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<p>Questão 1/10 - História e Historiografia da África</p><p>Leia o texto:</p><p>“De que a presença africana em nossa cultura é profunda, talvez o melhor testemunho esteja no português que falamos, no idioma no qual expressamos o que pensamos, sentimos e somos.”</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integramente: SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2012. P.156.</p><p>Considerando o texto e o livro-base História e Historiografia da África, como o estudo da presença africana no Brasil ajuda a compreender as questões sociais e desigualdades do presente no país?</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para a compreensão das injustiças sociais que acometem os brancos.</p><p>B</p><p>Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender como, depois da Independência da nação, foram dadas todas as condições socioeconômicas aos africanos e seus descendentes no país.</p><p>C</p><p>Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender por que as desigualdades sociais no país não têm relação com a questão racial, pois vivemos em uma democracia racial.</p><p>D</p><p>Estudar a história da presença africana no Brasil ajuda a compreender as desigualdades sociorraciais e porque a exclusão dos afrodescendentes resultou na marginalização social, tal como identificável nas periferias.</p><p>Você assinalou essa alternativa (D)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: A alternativa está correta porque: “Estudar a história da África e da presença africana no Brasil ajuda a entender a origem das desigualdades sociorraciais. À época da Independência do Brasil, aproximadamente 75% da população brasileira era constituída de escravos e indígenas. Não é apenas nas pesquisas que a desigualdade salta aos olhos; no cotidiano, a exclusão dos afrodescendentes é facilmente identificada em periferias, perpetuando o baixo acesso à educação, à cultura. e à seguridade social e dificultando enormemente a mobilidade social. Mesmo com a independência, não foi dada ao Brasil a possibilidade de se constituir como nação levando em consideração todos os segmentos populacionais em sua formação. As poucas mudanças e os novos horizontes atingidos no início do século XXI foram decorrentes das lutas dos povos envolvidos — principalmente a partir da segunda metade do século XX.” (livro-base, p. 7 e 8).</p><p>E</p><p>Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para compreender por que hoje no século XXI não há mais desigualdades sociorraciais no país.</p><p>Questão 2/10 - História e Historiografia da África</p><p>Atente para a citação:</p><p>“O Império Songai foi profundamente original quanto à organização política e administrativa. A forte estruturação do poder, a centralização sistemática e o absolutismo real são características que atribuíram uma coloração moderna [...]”.</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CISSOKO, Sékéné Mody.Os Songhai do século XII ao XVI. In: NIANE, D. T. (Ed.). África do século XII ao XVI. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.218.</p><p>Conforme a citação anterior e o livro-base História e Historiografia da África sobre as características econômicas e religiosas do Império Songai, pode-se afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>Esse Império se destacou graças ao pouco contato com os viajantes e comerciantes europeus em decorrência de sua localização geográfica.</p><p>B</p><p>O Império Songai não se diferenciou de estruturas políticas europeias, mantendo-se firme com as regiões que controlava.</p><p>C</p><p>Gao foi declarada a capital do Império Songai pelo rei Dia Kossoi, primeiro líder a se converter ao islamismo. A organização social de Songai era mais complexa que a do Mali.</p><p>Você assinalou essa alternativa (C)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “Songai era de tradição islâmica e sua organização social era mais complexa que a do Mali. Foi o mais poderoso e o último dos impérios da África Ocidental, territórios que se estendiam do Mali até a Nigéria. Durante cerca de quatro séculos, foi um grande estado mercantil que pagava tributos para o Sudão ocidental e posteriormente para Mali. Segundo a tradição, a população era governada por um sacerdote que acumulava a função de líder político.