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<p>O desastre de Mariana (MG) ocorrido em 05 de novembro de 2015 é considerado a maior</p><p>tragédia ambiental da história do nosso País. A tragédia foi ocasionada pelo rompimento</p><p>da Barragem do Fundão que era utilizada na época para armazenar os rejeitos de minério</p><p>de ferro explorados pela empresa Samarco (controlada pelo BHP Billiton Brasil LTDA e</p><p>Vale S.A). O ocorrido impactou não somente a população local, mas, por outro lado,</p><p>impactou o ecossistema por completo, visto que, causou a destruição do meio ambiente,</p><p>contaminação de rios e do solo.</p><p>O artigo 225 da Constituição Federal de 1988 visa a preservação do meio ambiente,</p><p>buscando defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Estabelece ainda</p><p>em seu inciso 2º que a pessoa que explorar recursos minerais será obrigada a recuperar o</p><p>meio ambiente degradado de acordo com a lei. Portanto, o poder público tem o dever de</p><p>zelar pelo meio ambiente. Dessa forma, é notório que as os princípios do direito ambiental</p><p>foram violados, uma vez que as medidas de precauções não foram suficientes.</p><p>Sendo assim, podemos destacar três princípios do direito ambiental que foram violados.</p><p>São eles: O princípio da prevenção; princípio do equilíbrio e princípio da vida sustentável.</p><p>O Princípio da Prevenção exige que as atividades com base científica prevejam os danos</p><p>ambientais e, dessa forma, sejam impedidos de serem realizados. É necessário buscar a</p><p>prevenção pois o dano pode ser irreversível. De acordo com Bessa Antunes, “O princípio</p><p>da prevenção aplica-se a impactos ambientais já conhecidos e dos quais se possa, com</p><p>segurança, estabelecer um conjunto de nexos de causalidade que seja suficiente para a</p><p>identificação dos impactos futuros mais prováveis”. O Princípio do Equilíbrio visa prever</p><p>as consequências da implementação de certa intervenção ao meio ambiente e assim</p><p>alcançar um resultado positivo. Para Bessa Antunes, “através do mencionado princípio</p><p>deve ser realizado um balanço entre as diferentes repercussões do projeto a ser</p><p>implementado, isto é, devem ser analisadas as implicações ambientais, as consequências</p><p>econômicas, as sociais etc.”. O Princípio da vida sustentável procura respeitar e preservar</p><p>o meio ambiente, melhorar a qualidade de vida da humanidade, conservar a toda e</p><p>qualquer forma da vitalidade da diversidade do planeta Terra, minimizar o esgotamento</p><p>dos recursos não renováveis, dentre outros.</p><p>O Licenciamento Ambiental Federal é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio</p><p>Ambiente, sendo assim, seu principal objetivo é conciliar o desenvolvimento econômico-</p><p>social com um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Portanto, construções,</p><p>instalações, ampliações que acarretam o funcionamento de atividades que utilizam de</p><p>certos recursos ambientais ou que potencializam poluidores causando degradação</p><p>ambiental dependem previamente do licenciamento ambiental. Sendo assim, o Ibama é o</p><p>órgão executor do licenciamento de competência da União.</p><p>O Licenciamento Ambiental para a mineração é um processo administrativo onde a</p><p>licença só poderá ser concedida pelo órgão responsável, sendo assim, a concessão é</p><p>dividida em três etapas: Licença prévia, licença de instalação e licença de operação. De</p><p>acordo com a substância minerária explorada, o licenciamento poderá exigir outras etapas</p><p>no processo. Nesse caso, independente do tipo de mineral explorado, será necessário</p><p>apresentar as licenças ambientais emitidas pelos órgãos estaduais de meio ambiente.</p><p>O DNPM criado pela Lei nº 8.876 possui, como finalidade, promover o planejamento da</p><p>exploração mineral e o aproveitamento dos recursos além de assegurar, controlar e</p><p>fiscalizar o exercício da atividade mineradora em todo Território Nacional. Da mesma</p><p>forma, o artigo 14 inciso 1º da Lei 6.938 de agosto de 1981 sobre a Política Nacional do</p><p>Meio Ambiente prevê penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal</p><p>com relação a preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela</p><p>degradação ambiental. Sendo assim, o poluidor é obrigado a indenizar ou reparar os danos</p><p>causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por tal atividade exercida.</p><p>Com relação a teoria da modalidade risco integral, a responsabilidade civil ambiental é</p><p>objetiva. Isso significa que o dano deve ser reparado integralmente, independe da</p><p>comprovação de culpa, o mais rápido possível sob pena de redundar em impunidade.</p><p>Sendo assim, cabe indenização nas esferas patrimoniais e extrapatrimoniais para a</p><p>vítima. A tríplice responsabilidade está prevista no artigo 225 inciso 3º da Constituição</p><p>Federal de 1988 prevê que os causadores de danos causados, sejam pessoas físicas e</p><p>jurídicas, poderão ser punidos de forma independente. A sanção penal por relação com</p><p>a responsabilidade penal, sanção administrativa por conta da responsabilidade</p><p>administrativa e a sanção civil em razão da obrigação em reparar os danos causados.</p><p>Portanto, as pessoas jurídicas são responsabilizadas administrativa, civil e penalmente</p><p>conforme a Lei. Assim sendo, é notório que a tragédia de Mariana deixou um marco na</p><p>vida de milhares de pessoas e ademais, criou um alerta com relação as esferas</p><p>responsáveis pelas fiscalizações do Meio Ambiente. Ademais, houve um impacto</p><p>econômico muito grande visto que deixou de milhares de pescadores sem emprego pois</p><p>a pesca está proibida desde 2015. As consequências ambientais que Mariana ainda sofre</p><p>foram e ainda são muito bruscas que até os pesquisares tentam procurar respostas para</p><p>entender como a natureza irá se restabelecer diante de tanto estrago. Por fim, em</p><p>setembro de 2018 houve uma pesquisa como tentativa de medir os impactos ambientais</p><p>causados pela contaminação da lama. Os pesquisadores coletaram amostras para avaliar</p><p>os níveis de intoxicação tanto da água, vegetais e dos peixes.</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>https://www.todamateria.com.br/desastre-de-mariana/</p><p>https://farenzenaadvocacia.jusbrasil.com.br/artigos/832969199/o-que-e-a-triplice-</p><p>responsabilizacao-ambiental</p><p>http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal</p><p>https://advambiental.com.br/artigo/responsabilidade-objetiva-teoria-do-risco-integral/</p><p>https://www.verdeghaia.com.br/principio-da-prevencao-direito-ambiental/</p>

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