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<p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>1</p><p>Hipertermoterapia</p><p>1 – Conceito:1</p><p> É uma modalidade terapêutica que utiliza o calor como fonte de tratamento.</p><p> Conhecida também como Termoterapia.</p><p> Apresenta possibilidades de aplicações térmicas superficiais e profundas.</p><p>2 – Temperatura e Termômetros:2</p><p> Temperatura – Medida da quantidade de calor.</p><p> Assimilada em humanos por receptores térmicos superficiais.</p><p> SNC – Efetua “julgamento” sobre estímulo. É inexato.</p><p> A temperatura é medida entre dois pontos fixos:</p><p> Ponto de congelamento – 0°C.</p><p> Ponto de ebulição – 100°C.</p><p> Zero absoluto: -273°C (0°K). Ausência de movimento molecular. (°K = °C + 273).</p><p> Termômetro:</p><p> Instrumento de medição da temperatura.</p><p> Termômetro clínico – Utiliza mercúrio como elemento para graduação. Preciso. Varia</p><p>entre 35°C e 45°C. Escalado em 0,1°C.</p><p> Termômetro bimetal de tiras – Utilizado como termostato. É impreciso. Voltado para</p><p>controlar a temperatura de ambientes e artefatos.</p><p> Termistor – Podem ser observados como sondas termais com utilização de agulhas</p><p>hipodérmicas. Medição de temperatura em tecidos profundos. Precisão relativa.</p><p> Fotodiodos – Propriedades de condução mudam quando expostos à radiação IV.</p><p>Utilizados em termômetros digitais modernos. Velocidade, praticidade, não-</p><p>invasividade e segurança.</p><p>3 – Capacidade de calor:2</p><p> Mesma quantidade de energia pode resultar em diferentes comportamentos sobre</p><p>materiais.</p><p> Há matérias que precisam de mais energia para responder com maior aquecimento.</p><p> Capacidade térmica – Estipulada através da quantidade de calor para promover</p><p>aquecimento de 1kg de material em 1°C. Classifica “Calor Específico”.</p><p> Capacidade térmica dos humanos se assemelha à da água.</p><p> O calor específico elevado colabora para a manutenção de temperatura, sendo necessária</p><p>grande quantidade de calor para alteração positiva ou negativa.</p><p>4 – Adição de calor:2</p><p> Pode causar na matéria expansão (dilatação térmica), aumento de pressão e mudança de</p><p>estado físico (Dissolução ou evaporação).</p><p> Aumenta energia intramolecular na matéria.</p><p> Estimula reações químicas no organismo (Lei de Van’t Hoff).</p><p> Promove diminuição da viscosidade fluídica.</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>2</p><p>5 – Fenômenos Termodinâmicos:1</p><p> Calor – Dilatação Térmica – Diminuição da coesão molecular – Menor densidade material –</p><p>Aumento do Coeficiente de elasticidade – Maior maleabilidade tecidual.</p><p> Frio – Contração térmica – Aumento da coesão molecular – Maior densidade material –</p><p>Diminuição no coeficiente de elasticidade – Menor maleabilidade tecidual.</p><p>6 – Mecanismos de Regulação Térmica:2</p><p> Temperatura Corporal:</p><p> Os humanos são homeotérmicos, mantendo temperatura dos órgãos nobres</p><p>equilibrada.</p><p> Estruturas periféricas representam um segundo plano.</p><p> Exercícios, faixa etária e período ovulatório podem representar em variação térmica.</p><p> Manutenção da Homeotermia:</p><p> A temperatura central depende do equilíbrio térmico.</p><p> Metabolismo corporal pode ser aumentado por exercício físico (75% da energia</p><p>convertida).</p><p> Radiação é a principal fonte de perda de calor (±60%).</p><p> Quando a temperatura externa vai superando a corporal, a sudorese vai sendo</p><p>estimulada, podendo ser a única forma de termólise.</p><p> A taxa de calor que pode se perder pela superfície corporal depende da sua diferença</p><p>com o ambiente.