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<p>ÉTICA E</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>SOCIAL NAS</p><p>ORGANIZAÇÕES</p><p>UNIDADE II</p><p>Responsabilidade</p><p>Social e Governança</p><p>nas Empresas</p><p>Reny Aparecida Galvão</p><p>Responsabilidade Social e</p><p>Governança nas Empresas</p><p>3</p><p>Introdução</p><p>A responsabilidade social e a governança nas empresas são pilares fundamentais</p><p>para a sustentabilidade e o sucesso organizacional. Nesta unidade, vamos analisar</p><p>aspectos de governança, ética, transparência, valores, código de ética e cultura</p><p>organizacional e explorar as ferramentas de responsabilidade social, a fim de que os</p><p>profissionais compreendam e apliquem práticas que vão além do lucro, priorizando</p><p>também o impacto social e ambiental de suas ações.</p><p>Objetivos da Aprendizagem</p><p>Ao final da unidade, esperamos que você seja capaz de:</p><p>• Analisar o papel da governança e da ética nas empresas.</p><p>• Verificar as ferramentas de responsabilidade social.</p><p>4</p><p>Responsabilidade Social e Governança nas Empresas</p><p>Ao incorporar as práticas de responsabilidade social e ambiental em seus objetivos,</p><p>a empresa demonstra inovação e liderança. A governança é fundamental para</p><p>garantir a eficácia e a integridade das organizações, reflete os valores e padrões de</p><p>comportamento que guiam uma empresa em sua jornada de sucesso.</p><p>Governança, Ética e Transparência</p><p>Com o crescimento das corporações, surgiram sistemas de governança corporativa</p><p>para proteger os interesses dos acionistas, promovendo transparência, ética e</p><p>responsabilidade na gestão (Machado Filho, 2020).</p><p>O conselho de administração e a gestão executiva se concentram na interação</p><p>entre os acionistas, estabelecendo mecanismos que promovem a transparência, a</p><p>responsabilidade e a proteção dos direitos deles. Isso envolve a formulação de políticas</p><p>e diretrizes claras que orientam as atividades da empresa, a segregação adequada</p><p>de funções para evitar conflitos de interesse, a criação de comitês de supervisão</p><p>especializados em áreas-chave e a divulgação oportuna e precisa de informações</p><p>relevantes aos stakeholders.</p><p>Governança</p><p>Fonte: Deduca (2024).</p><p>#pratodosverem: a figura apresenta setas coloridas com as palavras conformi-</p><p>dade, regras, regulamentos e diretrizes.</p><p>5</p><p>Além disso, a governança corporativa visa garantir a conformidade estrita com leis,</p><p>regulamentos e padrões éticos, promovendo uma cultura organizacional baseada na</p><p>ética e na responsabilidade. Ao adotar práticas sólidas de governança, as empresas</p><p>podem fortalecer a confiança do mercado, atrair investidores e minimizar riscos,</p><p>contribuindo assim para sua sustentabilidade e sucesso a longo prazo.</p><p>Transparência e Ética Empresarial</p><p>A ética empresarial se refere aos princípios morais e aos padrões de conduta que</p><p>orientam o comportamento dentro de uma organização. Isso envolve respeitar</p><p>os direitos dos funcionários, clientes e outras partes interessadas, além de agir de</p><p>maneira justa e honesta em todas as interações comerciais. As empresas éticas</p><p>geralmente adotam políticas que promovem a igualdade, a diversidade e a inclusão, e</p><p>evitam práticas prejudiciais, como corrupção, suborno e discriminação (Dias, 2023).</p><p>Por sua vez, a transparência empresarial diz respeito à divulgação aberta e honesta</p><p>de informações relevantes sobre as operações, finanças e práticas comerciais da</p><p>empresa. Isso significa fornecer dados precisos e acessíveis sobre o desempenho</p><p>financeiro, políticas de governança corporativa, impacto ambiental e social, entre</p><p>outros aspectos. A transparência permite que as partes interessadas avaliem o</p><p>comportamento e o desempenho da empresa de forma informada, construindo assim</p><p>uma base sólida de confiança mútua (Alencastro, 2016).</p><p>A ética e a transparência são vitais para as empresas por diversas razões:</p><p>construção de confiança; gestão de riscos; sustentabilidade; responsabilidade</p><p>social; requisitos regulatórios.