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<p>DIREITO CONSTITUCIONAL</p><p>Princípios Constitucionais da Ordem Econômica e Financeira</p><p>A Constituição Federal de 1988 estabelece os princípios que devem reger a ordem econômica do Brasil, buscando equilibrar os ideais do Estado Liberal e do Estado Social. Esses princípios visam garantir a existência digna de todos os cidadãos, conforme os ditames da justiça social, ao mesmo tempo em que preservam características essenciais do sistema capitalista, como a livre iniciativa e a propriedade privada.</p><p>Princípio da Soberania Nacional</p><p>1- Autoridade Superior do Estado</p><p>O princípio da soberania nacional confere ao Estado a autoridade superior para intervir na economia e implementar políticas públicas que fortaleçam uma economia nacional autônoma e alinhada aos interesses do país.</p><p>2- Defesa dos Interesses Nacionais</p><p>Esse princípio permite que o Estado atue para defender os interesses econômicos do Brasil, especialmente diante do contexto da economia mundial globalizada.</p><p>3- Viabilização de uma Economia Forte</p><p>A soberania nacional é fundamental para que o Estado possa criar condições favoráveis ao desenvolvimento de uma economia capitalista nacional robusta e competitiva.</p><p>Princípio da Propriedade Privada</p><p>Garantia da Propriedade</p><p>A Constituição Federal garante o direito à propriedade privada, reconhecendo-o como um dos pilares do sistema capitalista.</p><p>Responsabilidade do Proprietário</p><p>O princípio da propriedade privada assegura que cada indivíduo tenha a responsabilidade sobre seus bens, sem a intervenção arbitrária do Estado.</p><p>Função Social da Propriedade</p><p>Apesar de garantir a propriedade privada, a Constituição também estabelece que essa propriedade deve cumprir sua função social, em benefício da coletividade.</p><p>Princípio da Livre Concorrência</p><p>Liberdade de Escolha</p><p>O princípio da livre concorrência garante a liberdade dos indivíduos em escolher e desenvolver suas atividades econômicas.</p><p>Limitação da Atuação Estatal</p><p>Esse princípio também restringe a intervenção do Estado nas escolhas econômicas dos agentes, preservando a autonomia do mercado.</p><p>Estímulo ao Desenvolvimento</p><p>A livre concorrência visa estimular a participação dos particulares no desenvolvimento econômico do país, em conjunto com a atuação do Estado.</p><p>Princípio da Defesa do Consumidor</p><p>Igualdade de Oportunidades</p><p>O princípio da defesa do consumidor busca assegurar a igualdade de tratamento e oportunidades entre os indivíduos nas relações econômicas.</p><p>Tutela Estatal</p><p>Esse princípio determina que o Estado deve regular e proteger os interesses dos consumidores, através de leis, atos e regras que equilibrem as relações de consumo.</p><p>Código de Defesa do Consumidor</p><p>Com base nesse princípio, foi criado o Código de Defesa do Consumidor, um importante instrumento de cidadania e equilíbrio nas relações econômicas.</p><p>Princípio da Defesa do Meio Ambiente</p><p>1-	Crescimento Sustentável</p><p>O princípio da defesa do meio ambiente visa garantir que o desenvolvimento econômico do país ocorra de forma sustentável e consciente, preservando os recursos naturais.</p><p>2-	Políticas Públicas Ambientais</p><p>Para alcançar esse objetivo, o Estado deve implementar políticas públicas que estimulem o uso racional e consciente dos recursos naturais.</p><p>3-	Instrumento para Justiça Social</p><p>Além de objetivo em si, a defesa do meio ambiente é um instrumento essencial para a realização da justiça social e a garantia de uma existência digna a todos.</p><p>Princípio da Redução das Desigualdades</p><p>Equilíbrio:</p><p>O princípio da redução das desigualdades regionais e sociais busca equilibrar o modo de produção capitalista, evitando a concentração excessiva de renda.</p><p>Justiça Social:</p><p>Esse princípio visa melhorar a distribuição de renda no país, como forma de promover a justiça social e a dignidade de todos os cidadãos.</p><p>Responsabilidade Estatal:</p><p>A Constituição atribui ao Estado a maior responsabilidade pela redução das desigualdades, através de planejamento e políticas públicas.</p><p>Princípio do Pleno Emprego</p><p>1-	Garantia do Trabalho Digno</p><p>O princípio do pleno emprego visa garantir a todos os cidadãos o direito a um trabalho digno e remunerado, essencial para a realização da justiça social.</p><p>2-	Subsistência e Dignidade</p><p>A grande maioria da população depende da remuneração do trabalho para adquirir os bens necessários à sua subsistência e manutenção da dignidade.