</p><p> O tecido adiposo funciona como uma barreira térmica, podendo manter a temperatura</p><p>interna com grande diferença da extracorpórea.</p><p> O gradiente de temperatura entre centro e superfície pode ser demonstrado por linhas</p><p>isotérmicas.</p><p> Quando exposto ao frio, a vasoconstrição pode controlar a perda de calor.</p><p> O fenômeno de termogênese é relacionado com o controle da temperatura da pele em</p><p>situações de manutenção de calor.</p><p> Mulheres, por possuirem camada de gordura mais espessa, apresentam melhor controle</p><p>térmico.</p><p> A sudorese é disparada mais fácil em homens que em mulheres.</p><p>7 – Troca de Calor Contra-Corrente:2</p><p> Parte integrante da regulação térmica.</p><p> Relacionado à troca de calor entre sangue arterial e venoso.</p><p> Sangue arterial colabora com aquecimento do venoso.</p><p>8 – Termorreceptores Cutâneos:2</p><p> Sinalizam as mudanças de temperatura.</p><p> São na maioria de FRIO que CALOR.</p><p> Inicialmente são disparados rapidamente, passando a disparos lentos na manutenção do</p><p>estímulo.</p><p> Tolerância fisiológica varia entre 15° e 45°C, com ativação de terminações dolorosas ao</p><p>haver passagem dos limites.</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>3</p><p> Temperaturas abaixo de 15°C provocam intensa sensação de dor, devido ativação de fibras</p><p>C, em mecanismo similar de lesões graves.</p><p> A percepção térmica envolve interpretação pelo SNC de impulsos de frio, calor e dor.</p><p> Funções dos termorreceptores cutâneos:</p><p> Sinalizar sensação de temperatura: Percepção consciente de aquecimento ou</p><p>resfriamento da pele.</p><p> Contribuir para controle da temperatura do corpo: Requer medida da temperatura</p><p>absoluta da pele, atuando de maneira inconsciente.</p><p> Área anatômica estimulada e velocidade de mudança de estímulo influenciam sobre</p><p>percepção da sensação térmica.</p><p> O disparo contínuo de receptores depende da temperatura da pele.</p><p> No aquecimento súbito, diminuem os disparos de frio e aumentam os de calor.</p><p> As frequências de disparo se adaptam à manutenção de temperatura da pele.</p><p> As variações de disparo de receptores térmicos servem para assimilação da temperatura e</p><p>regulação subconsciente.</p><p> Mudanças de temperatura de 1°C podem ser percebidas devido ao alto nível de</p><p>sensibilidade.</p><p> A sensibilidade pode ser testada com tubos contendo água com D±10°C posicionados</p><p>alternadamente sobre a pele.</p><p>9 – Regulação Térmica:2</p><p> Fisiológica – Controlada pelo hipotálamo. Sensível à temperatura do sangue. Envolve</p><p>controle metabólico, vasomotor e sudoríparo.</p><p> Comportamental – Controlado pelo SNC e se relaciona com respostas de aversão.</p><p>10 – Controle Metabólico:2</p><p> Quando há perda significativa de calor, o corpo pode lançar meios de gerá-lo.</p><p> Tremores e aumento de metabolismo médio de repouso são exemplos de mecanismos</p><p>termogênicos.</p><p> O tecido adiposo marrom pode colaborar com geração local de energia, principalmente</p><p>devido à sua localização.</p><p> Produção do calor no corpo humano:</p><p> Em repouso – 70% nas vísceras.</p><p> Em atividade – 90% na musculatura.</p><p> Transferido para a pele e extremidades através da corrente sanguínea.</p><p> A vasodilatação na musculatura serve como mecanismo de termólise.</p><p>11 – Fenômeno de Vasodilatação:1,2</p><p> Ocorre pela necessidade do organismo em manter sua temperatura equilibrada, retirando</p><p>calor de uma área hiper-aquecida.</p><p> O sangue com temperatura corporal normal, chegará até a área hiper-aquecida com a</p><p>função de retirar seu calor gradativamente.</p><p> A dilatação capilar e o período de tempo em que ocorre são proporcionais ao nível e</p><p>abrangência de aquecimento.