sucinta disso, revelando-nos que a verdadeira arte</p><p>politica é arte da cura da alma e a torna o mais possível virtuosa, sendo por isso a arte do filósofo.</p><p>Mostra-nos ainda que um estado só é bom e perfeito quando o político se torna um filósofo. E</p><p>certamente, o homem não é autárquico, ele precisa das funções de outro homem. Para Aristóteles -</p><p>e tentando projetar um pensamento puro em Marx - a política é um desdobramento natural da ética,</p><p>valendo a ressalva que ética para Aristóteles é preocupada com a felicidade individual do homem,</p><p>podendo assim ser associada a função capitalista proposta no texto em discussão. Ambas (ética e</p><p>política) propõe a unidade da filosofia prática. O pensamento político aristotélico propõe a política</p><p>como bem supremo que o homem pode realizar, e a felicidade está nas realizações para o bem</p><p>comum, isto é, política é igual ao bem comum, que é igual a felicidade, logo, sociedade uma justa e</p><p>perfeita. Nesta, o bem do indivíduo reflete para a sociedade, e a maior virtude é a justiça. É de se</p><p>notar que um pensamento (puro enquanto gênesis) de Marx, faz semelhança a o pensamento</p><p>político aristotélico, onde o bem comum, e a justiça prevalecem.</p><p>Já na Idade Média, podemos certamente, fazer menção ao feudo. O feudalismo surge em</p><p>meio ao caos, numa tentativa de recuperação da economia que estava abalada devido as guerras e</p><p>invasões. A sociedade feudal tinha uma ordem social rígida e o feudalismo transformou o caos em</p><p>ordem e ofereceu estabilidade em uma era incerta e violenta. Em suma, foi um período complicado e</p><p>sangrento, todas as classes precisavam um dos outros. Os camponeses dos nobres, os nobres dos</p><p>senhores e os senhores de todos, mas, para a sua proteção. Em época de guerra, ficavam todos</p><p>protegidos atrás das muralhas dos castelos. Os camponeses produziam nas terras dos nobres, os</p><p>nobres protegiam os senhores, os camponeses podiam usufruir de parte da terra em que</p><p>trabalhavam. Vemos que até certo ponto, podemos associar os acontecimentos, ditos sociais, ao</p><p>pensamento socialista marxista no texto dissertado, pois "o marxismo, ao analisar as contradições e</p><p>insuficiências do capitalismo, nos abre uma porta de esperança a uma sociedade que os católicos, na</p><p>celebração eucarística, caracterizam como o mundo em que todos haverão de “partilhar os bens da</p><p>Terra e os frutos do trabalho humano”. A isso Marx chamou de socialismo." Por outro lado, vemos</p><p>em oculto que os senhores ,forneciam, mas há ali certa ganância que pode ser associada ao</p><p>capitalismo, "em troca, a proteção." No período das Trevas a Igreja tinha forte influência. Maioria</p><p>das pessoas do período eram camponeses,</p><p>e, já não é novidade que os nobres ficavam com a maioria da produção dos camponeses e davam o</p><p>suficiente para os camponeses viverem, mas também davam proteção. As claras, forte semelhança</p><p>da denúncia de Marx (em seu período) a exploração do trabalhador, desembocando no mais-valia, na</p><p>luta de classes e etc.</p><p>Percebemos até aqui, fragmentos capitalismo X socialismos, que já atuavam através dos</p><p>séculos. Em menção a Idade Média, podemos relacionar facilmente o Surgimento do Estado</p><p>Moderno, e acredito ser um grande período de ascensão do capitalismo. A nova política girava em</p><p>torno de uma corte e esta logo perdeu sua mobilidade medieval, assentando-se em um ou mais</p><p>palácios grandiosos que ditavam o gosto e o luxo da moda. Com o surgimento da atividade política, a</p><p>história da política é a da exploração de expedientes que minimizem, ainda que não possam eliminar,</p><p>a distância entre governante e governados. Tudo isso vai se distanciando do pensamento comum que</p><p>mais tarde Karl Marx iria expor. Já podemos associar o pensamento de Nicolau Maquiavel, onde a</p><p>ganância e corruptibilidade do homem visam somente a individualidade na luta pelo poder, fazendo</p><p>de tudo, se preciso para nele se manter. Maquiavel mostra que os mais malvados tem poder sobre os</p><p>menos favorecidos. Quanto mais astuto, mais poder. Ele rompe com os pensamentos da ética e</p><p>política caminhando juntos. E assim, vai surgindo e eclodindo o Estado Moderno. Para Marx a riqueza</p><p>é resultado da exploração e injustiça e seu pensamento é favorável a igualdade. Para ele a pobreza e</p><p>a riqueza são elementos contraditórios. O crescimento do capitalismo e seu modo de produção</p><p>influenciou de maneira extrema na vida da sociedade. Essa influência determina o modo de pensar</p><p>social.