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Apostila - Parte II

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
 
Disciplina de Engenharia de Segurança e Legislação 
 
 
 
 
 
 
 
NOTAS DE AULAS 
Engenharia de segurança e legislação 
 
 
Autora: Professora Greyce B. M. Rezende 
Colaboração: Acadêmica Cleberyanne da Silva Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
Barra do Garças, 2013 
 
 
 
 
 
PARTE II 
 
 
CAPÍTULO 6 – Legislação e Normas Regulamentadoras 
CAPÍTULO 7 – Ergonomia e NR-17 
CAPÍTULO 8 – Segurança do Trabalho na Indústria da Construção Civil e NR-18 – Parte I 
CAPÍTULO 9 – Segurança do Trabalho na Indústria da Construção Civil e NR-18 – Parte II 
 
CAPÍTULO 10 – Trabalhos em Altura e NR-35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 6 – LEGISLAÇÃO E NORMAS REGULAMENTADORAS 
LEGISLAÇÃO 
 
 
Constituição Federal 
 Artigo 7º - O trabalho SEGURO e SALUBRE é um dos direitos sociais fundamentais que devem 
ser garantidos. 
Com base na CLT 
 Art. 157 I- Cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do 
trabalho. 
 Observância obrigatória para celetistas 
 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
 
Regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e 
medicina do trabalho no Brasil. Foram publicadas pelo Ministério do Trabalho através da Portaria N.° 
3.214, 08 de junho de 1978. São de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas 
pela CLT. São criadas e atualizadas por: 
 Comissão Tripartite 
• Representantes do governo; 
 (Ministério do trabalho, FUNDACENTRO...) 
• Representantes dos empregadores 
 (Confederação do Comércio, Confederação da Indústria) 
• Representantes dos empregados 
 (CUT, força sindical,...) 
 
 
 
 
 
RESUMO DAS NRs 
 
NR-1: Disposições Gerais 
 
Estabelece as responsabilidades do empregador: 
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais sobre SST; 
b) elaborar ordens de serviço sobre SST 
c) Informar aos trabalhadores: 
I. os riscos profissionais nos locais de trabalho; 
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; 
III. os resultados dos exames médicos 
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. 
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais 
sobre SST; 
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença 
relacionada ao trabalho. 
 
Estabelece as responsabilidades do empregado: 
a) cumprir as disposições legais sobre SST , inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; 
b) usar o EPI fornecido pelo empregador; 
c) submeter-se aos exames médicos previstos 
d) colaborar com a empresa na aplicação das NRs; 
 
NR-2: Inspeção Prévia 
 
• Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas 
instalações ao órgão regional do MTb; 
• O órgão regional do MTb, após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de Aprovação de 
Instalações - CAI, 
• A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTb uma declaração das instalações do 
estabelecimento novo, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o 
estabelecimento iniciar suas atividades 
 
 NR-3: Embargo ou Interdição 
Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de 
trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. 
 A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, 
máquina ou equipamento. 
 O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra. 
Exemplos de interdição e embargo em construção civil (conforme NR-18): 
Interdição: 1 - Em uma escavação o material retirado não foi colocado distante à escavação 2- Serra circular sem 
coifa de proteção e sem fechamentos inferiores anterior e posterior. 
Embargo: 1- Uma obra de 4 pavimentos não possuía o sistema de guarda- corpo rodapé como proteção para 
quedas dos operários. 2- O poço do elevador não possuía fechamento de 1,20 como proteção contra quedas. 
NR-4: Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) 
 Engenheiro de Segurança do Trabalho : engenheiro ou arquiteto portador de certificado de 
conclusão de curso de especialização em Engenharia de segurança do Trabalho, em nível de 
pós-graduação. 
 Técnico de Segurança do Trabalho: técnico portador de comprovação de Registro Profissional 
expedido pelo Ministério do Trabalho 
 Médico do Trabalho: Médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em 
Medicina do Trabalho, nível de pós-graduação 
 Enfermeiro do Trabalho - Enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de 
especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação; 
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho: c/ certificado de conclusão de curso de qualificação de 
auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e 
autorizada pelo Ministério da Educação; 
Obs: Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão 
ser chefiados por profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no item anterior, 
podendo ser qualquer um dos cinco. 
 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão 
dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para 
as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, 
 Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o exercício de 
outras atividades na empresa, durante o horário de sua atuação nos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados 
do estabelecimento, 
 
 
 
 
QUADRO I 
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE,com correspondente 
Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO II 
 
 
 
 
Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de 1 (um) 
mil empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão considerados 
como estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a 
quem caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho. 
4.2.1.1 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e os enfermeiros 
do trabalho poderão ficar centralizados. 
4.2.1.2 Para os técnicos de segurança do trabalho e a auxiliares de enfermagem do trabalho, o 
dimensionamento será feito por canteiro de obra ou frente de Trabalho. 
Competências do SESMT 
 Aplicar os conhecimentos de engenharia do trabalho de modo a reduzir até eliminar os riscos 
existentes à saúde do trabalhador; 
 determinar, a utilização, pelo trabalhador, de EPI, 
 responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR 
aplicáveis às atividades executadas pela empresa 
 manter permanente relacionamento com a CIPA, 
 promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos 
trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho 
 Atuar como conscientizador do Empregador, desenvolvendo a cultura da prevenção; 
 Analisar e registrar todos acidentes em documentação específica; 
 Consolidar e registrar mensalmente dados sobre acidentes do trabalho 
 
NR-5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) (comentado em capítulo anterior da 
apostila) 
NR-6: Equipamento de Proteção Individual 
Estabelece queEquipamento de Proteção Individual – EPI, é todo dispositivo de uso individual,, 
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Estabelece ainda, as Obrigações do 
Empregador e do Empregado. 
NR-7: Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 
 
7.1.1 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os 
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do PCMSO, com o 
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. 
• Compete ao empregador: 
 Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; 
 Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO 
7.4.1 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: 
 
a) Admissional – Realizado ANTES do trabalhador assumir suas atividades 
b) Periódicos – 
 Realizado anualmente ou à intervalos menores no caso de trabalhadores expostos a riscos. 
 Realizado anualmente para trabalhadores menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 
(quarenta e cinco) anos de idade 
 A cada 2 anos para os demais 
c) Retorno ao Trabalho 
 deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador 
ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de 
natureza ocupacional ou não, ou parto. 
c) Mudança de função 
 Toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição 
do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança 
d) Demissional 
 Até a a data da homologação 
 Não precisa fazer o demissional se o último periódico foi realizado a 135 (centro e trinta e 
cinco) dias ou menos para as empresas de Grau de risco 1 e 2, e 90 (noventa) dias para as 
empresas de Grau de risco 3 e 4. 
 
Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 
(duas) vias: 
 
 Primeira: arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de 
obras, à disposição da fiscalização do trabalho; 
 Segunda: É obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira. 
 
 
7.4.6 O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a 
serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual. 
 
7.4.6.1 O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos 
exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados 
considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano. 
 
a) avaliação clínica, = anamnese ocupacional + exame físico +mental; 
b) exames complementares, 
 
7.4.6.2 O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de 
acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela comissão. 
NR-8: Edificações 
Estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir 
segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que 
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 
 8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas 
oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação 
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e 
fixas, para as quais a edificação se destina 
 
 
NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) (comentado em capítulo anterior da 
apostila) 
NR-10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas 
de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer 
trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas 
pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. 
 
 
 
 
10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de 
segurança, destinada à advertência e à identificação, 
a) identificação de circuitos elétricos; 
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; 
 
Figuras: Exemplo de identificação de circuitos elétricos; exemplo de travamento e bloqueio de dispositivos 
c) Restrições e impedimentos de acesso; 
d) Delimitação de áreas 
 
 
 
Figuras: Exemplo de identificação de circuitos elétricos; exemplo de travamento e bloqueio de dispositivos 
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas; 
 
 
 
 
 
Figura: Exemplo de sinalização 
 
NR-11: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 
Normatizar as operações de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Maquinas 
Transportadoras, e os equipamentos para movimentação de materiais, ascensores, elevadores de 
cargas, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, inclusive equipamentos 
com força motriz própria. 
NR-12: Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 
Estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de 
projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, 
importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas. 
NR-13: Caldeiras e Vasos de Pressão 
Normatizar os projetos de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e 
supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, inclusive os meios de controle e registros. 
NR-14: Fornos 
Normatizar a construção de fornos, observando-se a utilização de revestimento de materiais refratário 
de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos na NR 15, devendo 
ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores. 
NR-15: Atividades e Operações Insalubres (comentado em capítulo anterior da apostila) 
NR-16: Atividades e Operações Perigosas (comentado em capítulo anterior da apostila) 
NR-17: Ergonomia (comentado no próximo capítulo da apostila) 
NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (comentado no capítulo 
08 da apostila) 
NR-19: Explosivos 
Normatizar os procedimentos as atividades de: fabricação, utilização, importação, exportação, tráfego 
e comércio de explosivos devem obedecer ao disposto na legislação específica, 
NR-20: Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. 
Definir líquido combustível, seu ponto de fulgor e classe, bem como os cuidados para armazenagem. 
NR-21: Trabalho a Céu Aberto 
21.2. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o 
calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. 
 Mal causado pela demorada exposição ao sol 
 A desidratação e a queimadura da pele são os sintomas mais frequentes da insolação 
NR-22: Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
Normatizar as empresas que explorem mina, que deverá adotar métodos e manter locais de trabalho 
que proporcionem a seus empregados condições satisfatórias de segurança e medicina do trabalho. 
NR-23: Proteção Contra Incêndios (comentado em capítulos anteriores na apostila) 
NR-24: Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
A NR-24 estabelece parâmetros para os seguintes ambientes: 
 Instalações sanitárias 
 Vestiários 
 Refeitórios 
 Cozinhas 
 Alojamentos 
 
Instalações Sanitárias 
 As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo; 
 As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensõesmínimas essenciais sendo 
essas dimensões de 1,00m2 por cabine sanitária, para cada 20 operários em atividade; 
 O mictório deverá ser de porcelana, ou outro material equivalente, SEMPRE PROVIDO DE 
DESCARGA PROVOCADA OU AUTOMÁTICA; 
 Os mictórios de uso individual devem obedecer uma distância de 0,62 cm entre eles; 
 Os lavatórios deverão, em locais insalubres obedecer uma escala de 1 torneira para cada 10 
funcionários, e em locais normais a escala é de 1 torneira para cada 20 funcionários. 
 Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo 
permanente de higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer 
odores, durante toda a jornada de trabalho. 
 
Figura: Local com falta de higienização 
 O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza e secagem das mãos, PROIBINDO-SE 
O USO DE TOALHAS COLETIVAS; 
 As cabines sanitárias deverão ser individuais, com ventilação; 
 Os banheiros dotados de chuveiros, deverão: 
 Dispor de água quente e fria; 
 Obedecer a escala de 1 chuveiro para cada 10 funcionários. 
 
24.1.26 Os gabinetes sanitários deverão: 
d) ser dotados de portas independentes, providas de fecho; 
 
 Figura: Exemplo de gabientes sanitários com portas independentes e lavatórios com material para a limpeza e 
secagem das mãos individuais 
 
 
Vestiários 
Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas ou 
seja imposto o uso de uniforme, deverá haver local apropriado para vestiário dotado de armários 
individuais, OBSERVADA A SEPARAÇÃO DE SEXO; 
 Deverão ser colocadas telhas translúcidas para melhorar a iluminação natural; 
 Dispor de cabines individuais; 
 Dispor de armários. 
 
24.2.16 É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins, ainda em caráter provisório, não 
sendo permitido, sob pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora 
dos respectivos armários. 
 
