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02 - TEORIA DO PODER CONSTITUINTE

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<p>27Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>II. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE</p><p>PONTOS MAIS COBRADOS – Os gráficos abaixo demonstram, entre os tópicos dessa ma-</p><p>téria, quais são os pontos mais cobrados do segundo capítulo.</p><p>1. O PODER CONSTITUINTE E SUAS CLASSIFICAÇÕES</p><p>1.1. CONCEITO</p><p>O Poder Constituinte é o poder responsável pela criação ou modificação de uma Constituição,</p><p>norteado pela soberania popular. Trata-se do poder que fundamenta a criação de uma</p><p>nova Constituição, a reforma do próprio texto constitucional e, nos estados federativos, o</p><p>poder que legitima a auto-organização dos Estados membros por meio de suas próprias</p><p>constituições, bem como as respectivas reformas dos textos estaduais.</p><p>1.2. TITULARIDADE E EXERCÍCIO</p><p>Conforme preceitua o art. 1º, parágrafo único CF, “todo o poder</p><p>emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos</p><p>ou diretamente”. Portanto, o titular do poder constituinte é o povo,</p><p>o que traduz o princípio da soberania popular. Nesse sentido, o</p><p>cidadão tem direito de voto e de participação ativa no processo</p><p>eletivo dos seus governantes e as leis do país são elaboradas pelo Poder Legislativo eminentemente político que</p><p>representa o povo.</p><p>Destaca-se que o art. 14 deste diploma legal estabelece as formas mediante as quais o povo exerce esse poder</p><p>diretamente, bem como indiretamente. Destaca-se que o sufrágio universal e o voto direto e secreto referem-se</p><p>ao exercício indireto desse poder, o plebiscito, referendo e a iniciativa popular constituem as modalidades de</p><p>exercício direto da soberania popular.</p><p>Nesse sentido, o exercício do poder constituinte originário, poder capaz de estabelecer uma</p><p>nova ordem constitucional, será realizado mediante a atuação dos representantes eleitos,</p><p>Constituição</p><p>1988</p><p>FICA A DICA</p><p>O termo Poder Constituinte é distinto de poderes constituídos, uma vez que o poder constituinte é o poder que cria a Constituição e os</p><p>poderes constituídos são o resultado dessa criação, tratam-se de poderes estabelecidos pela Constituição.</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>A democracia indireta, ao contrário da direta, não é exercida diretamente pelo povo, mas por representantes</p><p>que este elege -> voto. Contudo, o plebiscito, referendo e iniciativa popular são instrumentos constitucionais de</p><p>realização da democracia direta ou participativa, tanto no âmbito federal, como no estadual e municipal. O Brasil</p><p>adota a Democracia semidireta ou participativa</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>ÁudioAula</p><p>Questões</p><p>VídeoAula</p><p>ATENÇÃO</p><p>Poder Constituinte</p><p>- criar nova Constituição;</p><p>- modificar a Constituição;</p><p>- elaboração das Constituições estaduais;</p><p>28 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>isto é, a Assembleia Nacional Constituinte (Poder Constituinte Originário).</p><p>1.3. CLASSIFICAÇÃO DO PODER CONSTITUINTE</p><p>Conforme estudado, o poder constituinte é o poder de criar, modificar, revisar a Constituição. Os doutrinadores</p><p>dividem o poder constituinte em quatro espécies, são elas: originário, derivado, difuso e supranacional.</p><p>1.3.1. Poder Constituinte Originário</p><p>O poder constituinte originário pode ser conceituado como o poder</p><p>de criar uma nova Constituição. Sua fonte principal é o direito</p><p>natural e, em razão de tratar-se de poder instituidor do Estado,</p><p>que cria um novo agrupamento social e político com o intuito de</p><p>organizar os poderes e alcançar os anseios da sociedade, pres-</p><p>supõe-se sua anterioridade, uma vez que antecede o ordenamen-</p><p>to jurídico e incondicionado.</p><p>Trata-se de uma nova forma de poder, baseado na concepção</p><p>de soberania popular, inicial (cria um novo Estado), permanente</p><p>e autônomo (estabelece uma nova Constituição) e não encontra-</p><p>se subordinado a nenhuma outra forma de comando (ilimitado).