</p><p>Principais Mecanismos da Vasodilatação Terapêutica:</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>4</p><p>I. Liberação de CO2</p><p>II. Histamina</p><p>III. Inibição Endotelial</p><p>IV. Produção de NO</p><p>Obs:</p><p> I, II e III – Todos os Recursos Hipertérmicos.</p><p> I, II, III, IV – Exclusivamente IV, UVB e US.</p><p>12 – Controle Vasomotor:2</p><p> O fluxo sanguíneo cutâneo funciona como um sistema de transferência de calor, através</p><p>das alças capilares.</p><p> A pele subjacente recebe calor de plexos venosos.</p><p> O SN Simpático regula o fluxo sanguíneo cutâneo, extremidades, lábios, membranas</p><p>mucosas através de lúmen arteriolar ou anastomoses arteriovenosas.</p><p> Em repouso, a pele contém cerca de 20 vezes mais sangue do que o necessário se fosse</p><p>somente para nutrição.</p><p> O fluxo sanguíneo conduz calor para o tecido cutâneo (Convecção forçada),</p><p>ultrapassando a</p><p>camada de gordura.</p><p> Em situações de frio, o fluxo sanguíneo é diminuído nas alças papilares pela vasoconstrição,</p><p>já no calor, aumenta devido à vasodilatação.</p><p>13 – Sudorese:2,3</p><p> A evaporação de água na superfície cutânea é um importante mecanismo de termólise</p><p> A termólise por evaporação é o principal método quando a temperatura externa está igual</p><p>ou superior à cutânea.</p><p> O aumento da energia cinética da água facilita sua “expulsão” pelo corpo humano. Forma-</p><p>se vapor.</p><p> A perspiração insensível e a expiração também representam em métodos de termólise por</p><p>evaporação.</p><p> Em temperaturas ambientes até 30°C, a perspiração insensível é constante, passando a</p><p>representar em acúmulo de suor ao exercício físico ou elevação térmica.</p><p> O SN Simpático controla a ação de glândulas sudoríparas.</p><p> A vaporização é dependente da temperatura e nível de umidade.</p><p>14 – Regulação Comportamental:2</p><p> Dependente de respostas sobre desconforto sensorial.</p><p> Para equilíbrio térmico em ambientes frios, sistemas de controle de fluxo de ar e</p><p>concentração de radiação IV podem ser observados.</p><p> Já em ambientes quentes, permanecer em uma sombra para evitar radiação solar, o uso de</p><p>roupas leves e diminuir nível de esforço, colaboram contra uma concentração excessiva de</p><p>calor.</p><p>15 – Regulação Fisiológica:2</p><p> Controlada pelo hipotálamo, em suas porções anterior (Receptores térmicos) e posterior</p><p>(Receptores periféricos).</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>5</p><p> Promove termogênese ao captar temperaturas sanguíneas mais baixas e termólise em</p><p>situação inversa.</p><p> O tamanho dos corpos influencia sobre o aspecto da manutenção térmica devido à maior</p><p>massa e superfície corporal.</p><p> Infecções promovem liberação de substâncias que causam desequilíbrio no hipotálamo,</p><p>desencadeando a febre.</p><p> A febre ocasiona aumento metabólico, que pode ser útil no combate ao agente agressor.</p><p>16 – Hipertermia e Hipotermia:1,2,3</p><p> Frio e Calor extremos podem vencer a termorregulação e serem fatais.</p><p> A hipotermia pode ter caráter terapêutico, com a redução de metabolismo e menor</p><p>consumo de O2. Apresenta grande indicação em traumas agudos e traumas cerebrais.</p><p> Em falhas de termorregulação no calor intenso, a sudorese é interrompida e o corpo passa</p><p>a se aquecer excessivamente. Deve-se promover resfriamento e manutenção de fluidos</p><p>corporais.</p><p> Possíveis causas de letalidade:</p><p> Hipotermia: Perda de calor, redução na produção de calor, debilidade no sistema</p><p>termorregulador. Influenciado por alta ou baixa faixa etária e consumo de álcool.