Figuras: Exemplo incorreto de roupas encontradas fora de armários, e exemplo correto de como deve ser um vestiário 
Refeitórios 
 
O refeitório é exigido em empresas que tenham acima de 300 trabalhadores. 
 O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com as 
instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos 
 Bem iluminado; 
 Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas na legislação federal, estadual ou municipal; 
 Mesas e assentos em número compatível ao de funcionários; 
 
Cozinhas 
 Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde 
serão servidas as refeições; 
 Deverão ter pé-direito de 3,00m no mínimo; 
 As portas deverão ser metálicas ou de madeira, medindo no mínimo 1,00m x 2,10m; 
 Todo utensílio utilizado, deve ser de material de fácil higienização; 
 É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições e 
utensílios disponham de sanitário e vestiário próprios, e que não se comunique com a cozinha. 
Alojamentos 
 A capacidade máxima de cada dormitório é de 100 operários; 
 As janelas dos alojamentos deverão obedecer a metragem de 0,60m x 0,60m no mínimo; 
 Nos alojamentos deverão ser instalados bebedouros; 
 
Outros itens importante da NR-24 
24.3.10 Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou 
bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, proibindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o 
uso de copos coletivos. 
24.7.1 Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água potável, em 
condições higiênicas, sendo proibido o uso de recipientes coletivos. Onde houver rede de 
abastecimento de água, deverão existir bebedouros de jato inclinado e guarda protetora, proibida sua 
instalação em pias ou lavatórios, e na proporção de 1 (um) bebedouro para cada 50 (cinqüenta) 
empregados. 
24.1.3 Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo 
permanente de higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, 
durante toda a jornada de trabalho. 
 
NR-25: Resíduos Industriais 
Normatizar os procedimentos a serem adotados para os resíduos industriais (gasosos, líquidos e 
sólidos) dos locais de trabalho, bem como os produzidos por processos e operações industriais. 
NR-26: Sinalização de Segurança 
26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, 
delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir 
contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais. 
 
NR-27: Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB 
(Revogada pela Portaria n.º 262, 29/05/2008) 
NR-28: Fiscalização e Penalidades 
NR-29: Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 
Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros-socorros 
a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores 
portuários, bem como sua aplicabilidade. 
NR-30: Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como 
às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT n.º 147 - Normas Mínimas 
para Marinha Mercante, utilizados no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas 
utilizadas na prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo curso, na de cabotagem, na 
navegação interior, de apoio marítimo e portuário, bem como em plataformas marítimas e fluviais, 
quando em deslocamento. 
NR-31: Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária 
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura 
Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na 
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o 
desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura 
com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. 
NR-32: Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
Esta Norma Regulamentadora – NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a 
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de 
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 
 
NR-33: Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
 
ESPAÇOS CONFINADOS - 
 
33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, 
que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover 
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 
1- ambiente não projetado para ocupação humana contínua; 
2- Meios limitados de entrada e saída; 
3- Pouca ventilação ou concentração diferenciada de oxigênio 
 
Ex: silos e tubulões 
 
 
33.1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços 
confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a 
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou 
indiretamente nestes espaços. 
33.2.1 Cabe ao Empregador: 
a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma; 
Responsável Técnico: profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na 
empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e 
resgate. 
f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão 
de Entrada e Trabalho (PET), conforme modelo constante no anexo II desta NR;33.2.2 Cabe aos Trabalhadores: 
b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa; 
Observação: Art. 482 da CLT: 
Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: - Insubordinação 
33.3.3.1 A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada 
33.3.3 Medidas administrativas: 
I) encerrar a PET quando as operações forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista 
ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos; 
33.3.4.5 O Supervisor de Entrada 
33.3.4.7 O Vigia 
 
33.3.5 – Capacitação para trabalhos em espaços confinados 
33.3.5.1 É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do 
trabalhador. 
33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber 
capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas. 
Trabalhador autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus 
direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes. 
 
NR-34: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. 
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à 
segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e 
reparação naval. 
NR-35: Trabalho em Altura. (comentado no capítulo 10 desta apostila) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 7 – ERGONOMIA E NR-17 
RISCOS ERGONÔMICOS 
 
 Exigência de postura inadequada; 
 Utilização de mobiliário inadequado; 
 Imposição de ritmo excessivo; 
 Jornada de trabalho prolongada; 
 Trabalho em turno e noturno e 
 Monotonia e repetitividade. 
 
Além destes riscos as condições de avaliação do ambiente de trabalho fazem parte da ergonomia 
também: 
 Nível de iluminação; 
 Stress físico e ou psíquico. 
 
A exposição do trabalhador ao risco gera o acidente. Cuja as conseqüências nesse caso tem efeito 
mediato. Ou seja, ele se apresenta de maneira acumulativa como se a cada exposição ao risco, um 
pequeno acidente imperceptível estivesse ocorrendo e as conseqüências deste tipo de acidente são 
as doenças profissionais ou ocupacionais. 
 
Doenças Relacionadas 
 
 O termo LER - Lesões por Esforços Repetitivos e consiste em uma entidade, diagnosticada como 
doença, na qual movimentos repetitivos, em alta freqüência e em posição ergonômica incorreta, 
podem causar lesões de estruturas do Sistema tendíneo, muscular e ligamentar; 
 Em 1998 o INSS introduziu o termo DORT – Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho 
equiparando-a á LER. 
 O diagnóstico de DORT só deverá ser firmado quando houver comprovação que o trabalho 
executado e regido pela CLT, for o causador da lesão 
 
 
HISTÓRICO 
 
• Ergonomia 
 A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e 
“nomos” que significa leis. 
• Ergonomia como disciplina 
 Pós-II Guerra Mundial – instrumentos bélicos complexos que exigiam muita habilidade 
do operador. Os erros e acidentes eram freqüentes existindo a necessidade de pesquisa 
para adaptar estes instrumentos às características e capacidades do operador. 
Estabeleceram-se laboratórios de engineering psychology pela força aérea e Marinha 
americana. 
• Ergonomia a favor da Sociedade 
 Em 1949 criação da primeira sociedade de ergonomia a “Ergonomics Research Society”. 
Pesquisadores visavam a sua aplicação industrial e não apenas bélica. (Iida, 2005) 
 
CONCEITO 
 
 “Conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para a concepção de 
ferramentas, máquinas e dispositivos, bem como o projeto do trabalho, que possam ser utilizados 
com o máximo de conforto, de segurança e eficácia” (Wisner, 1972). 
 
