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<p>Exemplo de uma rede de Petri 2-limitada e conservativa em relação a w = [1 1 2 1 1]</p><p>Os lugares em rede de Petri são muitas vezes usados para representar buffers ou</p><p>registros para armazenamento de dados de intermédio. Verificar se uma rede é limitada ou</p><p>segura, garante que não haverá estouro nos buffers ou registros (overflows),</p><p>independentemente da seqüência sendo disparada.</p><p>Vivacidade</p><p>Uma rede de Petri (N,M0) é tida como viva se para qualquer marcação M ∈ R(M0)</p><p>existir sempre pelo menos uma transição habilitada para disparo. A vivacidade é uma</p><p>propriedade desejada para muitos sistemas, pois trata da ausência de “deadlocks”. Quatro</p><p>condições são necessárias para a ocorrência de deadlock nos sistemas de manufatura:</p><p>1. Exclusão mútua: quando um recurso está disponível ou sendo usado por um</p><p>processo com acesso exclusivo a ele.</p><p>2. "Hold and Wait": um processo pode reservar um recurso enquanto aguarda por</p><p>outros recursos.</p><p>3. "No preemption": um recurso em uso permanece ocupado por um processo até</p><p>que tal processo termine sua execução.</p><p>4. "Circular Wait”: existe um conjunto {p1,p2, ... pn} de processos de espera tal que p1</p><p>está esperando por um recurso que está preso por p2, e p2 está esperando que</p><p>está preso por p3, ... , e pn está esperando por um recurso que está preso por p1.</p><p>Neste sentido são definidos diferentes níveis de vivacidade. Assim, uma transição t</p><p>numa rede de Petri (N,M0) é dita ser:</p><p>- morta (L0-viva) se t nunca pode ser disparada em qualquer seqüência de disparo em</p><p>L(Mo);</p><p>- L1-viva (potencialmente disparável) se t pode ser disparada pelo menos uma vez em</p><p>alguma seqüência de disparo em L(Mo);</p>