</p><p> Hipertermia: Reflexo de aquecimento central excessivo. Causado por exercícios</p><p>intensos, ação de toxinas ou substâncias químicas.</p><p>17 – Fenômeno D’Arsonval:1</p><p> Elucidou os efeitos das correntes relacionados às frequências.</p><p> C.E. de Baixa Frequência (1Hz a 1KHz) – Estímulo neuromuscular, sem estímulo vasoativo.</p><p> C.E. de Média Frequência (1KHz a 100KHz) – Estímulo neuromuscular, leve estímulo</p><p>vasoativo.</p><p> C.E. de Alta Frequência (Além de 100KHz) – Estímulo vasoativo potente sem estímulo</p><p>neuromuscular.</p><p> Obs.: Quanto maior a frequência de uma estimulação, maior a gama tecidual envolvida.</p><p>18 – Modalidades Terapêuticas:1,2</p><p> Envolvem os métodos de transferência de calor que são observados durante a realização do</p><p>tratamento Fisioterapêutico.</p><p>a) Termoterapia por Condução:</p><p> Ocorre pela transferência de energia de vibração entre as moléculas.</p><p> A vibração molecular é aumentada por uma fonte hipertérmica.</p><p> Representada terapeuticamente através do contato direto com a pele.</p><p> Seus efeitos diretos podem atingir até 1cm, excluindo os reflexos.</p><p> Envolve técnicas de Calor Superficial.</p><p> Observada nas Bolsas de Água Quente, Compressas, Banho de Parafina.</p><p>b) Termoterapia por Convecção:</p><p> Ocorre em meio fluido com transferência térmica entre os meios de maior e menor</p><p>densidade por fator gravitacional até atingir homogeneidade.</p><p> Observamos ascensão de moléculas dissipadas e queda de moléculas coesas.</p><p> Envolve técnicas de Calor Superficial.</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>6</p><p> Observada no Turbilhão e Forno de Bier.</p><p>c) Termoterapia por Conversão:</p><p> Ocorre pela conversão de fótons, energia elétrica ou sônica em calor.</p><p> Engloba os mais modernos recursos de Eletrotermofototerapia.</p><p> Relaciona-se diretamente com os Fenômenos Ópticos e a Lei dos Cosenos.</p><p> Baseia-se no Efeito Joule – Produção de calor entre os tecidos, aproveitando sua resistência</p><p>com a passagem de energia termogênica.</p><p> Envolve técnicas de Calor Superficial e Profundo.</p><p> Observada no US, MO, OC, UV e IV.</p><p>19 – Onda:1,2</p><p> É a propagação da perturbação a partir de um ponto.</p><p> Período (T) – Intervalo de tempo que uma onda leva para ser gerada. Geralmente medido</p><p>em ms ou µs.</p><p> Comprimento de Onda (λ) – Extensão da onda. Geralmente medido em nm ou Å.</p><p> Frequência (f) – Repetição do MHS por segundo. Medida em Hz.</p><p> Intensidade (I) – Consiste na força do estímulo. Geralmente medida em mA ou µA.</p><p>20 – Lei do Quadrado Inverso:1,2</p><p> A Intensidade de uma radiação é proporcional ao quadrado da distância entre o emissor e a</p><p>zona alvo (I = 1 / d²).</p><p>21 – Efeitos Fisiológicos Gerais da Termoterapia:1</p><p> Geração ou transmissão de calor no corpo humano</p><p> Vasodilatação</p><p> ↑ do fluxo sanguíneo</p><p> ↑ metabólico</p><p> ↑ α tecidual</p><p> ↑ velocidade de condução nervosa</p><p> ↑ débito cardíaco</p><p> ↑ atividade de glândulas sudoríparas</p><p> ↑ atividade enzimática</p><p> ↑ ação de agentes fagocitários</p><p> ↑permeabilidade celular e capilar</p><p> ↑ eliminação de metabólitos</p><p> ↓ atividade do fuso neuromuscular</p><p> ↓ pressão sanguínea sobre o endotélio</p><p> ↓ viscosidade sinovial</p><p>22 – Efeitos Terapêuticos Gerais da Termoterapia:1,2,3</p><p> Relaxamento Tecidual</p><p> Antiedematoso</p><p> Analgésico</p><p> Antiinflamatório / Cicatrizante</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>7</p><p>23 – Contra-Indicações Gerais da Termoterapia:1,2,3</p><p> Lesões em Fase Aguda</p><p> Patologias Reumatológicas Metabólicas</p><p> Áreas com alteração de sensibilidade</p><p> Paciente dormir durante o tratamento</p><p> Sobre Útero Grávido</p><p> Em Região Ocular</p><p> Genitais</p><p> Varizes</p><p> Patologias Infecciosas</p><p> Tromboflebites</p><p> Isquemias</p><p> Neoplasias</p><p> Hipertensos</p><p> Cardiopatas</p><p> Diabéticos</p><p>24 – Referências:</p><p>1. Robertson V, Ward A, Low J, Reed A. Eletroterapia explicada. 