PRINCÍPIOS 
 
Um dos princípios da ergonomia é que nenhum trabalho é exatamente igual a outro. 
• Cada trabalho ou tarefa de trabalho possui características únicas que devem ser analisadas para 
uma compreensão real da relação entre as condições de trabalho e a saúde e bem estar dos 
trabalhadores. 
• 
OBJETIVOS DA ERGONOMIA 
 
• saúde e segurança 
• produtividade e eficácia 
• confiabilidade e qualidade 
• satisfação no trabalho e desenvolvimento pessoal 
• 
APLICAÇÃO DA ERGONOMIA 
 
ERGONOMIA 
Têm-se três tipos de ergonomia: 
• Ergonomia Física 
• Ergonomia Cognitiva 
• Ergonomia Organizacional 
 
ERGONOMIA FÍSICA 
Busca adequar as exigências do trabalho aos limites e capacidades do corpo, através do projeto de interfaces 
adequadas para o relacionamento físico homem-máquina. 
Preocupada com características anatômicas, antropométricas, fisiológicas e biomecânicas do ser humano e 
como elas se relacionam com as atividades físicas. 
Ex.: posturas, manuseios de materiais, movimentos repetitivos, desordens músculo‐esqueléticas relacionadas ao 
trabalho, layout dos postos de trabalho, segurança e saúde. 
 ANTROPOMETRIA 
medidas do corpo 
 FISIOLOGIA DO TRABALHO 
consumo energético, esforço, biomecânica 
 AMBIENTE FÍSICO 
calor, ruído, umidade, ... 
 
Condições anti-ergonômicas – físicas 
 Exigência de postura inadequada (muito tempo em postura estática,abaixado, agachado, com a 
cabeça elevada, etc) 
 Esforços repetitivos de determinados grupos musculares 
 Levantamento e transporte manual de cargas 
 Ferramentas inadequadas. 
 Organização física do local de trabalho: Tipo e disposição do mobiliário,acessos, portas, escadas, 
janelas, etc. 
 Desconforto térmico (ideal: entre 20 e 23o C) 
 Desconforto acústico (Nível de Pressão Sonora menor que 65 dB (A) 
 Velocidade do ar (não superior a 0,75 m/s) 
 Umidade relativa do ar (não inferior a 40 %) 
 Iluminação – (mín: 500 Lux) 
 
Figura: Imagem 01 e 02: Exemplos de postura inadequada Imagem03: Exemplo de levantamento e transporte manual de 
cargas 
ERGONOMIA COGNITIVA 
Relacionada com processos mentais na execução do trabalho, tais como: percepção, memória, 
raciocínio, resposta motora. 
 
Como afetam as interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema. 
 
 
Cognição: 
 Processos desenvolvidos pelo cérebro no dia-a-dia 
 Atenção 
 Percepção e Reconhecimento o Memória 
 Aprendizagem 
 Leitura, Fala e Audição 
 Resolução de problemas, raciocínio, planejamento e tomada de decisão 
 
Condições anti-ergonômicas – COGNITIVAS 
 Monotonia; 
 Competições, exigências, conflitos (tensão); 
 Trabalho de alta densidade (uso memória imediata, microdecisões e carga afetiva na tarefa), 
complexidade elevada da tarefa, pressão do tempo, trabalho em equipe/grupo, estar sob 
controle, não controlar o processo de trabalho; 
 Ritmo de trabalho intenso; 
 Controle de produtividade; 
 Relacionamento desfavorável entre as equipes – Clima Organizacional 
 
 Figura: Atividade com alta demanda cognitiva 
 
 
ERGONOMIA ORGANIZACIONAL 
Concerne à otimização dos sistemas sóciotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, 
políticas corporativas e de processos de produção e negócio; 
Os tópicos relevantes incluem comunicações, administração de recursos de trabalhadores, organização 
temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, 
trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da 
qualidade. 
Condições anti-ergonômicas – organizacionais 
 
 Jornada prolongada, hora extra frequente 
 Trabalho em turno e noturno 
 Procedimentos rígidos de trabalho; 
 Ausência de pausas em tarefas que exigem descanso periódico 
 Hierarquia organizacional rígida 
 Centralização de decisões 
 
Figura: Inadequação de estrutura organizacional do Trabalho 
INTERAÇÃO 
Compreender a situação de trabalho significa analisá-la detalhadamente em suas dimensões 
físicas, cognitivas e organizacionais 
Significa também reconhecer as outras racionalidades presentes, como a da produção, da 
medicina do trabalho eda engenharia ocupacional e, ao confrontá‐las, produzir um consenso 
negociado acerca das ações a serem realizadas. 
 
Atuação em ergonomia deve abranger as 3 dimensões da relação homem‐trabalho 
 
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 
Visa aplicar os conhecimentos de ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situação real de 
trabalho. Desenvolvida por pesquisadores franceses, se constitui em um exemplo de ergonomia de 
correção. 
Composta de 5 etapas: 
 Análise da demanda (problema) 
 análise da tarefa (objetivo do serviço contratado), 
 análise da atividade (prática x procedimentos definidos), 
 diagnóstico e 
 recomendações. 
 
 
Método da Análise Ergonômica do Trabalho 
 
 
Tarefa é diferente de atividade: 
 Tarefa: não é o trabalho, mas o que é prescrito pela empresa ao operador. 
 Atividade de trabalho é uma estratégia de adaptação à situação real de trabalho, objeto da 
prescrição. 
 
