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<p>Disciplina: Contabilidade Geral</p><p>Professor: Daniel Almeida</p><p>Formação: Bacharel em Ciências Contábeis – UEA, Pós-Graduando</p><p>Mba em Auditoria e Controladoria – UEA.</p><p>CONTABILIDADE DE CUSTOS</p><p>QUANTO CUSTA PARA PRODUZIR O SEU PRODUTO OU SERVIÇO?</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>Gasto – Compra de um produto ou serviço, que gera sacrifício financeiro (desembolso). Desembolso – sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>Gasto – Só existe gasto no ato da passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução de ativo dado em pagamento. Ex: Gasto com mão de obra, gasto com compra de imobilizado.</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>Investimento – Gasto ativado em função de sua vida útil ou a benefícios atribuíveis a futuros períodos. Ex: matéria prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante. Já a aquisição de máquina se caracteriza como um gasto que se transforma em um investimento permanente.</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>Custo – Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.</p><p>Custo – A matéria prima é um gasto que se tornou investimento durante o seu tempo de estocagem; no momento de sua utilização na fabricação do produto se tornou custo de matéria prima como parte do produto elaborado. Este por sua vez (produto elaborado) se tornou de novo em investimento até o momento de sua venda.</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>Despesa – Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. Ex: A comissão de venda é um gasto que se torna imediatamente uma despesa.</p><p>8</p><p>CONCEITOS BÁSICOS</p><p>Perda – Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não se confunde como Despesa, não é sacrifício feito com a intenção de obtenção de Receita. Ex: Perdas com incêndio, obsoletismo de estoque.</p><p>9</p><p>CUSTEIO INDUSTRIAL</p><p>O custo de produção do período (CPP) é a totalidade de custos incorridos na produção durante determinado período de tempo.</p><p>É composto por três elementos: materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação.</p><p>CUSTEIO INDUSTRIAL</p><p>1. Materiais Diretos (MD) – refere-se a todo material que se integra ao produto acabado e que possa ser incluído diretamente no calculo do custo do produto. Ex: matéria-prima, insumos secundários, material de embalagens.</p><p>CUSTEIO INDUSTRIAL</p><p>2. Mão de Obra Direta (MOD) – É o custo de qualquer trabalho executado no produto alterando a forma e natureza do material de que se compõe. Ex: gasto total com salários e encargos com a mão de obra apropriável diretamente ao produto.</p><p>CUSTEIO INDUSTRIAL</p><p>3. Custos Indiretos de Fabricação (CIF) – são os demais custos necessários para a operação da fábrica, porém genéricos demais para serem apropriados diretamente ao produto. Ex: materiais indiretos, mão de obra indireta, energia elétrica, seguro e aluguel da fábrica.</p><p>CUSTEIO INDUSTRIAL</p><p>Matéria Prima (MP): Elemento que sofrerá alteração ou agregação Adquirida de outras empresas.</p><p>Mão de Obra (MO): Elemento que atua sobre a matéria prima para transformá-la.</p><p>Gastos de Fabricação (GGF): Todos os demais elementos não classificados como matéria prima ou mão de obra.</p><p>CUSTEIO INDUSTRIAL</p><p>Definição de Custo Total: Valor da matéria-prima somado a todos os valores agregados a ela e necessários à obtenção de novos bens.</p><p>Equação: CT (Custo Total) = MP + MO + GGF.