4a ed. Barueri, SP: Elsevier,</p><p>2009.</p><p>2. Cameron M. Agentes físicos na reabilitação. 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009.</p><p>3. Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011.</p><p>Hipertermoterapia</p><p>1 – Conceito:1</p><p>2 – Temperatura e Termômetros:2</p><p> Temperatura – Medida da quantidade de calor.</p><p> Assimilada em humanos por receptores térmicos superficiais.</p><p> SNC – Efetua “julgamento” sobre estímulo. É inexato.</p><p> A temperatura é medida entre dois pontos fixos:</p><p> Ponto de congelamento – 0 C.</p><p> Ponto de ebulição – 100 C.</p><p> Zero absoluto: -273 C (0 K). Ausência de movimento molecular. ( K = C + 273).</p><p> Termômetro:</p><p> Instrumento de medição da temperatura.</p><p> Termômetro clínico – Utiliza mercúrio como elemento para graduação. Preciso. Varia entre 35 C e 45 C. Escalado em 0,1 C.</p><p> Termômetro bimetal de tiras – Utilizado como termostato. É impreciso. Voltado para controlar a temperatura de ambientes e artefatos.</p><p> Termistor – Podem ser observados como sondas termais com utilização de agulhas hipodérmicas. Medição de temperatura em tecidos profundos. Precisão relativa.</p><p> Fotodiodos – Propriedades de condução mudam quando expostos à radiação IV. Utilizados em termômetros digitais modernos. Velocidade, praticidade, não-invasividade e segurança.</p><p>3 – Capacidade de calor:2</p><p> Mesma quantidade de energia pode resultar em diferentes comportamentos sobre materiais.</p><p> Há matérias que precisam</p><p>de mais energia para responder com maior aquecimento.</p><p> Capacidade térmica – Estipulada através da quantidade de calor para promover aquecimento de 1kg de material em 1 C. Classifica “Calor Específico”.</p><p> Capacidade térmica dos humanos se assemelha à da água.</p><p> O calor específico elevado colabora para a manutenção de temperatura, sendo necessária grande quantidade de calor para alteração positiva ou negativa.</p><p>4 – Adição de calor:2</p><p> Pode causar na matéria expansão (dilatação térmica), aumento de pressão e mudança de estado físico (Dissolução ou evaporação).</p><p> Aumenta energia intramolecular na matéria.</p><p> Estimula reações químicas no organismo (Lei de Van’t Hoff).</p><p> Promove diminuição da viscosidade fluídica.</p><p>5 – Fenômenos Termodinâmicos:1</p><p> Calor – Dilatação Térmica – Diminuição da coesão molecular – Menor densidade material – Aumento do Coeficiente de elasticidade – Maior maleabilidade tecidual.</p><p> Frio – Contração térmica – Aumento da coesão molecular – Maior densidade material – Diminuição no coeficiente de elasticidade – Menor maleabilidade tecidual.</p><p>6 – Mecanismos de Regulação Térmica:2</p><p> Temperatura Corporal:</p><p> Os humanos são homeotérmicos, mantendo temperatura dos órgãos nobres equilibrada.</p><p> Estruturas periféricas representam um segundo plano.</p><p> Exercícios, faixa etária e período ovulatório podem representar em variação térmica.</p><p> Manutenção da Homeotermia:</p><p> A temperatura central depende do equilíbrio térmico.</p><p> Metabolismo corporal pode ser aumentado por exercício físico (75% da energia convertida).</p><p> Radiação é a principal fonte de perda de calor (±60%).</p><p> Quando a temperatura externa vai superando a corporal, a sudorese vai sendo estimulada, podendo ser a única forma de termólise.