 
 
 
 
Resumindo... 
 
O que é Análise Ergonômica do Trabalho? 
Como toda análise, a Análise Ergonômica do Trabalho é um processo que decompõe o todo em várias 
partes menores, facilitando a sua compreensão. 
Sendo assim, a AET pode ser entendida como um processo que divide a linha produtiva em vários 
segmentos diferenciados para que sejam conhecidas as tarefas a serem realizadas, quais atividades são 
desenvolvidas para realizá-las, como essas atividades são realizadas e quais as dificuldades 
encontradas pelos trabalhadores. 
Quem pode realizá-la? 
Qualquer profissional que tenha o conhecimento técnico científico suficiente para identificar e avaliar 
questões que envolvem biomecânica, anatomia, antropometria, fisiologia e psicologia na relação entre 
o empregado e o seu trabalho. 
NR-17: ERGONOMIA 
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar 
um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos 
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma 
abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. 
7.5. Condições ambientais de trabalho; 
 17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas 
dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e 
atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou 
análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: 
a)níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no 
INMETRO; 
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); 
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; 
d) umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta) por cento. 
 
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou 
suplementar, apropriada à natureza da atividade. 
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar 
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 
 
 
INTERVENÇÃO ERGONÔMICA 
 
 É um conjunto de métodos utilizados que tem como objetivo realizar a extinção ou redução de 
determinados problemas na saúde do trabalhador relacionados a ergonomia. 
 
DIFICULDADES PARA INTERVENÇÃO ERGONÔMICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 O local de trabalho é mudado com freqüência; 
 Há grande rotatividade dos trabalhadores; 
 Muitos trabalhadores são contratados por empreiteiras e os proprietários da obra alegam não terem 
condições de contratarem um especialista em ergonomia. 
 
SOLUÇÕES PARA INTERVENÇÃO ERGONÔMICA NA CONTRUÇÃO CIVIL 
 
Na opinião de SCHENEIDER (1995), existe quatro tipos de intervenção da ergonomia na construção: 
 Mudanças nos materiais de trabalho; 
 Mudanças nas ferramentas e equipamentos; 
 Mudanças nos métodos e organização do trabalho; 
 Treinamento e programas de exercício. 
 
PEDREIRO 
 Postura inadequada durante o preparo da massa na própria obra; 
 Força ao transportar o concreto nos carros de mão; 
 Peso excessivo quando o trabalhador carrega sacos de cimento; 
 Repetição de movimentos na atividade de retirar o concreto do carro-de-mão; 
 Vibração quando utilizava o vibrador e martelete. 
 
CARPINTEIRO 
 
 Postura inadequada na hora da junção das formas de compensado através de pregos; 
 Peso durante o transporte dos painéis de compensado; 
 
ARMADOR 
 
 Postura neste posto de trabalho varia muito com o tipo de estrutura que estava sendo armada; 
 Movimentos repetitivos de grande intensidade na hora de armar as ferragens, onde os trabalhadores 
precisavam torcer o punho várias vezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte de cargas 
 
Transporte manual de cargas – técnica correta 
 
Transporte manual de cargas – técnica correta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 8 – SEGURANÇA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL – 
PARTE I 
 
 
DOENÇAS OCUPACIONAIS 
 
RISCOS AMBIENTAIS 
 
 
 
 
 
RISCOS ERGONÔMICOS 
 
 Esforço Físico Intenso; 
 Levantamento e transporte manual e pesos; 
 Trabalho em turno e noturno; 
 Situações causadoras de stress físico e/ ou psíquico 
 
RISCOS DE ACIDENTES 
 
Representam as principais causas de acidentes fatais e não fatais no setor da construção civil: 
 Soterramento; 
 Choque Elétrico; 
 Quedas; 
 
SOTERRAMENTO 
Ocasionados pelo desmoronamento de terras durante os trabalhos de escavação e aberturas de valas; 
O desmoronamento de terras pode ocorrer quando há: 
 Inclinação insuficiente do talude; 
 Ausência de entivação; 
 Entivação insuficiente ou incompleta; 
 Sobrecarga nas proximidades da escavação 
 Vibrações provocadas por máquinas e tráfego pesado junto à escavação; 
 
Prevenção 
 Para prevenir a ocorrência de desmoronamentos deve-se ter em atenção a colocação do 
entulho e outras sobrecargas ao longo da escavação, bem como as vibrações produzidas por 
máquinas e outros veículos na sua proximidade. 
 
Fatores de Segurança 
 Grau de conhecimento das solicitações e materiais a serem utilizados; 
 Características do solo; 
 Complexidade das condições geotécnicas; 
 Complexidade da execução do projeto; 
 Confiabilidade dos métodos adotados, cálculos e execução; 
 Tempo de existência da escavação; 
 Potencial de gerar acidentes 
 Atendimento aos itens da NR-18 
 
 
 
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NR18 
CONSTRUÇÃO CIVIL – NR-18 
 
A nr-18 Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivam 
a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas 
condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 
 
18.1.2 Consideram-se atividades da Indústria da Construção: construção, demolição, reparo, pintura, 
limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de 
construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. 
 
18.1.3 É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam 
assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunicação Prévia 
 
18.2.1 É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, 
das seguintes informações: 
a)endereço correto da obra; 
b) endereço correto e qualificação (CEI,CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio; 
c) tipo de obra; 
d) datas previstas do início e conclusão da obra; 
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra. 
 
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT 
 
 Programa que estabelece condições e diretrizes de Segurança do Trabalho para obras e 
demais atividades relativas à construção civil . (É o plano de segurança da obra) 
 
Deve contemplar as exigências contidas na NR-9 (PPRA) 
 
Principais objetivos do PCMAT: 
 
• Garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores; 
• Fazer previsão dos riscos que derivam do processo de execução das obras; 
• Determinar medidas de proteção e prevenção que evitem ações e situações de risco; 
• Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo os riscos de acidentes e doenças. 
 