</p><p>3-	Finalidade da Ordem Econômica</p><p>Nesse contexto, a ordem econômica deve ter como finalidade assegurar a existência digna de todos, conforme os ditames da justiça social.</p><p>Síntese dos Princípios</p><p>Soberania Nacional</p><p>O princípio da soberania nacional confere ao Estado a autoridade superior para intervir na economia e defender os interesses nacionais.</p><p>Propriedade Privada</p><p>O princípio da propriedade privada garante o direito dos indivíduos sobre seus bens, com a ressalva do cumprimento da função social.</p><p>Livre Concorrência</p><p>O princípio da livre concorrência assegura a liberdade de escolha e desenvolvimento das atividades econômicas, com limitação da intervenção estatal.</p><p>Defesa do Consumidor</p><p>O princípio da defesa do consumidor determina que o Estado deve regular e proteger os interesses dos consumidores nas relações econômicas.</p><p>Seguridade social</p><p>Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.</p><p>A seguridade social é um conceito amplo que engloba um conjunto de políticas e programas destinados a garantir a proteção social aos cidadãos, especialmente em relação aos riscos e necessidades econômicas que surgem ao longo da vida. No Brasil, a seguridade social é regida pela Constituição Federal e abrange três áreas principais: previdência social, saúde e assistência social.</p><p>Previdência Social: Sistema de seguro público que garante renda em casos de aposentadoria, invalidez, morte, ou afastamento por doença ou maternidade. É gerido pelo INSS.</p><p>Saúde: Oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), proporciona acesso universal e gratuito a serviços de saúde, desde atenção básica até alta complexidade.</p><p>Assistência Social: Destinada a proteger a população vulnerável, oferecendo programas e benefícios como o Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) para reduzir pobreza e desigualdade.</p><p>Princípios Fundamentais</p><p>· Universalidade: Direito de todos os cidadãos.</p><p>· Equidade: Contribuição proporcional à capacidade financeira.</p><p>· Seletividade e Distributividade: Recursos distribuídos conforme necessidade.</p><p>· Irredutibilidade dos Benefícios: Benefícios não podem ser reduzidos.</p><p>· Diversidade de Financiamento: Financiado por contribuições de empregadores, trabalhadores e governo.</p><p>Desafios</p><p>Sustentabilidade financeira devido ao envelhecimento populacional e mudanças econômicas.</p><p>Reformas são frequentemente necessárias para manter a viabilidade do sistema.</p><p>Educação</p><p>A Constituição Federal do Brasil consagra a educação como um direito de todos e um dever do Estado e da família, devendo ser promovida com a colaboração da sociedade para o desenvolvimento integral do indivíduo, a preparação para a cidadania e a qualificação para o trabalho (Art. 205). Ela estabelece princípios como igualdade de condições de acesso e permanência na escola, liberdade acadêmica, pluralismo de ideias, gratuidade do ensino público, valorização dos profissionais da educação, gestão democrática e garantia de qualidade no ensino (Art. 206). As universidades possuem autonomia didático-científica, administrativa e financeira, integrando ensino, pesquisa e extensão (Art. 207).</p><p>O Estado é responsável por garantir a educação fundamental obrigatória e gratuita, expandir progressivamente a obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio, e oferecer educação especial, infantil e acesso ao ensino superior conforme a capacidade dos indivíduos, além de programas suplementares como material didático e transporte (Art. 208). A iniciativa privada pode atuar na educação sob normas gerais e com avaliação pública (Art. 209). Conteúdos mínimos de formação básica e ensino religioso facultativo nas escolas públicas são previstos, assim como o ensino em língua portuguesa, respeitando as comunidades indígenas (Art. 210).</p><p>Os sistemas</p><p>de ensino são organizados em colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com prioridade dos Municípios no ensino fundamental e pré-escolar (Art. 211). O financiamento mínimo para a educação é de 18% da receita de impostos pela União e 25% pelos Estados, DF e Municípios, priorizando o ensino obrigatório e programas suplementares (Art. 212). Recursos públicos podem ser destinados a escolas públicas e comunitárias, bolsas de estudo e apoio a atividades de pesquisa e extensão universitária (Art. 213). O Plano Nacional de Educação visa à erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade do ensino, formação para o trabalho e promoção humanística, científica e tecnológica (Art. 214).