</p><p>[...] Segundo Assumpção (2008), a origem do Império Songai está envolta em lendas. A principal delas conta que a cidade Gao foi conquistada pelo Império do Mali e libertada em 1337 por dois príncipes songais. Ainda no século XI, a cidade de Gao foi declarada a capital do reino por Dia Kossoi, o primeiro a se converter ao islamismo em 1009, 15º rei de sua dinastia. Mais tarde, no século XIV, Gao se igualava em importância à capital do Mali.” (livro-base, p. 88).</p><p>D</p><p>Um evento importante para a capital do Império Songai foi ato de negação do soberano Dia Kossoi ao Islã, o que manteve os traços culturais tribais vivos na região, sem nenhuma adaptação.</p><p>E</p><p>Tombuctu foi uma cidade com características militares, fundada pelos cristãos que dominaram grande parte do Estado Songai.</p><p>Questão 3/10 - História e Historiografia da África</p><p>Leia a passagem de texto:</p><p>“Não se pode explicar o desenvolvimento do Estado do Kanem se ele for visto isolado do comércio transaariano.”</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANGE, D. Reinos e povos do Chade. In: NIANE, D. T. (Ed.). África do século XII ao XVI. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.218.</p><p>De acordo com a citação de texto e o livro-base História e Historiografia da África os estudos sobre o Império Kanem-Bornu, é correto afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>A influência católica na região de Kanem, inflamou o comércio na região, fazendo com que esse reino fosse visitado por muitos portugueses no século XV.</p><p>B</p><p>As partir das rotas comerciais terrestres, o território de Kanem teve um aumento massivo de influência regional.</p><p>C</p><p>As rotas transaarianas ajudaram o povo Kanem-Bornu a crescer economicamente e contactar com a religião islâmica, que se tornou oficial no século XI.</p><p>Você assinalou essa alternativa (C)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: A alternativa está correta porque: “Outro império importante foi o de Kanem-Bornu, cuja origem remonta ao século IX, provavelmente fundado pelo grupo étnico zagauaz, que habitava as margens do Lago Chade. Conhecido como Kanem, o império existiu durante os séculos XII a XIX. Iniciou a conversão ao islamismo no século XI e, no século seguinte, sua expansão para as comunidades da região.</p><p>O Império Kanem passou a controlar as rotas de comércio que rumavam para Trípoli e Egito e baseou seu poder nas rotas transaarianas. A partir do século XII, por meio de guerras, seu território se expandiu até onde hoje se localizam a Líbia e da Nigéria. O centro do império mudou para o oeste do Lago Chade durante o século XIII e, no século XIV, começou a deteriorar-se em função de condições climáticas.</p><p>[...] Entre seus líderes se destacou a imagem de Idres Alawma, religioso muçulmano que via sua ascensão ao poder como uma missão divina para expandir o islã na África e governou entre a segunda metade do século XVI e o início do século XVII.”. (livro-base, p. 68, 69)</p><p>D</p><p>Kanem-Bornu foi uma civilização que recebeu e teve contato com inúmeros povos diferentes, dessa forma a diversidade religiosa fez parte da sociedade durante os anos de grandiosidade.</p><p>E</p><p>Com sua origem a partir do comércio transaariano, o império de Kanem não enriqueceu pela tributação paga por povos renegados.</p><p>Questão 4/10 - História e Historiografia da África</p><p>Considere o fragmento de texto:</p><p>“Atualmente, com 55% de sua população composta de pardos e negros, o Brasil pode ser considerado o segundo maior país de população originária da África, só perdendo o pódio para a Nigéria”.</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p.35.</p><p>Conforme as taxas apresentadas no trecho dado e os conteúdos do livro História e Historiografia da África, com relação aos estudos</p><p>históricos e culturais das civilizações originárias do continente africano, pode-se afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>A base étnica e cultural do país é caracterizada pela maioria da população descendente de povos europeus, por isso o ensino da história esteve sempre vinculado com a leitura clássica ibérica.