</p><p>Destaca-se que não existe um procedimento determinado pelo</p><p>qual se exerce o poder constituinte originário, uma vez que esse</p><p>pode decorrer de um processo revolucionário ou mediante instauração de Assembleia Constituinte Originária.</p><p>Ademais, o poder constituinte originário é definido como permanente, pela possibilidade de se manifestar a</p><p>qualquer tempo. A Assembleia Constituinte é composta por representantes escolhidos para elaborar a nova</p><p>ordem e será dissolvida ao final dos trabalhos.</p><p>Modalidades</p><p>1. Poder Constituinte originário histórico: é o poder de criar a PRIMEIRA Constituição</p><p>de um Estado;</p><p>2. Poder constituinte originário revolucionário: é o poder de criar uma nova Constitui-</p><p>FICA A DICA</p><p>Na Constituição outorgada, o próprio governante elabora as normas constitucionais e cria as limitações ao</p><p>seu Poder. Trata-se da declaração unilateral do agente revolucionário, não há participação popular no processo</p><p>de elaboração da Constituição.</p><p>A Constituição promulgada, por sua vez, será elaborada por representantes do povo, eleitos com esse fim.</p><p>Trata-se do exercício democrático do Poder Constituinte Originário, mediante Assembleia Nacional Constituinte.</p><p>Quem dá poder ao Estado é o povo → porque o Estado também foi criado pelo POVO!!!</p><p>QUESTÃO FCC</p><p>Os direitos e garantias fundamentais individuais</p><p>constituem cláusulas pétreas da Constituição da</p><p>República Federativa do Brasil.</p><p>Isso significa dizer que somente podem ser</p><p>objeto de supressão do Texto Maior pelo</p><p>legislador constituinte</p><p>a) originário e pelo derivado, observadas certas</p><p>condições.</p><p>b) derivado e, excepcionalmente, pelo originário.</p><p>c) originário, que deverá respeitar os direitos</p><p>adquiridos.</p><p>d) originário, apenas.</p><p>e) originário e, excepcionalmente, pelo derivado.</p><p>Resposta: D</p><p>ATENÇÃO</p><p>O Poder Constituinte se manifesta quando é:</p><p>• criada uma nova Constituição -> poder constituinte originário histórico;</p><p>• a Constituição é substituída por outra, em um Estado já existente -> poder constituinte originário revolucionário.</p><p>FICA A DICA</p><p>São características do Poder Constituinte Originário: inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado.</p><p>Destaca-se que a concepção jusnaturalista, o qual afirma ser o poder constituinte originário jurídico e não</p><p>político, entende que apesar desse poder não encontrar limites no direito positivo anterior, estaria subordinado,</p><p>sim, aos princípios do direito natural e, consequentemente, limitado (posição minoritária).</p><p>ÁudioAula</p><p>Questões</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>Lembra-se do exemplo da ilha deserta? As pessoas que moram na ilha resolveram estabelecer uma regra suprema daquela comuni-</p><p>dade e fizeram isso através do poder constituinte originário (CRIAÇÃO DE UMA nova Constituição).</p><p>EXEMPLIFICANDO</p><p>29Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>ção que se sobrepõe à primeira. Trata-se de poder</p><p>revolucionário, haja vista que a nova Constituição</p><p>representa um rompimento com o poder constituinte</p><p>previamente estabelecido em uma nação soberana.</p><p>3. Poder Constituinte Originário Material: é o senti-</p><p>mento de elaborar uma nova constituição.</p><p>4. Poder Constituinte Originário Formal: é aquele</p><p>que se exterioriza por meio de um procedimento que</p><p>tem como objetivo elaborar uma constituição.</p><p>Características do Poder Constituinte Originário:</p><p>a) Inicial: antecede o ordenamento jurídico;</p><p>b) Incondicionado;</p><p>c) Permanente: trata-se de poder que não se esgota no momento de seu exercício – na elaboração da</p><p>Constituição. Após a elaboração do documento, o poder constituinte originário permanece em estado de latência,</p><p>aguardando momento posterior oportuno para nova manifestação (convocação de nova assembleia nacional</p><p>constituinte ou outorga de nova Carta Política);</p><p>d) Ilimitado juridicamente: trata-se de poder que não se limita pelo direito positivo anterior, não deve respeito a</p><p>nenhuma norma preexistente. Entretanto, destaca-se que a