</p><p> A taxa de calor que pode se perder pela superfície corporal depende da sua diferença com o ambiente.</p><p> O tecido adiposo funciona como uma barreira térmica, podendo manter a temperatura interna com grande diferença da extracorpórea.</p><p> O gradiente de temperatura entre centro e superfície pode ser demonstrado por linhas isotérmicas.</p><p> Quando exposto ao frio, a vasoconstrição pode controlar a perda de calor.</p><p> O fenômeno de termogênese é relacionado com o controle da temperatura da pele em situações de manutenção de calor.</p><p> Mulheres, por possuirem camada de gordura mais espessa, apresentam melhor controle térmico.</p><p> A sudorese é disparada mais fácil em homens que em mulheres.</p><p>7 – Troca de Calor Contra-Corrente:2</p><p> Parte integrante da regulação térmica.</p><p> Relacionado à troca de calor entre sangue arterial e venoso.</p><p> Sangue arterial colabora com aquecimento do venoso.</p><p>8 – Termorreceptores Cutâneos:2</p><p> Sinalizam as mudanças de temperatura.</p><p> São na maioria de FRIO que CALOR.</p><p> Inicialmente são disparados rapidamente, passando a disparos lentos na manutenção do estímulo.</p><p> Tolerância fisiológica varia entre 15 e 45 C, com ativação de terminações dolorosas ao haver passagem dos limites.</p><p> Temperaturas abaixo de 15 C provocam intensa sensação de dor, devido ativação de fibras C, em mecanismo similar de lesões graves.</p><p> A percepção térmica envolve interpretação pelo SNC de impulsos de frio, calor e dor.</p><p> Funções dos termorreceptores cutâneos:</p><p> Sinalizar sensação de temperatura: Percepção consciente de aquecimento ou resfriamento da pele.</p><p> Contribuir para controle da temperatura do corpo: Requer medida da temperatura absoluta da pele, atuando de maneira inconsciente.</p><p> Área anatômica estimulada e velocidade de mudança de estímulo influenciam sobre percepção da sensação térmica.</p><p> O disparo contínuo de receptores depende da temperatura da pele.</p><p> No aquecimento súbito, diminuem os disparos de frio e aumentam os de calor.</p><p> As frequências de disparo se adaptam à manutenção de temperatura da pele.</p><p> As variações de disparo de receptores térmicos servem para assimilação da temperatura e regulação subconsciente.</p><p> Mudanças de temperatura de 1 C podem ser percebidas devido ao alto nível de sensibilidade.</p><p> A sensibilidade pode ser testada com tubos contendo água com D±10 C posicionados alternadamente sobre a pele.</p><p>9 – Regulação Térmica:2</p><p> Fisiológica – Controlada pelo hipotálamo. Sensível à temperatura do sangue. Envolve controle metabólico, vasomotor e sudoríparo.</p><p> Comportamental – Controlado pelo SNC e se relaciona com respostas de aversão.</p><p>10 – Controle Metabólico:2</p><p> Quando há perda significativa de calor, o corpo pode lançar meios de gerá-lo.</p><p> Tremores e aumento de metabolismo médio de repouso são exemplos de mecanismos termogênicos.</p><p> O tecido adiposo marrom pode colaborar com geração local de energia, principalmente devido à sua localização.</p><p> Produção do calor no corpo humano:</p><p> Em repouso – 70% nas vísceras.</p><p> Em atividade – 90% na musculatura.</p><p> Transferido para a pele e extremidades através da corrente sanguínea.</p><p> A vasodilatação na musculatura serve como mecanismo de termólise.</p><p>11 – Fenômeno de Vasodilatação:1,2</p><p>Principais Mecanismos da Vasodilatação Terapêutica:</p><p>12 – Controle Vasomotor:2</p><p> O fluxo sanguíneo cutâneo funciona como um sistema de transferência de calor, através das alças capilares.</p><p> A pele subjacente recebe calor de plexos venosos.</p><p> O SN Simpático regula o fluxo sanguíneo cutâneo, extremidades, lábios, membranas mucosas através de lúmen arteriolar ou anastomoses arteriovenosas.