</p><p>Construção de confiança</p><p>Empresas éticas e transparentes ganham confiança e respeito, resultando na</p><p>fidelidade do cliente, atração e retenção de talentos qualificados e maior acesso</p><p>ao capital financeiro.</p><p>Gestão de riscos</p><p>Adotar políticas éticas e transparência ajuda a empresa a mitigar riscos</p><p>de práticas antiéticas que podem resultar em escândalos, litígios, multas</p><p>governamentais e danos à reputação.</p><p>6</p><p>Sustentabilidade a longo prazo</p><p>Empresas éticas e transparentes mantêm operações bem-sucedidas a longo</p><p>prazo ao construir relacionamentos duradouros e evitar decisões prejudiciais</p><p>de curto prazo.</p><p>Responsabilidade social corporativa</p><p>Ética e transparência são essenciais na responsabilidade social corporativa,</p><p>exigindo promoção de bem-estar social, ambiental e econômico, sendo</p><p>transparentes e éticas em toda a cadeia de suprimentos.</p><p>Atendimento aos requisitos regulatórios</p><p>Em muitas jurisdições, há regulamentações que exigem que as empresas</p><p>divulguem informações financeiras e operacionais de forma transparente e em</p><p>conformidade com padrões éticos.</p><p>Valores e Código de Ética</p><p>Os valores de uma empresa representam seus princípios fundamentais, crenças e</p><p>compromissos essenciais, pois servem como guias para as ações e decisões de todos</p><p>os membros da organização, desde os líderes até os colaboradores de base. Quando</p><p>os valores são claramente definidos e consistentemente praticados, contribuem para</p><p>o estabelecimento de uma cultura coesa, onde a integridade, a responsabilidade e o</p><p>respeito mútuo são valorizados e cultivados.</p><p>Os valores da organização devem estar consolidados na mente de todos</p><p>que trabalham nela [...] o processo ocorre em três fases: (1) esclarecer a</p><p>missão, os objetivos e os valores da empresa; (2) comunicar a missão e os</p><p>valores; (3) alinhar as práticas diárias à missão e aos valores da empresa</p><p>(Alencastro, 2016, p. 79).</p><p>7</p><p>Ao adotar práticas de governança sólidas, uma empresa demonstra seu compromisso</p><p>com a equidade, transparência, responsabilidade e conformidade.</p><p>Equidade ou fairness</p><p>Na governança corporativa, a equidade é essencial, garantindo tratamento justo</p><p>a todas as partes interessadas, considerando interesses e evitando práticas</p><p>discriminatórias.</p><p>Transparência ou disclosure</p><p>Transparência é essencial na divulgação de informações sobre operações,</p><p>desempenho financeiro e governança, construindo confiança e permitindo</p><p>decisões informadas.</p><p>Accountability ou responsabilidade</p><p>Prestação de contas se destaca na definição de metas, avaliação de desempenho</p><p>e responsabilização por falhas, exigindo justificação perante stakeholders.</p><p>Compliance ou conformidade</p><p>O cumprimento legal, ético e normativo é essencial, exigindo controle, auditoria</p><p>interna e cultura organizacional fundamentada na integridade para mitigar</p><p>riscos e garantir a sustentabilidade.</p><p>Em conjunto com os valores, o código de ética de uma empresa estabelece as</p><p>normas e os padrões de conduta que devem ser seguidos por todos os envolvidos</p><p>com a organização.</p><p>8</p><p>Ética e valor</p><p>Fonte: Deduca (2024).</p><p>#pratodosverem: a foto apresenta uma mão desenhando duas setas com as</p><p>palavras ética e valores.</p><p>Ao adotar os princípios de equidade, transparência, responsabilidade e conformidade,</p><p>as organizações podem construir relacionamentos sólidos com seus stakeholders e</p><p>garantir sua viabilidade e relevância no mercado.</p><p>Empresas que negligenciam valores éticos correm o risco de</p><p>enfrentar processos judiciais, multas e danos à reputação que podem</p><p>afetar significativamente suas operações e resultados financeiros.</p><p>Ao priorizar a ética e a integridade, as empresas podem evitar esses</p><p>problemas e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.</p><p>Atenção</p><p>Cultura Organizacional</p><p>A cultura organizacional molda a forma como os colaboradores interagem em diversas</p><p>situações e a cultura dominante deve ser forte o suficiente para unir a organização,</p><p>orientando comportamentos e estabelecendo um senso de identidade coletiva</p><p>(Alencastro, 2016).