</p><p>Fazendo menção e analogia aos filósofos contratualistas - de modo bem sintético - os</p><p>contratualistas pregam que</p><p>antes do individuo viver em sociedade ele vivia em estado de natureza, e para sair do estado de</p><p>guerra (natureza), seria preciso elaborar um contrato, pois seria necessária uma segurança jurídica,</p><p>para haver quem julgue e amenize o estado selvagem do homem. Uma regularização era preciso.</p><p>Para uma analogia mais expressiva ao assunto discutido, o contratualista John Locke afirma ser a</p><p>existência do individuo anterior ao surgimento da sociedade e do Estado. Na sua concepção</p><p>individualista, os homens viviam originalmente num estágio pré-social e pré-político, caracterizado</p><p>pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza, talvez um esboço do</p><p>pensamento marxista, em Locke também o estado de natureza difere de Hobbes, pois aqui há uma</p><p>paz relativa, concórdia e harmonia. Já no homem hobbesiano, há guerra e violência. Em sua</p><p>doutrina, a propriedade imóvel e móvel, já existe no estado de natureza, é uma instituição anterior à</p><p>sociedade, é um direito natural do indivíduo que não pode ser violado pelo governo; mais uma vez</p><p>podemos nos remeter a Marx, que como sabemos defende o fim de toda e qualquer espécie de</p><p>propriedade privada. Em consonância, na filosofia contratualista de Jean-Jacques Rousseau, o</p><p>homem é corrompido quando há a instituição da propriedade. A disputa, a desigualdade, a ganância,</p><p>corrompem o homem social. Será isso o que Marx diz ser efeito do capitalismo e sua doutrina?</p><p>Rousseau chama de Estado Civil, à cultura, em que predomina o espírito competitivo e conflitivo, o</p><p>vício da arrogância e da soberba; Marx, sem dúvidas o chamaria Estado Civil Capitalista. E por fim,</p><p>para Rousseau o que legitima o contrato social de é a chamada vontade geral, isto é, a realidade que</p><p>brota da renúncia de cada um dos membros da sociedade dos interesses particulares em favor da</p><p>coletividade. Para ele, este é o verdadeiro princípio que legitima o poder e garante a transformação</p><p>social. É evidente que podemos absorver até aqui inúmeras semelhanças com o pensamento</p><p>marxista.</p><p>Como vimos até aqui em uma síntese geral de todo conteúdo trabalhado nesse semestre em</p><p>Filosofia Social e Política, elaborei uma relação dos conteúdos ao pensamento marxista (em partes)</p><p>do texto discutido. De modo direto e resumido, chegando ao fim dos conteúdos de desse semestre,</p><p>segue o pensamento que julgo geral de Marx.</p><p>(Já no século XIX) A preocupação real de Marx era entender a sociedade capitalista, e chegou</p><p>à conclusão de que o capitalismo iria se autodestruir e que a sociedade não pode ser entendida</p><p>como harmônica, pois existe um conflito interno entre classes. Burguesia e proletariado. Marx trouxe</p><p>uma análise dialética das relações sociais e econômicas (as bases materiais e concretas da sociedade)</p><p>que formavam uma estrutura que explicava fatos históricos e culturais. A síntese seria a superação da</p><p>sociedade de classes por uma sem classes, o comunismo. O capitalismo forneceu a separação de</p><p>produto e produtor. O produtor é apenas a pessoa que vai executar o projeto projetado por outro. A</p><p>força do trabalho passa a ser vendida por X salário, e é essa a única mercadoria</p><p>que pode produzir</p><p>valor. Para Marx o salário do trabalhador deveria ser pago considerando os meios necessário para se</p><p>viver na vida cotidiana o homem vai fazendo a sua história tendo para essa vida o básico para se</p><p>viver. Por outro lado, no interesse capitalista a força do trabalho excedida (exploração do trabalhador</p><p>assume a forma de mais-valia, a alma do capitalismo e com o modo de produção alienado. Nada</p><p>mais é que a exploração do trabalhador na produção de mercadorias sem a remuneração devida</p><p>aumentando a riqueza do patrão. Isso resulta ainda mais na divisão de classes da sociedade, o que é</p><p>totalmente contra os princípios de Marxistas. Em consequência surgem as lutas de classes. Para</p><p>solucionar esse problema e terminar com as diferenças de classes Marx diz que seria preciso o</p><p>proletário tomar o poder de Estado e transformar as relações sociais, visto que estes eram a maioria</p><p>da população. Se assim o fizessem de modo igualitário os trabalhos seriam divididos pelo próprio</p><p>Estado. O modo de produção então mudaria, mas sairia do interior do modo de produção capitalista.