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<p>Questão 52</p><p>O que é a autonomia reprodutiva?</p><p>A autonomia reprodutiva é um direito fundamental das</p><p>mulheres, que se refere à capacidade de tomar decisões</p><p>livres e informadas sobre seus próprios corpos e suas</p><p>vidas reprodutivas. Esse direito engloba o direito de decidir</p><p>se, quando e como ter filhos, o direito de acesso à</p><p>informação e serviços de saúde reprodutiva, incluindo</p><p>métodos contraceptivos, planejamento familiar, saúde</p><p>sexual e serviços de aborto seguro e legal quando</p><p>necessário.</p><p>A autonomia reprodutiva também abrange o direito de se</p><p>proteger de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs),</p><p>de receber cuidados pré-natais e pós-natais adequados, e</p><p>de ter acesso a informações sobre os direitos sexuais e</p><p>reprodutivos. É fundamental que as mulheres tenham o</p><p>poder de controlar suas próprias vidas reprodutivas para</p><p>que possam exercer plenamente sua autonomia e direitos,</p><p>construindo seus projetos de vida de acordo com suas</p><p>escolhas e necessidades.</p><p>Em suma, a autonomia reprodutiva é um direito</p><p>fundamental para as mulheres, e sua garantia é essencial</p><p>para promover a saúde, a segurança, o bem-estar e a</p><p>dignidade de todas as pessoas. A luta por esse direito é</p><p>uma luta por justiça social e por uma sociedade que</p><p>respeite a liberdade e a autodeterminação das mulheres.</p><p>Opções:</p><p>O direito das mulheres de tomar decisões livres e</p><p>informadas sobre seus corpos e suas vidas</p><p>reprodutivas.</p><p>1.</p><p>A capacidade das mulheres de escolher seus parceiros</p><p>sexuais livremente.</p><p>2.</p><p>O direito das mulheres de terem acesso a serviços de</p><p>saúde gratuitos.</p><p>3.</p><p>A liberdade das mulheres para se vestir como</p><p>quiserem.</p><p>4.</p><p>Questão 53</p><p>O que é violência obstétrica?</p><p>A violência obstétrica é um tipo de violência de gênero que</p><p>ocorre durante a gestação, o parto e o pós-parto. Ela se</p><p>caracteriza por práticas desrespeitosas, abusivas e</p><p>discriminatórias que violam os direitos da mulher e do</p><p>bebê, colocando em risco a saúde física, psicológica e</p><p>emocional da mãe e do recém-nascido. A violência</p><p>obstétrica se manifesta de diversas maneiras, como a</p><p>realização de procedimentos médicos sem</p><p>consentimento, a recusa de atendimento humanizado, a</p><p>desumanização do parto, a negação de informação sobre</p><p>os procedimentos, a exposição à pressão psicológica e a</p><p>criminalização da dor. Essas práticas, frequentemente</p><p>justificadas por profissionais de saúde, afetam a mulher</p><p>profundamente, levando à perda de autonomia, ao medo e</p><p>à sensação de desamparo.</p><p>A violência obstétrica é um problema que precisa ser</p><p>combatido de forma contundente, com ações que</p><p>promovam a conscientização da sociedade, o treinamento</p><p>de profissionais de saúde, a implementação de políticas</p><p>públicas que garantam o atendimento humanizado à</p><p>mulher durante a gestação, o parto e o pós-parto, e a</p><p>criminalização da violência obstétrica. A luta por um</p><p>atendimento respeitoso e seguro à mulher durante a</p><p>maternidade é uma luta por justiça social, dignidade e o</p><p>direito à saúde e ao bem-estar.</p><p>Opções:</p><p>Práticas desrespeitosas, abusivas e discriminatórias</p><p>que violam os direitos da mulher e do bebê durante a</p><p>gestação, o parto e o pós-parto.</p><p>1.</p><p>A violência física contra a mulher durante a gestação,</p><p>o parto e o pós-parto.</p><p>2.</p><p>A falta de acesso à assistência médica durante a</p><p>gestação, o parto e o pós-parto.</p><p>3.</p><p>A discriminação contra mulheres grávidas no mercado</p><p>de trabalho.</p><p>4.</p>