</p><p>A organização que tem uma cultura organizacional fortalecida não tem a necessidade</p><p>de criar regras de orientação de comportamento dos colaboradores porque a</p><p>orientação é internalizada à medida que a</p><p>aceitam.</p><p>9</p><p>Cultura organizacional</p><p>Fonte: Freepik (2024).</p><p>#pratodosverem: a figura mostra pessoas segurando pedaços de quebra-cabe-</p><p>ças e se conectando.</p><p>Os padrões de comportamento abrangem aspectos como vestimenta, comunicação e</p><p>conduta em diversas situações.</p><p>As normas não escritas orientam o comportamento dos membros, como pontualidade e</p><p>honestidade. Os valores dominantes incluem ética, qualidade e responsabilidade social.</p><p>A cultura organizacional também influencia o clima da organização, ou seja, a atmosfera</p><p>psicológica que envolve os membros. O clima organizacional é mais mutável e de</p><p>curto prazo do que a cultura organizacional, sendo influenciado por fatores como</p><p>liderança, comunicação e condições de trabalho.</p><p>Quando os colaboradores se sentem seguros, respeitados e</p><p>valorizados em seu ambiente de trabalho, tendem a ser mais</p><p>engajados, motivados e produtivos. Um clima saudável pode</p><p>reduzir o absenteísmo e a rotatividade de colaboradores, além de</p><p>melhorar a colaboração entre equipes. Uma cultura e um clima</p><p>organizacional alinhados incentivam a produtividade, a satisfação</p><p>dos colaboradores e o sucesso a longo prazo da organização.</p><p>Reflita</p><p>10</p><p>Ferramentas de Responsabilidade Social</p><p>Ferramentas de responsabilidade social se referem a uma variedade de métodos,</p><p>abordagens e recursos utilizados por organizações para incorporar práticas</p><p>responsáveis em suas operações e contribuir positivamente para a sociedade. Essas</p><p>ferramentas são essenciais para empresas que desejam ter um impacto positivo</p><p>em suas comunidades, meio ambiente e partes interessadas, além de promover a</p><p>sustentabilidade a longo prazo.</p><p>Balanço Social</p><p>O balanço social representa um instrumento multifacetado que visa não apenas</p><p>demonstrar a responsabilidade social das empresas, mas também fornecer</p><p>informações econômicas e sociais relevantes para diversos stakeholders. Reflete</p><p>uma abordagem abrangente que vai além das métricas financeiras tradicionais,</p><p>buscando evidenciar o comprometimento das organizações com aspectos como</p><p>recursos humanos, desenvolvimento econômico e social, ambientais e contribuições</p><p>para a cidadania.</p><p>Balanço social</p><p>Fonte: Freepik (2024)</p><p>#pratodosverem: a figura mostra uma balança, que tem em um dos pratos</p><p>símbolos de lucro e no outro prato o símbolo de sustentabilidade.</p><p>11</p><p>Aspectos gerais do balanço social incluem informações sobre colaboradores,</p><p>programas de pensão, doações para caridade, saúde e segurança no trabalho, meio</p><p>ambiente, entre outros.</p><p>Quanto aos aspectos ambientais, o foco é a proteção e recuperação do meio ambiente,</p><p>por meio do uso de tecnologias ambientais.</p><p>No que tange aos recursos humanos, o balanço visa evidenciar o perfil da força</p><p>de trabalho, remuneração, benefícios concedidos e gastos com treinamento dos</p><p>colaboradores.</p><p>O balanço social evidencia investimentos voluntários em áreas como assistência</p><p>social, preservação de bens culturais e educação.</p><p>Publicar o balanço social apresenta uma série de vantagens significativas para as</p><p>empresas. Em primeiro lugar, demonstra um compromisso ético, refletindo valores</p><p>de justiça e responsabilidade. Além disso, ao divulgar suas práticas e impactos</p><p>sociais, a empresa agrega valor à sua imagem, destacando-se como uma organização</p><p>transparente e comprometida com o bem-estar da comunidade. Essa transparência</p><p>também contribui para a redução de riscos, ao oferecer uma visão clara das atividades</p><p>e iniciativas da empresa (Alencastro, 2016).</p><p>ISO 26000</p><p>A Norma Internacional ISO 26000, publicada em novembro de 2010, é um marco</p><p>significativo no campo da responsabilidade social e oferece diretrizes abrangentes</p><p>sobre como as organizações podem integrar práticas socialmente responsáveis em</p><p>suas operações. O lançamento dessa norma foi um evento importante que trouxe à</p><p>luz a necessidade global de considerar não somente aspectos econômicos, como</p><p>também sociais e ambientais das atividades empresariais (Barbieri; Cajazeira, 2016).