</p><p>B</p><p>Conforme a história tradicional, o Brasil é miscigenado por diversas etnias, com prevalência nos traços europeus e indígenas.</p><p>C</p><p>Os principais personagens descritos na história brasileira tradicional têm origens diversas, tanto indígenas, quanto europeias e, primordialmente, africanas.</p><p>D</p><p>A maioria da população afro-brasileira mantém vivas suas origens étnicas e identitárias, pois teve a chance de manter contato com grande parte das linhagens de seus ancestrais africanos.</p><p>E</p><p>As origens identitárias africanas não devem ser ignoradas pela historiografia brasileira, pois fazem parte das bases étnicas e culturais de todas as regiões do país.</p><p>Você assinalou essa alternativa (E)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: "Segundo Emílio Sarde Neto, a resposta está certa porque: estudar a história da África tem como importância: [...] Na atualidade, cerca de metade da população brasileira é negra ou parda e 80% recebe até 2 salários mínimos (Georges, 2017). Podemos imaginar que, desde o século XVIII, as populações que se identificavam como negra e indígena se miscigenaram ao ponto de não mais referirem-se a si mesmas como tais ou foram dizimadas em razão de suas condições de vida.” (livro-base, p. 28).</p><p>“[...] Não é possível compreender a história da diáspora sem compreender a história africana. O ensino de história do Brasil está vinculado nas escolas à leitura clássica ibérica, uma visão que está assentada no pacto colonial, segundo o qual a África começou a fazer parte da história brasileira no momento em que a escravidão indígena deixou de dar conta da demanda por mão de obra da metrópole portuguesa.</p><p>[...] O estudo da história da África não envolve unicamente o negro brasileiro; muito além do número de afrodescendentes, é um conhecimento fundamental para compreendermos a história do Brasil. Cada região brasileira sofreu influência de determinados povos africanos: o Rio de Janeiro, do povo bantu de Angola; Minas Gerais, do Congo; a Bahia, da Nigéria; o Maranhão, de Benin e Gana”. (livro-base, p. 29)</p><p>Questão 5/10 - História e Historiografia da África</p><p>Atente para a citação:</p><p>“É conhecida a preponderância da agricultura na economia antiga; na África, durante o período romano, a terra era a principal fonte – e mais valorizada – de riqueza e prestígio social. Também é comum dizer que a África era o celeiro de Roma”.</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Mahjoubi A., O período romano e pós-romano na África do Norte. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.522.</p><p>Considerando o texto e o livro base História e Historiografia da África sobre o contato entre romanos e africanos durante o período da História Antiga, é correto afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>Os berberes dominaram economicamente os reinos do Sahel e da África Ocidental Subsaariana, após o contato e a assimilação da cultura romana em sua sociedade.</p><p>B</p><p>Os romanos necessitavam dos produtos africanos em grande quantidade, assim eram enviados para Europa escravos, açúcar e bois.</p><p>C</p><p>A dominação do Sahel pelos romanos ocorreu após a região se negar a comercializar ouro, marfim, sal e escravos com a Europa romana.</p><p>D</p><p>O comércio entre romanos e os povos do norte da África fez com que os berberes dominassem a cultural e a econômica da região. As ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia, exemplificam esse predomínio.</p><p>E</p><p>O comércio de ouro, marfim, sal e escravos fizeram parte do contato entre povos europeus e a África. Mas os romanos pouco sabiam das regiões além do deserto do Saara, incorporando apenas o Norte do continente.