 
18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 
(vinte) trabalhadores ou mais 
 
18.3.1.2.O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério 
do Trabalho e Emprego – TEM 
 
18.3.3. A implementação do PCMAT nos estabelecimentos é de responsabilidade do empregador ou 
condomínio. 
 
18.3.4. Integram o PCMAT: 
 
a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho 
b) projeto de execução das proteções coletivas 
c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais 
d) cronograma de implantação das medidas 
e) layout inicial e atualizado do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de 
dimensionamento das áreas de vivência; 
f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do 
trabalho 
 
18.3.2. O PCMAT deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do 
trabalho 
 
Legalmente Habilitado – profissional que possui habilitação exigida pela lei (Engenheiro de Segurança do 
Trabalho) 
 
ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 
18.4.1 Os canteiros de obras devem dispor de: 
a) instalações sanitárias; 
b) vestiário; 
c) alojamento; 
d) local de refeições; 
e) cozinha, quando houver preparo de refeições; 
f) lavanderia; 
g) área de lazer; 
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores. 
 
O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos onde houver 
trabalhadores alojados. 
 
18.4.1.2 As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e 
limpeza. 
 
18.4.2 Instalações Sanitárias 
 
18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de : 
• lavatório, vaso sanitário e mictório, 1 conjunto para cada 20 trabalhadores ou fração; 
• bem como de chuveiro, 1 unidade para 10 (dez) trabalhadores ou fração. 
 
 
 
18.4.2.6.2 Os vasos sanitários devem: 
• Deve ser do tipo bacia turca ou sifonada; 
• Ter caixa de descarga ou válvula automática; 
• Ser ligado à rede geral de esgotos; 
• 
 
18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve: 
a) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze centímetros) 
de altura; 
b) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros); 
 
18.4.2.11 Local para refeições 
 
18.4.2.11.1 Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. 
18.4.2.11.2 O local para refeições deve: 
a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; 
d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições; 
k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; 
 
18.4.2.9 Vestiário 
 
• Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não 
residem no local; 
• A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem 
ligação direta com o local destinado às refeições; 
• ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; 
 
OBS: NR 24/24.2.11 e 24.2.12: 
 
24.2.11. Nas atividades e operações insalubres, bem como nas atividades incompatíveis com o asseio 
corporal, que exponham os empregados a poeiras e produtos graxos e oleosos, os armários serão de 
compartimentos duplos; 
 
24.2.12. Os armários de compartimentos duplos terão as seguintes dimensões mínimas: 
a) 1,20m de altura x a.30m de largura x 0,40m de profundidade 
b) 0,80m de altura x 0,50m de largura x 0,40m de profundidade. 
 
 
 
 
 
 
LAYOUT – instalações sanitárias e vestiário 
 
 
 
 
 
ESCAVAÇÕES 
 
18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas 
 
Requisitos Gerais do item 18.6: 
Exemplo: Dimensionamento das instalações sanitárias para uma obra 
com 200 trabalhadores, tendo como base a NR-18: 
• lavatório, vaso sanitário e mictório, 1 conjunto para cada 20 
trabalhadores ou fração; 
 Portanto: 10 lavatórios, 10 vasos sanitários e 10 
mictórios 
• chuveiro, 1 unidade para 10 (dez) trabalhadores ou fração; 
 portanto: 20 chuveiros 
 1 unidade de bebedouro para cada 25 trabalhadores ou 
fração; 
 Portanto: 8 bebedouros 
 
 A área de trabalho deve ser previamente limpa, devem ser retirados ou escorados solidamente árvores, 
rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de 
comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços; 
 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser 
escorados; 
 Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico legalmente 
habilitado; 
 
 
18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade 
devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em 
caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores; 
 
 
18.6.8 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade 
da profundidade, medida a partir da borda do talude. 
 
 
 
18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e 
cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para 
este fim. 
18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter 
estabilidade garantida. 
. 
 
 
Figura – Escavação protegida – com estruturas denominadas “cortinas” 
 
 
Figura – Escavação taludada (escavação com paredes em taludes) 
 
18.6.11 As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de 
advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro. 
 
 
 
 
 
CARPINTARIA 
 
18.7.1 As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria 
somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos desta NR. 
 
18.37.5 Trabalhadores: 
a) capacitação mediante treinamento na empresa; 
b) capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido 
por profissional habilitado; 
c) ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses na função. 
 
18.7.2 A serra circular deve atender às disposições a seguir: 
a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, 
construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência 
equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas; 
 
Figura: Serra circular fora dos padrões da norma (deveria ter fechamento anterior e posterior) 
 
18.7.2 A serra circular deve atender às disposições a seguir: 
b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; 
c) o disco deve ser mantido afiado e travado, 
d) as transmissões de forçamecânica devem estar protegidas 
e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor. 
 
 
Figura 01: Exemplo transmissão de força mecânica protegia e Figura 02: Serra circular conforme letra “e” 
 
18.7.3 Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de 
alinhamento. 
 
 
Figura: guia de alinhamento 
 
18.7.5 A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de 
proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. 
 
 
ARMAÇÕES DE AÇO 
 
- A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas 
apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias afastadas 
da área de circulação de trabalhadores. 
- A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para 
proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries 
 
 
- As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar 
tombamento e desmoronamento. 
 
 
 
 
- É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas 
fôrmas, para a circulação de operários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura: Exemplo de colocação de pranchas de madeira 
 
 
 
6.6 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. 
 
Figura: Pontas de vergalhões de aço desprotegidas e segunda imagem: proteção das pontas 
 
 
ESTRUTURAS DE CONCRETO 
 
Formas 
 
 
18.9.3 Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por 
trabalhador qualificado. 
Inspeção: vistoria criteriosa com o objetivo de detectar defeitos que possam comprometer a 
estabilidade da estrutura de apoio (quebras, empenos, falta ou insuficiência de apoio) 
 
ESTRUTURAS METÁLICAS 
 
18.10.9 A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos pelo 
equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças. 
 