</p><p>Um aspecto importante da ISO 26000 é sua aplicabilidade universal, abrangendo</p><p>organizações de todos os tipos e tamanhos, tanto em nações desenvolvidas quanto</p><p>em desenvolvimento. Enfatiza a importância da prestação de contas à sociedade,</p><p>transparência, comportamento ético, respeito aos interesses dos stakeholders e</p><p>conformidade com a legislação.</p><p>12</p><p>ISO 26000</p><p>Inciativas para a responsabilidade social</p><p>Escopo: aplica-se a todas as</p><p>organizações; Não é uma norma</p><p>gerencial para certificação.</p><p>Termos e Definições:</p><p>(24 Definições)</p><p>Entendendo a Responsabilidade Social.</p><p>Sete Princípios</p><p>Accountability</p><p>Transparência</p><p>Comportamento</p><p>ético</p><p>Respeito aos interesses</p><p>dos stakeholders</p><p>Respeito às Leis</p><p>e regulamentos</p><p>Respeito às</p><p>normas internacionais</p><p>de comportamento</p><p>Respeito aos</p><p>Direitos Humanos</p><p>Reconhecendo a</p><p>responsabilidade social</p><p>Identificação e</p><p>engajamento de stakeholders</p><p>Governança</p><p>Direitos Humanos</p><p>Práticas de trabalho</p><p>Meio ambiente</p><p>Práticas leais de operações</p><p>Consumidores</p><p>Envolvimento e desenvolvimento comunitário</p><p>Expectativas e ações decorrentes</p><p>Integrando a responsabilidade social na organização</p><p>Relacionamento</p><p>organizacional</p><p>com a RS</p><p>Compreendendo a</p><p>RS na organização</p><p>Práticas e</p><p>iniciativas</p><p>voluntárias</p><p>Integrando a responsabilidade</p><p>social na organização Comunicação</p><p>Análise</p><p>e melhoria</p><p>Melhorando</p><p>a credibilidade</p><p>Anexo</p><p>Temas</p><p>centrais</p><p>1 2</p><p>3</p><p>4 5</p><p>6</p><p>7</p><p>Fonte: Barbieri e Cajazeira (2010, p. 14).</p><p>#pratodosverem: quadro com os sete capítulos da ISO 26000: escopo; termos</p><p>e definições; entendendo a responsabilidade social; sete princípios; reconhe-</p><p>cendo a responsabilidade social e identificação e engajamento de stakeholders;</p><p>temas centrais; integrando a responsabilidade social na organização; e anexo.</p><p>A ISO 26000 é composta de sete capítulos, primeiro é o escopo, no qual explica seu</p><p>propósito e os princípios fundamentais da responsabilidade social. O segundo são os</p><p>termos e as definições, apresentando os termos-chave utilizados ao longo da norma,</p><p>garantindo uma compreensão comum dos conceitos abordados. O capítulo entendendo</p><p>a responsabilidade social explora os conceitos fundamentais da responsabilidade</p><p>social, incluindo sua importância, princípios e relação com a sustentabilidade.</p><p>13</p><p>É importante ressaltar que essa norma é de utilização voluntária e</p><p>não tem como objetivo a certificação, mas sim fornecer orientações</p><p>para as organizações.</p><p>Atenção</p><p>O capítulo dos sete princípios aborda temas relacionados à accountability,</p><p>transparência, ética, normas e leis.</p><p>O capítulo reconhecendo a responsabilidade social e identificação e engajamento de</p><p>stakeholders aborda a importância de reconhecer e engajar com as partes interessadas</p><p>relevantes para a organização, garantindo que suas perspectivas e preocupações</p><p>sejam consideradas.</p><p>O capítulo temas centrais aborda temas relacionados ao trabalho, direitos humanos,</p><p>meio ambiente, operações e comunidade de entorno.</p><p>O capítulo integrando a responsabilidade social na organização fornece orientações</p><p>sobre como integrar efetivamente a responsabilidade social em todas as áreas e níveis</p><p>da organização, garantindo uma abordagem abrangente e sustentável.</p><p>Além desses sete capítulos principais, a ISO 26000 também inclui um anexo que fornece</p><p>informações complementares e exemplos práticos para ajudar as organizações na</p><p>implementação dos princípios e diretrizes estabelecidos na norma.