doutrina moderna entende que esse poder possui</p><p>limites supralegais;</p><p>Devo ressaltar que a Constituição NOVA revoga totalmente a Constituição ANTIGA, salvo disposição em sentido</p><p>contrário. Entretanto, no que se refere às leis infraconstitucionais funciona diferente. Portanto, se houver com-</p><p>patibilidade de conteúdo, assunto da lei antiga, com a NOVA CONSTITUIÇÃO, as normas do direito ordinário</p><p>anterior serão bem-vindas e recebidas pela</p><p>nova ordem constitucional e continuarão a produzir efeitos (recep-</p><p>ção). Entretanto, se porventura não existir harmonia entre a lei antiga e a nova Constituição, as normas não serão</p><p>recebidas (não recepção).</p><p>1.3.2. Poder Constituinte Derivado</p><p>O poder constituinte derivado é o poder responsável pela alteração e reforma do texto</p><p>constitucional. Trata-se de um poder secundário, constituído, de segundo grau, deriva-</p><p>do, subordinado e condicionado, uma vez que suas manifestações devem respeitar o tex-</p><p>to constitucional. Portanto, o seu conteúdo deve ser norteado por regras pré-estabelecidas,</p><p>instituídas pelo poder constituinte originário, sob pena de ser considerado inconstitucional.</p><p>O referido poder subdivide-se em duas espécies:</p><p>QUESTÃO MGA</p><p>Em qual caso seria possível a substi-</p><p>tuição da União, dos Estados, dos Mu-</p><p>nicípios e do Distrito Federal por um</p><p>único ente central?</p><p>a) Pelo Poder Constituinte Originário.</p><p>b) Por lei ordinária.</p><p>c) Não seria possível, por força da sep-</p><p>aração dos Poderes Cláusula Pétrea.</p><p>d) Seria possível por lei complementar.</p><p>Gabarito: A</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>A constatação de que a Constituição Federal encontra-se no ápice do ordenamento jurídico do país demonstra a sua supremacia frente</p><p>as demais normas. Nesse sentido, o poder constituinte originário, na medida em que cria uma nova ordem constitucional, seria ilimi-</p><p>tado, tendo em vista que não há norma hierárquica, não há ordenamento jurídico que limite esse poder. Entretanto, a doutrina</p><p>moderna vem admitindo limites ao poder constituinte relacionados a valores éticos e à dignidade da pessoa humana oriundos de</p><p>uma consciência coletiva. Portanto, esses limites sobrepõem-se aos interesses do Estado e do próprio constituinte, tratam-se de va-</p><p>lores superiores emanados de uma consciência coletiva. Desse modo, seria inválida a criação de normas constitucionais que ofendam,</p><p>por exemplo, a dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>ATENÇÃO</p><p>• Posição antiga (positivista): o poder constituinte é ilimitado, pois não é limitado por nenhuma outra lei. ADOTE ESSA TEORIA</p><p>PARA A PROVA!</p><p>• Posição moderna (pós positivista – corrente minoritária): defende que o poder constituinte originário possui limites supralegais</p><p>(proibição do retrocesso – não pode retroceder na tutela dos direitos fundamentais, impossibilidade de modificação da titularidade</p><p>do Poder Constituinte Originário e etc). Os limites são os relacionados aos direitos fundamentais, impedindo retrocesso na seara de</p><p>direitos fundamentais já consolidados.” EXEMPLIFICANDO: instituir numa nova Constituição a proibição do voto feminino, presente</p><p>na Constituição de 1934.</p><p>No Brasil predomina a doutrina positivista, segundo a qual não há limites à atuação do poder constituinte originário.</p><p>ÁudioAula</p><p>Questões</p><p>30 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>Poder Constituinte Derivado Reformador: trata-se do poder que altera o texto da Consti-</p><p>tuição por meio de um rito específico, estabelecido pelo Poder Constituinte Originário e se</p><p>manifesta por meio das emendas constitucionais.</p><p>Características:</p><p>a) Poder secundário: decorre da própria constituição (poder de direito e não de fato);</p><p>b) Condicionado: encontra limitações constitucionais expressas e implícitas, não podendo</p><p>desrespeitá-las e deve observar fielmente as regras predeterminadas pelo texto con-</p><p>stitucional. Esse poder possui formas pré-estabelecidas de manifestação (Emenda Constitucional);</p><p>c) Limitado: tem os seus limites previstos na própria Constituição (ex.: cláusulas pétreas não podem ser modifi-</p><p>cadas).