</p><p> Em repouso, a pele contém cerca de 20 vezes mais sangue do que o necessário se fosse somente para nutrição.</p><p> O fluxo sanguíneo conduz calor para o tecido cutâneo (Convecção forçada), ultrapassando a camada de gordura.</p><p> Em situações de frio, o fluxo sanguíneo é diminuído nas alças papilares pela vasoconstrição, já no calor, aumenta devido à vasodilatação.</p><p>13 – Sudorese:2,3</p><p> A evaporação de água na superfície cutânea é um importante mecanismo de termólise</p><p> A termólise por evaporação é o principal método quando a temperatura externa está igual ou superior à cutânea.</p><p> O aumento da energia cinética da água facilita sua “expulsão” pelo corpo humano. Forma-se vapor.</p><p> A perspiração insensível e a expiração também representam em métodos de termólise por evaporação.</p><p> Em temperaturas ambientes até 30 C, a perspiração insensível é constante, passando a representar em acúmulo de suor ao exercício físico ou elevação térmica.</p><p> O SN Simpático controla a ação de glândulas sudoríparas.</p><p> A vaporização é dependente da temperatura e nível de umidade.</p><p>14 – Regulação Comportamental:2</p><p> Dependente de respostas sobre desconforto sensorial.</p><p> Para equilíbrio térmico em ambientes frios, sistemas de controle de fluxo de ar e concentração de radiação IV podem ser observados.</p><p> Já em ambientes quentes, permanecer em uma sombra para evitar radiação solar, o uso de roupas leves e diminuir nível de esforço, colaboram contra uma concentração excessiva de calor.</p><p>15 – Regulação Fisiológica:2</p><p> Controlada pelo hipotálamo, em suas porções anterior (Receptores térmicos) e posterior (Receptores periféricos).</p><p> Promove termogênese ao captar temperaturas sanguíneas mais baixas e termólise em situação inversa.</p><p> O tamanho dos corpos influencia sobre o aspecto da manutenção térmica devido à maior massa e superfície corporal.</p><p> Infecções promovem liberação de substâncias que causam desequilíbrio no hipotálamo, desencadeando a febre.</p><p> A febre ocasiona aumento metabólico, que pode ser útil no combate ao agente agressor.</p><p>16 – Hipertermia e Hipotermia:1,2,3</p><p> Frio e Calor extremos podem vencer a termorregulação e serem fatais.</p><p> A hipotermia pode ter caráter terapêutico, com a redução de metabolismo e menor consumo de O2. Apresenta grande indicação em traumas agudos e traumas cerebrais.</p><p> Em falhas de termorregulação no calor intenso, a sudorese é interrompida e o corpo passa a se aquecer excessivamente. Deve-se promover resfriamento e manutenção de fluidos corporais.</p><p> Possíveis causas de letalidade:</p><p> Hipotermia: Perda de calor, redução na produção de calor, debilidade no sistema termorregulador. Influenciado por alta ou baixa faixa etária e consumo de</p><p>álcool.</p><p> Hipertermia: Reflexo de aquecimento central excessivo. Causado por exercícios intensos, ação de toxinas ou substâncias químicas.</p><p>17 – Fenômeno D’Arsonval:1</p><p> Elucidou os efeitos das correntes relacionados às frequências.</p><p> C.E. de Baixa Frequência (1Hz a 1KHz) – Estímulo neuromuscular, sem estímulo vasoativo.</p><p> C.E. de Média Frequência (1KHz a 100KHz) – Estímulo neuromuscular, leve estímulo vasoativo.</p><p> C.E. de Alta Frequência (Além de 100KHz) – Estímulo vasoativo potente sem estímulo neuromuscular.</p><p> Obs.: Quanto maior a frequência de uma estimulação, maior a gama tecidual envolvida.</p><p>18 – Modalidades Terapêuticas:1,2</p><p>21 – Efeitos Fisiológicos Gerais da Termoterapia:1</p><p>22 – Efeitos Terapêuticos Gerais da Termoterapia:1,2,3</p><p>23 – Contra-Indicações Gerais da Termoterapia:1,2,3</p>

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