</p><p>Gestão Participativa</p><p>A gestão participativa é um modelo administrativo que se destaca por valorizar a</p><p>participação de todos os membros da organização nos processos de administração,</p><p>estratégia e tomada de decisões. Em contraste com modelos mais tradicionais, a</p><p>gestão participativa enfatiza a colaboração, confiança e liberdade, permitindo que os</p><p>profissionais se sintam parte integrante dos projetos da empresa e atuem ativamente</p><p>para impulsioná-los (Instituto Ethos, 2017).</p><p>Ao suavizar a hierarquização e diminuir a centralização do poder nos cargos, a gestão</p><p>participativa facilita a troca de experiências e</p><p>informações entre os membros da equipe.</p><p>Enquanto outros tipos de gestão podem seguir padrões mais rígidos e hierárquicos, a</p><p>gestão participativa se destaca pela sua flexibilidade e abertura a inovações.</p><p>14</p><p>Para implementar a gestão participativa com sucesso, é fundamental seguir algumas</p><p>dicas importantes. Primeiro, é essencial promover conversas abertas sobre gestão e</p><p>hierarquias, compreendendo o perfil da equipe e avaliando a adequação do modelo</p><p>participativo às características da empresa. Em seguida, é recomendado sugerir novas</p><p>experiências e oportunidades de interação entre os membros da equipe, incentivando</p><p>a colaboração e o compartilhamento de ideias.</p><p>Gestão participativa</p><p>Fonte: Freepik (2024).</p><p>#pratodosverem: a figura mostra pessoas segurando quadrados e esferas a fim</p><p>de criarem algo.</p><p>Além disso, é necessário monitorar de perto a evolução dos processos e a receptividade</p><p>dos profissionais, garantindo que o modelo participativo esteja sendo eficazmente</p><p>implementado e aceito. Por fim, é importante compartilhar e celebrar os resultados</p><p>positivos, reconhecendo e incentivando as iniciativas produtivas da equipe.</p><p>A ética e a transparência desempenham papéis fundamentais no</p><p>contexto empresarial, especialmente no âmbito da governança</p><p>ambiental, social e corporativa. Para saber mais sobre este tema,</p><p>busque a matéria A importância da ética e da transparência nas</p><p>empresas, clicando aqui.</p><p>Saiba mais</p><p>https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/376778/importancia-da-etica-e-da-transparencia-nas-empres.htm</p><p>15</p><p>Conclusão</p><p>A implementação eficaz de práticas de governança, ética e transparência empresarial</p><p>é essencial para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer organização. Ao adotar</p><p>valores sólidos e um código de ética claro, as empresas estabelecem uma base</p><p>sólida para suas operações, promovendo uma cultura organizacional que valoriza a</p><p>integridade e o respeito. Além disso, o uso de ferramentas como o balanço social, a</p><p>norma ISO 26000 e a gestão participativa demonstram um compromisso tangível com</p><p>a responsabilidade social e a promoção do bem-estar da comunidade em que operam.</p><p>Referências</p><p>ALENCASTRO, M. S. C. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e responsabilidade</p><p>corporativa. Curitiba: Intersaberes, 2016.</p><p>BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, J. E. R. Responsabilidade social empresarial e empresa</p><p>sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2016.</p><p>CBN. A importância da ética e da transparência nas empresas. Mundo Corporativo</p><p>- Mílton Jung. 2022. Disponível em: https://cbn.globoradio.globo.com/media/</p><p>audio/376778/importancia-da-etica-e-da-transparencia-nas-empres.htm. Acesso</p><p>em 29 fev. 2024.</p><p>DIAS, R. Responsabilidade social: fundamentos e gestão. São Paulo: Atlas, 2023.</p><p>INMETRO. ISO 26000. Brasília, DF: Inmetro, 2010. Disponível em: http://www.inmetro.</p><p>gov.br/qualidade/responsabilidade_social/iso26000.asp. Acesso em 29 fev. 2024.</p><p>INSTITUTO ETHOS. Indicadores Ethos para negócios sustentáveis e responsáveis.</p><p>São Paulo: Instituto Ethos, 2017.</p><p>https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/376778/importancia-da-etica-e-da-transparencia-nas-empres.htm</p><p>https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/376778/importancia-da-etica-e-da-transparencia-nas-empres.htm</p><p>http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/iso26000.asp</p><p>http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/iso26000.asp</p><p>_heading=h.gjdgxs</p><p>_Hlk160138564</p><p>_heading=h.30j0zll</p>