</p><p>Emenda Constitucional (art. 60, CF)</p><p>A Emenda Constitucional refere-se à alteração do texto da Carta</p><p>Magna, sendo que a própria Constituição estabeleceu as hipóteses</p><p>nas quais é possível alterá-la e quem possui legitimidade para</p><p>tanto. Desse modo, possui competência para apresentar uma</p><p>proposta de Emenda Constitucional (art. 60, I, II e III): 1/3 dos</p><p>membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal,</p><p>Presidente da República, mais da metade das Assembleias</p><p>Legislativas das unidades da federação manifestando-se,</p><p>cada uma delas, pela maioria relativa (também denominada</p><p>maioria simples 50% +1) de seus membros.</p><p>A proposta de Emenda a Constituição (PEC) será enviada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania</p><p>(CCJ) que fará o juízo de admissibilidade da PEC, que envolve uma análise técnica dos requisitos formais (ex:</p><p>quem propôs a PEC poderia tê-lo feito?) e materiais (ex: o conteúdo da proposta não deve ferir nenhuma das</p><p>limitações impostas pela Constituição). Caso a PEC seja rejeitada, a mesma deve ser arquivada. Caso admitida,</p><p>a PEC deve ser encaminhada a uma comissão temporária criada pela CCJ, cuja competência é examinar</p><p>o conteúdo da PEC, podendo apresentar emendas.</p><p>Feito o juízo de admissibilidade, passamos para a etapa de deliberação e revisão. Normalmente, as deliberações</p><p>tem início na Câmara dos Deputados, exceto quando tratar de PEC oriunda da iniciativa do Senado Federal.</p><p>O quórum para fins de aprovação é um quórum qualificado, pelo menos três quintos dos parlamentares</p><p>em cada casa do Congresso Nacional. Destaca-se que a discussão é feita em dois turnos, ou seja, após a</p><p>discussão e aprovação pela maioria de três quintos, realiza-se uma nova votação para, então, a proposta ser</p><p>encaminhada à casa revisora, onde teremos também nova votação em dois turnos.</p><p>Finalizada a etapa de deliberação e aprovação, a PEC segue para a fase de promulgação</p><p>e publicação. Portanto, não há sanção ou veto do presidente para edição de Emenda</p><p>Constitucional, diferentemente do que ocorre nos projetos de lei ordinária. Desse</p><p>modo, a promulgação e publicação será realizada pelas Mesas da Câmara e do Senado</p><p>Federal. Destaca-se que após a publicação em Diário Oficial, a emenda será acrescida ao</p><p>texto constitucional sem a contagem do prazo legal de 45 dias (vacatio legis), previsto no</p><p>art. 1, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, ou seja, a emenda constitucional</p><p>entra em vigor na data de sua publicação, já que é norma constitucional.</p><p>ATENÇÃO</p><p>• 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados ou do</p><p>Senado Federal -> competência para apresentar a</p><p>PEC. A sigla PEC e formata por 3 letras -> o numero</p><p>três esta relacionado a um terço.</p><p>• 3/5 dos parlamentares em cada casa do Congresso</p><p>Nacional é o quórum para aprovação da PEC.</p><p>Você (participação especial): “Nossa, que PÉSSIMO,</p><p>esse macete é HOROROSSO. Eu vou até lembrar</p><p>disso na hora da prova de tão mongol que é!”</p><p>Huuuuuum quer dizer que você vai lembrar na hora</p><p>da prova?!?!</p><p>FICA A DICA</p><p>Não há previsão constitucional de proposta de Emenda constitucional oriunda da iniciativa popular.</p><p>FICA A DICA</p><p>Em caso de alterações/emendas à PEC, está deve retornar à casa originária para ser discutida e votada novamente.</p><p>ÁudioAula</p><p>Questões</p><p>31Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>A PEC rejeitada somente pode ser apresentada novamente na próxima sessão legislativa.</p><p>Limitações ao Poder Reformador</p><p>O poder constituinte derivado reformador, possui uma série de limitações. Vejamos:</p><p>a) Limitações materiais: refere-se às matérias que não podem ser suprimidas da Constitu-</p><p>ição, denominadas cláusulas pétreas; As cláusulas pétreas não precisam ser reproduzidas</p><p>no Texto da Constituição Estadual, basta que não sejam violadas. EXEMPLIFICANDO: são</p><p>limitações materiais a forma federativa do Estado; O voto direto, secreto, universal e perío-</p><p>MACETE</p><p>A palavra sessão significa reunião ou intervalo de tempo de duração de uma atividade específica.