</p><p>Haveria a abolição da propriedade privada sobre os meios de produção e o estabelecimento da</p><p>propriedade social sobre estes. A economia seria planificada e com esta a ativa participação dos</p><p>trabalhadores na elaboração e execução dos planos. Em suma, o trabalhador não mais seria</p><p>explorado surgindo assim uma sociedade igualitária.</p><p>Hoje, na realidade da época presente e ainda em regime predominante capitalista, as teorias</p><p>das contradições que o capitalismo apresentava em si mesmo para Marx reflete em algumas áreas na</p><p>sociedade, mas nem em tudo. Certamente Marx estaria equivocado em muitas de suas teorias sobre</p><p>o sistema capitalista, a prova disso é que até os dias atuais o capitalismo exerce seu papel. No</p><p>entanto, a sociedade não pode ignorar que de fato, as injustiças sociais existem em nosso meio, a</p><p>luta de classes continua e que uma minoria sempre irá existir. Ademais, na atualidade devido ao</p><p>exercício de um regime capitalista e de uma sociedade livre, o Governo sofre “problemas” – mas</p><p>audacioso e muito justificado – seria Marx, se seu regime não trouxesse problemas. Marx queria</p><p>"transformar o mundo" na "ditadura do proletariado" onde os "sábios" comunistas iriam conduzir a</p><p>sociedade para o caminho correto. O ideal perfeito para Marx é que não houvessem conflitos, ele</p><p>queria evitar com o seu regime, porque supostamente seu regime seria perfeito, mas o que ele não</p><p>contava é a sociedade vive em crise!</p><p>As crises que existem na economia e na política, são em função da natureza humana,</p><p>humanos vivem em crise, crise existencial, crise familiar, crise amorosa, crise profissional, e todas</p><p>essas crises pontuais humanas geram crises na sociedade, tanto políticas como econômicas. As crises</p><p>também são provocadas pela desonestidade, pela corrupção, pela irresponsabilidade, dos seres</p><p>humanos, das instituições humanas e dos governos. Mas, em sociedades onde existe liberdade</p><p>democrática, justiça atuante e o Estado de Direito, a sociedade supera suas crises da mesma forma</p><p>que as pessoas superam as próprias crises. Infelizmente existem sim, hoje pessoas que passam por</p><p>situações delicadas, os patrões (os capitalistas) continuam enriquecendo enquanto há pessoas que</p><p>não possuem sequer trabalhos informais e vivem em situações de extrema pobreza e até mesmo</p><p>pessoas que são exploradas em empregos informais pois não tem outra opção de vida. Com grande</p><p>maestria, essas injustiças sociais, são levadas em consideração por órgãos como a Igreja Católica em</p><p>todo o mundo – com o objetivo de amenizar essas situações. A própria instituição com seus agentes</p><p>pastorais formados por bispos, padres e leigos, contribuem de forma caridosa e de acordo com a</p><p>Doutrina Social da Igreja criando movimentos, pastorais e grupos para ajudar a minoria que necessita</p><p>de auxílio. A mesma instituição é a maior no quesito caridade em todo o mundo, e tenta trazer</p><p>dignidade para o povo que sofre com a desigualdade social. Isso não torna a Igreja comunista</p><p>socialista, a Igreja é mãe e só quer o bem de seus filhos. Houve erros, há erros, e sempre haverá</p><p>enquanto a raça humana existir. Fato é que, todos os lados se vivenciados ou postos em práticas de</p><p>modo extremo, haverá sempre grandes consequências. A Igreja sempre foi e sempre será atacada,</p><p>sobretudo, na pessoa do Santo Padre, o papa. Todavia, isso não a mudará em sua essência -</p><p>indefectível. A Igreja não se declara comunista ou capitalista. A Igreja é, intrinsecamente, Mãe e</p><p>Evangélica.</p><p>O ideal comunista puro em si, é bom. Mas é uma visão distante da realidade. Marx contribui</p><p>apresentando a realidade como ela é, seus escritos enriquecedores permitem hoje o bom</p><p>entendimento em áreas políticas e econômicas da sociedade. Além de abrir a visão diante das</p><p>injustiças sociais cometidas com frequência. Marx em seus escritos também contribui com suas</p><p>teorias de materialismo dialético e a alienação do trabalho. Entretanto, sua visão e planos ideais são</p><p>em parte - inúteis - visto que o homem é corrupto em sua essência.</p>

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