</p><p>CUSTOS X ATIVIDADES EMPRESARIAIS</p><p>Atividades Empresariais - Indústria</p><p>Custo = Gastos na Fabricação</p><p>Despesa = Gastos no Escritório</p><p>CUSTOS X ATIVIDADES EMPRESARIAIS</p><p>Atividades Empresariais - Comércio</p><p>Custo = Custo da Mercadoria a ser Revendida</p><p>Despesa = Salários dos Vendedores</p><p>CUSTOS X ATIVIDADES EMPRESARIAIS</p><p>Atividades Empresariais - Serviços</p><p>Custo = Mão de Obra Aplicada</p><p>Despesa = Gastos na Administração</p><p>Esquema do Custeio</p><p>19</p><p>CUSTO X DESPESAS – TRATAMENTO EMPRESA COMERCIAL E IDUSTRIAL</p><p>CUSTO X DESPESAS – TRATAMENTO EMPRESA COMERCIAL E IDUSTRIAL</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS</p><p>Custos diretos: são aqueles identificáveis com cada produto de maneira clara, direta e objetiva; a associação e a apropriação se processa através de mensuração direta.</p><p>Custos indiretos: são aqueles alocados a cada produto através de estimativas e aproximações; a associação pode conter subjetividades e o grau de precisão e mensuração é baixo.</p><p>BASES DE RATEIO COMUNS DE CUSTO INDIRETOS</p><p>Tempo de máquina;</p><p>Temo de mão de obra;</p><p>Custo de mão de obra;</p><p>Volume de matéria-prima;</p><p>Custo de matéria-prima;</p><p>Combinação de Várias.</p><p>BASES DE RATEIO COMUNS DE CUSTO INDIRETOS</p><p>Seja dois produtos A e B fabricados por uma empresa cujos custos indiretos total da fabricação sejam R$ 700,00. Considere ainda que a mão de obra direta de fabricação de A seja R$ 300,00 e de B seja R$ 200,00. Determine a alocação do custo indireto para cada produto, usando a base de rateio a MOD.</p><p>CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS</p><p>Além da classificação dos custos em Diretos e Indiretos, os custos ainda podem ser fixos ou variáveis.</p><p>CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS</p><p>Este critério se baseia no volume de fabricação. Exemplo: O aluguel da fábrica é um custo que será pago independente se a fábrica produzir ou não. O salário dos colaboradores de produção será pago independente do volume de produção.</p><p>CUSTOS FIXOS</p><p>Verifica-se que estes custos são gastos que independem do volume de produção.</p><p>CUSTOS VARIÁVEIS</p><p>Existem outros custos que variam conforme a variação do volume de produção. Exemplo: matéria prima, energia elétrica. Os custos cujos valores dependem da variação do volume produzido são denominados de Custos Variáveis e os que independem do volume de produção, são os custos fixos.</p><p>NOÇÕES DE AUDITORIA</p><p>A auditoria tem por objetivo averiguar a exatidão dos registros contábeis e das demonstrações contábeis no que se refere aos eventos que alteram o patrimônio e a representação desse patrimônio, buscando a detecção de erros e fraudes.</p><p>NOÇÕES DE AUDITORIA</p><p>Também são verificados o cumprimento dos princípios contábeis pela entidade. Além de ser uma técnica contábil, a auditoria também pode ser entendida como um ramo da contabilidade.</p><p>NOÇÕES DE AUDITORIA</p><p>Vantagens da auditoria:</p><p>Para a empresa: fiscaliza a eficiência e eficácia dos controles internos; assegura maior correção e confiança das demonstrações contábeis; dificulta o desvio de bens patrimoniais e pagamentos indevidos.</p><p>NOÇÕES DE AUDITORIA</p><p>Vantagens da auditoria:</p><p>Para os Investidores: Contribui para a maior exatidão das demonstrações contábeis bem como de sua credibilidade; assegura transparência nas informações da empresa.</p><p>NOÇÕES DE AUDITORIA</p><p>Vantagens da auditoria:</p><p>Para o fisco: permite maior exatidão das demonstrações e dos resultados, bem como contribui para maior observância das leis fiscais.</p><p>image1.jpg</p><p>image2.jpg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.jpg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpg</p><p>image12.jpg</p><p>image13.jpg</p><p>image14.png</p><p>image15.jpg</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.jpg</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.jpg</p><p>image23.jpg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.png</p><p>image26.jpg</p><p>image27.jpeg</p><p>image28.jpg</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.jpg</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.jpeg</p><p>image41.png</p><p>image42.jpg</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.jpg</p>