18.10.8 Quando for necessária a montagem, próximo às linhas elétricas energizadas, deve-se proceder 
ao desligamento da rede, afastamento dos locais energizados, proteção das linhas, além do 
aterramento da estrutura e equipamentos que estão sendo utilizados. 
 
Figura: exemplo de proteção de local de trabalho próximo à linha elétrica 
 
Operações de Soldagem e Corte a Quente 
 
18.11.4 Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para 
a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo 
incombustível. 
 
 
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS 
 
18.12.2 As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais 
devem ser de construção sólida e dotada de corrimão e rodapé. 
 
Figura: Exemplo de passarelas de uso coletivo conforma a norma 
 
 
Figura: Exemplo de escadas de uso coletivo conforma a norma 
 
 
 
 largura mínima de 
0,80 m (oitenta 
centímetros), guarda-
corpos com altura 
mínima de 1,20 m (um 
metro e vinte 
centímetros), - 
circulação de pessoas 
18.12.4 É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de 
níveis como meio de circulação de trabalhadores 
 
18.12.5.2 A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno 
porte. 
 
Figura: Uso inadequado da escada de mão 
 
18.12.5.4 É proibido o uso de escada de mão com montante único. 
18.12.5.5 É proibido colocar escada de mão: 
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação; 
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais; 
c) nas proximidades de aberturas e vãos. 
 
18.12.5.6 A escada de mão deve: 
a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; 
b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu 
escorregamento; 
c) ser dotada de degraus antiderrapantes; 
d) ser apoiada em piso resistente. 
 
 
 
18.12.6.3 Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18 graus, devem ser fixadas peças 
transversais, espaçadas em 0,40m, no máximo, para apoio dos pés. 
 
CAPÍTULO 9 – SEGURANÇA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL – 
PARTE II 
 
Representam as principais causas de acidentes fatais e não fatais no setor da construção civil: 
 Soterramento; 
 Choque Elétrico; 
 Quedas 
 
CHOQUE ELÉTRICO 
É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano, quando percorrido por uma corrente 
elétrica 
De cada cinco choques, um é fatal, enquanto que, em outros tipos de acidentes, ocorre uma morte para cada 
200 ocorrências. 
 
Quando ocorrem acidentes: 
 A vítima tocar em instalações energizadas (tensão de toque); 
 Se houver sobrecarga das fiações 
 Quando existir instalações elétricas mal feitas, mal emendadas ou inadequadas; 
 Se a vítima estiver caminhando na direção de onde haja fio caído ao solo (tensão de passo); 
 
As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de 04 naturezas: 
 Eletrocução (fatal) 
 Choque elétrico 
 Queimaduras 
 Quedas provocadas pelo choque 
 
Consequências do choque no corpo humano 
 
 
Para evitar acidentes é possível adotar: 
 Isolamento ou proteção dos cabos com materiais especiais; 
 Evitar ligações improvisadas ou “gambiarras”; 
 Manter a fiação longe do contato com a água; 
 A amarração dos fios não deve ser feita nas ferragens ou partes metálicas; 
 Evitar deixar os fios elétricos espalhados pelo chão e sem proteção; 
 Evitar a utilização de andaimes, escadas, barras de ferro próximo de redes elétricas. 
 
Tipos de Proteção 
 Fusíveis e disjuntores; 
 Aterramentos 
 Materiais Isolantes; 
 Uso de EPI; 
 
QUEDAS 
 
 Regras Gerais de Segurança: 
 Realizar inspeção no local do serviço antes do início da obra; 
 Inspecionar os dispositivos de proteção, verificando se estão em bom estado; 
 Preparar e montar todo equipamento necessário para prevenção de acidentes; 
 Verificar se todo pessoal envolvido está apto ao serviço; 
 Isolar e sinalizar toda a área sob o serviço; 
 
 
Atividades com risco de quedas: 
 Partes periféricas de lajes; 
 Vãos de acesso às caixas de elevadores; 
 Vãos de escadarias ou rampas; 
 Serviços executados em sacadas e/ou varandas; 
 Construção e manutenção de telhados e/ou coberturas; 
 Montagem e desmontagem de andaimes; 
 Trabalhos em andaimes suspensos; 
 Montagem de elementos estruturais (pré-moldados, metálicos); 
 Manutenção de fachadas de edifícios; 
 Inspeção e manutenção de chaminés. 
 
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NR18 
CONSTRUÇÃO CIVIL – NR-18 PARTE II 
 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA 
 
8.1. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores 
ou de projeção e materiais. 
8.2. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. 
 
 
Figura 01 e 02: Exemplos incorretos de fechamento Figura 03: Exemplo de fechamento provisório resistente 
 
 
 
8.4. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e 
equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de 
material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar. 
 
 
8.5. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 
1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente 
fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas. 
 
 
 
8.6. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de 
trabalhadores e projeção de materiais a partirdo início dos serviços necessários à concretagem da 
primeira laje. 
 
8.7. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-
corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos: 
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 
0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; 
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); 
c) ter vãos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro 
da abertura. 
 
 
8.8. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura 
equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da 
primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. 
8.9. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção 
horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de 
extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. 
8.10. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, 
somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído. 
 
 
 
8.11. Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, 
plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. 
8.12. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço 
e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e 
cinco graus), a partir de sua extremidade. 
8.13. Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, 
somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver 
concluída. 
 
8.14. O perímetro da construção de edifícios deve ser fechado com tela a partir da plataforma 
principal de proteção. 
8.15. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. 
8.16. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção 
consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma 
imediatamente superior, estiver concluída. 
 
Resumindo... 
 