</p><p>CULTURA</p><p>A cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as doutrinas, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade". "Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em condores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem", segundo a constituição artigo 216.</p><p>Modelos de coisas culturais</p><p>· os modos de criar, fazer e viver;</p><p>· as criações científicas, artísticas e tecnológicas;</p><p>· as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;</p><p>· os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.</p><p>· costumes</p><p>-Determinada pelo conjunto de saberes, comportamentos ;</p><p>-possui um caráter simbólico;</p><p>-é adquirida por meio das relações sociais de um grupo;</p><p>-é transmitida para gerações posteriores;</p><p>-não é estática, sendo influenciada por novos hábitos.</p><p>* Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa,</p><p>institui um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais.</p><p>§ 1º O Sistema Nacional de Cultura fundamenta-se na política nacional de cultura e nas suas diretrizes, estabelecidas no Plano</p><p>Nacional de Cultura, e rege-se pelos seguintes princípios: Tipos de cultura</p><p>Cultura popular: a base da cultura de qualquer povo e região</p><p>Cultura erudita: pela classe média e alta de um povo.</p><p>Cultura de massa : transformando-as em uma cultura mais acessível, simples e como entretenimento para o consumo geral.</p><p>Cultura material: pode ser tocado .</p><p>Cultura imaterial: não pode ser tocado.</p><p>Cultura organizacional: o conjunto de hábitos, crenças e normas que estabelecem o comportamento dos funcionários em uma determinada empresa</p><p>DESPORTO</p><p>O desporto é uma atividade física sujeita a determinadas regras e que visa a competição. Embora a capacidade física seja o fator-chave para o resultado final da prática desportiva, existem outros fatores igualmente decisivos, como é o caso da destreza mental ou ainda do equipamento do desportista. Acima do seu lado competitivo, os desportos são uma forma de entretenimento quer para os praticantes, quer para os espectadores.</p><p>O desporto ainda contribui para a melhora da saúde, onde sua prática regular favorece a melhora ou a prevenção de problemas psicológicos e biológicos.</p><p>Bem como, os desportos também contribuem para a melhora e prevenção de problemas sociais. Isso porque eles estabelecem regras comportamentais e apresentam situações onde o caráter e a moral são reforçados.</p><p>1. O desporto desempenha um papel fundamental na sociedade, proporcionando não apenas entretenimento, mas também benefícios para a saúde física e mental. Praticar esportes ajuda a melhorar a condição física, fortalecer músculos e ossos, e aumentar a resistência cardiovascular. Além disso, atividades esportivas são conhecidas por reduzir o estresse, melhorar o humor e promover o bem-estar mental, contribuindo para uma vida mais equilibrada e saudável.</p><p>Além dos benefícios para a saúde, o desporto tem um impacto significativo na construção de habilidades sociais e valores. Participar de equipes esportivas ensina a importância do trabalho em equipe, disciplina, respeito e perseverança. O desporto também pode ser uma ferramenta poderosa para inclusão social, proporcionando oportunidades para pessoas de diversas origens se conectarem e trabalharem juntas em prol de um objetivo comum. Em contextos educacionais, a prática esportiva pode complementar a formação acadêmica, promovendo um desenvolvimento integral dos indivíduos.</p><p>No cenário global, o desporto é um fenômeno cultural que transcende fronteiras e une nações. Eventos como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol mobilizam milhões de pessoas ao redor do mundo, promovendo um espírito de camaradagem e competição saudável. Além disso, o desporto tem um impacto econômico significativo, gerando empregos, incentivando o turismo e impulsionando a economia local e global. Portanto, o desporto é uma área multifacetada que contribui de diversas maneiras para o desenvolvimento pessoal, social e econômico.</p><p>Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um, observados:</p><p>I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;</p><p>II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto</p><p>educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;</p><p>III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não profissional;</p><p>IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.</p><p>§ 1.º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.</p><p>§ 2.º A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.</p><p>§ 3.º O poder público incentivará o lazer, como forma de promoção social</p>

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