</p><p>Portanto, refere-se a um curto espaço de tempo quando comparado ao termo legislatura (período de 4 anos de atividade).</p><p>FICA A DICA</p><p>Existem 03 circunstâncias nas quais a Constituição não poderá ser emendada: Intervenção Federal, Es-</p><p>tado de Defesa e Estado de Sitio.</p><p>ATENÇÃO -> Sessão Legislativa difere do termo Legislatura. O termo Legislatura refere-se ao período de quatro anos de</p><p>execução das atividades do Congresso Nacional. A Sessão Legislativa, por sua</p><p>vez, é o período anual em que o Congresso se reúne</p><p>anualmente, com início em 02 de fevereiro e recesso a partir de 17.07, com retorno em 01.08 e encerramento em 22.12.</p><p>ÁudioAula</p><p>Questões</p><p>Conceitos Importantes</p><p>Promulgação é o ato do processo legislativo que certifica a existência de Emenda Constitucional, comprovando que</p><p>a norma foi validamente elaborada de acordo com regras constitucionais vigentes.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>32 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>QUESTÃO CESPE</p><p>O poder constituinte estadual classifica-se</p><p>como decorrente, em virtude de consistir</p><p>em uma criação do poder constituinte</p><p>originário, não gozando de soberania,</p><p>mas de autonomia.</p><p>Correto</p><p>dico (atenção -> é possível edição de Emenda Constitucional para instituir o voto facultativo</p><p>no Brasil, porque a obrigatoriedade formal do comparecimento do eleitor às urnas não é</p><p>cláusula pétrea); a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais.</p><p>b) Limitações circunstanciais: circunstâncias de conturbação da vida do Estado nas quais</p><p>não se pode alterar o texto da Constituição (Estado de Sítio, Intervenção Federal e Estado</p><p>de Defesa);</p><p>c) Limitações formais (processuais): dizem respeito à adequação ao</p><p>processo legislativo para edição da Emenda -> regras que estabelecem</p><p>um procedimento mais rigoroso de alteração (Ex.: quórum de 3/5);</p><p>d) Limitações temporais: período de tempo no qual não se pode al-</p><p>terar a Constituição. A Constituição Federal de 1988 não possui esse</p><p>tipo de limitação que existiu na Constituição de 1824;</p><p>e) Limitações implícitas: são aquelas que não são encontradas expli-</p><p>citamente na Constituição. A título exemplificativo cabe citar que as normas referentes à titularidade do poder</p><p>reformador são normas que não podem ser alteradas. Além disso, nesse mesmo sentido, não podem ser modifi-</p><p>cadas as regras para alteração da Constituição. Ou seja, uma emenda constitucional não pode alterar as normas</p><p>que tratam da própria limitação formal quanto à alteração das emendas constitucionais.</p><p>Nessa medida, absurdo o poder reformador alterar a identidade do poder originário que o criou. Exemplificando:</p><p>suponha que o Presidente da República queira apresentar uma PEC que determine a pena de morte para crimes</p><p>hediondos. Sabemos que nossa Constituição, no art. 5°, XLVII, ‘a’ veda a aplicação da pena de morte, salvo em</p><p>caso de guerra formalmente declarada. Como esse direito individual é uma cláusula pétrea, ele não pode ser</p><p>suprimido ou restringido, pois conforme previsão do art. 60, § 4°, IV, “não será sequer objeto de deliberação a</p><p>proposta de emenda que seja tendente a abolir um direito ou uma garantia individual.”</p><p>Poder Constituinte Derivado Revisor</p><p>Conforme estabelece o art. 3 do Ato das Disposições Constitucionais</p><p>Transitórias a realização de uma revisão constitucional ocorreu após</p><p>cinco anos da data da promulgação da Constituição Federal de 1988,</p><p>pelo voto de maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional em</p><p>sessão unicameral. Desse modo, esse poder é responsável por revisar</p><p>e atualizar os dispositivos constitucionais, de acordo com os limites estabelecidos pelo Poder Constituinte</p><p>Originário.</p><p>O poder constituinte derivado revisor foi instituído pelo artigo 3º do Ato das Disposições Constitucionais Tran-</p><p>sitórias (ADCT). Esse artigo estabeleceu que, após 5 anos da promulgação da Constituição de 1988, seria reali-</p><p>zada uma revisão constitucional.