</p><p>Você assinalou essa alternativa (E)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: Esta alternativa é a correta, porque “Os romanos denominavam os povos africanos de berberes e incorporaram o norte do continente africano aos seus domínios. As lembranças do Império Romano ainda são visíveis nas monumentais ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia. Da África, chegavam ouro, marfim, sal e escravos, que abasteciam o Império Romano, além de animais selvagens capturados nas selvas africanas, levados para divertir as plateias dos anfiteatros do império. Entretanto, os romanos desconheciam os lugares da África de onde vinham essas riquezas, ignoravam o que existia para além do imenso deserto do Saara. ” (livro-base, p. 79).</p><p>Questão 6/10 - História e Historiografia da África</p><p>Atente para a citação:</p><p>“O rei [do Congo] nomeava seus parentes próximos para os cargos chave do governo [...]. A realeza baseava-se em eleições: o conselho real comportava 12 membros [...]”.</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VANSINA, J. e OBENGA, T. O Reinodo Congo e seus vizinhos. In: In: OGOT, B. A. (Ed.). África do século XVI ao XVIII. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.653.</p><p>Conforme o trecho citado e o conhecimento da política interna de M’Banza Congo, fundamentado no livro-base História e Historiografia da África sobre a organização política do reino de Congo, é correto afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>As funções administrativas eram compartilhadas com todos os habitantes do reino.</p><p>B</p><p>Apenas homens com parentesco direto do Mani Congo poderiam fazer parte do setor político de M’Banza Congo.</p><p>C</p><p>O setor administrativo do reino tinha diversos cargos, as mulheres tinham prestígio e faziam parte do poder, participando do governo como representantes do clã das avós do Mani Congo.</p><p>Você assinalou essa alternativa (C)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: A alternativa está correta porque: “Estima-se que origens do Reino do Congo remontem ao século XIV. A bacia do Rio Zaire, denominada Bacia do Congo pelos portugueses, era habitada desde longa data por grupos bantos (bundo, bacongo, luba e lunda). Segundo a história tradicional dos bantos, um grupo vindo do Noroeste na virada do século XIV para o XV, liderado por Nimi a Lukeni, atravessou o Rio Zaire e se fixou na região por meio de alianças e conquistas. O grupo fundou a cidade de M’Banza Congo, e seu líder recebeu o título de Mani Congo ('herói do Congo'), em relação às forças dos ancestrais e dos espíritos protetores do bantos (Ngoyo, 2007).</p><p>[...] As mulheres detinham grande prestígio e ajudavam na administração do reino, participando do governo como representantes do clã das avós do Mani Congo (Ngoyo, 2007)". (livro-base, p. 62)</p><p>D</p><p>As decisões tomadas eram todas elas feitas pelo Mani Congo, o qual não aceitava contribuição de nenhum outro líder ou representante político.</p><p>E</p><p>Não existia um corpo administrativo unificado e independente, no reino Congo as decisões eram divididas em torno de todos os habitantes do reino.</p><p>Questão 7/10 - História e Historiografia da África</p><p>Atente para a citação:</p><p>“A primeira penetração do islã no Sudão Central e Ocidental aparenta realmente ter acontecido no século V/XI: do Baixo Senegal às margens do lago Tchad, ele foi propagado por vários soberanos e chefes, adquirindo assim um reconhecimento oficial [...]”.</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HRBEK, I. A difusão do Islã na África, ao Sul do Saara. In: EL FASI, M., G. (Ed.). África do século VII ao XI. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.92.</p><p>A partir da citação e do livro-base História e Historiografia da África referente à expansão do islamismo no Reino de Gana, na região do Sahel, é correto afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>O reino de Gana teve pouco contato com a expansão islâmica durante o século VII, pois não tinha acesso às rotas comerciais da região.</p><p>B</p><p>O islamismo foi a religião presente no reino de Gana desde a sua primeira dinastia.</p><p>C</p><p>O reino de Gana sempre se destacou pela diversidade religiosa, os cristãos e os islâmicos viviam</p><p>em harmonia desde o século VII.</p><p>D</p><p>O crescimento urbano do Reino de Gana deve-se às rotas comerciais, as quais fizeram parte da expansão islâmica após o contato com mercadores berberes.