 
RECOMENDAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIMENTOS PARA PREVENÇÃO DE QUEDAS 
 
 
1 - Sistema Guarda – corpo – Rodapé (GcR) 
 
Proteção sólida, fixada e instalada nos lados expostos das áreas de trabalho, andaimes, passarelas, 
plataformas, escadarias e ao redor de aberturas em pisos ou paredes, para impedir a queda de pessoas 
 
 
 
 
2 - Proteção de Aberturas no Piso por Cercados, Barreiras com Cancelas ou Similares 
 
 
3- Proteção de Aberturas no Piso por Fechamento provisório e resistente 
 
 
4- Proteção de vão de elevadores 
 
 
5- Plataformas, Bandejas e Telas 
 
São elementos de proteção coletiva que restringem ou limitam os efeitos de quedas de objetos, protegendo 
pessoas, materiais e equipamentos em níveis inferiores ao acidente 
 
 
ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO 
 
9.1. O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado 
por profissional legalmente habilitado. 
9.2. Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe 
acidental 
Montante – peça estrutural vertical de andaimes, torres e escadas. 
 
 
 
 
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de 
trabalho a que estarão sujeitos; 
 
Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentação de 
andaimes próximos às redes elétricas; 
 
É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se 
atingirem lugares mais altos; 
 
O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura; 
 
 
 
9.3. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e 
fixado ou travado de modo seguro e resistente. 
9.4. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em 
todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho. 
9.5. É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes. 
 
Figura 01: Exemplo incorreto de andaimes Figura 02: Exemplo de sistema guarda-corpo e rodapé em andaimes 
 
ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS 
 
São aqueles cujo estrado (estrutura plana, em geral de madeira) está simplesmente apoiado, podendo 
ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal. 
 
10.1. Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos ou 
altura equivalente e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado. 
10.2. As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da base 
de apoio, quando não estagiadas. 
 
 
ANDAIMES FACHADEIROS 
 
ANDAIMES EM BALANÇO 
 
ANDAIMES SUSPENSOS. 
 
 
ANDAIMES SUSPENSOS 
 
10.5.1. Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua 
utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos 
para tal fim. 
 
10.5.2. Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua 
utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos 
específicos para tal fim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.5.3. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas de 
segurança este, ligado a cabo-guia fixado em estrutura Independente da estrutura de fixação e 
sustentação do andaime suspenso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.5.4. A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um 
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros. 
 
CADEIRA SUSPENSA 
 
11.1. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em 
cabo-guia independente. 
11.2. É proibida a improvisação de cadeira suspensa. 
11.3. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TELHADOS E COBERTURAS 
 
12.1 Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por 
profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores. 
 
12.2 É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de 
ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista. 
 
 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
Principais diretrizes de acordo com o item 18.21 da NR-18 
 
 A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador 
qualificado, e a supervisão por profissional legalmente habilitado; 
 É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamento elétricos; 
 Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes 
corrosivos; 
 As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser eletricamente aterradas; 
 Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva energizada, 
deve ser adotado isolamento adequado; 
 Máquinas ou equipamento elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto 
de plugue e tomada 
 
 
13.3. Os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo permitido obstruir a circulação de 
materiais e pessoas. 
13.4. Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes 
corrosivos. 
 
 
 
As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser constituídas de: 
d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos. 
 
 
13.7. Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjuntode plugue e tomada. 
 
 
 
 
EPI 
 
A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em 
perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 - 
Equipamento de Proteção Individual - EPI. 
- Não basta fornecer 
- Tem que exigir o uso! 
Lembrar-se do item 18.1.3: é vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de 
obras sem que sejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR. 
14.1. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e 
em situações em que funcione como limitador de movimentação. 
 
 
14.2. O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de 
segurança independente da estrutura do andaime. 
 
 
Figura. Cabo de segurança ligado ao andaime: incorreto. 
 
ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS 
15.1. As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, 
depois de retirados ou rebatidas os pregos, arames e fitas de amarração. 
 
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e 
combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de 
obras. 
 Nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de parede 
e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes 
e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as seguintes medidas 
de segurança: 
 Proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que possa 
produzir faísca ou chama; 
 Evitar, nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento, inclusive por 
impacto entre peças; 
 Utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias á prova de explosão; 
 Instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de gases, vapores 
inflamáveis ou explosivos do ambiente; 
 Colocar nos locais de acesso placas com a inscrição “Risco de Incêndio” ou ‘Risco de Explosão”; 
 Manter cola e solvente em recipientes fechados e seguros; 
 
 
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo: 
 Identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras; 
 Identificar as saídas por meio de dizeres ou setas; 
 Manter a comunicação através de avisos, cartazes ou similares; 
 Advertir quanto a risco de queda; 
 Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a 
devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho; 
 Identificar acessos, circulação de veículos de equipamentos na obra; 
 Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas. 
 
• É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o 
trabalhador estiver a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e 
frentes de serviços ou em movimentação e transporte vertical de materiais; 
• A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, 
pedestres e em conformidade com as determinações do órgão competente. 
 
ORDEM E LIMPEZA 
 O canteiro de obras deve ser organizado, limpo e desimpedido nas vias de circulação, 
passagens e escadarias. 
 O entulho e sobras de materiais devem ser coletados e removidos 
 Quando houver diferença de nível, a remoção deve ser por meio de equipamentos mecânicos 
ou calhas fechadas. 
 
 
 
 
CAPÍTULO 10 – TRABALHO EM ALTURA NR-35 
 
 
35.2.1 Cabe ao empregador: 
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; 
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de 
Trabalho - PT; 
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; 
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela 
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; 
 
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado 
de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência 
formal da empresa 
 
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em 
altura, garantindo que: 
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; 
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; 
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de 
altura, considerando também os fatores psicossociais. 
 
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: 
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno; 
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; 
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; 
d) as condições meteorológicas adversas; 
entre outros 
 
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no 
respectivo procedimento operacional. 
 
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas 
mediante Permissão de Trabalho. 
 
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno 
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não 
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. 
A NR-35 Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de 
proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a 
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde 
dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta 
atividade. 
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 
2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda

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