</p><p>Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da</p><p>maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.</p><p>Após realizada a revisão, que ocorreu em 1994, com poucas alterações, os efeitos do artigo 3º do ADCT se</p><p>exauriram, restando esse artigo sem aplicabilidade, uma vez que a revisão foi autorizada a</p><p>ocorrer apenas uma vez.</p><p>ÁudioAula</p><p>Questões</p><p>“Como assim prof.? É possível uma nova revisão constitucional?</p><p>Posição majoritária: não é possível, pois as regras de alteração da Constituição não podem ser modifica-</p><p>das, tratam-se de cláusulas pétreas implícitas.</p><p>Posição minoritária (teoria da dupla revisão – Manoel Gonçalves Ferreira Filho): entende pela possibili-</p><p>dade de edição de uma Emenda Constitucional alterando o art. 3º do ADCT, permitindo novas revisões.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>QUESTÃO CESPE</p><p>O poder constituinte derivado reformador</p><p>manifesta-se por meio de emendas à CF,</p><p>ao passo que o poder constituinte derivado</p><p>decorrente manifesta-se quando da</p><p>elaboração das Constituições estaduais.</p><p>Correto</p><p>ATENÇÃO -> a decretação de intervenção federal impede a modificação da Constituição Federal; mas a</p><p>decretação de intervenção estadual não impossibilita que nossa Constituição Federal seja alterada.</p><p>33Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>Poder Constituinte Derivado Decorrente</p><p>Trata-se do poder conferido aos Estados Membros para elaborar sua própria Constituição</p><p>e estabelecer sua auto-organização. Trata-se de um poder secundário, condicionado (art.</p><p>25 e art. 32 da CF/88) e limitado, que possui origem na própria Constituição e tem seus</p><p>limites previstos no texto constitucional.</p><p>Cabe destacar que o poder decorrente pode ser de dois tipos</p><p>(i) “Poder decorrente instituidor” é aquele que cria a Constituição de um Estado;</p><p>(ii) Poder decorrente é aquele realiza as alterações na Constituição do Estado, poder decorrente reformador.</p><p>1.3.3. Poder Constituinte Difuso</p><p>O poder constituinte difuso é o poder que atua na mutação constitucional, sendo esse poder ligado as modifi-</p><p>cações informais e novas interpretações da Constituição, mas sem alteração na literalidade de seus textos.</p><p>Nessa acepção, as mutações constitucionais permitem que se altere de maneira informal as disposições, uma</p><p>vez que, nesse caso, se modifica apenas o sentido da norma, sem alterar o texto Constitucional. Trata-se,</p><p>portanto, de alterações semânticas, consequência da hermenêutica constitucional, decorrentes de fatos e trans-</p><p>formações políticas, econômicas e sociais.</p><p>Nesse sentido, essas mutações corroboram um processo informal de mudanças interpretativas, impulsio-</p><p>nado pelo contexto social. Portanto, a evolução social reflete a alteração da interpretação</p><p>jurídica de dispositivos e conceitos constitucionais.</p><p>Características:</p><p>• Difuso: não vem formalizado (positivado) no texto constitucional;</p><p>• De fato: nasce de um fato social, político e econômico;</p><p>• Informal: se manifesta por meio das mutações constitucionais;</p><p>MACETE</p><p>Poder Originário -> originário vem de</p><p>“origem”, ponto de partida -> nova ordem</p><p>constitucional.</p><p>Poder Derivado:</p><p>• Revisor: revisão vem de “rever”, revisão</p><p>constitucional realizada após cinco anos</p><p>da data da promulgação da Constituição</p><p>Federal;</p><p>• Reformador: poder que altera/reforma o</p><p>texto da Constituição por meio de um rito</p><p>específico;</p><p>• Decorrente: que decorre, decorre da</p><p>Constituição o poder conferido aos</p><p>Estados Membros para elaborar sua</p><p>própria Constituição e estabelecer sua</p><p>auto-organização;</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>Em 21 de Setembro de 1989, o Estado de Minas Gerais elaborou a sua Constituição</p><p>Estadual, como reflexo do Poder Constituinte derivado decorrente.