</p><p>Você assinalou essa alternativa (D)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: Conforme as anotações do livro-base, a alternativa está correta pois: “A primeira dinastia de Gana – cujo nome advém da palavra que designa o título do soberano do império (Silva, 2006) – teria se originado de mercadores cameleiros do deserto no século IV.</p><p>Com a expansão do islamismo no século VII, os muçulmanos conquistaram o norte da África e passaram a difundir a religião e a cultura islâmica a partir daquela região por meio dos povos conhecidos como berberes, oriundos de várias tribos da África Setentrional com características culturais semelhantes. Esses povos tinham como principal característica o nomadismo, pois viviam como mercadores em caravanas pelos desertos e com o tempo já deslizavam pelas rotas e dunas do Sahel. Nas cidades e nos povoados por onde as rotas de comércio passavam, os berberes difundiam o islamismo, tiveram êxito sobre muitas comunidades subsaarianas, estabelecendo alguns pontos de intenso comércio e criando prósperas cidades.</p><p>Sua população era constituída de aproximadamente 20 mil pessoas. Alguns acreditam que a fundação do reino se deu pelos povos berberes negros, outros afirmam que os fundadores foram os negros mandingas (De origem subsaariana praticantes do islamismo)</p><p>Gana foi o primeiro reino saheliano de destaque, localizado entre os rios Níger e Senegal na África Ocidental [...]. (livro-base, p. 80)</p><p>E</p><p>Os povos berberes negros, já fixados na região de Gana, propagaram o cristianismo no Reino de Gana no século IV.</p><p>Questão 8/10 - História e Historiografia da África</p><p>Leia a seguinte passagem de texto:</p><p>“As trocas comerciais e a mobilidade correlatada das populações foram os instrumentos da difusão das técnicas.”</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.412.</p><p>Considerando o texto anterior e os conhecimentos livro-base História e Historiografia da África sobre a questão da mobilidade na África e o caso do Império do Zimbábue, é correto afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>O contato entre os povos e tribos de diferentes regiões sul-africanas tem origem a partir da dominação europeia subsaariana.</p><p>B</p><p>As diversidades geográficas existente no continente africano influenciaram a demora na mobilidade populacional e comercial da região, como no Zimbábue.</p><p>C</p><p>A dispersão étnica e as disputas militares africanas tiveram início a partir da expansão comercial das civilizações do Oriente no sul do continente africano, como no Zimbábue.</p><p>D</p><p>Na África, a mobilidade era grande. No século XIV, a cidade do Zimbábue tinha cerca de 10 mil habitantes, resultante de uma migração do interior após o esgotamento de terras cultiváveis.</p><p>Você assinalou essa alternativa (D)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: A alternativa está correta porque: “Para Silvério (2013), na África, a mobilidade era tão grande quanto em outras partes do mundo. No início do século XIV, a cidade do Zimbábue tinha por volta de 10 mil habitantes, concentração que resultava de uma migração do interior – a cidade provavelmente absorvera centenas de povoados, que, após o esgotamento das terras cultiváveis, voltaram para seus povoados. (livro-base, p.56).</p><p>E</p><p>O Zimbábue tinha dificuldades comerciais e não conseguia prosperar devido ao isolamento geográfico e incomunicabilidade com o litoral da costa oriental.</p><p>Questão 9/10 - História e Historiografia da África</p><p>Leia o texto a seguir:</p><p>“Os povos bantos também já conheciam a tecelagem. Produziam panos de algodão de ótima qualidade [...]. Além de algodão, usavam as fibras de uma palmeira chamada ráfia para fabricar um tecido conhecido como pano de palha”.</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOJUBÁ. Ciência e tecnologia. http://antigo.acordacultura.org.br/mojuba/programa/ci%C3%AAncia-e-tecnologia. Acesso em 11 de mar de 2020.</p><p>Conforme o excerto dado e o livro base História e Historiografia da África sobre a origem e as características dos povos bantos na África, é correto afirmar que:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>Os bantos se destacavam pelo nomadismo e a comercialização de ouro, marfim e escravos na região do Norte da África.</p><p>B</p><p>A partir da sedentarizarão no sudoeste do continente africano, os bantos influenciaram a formação de vários reinos e impérios na região, com relevância ao Reino do Congo.</p><p>Você assinalou essa alternativa (B)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: Esta alternativa é a correta, porque “Grupos de língua banto tornaram-se sedentários no sudoeste do continente africano, dominaram a agricultura e o pastoreio, passaram a trabalhar com metais, ergueram cidades, formaram vários reinos e construíram impérios. Entre eles, o Reino do Congo se constituiu como uma grande civilização cristianizada na África e manteve intensa atividade comercial com os europeus, em especial os portugueses. Estima-se que origens do Reino do Congo remontem ao século XIV. A bacia do Rio Zaire, denominada Bacia do Congo pelos portugueses, era habitada desde longa data por grupos a (bundo, bacongo, luba e lunda). [...] (livro-base, p. 62)</p><p>C</p><p>Os grupos de língua banto dominaram o comércio e a mineração na África, por isso se alastraram por inúmeras regiões do continente.</p><p>D</p><p>O Reino de Congo foi constituído desde o princípio como uma civilização islamizada que manteve intensa atividade agrícola e comercial com os povos árabes até o período contemporâneo.</p><p>E</p><p>A cultura banta deu origem a inúmeras cidades e formaram vários reinos na África, os mais conhecidos foram os impérios Zulu e o de Bali.</p><p>Questão 10/10 - História e Historiografia da África</p><p>Considere o fragmento de texto:</p><p>“Seguramente a glória de Kush se reflete em certas lendas da África central e ocidental. [...] Os conhecimentos técnicos propagaram-se. Alguns povos, por exemplo, fundiam o bronze pelo método da cire perdue, como no reino cuxita.”</p><p>Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LECLANT, J. o Império de Kush: Napata e Méroe. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.292.</p><p>Considerando a citação e o livro-base História e Historiografia da África sobre a imponente produção de ferro pelo Império da Núbia, assinale a afirmativa correta:</p><p>Nota: 10.0</p><p>A</p><p>Mesmo com a melhora na utilização do ferro, a sociedade núbia não se tornou repleta de palácios, pirâmides e templos.</p><p>B</p><p>Por sua imponência e destaque na produção do ferro, a Núbia não chegou a ser alvo de ataque dos egípcios.</p><p>C</p><p>Apesar de poderosos e dominadores das técnicas de produção do ferro e de armamentos, os núbios nunca chegaram a conquistar seus vizinhos egípcios.</p><p>D</p><p>Os aprimoramentos das técnicas para a forja do ferro, durante os mil anos antes da Era Cristã, fizeram da Núbia um importante centro de fabricação do produto, com destaque para a cidade de Meroé.</p><p>Você assinalou essa alternativa (D)</p><p>Você acertou!</p><p>Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “A Núbia foi inúmeras vezes atacada pelos faraós egípcios, que frequentemente incursionavam por suas terras.</p><p>[...] Ali floresceu uma grandiosa sociedade “egipcianizada”, que durou até aproximadamente o século IV a.C., tendo Nepata como capital religiosa e Meroé como entreposto de rotas de caravanas entre o Mar Vermelho, o Alto Nilo e o Chade, com grande disponibilidade de minérios de ferro para suas fundições. A sociedade era repleta de palácios, pirâmides e templos. No século II a.C., essa civilização sofreu influência da cultura grega e acabou sendo conquistada pelos romanos no ano 23 da era cristã (Mokhtar, 1983).</p><p>Para os historiadores, os núbios desenvolveram uma das mais antigas técnicas para forja de ferro da África no primeiro milênio a.C. Muitos arqueólogos acreditam</p><p>que a arte de produção do ferro foi aperfeiçoada em Meroé e se espalhou pelo resto do continente. Essa cidade se transformou em um importante centro industrial da época, produzindo grande quantidade de ferro. ” (livro-base, p. 50).</p><p>E</p><p>Nepata foi a capital religiosa e comercial da Núbia após o período de dominação do Egito, na qual a produção do ferro prosperou.</p><p>image1.wmf</p><p>image2.wmf</p>