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>FICA A DICA</p><p>Os municípios, embora possuam autonomia política, administrativa e financeira, possuem competência para elaborar suas pró-</p><p>prias Leis Orgânicas (CF, art. 29), mas não dispõem de poder constituinte decorrente.</p><p>O poder constituinte derivado decorrente tem os seus limites previstos na própria</p><p>Constituição, em conformidade com três princípios:</p><p>• princípios constitucionais sensíveis (art. 34, VII, CF); se violados, autorizam a</p><p>intervenção;</p><p>• princípios constitucionais estabelecidos – previstos na Constituição Federal e</p><p>destinados diretamente aos Estados (Ex.: art. 25, CF);</p><p>• princípios constitucionais extensíveis – são aqueles princípios que consa-</p><p>gram normas organizatórias que se estendem aos entes federados. Ex: nor-</p><p>mas sobre eleição para Governador e Vice-governador; Processo Legislativo</p><p>– arts. 59 a 69, CF.</p><p>FICA</p><p>A DICA</p><p>ÁudioAula</p><p>Questões</p><p>ATENÇÃO</p><p>O processo de reforma das Constituições estaduais deve seguir o mesmo modelo federal, com exceção da iniciativa da PEC Estadual.</p><p>34 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>“Como assim prof.?”</p><p>Itallo foi condenado a 22 anos de prisão pela prática do crime de latrocínio (crime hediondo). Após o cumprimento de determinado</p><p>período da pena, Itallo pode fruir do benefício da progressão de regime prisional. Tal situação deve-se ao fato de que o STF editou</p><p>a Súmula nº 698 que assim prevê “Não se estende aos demais crimes hediondos a admissibilidade de progressão no regime de</p><p>execução da pena aplicada ao crime de tortura”. Contudo, no Habeas Corpus nº 82.959-7 o STF modificou o entendimento sobre a</p><p>progressão no regime de execução de pena aplicada aos crimes hediondos, passando a considerar inconstitucional a vedação ao</p><p>princípio constitucional (art. 5º, inciso XLVI) de individualização da pena prevista no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei 8.072/1990 (Lei</p><p>de Crimes Hediondos). Trata-se, dessa forma, de mutação constitucional, que deve ser desde logo aplicada para restar assegurado</p><p>o direito de progressividade de regime de cumprimento da pena. Nesse caso, foi alterado o entendimento da norma, porém o texto</p><p>constitucional permaneceu o mesmo.</p><p>TRADUÇÃO JURÍDICA</p><p>DIREITO ADQUIRIDO E NORMAS DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO</p><p>Afinal, o que é Direito Adquirido? Direito adquirido é aquele que ja se incorporou ao patrimônio ou à personali-</p><p>dade do seu titular. EXEMPLIFICANDO: uma mulher que busca sua aposentadoria, completou os requisitos</p><p>para se aposentar antes da da mudança da lei que ocorreu no dia 12 de novembro de 2019. Portanto, esta possui</p><p>o direito adquirido de se aposentar.</p><p>Entretanto, em face do Poder Constituinte Originário não há direito adquirido. Entretanto, no que tange à edição</p><p>de Emendas Constitucionais (Poder Constituinte Originário Reformador) a doutrina majoritária entende que a</p><p>reforma constitucional não pode ofender o direito adquirido, pois está sujeitas a limitações materiais expressas,</p><p>como por exemplo não se pode pretender abolir os direitos e garantias individuais. Desse modo, ainda que o</p><p>poder constituinte originário seja ilimitado, o mesmo não se aplica ao poder constituinte derivado, que deve res-</p><p>peitar as limitações impostas pelo texto constitucional.</p><p>ATENÇÃO</p><p>O STF ja decidiu que não existe direito adquirido a regime jurídico, seja ele tributário, previdenciário, trabalhista. Não há direito adquirido</p><p>do servidor público estatutário à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos.</p><p>META DE DESEMPENHO TOTAL DO CAPÍTULO</p><p>Número total de acertos no capítulo</p><p>_______________________________________ = ____________ =</p><p>Número total de questões respondidas</p><p>%</p><p>ESQUEMAS DE REVISÃO DO CAPÍTULO</p><p>35Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>ESQUEMAS DE REVISÃO DO CAPÍTULO</p><p>36 Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>ESQUEMAS DE REVISÃO DO CAPÍTULO</p><p>37Número de acertos = ______</p><p>Questões resolvidas</p><p>ESQUEMAS DE REVISÃO DO CAPÍTULO</p>

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